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O Monte Olímpia
Tom: C
Intro: Am Dm
Am Dm Am
Vou subir o monte, o monte Olímpia
F C
A morada dos deuses, a morada dos loucos
G F
Das pessoas que embarcam todo dia para um escaler
Dm Dm/C E
Perdidos escombros dos ossos de quem quiser
Am Dm Am
Vou subir o monte, num automóvel de luz
F C
É num navio vicking, no cavalo de Zorro
G F
Na espessura de um couro esticado de um tamborim
Dm Dm/C E
Chegando no trono de Zeus eu digo o que quiser
C G Am
Eu passo um telegrama para mamãe
F
Pedindo desculpas
G G#º E Am
Por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa
C G Am
Minerva agora é minha Mãe
F
Mercúrio é meu primo
G G#º E Am
E tenho Hércules e Aquiles como meus irmãos
F
Mercúrio é meu primo
G G#º E Am
E tenho Hércules e Aquiles como meus irmãos
O Autor da Natureza
Tom: C

E7 A E7 A
A natureza
E7 A
A natureza
E7 A
A natureza
E7
A natureza
A
O que prende demais minha atenção
E
É um touro raivoso numa arena
A
Uma pulga do jeito que é pequena
E
Dominar a bravura de um leão
A
Na picada ele muda a posição
E
Pra coçar-se depressa com certeza
A
Não se serve da unha nem da presa
G
Se levanta da cama e fica em pé
F#
Tudo isso provando quanto é
F E7 A E
Poderosa e suprema a natureza
A
Admiro demais o beija-flor
E
Que com medo da cobra inimiga
A
Só constrói o seu ninho na urtiga
E
Recebendo lição do criador
A
Observo a coragem do condor
E
Que nos montes rochosos come a presa
A
Urubu empregado da limpeza
G
Quanto é triste a vida do abutre
F#
Quando encontra um morto é que se nutre
F E7 A E
Quanto é grande e suprema a natureza
A
A abelha por Deus foi amestrada
E
Sem haver um processo bioquímico
A
Até hoje não houve nenhum químico
E
Pra fazer a ciência dizer nada
A
O buraco pequeno da entrada
E
Facilita a passagem com franqueza
A
Uma é sentinela de defesa
G
E outras se espalham no vergel
F#
Sem turbina e sem tacho fazem mel
F E7 A E
Quanto é grande o poder da natureza
A
Não há pedra igualmente ao diamante
E
Nem metal tão querido quanto o ouro
A
Não existe tristeza como o choro
E
Nem reflexo igual ao do brilhante
A
Nem comédia maior que a de Dante
E
Nem existe acusado sem defesa
A
Nem pecado maior que a avareza
G
Nem altura igualmente ao firmamento
F#
Nem veloz igualmente ao pensamento
F E7 A E
Nem há grande igualmente à natureza.
A
Tem um verso que fala da maconha
E
Que é uma erva que dá no meio do mato
A
Se fumada provoca um tal barato
E
A maior emoção que a gente sonha
A
A viagem às vezes é medonha
E
Dá suor, dá vertigem, dá fraqueza
A
Porém quase sempre é uma beleza
G
Eu por mim experimento todo dia
F#
Se eu tivesse uma dó eu nem queria
F E7 A E
Pois a coisa é da santa natureza
Coisas Boas e Mais
Tom: E

E B
Toda vez que anoitece
C#m G#
São caminhos que se abrem
A E
Esperanças que venham somar
C#m B
Com coisas boas e mais
E B
Dono do seu sacrifício
C#m G#
Final de experiência
A E
Conquistando com um seio na mão
C#m B
As duas faces do mar
E B
Todos os desejos
A E
Se aumentarão
G#
E as aves canoras
C#m
Todas cantarão
G#
E as ondas do rádio
C#m
Se inundarão
E
De coisas boas
B
De ouvir e cantar
G# C#m
Ao menos silenciarão
A B
Ohhhhh Ohhhhh
Olhar Alquimista
Tom: C
Intro: Am
Am
Não era pra ser assim
Era pra ser bem melhor
Não foi como nós planejamos
Em
Mas fugiu do nosso controle
E apesar de saber
Dm
Que ainda quero ir além
F7+
Desses limites que impedem
O meu pensamento
E
De se completar
Am
Não passa de um além
Ou há de ser um maior
Daquilo que imaginamos
Em
Mas é tudo que tenho e dou lhe
E afinal se querer
Dm
A única explicação
F7+
Dos movimentos e mares
Que vão consumindo
E
Aquela paixão
[REFRÃO]
C G
Aonde me viram não mais verão
Am Em
Os alquimistas e os anciões
Dm F7+
Vão buscar, em teu olhar
E
E me fitar
[SOLO]
Am
Não passa de uma ação
Pra nunca mais revolver
Aquilo que não almejamos
Em
E a sorte, voando, trancou me
No seu interior
Dm
E ainda deu me mais alguém
F7+
Onde vou descarregar
Tudo aquilo que tenho
Em
E chamam de amor
[REFRÃO]
REPETE REFRÃO
Noite Preta
Tom: Dm
Intro: Dm7,Em7,Dm7,Em7
Dm7
E nesse ano a noite preta pega a porta
Dm7
E arremessa contra a massa da parede
F G Dm7
A ventania canto faca tudo corta
G Dm7
A sombra torta estranha como a rede
Dm7
Cabeça cheia como um saco de confetes
Dm7
Pende dos ombros com serpentes e cabelos
F G Dm7
E essa louca cobra loura reluzente
G Dm7
Se enrosca no tronco do cotovelo
Dm7
E refletidas no cubículo calado
Dm7
Pulsam, dilatam-se cadeiras que se movem
F G Dm7
Brilham os ratos e bordados nos sapatos
G Dm7
Brilham insetos alimentando sapos
Mister Do Pandeiro
Tom: G
C D G/B C
Hey, mister do pandeiro, toque para mim!
G/B C D
Não estou com sono e não tenho onde ir
C D G/B C
Hey, Jackson do pandeiro, toque pra mim!
G/B C
E entre as canções desta manhã
D G/B
Eu poderei te seguir
C D
Sei que, á noite, seus impérios
G/B C
Desmoronam sobre o chão
G/B C
Ao toque das minhas mãos
G/B C
Eu só enxergo na manhã
D
Um sol de assassinar
C D
O cansaço me atordoa
G/B C
Enquanto eu ando para o além
G/B C
Procurando por ninguém
G/B C
Em velhas ruas, já desertas
D
Sem poder sonhar
Filhos de Ícaro
Tom: D
Intro: D E/B D E/B
D E/B
Desamarrem os laços
D E/B
Façam coisas pela liberdade
D E/B D
Digam versos pela resistência
A D
Pelos caminhos das aventuras
A D
As alturas merecem todas as asas
E/B D
Homens de plumas
G
Antes do sol derreter
D
As unhas desse teu pássaro
E/B D/A
Pulem os muros
A F#m
Fogos e clarões na cidade
Bm D
Anunciando que o sonho não morreu
A F#m
E em janelas há gente reclamando
Bm D
Essa prisão que de fato não morreu
E D
Entre todas janelas
F#m
Há grades e terror
Bm
Momentos de oração
G E
Há gargalhadas na boca da donzela
D F#m
Há gritos e temor
G D/A
Momentos que passeiam no passado
Bm D/A B
Há mais amigos na porta dos fundos
F#m Bm F#m D E D E D E D
A esperar... A esperar... As pedras bonitas
Pepitas de Fogo
Tom: D
Intro: G D D Bm
Bm D Bm
Mas que o pensamento do povo que nunca voa
D Bm
Que nasce com qualquer estrela e nada em qualquer lagoa
F#m Bm
E brinca como um cavalo galupa por todo o caminho
F#m Em
No brilho de qualquer ribeiro no faxo de qualquer espinho
Bm A F# Bm
No rabo de qualquer cometa e na maleta figuras do mundo vão levar
G D G
As figuras do mundo vão levar As figuras do mundo vão
levar
G D G
Bm
As figuras do mundo vão levar As figuras do mundo vão
levar
Bm D
iee Boi
Mas que no casamento do fogo que nunca queima da água que nunca
lava
E limpa de qualquer maneira o velho crânio do homem na missa de
sétimo dia
no bingo do redemoinho no corredor das entrigas
no vendaval do mistério e no minério pepitas de fogo vão brilhar
G D G
D
As pepitas de fogo vão brilhar As pepitas de fogo vão
brilhar
G D G D
As pepitas de fogo vão brilhar As pepitas de fogo vão brilhar
Serpentária
Tom: D
Intro: D D7+ A6 D7+ D D7+ A6 D7+
D F#m7 Em
Não queremos que fique o lado triste das coisas
G Em
Nem o olho escuro que vem procurar
A A4 A G
De uma forma as misturas
Em A A4 A G
Mais fortes que a própria morte
Em A A4 A G
Mais belos que a mais bonita
Em A A4 A G
Mais tristes que harmonia
Em A A4 A
Mais sábios que eternidade
D D7+ A6 D7+
No rastro a cobra, serpente rainha
D G D/F# Em
Moleja sozinha, arrasta a bainha por dentro e por fora
Em7 Em
A cobra caminha, medonho segredo
A D D4 D
No seu requebrar, na lente da taça no seu sibilar
Em5+ D Em5+ D
As sílabas tremem, mulheres e plumas
Em5+ D G D/F# Em
Se enlaçam noturnas anéis que sufocam os dentes que mostras
A Eº Bm7 G D
Rebentados de tanto picar além do encanto, da flauta e do cesto
G A D D4
Conheço magias de te molestar
Bm7 A Bm G
Não é de maçã, não é de manhã,
A D
Não é de satã que eu quero falar
Filhos de Ícaro
Tom: D
Intro: A D A G#
D Bm
Desamarrem os laços
D Bm
Façam coisas pela liberdade
D Bm D
Digam versos pela resistência
D F#m Bm
Pelos caminhos das aventuras
D F#m Bm
As alturas merecem todas as asas
D Bm D
Homens de plumas
G
Antes do sol derreter
Bm
As unhas desse teu pássaro
D Bm D
Pulem os muros
D F#m Bm
Fogos e clarões na cidade
D Bm D
Anunciando que o sonho não morreu
D F#m Bm
E em janelas há gente reclamando
D Bm D
Essa prisão que de fato não morreu
D Bm D
Entre todas janelas
F#m
Há grades e terror
Bm
Momentos de oração
G D
Há gargalhadas na boca da donzela
D F#m
Há gritos e temor
G Bm
Momentos que passeiam no passado
D Bm D
Há mais amigos na porta dos fundos
D F#m Bm F#m A D Bm F#m
A esperar... A esperar... As pedras bonitas
Um Índio
Tom: E
Intro: E
E A
Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
E A
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E A F#m B
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante
E A
Depois de exterminada a última nação indígena
E A
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
E A F#m B
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
C#m7 A B C#m7
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio
Tudo o Que Fiz Foi Viver
Tom: D
Intro: D7M Cdim Em7 A A13- A7
D7M Cdim
Se depois que isso tudo acabar
Em7 A Asus4 A
Vou ainda lembrar dos tropeços que dei
Em7 A Asus4 A
Quando ainda era um amador
F#m7 Bm7
Tudo que fiz foi viver
Em7 A A13- A
Com as mulheres sonhei
D7M
Com algumas eu pude fazer
Passagem: D7M Cdim Em7 A A13- A7
D7M Cdim
Sendo assim eu vou ter que ficar
Em7 A Asus4 A
A fim de consumar o que iniciei
Em7 A Asus4 A
Logo agora como um caçador
F#m7 Bm7
De sentimentos que aprender
Em7 A A13- A
Com a mulher que encontrei
D7M
Tenho ainda é muito que fazer
C#m7 F#7
Só levo a lembrança
Bm7
Desse primeiro caminho
Em7 A Asus4 A
Quando alguém pegou minha mão
Em7 A Asus4 A
Trouxe o mar e um furacão
C#m7 F#7
Mas você também
Bm7
Deve ser mais coerente
Em7 A A13- A
Me cante, não conte, não tente
D7M
Me enganar
Passagem: D7M Cdim Em7 A A13- A7
D7M Cdim
Se depois que isso tudo acabar
Em7 A Asus4 A
Vou ainda lembrar dos tropeços que dei
Em7 A Asus4 A
Quando ainda era um amador
F#m7 Bm7
Tudo que fiz foi viver
Em7 A A13- A
Com as mulheres sonhei
D7M
Com algumas eu pude fazer
C#m7 F#7
Só levo a lembrança
Bm7
Desse primeiro caminho
Em7 A Asus4 A
Quando alguém pegou minha mão
Em7 A Asus4 A
Trouxe o mar e um furacão
C#m7 F#7
Mas você também
Bm7
Deve ser mais coerente
Em7 A A13- A
Me cante, não conte, não tente
D7M Cdim
Me enganar
Em7 A A13- A
Me cante, não conte, não tente
G Gm7 D7M
Me enganar
De Gosto, de Água e de Amigos
Tom: D
D Bm
Nada tem o gosto do que nunca acaba
G B7 Em
É como beber água na casa de amigos
G Gm F#7 Bm
É como se abrigar dos ventos e dos perigos
E A7 D G A7 D
É como se sentir no chão e bem guardado
D Bm
Porque mesmo o tempo não desfaz a trama
G B7 Em
E as formas com que o mundo feio nos difama
G Gm F#7 Bm
E as armas que vêm contra nós, durante a vida
E A7 D
Nada valerão na casa dos amigos
Bm C#m F#7
E nas intempéries, pedras dos caminhos
Bm C#m F#7
Nos rodamoinhos de nossas caminhadas
Am D7 G Gm
No sol dos desertos, de outros desencantos
F#7 Bm E A7 D
Achar um recanto que nos dê a noite, dias e pousadas
Bm C#m F#7
E toda segurança, que descansa no corpo
Bm C#m F#7
O agradecimento, que brota na alma
Am D7 G Gm
Fazem do ardor da luta, um rude oposto
F#7 Bm E A7 D F#
Extrair do rosto, o estranho gosto do doce da água
G A7 ( G A7 D )
O estranho gosto do doce da água
O Tolo da Colina
Tom: G
G C/G
Dia após dia, sentado e só
G C/G
No alto de uma colina um homem vive a pensar
Am D
Ninguém sabe o nome dele
G Em
Nem se importam com o que ele faz
Am D
Todos caçoam dele
Gm Cm/G Gm
Mas um ho...mem normal
Cm/G
Não se importa, nem vê
F4/7
Que os olhares do mal
Gm Gm5+ Gm6 Gm5+ G
Brilham mais que os do bem
G C/G
Noite após noite sem par estará
G C/G
Impassivelmente sentado o estático doido a pensar
Am D
Ninguém viu nos olhos dele
G Em
Nunca o som de uma só palavra
Am D
Todos só fogem dele
Gm Cm/G Gm
Pois um ho...men normal
Cm/G
Não se importa nem vê
F4/7
Que os olhares do mal
Gm Gm5+ Gm6 Gm5+ G
Brilham mais que os do bem
Am D
Ninguém viu que deus é o tolo
G Em
Que habitava na sua carne
Am D
Pena não perceberem
Gm Cm/G Gm
Pois um ho...men normal
Cm/G
Não se importa nem vê
F4/7
Que os olhares do mal
Gm Gm5+ Gm6 Gm5+ G
Brilham mais que os do bem

Brejo do Cruz
Tom: E
E7
Eu não me lembro se existe uma cidade igual a brejo do cruz
A7
Um lugarejo concebido, esquecido, terra cheia de luz
B7 A7
É no sopé de uma barreira de ouro e prata, que me reluz
E7
A juventude avançada usa roupa costurada a cipó
A7
O candeeiro costumeiro é a luz que ilumina melhor
B7 A7
O eldorado soterrado na poeira nessa aldeia de sol
A7
Não vejo a hora de dizer
Que na pedra lascada
E7 A7
Meu tataravô, foi homem da caverna
Do brejo, do porão
B7
E hoje eu vejo o brejo, velho credo, costurando botão
Onde jaz meu coração
Tom: F
F C Dm
Ei senhor meu rei do tamborim do ganzá
Bb
cante um cantar
Gm C
forme um repente pra mim
F C Dm
Aqui Nordeste um país de esquecidos
F Bb
humilhados ofendidos
Gm C
e sem direito ao porvir
F C Dm
Aqui Nordeste Sul América do sono
Bb
no reino do abandono
C F
não há lugar pra onde ir
C Dm
de Nashville pro sertão (se engane não)
Bb
tem muito chão
Gm C
tem meu irmão muito baião
F
e em New Orleans
C Dm
bandos de negros afins
Bb
tocam em bandas banjos bandolins
C F
onde jaz meu coração
F C Dm
Em mim nesse canto daqui - lugar-comum
Bb Gm
como no assum azul de preto
C
o canto é que faz cantar
F C
cresce e aparece em minha vida
Dm
e eu me renovo
Bb
no canto - o pio do povo
C F
pio - é preciso piar
F
A minha voz
C Dm
rara taquara rachada
Bb
vem soul blues do pó da estrada
Gm C
e canta o que à vida convém
F C Dm
sai direitinha da garganta desbocada
Bb
mastigando inhame inhame
C F
cheinha de nhém nhém nhém
Meu Nome é Trupizupe
Tom: D
Da cultura popular do nordeste surge o repente do Trupizupe
O maior cantadô do sertão e nunca perdeu uma peleja
(refrão)
D G
O meu nome é Trupizupe
D
Sou um galo de campina
A
Me chamam Trupizupe
G D
O raio da Silibrina
(D G )
Eu não digo à ninguém que sou valente
Vivo longe dos brutos desordeiros
Sei tratar muito bem meus companheiros
Mas se um dia eu ficar de sangue quente
Chegarei no inferno de repente
Faço o diabo chefão virar mulher
Mando logo prender a lucifer
Solto alma de deuses e pagãos
Se o cão cocho cair nas minhas mãos
Só se salta com vida se eu quiser
(D G )
Qualquer dia do ano se eu puder
Para o céu eu farei minha jornada
E como a lua já está desvirginada
Olha eu posso por mulher
Se acaso São Jorge não quiser
Olha eu o cavalo que ele tem
Se a lua quiser me amar também
Dou-lhe um beijo nas tranças do cabelo
Deixo o santo com dor de cotovelo
Sem cavalo, sem lua e sem ninguém
(D G )
Sou o bote da cobra caninana
Sou dentada de tigre enraivecido
Sou granada que solta um estampido
Que se escuta por mais de uma semana
Sou picada de abelha italiana
Sou a bala que acerta o meio da testa
Sou incêndio que arrasa uma floresta
Sou a bruta explosão da dinamite
Sou micróbio feroz da meningite
Liquidando com gente que não presta
(D G )
Dei um murro nas ventas de um mal poeta
Que a cabeça voou fez piruetas
Passando por todos os planetas
Foi parar num reinado de um profeta
Disse um santo que viu ficou pateta
A cabeça do cabra estava um facho
Uma alma gritou “Ô velho macho!”
São Pedro falou “O que é isto?”
Disse um anjo que estava junto à Cristo
“É Dalbert zangado lá embaixo!”
Paraíba
Tom: G
Intro: (G D7 C D7 G) 2x
G D7 C D7 G
Pê - a - pá?Erre - a - ra - í?Bê - a - bá? Paraíba! (2 vezes)

G
Paraíba?Paraíba do norte, do caboclo forte
D7
Do homem disposto esperando chover
Da gente que canta com água nos olhos
G
Chorando e sorrindo, querendo viver
Do sertão torrado, do gado magrinho
G7 C
Do açude sequinho, do céu tão azul
G
Do velho sentado num banquinho velho
D7 G
Comendo com gosto um prato de angu
D7
Acende o cachimbo, dá uma tragada
C G
Não sabe de nada da vida do sul
G D7 C D7 G
Pê - a - pá?Erre - a - ra - í?Bê - a - bá? Paraíba! (2 vezes)
G
Paraíba?Paraíba do norte que tem seu progresso
D7
Que manda sucesso pra todo país
Que sente a presença da mãe natureza
G
Que vê a riqueza nascer da raiz
Que acredita em Deus, também no pecado
G7 C
Que faz do roçado a sua oração
G
E ainda confia no seu semelhante
D7 G
E vai sempre avante em busca do pão
D7
O pão que é nosso, que garante a vida
C G
Terrinha querida do meu coração
G D7 C D7 G
Pê - a - pá?Erre - a - ra - í?Bê - a - bá? Paraíba! (2 vezes)
G D7 G
G
Que acredita em Deus, também no pecado
G7 C
Que faz do roçado a sua oração
G
E ainda confia no seu semelhante
D7 G
E vai sempre avante em busca do pão
D7
O pão que é nosso, que garante a vida
C G
Terrinha querida do meu coração
G D7 C D7 G
Pê - a - pá?Erre - a - ra - í?Bê - a - bá? Paraíba! (4 vezes)
O Norte Do Norte
Tom: D
Intro: D F# Bm G A7 D
D F#
Do norte do norte
Bm
As águias decolam
G A7
Para vôos sem volta.
D
Lá, tudo começa:
F#
A voz do mudo,
Bm
A vez do mundo.
A7
No norte do norte
F#
As águas brotam do solo
Bm
E o fogo se consome,
G A7 D
Queimando a cera do tempo.
F#
No norte do norte,
Bm
Mora deus,
G A7
O dono da sorte,
D
Pelo menos à noite:
F#
Lá se consuma o pecado
Bm
De cada um,
G A7 D
Surgido do zero.
F#
No norte do norte,
Bm
Da terra é soprado
Bm
O barro humano,
G A7 D
Bafo de vida
Mulher Nova
Tom: B
Intro: B G#m B G#m B
B7 E Em B
Numa luta de gregos e troianos por Helena, a mulher de Menelau
B7 F#
Conta a história que um cavalo de pau
E F# B B G#m B G#m B
Terminava uma guerra de dez anos
B7 E Em B
Menelau, o maior dos espartanos venceu Páris o grande sedutor
B7 F# E F# B
Humilhando a família de Heitor em defesa da honra caprichosa
F#
Mulher nova, bonita e carinhosa
E F# B B7 E Em B G#m B G#m B
Faz o homem gemer sem sentir dor
B7 E Em B
A mulher tem na face dois brilhantes condutores fiéis do seu destino
B7 E Em B B
Quem não ama o sorriso feminino desconhece a poesia de Cervantes
B7 E Em B
A bravura dos grandes navegantes enfrentando a procela em seu furor
F# E F# B
Se não fosse a mulher mimosa flor a historia seria mentirosa
F#
Mulher nova, bonita e carinhosa
E F# B B7 E Em B G#m B G#m B
Faz o homem gemer sem sentir dor
B7 E Em B
Virgulino Ferreira, o Lampião bandoleiro das selvas nordestinas
F# E F# B B G#m B
G#m B
Sem temer a perigo, nem ruínas foi o rei do cangaço no sertão
B7 E Em B
Mas um dia sentiu no coração o feitiço atrativo do amor
F# E F# B
A mulata da terra do condor dominava uma fera perigosa
F#
Mulher nova, bonita e carinhosa
E F# B
Faz o homem gemer sem sentir dor
F#
Mulher nova, bonita e carinhosa
E F# E F# E
Faz o homem gemer sem gemer sem
F# B G#m B G#m B
Gemer sem gemer sem sentir dor
Visões de Zé Limeira Sobre o Final do Séc. XX
Tom: A
A C#m
Vejo discos de metal
D E7
Pairando pelas noites do país
A C#m
Minhas loucas conclusões nada dizem
D E7
Residem nos cabelos de Sansão
C#m F#m B
Ah! Deuses, Astronautas me ajudam
E7 D A E7 A
a conseguir O meu velo de mercúrio
A C#m
A imagem milenar
D E7
Dos grandes dinossauros que domei
A C#m
Uma espaçonave é a tua residência
D E7
Paciência, mas o éter me chamou
C#m F#m B
Ah! Sou um panteísta sufocado
E7 D A
Pelas canções Do acetato de mercúrio
D A D A
E os terráqueos conseguiram finalmente conquistar sua terra
maisgarrida
D A D A
Borboletas de acrílico puseram suas asas num cabide esquisito
G D A
Gerou conflito entre as gerações febris
D A D A
Era um porco chovinista procurado pelo karma de lançar outro vapor
D A D A
Cogumelos nucleares iluminam as campinas do planeta abissal
G D A
No carnaval dos seres brancos e azuis (bis)
C#m
Foi eleito um faraó
D E7
E longas catacumbas perfurei
A C#m
Pelas plainas do sertão quase quente
D E7
Correntes de platina separou
C#m F#m B
As águas do oceano encantado
E7 D A
Que Deus criou Pelas algas de mercúrio
D A
O meu velo de mercúrio
D A
O acetato de mercúrio
D A
Pelas algas de mercúrio

Martelo Dos 30 Anos


Tom: C
C Em Am C7
Há memórias que de tão resistentes
F C G/B
Conseguiram manter fotografado
Am D
Uma fonte de luzes no passado
F G C F G
Num pedaço de imagens reluzentes
C Em Am C7
Um cenário de famas diferentes
F C G/B
Uma cena que causa emoção
Am D
Um mendigo que pede no porão
F G C
Um abrigo na casa da lembrança
E Am
Um amigo que pede que a criança
D G
Não viaje na suma solidão
Am D
Um amigo que pede que a criança
F G C
Não viaje na suma solidão
C Em Am C7
Tanta coisa acontece pela vida
F C G/B
Que algumas mais fortes vão ficando
Am D D4
Na memória de quem for se lembrando
F G C F G
Do que foram tais horas revividas
C Em Am C7
Não é certo que sejam esquecidas
F C G/B
Por um povo que as queira olvidar
Am D
Mas quem ouve na vida vai contar
F G F
A seus filhos e netos e bisnetos
G F
E aos homens de dons obsoletos
G C F G
Que não sabem mudar nem que pensar
C Em Am C7
Trinta anos que passam pela vida
F C C/G
Já nos deixa no rosto alguma marca
Am D
E por essa idade se embarca
F G C F G
Numa forte viagem decidida
C Em Am C7
Uma força ficou esclarecida
F C C/G
Pelas coisas que eu pude observar
Am D
Como é bom se perder e se ganhar
F G F
Nas idades que o homem vai vivendo
G F
São as fases que vão se sucedendo (bis)
G C (C Am F G C)
E cada uma ele tem o que gozar
Negro Amor
Tom: G
G D
Vá, se mande, junte tudo que puder levar
G D
Ande, tudo que parece seu è bom que agarre já
Am C G
Seu filho, feio e louco ficou só
Am C G
Chorando, feito fogo, à luz do sol
B D
Os alquimistas já estão no corredor
Am C G
E não tem mais nada, negro amor
G D
A estrada é pra você e o jogo é a indecência
G D
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
Am C G
E o pintor de rua, que anda só
Am C G
Desenha maluquice em seu lençol
B D
Sob seus pés, o céu também rachou
Am C G
E não tem mais nada, negro amor
G D
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
G D
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Am C G
Seu namorado vai dando o fora
Am C G
Levando os cobertores, e agora?
B D
Até o tapete, sem você, voou
Am C G
E não tem mais nada, negro amor
Am C G
Seu namorado vai dando o fora
Am C G
Levando os cobertores, e agora?
Am C G
Esqueça roupa, que foi sua
B D
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
Am C G
E não tem mais nada, negro amor
Ta Tudo Mudando
Tom: Em
Intro: Em Am B7 Em B7
Em Am
Um Preocupado, Andando Preocupado ninguém a minha frente
Em B7
Nada ao meu lado Uma mulher no meu colo E ela bebe champanhe
Em Am
Pele alva olhos assassinos Olho pro céu com velho olhar de menino
Em B7 Em B7
Estou bem vestido Esperando o último trem
C Em
Em pé num cada falso Com minha cabeça no laço
C Em B7
Tenho mais ou menos um segundo e meio Pra saber o que faço
Em Am
Pessoas loucas, tempo estranho Estou trancado, eu não alcanço
Em B7 Em B7
Eu me importava Mas tá tudo mudando
Em Am
Esse lugar não me faz bem a saúde E deveria estar em Hollywood
Em B7
Por um segundo, eu Pensei ver algo se mover
Em Am
Tome liçoes de dança Vá no candomblé Leve a vida como pode, Vá até
onde der
Em B7 Em
So um tolo ia achar Que não há o que dizer
C Em
Muita água embaixo da ponte Muitas outras coisas também
Am B7
não se levante cavalheiro Eu estou apenas de passagem
Em Am
Pessoas loucas, tempo estranho Estou trancado, eu não alcanço
Em B7 Em B7
Eu me importava ......Mas tá tudo mudando
(solo)
Em Am
Andando milhas de estrada ruim Se a biblia esta correta O mundo vai
explodir
Em B7
Fico longe de mim até me perder
Em Am
A mão afaga A arma que atira A verdade desse mundo Vem de uma grande
mentira
Em B7 Em
De mãos atadas Não se pode vencer
C Em
Seu Jose e Dona Lucia Eles pularam no lago
C B7
Pra cometer esse erro Eu não estou preparado
Em Am
Pessoas loucas, tempo estranho Estou trancado, eu não alcanço
Em B7 Em B7 Em B7 Em
B7
Eu me importava Mas tá tudo mudando, tá tudo mudando, tá tudo
mudando, tá tudo mudando...
Meu Nome é Trupizupe
Tom: D
Da cultura popular do nordeste surge o repente do Trupizupe
O maior cantadô do sertão e nunca perdeu uma peleja
(refrão)
D G
O meu nome é Trupizupe
D
Sou um galo de campina
A
Me chamam Trupizupe REFRÃO
G D
O raio da Silibrina
(D G )
Eu não digo à ninguém que sou valente
Vivo longe dos brutos desordeiros
Sei tratar muito bem meus companheiros
Mas se um dia eu ficar de sangue quente
Chegarei no inferno de repente
Faço o diabo chefão virar mulher
Mando logo prender a lucifer
Solto alma de deuses e pagãos
Se o cão cocho cair nas minhas mãos
Só se salta com vida se eu quiser
(D G )
Qualquer dia do ano se eu puder
Para o céu eu farei minha jornada
E como a lua já está desvirginada
Olha eu posso por mulher
Se acaso São Jorge não quiser
Olha eu o cavalo que ele tem
Se a lua quiser me amar também
Dou-lhe um beijo nas tranças do cabelo
Deixo o santo com dor de cotovelo
Sem cavalo, sem lua e sem ninguém
(D G )
Sou o bote da cobra caninana
Sou dentada de tigre enraivecido
Sou granada que solta um estampido
Que se escuta por mais de uma semana
Sou picada de abelha italiana
Sou a bala que acerta o meio da testa
Sou incêndio que arrasa uma floresta
Sou a bruta explosão da dinamite
Sou micróbio feroz da meningite
Liquidando com gente que não presta
(D G )
Dei um murro nas ventas de um mal poeta
Que a cabeça voou fez piruetas
Passando por todos os planetas
Foi parar num reinado de um profeta
Disse um santo que viu ficou pateta
A cabeça do cabra estava um facho
Uma alma gritou “Ô velho macho!”
São Pedro falou “O que é isto?”
Disse um anjo que estava junto à Cristo
“É Zé Ramalho zangado lá embaixo!”
Nona Nuvem
Tom: A
Intro: D A E A D A E A E
A F#m
Ah! Vou sair
D E
Vou entrar em você
C#7
Igual,
F#m D
Meu peito vai se abrir
A E A D
Como nas nuvens..... de um cariri
A E A E
Como nas nuvens..... de um cariri
A
Nuvens
F#m
Arco-íris,
D E
Cor lilás e você
C#7
Nuvens,
F#m D
Perdidamente eu
A E A D
No seu vestido.... na minha mão
A E A
No seu vestido.... na minha mão
C#7
E essa sensação
D
Que senti dá em mim
Bm
Que dá em mim
F#m D
Uma vontade louca de paixão
E
Nona nuvem
O Vento Vai Responder
Tom: A
A D A F#m
Quantos caminhos se tem que andar
A D E
Antes de tornar-se alguém
A D A F#m
Quantos dos mares temos que atravessar
A D E
Pra poder na areia, descançar
A D A F#m
Quantas mais balas perdidas voarão
A D E
Antes de desaparecer
Refrão:
D E A F#m
Escute o que diz, o vento my friend
D E A
O vento vai responder
A D A F#m
Quantas vezes olharemos o céu
A D E
Antes de saber enxergar
A D A F#m
Quantos ouvidos tera o poder
A D E
Para poder ouvir o povo chorar
A D A F#m
Quantas mais mortes o crime fará
A D E
Antes de se satisfazer
Refrão
D E A F#m
Escute o que diz, o vento my friend
D E A
O vento vai responder
A D A F#m
Quantos anos pode uma montanha existir
A D E
Antes do mar lhe cobrir
A D A F#m
Quantos seres ainda irão torturar
A D E
Antes de se libertar
A D A F#m
Quantas cabeças viraram assim
A D E
Fingindo não poderem ver
Refrão
D E A F#m
Escute o que diz, o vento my friend
D E A
O vento vai responder
O Monte Olímpia
Tom: Am
Intro: (Am Dm)
Am Dm Am
Vou subir o monte, o monte Olímpia
F C
A morada dos deuses, a morada dos loucos
G F
Das pessoas que embarcam todo dia para um escaler
Dm Dm/C E
Perdidos escombros dos ossos de quem quiser
Am Dm Am
Vou subir o monte, num automóvel de luz
F C
Num navio vicking, no cavalo de Zorro
G F
Na espessura de um couro esticado de um tamborim
Dm Dm/C E
Chegando no trono de Zeus eu digo o que quiser
C G Am
Eu passo um telegrama para mamãe
F
Pedindo desculpas
G G#º E Am
Por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa
C G Am
Minerva agora é minha Mãe
F
Mercúrio é meu primo
G G#º E Am
E tenho Hércules e Aquiles como meus irmãos
F
Mercúrio é meu primo
G G#º E Am
E tenho Hércules e Aquiles como meus irmãos
Os Segredos de Sumé
Tom: D
Intro: (D G)

D G D
Quando as tiras do véu do pensamento
G D
Desenrolam-se dentro de um espaço
F# Bm
Adquirem poderes quando eu passo
G A
Pela terra solar dos cariris
D G D
Há uma pedra estranha que me diz
G D
Que o vento se esconde num sopé
G D
Que o fogo é escravo de um pajé
G D
E que a água há de ser cristalizada
Bm F#m
Nas paredes da pedra encantada
Em A7 D (D G)
Os segredos talhados por Sumé
D G D
Um cacique de pele colorida
G D
Conquistou docilmente o firmamento
F# Bm
Num cavalo voou no esquecimento
G A
Dos saberes eternos de um druida
D G D
Pela terra cavou sua jazida
G D
Com as tábuas da Arca de Noé
G D
Como lendas que vêm do Abaeté
G D
E como espadas de luz enfeitiçada
Bm F#m
Nas paredes da pedra encantada
Em A7 D (D G)
Os segredos talhados por Sumé
D G D
Cavalgando trovões enfurecidos
G D
Doma o raio lutando com Plutão
F# Bm
Nas estrelas-cometa de um sertão
G A
Que foi um palco de mouros enlouquecidos
D G D
Um altar para deuses esquecidos
G D
Construiu sem temer a Lúcifer
G D
No oceano banhou-se na maré
G D
E nas montanhas deflorou a madrugada
Bm F#m
Nas paredes da pedra encantada
Em A7 D (D G)
Os segredos talhados por Sumé
B7 E A E
Sacrifique o cordeiro inocente
A E
Entre os seios da mãe-d'água sertaneja
G# C#m
Numa peleja de violas se deseja
A B
É que o sol se derrube lentamente
E A E
Que a noite se perca de repente
A E
Num dolente piado de guiné
A E
Nos cabelos da ninfa Salomé
A E
Nos espelhos de tez enluarada
C#m G#m
Nas paredes da pedra encantada
F#m B7 E (E A)
Os segredos talhados por Sumé
A Última Nau
Tom: Am
Intro: (Am Bm)
Am Bm
Levando a bordo El-Rey Don Sebastião
Am C D Em
E erguendo, como um nome, alto o pendão do império
F Em
Foi-se a última nau, ao sol aziago
F E7 (E D/F# E/G#)
Erma, e entre choros de ânsia e de pressago mistério
Am Bm
Não voltou mais, a que ilha indescoberta
Am C D Em
Aportou? Voltará da sorte incerta que teve?
F Em
Deus guarda o corpo e a forma do futuro
F E7 (E D/F# E/G#)
Mas sua luz projeta-o, sonho escuro e breve
Am Bm
Ah, quanto mais ao povo a alma falta
Am C D Em
Mais a minha alma atlântica se exalta e entorna
F Em
E em mim, num mar que não tem tempo ou espaço
F E7 (E D/F# E/G#)
Vejo entre a cerração teu vulto baço que torna
Am Bm
Não sei a hora, mas sei que há a hora
Am C D Em
Demore-a Deus, chame-lhe a alma embora mistério
F Em
Surges ao sol em mim, e a névoa finda
F E7 (E D/F# E/G#) Am
A mesma, e trazes o pendão ainda do império
Como Uma Pedra a Rolar
Tom: E
Intro: E A B
E F#m Abm
Houve um tempo em que você se vestia bem
A B7
Jogava moedas para os vagabundos
Não era assim?
E F#m Abm
As pessoas lhe diziam para se cuidar
A B7
Porque estava caindo e ia se queimar
A B
Você só sorria, para ironizar
A B
Até dos que não tinham onde se deitar
A Abm F#m E
Agora não tem mais a empáfia
A Abm F#m E
agora a sua voz já não diz tanta lábia
F#m
Você está sozinha agora
A B7
Sem saber onde vai comer...
E A - B
Deve ser ruim
R E A - B
e deve ser ruim
f A E A - B
r Não ter onde ficar
ã E A - B
o Completamente sozinha
E A - B
Como uma pedra a rolar
E F#m
Nem a sociedade
Abm A
Nem a escola lhe ensinavam nada
B7
Pois apenas... te mimavam
E F#m Abm
Ninguém falou como é viver na rua
A B7
e é ali onde você vai se virar
A B
nunca achou que isso fosse lhe acontecer
A B
Pos sua posição política iria lhe comprometer
A Abm F#m E
E agora não tem mais onde ir
A Abm F#m E
E o seu orgulho nada vale aqui
F#m
Pois não há mais nenhum álibi
A B7
Nem o que barganhar
E A - B
Deve ser ruim
R A E A - B
e deve ser ruim
f A E A - B
r Não ter onde ficar
ã E A - B
o Completamente sozinha
E A - B
Como uma pedra a rolar
E F#m Abm
Nunca encarou os palhaços e mágicos
A B7
Fazendo truques, rindo pra você
E F#m
Nunca entendeu, que não se pode
Abm A
Usar os outros pra se ter
B7
O que se quer
A B
Você, que desfilava com seu diplomata
A B
Que num cavalo reluzente tudo lhe tomava
A Abm F#m E
Agora é tarde para voltar
A Abm F#m E
Sei que é duro, mas vai aceitar
F#m
Você não tem mais nenhum segredo
A B7
Nem mais charme pra jogar
E A - B
Deve ser ruim
R A E A - B
e deve ser ruim
f A E A - B
r Não ter onde ficar
ã E A - B
o Completamente sozinha
E A - B
Como uma pedra a rolar
E F#m Abm
Princesa, com seu séquito brilhante
A B7
Cheia de presentes, pra esnobar
E F#m
Agora não tá fácil
Abm A B7
Teve que tirar o seu anel de diamantes
E penhorar
A B
Você só queria ir se divertir
A B
Tal qual Napoleão, quando foi mentir
A Abm F#m E
E agora não tem nada a fazer
A Abm
Quando não se tem nada
F#m E
Nada se tem a perder
F#m
Você está invisível agora
A B7
A ilusão acabou
E A - B
Deve ser ruim
R A E A - B
e deve ser ruim
f A E A - B
r Não ter onde ficar
ã E A - B
o Completamente sozinha
E A - B
Como uma pedra a rolar
Mary Mar
Tom: G
Intro: G C G C G C
G C G C G
Que coisa feia Mary Anjo fez
G C G C Bm Am
Saiu de casa sem me conhecer
Am B7 Em Em7
Cresceu bonita e cheirosa
Am D7 G C G C G
Flor manhosa do meu quintal
G C G C G
Que coisa feia Mary Anjo fez
G C G C Bm Am
Pegou a estrada sem me carregar
Am B7 Em Em7
Partiu menina malcriada
Am D7 G C D G C D
E eu sem nada aqui fiquei
G C G C Bm Am
Mary, Mary Mar, Mary, Mary Mar
Am B7 Em C D G C D
Mary Mar, meu grande amor é você
G C G C G
Que coisa feia Mary Anjo fez
G C G C Bm Am
Pecou sozinha sem me avisar
Am B7 Em Em7
Secou as flores que eu plantava
Am D7 G C D G C D
Que eu amava com você
G C G C Bm Am
Mary, Mary Mar, Mary, Mary Mar
Am B7 Em C D G
Mary Mar, meu grande amor é você
A Única Coisa Que Eu Quero
Tom: G
Intro: D C G (2x)
G D C G
A momentos difíceis na vida, que a gente pensa em desistir
D C G
Jogar tudo pro alto e pegar mundo afora e sumir
D C G
Não há muito que recordar, se a sua família sempre me rejeitou
D C G
Condenando seu atos e velhatos amigos nunca me reparou
B7 Em
Será o estresse que desce nas veias dos corações
B7 A
Ou é uma prece que tece a teia de novas paixões
Dm C G
Das bandeiras perdidas, rasgadas nos mastros das religiões
Dm C G
Que são guardiães da culpa, da dor
Intro: D C G (2x)
G D C G
Eu sei que o que você precisa, neste momento, é de muito dinheiro
D C G
Pra pagar suas contas e dívidas com a vida e com Deus
D C G
Mas não são os meus pecados que irão lhe absolver
D C G
É muito mais a idéia, de enfrentar o problema e de resolver
B7 Em
Não vou cometer um erro banal pra te convencer
B7 A
Eu quero é poder, poder infinito de te conhecer
Dm C G
Você é única coisa que eu quero neste mundo vão
Dm C G
Me dê sua mão, a voz, já vou.
Solo: B7 Em B7 A
Dm C G
Você é única coisa que eu quero neste mundo vão (2x)
Dm C G, Dm C G, Dm C G
Você é única...
Adeus Segunda-feira Cinzenta
Tom: Dm
Intro: Dm 40 53 51 50 Gm
Dm Gm A7 Dm
EU TENHO UM ESPELHO CRISTALINO
E7 A7 Dm
QUE UMA BAIANA ME MANDOU DE MACEIÓ
Gm A7 Dm
ELE TEM UMA LUZ QUE ALUMIA
Gm A7 Dm
AO MEIO DIA REFLETE A LUZ DO SOL
Gm A7 Dm Gm A7 Dm
CACHORRO LATINDO CHORANDO SEM PAI
Gm A7 Dm Gm A7 Dm
O TEMPO MENTINDO QUE O VENTO DO NORTE NÃO SABE SOPRAR
Gm A7 Dm Gm A7 Dm
O MAR SE LEVANTA COM TAL DESESPERO
Gm A7 Dm Bb7 A7
QUE EU PENSO QUE A TERRA NEM SENTE A CRATERA QUERENDO LAVAR
Gm A7 Dm Gm A7 Dm
LEVAR A CABEÇA PRO FUNDO DO MAR
Gm A7 Dm Bb7 A7
E VER QUE ESSA AREIA DE GRÃOS TÃO PEQUENOS É CHÃO DE UM PAÍS
Gm A7 Dm Gm A7 Dm
QUE FOI QUE EU FIZ PRA NÃO MERECER
Gm A7 Dm Bb7 A7
UM BEIJO MAIS QUENTE QUE A BOCA DO POVO VIRIA DIZER
Gm A7 Dm Gm A7 Dm
DIZER QUE ME AMAS QUE ÉS MEU AMOR
Gm A7 Dm Bb7 A7
MAS ONDE PROCURO A COR DESSE OLHO É DENSO NEGROR
Gm A7 Dm Gm A7 Dm
É COMO O BAFEJO DA HIDRA DE SAL
Gm A7 Dm Bb7 A7 Dm
DRAGÕES DO MEU SONO QUE RASGAM ANÚNCIOS NA TELEVISÃO!
O Rei do Rock
Tom: Dm
Intro: ( Bm ) Bm A Bm A Dm C Bb A
Dm Am
Eu nunca fui o rei do rock
Dm Am
Mas não vendi minha guitarra
G/B C
Um cantador me deu o toque
G/B Em
Cante, não berre, agüente a barra
Bm A
Aí então me fiz cantor
Bm A
Cego aboiando a ventania
Dm C
Raios, trovões de trovador
Bb A
Espalhei na terra fria
Dm C Bb A
Dm Am
Da paraíba ao Mississipi
Dm Am
Levei meu som num velho opala
G/B C
Eu já fui junkie, eu já fui hippie
G/B Em
Hoje é o mundo minha sala
Bm A
Atravessei o riso e o choro
Bm A
Dias e mares de marasmo
Dm C
Com meu casaco de couro
Bb A
Eu me sentia um Erasmo
F C 23 – 22 – 23 - 24
Por onde andei, cantei baladas
Dm Am
Raps, repentes, tristes blues
Bb F
Rasgando o ventre das estradas
G C7
Cegando o escuro tanta era a luz
F C 23 – 22 – 23 - 24
Vaguei por ruas sem asfalto
Dm Am
Andei por becos sem saída
Bb F
Lutei até o último assalto
G Em
No ringue louco dessa vida
Bm A
Na tela grande do destino
Bm A
Fui bandoleiro, fui caubói
Dm C
Vaqueiro errante, beduíno
Bb A
Soldado dado à dor que dói
Dm C Bb A
Dm Am
Amei mulheres às dezenas
Dm Am
Ergui altares para elas
G/B C
Plantei crisântemos, verbenas
G/B Em
Rezei novenas, vi novelas
Bm A
Poeta torto como um anjo
Bm A
Voei por astros e planetas
Dm C
Desafinando eu e meu banjo
Bb A
O triste coro dos caretas
F C 23 – 22 – 23 - 24
Na tela grande do cinema
Dm Am
Fui justiceiro, menestrel
Bb F
A minha vida é um poema
G Em
Que escrevi com sangue e fel
Bm A
Eu nunca fui o rei do rock
Bm A
Mas não vendi minha guitarra
Dm C
Um cantador me deu o toque
Bb F A Dm C
Cante, não berre, agüente a barra
Bb F A Dm C
Cante, não berre, agüente a barra (x4)
(Dm C Bb A Dm)
As Aparências Enganam
Tom: Am
Intro: Am G F E
Am Em
Sabedoria do povo
Am Em
Emforma de procissão
Am Bb
E o entoar da novena
C F
Empratos de comunhão
E F
Uma promessa que falta,
G C
Um companheiro divino
D E Am
Um tempo tão pequenino
F E Am
Para viver e ficar
Am G
Um tudo tão magoado
F
Um povo tão violado
E
Erupção de crianças
Am Em
Uma prece pela busca
Am Em
Uma treva que ofusca
F C
Uns olhos de cão danado
E
Os sonhos do condenado
Am
As barras de se viver
C G
Uns olhos são para ver
A C#m
As contundências do mundo
D A
Emtudo que se mexeu
B7
Emtudo que se moveu
D E
As aparências enganam
C G
As aparências enganam
A C#m
As mesmas que desenganam
D A
Os olhos do moribundo
B7
O caçador vagabundo
D E
Que viu e não soube ver
Solo (Am Em Am Em F C E Am
C G
Uns olhos são para ver
A C#m
As contundências do mundo
D A
Emtudo que se mexeu
B7
Emtudo que se moveu
D E
As aparências enganam
C G
As aparências enganam
A C#m
As mesmas que desenganam
D A
Os olhos do moribundo
B7
O caçador vagabundo
D E
Que viu e não soube ver
Refrão
Am G
Um tudo magoado
F
Um povo violado (x2) (Em coro)
E
Erupção crianças
Refrão
Introdução

Chamando O Silêncio
Tom: Am
Intro: Am Gm Dm E Am
Am Gm Dm E
Amar a vida e nunca vai mudar
Am Gm Dm E
O sentimento de rir e de chorar
Am Gm Dm E
Somos todos a música da estrela
Am Gm Dm E
A semelhança e a própria natureza
Am Gm Dm E
Não importa o tempo e a distância
Am Gm Dm E
A liberdade é o brilho da criança
Am Gm Dm E
O silêncio do corpo quando ama
Am Gm Dm E
É o paraíso e a luz da esperança
F Em Am Am/G Am Am/ G
Vamos de novo amar sozinhos
F Em Am Am/G Am Am/ G
Vamos de novo chamar o silêncio
Cm
Que é pra ninguém perceber
Am Gm Dm E Am
Que somos milhões somos milhões
Am Gm Dm E Am(x2)
Am Gm Dm E
Aonde estamos ainda vão chegar
Am Gm Dm E
No horizonte profundo desse mar
Am Gm Dm E
Me espalhe na única beleza
Am Gm Dm E
Que é o mistério da própria natureza
Am Gm Dm E
Não me iludo, nem quero encontrar
Am Gm Dm E
Outra pessoa que fique em seu lugar
Am Gm Dm E
O minuto não passa quando ama
Am Gm Dm E
É o estranho instinto que me chama
Refrão
Am Gm Dm E
O Rei Do Rock
Tom: Dm
Intro: ( Bm) Bm A Bm A Dm C Bb A
Dm Am
Eu nunca fui o rei do rock
Dm Am
Mas não vendi minha guitarra
G C
Um cantador me deu o toque
G Em
Cante, não berre, agüente a barra
Bm A
Aí então me fiz cantor
Bm A
Cego aboiando a ventania
Dm C
Raios, trovões de trovador
Bb A
Espalhei na terra fria
Dm C Bb A
Dm Am
Da paraíba ao Mississipi
Dm Am
Levei meu som num velho opala
G C
Eu já fui junkie, eu já fui hippie
G Em
Hoje é o mundo minha sala
Bm A
Atravessei o riso e o choro
Bm A
Dias e mares de marasmo
Dm C
Com meu casaco de couro
Bb A
Eu me sentia um Erasmo
F C 23 – 22 – 23 - 24
Por onde andei, cantei baladas
Dm Am
Raps, repentes, tristes blues
Bb F
Rasgando o ventre das estradas
G C7
Cegando o escuro tanta era a luz
F C 23 – 22 – 23 - 24
Vaguei por ruas sem asfalto
Dm Am
Andei por becos sem saída
Bb F
Lutei até o último assalto
G Em
No ringue louco dessa vida
Bm A
Na tela grande do destino
Bm A
Fui bandoleiro, fui caubói
Dm C
Vaqueiro errante, beduíno
Bb A
Soldado dado à dor que dói
Dm C Bb A
Dm Am
Amei mulheres às dezenas
Dm Am
Ergui altares para elas
G C
Plantei crisântemos, verbenas
G Em
Rezei novenas, vi novelas
Bm A
Poeta torto como um anjo
Bm A
Voei por astros e planetas
Dm C
Desafinando eu e meu banjo
Bb A
O triste coro dos caretas
F C 23 – 22 – 23 - 24
Na tela grande do cinema
Dm Am
Fui justiceiro, menestrel
Bb F
A minha vida é um poema
G Em
Que escrevi com sangue e fel
Bm A
Eu nunca fui o rei do rock
Bm A
Mas não vendi minha guitarra
Dm C
Um cantador me deu o toque
Bb F A Dm C
Cante, não berre, agüente a barra
Bb F A Dm C
Cante, não berre, agüente a barra (x4)
(Dm C Bb A Dm

Pássaros Noturnos
Tom: Am
Intro: Am(C Em Dm Am F G E7/G# Am
Am Dm
O amor e o esquecimento
E7 Am
São dois pássaros noturnos
C Em
Navegados pelo tempo
Dm Am
Muito além de um grande muro
F G
Onde renasce o fogo
E7/G# Am
Das cinzas da saudade
C Em Dm Am F G E7/G# Am
Eh eh eh Oh Oh Oh ........................
C Em
Que queima a casa toda
Dm Am
Rapidamente essa serpente é uma mulher
F G
Que silencia o mundo
E7/G# Am
Mas grita no meu quarto
C Em
Faz parar o tempo na parede
Dm
Sai da roupa
Am
Vira gente e não me vê
F Dm
Se esquece num chocolate
E7 Am
E volta na tv
F Dm
Me esquece num chocolate
E7 Am
E volta na tv
C Em Dm Am F G E7/G# Am
Oh Oh Oh Oh Oh Oh ........................
Am Dm
O amor e o esquecimento
E7 Am
São dois pássaros noturnos
C Em
Navegados pelo tempo
Dm Am
Muito além de um grande muro
F G
Onde renasce o fogo
E7/G# Am
Das cinzas da saudade
C Em Dm Am F G E7/G# Am
Eh eh eh Oh Oh Oh ........................
C Em
Que queima a casa toda
Dm Am
Rapidamente essa serpente é uma mulher
F G
Que silencia o mundo
E7/G# Am
Mas grita no meu quarto
C Em
Faz parar o tempo na parede
Dm
Sai da roupa
Am
Vira gente e não me vê
F Dm
Se esquece num chocolate
E7 Am
E volta na tv
F Dm
Me esquece num chocolate
E7 Am
E volta na tv
F Dm E7 F A
Se esquece num chocolate
A Nave Interior
Tom: C
Intro: C F G C G C
G Am Am7 F
Não é de fora que a nave vem
A7 Dm G
É de dentro do peito que a nave sai
Am Am7 D
É de dentro da gente que a nau inaudita
Dm G
Habita, repousa, amor e hidrogênio
C G Am Am7 F
Silêncio, saudade, soluço, selênio
A7 Dm G
A nau permanece mesmo quando vai
Am Am7 D
Secreta se curva, dá a gota, se agita
Dm G
Se eleva no ar, resplandece e cai
C Dm
A nave que é mãe / que é filho e é pai
G C C7
É tudo e é nada / o povo e ninguém
F G
Não é de fora que a nave vem
Em Am
É de dentro do peito que a nave sai
Dm G7
Não é de fora que a nave vem
F C
É de dentro do peito que a nave sai
F G F C
C G Am Am7 F
Respirar, navegar é coisíssima igual
A7 Dm G
O ar que ri é o fogo da nau
Am Am7 D
No vale profundo que geme em nós
Dm G
Reside o casulo do cavalo alado
C G Am Am7 F
Na rainha-mãe ou no pobre coitado
A7 Dm G
Ali se espelha a centelha do gás
Am Am7 D
Se é moça ou rapaz, ancião ou criança
Dm G
A chama não cansa de dançar a dança
Astro Vagabundo
Tom: G
Intro:A C G Em G D A 2x

G D A
Velha estampa na parede, a toalha do jantar.
C G
Na fumaça um anjo negro vai chegar.
D A
Por tras da Veneziana a cigana me falar.
C G
Que um inferno monstruoso vai entrar.
Am D7
Mas se astro vagabundo na verdade vai chegar,
G
Não quero ver o fim do mundo.
D A C Am
Vou dormir em seu jardim

Horrivel!
Repete a introdução.
Corações animais (Ao Vivo)
Tom: Em
Intro: Em, C, D
Em
Não me vejo feito fera, muito menos anjo
C
Eu quem faço o meu destino, traço os meus planos
D Em
Sei que meu sexto sentido não vai me trair
Em
Troco o riso pelo pranto em qualquer negócio
C
Sei que tenho olhos do medo no fundo do poço
D Em
Estou sempre maquiado quando vou sorrir
Em
As leis dos meus olhos são feitas por mim |
C |
Até na mesma mão os dedos não são iguais |
D Em C D |
Tem loucos que se olham no espelho e se acham normais |
Em | 2X
Ninguém ganha o jogo sem ter ambição |
C |
Não se apaga o fogo com fogo na mão |
D Em |
Os gritos no silêncio não assustam corações animais |
G D/F# Em
Eu me escondo num segredo sem qualquer mistério
G D/F# Em
Aqui se faz, aqui se paga pode acreditar
G D/F# Em
Eu me escondo num segredo sem qualquer mistério
G D/F# Em
Aqui se faz, aqui se paga pode acreditar
Para Raul
Tom: A
Intro: D A F# Bm E A E
A C#m
Depois que você se foi
F# Bm
A música não mais tocou
G E Bm
Aquele sentimento claro, tão místico e simples.
E Am A
Que você passou, pra mim, pra nós.
Bbo F#
Que somos fãs, companheiros de luta,
Bm G
Do seu aniversário, do sonho profundo.
E Bm
Que você plantou e botou pra pensar
E A A7
Cada cabeça maluca
D C#m
E já que não vais nunca mais retornar
F# Bm
Da sua viagem ao cosmos do céu
E A A7
Vais descobrir o novo amanhã
D C#m
E em cada pedaço de recordação
F# Bm
Lembre do povo, da alma irmã.
E A E
Não se esqueça de mim, que sou seu fã.
Solo: A C#m F# Bm G E Bm E Am A A
Bbo F#
Que somos fãs, companheiros de luta.
Bm G
Do seu aniversário, do sonho profundo.
E Bm
Que você plantou, e lutou pra pensar,
E A A7
Cada cabeça maluca
D C#m
E já que não vais mais retornar
F# Bm
Da sua viagem ao cosmos do céu
E A A7
Vais descobrir o novo amanhã
D C#m
E em cada pedaço de recordação
F# Bm
Lembre do povo, da alma irmã.
E Am Dm A
Não se esqueça de mim, que sou seu fã.
Frevoador
Tom: Am
Intro: (Am F)
Am F
Você não sabe como se portar
Am F
Nem a maneira certa de mudar
Am F Am
Uma rameira cheia de bandeiras e beiras
F Am
Queiras e cheiras nas sorrateiras presas
G Abº Am
Das garras dos gaviões
Am F
É um tapete mais que voador
Am F
Um calafrio mas quero calor
Am F Am
Um cavaleiro no meio da noite que veio
F#7 Am
Na madrugada tão faiscante
F Am
É sonho gigante de machucada
G Abº Am
Fala calada da solidão
C F
Isso é viagem para um lotação
C F
E nessa trip eu não entro não
Dm C Dm
Eu vou na Challenger ou num cometa se for
C
No meio das asas
G Abº Am
Menos nas asas de um avião
Beira Mar - Capítulo Final
Tom: Em
Intro : Am Em B7 Em
Em Bm
Quando o mar se revolta os peixinhos pulam
Em Bm
Mergulham velozes cortando as espumas
Am Em
Os barcos veleiros resvalam nas brumas
Am Em Em F#m G
E as verdes palmeiras nos ares tremulam
G D
As águas se abraçam as brisas osculam
C B7
Os tortos coqueiros que oscilam no ar
G D
O vento marítimo procura pegar
C B7
A força das ondas que ora se agitam
G D
Enquanto navios aflitos apitam
C B7 Em
Deixando naufrágios na beira do mar
Am Em
Oh! Beira-mar! Oh! Beira-mar
B7 Em
Galope só é bem feito quando é feito à beira-mar
Am Em
Oh! Beira-mar! Oh! Beira-mar
B7 Em
Galope só é bem feito quando é feito à beira-mar

G(11)/C Bm(#5) Em G(11)/C Bm(#5) Em


G(11)/C Bm(#5) Em

Em Bm
Paquetes sem luzes, navios sem velas
Em Bm
Visões invisíveis, terríveis assombros
Am Em
Montões de vasculhos, enormes escombros
Am Em Em F#m G
Há ventos raivosos, tufões e procelas
G D
Lanchas destruídas, velhas caravelas
C B7
E barcos perdidos sem mais viajar
G D
Navios que o tempo tentou afundar
C B7
Somas valiosas, tesouros mantidos
G D
Segredos do mundo que estão escondidos
C B7 Em
No leito salgado do fundo do mar
Refrão
Em Bm
Tem monstros que vivem no reino abissal
Em Bm
Num mundo profundo aonde não vai
Am Em
O homem que entra dali nunca sai
Am Em Em F#m G
Nem a batisfera veículo pra tal
G D
Nenhum oriente nem ocidental
C B7
Contempla o mistério que vou consagrar
G D
Ouvir a sereia anfertiti cantar
C B7
A onda que geme e que hipnotiza
G D
O fim da história na minha camisa
C B7 Em
Que lavo na espuma da beira do mar
Falido Transatlântico
Tom: A
Intro: D D(#5) A F#m7 Bm E

A Bm
Eu não sou eu
C#m Bm
Eu sou vo...cê
A F⩝
Eu sou todos nós
F#
Hoje eu mais nada faço
E A7 A4 7 Em(11)/A A4 7
Eu somente falo pela tua voz
D D(#5)
Hoje durante um segundo
D6
Eu fiquei a sós
A
S.o.s. com o mundo
C
Hoje eu encontrei no fundo do poço
F E
O meu rosto e agora eu possso saber que
A Bm C#m
Milhões, milhões, milhões, milhões,
Bm A F⩝
Milhões, milhões, milhões,
F#
Milhões, milhões, milhões,
E A7 A4 7 Em(11)/A A4 7
Somos na verdade
D D(#5)
Milhões de transatlânticos falidos
A F#m7
Milhões de transatlânticos falidos
Bm E
Em pleno, em pleno mar
A A7 A4 7 Em(11)/A A4 7
Da tranqüilidade
D D(#5)
Milhões de transatlânticos falidos
A F#m7
Milhões de transatlânticos falidos
Bm E
Em pleno, em pleno mar
A Bm A Bm
Da tranqüilidade , Da tranqüilidade ,
A Bm A Bm
Da tranqüilidade , Da tranqüilidade ,
A Bm A Bm
De uma tranquila idade
A
De uma tranquila idade
Metrópolis Dourada
Tom: C
Intro: C F G
C
Numa bola de cristal
F C
Adivinha-se quem vai nascer
G/B Am Am/G
Quem olhar as profecias
F D/F# F
Sabe o que irá dizer
C F G C F G
Aquela voz do oráculo
C
Genitália de metal
F C
Brônzeos seios de aldebarã
G/B Am Am/G
Na metrópolis dourada
F D/F# F
Que projeta o amanhã
C
Da sua bola de carne
G C
Mas você também é um cometa
G C
Na sua cauda quero me agarrar
Am Am/G D/F#
E nos cabelos poderei dor.....mir
F
Ah! Menina colorida
G C F G C F G
Não bata as asas quando sair
..............Solo sobre a melodia completa
C
Genitália de metal
F C
Brônzeos seios de aldebarã
G/B Am Am/G
Na metrópolis dourada
F D/F# F
Que projeta o amanhã
C
Da sua bola de carne
G C
Mas você também é um cometa
G C
Na sua cauda quero me agarrar
Am Am/G D/F#
E nos cabelos poderei dor.....mir
F
Ah! Menina colorida
G C F G C F G
Não bata as asas quando sair
Um Índio
Tom: D
Intro: D
D G
Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
D G
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
D G A
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante
D G
Depois de exterminada a última nação indígena
D G
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
D G A
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
(Bm7 E7 G A Bm7) (REFRÂO)
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito
REFRÃO
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio

Beira Mar Capítulo II


Tom: A
Intro : A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
Quando o dia morre e a noite avança
Bm7 C#m7 Bm7 Bm7/A
Óh brisa marinha bafeja e murmura
G#m(#5) A A A4 A A A4 A
Nos braços divinos da Santa Natura
G#m C#m7
A noite soturna tristonha descansa
F#m7 Bm7 Bm7/A
O mundo adormece e o bar se balança
G D D D4 D D D4 D
A lua de prata começa a brilhar
C#m7 G#m F#m7
Jogando reflexos dourados no mar
Bm7 F#m7 G#m(#5)
Rasgando o véu negro que envolve o espaço
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
Guardando a metade do grande mormaço
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
Que agita as procelas na beira do mar
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
Em cima da Terra o mar permanece
Bm7 C#m7 Bm7 Bm7/A
Cheio de enigmas completo de enredos
G#m(#5) A A A4 A A A4 A
Guardando mistérios e grandes segredos
G#m C#m7
Ciências ocultas que o chão desconhece
F#m7 Bm7 Bm7/A
É bravo gigante que nunca adormece
G D D D4 D D D4 D
Um minuto apenas não pode parar
C#m7 G#m F#m7
A Terra girando suspensa no ar
Bm7 F#m7 G#m(#5)
Obriga que as águas se movam também
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
Sem obedecerem na terra a ninguém
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
Somente a Netuno que é mestre do mar
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
No mundo da gente qualquer ser humano
Bm7 C#m7 Bm7 Bm7/A
Que viva pisando no globo terrestre
G#m(#5) A A A4 A A A4 A
É uma energia que para seu mestre
G#m C#m7
É só contemplar este grande oceano
F#m7 Bm7 Bm7/A
Aonde o poder de um ser soberano
G D D D4 D D D4 D
Está retratado sem nada faltar
C#m7 G#m F#m7
Grandezas que o homem não pode imitar
Bm7 F#m7 G#m(#5)
Nem mesmo em oitenta milhões de semanas
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
Aonde a ordem supera as humanas
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
No céu e na terra e na beira do mar
Quasar do Sertão
Tom: C#m
C#m
NOSSA DOR CONGELADA
A
COMO UM GRANDE TESOURO
E
NOSSAS FACES GELADAS
B
ENVOLTAS EM BRILHO
F#m
PROFUNDAS BELEZAS
G#
NA FÚRIA INCONTIDA
C#m
POÇO DAS PAIXÕES
A
COM AS FOMES DO HOMEM
E
COM O SAMBA NAS CORES
B
COM OS OLHOS EM CHAMAS
F#m
NA FORÇA DA FOGUEIRA
G#
E O PULSAR DA MADEIRA
C#m B A G#
NO QUASAR DO SERTÃO
C#m B A G#
NO QUASAR DO SERTÃO
C#m B A G#
NO QUASAR DO SERTÃO
E ESSA LÂMINA BRILHA
COMO SABRES DE OURO
DESPRENDENDO VERTIGENS
FINAL DAS CACIMBAS
IMPACTOS DE ARIETE
E O PULSAR DO MINETE

A única coisa que eu quero


Tom: E
E B A E
Há momentos difíceis pela vida Que a gente pensa em desistir
B A
Jogar tudo pro alto e pegar mundo afora
E
E sumir
E B A E
Não a muito que recordar Se a sua família sempre lhe rejeitou
B A
Condenando seus atos E velhacos amigos
E
Nunca lhe reparou
G# C#m
Será o 'stresse' que desce nas veias dos corações
G# F#m
Ou é uma prece que tece as teias de novas paixões
Bm A E
Das bandeiras perdidas rasgadas nos mastros das religiões
Bm A E
Que são guardiões da culpa, da dor
E B A E
Eu sei que o que você precisa neste momento é de muito dinheiro
B A
Pra pagar suas contas e dividas com a vida
E
e com Deus
E B A
Mas não são os meus pecados que irão
E
lhe absolver
B A
É muito mais a idéia de enfrentar seus problemas
E
e de resolver
G# C#m
Não vou cometer um erro banal pra lhe converter
G# F#m
Eu quero e poder. Poder infinito pra te conhecer
Bm A E
Você é a única coisa que eu quero neste mundo vão
Bm A E
Me de sua mão.....a voz......já vou

O gosto da criação
Tom: F#m
F#m
Somos o mundo girando no meio da imensidão
Bm F#m
Algo que tem a verdade e o gosto da criação
C# F#m
Somos o muito e o pouco da múltipla sensação
D C#
Quando sacode a poeira do sagrado chão
F#m
Luzes explodem além do espelho que refletiu
Bm F#m
Ao se afastar a imagem de alguém que você não viu
C# F#m
Não adianta mudar o destino que prosseguiu
D C#
Nem afastar o desejo que você sentiu
A C#
Como saber da final esperança pra saber
Bm C#
Que há fartura e muita bonança pra dizer
D E
Onde fica o mágico fim é assim
D C#
É você e o gosto de mim

Coisas boas e mais


Tom: E
E B
Toda vez que anoitece
Cm# G#
São caminhos que se abrem
A E
Esperanças que venham somar
Cm# B
Com coisas boas e mais
E B
Dono do seu sacrifício
Cm# G#
Final de experiência
A E
Conquistando com um seio na mão
Cm# B
As duas faces do mar
E B
Todos os desejos
A E
Se aumentarão
G#
E as aves canoras
C#m
Todas cantarão
G#
E as ondas do rádio
C#m
Se inundarão
E
De coisas boas
B
De ouvir e cantar
G# C#m
Ao menos silenciarão
A B
Ohhhhh Ohhhhh
Zyliana
Tom: Am
Am G F
No tempo em que eu andava pela poeira
E
Daquele velho brejo de onde rumei
Am G F
Não tinha tanta mágoa rente no olho
E
De alegrias é só do que eu chorei
A
Não andava pela rua
Am7
Credo cruz ave maria
D#º E
Nada sei do que eu queria saber
Dm E Am
Nada sei do que eu queria saber
O homem já procura agora um caminho
Que o leve de volta para um lar
A foz de um grande rio me arrastou
E num toco boiando fui lutar
Netuno com seu tridente
Proteja-me consciente
Na queda que o rio corre pro mar
Na queda que o rio corre pro mar
O peso desses anos me acordou
De um sono profundo de condor
Se você não tem nada pra fazer
Amigo nada tens a se perder
Feche o quarto com cimento
E veja que mundo cinzento
E como ficou o verbo amar
E como ficou o verbo amar

Tom: C

C Dm
SÓ DEPOIS QUE EU DEITEI EM ESPINHOS É QUE EU PERCEBI
G C
COMO É BOM TER UMA CAMA MACIA PERTO DE VOCÊ
C7 Gm C7 F Fm
EMBORA NÃO TENHAS COMIGO JOGADO NO JOGO DA MORTE É QUE EU VI VOCÊ
Dm D G
TÃO LOUCA MENINA DE LONGE DE LONGOS CABELOS DE PURO LIZ
TEU VESTIDO DE GASES MACIAS RECEBEU DE MIM
NOVAMENTE A ETENA FEIÇÃO DOS MEUS MADRIGAIS
TÃO LOUCA MENINA DE LONGOS DESEJOS QUE EU DESCOBRI
VESTIDA DE NOIVA DOS MEUS VINTE ANOS DE MEDO QUE EU CONSTRUÍ
PORTA ABERTA POSTIGO DE COISAS MEUS ANSEIOS VI
REFLETIDOS NO MAIS VIOLENTO CARNE CARNAVAL
CAINDO DE SONO NO MEIO DO MUNDO EU FUI PASSEAR
NOS DENTES VERMELHOS DA BOCA PEQUENA QUE EU QUASE MORRI DE RIR
C Dm
TEU SORRISO NO MEU PARAPEITO ENCONTROU A PAZ
G C
NAS DELONGAS, MATIZES, APERTOS, ESSA COR ESVAI
Dm
UM LAMPEJO NOS OLHOS PROFUNDOS ME ALUCINOU
G C
COMO FOGOS DO TEU ARTIFÍCIO ME ALUMIOU
C7 Gm
PEQUENO FOGO TROCADO, MOLAMBO, PANO QUEIMADO
C7 F Fm
, TIGELA PENTE E UM BÊ
Dm D
BEIJANDO BELA DUQUESA, BATENDO BULE BELEZA
G
BONECA BRANCA E BUQUÊ POR QUÊ?
Miragens
Zé Ramalho e Geraldo Azevedo
Tom: F#m
Intro: F#m9 D G F#m - 2x
( F#m9 D G F#m )
Bem querer vem querer-me
As ondas as miragens
O fogo que não incendeia
A imagem mais bonita
A entrega da emoção
Os amores pulsando de novo, novo
A incrível maravilha
Da estrela do verão
Suspendendo a ponte do manto da noite
Espiral do silêncio
Cristalina a visão
Clareando a fonte do sonho do povo
G D
Em vez de emudecer poderia cantar
Em Bm A D Bm
A mais linda canção sem lamento
G Bm
E quem não escutar perderia talvez
B° A7
A maior metade do tempo do sonho
INTRO
F#m9 - 357333
MDR04
O meu País
Tom: F
F C
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
F7 C
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
F C
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
F7 C
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

F7
Um país que crianças elimina
G7
Que não ouve o clamor dos esquecidos
F7
Onde nunca os humildes são ouvidos
C
E uma elite sem Deus é quem domina
C7 F
Que permite um estupro me cada esquina
C
E a certeza da dúvida infeliz
F
Onde quem tem razão baixa a cerviz
Am
E massacram-se o negro e a mulher
C F
Pode ser o país de quem quiser
G C
Mas não é, com certeza, o meu país

F7
Um país onde as leis são descartáveis
G7
Por ausência de códigos corretos
F7
Com quarenta milhões de analfabetos
C
E maior multidão de miseráveis
C7 F
Um país onde os homens confiáveis
C
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
F
Mas corruptos têm voz e vez e bis
Am
E o respaldo de estímulo em comum
C F
Pode ser o país de qualquer um
G C
Mas não é, com certeza, o meu país
F7
Um país que perdeu a identidade
G7
Sepultou o idioma português
F7
Aprendeu a falar pornofonês
C
Aderindo à global vulgaridade
C7 F
Um país que não tem capacidade
C
De saber o que pensa e o que diz
F
Que não pode esconder a cicatriz
Am
De um povo de bem que vive mal
C F
Pode ser o país do carnaval
G C
Mas não é, com certeza, o meu país
F Em Dm Am
Uhm....
F Em Dm C
Uhm....
F C
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
F7 C
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
F C
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
F7 C
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
F7
Um país que seus índios discrimina
G7
E as ciências e as artes não respeita
F7
Um país que ainda morre de maleita
C
Por atraso geral da medicina
C7 F
Um país onde a escola não ensina
C
E hospital não dispõe de raios X
F
Onde a gente dos morros é feliz
Am
Se tem água de chuva e luz do sol
C F
Pode ser o país do futebol
G C
Mas não é, com certeza, o meu país
F Em Dm Am
Uhm....
F Em Dm C
Uhm....
F7
Um país que é doente e não se cura
G7
Quer ficar sempre no terceiro mundo
F7
Que do poço fatal chegou ao fundo
C
Sem saber emergir da noite escura
C7 F
Um país que engoliu a compostura
C
Atendendo a políticos sutis
F
Que dividem o Brasil em mil brasis
Am
Prá melhor assaltar de ponta a ponta
F
Pode ser o país do faz-de-conta
G C
Mas não é, com certeza, o meu país.

Esses discos voadores me preocupam demais


Tom: D
Intro: (D D5-) A7 D
G
Esta gente pequenina
D
em viagem intergaláctica
G
Vem saber nossa gramática,
C D A7 D
ou mudar nossa doutrina
G
Beber nossa gasolina
D
que já é pouca demais
G
Desmantelar nossos cais,
C D
engrenar nossos motores
Am C D
Esses discos voadores me preocupam demais
G
Astronaves tripuladas
D
nunca dormem nem cochilam
G
Estas luzes que desfilam
C D A7 D
pelas altas madrugadas
G
Será que estas armadas
D
das mansões celestiais
G
Vêm aqui nos trazer paz
C D
ou aumentar nossas dores
Am C D
Esses discos voadores me preocupam demais!
G C D
Da esfera marciana descem discos toda hora
G C D A7 D
Fazem pequena demora no meio da raça humana
G
Talvez queiram ver a grana
D
das multinacionais
G
Que estão botando pra trás
C D
os nossos trabalhadores
Am C D
Esses discos voadores me preocupam demais
G
Seres de outras camadas
D
voam num veloz transporte
G
Rússia e América do Norte
C D A7 D
já estão preocupadas
G
Será que estes camaradas
D
lá das bandas siderais
G C D
Ver torcer por generais ou apoiar senadores
Am C D
Esses discos voadores me preocupam demais
G
Dentro da ufologia,
D
segundo o que seu entendo
G C D A7 D
Esses discos estão querendo falar de democracia
G
Cortar a demagogia
C D
de quem fala e nada faz
G C D
Dos sabidões atuais, enganando os eleitores
Am C D Am
Esses discos voadores me preocupam demais
C D Am
Me preocupam demais
C D
Me preocupam demais
Pelo vinho e pelo pão
Tom: Em
Intro: Am F#m7/5- Em F# F#/E C5-/6 B7
Em C6
Quantos olhos você têm prá me falar
B7/F# B/D# Em
Quantas bocas você diz a me olhar
Am F#m7/5-
Quantos dentes eram tristes
Em F# F#/E
Quantos eram solidão outros eram diferentes
B/D# B7
Não nasceram para o chão
Am Em
Claros pelos evidentes nascerão em cada mão
F# F#/E B/D# B7
Lívidos e conscientes pelo vinho e pelo pão
Am Em
Beijos de doce veneno quero sim e quero não
F# F#/E B/D# B
Pelo fogo dos repentes desafia o coração
Am
Claros pelos evidentes...
Bicho de 7 Cabeças
Tom: Bm
Bm G/E
Não dá pé, não tem pé nem cabeça
A D
Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
C G#°
Não tem dó no peito, não tem nem talvez
F#m Em
Ter feito o que você me fez, desapareça
C#7/9- F#7
Cresça e desapareça
Bm G/E
Não tem dó no peito, não tem jeito
A D
Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
C
Não tem pé, não tem cabeça
G#°
Não dá pé, não é direito
F#m Em
Não foi nada, eu não fiz nada disso e você fez um
C#7/9- Bbm F#7
Bicho de sete cabeças
Bm G/E
Não dá pé, não tem pé nem cabeça
A D
Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
C G#°
Não tem dó no peito, não tem nem talvez
F#m Em
Ter feito o que você me fez, desapareça
C#7/9- F#7
Cresça e desapareça
Bm G/E
Não tem dó no peito, não tem jeito
A D
Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
X
Não tem pé, não tem cabeça
G#°
Não dá pé, não é direito
F#m Em
Não foi nada, eu não fiz nada disso e você fez um
C#7/9- Bbm F#7
Bicho de sete cabeças
Jacarépagua Blues
Tom: E7
F7 E9
Tão Indecente
Foi o jeito que essa mina descarada, arranhada, repulsiva
Me jogou de repente
A7
Eu já sabia das suas intenções
Maléficas contra mim
B7
Por isso me precavi com todo alho e cebola
E7
Que eu consegui encontrar
A7
Mas o que eu não sabia
Era que você era exata e precisa
B7
Nos seus movimentos por isso confesso
E7 E E7 Em/B E
Eu tô num terrível astral
E7 A7
Minha família mandou-me um cartão postal
E7
Pois tal cartão conseguiu me fazer chorar
E/G
E o reco-reco que eu brincava
E, mãe a senhora me bateu
Por que eu troquei por um isqueiro
Pra poder fumar
A
Um tal negócio ou coisa parecida
Que faz bem ou mal a saúde
Não me interessa, mãe
E7
Vá perguntar ao cabeira se você pode fumar
Mas o capítulo
A7
Da novela dolorida, colorida, comovida
E7
Que eu pedi pra ver
O personagem que eu encenava a contra mão da gancho
a oficina telepática me sorria
Como um camafeu
Mas que a senhora não sabia
Que essa trama toda ia cair nas costas
da pessoa que vos fala e relata
O que aconteceu.
Cidades e Lendas
Tom: Em
Intro: Em Bm Em C Am D G Em Bm Em D Em Am Em Bm Em Bm Em
: Em Bm Em Bm
Entre torres e favelas vejo a lua flutuar
Am G
Vejo o mar bater nas pedras
Am G Em
Da cidade onde chorei por você
Bm Em Bm Em
Foi-se a noite sertaneja que sonhei no estrangeiro
D G D G
Estilhaços de recordação onde eu nunca voltarei
Bm Em Bm C B7
A cidade é uma serpente se não falha o meu repente eu vou só
Em D Em C Am D
TODA CIDADE É UMA LENDA, TENDAS DE FERRO E CRISTAL
Em D Em C D Em
RUAS DE LUZ E DE PENAS, CENAS DE FOGO E JORNAL
Bm Em Bm
EE... OO...
Em Bm Em Bm
Vai batendo a velha noite no subúrbio da tristeza
Am G
E a madrugada sai num trem azul no céu
Am G
Abrigando a luz da ilusão
Bm Em Bm Em
São olhares sem janela derramados na sarjeta
D G D G
Passarada, negra solidão, traficando a última visão
Bm Em Bm C B7
As cidades são espelhos, tantos olhos, tantos olhos tão sós
[REFRÃO]
Em Bm Em Bm
As esquinas do deserto, as meninas são sereias
Am G Am G
Nas migalhas da televisão eu procuro por você
Bm Em Bm Em
São Atlântidas concretas baseadas na pobreza
D G D G
Babilônias da desconstrução sob a lama dos meus pés
Bm Em Bm C B7
As cidades são cometas, vão embora porque somos tão sós

[REFRÃO 2X]
Dança das Luzes
Tom: Bm
Intro: Bm

Bm Gb Em Bm D
Não sabemos muito sobre o sal da terra
A G
Sobre a fé dos montes, sobre os horizontes
Bm Gb7 Bm
A dança das luzes as sombras se escondem
Gb7 Bm D A
As sombras se escondem outro dia vem
G Bm
Com ele também a visão do susto
G A B7 Em
Correndo na veia sangue mais sereno
E7 Am D7 G
Rios vão descendo nas lentes da taça
C Gb Gb7 Bm Gb7
Desce da cachoeira todos vão brindar
Bm
Todos vão brindar
Gb7 Bm A G Gb
Todos vão brindar

Galope Rasante
Tom: Bm
Intro: Bm Bm/A E7 G

Bm A Bb°
A sombra que me move também me ilumina
Bm A Bb°
Me leve nos cabelos, me lave na piscina
Gbm G
De cerda ponto claro, cometa que cai no mar
Gbm G
De cada cor diferente que tente me clarear
Bm Bm/A E7 G Bm E7 G
É noite que vai chegar, é claro, é de manhã, é moça e anciã
Bm A Bb°
O pelo do cavalo, o vento pela crina
Bm A Bb°
O hábito no olho, veneno lamparina
Gbm G
Debaixo de sete quedas, querendo me levantar
Gbm G
Debaixo do teu cabelo, a fonte de se banhar
Bm Bm/A E7 G Bm Bm/A E7 G
É ouro que vai pingar na prata do camelô, é noite do meu amor
Bm Bm/A E7 G Bm Bm/A E7 G
É noite que vai chegar, é claro, é de manhã, é moça e anciã
Orquídea Negra
Tom: Am
Intro: (Am7 D7 Am7 D7)
Am E C
Você é a orquídea negra
Am G7 C
Que brotou da máquina selvagem
E D7 G7 C D7 G7 C
Que o anjo do impossível plantou como nova paisagem
Am G7 C
Você é a dor do dia a dia
Am G7 C E
Você é a dor da noite a noite
D7 G7 C
Você é a flor da agonia
D7 G7 C
A chibata, o chicote o açoite (2x)
Am G7 C
Lá fora ecoa a ventania
Am G7 C
E ventos arrastam vendavais
D7 G7 C D7 G7 C
Do que foi, do que seria mais do que nunca volta jamais!
Am G7 C
Parece até a própria tragédia grega
Am G7 C
Da mais profunda melancolia
D7 G7 C
Parece a bandeira negra
D7 G7 C
Da loucura e da pirataria (2x)

Pepitas de Fogo
Tom: G
Intro:(G D)

G D
As pepitas de fogo vão brilhar
G Bm
As pepitas de fogo vão brilhar
D (Bm D)
Eh! Boi
D Bm
Mais do que o pensamento do povo que nunca voa
D
Que nasce com qualquer estrela
Bm
Que nada em qualquer lagoa
Bm7
Que brinca como um cavalo
Gbm Gbm7 G
Galopa por todo caminho
Gbm
No pingo de qualquer ribeira
G
No facho de qualquer espinho
Bm
No rabo de qualquer cometa
A5 G Bm G
E na maleta figuras do mundo vão levar
G D G
As figuras do mundo vão levar
G Bm
As figuras do mundo vão levar
D (Bm D)
Eh! Boi
D Bm
Mais do que o casamento do fogo que nunca queima
D Bm
Da água que nunca lava e limpa de qualquer maneira
Bm7 Gbm Gbm7 G
O velho crânio do homem, na missa do sétimo dia
Gbm G
No pingo do redemoinho, no corredor das intrigas
Bm A5
No vendaval do mistério e no minério
G Bm G
Pepitas de fogo vão brilhar
G D
As pepitas de fogo vão brilhar
G Bm
As pepitas de fogo vão brilhar
D (Bm D)
Êh! Boi
A5 D (Bm D)
E na maleta ... Êh! boi .
D D Bm D Bm
Mais que o casamento... Êh! Boi Êh ! boi
Força Verde
Tom: G
Intro: G C G
G Bm
Ainda há pouco era apenas uma estrela
G Bm
Uma imensa tocha antes do mergulho
Am
Agora vem à tona
C
sua ira é intensa
G
E você deseja saber
D
se há algo que possa
Am C
acalmá-lo outra vez, Oh
G
Os pássaros
Bm C
A lua cheia e todo o céu leitoso
G
E todas as formas da natureza
D
Mostravam
C
A grandeza do mundo
G G C G
Em lágrimas
(repete tudo)
C G
Condenado como Ulisses
C
e como Príamos,
Am/F# Em
Morto com seus companheiros,
Am/F# Em
Morto com seus companheiros,
Am/F# B7 C
Morto, Apareceu.
Em A7 D C G/B G
No momento em que a lua ia se elevando
C
E todo pranto
G D/F# Em C G G C G
Forma a imagem do homem.
Cavalos do Cão
Tom: Am
Caça,
Am
Corriam os anos trinta
Am B C
No nordeste brasileiro
Em
Algumas sociedades
Am Em Am Dm
Lutavam pelo dinheiro
F G
Revendiam pelas terras
F G
Coronéis em pés de guerra
E7 Am
Beatos e cangaceiros
Bb
E corria volante
No meio da noite
No meio da caatinga
Am
Que quer me pegar
Am
Na memória da vingança
Am B C
Um desejo de menino
Em
O cavaleiro do diabo
Am Em Am Dm
Corre atrás do seu destino
F G
Condenado em sua terra
F G
Coronéis em pé de guerra
E7 Am (Bb)
Beatos e cangaceiros
A Dança das Borboletas
Tom: Em
Intro: Em Eo (4 vezes)

. (Em Eo Em Eo)
As borboletas estao voando, a danca louca das borboletas
. (Am Em Am Em Am Em D Em)
quem vai voar, nao quer dancar, so quer voar, avoa...ar

. (Em Eo Em Eo)
As borboletas estao girando, estao virando a sua cabeca
. (Am Em Am Em Am Em D Em)
que vai girar, nao quer cair, so quer girar, nao caia

. (D A Em D A Em)
As borboletas estao invadindo os apartamentos cinemas e bares
.( D A Em G D/F# A Em)
esgotos e rios e lagos e mares, em um rodopio de arrepiar

. (D A Em D A Em)
derrubam janelas e portas de vidros, escadas rolantes e nas chamines
. (D A Em G D/F# A Em)
se sentam e pousam em meio `a fumaca de um arcoiris se sabe oque é
. G D/F# A Em
......se sabe o que é
. G D/F# A Em
....se sabe o que é

INTRODUÇÃO

Beira-Mar
Tom: G
Intro: (G Em)
G Em
Eu entendo a noite como um oceano
G
Que banha de sombras o mundo de sol
C Am
Aurora que luta por um arrebol
Bm
De cores vibrantes e ar soberano
Bm Am
Um olho que mira nunca o engano
Em
Durante o instante que vou contemplar
D Bm
Além, muito além onde quero chegar
G
Caindo a noite me lanço no mundo
A F#
Além do limite do vale profundo
Bm
Que sempre começa na beira do mar
G Em (G Em)
É na beira do mar
G Em
Oi! por dentro das águas há quadros e sonhos
G
E coisas que sonham o mundo dos vivos
C Am
Há peixes milagrosos, insetos nocivos
Bm
Paisagens abertas, desertos medonhos
Bm Am
Léguas cansativas, caminhos tristonhos
Em
Que fazem o homem se desenganar
D Bm
Há peixes que lutam para se salvar
G
Daqueles que caçam no mar revoltoso
A F#
E outros que devoram com gênio assombroso
Bm
As vidas que caem na beira do mar
G Em
E até que a morte eu sinta chegando
G
Prossigo cantando beijando o espaço
C Am
Além do cabelo que desembaraço
Bm
Invoco as águas a vir inundando
Bm Am
Pessoas e coisas que vão arrastando
Em
Do meu pensamento já podem lavar
D Bm
No peixe de asas eu quero voar
G
Sair do oceano de tez poluída
A F#
Cantar um galope fechando a ferida
Bm
Que só cicatriza na beira do mar

Canção Agalopada
Tom: Am
Am C G Am
Foi um tempo que o tempo não esquece
C Dm7 Am
Que os trovões eram roucos de se ouvir
Em D Am
Todo céu começou a se abrir
F G Am
Numa fenda de fogo que aparece
C Dm7 Am
O poeta inicia a sua prece
Em D Am
Ponteando em cordas e lamentos
F G Am
Escrevendo seus novos mandamentos
F G Am
Na fronteira de um mundo alucinado
Em D Am
Cavalgando em martelo agalopado
F G Am
E viajando com loucos pensamentos
C G Am
7 botas pisaram no telhado
C Dm7 Am
7 léguas comeram-se assim
Em D Am
7 quedas de lava e de marfim
F G Am
7 copos de sangue derramado
C Dm7 Am
7 facas de fio amolado
Em D Am
7 olhos atentos encerrei
F G Am
7 vezes eu me ajoelhei
F G Am
Na presença de um ser iluminado
Em D Am
Como um cego fiquei tão ofuscado
F G Am
Ante o brilho dos olhos que olhei
C G Am
Pode ser que ninguém me compreenda
C Dm7 Am
Quando digo que sou visionário
Em D Am
Pode a Bíblia ser um dicionário
F G Am
Pode tudo ser uma refazenda
C Dm7 Am
Mas a mente talvez não me atenda
Em D Am
Se eu quiser novamente retornar
F G Am
Para o mundo de leis me obrigar
F G Am
A lutar pelo erro do engano
Em D Am
Eu prefiro um galope soberano
F G Am
A loucura do mundo me entregar

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