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In Memoriam do Dr. Jorge Almeida que, tivéssemos a felicidade de o ter ainda entre
nós, não deixaria de nos acompanhar nas lutas que o nosso Douro nos merece.
E, mais uma vez, poderá o leitor interrogar-se. Mas que Diabo tem isto a
ver com Vinho do Porto?
Um destes activos são os vinhos que a Casa do Douro deu como garantia
ao BPN pela concessão de crédito entre 1999 e 2001 e que, face ao
incumprimento da casa-mãe de todos os viticultores, foram também
arrastados no processo de nacionalização tendo ficado à guarda da
Parvalorem, uma das sociedades que “herdou” os activos do banco.
Posteriormente, em 2013, a Parvalorem abriu um concurso público para
alienação dos activos que detinha, sendo que o lote onde se incluíam os
vinhos da Casa do Douro, foi adjudicado à Logicomer, uma empresa de
gestão e recuperação de créditos.
E, assim sendo, que lógica terá alienar, ainda que por concurso público e
supostamente seguida com rigor a cartilha da transparência, um crédito
em que o produto que lhe serve de garantia não pode ser livremente
transacionado pois está enquadrado num sector com regras específicas e
tem um mercado restrito a uma mão cheia de empresas?