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A educação por sua vez é histórica e molda a cada modo de produção estabelecida pela
sociedade, tomando forma e desenhando modelos educacionais que vai desencadeando
tendências e segmentos. Vale ressaltar que o texto vai retratar da educação como
mudança/transformação dimensional no campo das políticas públicas reagindo sobre ela,
a fundamentação nas análises reais sobre a pertinência e a relevância da educação com
base legal.
A educação é um direito de todos, assegura Brasil (1996, pág. 01), “A educação abrange
os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,
no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações
da sociedade civil e nas manifestações culturais”. Nesse sentido assegura Brasil que a
educação é um direito social, devendo ser desenvolvida em todos os grupos familiares, o
estado e em todos os espaços sociais com princípios de liberdade. Afirma Brasil (1996,
pág.01),” A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade
e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Nessa ótica a Lei de Diretrizes de Base 9394/96, em seus artigos 1 e 2 assegura a quem
deve direcionar a educação e de quem é o dever de proporcionar educação.
Nesse víeis ao pensarmos nas especificidades, entra em campo os sujeitos do campo, que
necessita de politicas públicas efetivas que garantam os seus direitos. Sendo assim
classifica-se como povos do campo de acordo do Brasil (2012, pág. 81)
Sendo assim destinar acesso à educação de qualidade e que atenda as especificidades para
os povos marginalizados (preconceito/falta de políticas) é uma luta constante de
movimentos sociais e entre outros disputando espaços de acessibilidade. As escolas por
sua vez devem atender as especificidades do sujeito, escolas no/do campo, com
estratégias alternativas e inovadoras partindo da realidade e das relações do meio. Dessa
forma Brasil (2012) classifica as escolas do campo como espaços dialéticos e de
movimentações filosóficas pertinentes ao costume e as novas correlações de convivência,
assim compreende que as escolas do campo são aquelas localizadas nas zonas rurais e
também escolas urbanas que atendam sujeitos do campo. Ressalta Brasil (1996, art:.28)
que:
Caldart (2004) afirma que a proposta da educação do campo está sendo construída, nos
embates socioculturais e nos movimentos dinâmicos sociais humanizadores, buscando
construir conjuntamente com os indivíduos camponeses, uma educação real que legitime
as suas formas de ver o mundo, suas crenças e seus valores.
REFERÊNCIAS: