Você está na página 1de 14

Laboratórios de QF 2012/2013

CONSTRUÇÃO DE UM GRÁFICO
e
Utilização do “Microsoft EXCEL”

Laboratórios
de
Química Física

2012/2013

Isabel Boal Palheiros

Isabel Boal Palheiros 0 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

PORQUÊ UM GRÁFICO?

A representação gráfica de dados obtidos experimentalmente é muito importante na sua interpretação:


mostra a distribuição dos dados, as tendências que apresentam ou a relação matemática entre duas
quantidades. Podem ainda ser utilizados para conhecer dados sem efectuar a sua determinação, seja por
interpolação (valores intermédios aos experimentais) ou por extrapolação (valores fora da gama de
determinação).

Há vários tipos de gráficos sendo os mais usados os gráficos de dispersão de resultados e os histogramas.
Pelo enorme relevo na visualização de tendências e no estabelecimento de correlações, de importância
crucial em Química Física, apenas serão abordados os gráficos de dispersão.

COMO CONSTRUIR UM GRÁFICO?

Na primeira parte desta secção apresentam-se, de forma simples, as principais características de um


gráfico e da sua construção.
Na segunda parte será exemplificada a construção de um gráfico, usando o Microsoft Excel, a partir
de resultados experimentais de um estudo cinético, em que se obtêm valores de absorvância em função do
tempo. Pretende-se representar graficamente a absorvância, A, o seu logaritmo, ln(A) e o seu inverso,
(1/A), em função do tempo, para inferir a lei de velocidade da reacção, usando as formas integradas. A
ordem da reacção pode concluir-se a partir da linearidade dos diferentes gráficos obtidos.

Isabel Boal Palheiros 1 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

I. 1. CONSTRUÇÃO DE UM GRÁFICO

 Identificação das variáveis


- a variável independente, controlada pelo experimentador ou a variável
com menor erro, representa-se no eixo das abcissas
- a variável dependente, que varia com a variável independente,
representa-se no eixo das ordenadas.

 Nos eixos coordenados representam-se


- grandezas físicas
- unidades dessas grandezas
com uma graduação a intervalos regulares

 Os símbolos devem ser bem visíveis

 A escala deve ser


- simples
- adequada à gama de valores que se pretende representar (p. ex.: se a gama
de valores é de 1000 a 1780, a escala não deve ser de 0 a 2000, mas de 900 a
1900)
- máxima visibilidade do gráfico ( não devendo surgir nenhum ponto sobre os
eixos)
O factor de cada escala
- é dado pelo valor da menor divisão
- deve ser escolhido de modo a que a seja mancha da representação surja
razoavelmente quadrada (se a representação for linear a inclinação da recta de
45º ); a “mancha” quadrada significa que a distância entre ymáximo-yminimo deve
ser semelhante à distância entre os pontos xmáximo-xminimo.

 A forma da representação gráfica

- depende da relação matemática entre as variáveis

- é mais fácil de analisar quando se obtém uma recta: y = m x + b .

Isabel Boal Palheiros 2 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

Quando as variáveis representadas obedecem a uma relação matemática linear, para conhecer essa
função num ponto, basta conhecer com rigor os parâmetros que caracterizam a recta - declive e
ordenada na origem. A utilização de todos os dados experimentais (em vez de apenas dois pares
de resultados) na obtenção destes valores permite minimizar o erro associado.

y
y2

y1 declive da recta ,
m = (y2y1)/(x2x1)

x1 x2 x

Assim, é frequente transformar os dados (como se exemplifica a seguir) de modo a obter variáveis
que resultem numa representação linear.

Exemplos de transformações de funções de modo a obter uma representação linear

i) Na lei de Arrehnius, para estudar o efeito da temperatura na velocidade das reacções: mais
concretamente, a dependência exponencial da constante de velocidade com o inverso da
temperatura das reacções, pode ser transformada numa recta se se logaritmizarem ambos os
membros da equação:

k = A . e –Ea/RT ln k = ln A Ea /RT

ii) A variação da pressão de vapor de um líquido com a temperatura apresenta também uma
relação exponencial. A entalpia de vaporização é facilmente obtida se for usada a forma
linearizada por aplicação de logaritmos a ambos os lados da expressão:
p = A . e –H/RT ln p = ln A H/RT
a representação de ln p em função de 1/T é uma recta de declive  H/R .

Isabel Boal Palheiros 3 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

I.2.VANTAGENS DO MÉTODO GRÁFICO

 Directamente relacionadas com a medição das grandezas.

o Diminuição da dispersão das determinações

o Eliminação de erros sistemáticos ( ex. volume = f(massa) deve passar pela origem)

o Avaliação de medidas aleatórias duvidosas

 Relacionadas com a dependência entre as grandezas


o Detecção de tendências dos dados e eventual estabelecimento de relação matemática empírica
entre eles

o Determinação dos limites de validade (ex: lei de Beer-Lambert)

o Determinação de pontos por interpolação e extrapolação

o Avaliação de medidas aleatórias duvidosas

I.2.1.Identificação de erros sistemáticos

Supondo que o gráfico ao lado representa, por


16

14
exemplo, a absorvância de uma solução em

12 função da concentração, isto é x é a concentrção e


10 y é a absorvância.
y /unidades

6
A representação gráfica permite concluir que:
4 - existe uma relação linear entre x e y;
2 isto é, a lei de Beer é válida nesta gama;
0 - a ordenada na origem é maior que zero,
0 2 4 6 8
x/unidades
podendo indicar, por exemplo uma impureza
presente no solvente.

Isabel Boal Palheiros 4 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

I.2.2 Análise de dispersão de leituras

O gráfico anterior apresentava uma dispersão muito


14
pequena de resultados. O gráfico ao lado apresenta
12
uma maior dispersão. Assim, os resultados
10
anteriores são mais precisos que estes, no entanto,
y / unidades

8
ambos são pouco exactos. De facto, se os gráficos
6
representarem a absorvância de soluções de
4 diferentes concentrações de uma substância,
2 deveriam passar pela origem, o que não se verifica.
0 Estes resultados, tal como os anteriores e indiciam
0 2 4 6 8
x/ unidades
um erro sistemático.

I.2.3 Avaliação de pontos duvidosos (erros aleatórios)

14
O ponto com o círculo vermelho apresenta um
12
desvio superior aos restantes, devendo ser
10
rejeitado na obtenção dos parâmetros da recta.
y / unidades

0
0 2 4 6 8
x / unidades

I.2.4 Determinação dos limites de validade

16

14
Frequentemente, a linearidade existente entre duas
12
grandezas só é valida numa determinada gama das
10
y/ unidades

mesmas. Por exemplo, a lei de Beer deixa de ser


8
válida para valores elevados de concentração,
6

4
pelo que a gama de linearidade deve ser
2 determinada.
0
0 2 4 6 8
x / unidades

Isabel Boal Palheiros 5 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

I.2.5 Determinação de pontos

Quando apenas se conhece a relação das variáveis numa determinada gama de valores, a obtenção de
valores a partir dos parâmetros da recta só deve ser realizada dentro dessa gama, isto é, por interpolação;
fora da gama estudada pode não se verificar essa relação linear, pelo que a extrapolação não é
recomendada.

 por interpolação

14

12

10
y / unidades

0
0 2 4 6 8
x/ unidades

 por extrapolação

Por extrapolação, os valores de x obtidos para valores de y, podem ser muito diferentes dos valores
verdadeiros se estiverem fora da gama de validade (os valores obtidos por extrapolação, a vermelho,
são muito diferentes dos valores reais, a preto). Será o caso de uma concentração fora da gama de
validade da lei de Lambert-Beer, por exemplo.

16 16

14 14

12
12
10
y/ unidades

10
y/ unidades

8
8
6
6
4
4
2
2 0
0 2 4 6 8
0
0 2 x / 4unidades 6 8
x / unidades

Isabel Boal Palheiros 6 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

II. CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS COM O “Microsoft EXCEL”

O programa “Microsoft EXCEL” é uma folha de cálculo cuja utilização tem como principal
objectivo facilitar e tornar mais expedita (logo, menos demorada) a realização de cálculos, por
vezes muito repetitivos, e não tanto a sua apresentação gráfica, embora esta também possa e,
neste caso, deva ser realizada. Num primeiro passo são colocados os dados na folha de cálculo e
realizado o respectivo processamento numérico, seguindo-se a construção do gráfico
propriamente dito. Pode ainda ajustar-se uma linha de tendência aos resultados, tendo-se acesso
aos seus parâmetros, e representar as barras de erro dos pontos experimentais.

II.1 INTRODUÇÃO DE DADOS E CÁLCULO DE VALORES NA FOLHA DE CÁLCULO

Vai de seguida exemplificar-se a utilidade da construção de gráficos usando esta folha de cálculo para
estudar a cinética de uma reacção. Se na mistura reaccional apenas um dos reagentes (S) absorver a um
determinado comprimento de onda, então, partindo das leituras de absorvância da solução ao longo do
tempo, pode obter-se a variação temporal da concentração desse reagente. Usando as formas integradas
das leis de velocidade simples, pode verificar-se como decai a concentração de S no tempo. Se a
representação de [S]=f(t) é uma recta (v = dS/dt = k), isso significa que a ordem em relação ao reagente S
é 0. Se a ordem for 1, então v = dS/dt = k[S], e neste caso, a representação linear será a de ln([S]) = f(t).
Por último, se a ordem for 2 (v = dS/dt = k[S]2), então a representação linear será obtida quando for
representada 1/[S] = f (t). Realizando as três representações gráficas avalia-se a que melhor se ajusta a
uma recta, podendo inferir-se a ordem da reacção e retirar o valor de k.

 Introdução de dados
o Para construir a tabela dos dados, deve começar por colocar na linha de topo de cada
coluna, a grandeza e respectiva unidade.
 Ex: na coluna A irão ser colocados os valores do tempo, expressos em minutos.
o Digite os dados, obtidos experimentalmente, na tabela. (Se os números ficarem
encostados ao lado esquerdo na célula, isso significa que não usou o separador
adequado (ponto ou vírgula) e os caracteres estão a ser considerados pelo
MicrosoftExcel como texto). Introduza numa coluna (A) os valores do tempo e noutra
coluna (B) os valores de absorvância. Se os dados a introduzir têm incrementos
constantes, como pode ser o caso dos valores de tempo, digite 2 ou 3 valores, seleccione-
os e verifique o aparecimento de um sinal mais no canto inferior direito; arraste o cursor
até obter o todos os valores pretendidos.

Isabel Boal Palheiros 7 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

 Cálculo de valores em novas colunas


o Em seguida, pretende calcular-se o logaritmo natural dos valores de absorvância
tabelados, ln(A) , numa coluna e o inverso (1/A), noutra coluna.
o Começe por escrever os títulos
das colunas nas células C1 e D1.
Na célula “C2” escreva
“=LN(A2)”, e...

...faça “Enter”: aparece na célula o valor


calculado. O caracter “=” permite
introduzir a função pretendida, que neste
caso é “LN( )”; entre parêntesis, digita-se
“A2”, para representar o valor contido
nessa célula, ou desloca-se o rato à
referida célula e clica-se. Para calcular os
valores das linhas 3 até 12, coloca-se o
rato no canto inferior direito da célula “
A2” (aparece um sinal +), e desloca-se até à célula”C12” ou seleccionam-se todas as células
“ A2” e as de destino (A3 a A12) e tecla-se Ctrl, C, Ctrl, V. Surgem calculados todos os
valores.

Isabel Boal Palheiros 8 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

o Para calcular o inverso da absorvância,


(1/A), procede-se de um modo
análogo, sendo a função “=1/A2”. Na
célula “D2” escreva “=1/(A2)” e faça
“Enter”. Aparece na célula o valor
calculado. Proceda de modo a obter o
cálculo de todos os valores.

o Para apresentar os valores com o nº


correcto de algarismos significativos,
formate a apresentação dos valores
com o nº de casas decimais adequado.

Como o tempo foi medido num


cronómetro com a resolução de 1 s (
um pouco mais que 1 centésimo de
minuto), pode considerar-se os valores
de tempo até à centésima de minuto
(que é diferente de 1s!!!!)
Nalguns casos, pode ser mais
conveniente o uso de notação
científica!

Isabel Boal Palheiros 9 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

II.2 CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO

Na representação das variáveis (em abcissas ou em ordenadas) define-se geralmente como


variável independente a variável com menor erro; esta passará a ser representada em abcissas e a
variável dependente em ordenadas. Por exemplo, se se pretende conhecer a relação entre a massa
de um objecto e o seu volume será, à partida, indiferente considerar como independente a massa
ou o volume; no entanto, como geralmente a determinação da massa vem afectada de um menor
erro, os valores de massa deveriam ser representados em abcissas. No exemplo pretendido, o
tempo é a variável independente e a absorvância da solução ( ou uma função desta) em abcissas.

 Construção do gráfico
o Seleccione com o rato a parte da coluna que contém os valores da grandeza que
corresponde às abcissas, neste caso, o tempo (coluna A). Carregue na tecla Ctrl e,
mantendo a tecla pressionada, seleccione os dados correspondentes às ordenadas ( por
exemplo, a coluna C, lnA) usando também o rato para o efeito. Seleccione, da barra do
MENU a opção Insert e dentro desta Chart.

Isabel Boal Palheiros 10 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

o Escolha o tipo de gráfico, XY ( scatter) e termine com Finish. O gráfico surge na folha
de cálculo ou noutra folha, conforme as opções escolhidas.

lnA = f(t)

0
0 2 4 6 8 10 12
-0.1

-0.2

-0.3
lnA

-0.4

-0.5

-0.6

-0.7

-0.8
t/m in

o Verifique, para cada eixo, se a escala, as suas divisões e as legendas são adequadas; se tal
não acontecer, modifique-as: seleccione o eixo, com o rato, e siga o menu.
o Não se esqueça de verificar se deu um título ao gráfico.
o Pode melhorar o gráfico obtido: para modificar algum parâmetro, clique sobre ele e
escolha nos menus que surgem.

[Para modificar o símbolo/linha que representa determinado conjunto de dados, temos que clicar na legenda (esta
fica assim seleccionada) e depois no símbolo/linha que se encontra dentro da legenda. Na janela que aparece
fazemos as opções desejadas. Para alterar algo dos eixos clicamos sobre ele e na janela que surge escolhemos o
que desejarmos. O mesmo se passa com as linhas de grelha, área do gráfico, etc.]

A representação gráfica dos resultados, tem frequentemente como objectivo o estabelecimento


de relações entre as variáveis e a obtenção dos parâmetros matemáticos que caracterizam essas
relações. Importa, portanto, obter a função matemática mais sobreponível aos resultados (na
gama estudada), isto é a que melhor se ajusta aos valores experimentais.

Isabel Boal Palheiros 11 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

II.3 AJUSTE DE UMA LINHA DE TENDÊNCIA AOS RESULTADOS

 Ajuste automático simples de uma recta pelo método dos mínimos quadrados*

Com o rato, seleccione o gráfico da representação dos dados a que quer ajustar a recta que
melhor se ajusta aos valores experimentais. Selecione na barra do menu a opção a opção Gráfico
Chart e dentro desta Adicionar linha de tendência Add trendline. Escolha a opção
correspondente ao tipo linear, isto é um polinómio de 1ª ordem (recta)*. Escolha, nas opções, a
apresentação dos parâmetros da recta no gráfico. Se o formato não for o adequado, seleccione a
caixa com os parâmetros da recta e altere a formatação (nomeadamente o nº de casa decimais dos
valores dos parâmetros). Surge no gráfico a recta que melhor se ajusta aos resultados, bem como
os respectivos parâmetros: a respectiva equação y = mx + b ficando de imediato conhecidos os
valores do declive (m) e da ordenada na origem (b) da recta bem como o coeficiente de
correlação (quanto mais próximo for do valor 1, maior é a adequação dos resultados à recta).

lnA = f(t)

0
0 2 4 6 8 10 12
-0.1

-0.2

-0.3
lnA

-0.4

-0.5

-0.6

-0.7 y = -0.0671x + 0.0239


R2 = 0.994
-0.8
t/m in

Se a representação gráfica já está feita, mas se pretende uma linha de tendência, pode picar-se
sobre os pontos do gráfico e, pressionando a tecla direita do rato, pode também adicionar-se a
linha de tendência, se for uma recta escolher a opção linear e, nas opções, escolher a
apresentação dos parâmetros da recta e de R2.

*NOTA: pode também realizar-se o ajuste automático a outras funções, bastando seleccionar a opção pretendida.

Isabel Boal Palheiros 12 Departamento de Química


Laboratórios de QF 2012/2013

 Obtenção das incertezas associadas ao declive, à ordenada na origem e as barras de


erro de uma recta ajustada pelo método dos mínimos quadrados e

Deixe as duas colunas “E” e “F” vazias. Para a direita delas, por exemplo na coluna G,
seleccione com o rato uma matriz vazia de duas linhas por três colunas (seis células):

Na barra do menu escolha “introduzir função fx” “Insert function”. Na janela que lhe aparecer
escolha “Projlin” “Linest”, isto é a projecção linear. Na janela que lhe aparecer, introduza nas
primeira e segunda linhas os valores pedidos, seleccionando-os com o rato (por arrastamento).
Nas duas linhas inferiores introduza unicamente “1”. Faça “OK”. Clique com o rato no fim do
que estiver escrito na barra identificada por “fx”acima da folha de cálculo. Fica aí o indicador de
texto a piscar. Deverá então premir sucessivamente as teclas “Ctrl” + “Shift” + “Enter”
(mantenha a primeira premida quando prime a segunda e as duas primeiras quando prime a
terceira). A matriz fica então preenchida com todos os parâmetros necessários, como se indica a
seguir:

A B C D E F G H I
1 t/min A lnA 1/A
2 1,00 0,934 -0,068 1,07 m -0,06707 0,0238 b
3 2,00 0,897 -0,109 1,11 m 0,00173 0,0117 b
4 3,00 0,825 -0,192 1,21 R2 0,9940 0,018  (log As)aj
5 4,00 0,792 -0,233 1,26
6 5,00 0,749 -0,289 1,34
7 6,00 0,694 -0,365 1,44
8 7,00 0,656 -0,422 1,52
9 8,00 0,605 -0,503 1,65
10 9,00 0,551 -0,596 1,81
11 10,00 0,515 -0,664 1,94

Onde m é o declive, b é a ordenada na origem (m e b são as respectivas incertezas), R2 é o


factor de correlação e  (log As)aj é a incerteza das ordenadas dos pontos pertencentes à recta de
ajuste,

Isabel Boal Palheiros 13 Departamento de Química

Você também pode gostar