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Ainda bebês somos imersos nas canções de ninar que trazem temas assustadores
para as crianças: “nana, neném, que a Cuca vem pegar...", "boi, boi, boi, boi da cara
preta, pega esse (a) menino (a) que tem medo de careta...”
Muito além de serem contos, lendas, estas histórias refletem os medos que todas
as crianças têm e que são fundamentais para que possam ir criando coragem para
enfrentar os obstáculos da vida, e encontrar saídas a partir de suas próprias histórias.
Afinal, algum de nós nunca teve medo? E não o superamos depois?
O projeto BÚ! Histórias de Medo e Coragem foi inovador. A palavra medo nos
remete, num primeiro momento, a um lugar do qual desejamos nos manter distantes,
um lugar que não desejamos visitar, tendo a crença equivocada de que assim nos
manteremos num lugar seguro. A pergunta é: este lugar existe?
No senso comum circula a ideia de que aquilo que deixamos de falar, de expressar
não existe e não incomoda. Fica lá, num canto, quietinho.
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Ledo engano... Sabemos que, para poder elaborar um assunto, é preciso falar sobre é apropriado, seremos intensamente punidos. Poder reescrever sobre seus receios
ele. É mexendo e remexendo em nossos monstros que temos a possibilidade de cria alternativas para falar do assunto e encontrar outras saídas.
atribuir-lhes um significado e, aí sim, mandá-los embora ou criar saídas interessantes
para os medos. Para esquecer é preciso lembrar, dar algum sentido para aquilo que Quando começamos a ler os textos, foi inevitável lembrarmos e comentarmos sobre
nos ocupa de maneira intensa, mesmo sem nos darmos conta. nossos medos de infância, mostrando que de certa maneira ainda nos identificamos
com eles e deixando claro que eles ainda habitam nosso mundo adulto.
Este projeto mostra o quanto as crianças, se acompanhadas, mergulham sem medo
neste universo e podem se jogar neste espaço construindo histórias fantásticas, Talvez esta seja a maior riqueza deste trabalho: proporcionar às crianças que
possibilitando elaborar questões inerentes a todo ser humano. participaram da escrita do livro entrar em contato com aquilo que de alguma maneira
as aterroriza, e às crianças leitoras do livro, saber que não estão sozinhas. Alivia saber
As crianças, no seu universo, recontam e transformam as histórias sempre revestidas que outros partilham dos monstros que até então pareciam somente habitar seu
de medos. Lendo atentamente os textos, vemos que as temáticas se repetem. O horror quarto escuro. Alivia saber que bruxas, fantasmas e lobos não são exclusividade da
e o medo aparecem nos contos sempre ligados ao que é desconhecido, à morte, ao sua fantasia.
abandono, à separação, ao desamparo e tocam as grandes questões humanas: quem
somos? de onde viemos? para onde vamos? o que o outro espera de mim? Questões As histórias de medo e horror são histórias arrepiantes e não podemos esquecer que
presentes nos seres humanos desde que o mundo é mundo e que estão nas histórias somente nos arrepia aquilo que toca nossas almas.
da maioria das crianças. Parabéns a todas as crianças que aceitaram o desafio e puderam entrar de cabeça
As crianças são capazes de mergulhar com facilidade neste oceano fértil e farto de ideias nesse projeto. Sintam-se representadas pelas 39 histórias que tão bem ilustram esta
e conseguem construir textos interessantíssimos, capazes de prender nossa atenção. linda trajetória.
Lendo-os percebemos o quanto é intenso o medo de não corresponder aos ideais Preparem-se para a leitura e principalmente deixem seu medo correr solto... porque
dos adultos. Em “A Menina do Giz” aparece o medo do abandono de uma aluna que para se ter coragem é preciso encarar nossos monstros de frente!
não responde ao que a professora espera dela. Os adultos e suas reações são um
espelho para as crianças e ajudam na formação de quem eles irão se tornar no futuro. Andréa Maia Assali, Deborah Meniuk e Paula Giraldes Belotti
Neste texto os autores encontram uma saída criativa, transformam o abandono em Psicólogas e Psicanalistas
presença: a aluna abandonada retorna e marca um lugar para sempre, pelo barulho do
giz todas as vezes que um professor escreve na lousa.
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O que é BÚ! Histórias
de Medo e Coragem
BÚ! Histórias de Medo e Coragem é uma iniciativa do Programa Endesa Brasil de Educação
e Cultura e do Ministério da Cultura. Tem por objetivo contribuir para a qualificação do
processo de alfabetização e letramento de crianças de escolas públicas do 4° e 5° anos do
Ensino Fundamental. Realizado durante o ano de 2013, BÚ! Histórias de Medo e Coragem
inscreveu 1000 professores e esteve presente em 516 escolas de 19 municípios:
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Palavra da Endesa Brasil
A Endesa Brasil é uma empresa comprometida com a educação e cultura das crianças e adolescentes brasileiros.
As iniciativas do Programa Endesa Brasil de Educação e Cultura e do Ministério da Cultura visam contribuir para a qualificação do
processo de alfabetização e letramento de crianças em escolas públicas de todo o país.
O resultado dessa contribuição pode ser visto nesta coletânea de contos, que reflete a diversidade cultural do país e a imensa
capacidade de nossas crianças de criar e contar suas histórias.
Desde seu nascimento, em 2011, o programa realizou o projeto Contadores de Histórias Encantadas, que convidou estudantes de mais
de 3 mil escolas para criarem suas próprias narrativas. Depois veio Teatro de Brinquedo, em 2012, em que mais de 8 mil alunos
e alunas participaram da criação de pequenas dramaturgias.
Em 2013, BÚ! Histórias de Medo e Coragem convidou 1000 educadores de 19 municípios brasileiros e seus mais de 30 mil estudantes
para ler, ouvir, escrever e encenar histórias que falam de sentimentos que todos têm: o medo e a coragem. Com esses dois
sentimentos, os alunos e alunas realizaram um percurso inusitado para identificar os elementos da narrativa: criaram uma coleção
de personagens de arrepiar; um livro com poções, feitiços, encantamentos e antídotos; escreveram um guia turístico de lugares
sombrios e tenebrosos e, no final da trajetória, produziram suas próprias histórias – que foram encaminhadas pelos professores para
o Concurso Cultural que deu origem a esta publicação.
Em pesquisa realizada com os professores participantes de BÚ! Histórias de Medo e Coragem, 93% concordaram que o projeto
melhorou de forma significativa a capacidade de se expressar dos alunos. Esse resultado, por si só, já é uma amostra de que investir
com qualidade em educação é uma escolha que, além de refletir o que a Endesa Brasil acredita, tem gerado resultados que de fato
contribuem para o futuro das nossas crianças.
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O Sonho Monstruoso
Era uma noite escura como breu, quando surgiu em minha frente
um enorme bicho de pele clara, horrível e com aspecto de sono.
O bicho eu não sabia o que era, mas queria descobrir. Então rodeei
o bicho. Ele tinha a pele tão macia. Fiquei fazendo carinho nele, mas
ele me deu um susto enorme, eu quase desmaiei. Então ele cresceu
2 vezes mais.
Tentei me acalmar, mas parecia que não estava dando certo. Então
o bicho me deu um susto e eu por pouco não morri. Eu me assustei,
me senti inseguro. Me tremi 10 vezes mais do que antes, e o bicho?
Cresceu 20 vezes mais, e aí foi que deu, deu mesmo, caí duro no chão.
Então o bicho veio para cima de mim, mostrou os dentes e, de um pulo,
me comeu, nhac. Dei um grito, acordei, pensei estar na barriga
do bicho, mas caí na real que era um sonho. O monstro era só o
travesseiro. Minha mãe me acalmou. E todos os dias antes de dormir Autores: João Vitor Souza Paz – 10 anos – 5° ano
falava comigo mesmo: Vanderson dos Santos Rodrigues – 12 anos – 5° ano
Professora: Maria Evenilta Costa Falcão
Escola: EMEF Padre Heribert Kloos
“Não sonhe, não sonhe”.
Cidade: Aquiraz
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O Homem e os Animais
Há algum tempo atrás tinha um homem chamado Calasar. Ele maltratava
muito os animais. Matava os bichos não para comer, só para matar.
Um dia ele morreu e ninguém foi no seu velório porque ele era muito
ruim. Só tinha o coveiro que enterrou. Mas o coveiro estava aprendendo
agora e colocou o caixão virado do outro lado.
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A Bruxa Sem Cabeça
Autores: Maria Naiane Costa Paiva – 10 anos – 5° ano
Ingridy Vitória Lima de Almeida – 11 anos – 5° ano
Professora: Marcus Roberto Damasceno Maia
Escola: EM Ulisses Guimarães
Cidade: Fortaleza
Um certo dia uma feiticeira estava para dar à luz, só que ela estava sozinha
porque o marido ia trabalhar das 23:00 até as 5:00. Ela colocou tanta força
que a menina saiu normal. Ela batizou a menina de Feurinha.
Aí de repente a cabeça da bebê começou a inchar sem parar até explodir.
A feiticeira fez um feitiço para a cabeça de Feurinha nascer.
Só que o marido dela chegou e não sabia de nada. Ele viu uma bebê e disse:
- Nossa filha nasceu!!!
Aí veio uma luz colorida. Essa luz entrou nela e ela virou uma linda moça.
E foi vivendo feliz.
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Autores: Barbara Paiva de Sousa – 10 anos – 5° ano
Nathally de Souza Marques – 11 anos – 5° ano
Professora: Kenya de Sousa Lobo
Era vez uma menina chamada - Menina, menina, se comigo você não brincar,
Jaquelynnie. Ela morava em uma casa ora bolas, vou ter que te matar.
encantadora, com as paredes cobertas A menina correu até a cozinha, achou o antídoto
de diamante, escadas com pérolas e cantou:
e o seu quarto cheio de bonecas lindas. - Há, há, há, não tem como me pegar, porque se
Ela estava completando 9 anos de eu ler isso você vai se acabar!
idade. Tinha uma feiticeira que odiava Hi, hi, hi não tem como fugir, vou acabar com
Jaquelynnie e colocou uma praga em uma você, você vai explodiiiiiiiir!!
boneca, dizendo:
- Abra, cadabra, demônios e pragas venham A menina conseguiu derrotar a boneca
das trevas e desperte acordada. e viver em paz!!!
A feiticeira deu a boneca para Jaquelynnie. Essa foi a história da Boneca Demoníaca.
Ela ficou muito feliz e passou
a brincar todos os dias com essa boneca. Um
dia a menina não quis brincar com a boneca.
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Autores: Fabyolla Dhenesser A. da Silva – 11 anos – 5° ano
Era uma vez uma princesa que tinha tudo que queria, mas nunca cansava de
esnobar as pessoas pobres. Todo mundo que pedisse esmola no castelo, ela
mandava os empregados dizerem que pobres não eram nem pra pisar lá.
E a princesa se arrumou e foi para as compras. Ela viu uma loja com sapatos
lindos, mas era a loja da gruta. A princesa entrou.
Ela encontrou e com nojo beijou o sapo. Os dois viraram princesa e príncipe,
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O Mistério da Meia-Noite
Autores: Lucas Bezerra de Souza – 10 anos – 5° ano
Linich da Silva Vieira – 10 anos – 5° ano
Era uma vez um garoto de 11 anos que se chamava Mateus. Ele era muito feliz.
Professora: Tereza Raquel Alves Araújo
Escola: EMEF Carlota Távora Um dia ele já ia deitar pra dormir quando chegou a meia-noite e todos os objetos
Cidade: Iguatu e coisas que estavam no quarto de Mateus voaram. Ficou uma bagunça só, a
única coisa que não voou foi a cama dele.
No dia seguinte Mateus ficou apavorado, no outro dia aconteceu a mesma coisa.
Então Mateus bolou um plano. Ele iria ficar acordado até meia-noite. O plano
falhou, ele não conseguiu ficar acordado até meia-noite.
No outro dia depois de arrumar seu quarto ele bolou outra ideia. Dessa vez
ele pensou que seria infalível: ele inventou de colocar seu cachorrinho no seu
quarto. Mas infelizmente não deu certo de novo, seu cachorrinho dormiu.
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Ele ficou sem saber o que fazer. Depois de uns dias arrumando seu quarto teve
uma ideia: ia filmar tudo que acontecia no quarto durante a madrugada, com
uma câmera escondida.
Ele teve que correr muito para alcançar o monstro, mas finalmente conseguiu
alcançar. Ele viu que o monstro realmente era um fantasma muito brincalhão, o
fantasma pediu desculpas e disse que só estava se divertindo.
Cristina foi até o fim do lago mais próximo da cidade e encontrou uma velha bruxa. Essa bruxa falou:
- O dono, ou melhor, a dona era uma moça chamada Catarina. E essas sapatilhas tinham sido
enfeitiçadas, então desde que Catarina morreu ninguém teve a coragem de reverter o feitiço. Por isso,
o espírito de Catarina não pode descansar em paz.
Cristina estava com muito medo, mas tinha que libertar o espírito de Catarina. Então ela tomou
coragem e perguntou à bruxa:
- Como eu faço para reverter o feitiço?
A bruxa disse:
- Você precisa invocar o espírito, jogar uma poção nas sapatilhas, dizer o nome de quatro sentimentos
e estará feito.
A menina assim fez. Ela beijou o gato preto e o feitiço foi quebrado, e logo o gato
se transformou em uma pessoa, num menino. Mas tinha uma profecia que dizia
que quem beijasse esse gato seria amaldiçoado, e assim a profecia foi realizada.
Mas o menino ficou com pena e resolveu beijá-la novamente, e então os dois se
transformaram em gato e gata e viveram muitas aventuras felizes como gatos.
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A Lenda do Bosque
Era uma vez um bosque perto de uma pequena cidade. Nessa cidade tinha
uma pequena empresa, e nessa empresa os rendimentos não estavam
muito bons.
— —
Lázaro gostava de ficar brincando no terreiro de sua casa perto de uma árvore morta.
Toda vez que ele teimava com seus pais a árvore assobiava para ele. O garoto pensava
que era apenas um pássaro, mas quando ele olhava para a árvore não tinha nada, apenas
uma árvore seca.
O menino foi crescendo cada dia mais teimoso e malcriado, e a árvore não parava de
assobiar. Até que um dia, ele resolveu pegar o machado e cortá-la para acabar com aquele
tormento. Na primeira machadada que Lázaro deu na árvore, sentiu uma coisa estranha,
muito estranha... Um arrepio pela espinha!
Quando foi dormir à noite, começou a sonhar sem parar com a árvore. Com muito medo
ele acordou... Pegou um isqueiro e foi para queimá-la. Quando ela já estava pegando fogo,
ele viu um fantasma saindo de dentro da árvore. O menino aterrorizado caiu desmaiado
no chão. Ao acordar, ainda estendido no chão e quase morrendo de medo, viu o fantasma
se aproximar, falando:
– Se você queimar essa árvore e continuar teimando com seus pais, eu irei te assombrar
para o resto de sua vida! Autores: Keniel Patric Gomes – 11 anos – 5° ano
Claiton Oliveira Borges – 12 anos – 5° ano
Desde então, o menino virou exemplo para todos. Professora: Eliane Silva Oliveira
Escola: EM Instituto Novo Goiás
40 Cidade: Cachoeira Dourada de Goiás 41
Noite de Sexta-Feira
Certa noite de uma sexta-feira, eu e uma amiga minha estávamos passando perto do
cemitério até que nós vimos uma luz que estava muito chamativa e resolvemos entrar.
Quando entramos, escutamos um barulho estranho. Fomos chegando e chegando até que
era um monte de cadáveres estudando matemática. Ficamos com muito medo porque tinha
um professor que era fantasma.
Então nós começamos a chorar, tremíamos de medo e até arrepiamos os cabelos. Ficamos
sem fala, mas ainda tivemos força nas pernas para correr e chegar em casa.
Quando chegamos em casa, a mãe da minha amiga estava com dois copos de chocolate
quente nos esperando.
Foi o chocolate mais gostoso que tomamos na nossa vida. E tudo não passou de um sonho,
ou melhor, de um pesadelo.
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A Menina do Giz
Autores: Jhennyfer Tauanny R. de Souza – 10 anos – 5° ano
Breno da Silva Ferreira Costa – 10 anos – 5° ano Contam que há muito tempo atrás numa escola tinha uma menina muito arteira. Ela sempre se
Professora: Elaine de Sousa Lisboa sentava na primeira carteira, conversava demais, brigava com seus colegas e não respeitava
Escola: EM Bernardo Élis
Cidade: Goiânia
a sua professora. Todos os dias, quando chegava à sala, escondia giz e durante a aula, enquanto
a professora passava a matéria na lousa, a menina jogava pedaços de giz nas costas dela.
E toda vez a professora deixava a menina de castigo no final da aula, obrigando-a a escrever
várias vezes que nunca mais iria jogar giz nas costas da professora.
Certo dia, numa sexta-feira, em um dia de muita chuva, a professora perdeu a paciência com
a aluna e, como de costume, a deixou de castigo na sala de aula escrevendo na lousa a mesma
frase de sempre “Nunca mais vou jogar giz na professora”. Só que desta vez a professora
acabou por ir embora e esqueceu a menina o fim de semana inteiro dentro da sala de aula.
Na semana seguinte, quando voltou à escola, lembrou-se que havia deixado a aluna na sala
de aula e ficou desesperada. Para a surpresa dela, a criança não estava lá, mas a frase estava
escrita na lousa “Nunca mais vou jogar giz na professora”. A professora saiu pela escola à
procura da menina, perguntou aos funcionários, aos colegas e acabou por não encontrá-la.
A menina havia desaparecido, não estava em lugar algum.
Os dias se passaram e ela não apareceu mais, mas para espanto da professora, todos os dias
que ela chegava à sala de aula via escrito na lousa a frase “Nunca mais vou jogar giz na
professora”. E daquele dia em diante a sala da professora passou a ser chamada da sala da
menina do giz. E quando a professora ia escrever na lousa com um giz inteiro, fazia barulho
que parecia uma criança gritando. Por isso, hoje em dia, quando um professor vai escrever
com giz inteiro parece que uma criança está gritando para ser libertada, e é por isso que os
professores quebram o giz no meio.
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a tranquilizam dizendo que é apenas um pesadelo e que
é para ela voltar a dormir. Algumas horas se passam e
ela volta a dormir.
O Lago Negro Enquanto isso, a terrível bruxa anda pela casa fazendo
a maior bagunça, revirando lençóis, almofadas, virando
quadros. Ela volta ao quarto das crianças e arrasta o
pequeno Felipe para a margem do lago para tentar
Numa noite de verão uma família se mudou para uma casa afogá-lo, pois era lá que afogava suas vítimas e depois
antiga que tinha um lago muito grande nos fundos... Essa comia sua carne. O menino acorda, vê a bruxa e grita,
família era composta pelo pai, a mãe e três filhos, uma menina seus irmãos acordam e vão tentar ajudá-lo. A terrível
mais velha, o menino do meio e o caçula. bruxa tenta afogar o menino, os irmãos apavorados
gritam e pedem socorro. O irmão do meio corre de
O pai achou que tinha feito um bom negócio comprando aquela volta para casa para acordar os pais. Quando entra na
casa e realmente tudo ia bem, quando, em uma noite, o casal casa, se lembra de um arco que encontrou no porão.
teve que sair e deixou seus três filhos sozinhos. Imediatamente pega o arco com flechas de prata,
Nesta mesma noite, as crianças curiosas foram até o porão e mira na bruxa e dispara uma flecha só. A bruxa solta o
retiraram a tampa de um caixão velho onde estava aprisionado menino, que sai correndo, e a bruxa cai no lago.
o espírito de uma velha bruxa que morou naquela casa. Sem As crianças voltam para dentro da casa, se abraçam
saber, estavam libertando uma velha e terrível criatura. e vão dormir, pois os pais nem acordaram. No dia
Mais tarde os pais das crianças chegaram e logo foram dormir. seguinte, os pais acordam e ficam bravos com as
crianças por causa da bagunça. As crianças arrumam
Durante a noite, a bruxa sai de seu caixão e começa a andar pela tudo e não contam a história para os pais, sabem que
casa. Chega no quarto das crianças, abre a porta e fica em frente eles não vão acreditar. Lá no lago dorme a terrível bruxa
à cama do pequeno Felipe, o caçula, talvez se lembrando do presa por uma flecha.
tempo em que comia criancinhas. A menina acorda de repente
e vê aquela mulher feia, suja de sangue com roupa preta em
Autores: Lisandra Lustosa de Sousa – 11 anos – 5° ano
frente à cama de seu irmão. Gabriel Henrique Sampaio do Rosário – 11 anos – 5° ano
Professora: Ivani Francisca Galvão
A menina se assusta e grita, mas em seguida ela desaparece. Escola: EM Doutor Nicanor de Assis Albernaz
Seus pais acordam e chegam correndo, perguntando o que tinha Cidade: Goiânia
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acontecido. A menina conta tudo que viu, mas os pais 47
Formiguinha Lili
Lili tinha medo de tudo! Da terra, do sol, da lua... Sua mãe sempre dizia:
- Mas, mamãe! Foi você mesma quem disse que lá fora é perigoso! Se eu for lá fora vou
desobedecer suas regras.
Um dia, Lili tomou coragem e saiu, tremendo de medo! Ela pensava que a cada passo que
dava tudo ficava mais perigoso. Ficou com tanto, mas tanto medo do perigo, que esqueceu
de todos os seus medos, principalmente o medo de aranha!
Andando se deparou com uma aranha inofensiva, mas para ela era o pior ser possível!
Ela olhou a aranha de cima a baixo, e entrou em desespero, pânico, paralisada, petrificada!
Mas ela não sabia de uma coisa. A aranha tinha pavor de formiga! Ainda mais aquelas
que ficavam paralisadas te encarando.
- KKK... KKK...
A aranha olhou para ela e fez cara de dúvida. Não entendia por que aquele
serzinho assustador ria da cara dela. Mas Lili explicou:
Autores: Eduarda Ferreira Silva – 9 anos – 5° ano
- É, RSRSRS, porque você tá muito engraçada com esse olhão arregalado! Raysa C. Vasconcelos – 9 anos – 5° ano
Professora: Rosângela Maria de Oliveira Maia
E acabou que o medo de Lili foi embora, e o da dona aranha também. Escola: EM Professor Moacir Monclar Brandão
Cidade: Goiânia
As duas riram juntas! E todos os dias brincam de superar seus medos.
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Noite de Sexta-Feira 13
Numa noite escura, era Sexta-Feira 13. Em um hotel O lobisomem virou um sapo e saiu de lá...
chamado Mares, havia um menino que estava na
frente do elevador e que, por coincidência, estava - Webber... Webber... Webber.
no décimo terceiro andar. E o ponteiro apontava A bruxa deu aquelas gargalhadas malucas e se
meia-noite. O menino escutou um barulho vindo do aproximou do menino que estava no elevador. Em
corredor. Ele entrou no elevador para sair daquele frente ao espelho, ela jogou um feitiço nele, pois
lugar, mas a energia acabou. Ele permaneceu no ele não parava de gritar e nem de chorar. A bruxa
13º andar morrendo de medo, suando frio. Quando falou:
de repente ele escutou uns uivados, alguma coisa
estranha se aproximando. O menino se abaixou - Que menino tagarela, vou te jogar um feitiço,
dentro do elevador, todo encolhido, fechou os seu imprestável: remela de criança pálida, meleca
olhos. E apareceu um lobisomem assustador. Ele de menino, catarro de vaca louca, faça essa
cheirou o menino e, quando abriu a boca para criança calar a boca.
engoli-lo, apareceu uma bruxa, com umas risadas
O menino se abaixou e o feitiço bateu no espelho
sinistras, que falou para o lobisomem:
do elevador e voltou na bruxa.
- Esse jantar é meu, saco de pelos.
O feitiço tinha virado contra o feiticeiro, e a bruxa
E o lobisomem, com raiva, se aproximou dela e ficou mudinha da silva. E não podia fazer mais
começou a briga. A bruxa decidiu jogar um feitiço. nada contra o menino. Saiu de lá furiosa, sem dar
suas gargalhadas. E o menino desceu as escadas e
- Agora você vai ver só: piolho de mico, escorpião nunca mais entrou no elevador. E diz a todos que
Autores: Vitória Francisca da Silva – 9 anos – 4° ano venenoso, fedor de esgoto, pum de urubu, leite de foi salvo pela sorte!
Matheus Fernando Domingos Silva – 9 anos – 4° ano cabra, faça esse lobisomem virar um sapo.
Professora: Nayara Ramos Mendes Batista
Escola: EM Dona Venância Magalhães Cotrim
Cidade: Itumbiara
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Irmãos Coragem
Em uma fazenda no Mato Grosso do Sul morava um Jacó decidiu ficar a noite acordado para pegar
casal que tinha dois filhos homens. Jacó e Eduardo. esse bicho que tinha comido a vaca e o cavalo.
Eduardo não quis acompanhá-lo, pois estava
Jacó era o mais velho e obedecia a seus pais. Já o com muito medo.
Eduardo era caçula e era muito trabalhador, porém,
desobediente. A noite caiu e Jacó estava lá, firme e forte
esperando o bicho. Foi quando ele escutou um
Já estava na hora de estudarem, então o pai barulho vindo de dentro da mata e o medo foi
resolveu colocar seus filhos na escola. Mas era consumindo o seu corpo. Quando ele viu aquele
muito difícil para eles irem à escola e voltarem bicho estranho, grande e todo peludo, vindo em
para casa. sua direção, saiu correndo. Tropeçou em uma
Um dia, enquanto conversavam com alguns pedra. Viu seu arco e flecha jogados naquela
colegas, chegou um homem vestido de preto direção, pegou com bastante rapidez, fez o nome
e perguntou se eles estavam sabendo de algum do pai e disse:
animal que tinha sido morto naquela região. - Meu Deus, é agora ou eu viro espetinho de
monstro, lobisomem, vaca louca, sei lá que bicho
Os garotos ficaram muito assustados com a é esse.
história que o homem contou, mas Jacó falou
para seu irmão e amigos que não era para eles se E ele acertou com a flecha bem no coração
importarem com as histórias do homem, que ele do tal bicho, e o amarrou em um tronco de
deveria estar ficando doido doidinho. Então eles árvore, mas ele já estava morto. Ninguém sabia
foram estudar. dizer que bicho era aquele. Deram o nome de
lobismonva. E Jacó ficou conhecido como o herói Autores: Vitória Francisca da Silva – 9 anos – 4° ano
No outro dia apareceram uma vaca e um cavalo de Mato Grosso do Sul. E Eduardo, seu parceiro Matheus Fernando Domingos Silva – 9 anos – 4° ano
Professora: Nayara Ramos Mendes Batista
mortos na fazenda. Então Eduardo disse a Jacó: conselheiro. Apesar de na hora do sufoco ele
Escola: EM Dona Venância Magalhães Cotrim
- A história que o homem falou está acontecendo. fugir... Mas ninguém sabe disso, não é mesmo! Cidade: Itumbiara
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O Bebê
Amaldiçoado Autores: Brenda Brasil Medeiros – 10 anos – 4° ano
Luana Rodrigues Ferreira – 11 anos – 4° ano
Professora: Silvana Muniz Xavier
Escola: EM Prof. Zélio Jotha
Cidade: Cabo Frio
Havia uma mulher que toda noite saía da sua casa e se encontrava com E ele falou:
seu amado, e seu amado era amaldiçoado. - Não, não eu não vou morrer. Quem vai morrer é Pincatuba.
Toda noite de lua cheia ele virava um Pincatuba. Era meio homem, Laura perguntou o que iria acontecer com a filha e ele respondeu
meio lobisomem e meio mulher. que quando ela matasse Pincatuba a maldição acabaria.
Um dia ele descobriu que sua amada Laura estava dando à luz uma Então quando chegou o dia de lua cheia, Laura criou coragem
menina e ela era meio homem. e enfiou a faca no peito de Pincatuba. Ele ficou estrebuchando,
enquanto o sangue corria. Laura ficou desesperada e correu pra ver
Ele contou a sua amada que em noite de lua cheia ele virava Pincatuba
a filha. Quando viu que a menina era somente menina e não tinha
e sua amada não aguentou e perguntou:
mais nada de menino ficou aliviada. Mas o coração estava partido.
- Como posso acabar com a maldição?
Sete dias se passaram. Laura estava dando de mamar para a filha
E ele respondeu:
quando escutou um barulho no quintal. Depois bateram na porta e
- Matando o Pincatuba.
quando ela foi olhar levou um susto, nem acreditou no que estava
E falou que o bebê era amaldiçoado e ela começou a chorar. vendo. E começou a gritar:
- Não acredito que você voltou, meu amado!
Ele disse que quando fosse noite de lua cheia era pra ela enfiar uma
faca dourada no meio do seu coração. E ele respondeu:
- Sim, minha amada. E graças a você a maldição acabou.
Ela falou:
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A Flor do Cemitério
Era uma vez uma menina que gostava de estudar no cemitério. Um dia
ela viu uma flor linda num caixão e não resistiu, cheirou, colocou em sua
mochila e foi para sua casa.
Passou um dia – Cadê minha flor? Cadê minha flor? Uma semana – Cadê
minha flor? Cadê minha flor? Um mês – Cadê minha flor? Cadê minha
flor? Um ano – Cadê minha flor? Cadê minha flor? Aquela tormenta não
deixava a menina em paz até que um dia... A menina enlouqueceu e foi
parar no hospício.
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Magia Negra Autores: Lidiane da Silva Moretti – 11 anos – 5° ano
Alyce Cordeiro Carvalho – 11 anos – 5° ano
Professora: Marcia Magalhães Rodrigues Coelho
Escola: EM Vera Lúcia Machado
Cidade: Niterói
Eles tinham um segredo que não podia ser revelado para as pessoas.
O segredo era que a fraqueza deles era um feitiço para que eles virassem
pó. Esse feitiço ficava guardado no alto da montanha tenebrosa e muito
assustadora, em que só a Rainha de todos os magos e feiticeiros
poderia encontrar.
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Autores: Millena da Silva Cortes – 10 anos – 5° ano
Ela trancou a porta como se o bruxo estivesse atrás A menina respondeu: A menina ficou com a cabeça torta por um bom tempo,
dela. De repente, a garota olhou pra trás e o bruxo - Mãe, já sei o que eu quero. até os 84 anos.
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O Espírito que Perturba
Era uma vez... Uma família que tinha acabado de se mudar para uma casa muito
sinistra, no meio do nada, às margens de um lago. A família era formada por 6
pessoas: o pai – Rodrigo, a mãe – Paula e mais 4 filhos, Clarise, Melissa, Lúcia e
Renato. Eles estavam felizes com a mudança, mas não sabiam que à noite na hora
de dormir iria acontecer algo terrível.
A noite chegou... Todos foram para os seus quartos. E de repente Clarise ouviu um
barulho muito alto vindo do porão da casa. Ela ficou com medo e acordou Melissa.
As duas desceram as escadas até o porão. Quando chegaram lá, encontram uma
boneca sentada em cima de uma cadeira. E ao lado da boneca tinha uma caixinha
de música com um vestido branco, todo rasgado e bem sujo. A caixinha de música
estava com o vidro quebrado. As meninas não se assustaram muito, só que de
repente a boneca gargalhou e começou a se mexer. Melissa, como era muito
medrosa, saiu correndo, pedindo por socorro!
Clarise estava com tanto medo que não conseguia falar. Com os gritos de Melissa,
a mãe e o pai acordaram e seguiram o som da voz dela. Os pais chegaram no
porão, mas a porta trancou sozinha e a luz se apagou. E a bonequinha virou uma
pessoa muito assustadora, uma bruxa! E a luz acendeu, as meninas viram um
machado, e então Clarise resolveu agir. Pegou o machado e começou a bater
na bruxa. A bruxa morreu, as portas destrancaram e os pais vieram correndo.
As meninas contaram para os pais e eles se mudaram para outra casa em uma
vila. Mas eles queriam saber mais sobre a história da antiga casa e pesquisaram.
Descobriram que há 107 anos atrás naquela casa morava uma bruxa que matou Autores: Julia Santiago Soares – 11 anos – 5° ano
Dayane da Silva Tavares – 11 anos – 5° ano
as próprias filhas e depois se enforcou. A família toda ficou meio “sem palavras”, Professora: Marli de Souza Dias
mas eles seguiram a vida e a antiga casa foi derrubada. Em cima dela foi criado Escola: EM Professora Margarida Rosa M. Galvão
um cemitério que existe até hoje. Cidade: São Gonçalo
62 63
A Flor Enfeitiçada
Era uma vez uma menina muito ingênua. Um dia ela foi passear e, no meio do
caminho, encontrou uma velhinha que vendia flores. Ela comprou uma flor, mas
não sabia que aquela flor tinha feitiço.
No dia seguinte a mãe perguntou à filha por que ela tinha chegado tão tarde no
Autores: Jamilly Victória de S. Sales – 10 anos – 5° ano
Izabela Araújo Marques – 10 anos – 5° ano
dia anterior. A menina disse que estava só passeando, mas não falou que tinha
Professora: Ana Cleide do E. Oliveira comprado a flor e nem da velhinha.
Escola: CM Amaral Peixoto
Cidade: São Gonçalo A menina foi para escola e, quando chegou, um grupo de meninas disse que atrás
da escola tinha uma mulher dando doce de graça. Como ela era muito ingênua,
acreditou na conversa das meninas e foi. Ao chegar atrás da escola as garotas
começaram a bater na menina até que ela morreu. Os pais souberam o que tinha
acontecido e, desperançosos, enterraram a garota.
Alguns dias depois a mãe viu a flor que a garota tinha comprado da velhinha,
então pegou a flor e a colocou na sepultura da garota. Alguns dias depois a
campainha tocou. A mãe abriu a porta e viu a filha dela vivinha. Ela estava
impecável, nem um arranhão, e naquela noite a velha apareceu na frente da mãe
e disse que a flor era enfeitiçada e que só ajudava as pessoas boas e de bom
coração. A velhinha também disse que sempre havia protegido a menina desde
que ela era criança. A mãe não acreditou na velhinha e botou ela pra fora.
A mãe foi dormir e, quando ela fechou os olhos, de repente a velhinha apareceu
no quarto com uma faca e, furiosa, matou a mãe da menina. A feiticeira pegou a
menina e a levou para o além.
64 65
O Grito
Dizem que todo dia 7 do mês 7 de um ano que termina em 7 na casa 777 no escuro
do porão ouve-se um grito de desespero aterrorizante.
77 anos depois, uma família de 6 pessoas se mudou para lá. A casa era de um azul
desbotado, de janelas pretas, um jardim malcuidado e cortinas de véu rasgado. Um
tempo depois nasceu um filho. Ele era o 7º membro da família.
Quando ele completou 27 anos, encontrou uma chave velha de prata em formato de 7.
Ele achou isso muito estranho. Depois, ele foi ao porão guardar umas coisas e lá
achou uma caixinha de madeira, com partes de prata e 7 diamantes.
De lá saía uma névoa azul. Ele pensou logo na chave e a usou para abri-la.
E lá tinha um pergaminho rasgado escrito em uma língua estranha.
Coincidência ou não, era o dia 07/07/2007. Às 6:59 ouviu-se o grito até que mudou
pra 7:00. Ele correu para o porão escuro até que se sentiu preso por algo. Correu de
volta desesperado. E reuniu os objetos, ou seja, a caixa, a chave e o pergaminho.
Ele viu que na chave tinha um endereço e foi lá, mas a casa estava abandonada e
aberta. Ele entrou, explorou a casa e achou um pedacinho de papel parecido com o
pergaminho. Foi para casa, juntou-os e recitou o pergaminho no porão.
Gabriel foi pegar o osso, mas o Esqueleto apareceu atrás dele e quando ele
virou levou um baita susto. E o Esqueleto falou com aquela voz horrorosa:
- Deixa meu osso aí no chão.
O Esqueleto então foi até a casa deles, foi na janela do quarto. E o Gabriel
viu, mas pensando que estava sonhando nem ligou.
Quando Gabriel e seu irmão acordaram não tiveram dúvidas, tudo não
passava de um sonho... Ou não.
68 69
A Armadilha da Morte
Na antiga Macaé, onde muitos - Não encontrei ninguém que quisesse trocar A mais nova se propôs a comprar o lanche.
morriam por causa da peste negra, três sua juventude por minha velhice. Gosto da vida Enquanto caminhava rumo à lanchonete, as outras
amigas fizeram um pacto. Juraram ficar simples e a Morte jamais quis me levar. Vou lhes duas resolveram roubar sua parte do tesouro
sempre juntas, proteger umas às outras e dar um conselho, não sejam assim tão rudes com e combinaram de matá-la assim que voltasse.
acabar com a Morte. as pessoas idosas. Entretanto, a mais nova também teve uma
ideia terrível.
Saíram para uma viagem e caminharam Elas precisam de carinho e atenção. Agora preciso
muito até encontrar um velho muito partir. Adeus. - Bem que eu poderia ficar com o tesouro só pra
estranho, parecia um mendigo. mim. Para isso, preciso me livrar das outras.
- Seu velho mentiroso, aposto que você é amigo da
- Que Deus as proteja! – disse o velho. Morte. Diga-nos onde ela está para que possamos Então foi até a farmácia e comprou um vidro de
derrotá-la – disse a outra menina. veneno fortíssimo. Colocou dentro de uma garrafa
A mais orgulhosa das três não agradeceu de suco e voltou. Assim que chegou perto das
a bênção do velho. - Bem. Se vocês querem tanto encontrar a Morte amigas foi morta por elas.
é só virar aquela esquina sentar sob uma figueira
- Seu azarado. Como conseguiu viver - Agora vamos fazer um brinde à nossa fortuna!
que fica bem no meio da encruzilhada e aguardar.
tanto?
As meninas foram até a figueira e entre suas Beberam o suco envenenado e morreram
raízes encontraram um grande baú repleto instantaneamente. Foi assim que a Morte saiu
de moedas. A mais orgulhosa disse: mais uma vez vencedora, levando consigo as três
- Achado não é roubado, esse tesouro nos jovens, enquanto o velho continuou vivendo em
Autores: Juliane Novaes de Sá – 11 anos – 5° ano pertence. Vamos nos dividir, duas ficam aqui sua calma sabedoria.
Marcelly Reis Cordeiro – 11 anos – 5° ano
tomando conta do tesouro enquanto a outra vai
Professora: Adriane da Silva Lima Dizem que o tesouro ainda se encontra no pé da
Escola: EEM Fazenda Santa Maria buscar um lanche.
Cidade: Macaé
figueira à espera de jovens ambiciosos que muitas
vezes caem nas terríveis armadilhas da Morte.
70 71
A Maldição da Mula
Existe um lugar onde nunca penso em pisar. Este lugar Os moradores ficam muito assustados com o barulho. Autores: Catarina Freitas N. Rasma – 12 anos – 5° ano
Millena Freitas N. Rasma – 10 anos – 4° ano
se chama Portal, um sítio bem no meio de uma mata. Dizem que os que tiveram a curiosidade de abrir as
Professora: Elaine de Oliveira da Fonseca Alves
Seu dono é um senhor baixo, com cabelos brancos e janelas e olhar diretamente a mula ficaram loucos, outros Escola: EEM Fantina de Mello
longas barbas brancas, falta-lhe ainda muitos dentes perderam a visão ou até morreram alguns dias depois. Cidade: Macaé
na boca e tem enormes verrugas, principalmente na
região do nariz. Essa mula carrega uma terrível maldição. Falam os mais
antigos que essa mula era uma linda moça que morava
Seu nome é Sr. Maldonato, até o nome assusta, parece nesse sítio.
mal do mato.
Ela se apaixonou perdidamente pelo seu padrinho. Esse
Todo mundo que nesse sítio trabalha jura que coisas amor proibido ficou em segredo durante algum tempo.
estranhas acontecem ao anoitecer. Dizem que um
portal se abre no meio de uma enorme árvore de tronco Mas a madrinha descobriu tudo, e rogou-lhe uma
muito grosso, uma figueira centenária. Nenhum dos terrível praga:
trabalhadores teve coragem de se aproximar da árvore - Maldita seja! Que se torne uma mula e vague por toda
e descobrir o que tem nesse portal. eternidade nas ruas desse povoado.
Sabe-se que, durante a noite, quando se escuta o pio da A moça não era mais bem-vinda à casa de sua madrinha,
coruja ela está anunciando a chegada da mula. Esta sai envergonhada e decepcionada ela não tinha para onde ir.
do portal no tronco da figueira, com muitas correntes Acorrentou-se numa árvore e morreu.
penduradas no pescoço. Muito cuidado, se escutar à noite o trote de uma mula e o
Ela sai na madrugada pelo povoado, arrastando suas barulho de correntes sendo arrastadas. Nunca olhe, pois
correntes, fazendo sair riscas de fogo pelas ruas. nunca se sabe o que pode acontecer.
72 73
Ataque de Zumbis
Era uma vez um garoto. Ele morava com a mãe e ia todos os dias com um amigo Um cientista chamado Paulo e sua equipe criaram uma empresa antizumbi. O
dele para a escola. O nome dele era Caio e o nome do amigo era Richard. Um nome era SAIZUMBI. Eles levaram um zumbi para fazer estudos e fizeram um
dia, Richard morreu de uma doença misteriosa e Caio virou um cara muito antídoto para curar as pessoas mordidas por eles. Esse antídoto era feito de asa
solitário. de morcego, olho de sapo, ossos de gaivota, sangue humano O positivo, pó de
café e tinta. No início, o antídoto não funcionou muito bem, mas com o tempo
Um dia Caio pediu para a Morte reviver o seu amigo. Ele não esperava uma vários cientistas foram contratados pela SAIZUMBI e foram aperfeiçoando o
resposta, mas a Morte respondeu. A Morte disse com uma voz de dar medo: produto. Hoje, não existem mais zumbis. O antídoto curou toda a cidade.
- Eu reviverei o seu amigo com uma condição: eu tirarei metade da sua vida Caio e Richard voltaram a ser humanos e a Morte não ficou muito feliz com
para dar ao Richard. isso. Depois eles foram rever suas famílias e ficou tudo bem.
Triste, assustado e gaguejando Caio aceitou a condição e a Morte fez ele virar
um morto vivo chamado Zumbi. Caio também virou um Zumbi.
74 75
O Grito da Meia-Noite Autores: Antônia de Abreu R. Simoni – 10 anos – 4° ano
Isabelle Souza Grijó – 10 anos – 4° ano
Professora: Alexandra Vila da Silva Oliveira
Escola: EM Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra
Cidade: Petrópolis
Em uma pacata cidade no interior do estado de Minas Gerais e descobrir todo o mistério que havia por trás daquele igreja, já era meia-noite. Foi neste instante que se ouviu
havia um homem cujo nome era Alberto, mas era conhecido homem calado de semblante amargurado. E assim fez um grito muito assustador, e logo após um silêncio
como Sombrio. Era de pouco falar, olhar profundo, andava a moça. mais assustador ainda. As luzes das casas dos
meio curvado, com sapatos pretos e sempre sujos de barros, moradores daquela pequena cidade acenderam-se
usava um sobretudo preto. Tendo sol ou chuva lá estava O que ela não contava era que apesar do medo que sentia e todos se perguntavam amedrontados o que
Sombrio com a mesma roupa e sapatos. dele iria se apaixonar, e foi o que aconteceu. foi aquilo.
Alguns diziam que ele em noites de lua cheia sumia da Aquele homem olhava para ela com ternura, como nunca O dia chegou, passou-se uma semana. Sombrio voltou a
pacata cidade em que morava, e só reaparecia quando a lua olhou ninguém. andar pela cidade, agora mais cabisbaixo do que antes de
mudava. Outros ainda diziam que ele matou toda sua família, Um dia (noite de lua cheia), Sombrio disse à moça que teria conhecer a moça. Verônica nunca mais apareceu e todos
mas ninguém sabia ao certo. Só se sabia que era medo que que fazer uma viagem de aproximadamente uma semana. tinham receio de perguntar por ela. No entanto, todos já
sentiam toda vez que Sombrio passava. Ela insistiu em ir junto, mas ele não deixou. sabiam a resposta.
Havia um boato na cidade de que quando Sombrio sumia Porém, curiosa que só, esqueceu tudo que ouviu falar a Depois daquele grito que ouviram, o medo tomava conta
sempre apareciam animais mortos na fazenda vizinha à sua. respeito de Sombrio e o seguiu. Já era 23:50 quando a da pequena e pacata cidade. Por decisão dos moradores
Porém, poderia ser só coincidência, ou não? menina se aproximou da cerca que estava ao redor de casa e depois dos fatos ocorridos, não mais saíam de casa
de Sombrio e viu que uma sombra grande se movia na casa, após as 23:00, e permaneciam assim por toda a semana
Um dia Verônica, uma menina muito bonita e curiosa que
como se fosse a sombra de um urso. Verônica aproximou-se em que a lua brilhava no céu, cheia de medo e de
morava na cidade, resolveu que iria se aproximar de Sombrio
da janela para ver se não era algum ladrão. Tocou o sino da perguntas sem respostas.
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A Lenda da Surumba
A Surumba, pra quem não conhece, têm olhos roxos, cabeça deverá cortar seus chifres com a espada da coragem, mas
de touro, corpo de rato, braço de homem e rabo de lagarto. antes você deverá encontrá-la na caverna do monstro.
A Surumba ataca qualquer ser vivo. É um monstro que Tenha cuidado, o monstro é muito poderoso!”
aterrorizou a cidade de Garruchos em 1980.
Huck seguiu em direção à caverna em seu lindo e forte
Ela atacava todos os dias, destruía todas as coisas que cavalo negro. Ao avistar a caverna, pulou de seu cavalo
você possa imaginar. Ninguém conseguia matar aquele e já podia ouvir o som amedrontador de sua fúria. Certo
monstro, até a Aeronáutica brasileira veio tentar matá-la. que Huck era mesmo um jovem de coragem inigualável
Até que um dia chegou à cidade um homem muito valente e jamais iria desistir. Logo avistou a espada que brilhava
chamado Huck. Ele nunca perdia para os monstros, lutar como diamante, pegou e partiu pra cima do temido
com monstros era a rotina dele. monstro. Huck lutou tanto e antes do nascer do sol
cortou-lhe os dois chifres.
Huck era um jovem destemido, um campeão e muito, mas
muito corajoso! Logo se entrelaçou mato adentro à caça do O monstro se transformou numa linda jovem que passou a
maldito monstro que aterrorizava a cidade. ser a guardiã da cidade. O Huck... Bom, ele se transformou
em um monstro, tão temido quanto a Surumba e dizem que
Quando de repente uma mulher apareceu na sua frente, seu ele vive por aí, entranhado no meio do mato, esperando a
rosto brilhava tanto que Huck não podia vê-lo. A mulher hora certa de atacar você.
fez uma revelação a Huck. “Para você destruir o monstro,
Autores: Gabriel A. B. Acosta – 10 anos – 4° ano
Geison T.B. Scapini – 10 anos – 4° ano
Professora: Luciane Scarton
Escola: EMEF 21 de Abril
Cidade: Garruchos
78 79
A Lenda da Cobra-Boi
Que Gostava de Mamar
Quem conhece o Rio Paraíba sabe quantas riquezas vivem - Meu filho mama feito touro – dizia a mãe cheia de
em suas águas tortuosas, escuras, barrentas e misteriosas. lágrimas.
O rio guarda muitos peixes. Mas o rio tem muitos mistérios, O nenê minguava, minguava, minguava, já estava que nem
também tem cobras. E das grandes, cobra braba, serpente pele e osso.
inesperada.
Um dia uma velha que morava perto dali disse ao moço:
Contam que principalmente quando anoitece, uma cobra – Isso é coisa da danada da cobra – explicou com voz baixa.
enfeitiçada costuma aparecer de vez em quando no meio do – É coisa da serpente enfeitiçada do diabo. A serpente que
Rio Paraíba. mora no rio – e mandou o rapaz não dormir à noite e ficar
escondido. O homem, que morria de medo de cobra, criou
É aparição. É bicho fantasma. É coisa de meter medo.
coragem e ficou ali na janela esperando a cobra-boi vir.
Falam que a bicha é enorme, grossa e muito comprida, mas
Quando deu meia-noite, uma serpente imensa saiu do rio,
o que mais assusta é que esse minhocão danado tem cabeça
lisa e silenciosa, tirou o bebê do colo da mãe, colocou o
de boi, com chifre e tudo.
bebê no seu rabo e ficou mamando no peito da mãe.
Há pescadores que juram de pé junto que viram essa cobra
Dizem que o pai ficou de butuca esperando. E a cobra
chifruda, beiçuda e rabuda. E tudo é coisa do diabo.
mamou, mamou, mamou. Quando deu 7:00 da manhã a
O certo é que ninguém tinha certeza. Uma vez, faz tempo, cobra foi embora arrotando.
uma moça e um moço recém-casados vieram morar ali
Foi quando o moço chegou de surpresa e Bum!, matou a
perto do rio.
Autores: Lara dos Santos da Silva – 11 anos – 5° ano cobra e acabou com o feitiço do diabo. Coitada da cobra.
Cláudia Renata Ferreira – 12 anos – 5° ano
Professora: Sirlene Anchieta de Moura Meses depois a moça teve filho. Dizem que o bebê nascera
Escola: EMEF Doutor Orlando Sparta de Souza forte, foi muito bem tratado, mas não demorou e o bebê
Cidade: Santo Ângelo ficou só pele e osso.
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Autores: Stephanie França Freitag – 10 anos – 4° ano
Ketlin Mello – 10 anos – 4° ano
Professora: Marta Giziane da Rocha França
Escola: EMEF Mário Pirotini Oliveira da Rosa
Cidade: Santo Ângelo
A Menina dos Olhos de Fogo
Era uma vez a Menina dos Olhos de Fogo, e você sabe por
que ela é chamada assim? É porque essa menina não pode
olhar para nada sem que a coisa que ela olhou pegue fogo.
Quando ela passa numa rua todo mundo entra para dentro
de casa e tranca tudo, tudo mesmo. Até os cachorros se
assustam. Um dia uma mulher estava passando na rua e
queria saber uma informação. Quando a menina olhou para
a mulher, tudo que estava em volta pegou fogo, e da mulher
nem o cadáver restou.
82 83
O Galpão Assombrado
Era uma vez um peão que acreditava em um cavalo negro que já tinha
morrido. O cavalo ganhou o nome de Corcel Negro.
Porque esse cavalo, quando era vivo, era um cavalo de corrida. Mas
quando faltava uma volta para ganhar ele parou, e quando ele voltou
para casa o dono pegou uma faca e matou o cavalo. Depois transformou o
cavalo em mortadela.
E a feiticeira disse:
- Pegue uma ferradura e as medalhas do cavalo e enterre, e faça uma reza.
84 85
O Buraquinho da Casa
Lá na Vila Harmonia, onde a Carol e a Camila moram, tinha uma mulher
que tinha medo de buracos. Em casa, tapava todos os buracos com papel,
panos, mas no assoalho tinha um buraquinho especial. Diziam que tinha
ouro embaixo de sua casa.
- Eu não fiz nada, embaixo da sua casa tem um buraco muito grande.
Se você deixar cair coisas dentro desse buraco vai crescer mais ainda.
86 87
Vou Te Pegar!
Era uma sexta-feira, noite
de lua cheia. Estava na minha casa no
bairro Gruta quando ouvi toc... toc... toc.... Pensei:
“Será que é meu vizinho, que é meio doidão?” Mas gritava “vou
te pegar... vou te pegar...”. Fiquei com medo e fui deitar com minha mãe.
Corri para o quarto dela.
- Mamãe, que barulho é esse? Toc... toc... toc... Vou te pegar, vou te pegar...
Senti sede e fui até a cozinha pegar um copo de água, quando escutei toc... toc... toc... vou te pegar,
vou te pegar... Escondi-me atrás do sofá e tremia igual vara verde. Escutei novamente toc... toc...
toc... vou te pegar, vou te pegar... Fiquei branco de medo e continuava ouvindo toc... toc... toc... vou
te pegar, vou te pegar... De repente:
- Volta aqui, Totó! Volta aqui, Totó! Traz a minha chave!
Comecei a rir, então entendi que o toc... toc... toc... era meu pai batendo na porta porque o cachorro
tinha pegado sua chave. Autores: Vinicius Chaves Bataglin – 11 anos – 5° ano
Igor Gustavo Santos Machado – 12 anos – 5° ano
O pai, cansado, sem a chave, gritava “vou te pegar... vou te pegar...” para o cachorro. Fiquei quieto Professora: Lena Marli Escolar Sarmento
e entendi que tudo não passou de um susto. Mas tive muito medo. Escola: EMEF Professora Francisca Lencina
Cidade: São Luiz Gonzaga
88 89
A Bruxa Genoveva
Numa floresta muito escura e sinistra morava uma bruxa chamada A bruxa o prendeu para depois cozinhá-lo em seu caldeirão. O menino
Genoveva. Sempre estava testando poções, feitiços e encantamentos implorou e chorou, mas de nada adiantou. Pensou: “preciso ter coragem, já
e também muitas armadilhas. tenho 12 anos”, e foi pensando que começou a cantar:
- Oh, bruxinha bonitinha, da vassoura de capim...
Um dia a bruxa ouviu de longe a voz de um menino que cantarolava
floresta adentro. A bruxa irritadíssima, pois odiava elogios, desamarrou o menino para
cozinhá-lo. E mais que depressa, o menino mordeu sua perna. Desesperada,
A bruxa Genoveva, com raiva por haver intrusos em seu território, a bruxa Genoveva gritava de dor e tropeçou, caindo dentro da caldeira
escondeu-se rapidamente. quente.
Quando o menino avistou a casa estranhou, mas logo a curiosidade tomou E o menino correu, correu, correu e correndo encontrou seus pais, que o
conta. Encheu-se de coragem e valentia e entrou devagarinho na casa. procuravam pela floresta.
O menino se arrepiou todinho de medo com o caldeirão borbulhante, Enquanto os pais felizes retornavam para casa com seu menino, a bruxa
morcegos, sapos, aranhas e um gato negro olhando-o fixamente. Genoveva, que havia conseguido sair do caldeirão, ardia, cheia de bolhas, e
Gritou apavorado... resmungava:
Autores: Bernardo S. Novaczinski – 9 anos – 4° ano
Com um toque de mágica, a bruxa Genoveva trancou portas, janelas - “Oh, bruxinha bonitinha...” Ah, se eu pego esse menino!
Tayná Kauãni Soares Goltz – 9 anos – 4° ano
Professora: Karina de Souza Zborowski e deu aquela gargalhada: Ah, ah, ah, ah...
Escola: EMEF Professora Francisca Lencina
Cidade: São Luiz Gonzaga O pânico tomou conta do menino, que tentou fugir, em vão.
90 91
Quem participou de
O projeto em números BÚ! Histórias de Medo
ESTADO CIDADE
Aquiraz
Caucaia
Fortaleza
N° DE PRODUÇÕES
633
163
304
ESCOLAS
39
14
16
PROFESSORES
64
21
47
e Coragem
CE
Iguatu 36 5 9
São Gonçalo do Amarante 306 13 28
Total CE 1442 87 169
Cachoeira Dourada GO 19 2 2
Goiânia 102 7 8
GO
Itumbiara 57 7 12
Total GO 178 16 22
Cabo Frio 128 9 11
Macaé 63 11 14
Niterói 105 9 12
RJ Petrópolis 456 39 62
São Gonçalo 207 18 25
Teresópolis 128 9 12
Total RJ 1087 95 136
Garruchos 10 3 5
Santo Ângelo 273 13 20
RS
São Luiz Gonzaga 77 7 11
Total RS 360 23 36
14.052 acessos ao site BÚ! Histórias de Medo e Coragem (de setembro de 2013 a março de 2014)
92 93
UF CIDADE ESCOLA NOME DO (A) PROFESSOR (A) UF CIDADE ESCOLA NOME DO (A) PROFESSOR (A)
Maria Oliveira da Silva Marciano Vieira de Araújo
CEC Manuel Assunção Pires Aquiraz EMEF Vindina Assunção de Aquino
Nanda Régis X. de Oliveira Vanessa Maria C. Azevedo
Karla Rejane V. de Freitas EDEIEF Abá Tapeba Deborah Kelly F. P. Veras
Maria Ivanilda Rodrigues da Costa Daniela de Santana Teixeira Lino
CEI Raimunda de Freitas Façanha EEIEF César Nildo Gondim Pamplona
Maria José G. Dias Turíbio Rozeli Marques Soares
Virginia Matos de Lima Ana Cristina de S. Gondim
EEIEF Domingos Abreu Brasileiro
CEM Ferdinando Tansi Enédia Rita de Menezes Rosa Maria de Souza Santos
Benedita Andrea de Abreu Maria Elizabeth
EEIEF Doze de Outubro
EMEF Aloísio Bernardo de Castro João da Silva Lima Rusoalpe Medeiros
Vânia Maria R. de Sousa EEIEF Estevam Matias de Paula Elizabeth Almeida de Carvalho
EMEF Antônio de Brito Lima Paulo André Gois EEIEF Fausto Dário Sales Roberta Mesquita
Cosmo dos Santos Silva EEIEF Iná Arruda Maria Selma M. Cavalcante
EMEF Batoque
Iris Pereira Lima Caucaia EEIEF João Cordeiro de Miranda Maria de Lourdes
EMEF CEL Francisco Gomes Farias Ivelma Maria Bezerra Lima Érica Nascimento
EEIEF Luiz de Gonzaga Fonseca Mota
Bárbara Maria Lopes Elizabeth Almeida de Carvalho
EMEF Clarêncio Crisóstomo de Freitas
Luciene do Nascimento EEIEF Luiza Morães Correia Távora Rosiane Belém de Bina
Douglas Brito dos Santos Gildo Pessoa de Araújo
EEIEF Nely Caúla de Carvalho
EMEF Dionísia Guerra Francileide Barbosa Monte Weber Sampaio Souza
Rosely Batista de Almeida Francisca Cipriano
EEIEF Santa Joana Darc
Eliziene G. da Silva Waleska da Silva
EMEF Francisca Monteiro da Silva
Ysla Cássia A. Sales Alessandra Dória de Lima
EEIEF São Sebastião
EMEF Francisco da Silva Sampaio Larissa Nobre Moreira Tarciana V. de Almeida
EMEF Guilherme Janja Sônia Werlane Damasceno EEIEF Tiradentes Helena Mariano
EMEF Henrique Gonçalves da Justa Filho Silvia Adriana Sousa de Oliveira Cristiane Viana de Freitas
EMEF Jarbas Passarinho Adriana de Fátima L. Vasconcelos EM Alaíde Augusto de Oliveira Maria Jucileide B. de Sousa
EMEF João Jaime Gadelha Paula Andréa Ferreira Ocezina C. Bezerra
Ana Cristina Marques Ingrid Geovanna do Nascimento Costa
EMEF João Pires Cardoso
Maria Virgílio Maria Elenice da Silva
EM Conceição Mourão
EMEF Joaquim de Souza Tavares Lucinio Peres Cavalcante Maria Socorro Catunda de Mesquita
EMEF José Almir da Silva Rogélia Barbosa Felito Yaysnaya dis Santos Bernardo
EMEF josé Câmara de Almeida Maria Rejane Sousa Silva EM Demócrito Dummar João Teles de Aguiar
CE Aquiraz
Elisangela Oliveira CE Cristina Maria Alves
EMEF José Ferreira da Costa EM Doutor Sérvulo Mendes Barroso
Jamylli Gomes Maria Edileuda Freitas
EMEF José Isaac Saraiva da Cunha Vera Lúcia F. de Abreu Edilma Menezes da Silva
EMEF José Raimundo da Costa Eliane Tavares Rodrigues EM Henriqueta Galeno Gerluce Abreu N. Ferreira
EMEF José Rodrigues Monteiro Claudete Queiroz Santos Kenya de Sousa Lobo
Francisca Célia Ramos Elaine Nunes da Silva
EMEF Juscelino Kubitschek EM Herbert de Sousa
Maria da Conceição Maria de Jesus da Silva
EMEF Juvenal Pereira Façanha Marciana Rocha da Silva EM Joaquim Alves Viviane Rodrigues
EMEF Lagoa de Cima Francisco Cláudio Santiago Adilsa Luíza A. da Silva
EMEF Lagoa do Mato Joabes Nunes de Melo Idinéia P. da Silva
EM João Paulo II
Elenir Rodrigues Pimenta Izabel M. S. de Sousa
EMEF Lais Sidrim Targino Marcélya Câmara Gomes Laura Maria C. P. Nascimento
Fortaleza
Zulenice da Silva Alessa L. do Nascimento
EMEF Luiz Eduardo Studart Gomes Maria Amélia Matias da Silva EM Noelzinda Sátiro Santiago Katia Emanoela S. Mota
Idalina Zeta T. Cruz Rozenilce Maria de Oliveira
EMEF Maria Façanha de Sá
Lorena Gomes de Oliveira EM Padre Antônio Monteiro da Cruz João Teles de Aguiar
Daniele Araújo Ribeiro Ana Paula de Almeida
EMEF Maria Margarida Ramos Coelho
Tâmara Muniz Campos Fábia de O. M. Lima
EM Professor Américo Barreira
Maria Tânia R. Cavalcante Luciana Silva Lima
EMEF Maria Soares de Freitas
Ozélia Cesártio Crisóstomo Suzana Pereira Viana
EMEF Padre Heribert Kloos Maria Evenilta Costa Falcão Iolanda de Abreu Pereira
EM Rachel Viana Martins
Elizângela Costa de Araujo Terezinha Henrique Viana
EMEF Plácido Castelo Maria Imeuda dos S. Costa Ana Cleide Silva Alves
Maria Luiza Ferreira da Silva Celiane Maria Moreira da Costa
Kassandra Assef e Maria Sampaio Elane Saraiva Rodrigues
EMEF Professora Carmelita de Oliveira
Sônia de Alencar Francisca Evinelle T. Damasceno
Antônio e Ana Claudia EM Santa Isabel Hayanara Ezequiel
EMEF Raimundo Ramos da Costa
Maria do Socorro D. de Oliveira Joana Darc Fernandes de Souza
EMEF Rita Paula de Brito Nelta Moisés Maria Solange Marques
Carlos André B. da Silva Silvana Bezerra de Morais
EMEF Tia Alzira
Marília Gabriela Virginia Mª L. de Oliveira
94 EM Santos Dumont Suely Souza
95
UF CIDADE ESCOLA NOME DO (A) PROFESSOR (A) UF CIDADE ESCOLA NOME DO (A) PROFESSOR (A)
Marcus Roberto Damasceno Maia Carolina A. Ferrada
EM Ulisses Guimarães
Patrícia EM Peixoto da Silveira Carolina C. Matus
Dilzimar Vieira GO Itumbiara Cirlene Ap. Souza
Fortaleza Glassylene Ramos EM Tempo Integral Antônio Luiz Alves Pequeno Marli Dantas da Silva
EMEIF Murilo Aguiar Irandilma Maria Bezerra de Oliveira EM Tempo Integral Juca Andrade Edna A. Ferreira
Lúcia Magalhães Dias EM Peró Rossana dos Santos
Regina Lúcia Carneiro EM Professor Achiles Almeida Barreto Marly Solano
Cosma Rolin Matos EM Professor Oswaldo Santa Rosa Flávia Rodrigues Lemos Honório
José C. de Araújo EM Professor Zélio Jotha Silvana Muniz Xavier
CAIC Francisco das Graças Alves Berto
Maria Iva B. de Carvalho EM Professora Cilea Maria Barreto Patrícia Rodrigues
Pedrina Pinheiro Cabo Frio EM Professora Lucélea Rodrigues da Costa Thayssa Genero
Iguatu EEF Cartola Távora Tereza. Araújo EM Professora Marília Plaisant Fabiana Fernandes
EEF Elze Lima Verde Montenegro Francisca Eridam Fernandes Pinto Ana Paula Batista
EEF Marta Maria Sobreira Angela Lemos EM Professora Patrícia Azevedo de Almeida Nathália Caroline
Cosma Rolin Matos Tatiana Rosa Santana de Carvalho
EEF Onélia Pereira de Lavor
Jose Clenilton de Araujo EM Santos Anjos Custódios Raquel da C. Peixoto
Maria do Socorro O. de Goes CM Tarcísio Paes de Figueiredo Laureci L. Augusto
EEB Professora Alba Herculano Araújo
Michele de S. Florindo EEM Fantina de Mello Elaine de Oliveira da Fonseca Alves
Artemizia M. Bezerra EEM Fazenda Santa Maria Adriane da Silva Lima
EEF Dona Filomena Martins
Raimunda Claudênia EEM Jacyra Tavares Durval Aricelma Belo de Souza
Anne Karoline Bezerra EM Professora Eda Moreira Daflon Rita de Cassia Magaldi Gonçalves
Antônia da Silva Lopes EM Dolores Garcia Rodriguez Rogéria Maria Gomes
CE
Eveline de S. Noronha Ana Claudia Batista
EEF Euclides Pereira Gomes Macaé EM Joaquim Breves
Lidiane Costa Moura Renata Costa
Marli B. M. da Silva EM Joffre Frossard Rejane Patrícia de Oliveira
Sonia Maria Rocha R. Silva Fabrine Almeida Medeiros Rodrigues
EM Lions
Angela Cassia M. Oliveira Lívia Schueler
EEF Governador Tasso Jereissati Maria Conceição M. Martins EM Maria Augusta de Aguiar Franco Odineá Junior Melo
Maria Fabíola L. Duarte Isis P. Pinto
EM Onilda Maria da Costa
EEF João Pinto Magalhães Josinelma da Silva Luciana Menezes
São Gonçalo do Amarante
EEF Joaquim Pacheco de Menezes Antonia Silvania B. P. Spinosa Cintia Pereira
RJ EM Doutor Alberto Francisco Torres
EEF José Pereira Barros Luiza Cristina Nascimento Silva Jacqueline Mary
Ana Claudia Sales Rocha EM Ernani Moreira Franco Maria do Carmo Souza
EEF Leonice Alcântara Brasileiro
Maria Eliene F. de Almeida EM Felisberto de Carvalho Márien Alves da Costa
Joana D’Arc G. B. Cruz Ana Lúcia Bernardino
EEF Porfírio de Araújo EM Padre Leonel Franca
Roberta José M. Viana Janaina Neves
Niterói
Aparecida Maria de Lira EM Paulo Freire Marli de Souza Dias
Carmem Lúcia Patrícia Ferreira Yamamoto
EM Almirante Alfredo Carlos Soares Dutra EM Professor André Trouche
Débora Tatiana Pereira Gomes
Leidimar EM Professor Antônio Álvares Parada Raquel Viana de Souza Moreira
EM Pastor Alverto Goulart da Silva Vanessa Rodrigues Galvão EM Sitio do Ipê Alexandra Vidante
Maria Helena Brasil Lombello EM Vera Lúcia Machado Marcia Magalhães Rodrigues Coelho
EM Professora Zulmira Mathias Netto Ribeiro
Renata Thaís Torres da Silva ASVP Colégio Santa Isabel Maria Cristina Vieira
EM São Cristóvão Sandra Serieiro Alberto Pinho Alessandra Nunes da Cruz
ED de Nossa Senhora do Amparo
Aparecida de Goiânia Escola Rotary Oeste Jakeline Pereira Nunes Claudia Regina Honorato
Cachoeira Dourada GO EM Instituto Novo Goiás Eliane S. Oliveira Maria Cecília Peres
EM Amélia Antunes Rabello
EM Bom Jesus Itamária Maria da Silva Regina Duarte de Lima
EM Benedito Soares de Castro Silvana Helmer EM Américo Fernandes Ribeiro Carla Bruno Motta Pavão
EM Bernardo Élis Elaine de Sousa Lisboa EM Augusto Pugnaloni Eliane de Medeiros
EM Doutor Nicanor de Assis Albernaz Ivani Francisca Galvão Petrópolis Bruna N. R. Costa
Goiânia EM Carlos Canedo
EM Jardim Atlântico Macimeire Soares dos Santos Elis Aparecida Pinheiro
EM Professor Moacir Monclar Brandão Rosângela Maria de Oliveira Maia Alexandra Vila da Silva Oliveira
GO Irismar Ribeiro EM Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra Amanda de Oliveira Vieira
EM Zevera Andrea Vecci
Rita Nunes Ana Lucia Valle
CE Doutor José Feliciano Ferreira Lindalva C. Ribeiro EM Doutor Rubens de Castro Bomtempo Vera Rita Francelino Ribeiro
Edna Alves Ferreira EM Duque de Caxias Andréa de Oliveira
Maria Fátima Santos EM Felix Wan Erven de Barros Alexandra Aparecida Bulhões Branco
EM Dona Venância Magalhães Cotrim
Itumbiara Mônica Pinheiro Pereira Oliveira
Nayara Ramos Mendes Batista
EM Floriano de Carvalho Angela M. Guimarães
EM Oscar Domingos da Costa Mariana Ap. da Silva
96 97
UF CIDADE ESCOLA NOME DO (A) PROFESSOR (A) UF CIDADE ESCOLA NOME DO (A) PROFESSOR (A)
EM General Heitor Borges Merieli A.B.M. da Silva Cristiane dos Santos
Ana Paula M. Carvalho EM Florisbela Maria Nunes Haase Karla G. da Silva
EM Geraldo Ventura Dias Patrícia G. Rodrigues Márcia Figueredo Barros Silva
Sirlene de Souza Lopes EM Luiz Gonzaga Lilia de F. Ribeiro
EM Governador Marcello Alencar Waldecir Pereira EM Nossa Senhora da Boa Esperança Marta Lúcia Soares
EM Hildebrando de Carvalho Marlene Pereira Santos EM Pastor Haroldo Gomes Sonia de Oliveira
EM João Kopke Lidiane Maria Fogel São Gonçalo Elaine de Oliveira Batistone Lima
EM Leonardo Boff Rafaela S. Ferreira Flavia Dias dos Santos
EM Professor Paulo Roberto Azeredo
Leila Cristina Pinto Maria Regina
EM Luiz Carlos Soares
Rosane Loçasso Maria Regina Souza de Paula
EM Moysés Furtado Bravo Regina Lúcia da Silva EM Professora Aurelina Dias Cavalcanti Carine da Conceição
EM Odette Fonseca Isabel Cristina M. Costa EM Professora Margarida Rosa M. Galvão Marli de Souza Dias
EM Oswaldo Cruz Marcela Cardozo Machado RJ EM Santa Luzia Elizangela Bruski de Jesus
Carla Ferreira Teixeira Centro Pedagógico Rocha Falcão Denise dos Santos
EM Oswaldo da Costa Frias
Janaina Leite da Silva EM Estolino Peixoto da Rocha Leonardo de Oliveira
EM Professor Joaquim Deister Adriane G. Loureiro Cristina Mosqueira Rocha
Eliana de Souza Araújo EM Hermínia Josetti Kátia Borges Rego
EM Professor Prado Juliana Soares Sampaio Katia de Almeida
Marcia S. T. de Lima EM José Alves Ferreira Fernanda Ely Fonseca
Teresópolis
EM Professora Jandira Peixoto Bordignon Glicia Mendes Pereira Ana Paula Ferreira
EM Maço Lino Oroña Lema
Marcela Cardozo Machado Ana Paula Ferreira Luiz Miranda
EM Salvador Kling
Sheila Ferreira Gonçalves EM Paulo Freire Cristina Mosqueira Rocha
Elizabete Peres EM Professor Paes de Barros Marcia Sampaio
EM Santa Terezinha
Petrópolis Lenir M. Loth Costa EM Rui Barbosa Juliana de Souza
EM Sérgio Ribeiro Rocha Gisele de Castro EM Vera Maria Vianna Pedrosa Vanda Filomena
EM Soroptimista Rosemere Mussel EMEF José Rodrigues Jociéli de Oliveira
Eliana de Souza Araújo Deise Francieli Moraes
Escola Nossa Senhora de Fátima EMEF Pedro Nunes de Oliveira
Marianna de Barcelos Varella Garruchos Mara Sonia da Rosa
Escola Paroquial Nossa Senhora da Glória Cíntia Barbosa de Oliveira Ana Maria da Silva Gazana
EMEF Vinte e Um de Abril
Carla Verônica de Moura Alves Luciane Scarton
RJ Escola Paroquial Santa Bernadete
Maria Cristina E. G. Ribeiro EMEF Antônio Manoel Roseli Rodrigues da Silva
Escola Paroquial São Pio X Sonia de Fátima Silva Cíntia Grzywinski
EMEF Coronel Eurico de Morais
Escola Santa Luiza de Marillac Renata Gorges Leandro Coutinho Veronica Lucia Maciel
Maria Isabel M. Mota Marcia Simone Colpo
EMEF Doutor Orlando Sparta de Souza
Raquel S. B. Pisco Sirlene Anchieta de Moura
Escola Santa Maria Goretti
Suzana de Sá Klôh Daiane Tartari
Tânia Maria Cabral Lopes EMEF Doutor Ulisses Rodrigues Denise de Fátima
Escola Santa Rita de Cássia Nádia Maria Gonçalves Marlei da Silva
Escola São Cristóvão Alexandra V. de Oliveira EMEF José Alcebíades de Oliveira Sandra Marli
Lúcia Helena F. Pessoa EMEF Liberato Salzano Vieira da Cunha Carla Adriane Franco
Santo Ângelo
Escola São Geraldo Monique L. Bernardo Valle EMEF Marcelino José Bento Champagnat Leticia Trindade de Carvalho
Rosemere M. Annecchini EMEF Margarida Pardelhas Marcia Sloma Fernandes
Paula Moreira da Rocha Eliane Fátima
Escola São José do Caetitu RS EMEF Mario Piratini Oliveira da Rosa
Rogéria Ap. M. Pinheiro Marta Giziane da Rocha França
Juliana Souza de Carvalho EMEF Nossa Senhora dos Navegantes Eugenis Jaskulski Krebs
Escola São Judas Tadeu Maria Regina da Silva Léia Aparecida Wailand Rei
EMEF Professora Mathilde Ribas Martins
Sandra Faria da Costa Márcia Bella Silva
CIEP Brizolão 125 Professor Paulo Roberto Macedo do Amaral - Juliane de Fátima
EMEF Sagrada Família
Municipalizado Patrícia Gabriela Magdala Maria Dalila Oliveira
Ana Cleide do E. Oliveira EMEF Sargento Pedro Krinski Cerise Ribas Oliveira
CM Amaral Peixoto
Claudia Alves Ereni Role Melo
EMEF Boa Esperança
EEM Coronel Amarante Daniella Barbosa Mariza Amaral
EEM Guaxindiba Angela Rodrigues EMEF Coração de Jesus Maribel Lobo de Melo
São Gonçalo EM Alfredo de Freitas Dias Gomes Valéria Claudia Beatriz Pacheco
EM Darcy Ribeiro Marta Cavalcanti da Silva EMEF Ernestina A. Langsch Denise Figueiredo
Crisalina Neves São Luiz Gonzaga Geisa Waleski
EM Deputado José Carlos Brandão
Soraya Maria EMEF Padre Augusto Helena Fabricio Trindade
EM Doutor Armando Leão Ferreira Rose Mary Castro Karina de Souza Zborowski
EM Duque Estrada Ana Claudia Perni EMEF Professora Francisca Lencina
Lena Marli Escolar Sarmento
EM Elpídio dos Santos Sueli Paulo Carvalho Gomes EMEF Santa Rita de Cássia Neusa Maria Hoff
EMEF União Marta Machado
98 99
Créditos Agradecimentos
Lei de Incentivo à Cultura – PRONAC 129106
Coordenação geral: Rita Kerder Goiás (GO), Goiânia (GO) e Itumbiara (GO); Cachoeira Dourada de
Assistente de coordenação: Luciana Cunha dvd – uma conversa sobre Minas Gerais (MG) e Capinópolis (MG); Niterói (RJ), São Gonçalo (RJ),
Design gráfico: Bárbara Scodelario o medo e a infância Petrópolis (RJ), Cabo Frio (RJ), Macaé (RJ) e Teresópolis (RJ);
Garruchos (RS), São Luiz Gonzaga (RS) e Santo Ângelo (RS).
Central de Relacionamento: Thais Rigolon Produção e gravação: Estúdio Zut
Controladoria: Edson Gonçalves Depoimentos: Ana Paula Giraldes Belotti, Andrea Maia Assali,
A todos professores e alunos que participaram do projeto.
Assistente de Controladoria: Vanessa Correa Deborah Meniuk, Lilian Ana Petillo Faversani
Código ISBN: 978-85-64439-17-7