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Relatório
Caminho correto
Caminho errado
Seguidamente foi dada uma pequena palestra sobre ética e conduta a ter.
Assim, os alunos foram alertados para respeitar as indicações do guia, seguir somente
pelos trilhos sinalizados, ter cuidado com o gado, embora manso não gosta da
aproximação de estranhos às crias, evitar barulhos e atitudes que perturbem a paz do
local, observar a fauna à distância, de preferência com binóculos, respeitar a propriedade
privada, não fazer lume, fechar as cancelas e portelos, ser afável com os habitantes
locais, não danificar a flora e não abandonar o lixo, levando-o até um local onde haja
serviço de recolha.
Seguidamente a este período de esclarecimentos, iniciámos o percurso, encontrando
desde logo a primeira e grande dificuldade, uma grande subida que nos iria colocar no
topo do planalto, onde se desenrolava cerca de metade do percurso.
O percurso até ao primeiro ponto de paragem apresentou apenas pequenos declives pois,
como foi dito atrás, estávamos num planalto. A vegetação era essencialmente o eucalipto,
mas também existiam outras espécies como o pinheiro manso, o zimbro (em vias de
extinção) e alguns arbustos de média dimensão. Sensivelmente a meio desta parte do
percurso, onde fomos tirando algumas fotografias, encontrámos um marco geodésico que
não visitámos. Mais à frente, cerca de 2 km, tivemos o primeiro ponto de paragem que é
um miradouro sobre o rio Tejo onde se podem admirar as portas de Rodão, a linha do
comboio, o rio Tejo e algumas das suas ilhas que se formam naquele local.
Iniciámos depois a descida em direção ao rio, numa zona com um declive bastante
acentuado, composto por escadaria de madeira colocada ali especificamente para os
participantes poderem descer em maior segurança.
Chegados à zona do rio, definimos como local de almoço uma das ilhas do rio Tejo ali
presentes. Para lá chegarmos tivemos que atravessar duas pontes himalaias. Na ilha do
Tejo fizemos o almoço onde existia uma mesa e bancos para que os alunos se
acomodarem.
Regressados ao percurso, seguimos sempre junto ao rio Tejo onde pudemos admirar
alguns grifos e as portas de Ródão.
Seguimos pelo trilho de regresso e, cerca de 1 km depois, fizemos o desvio para
podermos ir ao castelejo, uma elevação que permite ter uma vista privilegiada das Minas
do Conhal.
Aqui podemos encontrar sinais claros da atividade mineira ligada ao ouro que terá
atingido o auge no período romano, que faziam esta exploração forçando um desvio ao rio
Tejo e à ribeira de Nisa até àquela zona. Esta técnica de exploração permitia a formação
de montes de pedra, montium ou arrugia. A água era canalizada para aquele local por
canais, corruji, escavados nas encostas da serra até aos depósitos, ou stagna, situados
no vale. As pedras amontoadas de forma bastante visível (alguns montes atingem 5
metros de altura), são a maior prova da atividade mineira.