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Emerson António Gonçalves Mandlate

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO NÍVEL MÉDIO

TEMA: Manutenção De Banco De Baterias Para Infraestrutura De Data Center

LOCAL DE ESTÁGIO: Vodacom Mozambique – Matola Data Center

CURSO: Sistemas Eléctricos Industriais

Instituto Industrial 1º de Maio


Maputo
Agosto, 2018
Emerson António Gonçalves Mandlate

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO NÍVEL MÉDIO

TEMA: Manutenção De Banco De Baterias Para Infraestrutura De Data Center

LOCAL DE ESTÁGIO: Vodacom Mozambique – Matola Data Center

CURSO: Sistemas Eléctricos Industriais

TUTOR: Eng. Edson Chambal

____________________________

Instituto Industrial 1º de Maio


Maputo
Agosto, 2018
Dedicatória

Dedico este trabalho inteiramente aos meus irmãos Edmilson Mandlate e Kerbson da
Graça Mandlate, e aos meus pais Gonçalves Mandlate e Suzana Mungoi que se
sacrificaram e apoiaram sempre de modo a que chegasse a este nível.
Agradecimentos

Agradeço, primeiramente, à Deus pela vida, força de vontade e moral que me forneceu
para seguir em frente com os estudos e ultrapassar as dificuldades do duro e sinuoso
percurso escolar agora ultrapassado.

Recorrendo à terminologia militar, agradeço grandemente aos meus Comandantes


Gonçalves Mandlate e Suzana Mungoi pela constante motivação, apoio, aconselhamento
e suporte em todas as decisões, para que de forma vitoriosa pudesse chegar ao fim de cada
missão e completar com sucesso todos os objectivos da longa campanha que foi o nível
médio profissional agora terminada.

Aos meus tios Bento e Benilde Cossa, Elísio Mandlate que se empenharam grandemente
durante este período na criação de alicerces fortes para a construção deste momento.

Agradecer aos meus irmãos e amigos especiais que inúmeras vezes despenderam inúmeras
horas de seu tempo de modo a ajudar no que fosse possível, ou para fazer companhia
durante a realização de algumas tarefas nas longas e frias noites agora recordadas com um
belo sorriso no rosto e sentimento de missão cumprida.

À Secção de Vela do Clube Naval na pessoa do Eng. Abdul Alegy Carimo pelos
ensinamentos dados, encorajamento para apreender o saber fazer e prontidão para os
novos desafios.

Aos colegas de trabalho Valter Nhacumba, Castro Tomás e Faruk Issufo pela companhia
constante e pelo suporte dado na aposta contínua na realização do trabalho.

Agradeço aos meus colegas, amigos, primos, tios, avôs e à família pela amizade, conversa,
companhia, conselhos e momentos de distração ao longo deste processo.
Lista de abreviaturas

AH - Ampére-hour

CA – Corrente Alternada

CC - Corrente Contínua

EDC – Enterprise Data Center

EDM – Electricidade de Moçambique

EMC – Electromagnetic Compatibility

HVAC - Heating, Ventilating and Air Conditioning

IDC – Internet Data Center

kVA – Kilo Volt-Ampére

kW – Kilo Watt

MDC - Matola Data Center

MVA – Mega Volt-Ampére

PDU – Power Distribution Unit

PFC – Power Factor Corrector

SPS – Standby Power Supply

TCO – Tripple Change Over

UPS – Uninterruptible Power Source

VRLA – Valve Regulated Lead Acid


Índice
1. Introdução ................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos ............................................................................................................... 2

1.2. Problemas de estudo ............................................................................................... 3

1.3. Justificativa de estudo ............................................................................................. 4

1.4. Descrição da área de estudo .................................................................................... 5

2. Metodologia de trabalho ............................................................................................. 6

3. Revisão bibliográfica .................................................................................................. 7

3.1. Categorias do data center .................................................................................... 7

3.2. Classificação do data center ................................................................................ 8

3.3. Sistema de climatização ...................................................................................... 9

3.4. Sistema eléctrico ............................................................................................... 10

3.4.1. Alimentação ............................................................................................... 10

3.4.2. Distribuição ................................................................................................ 11

4. Banco de baterias .................................................................................................. 12

4.1. Tipo de baterias usados no data center .......................................................... 12

4.2. Associação de baterias em bancos ................................................................. 13

4.2.1. Bancos do Energy Center........................................................................... 13

4.2.2. Bancos do Satellite Facility e Transmission Enterprise Room .................. 14

5. Testador de baterias (Battery Tester) .................................................................... 15

5.1. Testagem dos bancos ......................................................................................... 16

5.1.1. Tensão e resistência interna da bateria e das cintas de conexão ................ 16

5.1.2. Tensão de descarga (Discharge Volt) e de Onda (Ripple) ......................... 17

6. Análise de dados ................................................................................................... 18

7. Conlusão e recomendações ................................................................................... 21

8. Bibliográfia ........................................................................................................... 22

APÊNDICES.................................................................................................................... 23
1. Introdução

No presente trabalho de final de curso, referente a especialidade de Sistemas Eléctricos


Industriais irei abordar o Data Center, no caso específico do data center da Vodacom
Mozambique – Matola Data Center (MDC).

Os data center são entendidos como Centro de Processamento de Dados na tradução directa
do termo, porém, efectivamente se apresentam diferentes, neste contexto, para este trabalho
a abordagem é de Data Center.

A composição do trabalho tem como pontos de abordagem o data center no seu todo: o que
é, como funciona, como é classificado e categorizado, quais são os sistemas que o constituem
e como são estes divididos, o que é um banco de baterias, que tipo de baterias existem e
como são estas interligadas, para além da testagem como tal, que inclui os procedimentos e
testes realizados, e diagramas representativos.

Os Data Centers são conhecidos como ambientes de missão crítica, responsáveis por
armazenarem diversas estruturas e equipamentos, destinados ao processamento,
armazenamento e proteção das informações vitais para a sequência dos negócios e,
consequentemente, da continuidade das operações de uma organização.

O MDC é relativamente novo em relação aos primeiros data center concebidos antes pela
Vodacom, e dispõe de equipamento moderno, o que lhe permite oferecer serviços de alta
qualidade aos seus clientes. Actualmente em fase de expansão, poderá num futuro não muito
distante alojar mais equipamentos, prestar serviços a muitos outros clientes e suprir com a
demanda e exigência dos clientes com melhor qualidade.

Em termos de infraestrutura e quantidade de equipamento instalado, o MDC é, de momento, o


maior Data Center da Vodacom no país.

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1.1.Objectivos

Objectivo geral

• Conhecer os procedimentos de manutenção realizados para garantir a total


operacionalização dos bancos de baterias dos Rectificadores e UPS do MDC.

Objectivos específicos

• Descrever a estrutura básica referente a infraestrutura do Data Center;

• Caracterizar o sistema eléctrico do Matola Data Center;

• Testar os bancos de baterias dos Rectificadores e UPS;

• Examinar os dados referentes aos testes feitos nos bancos de baterias dos
Rectificadores e UPS no MDC.

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1.2.Problemas de estudo

Com a crescente evolução tecnológica, a procura por serviços de maior fiabilidade e


qualidade tem se tornado maior, especialmente nos sectores das telecomunicações e serviços
de hospedagem de dados. Assim os Data Centers revelaram-se portos seguros para albergar
equipamentos capazes de armazenar grandes quantidades de informação e outros, porém
estes continuam com falhas no seu funcionamento.

Analogamente o incremento na capacidade de prestação de serviços, demanda maiores


quantidades de energia e sistemas secundários de confiança, pois não se pode confiar só
numa fonte de energia, pois se esta falhar os usuários destes serviços estarão privados ao
acesso a seus dados porque os equipamentos estarão inoperacionais devido a falta de energia.

Surgem assim os geradores e bancos de baterias como sistemas secundários para suprimir
essa falta de energia, contudo nem todos data centers dispõem de ambos, e ainda assim
durante o período de transição de uma fonte para a outra (concessionária – grupo gerador)
alguma “coisa” deve suster a carga do data center, e nesse momento recorre-se às baterias.

A identificação do problema foi possível devido a falha quase total do data center de Maputo
(ADC & ADC +), a quando da interrupção no fornecimento de energia por parte da EDM, e
de seguida a não actuação dos geradores. Isso fez com que as cargas fossem alimentadas
directamente pelos bancos de baterias, contudo estes operaram por pouco tempo devido ao
seu deficiente estado, o que conduziu ao desligamento de grande parte dos equipamentos,
deixando muita gente sem acesso a serviços de chamada, mensagens, internet e alguns outros
serviços.

Após a resolução do problema, surgiu a necessidade de se realizar a manutenção dos bancos


de baterias de todos os data centers para evitar que cenários idênticos se repetissem, daí a
necessidade de testar as baterias do MDC também.

Todavia é necessário que se saiba quais são os mecanismos necessários para que a
manutenção seja realizada, e quais são os procedimentos a tomar para realizar essa
manutenção? Que dispositivos são usados para realizar essas operações? Que tipo de testes
são realizados para garantir a plena realização dessa operação de manutenção? Qual é análise
final dos dados que nos leva a concluir o nível de operacionalidade das baterias?

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1.3.Justificativa de estudo

O estudo das condições dos bancos de baterias de um Data Center no seu todo acarretam
uma grande importância a vários níveis, tanto social, quanto económico. A título de exemplo,
alguns bancos financeiros de renome no mercado têm lá instalados o núcleo da sua
infraestrutura bancária a nível nacional, e se por ventura os seus equipamentos vão abaixo,
muita gente vai ficar sem possibilidade de realizar transações bancárias e movimentar capital
financeiro que ajudaria no desenvolvimento económico do país.

Com a necessidade de tornar estas infraestruturas fiáveis, o estudo das condições das baterias
releva-se um mecanismo crucial na sua operacionalização. Este permite-nos saber em que
pé as baterias estão, e como se estão a comportar, permitindo o planeamento de alguma
intervenção caso se faça necessário. Isto permite a continuidade da prestação dos serviços,
aumenta a confiabilidade no sistema, e o tempo de disponibilidade dos data centers.

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1.4.Descrição da área de estudo

A área de estudo é o data center da Vodacom Mozambique na Matola, situado no bairro


Tchumene 2, no Município da Matola à 200 metros da Estrada Nacional 4 (EN4).

O recinto do MDC compreende uma área de 1 hectare, uma parte já preenchida com algumas
estruturas, e outra ainda vazia mais com planos já elaborados para construção das fases de
expansão seguintes, com perspectiva de construção de um edifício sede.

A expansão do MDC ocorre de forma faseada, onde foi instalada em 2015 a primeira fase
de um total de 4, estando a decorrer preparativos para o início da 2 fase. Pode-se considerar
fase como sendo o complexo de módulos pré-fabricados interligados de modo a formarem
um centro de processamento de dados devidamente organizado com base na predefinição do
cliente.

Figura 1.1: Imagem de Satélite do MDC

Fonte: Google Maps. Acesso: 29/08/2018 12h:15min

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2. Metodologia de trabalho

Para a abordagem teórica ou revisão bibliográfica, no processo de elaboração e


desenvolvimento do trabalho, a principal fonte de informação foi a internet devido a
inexistência de muitos manuais e livros físicos que abordam assuntos relacionados com o
tema. Para além desta fonte, baseou-se ainda no levantamento de dados e análise documental
a partir de um portfólio com catálogos e manuais de utilização e instalação, datasheets,
diagramas de conexão e plantas do site. Estes materiais contribuíram muito na aquisição de
e enriquecimento do trabalho.

Para a parte prática, a pesquisa observacional contribuiu de forma significativa na aquisição


de conhecimento e mais informação acerca do tema abordado, pois permitiu uma melhor
percepção e síntese dos dados previamente recolhidos.

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3. Revisão bibliográfica

Nesta secção serão levantados aspectos relativos ao Data Center, isto é: o que é, qual é a sua
constituição, como são categorizados e classificados, que sistemas o constituem e como é
que estes funcionam, para além dos bancos de baterias, e dos testes de baterias.

Segundo (FACCIONI FILHO 2016), Data Centers são ambientes de missão crítica, abrigam
equipamentos e sistemas responsáveis pelo processamento e armazenamento de informações
cruciais para a continuidade da operação dos mais diversos tipos de negócios.

De acordo com (MARIN, 2011), citando FRACALOSSI (pág. 18), Data Centers são
conhecidos como ambientes de missão crítica, responsáveis por armazenarem diversas
estruturas e equipamentos, destinados ao processamento, armazenamento e proteção das
informações vitais para a sequência dos negócios e, consequentemente, da continuidade das
operações de uma organização.

A infraestrutura de um Data Center compreende os seguintes espaços e sistemas:

❖ Sala de servidores;
❖ Climatização (ar-condicionado e controle ambiental);
❖ Sistema eléctrico (alimentação e distribuição);
❖ Automação do edifício;
❖ Detecção e supressão de incêndio;
❖ Segurança e controle; e
❖ Espaços de suporte, entre outros.

3.1.Categorias do data center

Os data center podem ser categorizados de 2 formas distintas: Enterprise Data Center (EDC)
e Internet Data Center (IDC).

O Enterprise Data Center pertence e é operado por corporações privadas, instituições ou


agências governamentais, com o propósito principal de armazenar dados resultantes de
operações de processamento interno e processar dados de aplicações voltadas para a
internet. Já o Internet Data Center é operado por um provedor de serviços de
telecomunicações, por operadoras de telefonia ou por outros tipos de prestadores de serviços

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de telecomunicações e tem como principal meio de comunicação a internet. O seu objetivo
principal é prover diversos tipos de serviços de conexão, processamento, armazenamento e
hospedagem para os equipamentos das organizações e privados.

3.2.Classificação do data center

A classificação do data centers é feita em tiers, e descreve a topologia requerida para suportar
as operações do data center. Esta classificação foi desenvolvida pelo The Uptime Institute
nos EUA, e vem sendo utilizada desde 1995 a nível mundial, que estabelece quatro
definições distintas de classificações tier (Tier I, Tier II, Tier III e Tier IV) de infraestruturas
de data centers (MARIN 2016), que se baseiam nas características de redundância,
disponibilidade, tolerância a falhas e resiliência.

Redundância em data centers pode ser entendida como a duplicidade de partes, módulos,
caminhos, componentes e sistemas com a finalidade de evitar o downtime (tempo de parada)
ou slowtime (lentidão) de um site devido a falhas técnicas, falhas humanas (que causam erros
de operação), e manutenções (FACCIONI FILHO 2016).

3.2.1. Data center Tier I

Um Data Center tier I é do tipo básico. Possui apenas um ramo único de distribuição de
alimentação elétrica, bem como para o sistema de climatização e para os componentes
críticos do site. É susceptível a interrupções por atividades de manutenção planeadas e não
planeadas. A disponibilidade do data center tier 1 é de 99,67% e o Downtime anual permitido
reflete em 28,8h.

3.2.2. Data center Tier II

Um Data Center tier II possui redundância de componentes, mas não da distribuição elétrica
e de ar condicionado, que são únicas para atender a carga do site. Módulos de UPS
redundantes e grupos geradores devem fazer parte da infraestrutura de alimentação elétrica.
Uma falha no ramo de distribuição elétrica causa o desligamento dos equipamentos, e são
sites susceptíveis a interrupções por atividades de manutenção planeadas e não planeadas.
A disponibilidade de sites tier 2 é de 99,75% e o Downtime anual reflete em 22,0h.

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3.2.3. Data center Tier III

Um Data Center tier III é aquele com componentes redundantes que podem ser desligados
sem interromper a operação do site. Possui vários ramos de distribuição eléctrica e
climatização para alimentar as cargas críticas, podendo assim realizar actividades de
manutenção e operação em simultâneo, sendo que cada um deles deve ser capaz de suportar
toda a carga do site quando o outro estiver fora. Todos os equipamentos críticos devem ter
fontes de alimentação duplas. A disponibilidade do data center tier 3 é de 99,98% e o
Downtime anual permitido reflete em 1,6 h.

3.2.4. Data center Tier IV

Um Data Center Tier IV é uma infraestrutura tolerante a falhas, que possui sistemas
redundantes e vários ramos de distribuição (elétrica e climatização) que atendem,
simultaneamente, os equipamentos críticos. É capaz de manter a normalidade da operação
mesmo quando componentes ou elementos de distribuição importantes sejam retirados para
manutenção ou por alguma causa não prevista. Todos os equipamentos de TI devem ter
fontes de alimentação redundantes e devem ser instalados de acordo com a topologia e
arquitetura do site. A sua principal caraterística é a capacidade de recuperação de falhas dos
sistemas de infraestrutura de distribuição (FACCIONI FILHO 2016). A disponibilidade de
sites tier 4 é de 99,9999% e o Downtime anual permitido reflete em 0,8 h.

Tabela 3.1: Resumo da Classificação Tier de data centers


Característica Tier I Tier II Tier III Tier IV
Ramos de distribuição de electricidade 1 activo 2 activos
1 1
e climatização 1 reserva simultaneamente
Operação e manutenção concomitantes Não Não Sim Sim
Probabilidade de disponibilidade
99.67% 99.75% 99.98% 99.99%
(estimada)

3.3.Sistema de climatização

O sistema de climatização ou HVAC (Heating, Ventilation, and Air Conditioning) é o


processo de substituição de ar em qualquer espaço para fornecer alta qualidade do ar
interno que envolva controle de temperatura, reabastecimento de oxigênio e remoção de

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humidade, odores, fumo, calor, poeira, bactérias transportadas pelo ar. Seu objetivo é
fornecer conforto térmico e qualidade de ar interna aceitável.

Em todos os compartimentos existem sistemas HVAC para climatização das salas, e


refrigeração dos servidores. São máquinas Airedale SmartCool 36000 BTU trifásicas que
operam a uma tensão de 400V sob frequência de 50 Hz, e corrente nominal de 63 A.

3.4.Sistema eléctrico

O sistema eléctrico do data center é essencialmente composto por um anel de isolamento,


transformador de potência, grupo gerador, UPSs, Rectificadores, e PDUs (vide Apêndice 1).

3.4.1. Alimentação

A energia eléctrica é fornecida através de uma linha dedicada proveniente da subestação da


Matola-Gare a uma tensão de 33kV, que a chegada alimenta o anel de isolamento tipo
Schneider Flusarc 36 MV Switch. Este anel permite fazer a desconexão ou interligação das
linhas provenientes da rede ou de outra fonte, ao transformador principal em caso de avaria
ou manutenção.

O transformador tem uma potência de 1000 kVA, funcionando no sistema trifásico a uma
frequência de 50Hz, tensão de 33kV/0420V e corrente de 17.50A/1374.64 A.

A função principal do grupo de geradores é manter o fluxo de energia para o data center no
caso de falha no fornecimento de energia por parte da concessionária. É constituído por 2
geradores MTU trifásicos iguais (Gen. A & Gen. B), síncronos sem escovas com 1000 kVA
de potência, ligação em estrela apresentam na saída tensão de 420V e corrente de 1443 A.

O gerenciamento do sistema de alimentação é feito à partir do TCO (Tripple Change Over)


que consiste em vários dispositivos electrónicos conectados para formar um sistema de
controle e selecção da fonte primária para alimentar o data center. Isto é, permite selecionar
a ordem de entrada em operação dos mesmos, estando normalmente configurado para iniciar
com o Transformador, em caso de falha entra em acção o Gerador A e como último o
Gerador B. Traz a estatística dos dados do sistema, com medição da energia, frequência,
tensão e corrente, faz a comutação dos interruptores e o gerenciamento dos geradores.

Figura 3.1: a) Anel de isolamento 33kV b) Transformador 1MVA c) Gerador 1MVA

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Fonte: Autor (2018)

3.4.2. Distribuição

As UPS (Uninterruptible Power Supply), também conhecidas por nobreaks, constituem um


sistema de alimentação secundário que mantém a energia do data center ininterrupta quando
há falha no fornecimento de energia, até a entrada em funcionamento dos geradores.

O MDC possui no seu todo 6 UPS Emerson Network Power: 4x Chloride 80-Net 100 kVA
no Energy Center, e as restantes 2x Liebert NXC 20 kVA no Satellite e Transmission Room.
São todas do tipo conversão dupla (true on-line) com uma eficiência de 95%, onde a tensão
de entrada é constantemente convertida em CC pelo retificador (que também funciona como
carregador das baterias), e depois convertida novamente em CA pelo inversor que alimenta
a carga, fazendo com que tenha boa qualidade à saída. Nesse caso não existe tempo de
transferência; quando a rede de alimentação primária CA falha, a energia para alimentar as
cargas passa a ser proveniente das baterias, até ao arranque do gerador (vide Apêndice 2 a).

Os Rectificadores convertem a energia em corrente alternada na entrada em corrente


contínua na saída. Como tal, o rectificador consiste em pequenos módulos rectificadores
DPS 4000B ligados entre si através de um painel hot plug-in presente no interior dos
rectificadores. Cada módulo é monofásico com uma potência de 4kW e tensão de saída 48V.

Existem no MDC 6 rectificadores Delta: 2x DPS 4000B-48-24 no Energy Center com 24


módulos cada que perfazem 96 kW, e 2x DPS400B-48-5 CellD 600 no Satellite Facility e
Transmission Enterprise com 5 módulos cada que perfazem 20kW (vide Apêndice 2 b).

Uma PDU ou unidade de distribuição de energia é um dispositivo equipado com múltiplas


saídas projetadas para distribuir energia elétrica, especialmente para racks de servidores e
equipamentos de rede localizados dentro do data center.

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Figura 3.2: a) UPS 100 kVA b) Rectificador 96 kW c) PDU CA + CC

Fonte: Autor (2018)

4. Banco de baterias

Um banco de baterias é constituído por uma quantidade calculada de elementos conectados


em serie e/ou paralelo, que fornecerão a potência demandada pelas cargas, no período de
autonomia em que devem funcionar, dependendo da aplicação e do tipo de tensão e/ou
corrente que se pretende obter no final.

4.1.Tipo de baterias usadas no data center

As baterias usadas no data center são baterias de chumbo ácido, que são constituídas por
células individuais (pilhas) ligadas em série para obter uma tensão nominal de 2V ou 12V.

Estas dividem-se em baterias de Baterias de Eletrólito Imobilizado (VRLA) onde o eletrólito


está em forma cristalina envolto em esponjas de fibra de vidro; e Baterias Estacionárias de
Placa Tubular (OPzV) que tem eletrólito em gel e reguladas por válvula.
Só as baterias dos Rectificadores do Energy Center que possuem a tecnologia OPzV, e as
restantes baterias do MDC possuem a tecnologia VRLA.

Figura 4.1: a) Bateria VRLA b) Bateria OPzV

Fonte: Autor (2018)

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4.2.Associação de baterias em bancos

Os bancos de baterias do MDC estão subdivididos em dois grupos principais, que é o dos
UPS e Rectificadores. Contudo ambos lados do Energy Center (Power Room A e Power
Room B) possuem as mesmas características energéticas, gozando também o Satellite
Facility e Transmission Enterprise Room da mesma peculiaridade.

Os bancos apresentam ligação série-paralelo nos rectificadores e série nas UPS.

Figura 4.2: a) Ligação série-paralelo Rectificadores b) Ligação série UPSs

Fonte: Matola Data Center Portfolio 2014

4.2.1. Bancos do Energy Center

Para as UPS existem 160 baterias Fiamm SBS 190F com uma capacidade de 190Ah e tensão
12V, que estão divididas a meio por cada Power Room, perfazendo um total de 80 baterias
por banco. Em cada banco do Power Room, as baterias estão subdivididas em 2 strings. Cada
string tem 40 baterias conectadas em série entre si garantindo uma tensão de 480V para
alimentar uma UPS por Power Room, isto é, um string por UPS, tendo assim UPS A1 e A2
no Power Room A, e UPS B1 e B2 no Power Room B.

Já para os Rectificadores a quantidade de baterias é muito maior. Existem ao todo 350


baterias PowerSafe 12 OPzV 1200 no Energy Center, dispostas 175 baterias por cada Power
Room com uma tensão de 2V e capacidade 1410Ah, agrupadas em 7 strings com 25 baterias
cada. As 25 baterias de um string estão conectadas em série totalizando uma tensão de 50V
e mantendo a capacidade de 1410Ah. Os 7 strings são depois conectados em paralelo ao
rectificador, sendo assim, Rectifier A no Power Room A e Rectifer B no Power Room B,
produzindo uma capacidade total do banco de 9870Ah.

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Figura 4.1: a) Banco UPS: 2 strings = 80 baterias b) Banco Rectificador: 7 strings = 175 baterias

Fonte: Autor (2018)

4.2.2. Bancos do Satellite Facility e Transmission Enterprise Room

Para o Satellite Facility e Transmission Enterprise Room as baterias perfazem um total de


64 baterias CSB HRL 12150W instaladas num string único de 32 baterias uniformemente
distribuídas pelo Satellite Facility e Transmission Enterprise. Tem capacidade 28.6 Ah e
tensão 12V conectadas em série de modo a produzirem uma tensão de 384V para as UPS.

Nos Rectificadores estão dispostas por banco 32 baterias FIAMM Monolite 12 FIT 180 com
capacidade 180Ah e tensão 12V, agrupadas em 8 strings de 4 baterias cada.

As baterias de cada string estão conectadas em série entre si produzindo uma tensão de 48V,
e depois os 8 strings conectados em paralelo com o rectificador de forma a manter a tensão
de 48V e elevar a capacidade de carga para 1440 Ah.

Figura 4.2: a) Banco UPS: string único 32 baterias b) Banco Rectificador: 8 strings = 32 baterias

Fonte: Autor (2018)

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5. Testador de baterias (Battery Tester)

Um testador de baterias é um dispositivo eletrónico destinado a testar o estado de


uma bateria elétrica, indo desde o teste da carga presente nas células, tensão de saída,
capacidade de acumular carga e quaisquer possíveis falhas que afetem o desempenho e a
segurança da bateria. (Fonte: Wikipedia. Acessado a 23/07/2018 14h30min)

Para a realização dos testes usa-se um testador de baterias, que neste caso foi o Fluke BT520,
dispositivo que possui 2 pares de conectores diferentes (test leads) cada um com 2 terminais
que fazem o contacto com os polos das baterias de modo a permitirem a leitura dos dados.
Cada tipo de conector tem sua função específica, isto para dizer que cada teste em particular
requer o uso de um certo tipo de conector específico de modo a permitir a obtenção de
melhores resultados, não obstante o facto de que o mau uso dos terminais pode danificar o
aparelho em si, e este por sua vez é muito caro pelo que é necessário ter muito cuidado e
atenção no momento dos testes.

Este dispositivo mede parâmetros elétricos para manutenção do banco de baterias, em tensão
CC/CA de até 600 V.

Mede parâmetros como:


• Tensão (VDC) e resistência interna da bateria (Internal Resistance and Voltage) e das
cintas de conexão (Strap Resistance);
• Tensão de descarga (Discharge Volt) e de Onda (Ripple).

Figura 5.1: a) Fluke Battery Analyzer 520 b) e c) Terminais para testagem

Fonte: Autor (2018)

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5.1.Testagem dos bancos

Antes de proceder com a medição das baterias, deve-se configurar o perfil de cada banco no
testador, isto é, introduzir dados como nome do banco, a que dispositivo pertence, o número
de strings e baterias, o tipo e capacidade das baterias, para depois configurar o Treshold que
é uma função que permite definir limites de medição para depois poder comparar com os
resultados providos pelos testes de modo a dar indicações de Aprovação, Advertência ou
Negação da bateria. Introduzem-se aí dados da bateria como resistência interna, nível mais
baixo de tensão aceitável, e limites percentuais (superior, médio e inferior) de medição.

5.1.1. Tensão e resistência interna da bateria e das cintas de conexão

Para medição da Tensão e resistência interna da bateria coloca-se um dos terminais do


testador no polo positivo da bateria, e o outro no polo negativo durante um período de ± 3
segundos, tempo após o qual o testador dá uma notificação sonora ao operador para seguir
para a bateria seguinte. Este teste tem como objectivo medir a resistência interna da bateria
e compará-la com a resistência interna estipulada pelo fabricante, isto é, verificar se houve
um aumento na resistência interna em relação à estabelecida pelo fabricante.

A resistência das cintas de conexão é medida conectando os terminais do testador nas duas
pontas da cinta, isto é, um terminal em cada polo das duas baterias em que esta faz a ligação.
Este teste ajuda a verificar se há mudança na resistência das cintas de conexão, facto que
pode ser causado por mau aperto, corrosão, ou conexões soltas entre os terminais.

Figura 5.2: a) Resistência interna b) Resistência da cinta

Fonte: Autor (2018)

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5.1.2. Tensão de descarga (Discharge Volt) e de Onda (Ripple)

Para a medição da tensão de descarga, procede-se da mesma forma que na medição da tensão
e resistência interna da bateria, escusando repetição. Mede-se aqui a tensão de todas as
baterias do banco num certo período, depois de um certo tempo repete-se o ciclo de teste.
Permite aferir capacidade de descarga do banco num determinado espaço de tempo.

A medição da tensão de onda é realizada entre strings, isto é, ligando um terminal no polo
negativo da primeira bateria e o outro terminal no polo negativo da última bateria do string.
Este teste permite aferir a quantidade de CA residual na tensão rectificada do inversor. A
tensão de ondulação é algo indesejável num sistema CC, pois esta afecta negativamente a
bateria podendo causar superaquecimento da mesma, facto que acelera a sua deterioração.

Figura 5.3: a) Tensão de descarga b) Tensão de onda

Fonte: Autor (2018)

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6. Análise de dados

Durante os testes, constatou-se que o valor de tensão apresentado por cada bateria, é elevado
em relação ao que está patente na chapa de característica da bateria, como resultado da tensão
de carga das baterias proveniente das UPS e Rectificador. Esse valor de tensão mais elevado
é denominado tensão de flutuação, garante a segurança dos equipamentos conectados ao
banco e permite que o tempo de descarga da bateria seja maior, dependendo da quantidade
de carga e corrente consumida pela carga a alimentar, bem como da própria capacidade de
descarga (Ah) que as baterias do banco tem.

Tendo como amostra para análise as baterias do banco da UPS do Transmission Enterprise
Room, estas apresentam uma tensão de flutuação que varia entre os 13.3 a 14.2V, mas
apresentam na chapa de característica 12V. A princípio as ligações série-paralelo das baterias
do banco devem permitir alimentar aos equipamentos a 48V, mas ao medir o banco todo
obtém-se 54V, valor consideravelmente elevado e perigoso para os equipamentos.

Mas os equipamentos possuem limites de tensão de operação (mínimos e máximos), que


permitem que estes operem com tensões que variam entre os 42V a 58V sem prejudicar a
integridade dos mesmos. Quando os valores de tensão estão perto dos limites estes desligam-
se automaticamente para evitar danos maiores e permanecem assim até que as condições
normais de funcionamento lhes sejam reestabelecidas.

Depois de testadas as baterias, a análise dos dados das baterias é o passo final para o
conhecimento do estado de operacionalidade do banco de baterias. Todos os testes são
essenciais para a determinação das condições do banco, mas a análise gráfica dos resultados
é determinante em dois testes, que são o da tensão de descarga e resistência interna da bateria.

O teste da resistência interna da bateria é a representação gráfica dos parâmetros


programados no Treshold do Tester. Permite-nos ver que baterias têm maior ou menor
resistência interna em relação ao valor pré estabelecido pelo fabricante, que neste caso é de
7.30 mOhm. As baterias que tiverem a resistência interna abaixo desse valor são aprovadas,
as que estiverem 20% acima têm uma advertência indicando que a bateria está num estágio
inicial de degradação e que pode demandar intervenção num momento futuro, e as baterias
que apresentam resistência acima dos 50% acima são reprovadas, tendo que ser substituídas.

Na primeira testagem em Abril (a), duas baterias estavam com valores de resistência interna
acima de 50% (10,95 mOhm), bateria 16 e 29, com 13.79 e 11.39 mOhm respectivamente.

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Esse facto ditou logo que essas duas baterias tinham que ser substituídas antes que outras se
estragassem devido ao esforço que teriam que fazer para compensar o défice de carga que a
inoperância das outras duas causava.

Para a segunda testagem em Agosto (b), o banco já se apresentava completamente


operacional porque as baterias tinham sido já substituídas no mês de Maio, devido a
quantidade de equipamentos críticos que lá se encontram. Após a intervenção é possível
visualizar que nos segundos testes nenhuma bateria apresentava valor de resistência interna
mais elevado que 7.30 mOhm, facto que indica a total operacionalidade do banco.

Figura 6.1: Gráfico comparativo do teste de resistência ao banco da UPS da Transmission


Room Enterprise no período de testes de Abril (a) e Agosto (b)

Fonte: Acervo do Autor – Transmission Enterprise Room UPS Batteries Report (2018)

O teste de descarga tem como objectivo principal, verificar o nível de descarga das baterias
durante um determinado período de tempo de forma cíclica, isto é, em intervalos separados
de 15 min ou menos, dependendo de cada fabricante. Faz-se a medição da tensão de descarga
das baterias de modo a saber por quanto tempo estas podem alimentar as cargas se.

Os gráficos apresentados têm apenas um ciclo de testes, realizados com as baterias sob

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carregamento, isto porque não se pode desligar as UPSs para realizar o teste de descarga
durante o dia, pois é o período de maior demanda de serviços e tráfego na rede.

Aqui a decisão a tomar relativamente a uma bateria, depende da observação do técnico, pois
não se introduzem limites de funcionamento como se no teste da resistência interna.

Se num teste o valor médio de tensão das baterias é 13.2V, então as baterias que estiverem
abaixo de 12.9 V passarão a merecer mais atenção e um acompanhamento de modo a aferir
se pioram ou não com o passar do tempo, e as baterias com valor menor ou igual a 12 V é
considerada inoperacional e há aí a necessidade de substitui-la por outra que esteja em
melhores condições de operação de modo a ter um banco completamente funcional.

Figura 6.2: Gráfico comparativo do teste descarga das baterias do banco da UPS da Transmission
Room Enterprise no período de testes de Abril (a) e Agosto (b)

Fonte: Acervo do Autor – Transmission Enterprise Room UPS Batteries Report (2018)

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7. Conclusão
Com a realização do presente estudo, foi possível entender a importância que o data center
tem, e como estas infraestruturas tornaram-se imprescindíveis para as novas formas de
negócio e do processo evolutivo da sociedade no geral.

A primeira abordagem é relativa ao data center em si e à descrição dos sistemas essenciais


que o compõem, onde se pode perceber que estes são ambientes de missão crítica, e abrigam
equipamentos e sistemas responsáveis pelo processamento e armazenamento de informações
cruciais para os diferentes tipos de negócio. O MDC corresponde às características de uma
infraestrutura de categoria e classificação de Internet Data Center de Tier IV.

Resumidamente um data center tem vários sistemas, mas são fundamentais o sistema
eléctrico e de climatização, este que pode ser considerado o maior consumidor de energia
eléctrica para além das distintas cargas individuais a alimentar. Deste modo, a surge a
necessidade da existência das baterias para alimentar as cargas críticas que são os
equipamentos informáticos que constituem o foco nuclear da existência de um data center.

As baterias tal como outro equipamento comum demandam manutenção, e torna-se relevante
a realização dos testes às baterias de modo a dar a conhecer o estado dos bancos, e possibilitar
a tomada de medidas de modo a garantir a total operacionalização dos bancos. O tempo para
a substituição das baterias depende muito da disponibilidade financeira da companhia e da
existência de stock das mesmas, visto que muitas vezes têm que ser importadas de países
muito distantes e acarretam preços elevados, contudo a substituição das mesmas deve
acontecer pouco tempo depois dos testes caso se faça necessário, de modo a poder assegurar
maior confiabilidade e salvaguardar o bom funcionamento das outras baterias.

7.1.Recomendações
❖ Criação de um programa local, e geral de manutenção períodica (de 4 em 4 meses)
à todos os bancos de baterias dos data center;
❖ Aquisição de stock de algumas unidades de cada tipo de bateria para a rápida
substituição das baterias com problemas operacionais;
❖ Realização de estudo mais aprofundado acerca das causas que levam a degradação
das baterias de modo a evitar a repetição dos mesmos problemas;
❖ Investimento na área de formação e capacitação técnica em temas referentes ao data
center, de modo a torna-los ambientes com os mais elevados níveis de rendimento,
eficiência, segurança, disponibilidade e alta qualidade de serviços prestados.

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8. Bibliográfia

FACCIONI FILHO, Mauro. Conceitos e infraestruturas de datacenters. Palhoça:


UnisulVirtual. 2016

Di Souza, Ronilson. Introdução aos Sistemas Solares. São Paulo: Blue Sol Energia Solar.

Fluke BT520 User Manual Eng. 2016

Vodacom Mozambique - Matola Data Center Specifications Portfolio (Confidential). 2014

FRACALOSSI JÚNIOR, Juarez S. Eficiência Energética em Data Center: Estudo de Caso


UNIVATES, Lajeado, 2015. Acesso 20/06/2018 12h38min em

https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/984/1/2015JuarezSantanaFracalossiJuniorpdf

OLIVEIRA, Thiago. Propostas De Eficiência Energética Em Infraestrutura Para Data


Center. Rio de Janeiro, 2017. Acesso 13/06/2018 11h16min em

http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10020003.pdf

WIKIPÉDIA, Battery Tester. Acesso 23/07/2018 14h30min em

https://en.wikipedia.org/wiki/Battery_tester

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APÊNDICES

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APÊNDICE 1
Diagrama de bloco do Sistema Eléctrico
a) Diagrama do Sistema Eléctrico desde a Alimentação até à Distribuição e
alimentação das cargas.

b) Diagrama resumo do Satellite Facility e Transmission Enterprise Room

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APÊNDICE 2
Diagrama de bloco da UPS e Rectificador
a) Diagrama de bloco do funciomento de uma UPS Chloride-80NET

b) Diagrama de bloco de funcionamento do módulo rectificador Delta DPS


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