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FREUD

E
ERIK ERIKSON

Psicologia do Desenvolvimento
Sigmund Freud (1856 – 1939), médico austríaco
Fundador da psicanálise.
O aparelho psíquico

 ID – o mais antigo, contém tudo que é herdado (sobretudo os


instintos); sob a influência do mundo externo uma porção do id sofre
um desenvolvimento especial;

 EGO – atua como intermediário entre as exigências do id e do


mundo externo, se esforçando por buscar prazer e evitar desprazer; é
fundamentalmente determinado pela experiência do indivíduo;

 SUPEREGO – formação, no ego, de uma instância que prolonga a


influência parental. Na medida em que se diferencia passa a
constituir uma terceira força que o ego tem que levar em conta.
Os principais achados da psicanálise

 A vida sexual começa ao nascimento.

 Distinção entre sexual e genital.

 A vida sexual: prazer das zonas erógenas x


reprodução.
Quatro fases do desenvolvimento

 Oral – zona erógena é principalmente a boca;


 Anal – zona erógena principal são os esfíncteres;
 Fálica – diferenciação entre meninos e meninas;
ameaça de castração; complexo de Édipo;
 Período de latência;
 Genital – na puberdade, mediante a organização
genital da sexualidade.
Erik Homburger Erikson
(1902 – 1994)
Psicanalista alemão, estudou com Anna Freud e
graduou-se em Viena, no Instituto de Psicanálise
em 1933. Nesse mesmo ano emigrou para os Estados
Unidos, onde permaneceu até o final de sua vida. Foi
Professor em Harvard, Yale e Berkeley.
Estudou sobre a infância em tribos indígenas americanas.
Teve influência de autores ligados à antropologia
Cultural: Franz Boas, Margareth Mead, Gregory Bateson.
Chegou a morar na reserva dos índios Sioux, experiência descrita em Infância e
Sociedade: Os Caçadores da Pradaria.
Destaca a importância dos fatores culturais no desenvolvimento psicológico.
Em Infância e Sociedade apresenta sua concepção sobre o desenvolvimento
Psicológico, em oito idades que se estendem ao longo de toda a vida.
As oito idades do homem

 Concepção de ciclos de vida

 A diagonal  seqüência normativa das aquisições psicossociais

 A diagonal indica a seqüência, mas há variação no ritmo e


intensidade

 Epigênese: teoria de desenvolvimento do embrião a partir do zigoto


indiferenciado  tudo já está lá...
As oito idades do homem

 Cada ítem crítico considerado é sistematicamente relacionado com


todos os outros, e todos dependem do desenvolvimento adequado na
seqüência adequada de cada ítem;

 Cada ítem existe em alguma forma antes que chegue seu momento
crítico (zigoto);

 Em cada etapa da adaptação psicossocial o indivíduo encontra


soluções estáveis (perduráveis  estrutura de personalidade);

 O diagrama convida à interpretação de todos os espaços vazios,


sugere uma forma global de pensar e repensar;
As oito idades do homem

 dois pressupostos básicos:

1. o desenvolvimento humano se dá em etapas predeterminadas na


disposição do indivíduo, dirigidas no sentido de um raio social cada
vez mais amplo, para se tornar ciente e interatuar com ele;

2. a sociedade tende a se constituir de modo a provocar essa sucessão


de potencialidades para a integração e salvaguardar a proporção
adequada de sua abrangência a cada momento.
Um diagrama epigenético segundo Erik Erikson

VIII – matu Integridade


ridade X
desespero

VII - adulto Generativida


de X
estagnação

VI – adulto Intimidade
jovem X
isolamento

V – puberda Identidade
de e adoles X confusão
cência de papéis

IV - latência Indústria
X
inferioridade

III – Iniciativa
locomotor X
genital culpa

II – Autonomia
muscular X
anal
vergonha

I – oral Confiança
sensorial X Descon-
fiança

1 2 3 4 5 6 7 8
INTEGRIDADE X DESESPERO “Sou o que sobrevive de mim” Sabedoria

GENERATIVIDADE X ESTAGNAÇÃO “Sou pelo que sou necessário” Cuidado

INTIMIDADE X ISOLAMENTO “Somos o que amamos” Amor

IDENTIDADE X CONFUSÃO DE PAPÉIS “Sou aquilo que posso integrar” Integração


Piaget: operações formais; Freud: genital Fidelidade

INDÚSTRIA X INFERIORIDADE “Sou o que posso aprender para realizar trabalho”


Piaget: operacional concreto; Freud: latência Capacidade

INICIATIVA X CULPA “Sou o que posso imaginar que serei” Imaginação


Piaget: pré-operacional; Freud: Fálica/Édipo Propósito

AUTONOMIA X DÚVIDA, VERGONHA “Sou o que posso querer livremente” Vontade


Piaget: pré-operacional; Freud: anal

CONFIANÇA X DESCONFIANÇA “Sou a esperança que tiver e der” Esperança


Piaget: sensório-motor; Freud: oral

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