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Stephen C. Perks
Copyright @ 2011, de Stephen C. Perks
Publicado originalmente em inglês sob o título
Baal Worship: ancient and modern
pela The Kuyper Foundation,
P. O. Box 2, Taunton, Somerset, TA1 4ZD, Inglaterra.
1a edição, 2016
1000 exemplares
Tradução: Fabrício Tavares de Moraes
Revisão: Felipe Sabino e Rogério Portella
Capa: Filipe Schulz
■
PROIBIDA A REPRODUÇÃO POR QUAISQUER MEIOS,
SALVO EM BREVES CITAÇÕES, COM INDICAÇÃO DA FONTE.
Como se originou esta situação? A resposta para essa questão nos leva
ao cerne da condição humana. Chegamos a este ponto, porque, como
sociedade, recusamo-nos a reconhecer os atributos da divindade, bem como
nos recusamos a reconhecer que esses atributos pertencem ao Deus da Bíblia,
e só a ele. Assim, nas palavras de Paulo, passamos a adorar e a servir a
criatura em lugar do Criador (Rm 1.25) — e devemos esperar o juízo que,
segundo Paulo, é o destino da sociedade que age assim, a saber, o flagelo da
homossexualidade, que, como o apóstolo deixa claro na passagem, não é a
causa, mas, sim, uma manifestação da ira divina sobre a sociedade. Dito de
outro modo, a cultura crescentemente homossexualizada[13] em que temos de
viver é parte do juízo divino sobre a sociedade por causa da idolatria.
A apostasia espiritual avança de forma furtiva. Não obstante, ela teve
início na igreja (e lembremos também que o problema da homossexualidade é
um problema do clero/igreja quanto de qualquer outra área da vida — Deus
respondeu à apostasia da igreja: sua resposta foi a liderança eclesiástica
efeminada e uma espiritualidade emasculada com um clero com números
cada vez maiores de homossexuais). O atual estado da sociedade é
consequência da apostasia da igreja, e, como igreja e como nação,
enfrentamos o juízo de Deus por conta da apostasia: “Porque a ocasião de
começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós,
qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?”
(1Pe 4.17).[14] A fim de explicarmos isso, precisamos voltar a atenção para
uma das questões doutrinais mais importantes da fé cristã, uma doutrina que
possui consequências importantes e de longo alcance, mas que hoje
raramente é entendida como detentora de consequências sociais — a saber, a
doutrina da soberania divina, a predestinação.
O homem é uma criatura cultual: ele adorará alguém ou algo, pois foi
criado para isso. Para ele, é tão impossível negar essa realidade quanto negar
o próprio ar que respira. Ainda que a conteste por meio de palavras para
convencer a si mesmo, não pode negar a realidade por meio de suas ações. O
homem é incapaz de escolher não adorar. Com o termo “adoração” me refiro
não apenas a palavras e símbolos, isto é, cerimônias e ritos religiosos. A
adoração é mais que isso; é, antes, a dedicação da vida a serviço do objeto
adorado, sendo esse tipo de adoração inevitável a toda a humanidade. O
homem adora com cada anélito seu. A questão é: “Quem ou o quê, e como,
ele adora?”. Pode-se perverter o sentido da adoração oferecida, caso a
apresentemos de maneira incorreta ou a direcionemos ao objeto errado. Com
efeito, essa é a condição integral do homem fora de Cristo. O descrente, de
forma semelhante ao crente, adora seus deuses todos os dias, no entanto, os
deuses por ele adorados são evidentemente falsos — ídolos.
O descrente não oferece ao Deus das Escrituras a adoração devida só a
ele. Em vez disso, adora outro objeto ou objetos, atribuindo todos os
predicados da deidade às meras criaturas (isto é, a aspectos da ordem criada:
um pedaço de madeira ou pedra, um demônio, ou uma ideologia de invenção
própria, ou ainda à razão autônoma).
Mas o que acontece em uma época como a nossa, quando Deus é tido
como morto, quando as pessoas afirmam não crerem mais nele? O que se faz,
em uma época secular, dos atributos da divindade? Na verdade, é algo
bastante simples: eles são secularizados. Isso tem acontecido em nossa
sociedade hoje. Tendo sido secularizados, despidos da associação com o
divino, os atributos de Deus são conferidos a algo ou alguém que não o Deus
da Bíblia. O atributo particularmente em questão aqui é o da soberania divina,
por ser a qualidade que define com mais clareza o entendimento e a atitude da
sociedade com relação ao Estado secular. E esse falso culto do Estado, essa
atribuição ilegítima do atributo divino ao Estado moderno, é uma forma de
idolatria com a qual a igreja moderna se encontra envolvida de modo íntimo.
A soberania é um atributo de Deus. A predestinação é um conceito
incontornável. Se negarmos que Deus predestina, isso não significa a
anulação do conceito da predestinação. É evidente que não; trata-se, na
verdade, de um fato inevitável da vida humana. A realidade seria
completamente desprovida de sentido sem ela. Na verdade, quando se nega a
predestinação como um atributo divino, ela apenas é transferida para outro
alguém ou algo. Nesta era secular, a predestinação é secularizada, e a versão
secularizada da soberania de Deus, da predestinação divina, torna-se atributo
do Estado; assim, as pessoas creem que o Estado possui o direito e o dever de
controlar e regular nossa vida e sociedade. Evidentemente, em nossa
sociedade, o Estado apresenta esse atributo na forma secularizada: ele não
reivindica sua divindade como o faziam os imperadores romanos, nem se
intitula o elo entre Deus e o homem, de forma semelhante aos antigos faraós.
Mas as diferenças só vão até esse ponto, pois só existem na forma
secularizada da adoração desse ídolo na atualidade. A ambição em controlar e
dominar, de bancar Deus, é a mesma.
O tremendo crescimento do Estado e do “totalitarismo brando” na
Grã-Bretanha no século XX e o controle crescente do Estado sobre a
totalidade da vida e da sociedade resultam da negação, por parte do país, do
conceito cristão de Deus, bem como da atribuição do conceito secularizado
da soberania divina ao Estado. Desse modo, o Estado é hoje nosso soberano
— e não mais reconhece uma lei acima da lei do homem, o antigo conceito
cristão do Império da Lei. O crescimento da influência excessivamente
controladora do Estado e a perda da liberdade e da virtude, sua companhia
impreterível, são consequências da apostasia espiritual da sociedade, do
abandono, de nossa parte, da visão bíblica de Deus como o soberano que
predestina, revelado nas Escrituras, em troca de um ídolo secularizado.
Portanto, mediante a doutrina secularizada da predestinação, já assinalada,
percebe-se o que acontece quando Deus é negado. Se ele não é o Senhor,
então alguém ou algo o será. Se Deus não governa nossa vida e a ordem
social mediante sua lei, alguém mais o fará por meio de outra lei. Desse
modo, a soberania divina será atribuída a um ídolo. E diferentemente do Deus
da Bíblia, cujo jugo é suave e cujo fardo é leve (Mt 11.20), os ídolos são
sempre tiranos com fardos que esmagam e escravizam os homens. Por
exemplo, paga-se ao Estado moderno e idólatra mais que o quádruplo do que
o Deus de toda a criação requer em dízimos; e perdemos a liberdade nesse
processo, ao passo que Cristo nos diz: “Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). E os cristãos aprenderam a lição?
Evidentemente não. Ao contrário, argumentam que não necessitamos oferecer
o dízimo a Deus porque o Estado moderno realiza várias funções atribuídas
antes aos dízimos. E isso é verdade — para nossa vergonha! —, visto não se
tratar do Estado cristão, mas, sim, de um ídolo e tirano. Somos escravos de
um tirano e incapazes de reconhecer isso.
A política na atual Grã-Bretanha tem sido conduzida mediante a
idolatria ao Estado secular, o usurpador do lugar de Deus na vida da nação.
Não se trata, portanto, de um novo desenvolvimento; antes, é uma
consequência inevitável da cosmovisão humanista secular, mas agora
começamos a perceber as conclusões tirânicas e totalitárias às quais essas
políticas nos conduzem, isto é, à subordinação, ou mesmo escravização, do
indivíduo ao Estado como instituição definidora da humanidade e a
sociedade, recriando-as à sua imagem. Em 1953, John Macmurray, nas
Gifford Lectures [Palestras Gifford], já havia alertado sobre essa tendência
deletéria:
A crise cultural do nosso tempo é de pessoalidade. É necessária
apenas a referência a dois aspectos da situação […] a fim de tornar
claro o que quero dizer com crise de pessoalidade. Um aspecto é a
tendência em direção à apoteose do Estado; o outro, o declínio da
religião. Ambos estão intimamente conectados, por serem
expressões da crescente inclinação da busca da salvação
preferencialmente no âmbito político à autoridade religiosa. Até o
crescente apelo à autoridade reflete, em si mesmo, a inabilidade ou
indisposição progressiva de assumir responsabilidades pessoais. A
apoteose da autoridade política envolve a subordinação do aspecto
pessoal da vida humana ao aspecto funcional. As maiores
revoluções sociais de nossa época — todas elas — se revestem
dessa roupagem, sejam elas fascistas ou comunistas.[15]
A isso se deve acrescentar também o fato de os modernos estados
democráticos ocidentais estarem igualmente envolvidos nesse tipo de
idolatria. Para o ateu moderno, Deus está morto; todavia, os homens não
podem viver sem seus deuses, de maneira que alguém ou algo deve substituir
o verdadeiro Deus, sem o qual os homens modernos julgam serem capazes de
viver. Como consequência do declínio da crença em Deus, o Estado é a
instituição que, em nossa sociedade, herdou os atributos da divindade,
embora de maneira secularizada; o Estado que agora reivindica o direito de
controlar e predestinar a sociedade de acordo com a própria ideologia
apóstata, segundo sua ideia do sentido da sociedade e da vida humana.
Vivemos em um Estado que predestina e usurpa a função de Deus na vida do
indivíduo, da família, da sociedade em geral, e da totalidade da nação. Não
nos deveria surpreender, pois, a referência de Kant aos estados-nações como
Erden-Götter, ou seja, “os deuses da terra”, e a definição de Hegel, segundo a
qual o “homem deve, portanto, venerar o Estado como uma divindade
secular”.[16]
Desse modo, a igreja tem a tarefa de proclamar ao mundo o senhorio de
Cristo — tarefa que ela, ao menos na Grã-Bretanha, abandonou por conta do
amor cego ao principal ídolo do mundo moderno, o Estado secular. A igreja
na Grã-Bretanha está comprometida com uma forma moderna e secular do
culto híbrido a Iavé/Baal que conspurcou a vida religiosa do antigo Israel
antes do cativeiro babilônico; como o povo de Judá sofreu o exílio por causa
da infidelidade ao se prostituir com baalins, aparentemente também a igreja
britânica terá de sofrer as mesmas consequências nas mãos de seu próprio
cativeiro. O Estado britânico moderno é parte da nova ordem mundial secular
que domina a política internacional. A menos que a igreja aqui enfrente o
problema do sincretismo e da idolatria que no momento caracterizam sua
vida, ela também será levada cativa e exilada internamente pelo Estado
moderno em um gueto cultural e espiritual que, por certo, a destituirá de sua
influência, relevância, liberdade para pregar o evangelho ou mesmo a
oportunidade de praticar em plenitude o modo de vida cristão.
Ora, o aviso claro já foi dado, mas poucos parecem compreendê-lo, e
muitos na igreja se encontram ideologicamente comprometidos com a
religião da nova Roma secular — embora inconscientes disto —, cada vez
mais dominante e controladora de todos os aspectos da vida na Grã-Bretanha
atual. Desse modo, a igreja se encontra em uma forma extrema de
sincretismo. Ora, se devemos, por meio da fé (1Jo 5.4), vencer a idolatria que
nos confronta todos os dias, como nos é ordenado (Mt 18.18-20), e de modo
semelhante à igreja primitiva que subjugou a idolatria circundante, devemos
lidar com o sincretismo e rejeitar a idolatria encontrada em seu âmago. Jesus
Cristo — e não o Estado — é o Senhor de cada esfera da vida, incluindo-se a
política.
CONCLUSÃO
[1]
O termo asherot, traduzido por “poste-ídolo” em Jz 3.7, é provavelmente o equivalente a
ashtarot, plural de ashtoret. Veja Keil & Delitzsch, Biblical Commentary on Joshua,
Judges and Ruth (Grand Rapids, Michigan: William B. Eerdmans Publishing Company,
transl. James Martin), p. 268s., 292s.
[2]
Veja os artigos “Asherah,” “Ashtaroth,” e “Ashtoreth” em The Interpreter’s Dictionary
of the Bible (Nashville: Abingdon Press, 1962), Vol. 1, p. 250ass., 255as. e “Asherah” em
James Hastings, ed., A Dictionary of the Bible (Edinburgh: T. and T. Clark, 1899), Vol. I,
p. 165a.
[3]
C. F. Keil e F. Delitzsch, op. cit., p. 268.
[4]
Veja “Chemosh” em James Hastings, A Dictionary of the Bible, Vol. 1, p. 376a.
[5]
Veja “High Places” em The Interpreter’s Dictionary of the Bible, Vol. 2, p. 602ss.
[6]
A explicação mais comum sobre as referências aos altos não removidos pelos reis que
demonstraram submissão ao Senhor é que esses altos não foram dedicados aos ídolos
pagãos da antiga religião praticada em Canaã, mas consistiam em lugares ilegítimos de
adoração a Iavé. Veja, p. ex., Keil & Delitzsch a respeito de 1Rs 15.9-24 (Biblical
Commentary on the Books of the Kings [William B. Eerdmans Publishing Company, trans.
James Martin], p. 218). Todavia, julgo essa ideia inconvincente. Não duvido de que os
israelitas imaginassem estar, de fato, adorando a Iavé — eis meu ponto. Contudo, eles
fundiram a adoração a Deus com o culto pagão praticado nos altos. Ainda que houvesse a
distinção entre o culto ilegítimo de Iavé e o culto aos baalins, o resultado seria o mesmo.
W. C. Allen, que aceita a legitimidade do culto de Iavé nos altos antes da construção do
templo, comenta: “havia, nos cultos realizados nos altos, um perigo à espreita que, por fim,
trouxe sua degradação. […] Vários dos altos importantes haviam sido santuários canaanitas
(Dt 12.2; Nm 33.52). Os israelitas assimilaram não apenas os lugares de adoração, mas
também os símbolos de adoração, as mazzébahs [matsevot] e as ashérahs [asherot]. Ora, o
que é mais provável que o fato de as tendências lascivas, características das antigas formas
cultuais, permanecerem ocultas sob esses símbolos externos e, desafiando sua erradicação,
florescessem de tempos em tempos com grande vigor? Ou, também, o que era mais
provável que o fato de Jeová ter aparentemente sido rebaixado ao nível dos deuses
canaanitas cujos santuários haviam sido conquistados por ele, e cujos nomes Jeová por
vezes assumia, de modo a se confundir com eles também nos cultos e nas características
morais?” (“High Places”, in: James Hastings, A Dictionary of the Bible, v. II, p. 382a). M.
H. Pop assinala com acerto: “Os israelitas absorveram os modos canaanitas e aprenderam a
identificar seu Deus com Baal, cujas chuvas traziam fertilidade à terra. Um traço
característico do culto de fertilidade era o intercurso sexual entre sacerdotes e sacerdotisas
e outras pessoas especialmente consagradas para a tarefa, prostitutos cultuais de ambos os
sexos, que buscavam emular e estimular as divindades da fertilidade. O culto agrícola
enfatizava o sacrifício ou a refeição comum entre deuses, sacerdotes e demais pessoas.
Consumia-se vinho em grande quantidade, como agradecimento a Baal pela fertilidade das
vinhas. Além disso, o vinho também auxiliava na indução do frenesi extático, cujo ápice
era a automutilação e, por vezes, mesmo a autoemasculação. O sacrifício de crianças
também era um traço desses rituais” (“Fertility Cults”, in: The Interpreter’s Dictionary of
the Bible, vol. 2, p. 265a). A Bíblia fornece muitas evidências de que os filhos de Israel
com frequência tropeçaram nessas práticas, trazendo, pois, sobre si mesmos a ira de Iavé.
Dessa maneira, é absurdo imaginar que havia, para o povo que adorava nos altos, a clara
distinção entre o culto ilegítimo a Iavé, incontaminado pela corrupção, e os cultos a Baal e
Astarote.
[7]
Do verbo ba‘al significa “ter domínio sobre”. A palavra pode ser usada com relação a
indivíduos no sentido de propriedade, por exemplo, de uma casa, terra ou gado. O verbo
também significa “tomar uma esposa”; desse modo, baal também significa marido.
Quando usado em referência a um deus, implica em proprietário, dono. Baal, portanto, era
o proprietário, o possuidor da terra, o deus da terra. A palavra também era aplicada aos
lugares de possessão, sendo, portanto, utilizado para topônimos, verbi gratia: “Baal-hazor”,
isto é, Baal de Hazor (Genesius’s Hebrew and Chaldee Lexicon, p. cxxx).
[8]
Lectures on Calvinism. Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1931, p. 133 (grifos do
autor).
[9]
No sentido lógico-modal do termo, isto é, um ente cuja existência não é impossível pela
lógica (como é o caso de um círculo quadrado, por exemplo). [N. do T.]
[10]
Op. cit, p. 133 (grifos do autor).
[11]
Esses números oscilam de ano a ano. Em 1982, a porcentagem chegou a exorbitantes
46%. Por volta de 1988, decaiu para 37%. No último ano de cálculo, 1993, os números
indicavam 43%. Veja, de minha autoria, The Political Economy of A Christian Society
(Taunton: The Kuyper Foundation, 2001), p. 140.
[12]
A doutrina cristã do Império da Lei atesta que todas as leis criadas pelos homens devem
se conformar à lei superior de Deus. Esse era o entendimento do Império da Lei que
permeou o desenvolvimento da Common Law inglesa, que asseverava: “Toda lei deve se
conformar com a lei divina” (citado em A. K. R. Kiralfy, Potter’s Historical Introduction
to English Law [London: Sweet and Maxwell Ltd, 4. ed., 1958], p. 9). Essa afirmação foi
extraída dos anais do reinado de Henrique VII. O mesmo princípio se aplica à justiça, tendo
sido também consagrado no Juramento da Coroação da monarquia britânica. Veja E. C.
Ratcliff, The Coronation Service of Her Majesty Queen Elizabeth II with A Short Historical
Introduction, Explanatory Notes and An Appendix (London: SPCK/Cambridge University
Press, 1953), p. 38. Confira também, de minha autoria, Christianity and Law: An Enquiry
into the Influence of Christianity on the Development of English Common-Law (Avant
Books, 1993), e também meu ensaio “Christianity and the Rule of Law” in Common Law
Wives and Concubines: Essays on Covenantal Christianity and Contemporary Western
Culture (Taunton: Kuyper Foundation, 2003), p. 133-49, em particular o diagrama da
p. 137.
[13]
Christina Hoff Summers, na obra The War Against Boys: How Misguided Policies Are
Harming Our Young Men, descreve as estratégias políticas e educacionais que não apenas
condenam aspectos da masculinidade, mas de fato exercem um efeito repressivo, que
conduz, mais tarde, à verdadeira fragilização e incapacitação dos homens. [N. do T.]
[14]
É importante relembrar o contexto em que vive o autor. Ele fala de modo específico do
contexto da Grã-Bretanha, que tem na Igreja da Inglaterra a agremiação religiosa oficial.
[N. do R.]
[15]
The Self as Agent, p. 29, citado em: E. L. Hebden Taylor, The Christian Philosophy of
Law, Politics and the State. Nutley, New Jersey: The Craig Press, 1966, p. 414.
[16]
T. M. Knox (trad.), Hegel’s Philosophy of Right. Oxford: Clarendon Press, [1942]
1945, p. 285.