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The Smiths

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The Smiths

logo da banda

Informação geral

Origem Manchester, Inglaterra

País Reino Unido

Gênero(s)  Pós-punk
 rock alternativo
 jangle pop
 indie pop

Período em atividade 1982 - 1987

Gravadora(s) Rough Trade, EMI, Warner

Integrantes Morrissey
Johnny Marr
Andy Rourke
Mike Joyce

Página oficial officialsmiths.co.uk

The Smiths[1] foi uma banda britânica de rock formada em Manchester em 1982. Tendo
como principal característica a parceria nas composições de Morrissey (vocal) e Johnny
Marr (guitarras), a banda também incluía Andy Rourke no baixo e Mike Joyce como
baterista. Os críticos consideram a banda como sendo a mais importante banda de rock
alternativo a surgir nos anos 80.[2][3] A banda assinou contrato com a Rough Trade Records,
pela qual eles lançaram quatro álbuns, várias coletâneas e diversos singles. Embora
alcançando pouco sucesso comercial fora do Reino Unido durante os seus anos de
atividade, a banda conquistou grande sucesso nos anos decorrentes, mantendo-se nas
prateleiras das lojas até os dias de hoje. A banda encerrou suas atividades em 1987,
nunca vindo a se reunir novamente.[4] NME nomeou os Smiths como "artistas mais
influentes de sempre" em uma votação de 2002.[5]

Índice
 1História
o 1.1Formação e primeiros singles
o 1.2The Smiths
o 1.3Meat Is Murder
o 1.4The Queen is Dead
o 1.5Strangeways, Here We Come e rompimento
o 1.6Carreiras pós-Smiths
 2Controvérsias
o 2.1Disputa de royalties
o 2.2Reunião
 3Estilo Musical
 4Imagens
 5Legado
 6Integrantes
o 6.1Formação principal (1982–1987)
o 6.2Outros membros
 7Discografia
o 7.1Álbuns de estúdio
o 7.2Ao vivo
o 7.3Coletâneas
o 7.4Singles
 8Referências
 9Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]


Formação e primeiros singles[editar | editar código-fonte]
A banda foi formada no início de 1982 por Steven Patrick Morrissey, um escritor que era
grande fã de New York Dolls e que foi vocalista por um curto período da banda de punk
rock The Nosebleeds, e pelo guitarrista e compositor John Maher (que, posteriormente,
alterou o seu nome para Johnny Marr para não ser confundindo com o baterista da
banda Buzzcocks).
Após gravarem várias fitas demo com Simon Wolstencroft (que fez parte da banda The
Fall) na bateria, Morrissey e Marr recrutaram o baterista Mike Joyce no outono de 1982,
tendo este um histórico dentro do punk nas bandas The Hoax e Victim. Além de Joyce,
também entrou para a banda o baixista Dale Hibbert, que trabalhava como engenheiro de
gravação em um estúdio, o que possibilitava que a banda gravasse suas fitas
demo.[6] Porém, após um show, um amigo de Marr, Andy Rourke, assumiu o posto de
baixista, pois, segundo Marr, nem a personalidade, nem a maneira de Hibbert tocar se
encaixavam no estilo do grupo.
O nome da banda foi escolhido, em parte, como uma maneira de contrapor os nomes
usados por bandas de synthpop como Orchestral Manoeuvres in the Dark e Spandau
Ballet, pois para os músicos, tais nomes soavam pretensiosos demais. Em uma entrevista
em 1984, Morrissey afirmou que escolheu o nome "The Smiths" "... porque dos nomes era
o mais comum" e por pensar que "era o momento em que as pessoas comuns mostravam
seus rostos."[7]. Em tradução livre, o vocábulo "Smith" - um sobrenome muito comum na
Inglaterra (comparável ao "Silva", no Brasil) - seria "ferreiro" ou "serralheiro".
Em maio de 1983, a banda lançou seu primeiro single "Hand in Glove", pelo selo Rough
Trade Records. O trabalho, apesar de ter sido aclamado pelo conhecido e influente DJ da
Rádio BBC John Peel (assim como aconteceria com todos os singles posteriores), não
alcançou uma posição favorável no UK Singles Chart. A seguir, os singles "This Charming
Man" e "What Difference Does It Make?" conseguiram melhores posições - 25 e 12,
respectivamente.[8]
Andy Rourke permaneceu como baixista da banda até o fim desta em 1987.

The Smiths[editar | editar código-fonte]


Em fevereiro de 1984, o grupo lançou seu primeiro álbum, The Smiths. Este chegou à
posição de número dois no UK Albums Chart e foi aclamado pela crítica. O disco foi motivo
de alguma controvérsia por causa das músicas "Reel Around the Fountain" e "The Hand
That Rocks the Cradle", com alguns tablóides britânicos alegando que elas evocavam
elementos condescendentes à pedofilia, algo rejeitado e negado pelo grupo.
O álbum foi seguido, no mesmo ano, pelo lançamento dos singles "Heaven Knows I'm
Miserable Now" e "William, It Was Really Nothing", que contou com o sucesso "How Soon
Is Now?" no seu lado B. "Heaven Knows I'm Miserable Now" foi o primeiro single da banda
a alcançar o TOP 10 da UK Charts. Também representa um momento significativo por
marcar o início do relacionamento entre o produtor Stephen Street e a banda.[9] Porém,
uma música no lado B desse single provocou nova polêmica: "Suffer Little Children", que
tinha como tema uma série de assassinatos de crianças e adolescentes cometidos pelo
casal Ian Brady e Myra Hindley em Manchester nos anos 60. Isso causou um
desentendimento depois que o avô de uma das crianças assassinadas ouviu a música e
entendeu que a banda estava tentando comercializar os assassinatos. Após o encontro
com Morrissey, ele aceitou que a canção era uma exposição sincera sobre o impacto do
crime. Morrissey posteriormente estabeleceu uma amizade com Ann West, a mãe da
vítima Lesley Ann Downey, cujo nome é citado na música.[10][11]
O ano terminou com o lançamento da coletânea Hatful of Hollow, uma compilação
de singles já lançados, B-sides e versões de músicas que foram gravadas ao longo do ano
anterior para apresentações em programas de rádio de John Peel e David Jensen.
Meat Is Murder[editar | editar código-fonte]
No início de 1985, a banda lançou seu segundo álbum, Meat Is Murder. Esse disco foi
mais estridente e político do que seu antecessor, incluindo a faixa título que evoca o
ativismo vegetariano (Morrissey chegou a proibir o resto do grupo de ser fotografado
comendo carne). As músicas do álbum abordam diferentes expressões, tal como a crítica
a monarquia britância em "Nowhere Fast", ou o castigo corporal nas escolas e em casa
nas letras de "The Headmaster Ritual" e "Barbarism Begins at Home". A banda também
tinha crescido musicalmente e adotava, na época, um tom mais aventureiro, com Marr
acrescentando riffs de rockabilly, como em "Rusholme Ruffians", ou então nas linhas de
funk produzidas pelo baixista Andy Rourke em "Barbarism Begins at Home". O álbum foi
precedido pelo relançamento do B-side "How Soon is Now?" e, apesar dessa música não
fazer parte do LP original, foi adicionada em relançamentos subsequentes. Meat Is
Murder foi o único álbum de inéditas da banda a alcançar o número um nas paradas do
Reino Unido.[8]
Morrissey sempre apresentava uma postura política em suas entrevistas, resultando em
controvérsias. Seus alvos prediletos eram o governo Thatcher, a monarquia britânica e o
projeto Band Aid. Morrissey certa vez afirmou, sobre o último tema: "Uma pessoa pode ter
uma grande preocupação com o povo da Etiópia, mas é outra maneira de infligir tortura
diária sobre o povo da Inglaterra.[12]" Posteriormente foi lançado o single "Shakespeare's
Sister", que alcançou a posição de número 26 no UK Singles Chart, enquanto que o único
single retirado do álbum, "That Joke Isn't Funny Anymore", alcançou apenas o top 50.[8]
The Queen is Dead[editar | editar código-fonte]
Durante o ano de 1985, a banda viajou por longos períodos entre o Reino Unido e os EUA,
para a gravação de um novo disco de estúdio, The Queen Is Dead. O álbum foi lançado
em Junho de 1986, pouco depois do single "Bigmouth Strikes Again". O single trazia
novamente riffs estridentes de violão e linhas melódicas de guitarra. The Queen Is
Dead consistia em uma mistura de tristeza ("Never Had No One Ever"), humor seco
("Frankly Mr. Shankly", supostamente uma mensagem ao chefe da Rough Trade, Geoff
Travis, disfarçada como uma carta de demissão de um trabalhador ao seu superior) e
síntese de ambos (como em "There Is a Light That Never Goes Out" e "Cemetry Gates").
O disco alcançou o número dois nas paradas do Reino Unido.[13]
No entanto, nem tudo estava bem dentro do grupo. Uma disputa legal com a Rough Trade
tinha atrasado o álbum em quase sete meses (os trabalhos de gravação tinham sido
concluídos em novembro de 1985) e Marr estava começando a sentir o peso de conciliar
as turnês e agendas de gravação. Ele disse mais tarde, na NME: "Eu estava muito doente
quando a turnê acabou, na verdade foi tudo ficando um pouco perigoso... Eu estava
bebendo mais do que eu poderia aguentar."[14]
Em 1986, Rourke foi demitido da banda devido ao uso de heroína. Ele teria recebido aviso
de sua demissão através de um post-it grudado no pára-brisa de seu carro com os dizeres:
"Andy, você deixou o The Smiths. Adeus e boa sorte, Morrissey".[15] O vocalista, no
entanto, nega a história. Rourke foi substituído no baixo por Craig Gannon (ex-membro da
banda escocesa Aztec Camera New Wave), mas foi reintegrado depois de apenas uma
quinzena. Gannon permaneceu na banda, passando a ser o responsável pela guitarra
base. O quinteto, então, gravou os singles "Panic" e "Ask" (este último com Kirsty MacColl
nos vocais de apoio), que chegou às posições 11 e 14, respectivamente, no UK Singles
Chart,[13] e excursionou pelo Reino Unido. Após a turnê, que terminou em outubro daquele
ano, Gannon saiu da banda.[16]
O grupo ficou frustrado com a Rough Trade e procurou um contrato com uma grande
gravadora. Marr disse à NME no início de 1987: "Todas as gravadoras vieram nos ver.
Tivemos papo, subornos e tudo mais. Eu adorei." A banda finalmente assinou com a EMI,
o que atraiu críticas dos seus fãs e de elementos da imprensa musical.[14]

Morrissey e Marr

Strangeways, Here We Come e rompimento[editar | editar código-fonte]


No início de 1987, o single "Shoplifters Of The World Unite" foi lançado e alcançou a 12ª
posição no UK Singles Chart.[17] O single foi seguido por outra compilação, The World
Won't Listen - o título foi o comentário de Morrissey sobre sua frustração com a falta de
reconhecimento da banda no mainstream, embora o álbum tenha alcançado a 2ª posição
nas paradas[13] - e pelo single "Sheila Take a Bow", o segundo (e último durante a atividade
da banda) a atingir o Top 10 no Reino Unido.[13] Outra compilação, Louder Than Bombs, foi
lançada tendo em vista o mercado externo ao Reino Unido e continha o mesmo material
de The World Won't Listen, com a adição de "Sheila Take a Bow" e material de Hatful of
Hollow, inicialmente para ser lançado apenas nos EUA.
Apesar do sucesso, uma variedade de tensões surgiram dentro da banda. Johnny Marr
estava exausto e deu uma pausa da banda em junho de 1987, situação esta que teria sido
mal digerida pelos demais integrantes. Em julho de 1987, Marr deixou o grupo
definitivamente por achar que um artigo da NME intitulado "The Smiths se separam" teria
sido plantado por Morrissey, o que não era verdade.[18] Esse artigo, escrito por Danny Kelly,
foi baseado em rumores sobre algumas tensões improcedentes entre Morrissey e Johnny
Marr. Especificamente, foi alegado que Morrissey não gostou que Marr estivesse
trabalhando com outros músicos e que a relação pessoal entre os dois tinha chegado ao
ponto de ruptura. Marr, em seguida, contactou a NME para esclarecer que sua saída não
era devido a questões pessoais, mas pelo fato de desejar dar voos mais altos em sua
carreira.[19]
O ex-guitarrista do Easterhouse, Ivor Perry, foi chamado para substituir Marr.[20] A banda
iniciou, então, um trabalho que permanece até hoje inacabado, incluindo uma versão inicial
de "Bengali in Platforms", que foi originalmente concebida como o lado B de "Stop Me If
You Think You've Heard This One Before".[21] Perry estava desconfortável com a situação,
declarando que "era como se eles quisessem outro Johnny Marr". E as gravações
terminaram, segundo Perry, "com Morrissey correndo para fora do estúdio".[21] O quarto
álbum do grupo, Strangeways, Here We Come, foi lançado em setembro e a banda se
separou.
O colapso do relacionamento tem sido atribuído principalmente à irritação de Morrissey
com o trabalho de Marr com outros artistas e Marr cada vez mais frustrado pela
inflexibilidade musical de Morrissey. Marr particularmente odiava a obsessão de Morrissey
com artistas pop dos anos 1960, como Twinkle e Cilla Black. Marr recordou, em 1992:
"Isso foi a gota d'água, na verdade. Eu não formei um grupo para cantar músicas de Cilla
Black".[22] Em uma entrevista de 1989, Morrissey citou a falta de um empresário como
razões para eventual separação da banda.[carece de fontes]
Strangeways, Here We Come chegou ao número dois no Reino Unido[13] e foi o álbum mais
bem sucedido nos EUA, atingindo a 55ª posição na Billboard 200.[23] Ele teve uma
recepção morna da crítica, mas tanto Morrissey quanto Marr o consideram o melhor álbum
da banda.[24] O título do disco faz um referência à prisão mais famosa de Manchester,
Strangeways.[25] A capa traz um foto desfocada do obscuro ator Richard Davalos - seu
papel mais conhecido foi como o irmão de James Dean no filme “East of Eden”.[26] Na
contracapa, há uma foto de uma placa de trânsito sinalizando as vias para bairros de
Manchester. Tal placa foi roubada, muito provavelmente por algum fã do grupo, logo após
o lançamento do disco.[carece de fontes] Um par de singles de Strangeways foi lançado com a
gravação ao vivo e faixas demo. No ano seguinte à gravação ao vivo, Rank (gravado em
1986, enquanto Gannon estava na banda) repetiu o sucesso nas paradas do Reino Unido
de álbuns anteriores.
Carreiras pós-Smiths[editar | editar código-fonte]
Pouco depois do lançamento de Strangeways, a banda foi o tema de um documentário do
programa The South Bank Show produzido pela LWT e transmitido pela ITV em 18 de
Outubro de 1987.
Após o fim do grupo, Morrissey começou a trabalhar em uma gravação a solo, em parceria
com o produtor Stephen Street e seu companheiro de Manchester Vini Reilly, guitarrista
do The Durutti Column. O álbum resultante, Viva Hate (uma referência ao fim dos Smiths),
foi lançado em março de 1988, alcançando o número um nas paradas britânicas.[27] Nos
anos seguintes, Morrissey convidou vários cantores para os backing vocals de diversas
músicas suas, como Suggs, vocalista do Madness, em "Picadilly Palare" e Chrissie Hynde,
do The Pretenders, em "My Love Life". No início dos anos 90, ele conquistou uma nova
popularidade nos Estados Unidos, após sua primeira turnê solo. Em 1994, um dueto entre
Morrissey e Siouxsie chegou às lojas: "Interlude". Em 2006, ele fez uma parceria
com Ennio Morricone na música "Dear God Please Help Me". Morrissey continua a tocar e
gravar como artista solo.
Johnny Marr retornou à cena musical em 1989 com Bernard Sumner, vocalista da banda
britânica New Order e o Pet Shop Boy Neil Tennant no supergrupo Electronic. O Electronic
lançou três álbuns durante a próxima década. Marr também foi membro do The The,
gravando dois álbuns com a banda entre 1989 e 1993. Ele também trabalhou como músico
e colaborador escrevendo para artistas como The Pretenders (banda com a qual se
apresentou no Brasil em janeiro de 1988, por ocasião da primeira edição do
festival Hollywood Rock), Bryan Ferry, Pet Shop Boys, Billy Bragg, Black Grape, Talking
Heads, Crowded House e Beck. Em 2000, ele começou outra banda, Johnny Marr + The
Healers, com a qual ele gravou apenas um álbum, Boomslang (2003), obtendo um
pequeno sucesso. Mais tarde trabalhou como músico convidado no álbum
do Oasis, Heathen Chemistry (2002).
Além de seu trabalho como guitarrista, Marr esteve ativo como produtor musical do
segundo álbum do Marion, The Program (1998), além do álbum de estreia da banda
Haven, Between the Senses (2002).[28][29] Em 2006, ele começou a trabalhar com Isaac
Brock, do Modest Mouse, em músicas que foram posteriormente apresentadas no
lançamento da banda de 2007, We Were Dead Before the Ship Even Sank. A banda
anunciou subsequentemente que Marr era um membro efetivo da banda, e o line-
up reformado excursionou extensivamente em 2006-07. Marr também gravou com Liam
Gallagher, do Oasis. Em janeiro de 2008, foi relatado que Marr participou de uma semana
de sessões de composições no estúdio de gravação Moolah Rouge, em Stockport, com o
grupo indie The Cribs.[30] A associação de Marr com a banda durou três anos e incluiu uma
participação no seu quarto álbum, Ignore the Ignorant (2009). Sua saída do grupo foi
anunciada em abril de 2011.[31] Posteriormente, ele investiu em uma carreira solo e gravou
três álbuns: The Messenger (2013), Playland (2014) e Call the Comet (2018).
Andy Rourke e Mike Joyce continuaram a trabalhar juntos. Eles excursionaram
com Sinéad O'Connor na primeira metade de 1988 (Rourke também participou de seu
álbum I Do Not Want What I Haven't Got, de 1990). Ainda em 1988, eles foram recrutados,
junto com Craig Gannon, para a The Adult Net, mas deixaram a banda pouco tempo
depois. Em 1988 e 1989, eles gravaram singles com Morrissey. Em 1998, eles
excursionaram e gravaram com Aziz Ibrahim, ex-guitarrista do The Stone Roses. Em 2001,
eles formaram o Specter, com Jason Specter e outros. A banda tocou no Reino Unido e
nos Estados Unidos mas não prosperou.[32]
No mesmo ano eles gravaram demos com Paul Arthurs, do Oasis, Aziz Ibrahim e Rowetta
Idah, do Happy Mondays sob o nome de Moondog One, mas o projeto também não
vingou. Ao fim de 2001, eles tocaram juntos na veterana banda de Manchester,
Jeep.[33] Em 2005, eles tocaram com Vinny Peculiar, gravando o single "Two Fat Lovers"
(Joyce também participou do álbum The Fall and Rise of Vinny Peculiar, de 2006).[34][35] Em
2007, eles lançaram o documentário Inside the Smiths.
Rourke e Joyce também tiveram seus próprios projetos separadamente. Joyce gravou com
o Suede (1990); excursionou e gravou com os Buzzcocks (1990-1991); excursionou com
Julian Cope e com John Lydon e o Public Image Ltd (1992); gravou com P.P. Arnold
(1995); excursionou e gravou com Pete Wylie (1996-1998); excursionou com Vinny
Peculiar e Paul Arthurs (2007); e excursionou com Autokat (2008-2009).[36] Joyce também
apresentou o programa de rádio Alternative Therapy, na Revolution 96.2 FM de
Manchester, até a estação mudar seu formato em 2008, revivendo-o posteriormente no
Manchester Radio Online e Tin Can Media.[37][38][39] Ele agora apresenta o programa The
Coalition Chart Show no East Village Radio, o qual é transmitido de Nova Iorque,[40] além
de trabalhar como DJ em clubes.
Rourke compôs a música para três b-sides de Morrissey lançados entre 1989 e 1990
("Yes, I Am Bli
". A banda não o reconheceu por um tempo, quando de repente um deles percebeu que
ele era Syd Barrett. Quando perguntado como ele chegou àquele peso, ele respondeu "Eu
tenho uma frigideira grande na cozinha e eu estive comendo bastante carne de porco". Em
uma entrevista em 2001 no documentário da BBC "Syd Barrett: Crazy Diamond" (lançado
posteriormente em DVD como "The Pink Floyd Story and Syd Barrett Story"), a história é
contada por inteira. Rick Wright disse sobre a sessão, dizendo "Uma coisa que fica na
minha mente, que eu nunca esquecerei; eu estava indo para as sessões de Shine On. Eu
fui ao estúdio e eu vi esse cara sentado no fundo do estúdio, ele estava distante, do
mesmo jeito que eu de você. E eu não o reconheci. Eu disse -quem é aquele cara atrás de
você?- -"Aquele é o Syd". Eu não acreditei… ele havia raspado todo seu cabelo… digo,
suas sobrancelhas, tudo… ele estava pulando para cima e para baixo escovando seu
dente, aquilo foi horrível. E ah, eu estava, quer dizer, Roger estava em prantos, eu acho
que ele estava; nós estávamos em prantos. Aquilo foi realmente chocante… sete anos
sem contato algum e de repente ele aparece enquanto estávamos fazendo aquela faixa.
Eu não sei - coincidência, carma, destino, quem sabe? Mas aquilo foi, muito, muito
poderoso". No mesmo documentário, Nick Mason disse: "Quando eu penso sobre isso, eu
ainda posso ver seus olhos, mas… foi o resto que estava diferente". Na mesma entrevista
Roger Waters disse: "Eu não tive ideia de quem ele foi por um bom tempo". David Gilmour
contou: "Nenhum de nós reconheceu ele. Raspado… raspado careca e bem gordo". Na
versão definitiva de 2006 do documentário, as entrevistas com os ex-parceiros de banda
de Barrett estão inclusas sem edição, com bem mais detalhes dos sentimentos e ações
deles, durante o trágico esgotamento e a saída de Barrett da banda.
Era Roger Waters 1976-1985[editar | editar código-fonte]
Durante essa era, Waters tomou cada vez mais e mais controle do trabalho do Pink Floyd.
Waters demitiu Wright depois que o The Wall foi terminado, argumentando que Wright não
estava contribuindo muito. Waters declarou que Gilmour e Mason apoiaram a decisão para
demiti-lo, mas em 2000 Gilmour declarou que ele e Mason foram contra a demissão. Nick
Mason disse que Wright foi demitido por causa da Columbia Records que ofereceu a
Waters um substancial bônus, para finalizar o álbum a tempo para um lançamento em
1979. Desde que Wright recusou voltar mais cedo de suas férias de verão, Waters queria
demiti-lo. Wright foi demitido da banda, mas continuou para terminar o álbum e tocar na
turnê como um músico pago.
A maioria das músicas desse período são consideradas secundárias em relação às letras,
nas quais Waters explora os sentimentos sobre a morte de seu pai na Segunda Guerra
Mundial e sua crescente atitude de cinismo contra figuras políticas como Margaret
Thatcher e Mary Whitehouse. A música cresceu mais orientada pela guitarra com teclados
e saxofones, que se tornaram uma grande parte da textura do contexto da música, junto
com efeitos sonoros obrigatórios. Uma orquestra completa (ainda maior do que a de
metais em Atom Heart Mother) faz um papel significante em The Wall e especialmente
em The Final Cut. Por volta de janeiro de 1977, e pelo lançamento do Animals (chegando
ao 1º lugar no Reino Unido e 1º nos Estados Unidos), a música da banda veio sob uma
crescente crítica da atmosfera do punk rock, dizendo que eles eram muito pretensiosos, e
perderam o caminho da simplicidade que era o rock and roll.

A Battersea Power Station (Usina Termelétrica de Battersea) em Londres, que serviu de inspiração
para a capa do disco Animals.
Animals, no entanto, foi considerado mais orientado pela guitarra do que os álbuns
anteriores, tanto pela influência do movimento punk rock quanto pelo fato de que o álbum
foi gravado pelo novo (e por algum acaso, incompleto) estúdio Britannia Row. O álbum foi
o primeiro a não ter uma composição feita por Wright. Animals, de novo, contém canções
longas, ligadas por um tema, desta vez, tirado em parte do livro Animal Farm (O Triunfo
dos Porcos em Portugal e A Revolução dos Bichos no Brasil) de George Orwell, em que
usou "Pigs" (Porcos), "Sheep" (Ovelhas) e "Dogs" (Cachorros) como metáforas dos
membros da sociedade contemporânea. Apesar da relevante guitarra, sintetizadores ainda
fazem uma importante parte em Animals, mas é carente do trabalho de saxofone e vocais
femininos, utilizados nos últimos dois anteriores álbuns. O resultado no geral é um trabalho
mais hard-rock, ligados por duas partes de uma peça acústica. Muitos críticos não
receberam muito bem o álbum, considerando-o tedioso e vazado; apesar de outros críticos
falarem bem dele, praticamente por causa dessas razões. Para a capa do encarte, um
porco inflável gigante foi co

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