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MATRIZ ENÉRGETICA.

SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ................................................................................... 3

CAPÍTULO 2 – PANORAMA INTERNACIONAL DA MATRIZ ENÉRGETICA............. 4

CAPÍTULO 3 – PANORAMA NACIONAL DA MATRIZ ENÉRGETICA ....................... 5

CAPÍTULO 4 – COMBUSTÍVEIS ................................................................................ 7

4.1 PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS................................................................ 7

4.2 GÁS NATURAL .............................................................................................. 8

4.3 CARVÃO ........................................................................................................ 9

4.4 ETANOL ......................................................................................................... 9

4.5 BIODIESEL .................................................................................................... 9

4.5 BIOMASSA .................................................................................................. 10

CAPÍTULO 5 – APLICAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS NO BRASIL ... 10

CAPÍTULO 6 – CONCLUSÃO ................................................................................... 13

CAPITULO 7 – REFERÊNCIAS ................................................................................ 14


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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

A necessidade da sociedade por energia – que em seu conceito bruto é


capacidade que um corpo, uma substância ou um sistema físico têm de realizar
trabalho – nasceu antes mesmo do entendimento sobre o que seria energia, as
primeiras formas de obtenção foram através do sol e da ingestão de alimentos
vegetais, posteriormente animais e a queima da madeira para adquirir energia na
forma de calor.

Séculos após o homem conseguiu utilizar os animais como forma de energia


mecânica, sendo o principal intuito o transporte e com o avanço dos períodos
históricos chegou-se a idade media onde a humanidade começou a utilização de
energias renováveis como: eólicas, era utilizada para navegação de barcos e em
moinhos com o intuito de quebrar grãos; hídricas, em forma de irrigação; térmicas,
com a queima de carvão, obtendo calor e vapor; e as já conhecidas. O fato do
descobrimento da utilização de vapor despertou conhecimentos novos e
consequentemente revoluções industriais. A partir desse ponto a sociedade buscou
um novo rumo alem da agricultura e pecuária e a busca por energia tornou-se
gradualmente necessária.

Logo a energia passou a ser utilizada de diversas formas como, a exemplos:


elétrica, química, térmica, cinética, elástica entre outras. Todas elas vêm de um
conjunto de fontes que formam a chamada matriz energética, ou seja, ela determina
a organização de recursos energéticos que um determinado país, estado, ou no
mundo possui para suprir o consumo de energia da estipulada região. Vale ressaltar
que quando se fala normalmente de energia, existe a matriz mencionada
anteriormente e a matriz elétrica, elas são diferentes apesar das duvidas de muitas
pessoas, pois a matriz elétrica e uma parte da matriz enérgica que engloba também
geração de combustíveis.

A geração de combustíveis é produzida com a queima de substâncias para


produzir calor e pode ser classificada em dois grandes grupos. O primeiro grupo é o
de combustíveis renováveis, a exemplo: etanol; biodiesel; biomassa; entre outros. O
Segundo grupo é de combustíveis não renováveis, onde se enquadram o gás
natural; o carvão; o petróleo e seus derivados; entre outros.
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CAPÍTULO 2 – PANORAMA INTERNACIONAL DA MATRIZ ENÉRGETICA

A matriz energética mundial é formada a partir de dados de todos os países


pertencentes no cadastro da Agencia Internacional de Energia (IEA – International
Energy Agency), formando assim um panorama do comportamento global das fontes
de energia. A classificação das fontes presentes na matriz foi avançando com o a
descoberta de novos tipos de obtenção de energia, contudo elas ainda conseguem
se adequar em dois grupos: O de energia renovável, que é denominado assim, pois
são retirados de fontes naturais que podem renovar-se e consequentemente
inesgotáveis; e O de energia não renovável, que é denominado assim, pois são
retirados de fontes criadas a milhões de anos necessitando assim de um tempo
relativamente grande para se renovar.

Contudo essa questão de renovável pode gerar uma ambigüidade já que


fontes que se consideram inesgotáveis, estão revelando certa escassez graças a
questões de tratamento inadequado dos recursos naturais, a exemplo tem-se a
água. Logo por quesitos como este outro nome apropriado é energias alternativas e
a busca pelas mesmas aprimorou-se. Mundialmente falando a dependência de
energias não renováveis ainda é grande, segundo a EPE (EPE - EMPRESA DE
PESQUISA ENERGETICA, 2018) no ano de 2016 a energia não renovável, como
carvão, gás natural e petróleo, ocupou 81,1 % da matriz, as renováveis como solar,
eólica e geotérmica (denominada outras no gráfico da figura 1) e a hidráulica e
biomassa totalizam 14%. A figura 1 mostra em forma de gráfico circular, a
distribuição da energia.

Figura 1 - Matriz Energética Mundial de 2016.

Fonte: (EPE - EMPRESA DE PESQUISA ENERGETICA, 2018).


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Podem-se comparar os dados de 2016, com dados anteriores como os de


1973 e 2015 e perceber ainda sim que em relação ao parâmetro mundial, as
energias não renováveis tiveram uma variação relativamente baixa, pois em 1973 a
energia não renovável, ou também chamada de combustíveis fosseis, possuía uma
porcentagem de 86,7% e em 2015 a porcentagem era de 81,5 %. Esses dados
podem ser observados na figura 2.

Figura 2 - Matriz Energética Mundial de 1973 e 2015.

Fonte: (MME- MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2017).

CAPÍTULO 3 – PANORAMA NACIONAL DA MATRIZ ENÉRGETICA

A matriz energética do Brasil difere bastante da mundial, pois no país as


fontes renováveis são mais presentes, mesmo que a não renovável ainda seja a que
produz mais. Segundo a EPE (EPE - EMPRESA DE PESQUISA ENERGETICA,
2018) a energia renovável no ano 2017 no Brasil chega em 42,9% contando com a
lenha e carvão vegetal, hidráulica, derivados de cana e outras renováveis. Esse
levantamento é registrado em um Balanço Energético Nacional e segue os mesmos
padrões internacionais na coleta e analise de dados. A Figura 3 representa a Matriz
energética do Brasil com mais detalhes.
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Figura 3 - Matriz Energética do Brasil em 2017

Fonte: (EPE - EMPRESA DE PESQUISA ENERGETICA, 2018).

Comparando os dados de 2017, com dados anteriores de 1973 e 2015 em


relação ao panorama nacional, pode-se perceber uma variação até significativa, pois
em 1973 a energia renovável, ou alternativa, possuía uma porcentagem de 50,9% e
em 2015 a porcentagem era de 41,3 %, ou seja, de 1973 até 2017, houve uma
queda das energias alternativas em 8%. O detalhamento desses dados pode ser
visto na figura 4.

Figura 4 - Matriz Energética do Brasil em 1973 e 2015

Fonte: (MME- MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2017).

Outro contraste que pode ser levado em consideração é da matriz energética


do Brasil com a matriz energética mundial em relação a fontes alternativas e não
renováveis. O Brasil no ano de 2016 utilizou 56, 5% de combustíveis fosseis
enquanto o mundo chegou a 86%, esse fato é importante, pois a maior emissão de
gases do efeito estufa é feita pelas fontes não renováveis (EPE - EMPRESA DE
PESQUISA ENERGETICA, 2018), mostrando assim uma boa qualidade energética
no Brasil. A figura 5 mostra um gráfico de barras com essa comparação entre as
matrizes.
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Figura 5 - Comparação entre as matrizes energéticas do Brasil e do Mundo

Fonte: (EPE - EMPRESA DE PESQUISA ENERGETICA, 2018).

CAPÍTULO 4 – COMBUSTÍVEIS

Os combustíveis são substancias que ao entrar em contato com comburentes


e uma forma de ignição geram uma reação química denominada combustão, ou
queima, produzindo assim energia na forma de calor e luz. A classificação dos
combustíveis pode-se dar pelo seu estado físico como: Solido, a exemplo madeira,
carvão e na forma de pó bastante fino para motores de combustão externa; Liquido,
a exemplo álcool, gasolina, óleo diesel e combustível para motores de combustão
interna; e Gasosos, a exemplo gás natural, metano, hidrogênio e combustíveis
utilizados em câmaras internas.

Os combustíveis podem ser classificados ainda como sendo renováveis


retirados de fontes naturais que podem renovar-se e consequentemente são
inesgotáveis, a exemplo: biodiesel, biomassa e etanol; ou não renováveis adquiridos
de fontes que foram geradas durante milhões de anos como fruto da fossilização de
animais e vegetais, a exemplo: gás natural, carvão petróleo e derivados.

4.1 PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS


O desenvolvimento do petróleo é determinado pelo acúmulo de material
orgânico sob condições específicas de pressão e isolamento em camadas do
subsolo de bacias sedimentares, passando por processos químicos de
decomposição durante milhares de anos. Sua extração é realizada por
equipamentos que consigam penetrar as camadas rochosas e apliquem a pressão
necessária para que o material chegue à superfície (ANP - AGÊNCIA NACIONAL
DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS, 2018).
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A composição química deste combustível determina a viabilidade da


exploração, produção e o custo a ser obtido. É uma combinação complexa de
hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio), podendo conter também quantidades
pequenas de nitrogênio, oxigênio, compostos de enxofre e íons metálicos, porem o
que determina qual derivado esse petróleo vai ser é a quantidade de átomos de
carbono na sua cadeia, a exemplos: o gás de petróleo que é gás residual com 1 a 2
átomos de carbono, utilizado para aquecimento e para a indústria; a nafta que é
obtida com 5 a 10 átomos de carbono, é um produto intermediário que irá se
transformar em gasolina ou servirá de matéria-prima para a indústria petroquímica; o
óleo lubrificante que possui com 26 a 38 carbonos, é usado principalmente na
lubrificação de motores e engrenagens e como matéria-prima para graxas; entre
outros.

Contudo poucos são os compostos de petróleo que saem prontos para o


comercio, muitos necessitam de um tratamento químico, chamado de refino, para o
melhoramento de suas características, tendo seus procedimentos mais comuns: o
craqueamento que é a quebra de grandes cadeias de hidrocarbonetos em cadeias
menores; a reforma que combina pedaços pequenos de hidrocarbonetos para criar
outros maiores; alquilação que rearranja várias cadeias para fazer os
hidrocarbonetos desejados; extração de aromáticos que extrai naftas aromáticas
leves para a indústria química e petroquímica; hidrotratamento que trata
cataliticamente com hidrogênio frações leves e médias, como gasolinas e diesel,
visando melhorar as respectivas qualidades (ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO
PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS, 2018).

4.2 GÁS NATURAL


Gás natural é uma substância gerada por hidrocarbonetos que permanecem
em estado gasoso nas condições atmosféricas normais. É essencialmente
constituído pelos hidrocarbonetos metano (CH4), com proporções acima de 70%,
seguida de etano (C2H6) e, em menores taxas, o propano (C3H8), usualmente com
teores abaixo de 2%.

O gás natural pode ser classificado em duas categorias: associado e não


associado. O gás associado é aquele que, no reservatório geológico, encontra-se
dissoluto no petróleo ou sob a aparência de uma cobertura de gás. O gás não
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associado é aquele que está livre do óleo e da água no reservatório; sua


concentração é prevalecente na camada rochosa, proporcionando a produção de
gás natural (ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E
BIOCOMBUSTÍVEIS, 2018).

4.3 CARVÃO
Existem dois tipos de carvão o mineral e o vegetal, contudo o mais utilizado
como combustível é o carvão mineral, sendo classificado como combustível fóssil ou
não renovável, pois é formado a partir de restos de vegetais que viveram há milhões
de anos em locais pantanosos. Com o acumulo de putrefação e de pressão no
subsolo, esses restos acabaram petrificando e formando assim as jazidas de carvão
(esse processo é denominado encarbonização e envolve condições biológicas e
geológicas específicas).

O carvão é composto de principalmente carbono e hidrogênio, além de


enxofre e outros elementos. A quantidade de carbono presente na sua estrutura
determina o tipo de carvão. Quanto maior o teor de carbono, mais puro e maior o
poder energético do carvão. São quatro os tipos de carvão: Turfa é o primeiro
estagio com tempo geológico relativamente curto; Linhito é o primeiro tipo de carvão,
formando uma massa escura; Hulha é composto por restos vegetais parcialmente
conservados e com maior teor de carbono que o anterior; e Antracito que é o mais
puro, sendo assim com maior teor de carbono e possui poucos elementos voláteis.

4.4 ETANOL
O etanol (CH3CH2OH), ou álcool etílico, é adquirido no procedimento de
fermentação de açucares, sendo obtidos de alimentos como: cana de açúcar, milho,
beterraba e batata, entre outros. No Brasil esse combustível pode ser divido em 1ª e
2ª geração dependendo da planta, sendo que a segunda necessita de etapas de
pré-tratamento e hidrolise da celulose antes da fermentação, e em duas categorias
de etanol, sendo o hidratado, utilizado como álcool de motores com tecnologia flex e
o anidro que é misturado a gasolina, sem prejuízo, com teores máximos
determinados pela lei.

4.5 BIODIESEL
Biodiesel é um combustível biodegradável, ou seja, que pode ser decomposto
por bactérias ou outros agentes biológicos, oriundo de fontes renováveis, ele é
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gerado a partir de gorduras animais ou de óleo vegetais e sua obtenção pode ser
realizadas por procedimentos como o craqueamento, a esterificação ou pela
transesterificação. O processo mais comum é a transesterificação, uma reação
química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o etanol ou o metanol,
estimuladas por um catalisador, da qual também se extrai a glicerina. As matérias
primas deste combustível podem ser: Algodão, Amendoim, Babaçu, Buriti, Canola,
Dendê, Gergelim, Girassol, Jojoba, Linhaça, Mamona, Nabo Forrageiro, Óleos de
fritura, Palmiste, Pequi, Pinhão manso, Soja, Tucumã, Resíduo da Indústria, Sebo
ou Gordura animal.

O biodiesel pode ser utilizado puro ou misturado ao diesel em diversas


proporções, sendo a mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo chamado de
B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100. Apesar de
misturado sem a ocorrência de prejuízos – já que uma pesquisa do Cenpes (Centro
de Pesquisa da Petrobras) comprovou que é quase impossível notar a diferença no
desempenho do moto com B5 ou diesel puro comum – eles são produtos diferentes,
pois o biodiesel é um éster (produto da reação de um ácido, geralmente orgânico,
com um álcool), enquanto o diesel é uma n-parafina (ou Normal-Parafina,
subproduto do petróleo processado nas refinarias).

4.5 BIOMASSA
Biomassa é a matéria de origem orgânica (vegetal, animal e microrganismos)
utilizada na produção de energia. Ela é conseguida a partir da decomposição de
uma variedade de recursos renováveis, como: plantas; madeira; resíduos agrícolas,
florestais e pecuários; restos de alimentos; excrementos de animais; e até do lixo.
Esse combustível é renovável, pois seu ciclo de carbono é equilibrado, ou seja, na
sua decomposição ou queima ele libera CO2 na atmosfera, porem as plantas da
matéria prima resgatam esse CO2 novamente na sua fotossíntese, regenerando-se
em curto intervalo de tempo.

CAPÍTULO 5 – APLICAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS NO BRASIL

Como a matriz energética nacional é relativamente equilibrada em relação a


quantidade de combustíveis fosseis e alternativos, suas aplicações variam conforme
o tipo de substancia a ser considerado. Um exemplo é o petróleo que, segundo o
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Balanço Energético Nacional realizado pela EPE, obteve um crescimento de 4% em


2017, atingindo a média de 2,62 milhões de barris diários, dos quais 95,0% são de
origem marítima. Em relação aos estados produtores, o Rio de Janeiro foi
responsável pela maior parcela: 68% do montante anual. Já a produção terrestre,
continua sendo liderada pelo Estado do Rio Grande do Norte, com 33% do total
onshore. Pelo lado do consumo foi registrada uma expansão de 0,6% de óleo diesel
e uma alta de 2,6% de gasolina automotiva. O setor de transporte respondeu por
83,8% do consumo final energético de óleo diesel. O aumento do consumo de
gasolina automotiva se justificou por preços mais competitivos deste combustível em
relação ao etanol hidratado (EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA,
2018).

Já o Gás Natural sua média diária de produção do ano foi de 109,9 milhões
de m³/dia e o volume de gás natural importado foi de 29,4 milhões de m³/dia. Com
isto, a participação do gás natural na matriz energética nacional atingiu o patamar de
12,9%. A demanda industrial por gás natural registrou um avanço de 1,4% em
relação ao ano anterior, devido principalmente ao crescimento da atividade
siderúrgica. O consumo de gás natural na geração térmica (incluindo auto
produtores e usinas de serviço público) aumentou 15,3%, atingindo o patamar de
65,6 TWh. Em 2017 o gás natural destinado à geração de energia elétrica alcançou
na média 40,1milhões m³/dia, representando uma expansão de 15,3% ante 2016
(EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA, 2018).

A produção de biodiesel (B100) no país em 2017 cresceu 12,9% em relação


ao ano anterior atingindo o montante de 4.291.294 m³. O percentual de B100
adicionado compulsoriamente ao diesel mineral elevou-se para 7,9%. A principal
matéria-prima foi o óleo de soja (65%), seguido do sebo bovino (12%). A figura 6
mostra uma tabela com o fluxo do biodiesel conforme os anos de 2008 a 2017.
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Figura 6 - Tabela do Fluxo de Biodiesel de 2008 a 2017

Fonte: (EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA, 2018)

Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol De acordo com o Ministério da Agricultura,


Pecuária e Abastecimento (MAPA), a produção de cana-de-açúcar no ano civil 2017
alcançou 635,6 milhões de toneladas. Este montante foi 5,2% inferior ao registrado
no ano civil anterior, quando a moagem foi de 670,6 milhões de toneladas. Em 2017
a produção nacional de açúcar foi de 38,1 milhões de toneladas, redução de 2,0%
em relação ao ano anterior, enquanto a fabricação de etanol caiu 2,1% atingindo um
montante de 27.693,7 mil m³. Deste total, 57,8% referem-se ao etanol hidratado:
15.998,5 mil m³. Em termos comparativos, houve queda de 3,3% na produção deste
combustível em relação a 2016. Já a produção de etanol anidro, que é misturado à
gasolina A para formar a gasolina C, registrou uma queda de 0,3%, totalizando
11.695,2 mil m³ (EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA, 2018). A figura 7
mostra um gráfico relatando a participação de energias no consumo do setor
energético.
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Figura 7 - Gráfico com o consumo do setor energético

Fonte: (EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA, 2018).

CAPÍTULO 6 – CONCLUSÃO

Existem variações de mercado tanto de exportação, importação e consumo,


então a necessidade de determinadas fontes energéticas podem variar, contudo a
dependência por energias derivadas de combustíveis fósseis demonstra certa
estabilidade, revelando assim a quantidade de poder aquisitivo que eles podem
gerar principalmente o petróleo, onde seus derivados têm inúmeras aplicações.
Analisando a matriz energética brasileira pode-se perceber um equilíbrio melhor
entre as alternativas e os combustíveis fósseis, ela revela uma crescente produção
de energias renováveis como o etanol, mesmo mostrando quedas no mercado, esta
relativamente consolidada, contudo analisando outras como: biomassa e biodiesel
apresentam a necessidade de investimento desenvolvimento energético.
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CAPITULO 7 – REFERÊNCIAS

ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E


BIOCOMBUSTÍVEIS. Etanol. ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS
NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS, 2018. Disponivel em:
<http://www.anp.gov.br/producao-de-biocombustiveis/etanol?view=default>. Acesso
em: 12 Abril 2019.

ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E


BIOCOMBUSTÍVEIS. Gás Natural. ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO,
GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS, 2018. Disponivel em:
<http://www.anp.gov.br/producao-de-derivados-de-petroleo-e-processamento-de-
gas-natutal/gas-natural>. Acesso em: 12 Abril 2019.

ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E


BIOCOMBUSTÍVEIS. Petróleo. ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS
NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS, 2018. Disponivel em:
<http://www.anp.gov.br/petroleo-e-derivados2/petroleo>. Acesso em: 12 Abril 2019.

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Brasil). Anuário


estatístico brasileiro do petróleo, gás natural e biocombustíveis : 2018 / Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. - Rio de Janeiro : ANP, 2008- .
v. : gráf., tab. Anual. Disponível para download <http://www.anp.gov.br/>

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<http://www.biologo.com.br/artigos/biodiesel.html>. Acesso em: 12 Abril 2019.

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Disponivel em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/biomassa-
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DIAS, D. L. Combustíveis. Mundo Educação. Disponivel em:


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<https://www.biodieselbr.com/biodiesel/definicao/biodiesel>. Acesso em: 12 Abril
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