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FINANCEIRO
2015
SUMÁRIO
2. DISPÊNDIO........................................................................................................................... 5
3. INFLAÇÃO .......................................................................................................................... 11
4. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 15
Economia: aquisição do barril de uísque de que não precisamos pelo preço
da carne de vaca que não nos podemos dar ao luxo de comprar. (Bierce, Ambrose
Gwinett1).
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Foi um crítico satírico, escritor e jornalista estadunidense, particularmente conhecido pela sua obra O Dicionário do Diabo. Definia que
"sozinho" era estar em "má companhia".
1. SISTEMA FINANCEIRO
O sistema financeiro tem como finalidade transferir os recursos dos investidores para o
setor de consumo. É definido basicamente pelas operações de compra, venda ou troca de
ativos financeiros. Sendo constituído pelos mercados, pelas instituições financeiras e pelos
órgãos reguladores do sistema.
Segundo Franklin Allen e Douglas Gale 2 , "sistemas financeiros são cruciais para a
alocação de recursos em uma economia moderna. Eles canalizam as poupanças das famílias
para o setor produtivo e alocam fundos de investimento entre as firmas."
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Professores, autores do livro “Comparing Financial Systems”.
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Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), além das instituições não financeiras e
auxiliares.
2. DISPÊNDIO
O dispêndio, em vias gerais é definido como gasto, despesa ou consumo; o valor que se
gasta; aquilo que se consome: dispêndio de dinheiro público; despesa exagerada; prejuízo;
dano. Logo, em economia, pode-se definir dispêndio como um gasto, mas não
necessariamente como algo prejudicial ou danoso, uma empresa, por exemplo, pode adquirir
um produto que tenha um valor elevado (dispendioso), mas que será utilizado para agregar
valor ao produto por ela desenvolvido e que trará um resultado positivo em longo prazo,
reduzindo custos de produção, por exemplo, neste caso, podemos classificá-lo como
dispêndio de capital.
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FAMÍLIAS -> CONSUMO -> EMPRESAS
EMPRESAS -> FORNECEM SALÁRIOS, RENDA -> FAMÍLIAS
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A poupança vai permitir que a EMPRESA II produza bens de produção que serão
utilizados pela EMPRESA I. Essa EMPRESA II também pode ser o sistema financeiro. Nesse
caso, as famílias guardariam dinheiro na poupança de bancos que vai ser utilizado pelos
bancos para conceder financiamentos e empréstimos a empresa I. As famílias também podem
tornar-se acionistas diretas das empresas I.
A poupança pública, que são as reservas do Estado, é uma equação da diferença do que
se arrecada (tributos) e o que se gasta (- gasto público).
Quando o gasto público é maior do que o que se arrecada tem-se um déficit econômico.
– A capacidade do governo de aumentar os tributos e/ou de cortar gastos públicos
como medidas para reduzir esse déficit é muito rígida. É necessário planejamento e não se faz
do dia para a noite. Por exemplo, os tributos têm o princípio da anualidade. Se os tributos são
aumentados, só passa a valer o aumento no ano seguinte. Além dessa limitação jurídica, há
também a econômica. Se aumentar os tributos sobre um produto, seu preço sobe e o
consumo cai, o que acaba por neutralizar a ação, podendo ser até contraproducente. No caso
do gasto público, não se consegue cortar salários ou demitir funcionários públicos do nada.
Pode-se até arrochá-los, deixando a inflação consumir.
– Assim, o governo terá que pegar empréstimos dos bancos, onde estão as poupanças
do setor privado, ou externamente. Esse financiamento do déficit público pelas poupanças
privadas tem que ser voluntário. O aspecto negativo da poupança ser absorvida pelo governo
é que reduz o investimento do setor privado.
Para um leigo, despesas, gastos e custos significam, na maioria das vezes, a mesma coisa:
um dispêndio. Quando o estudante de Ciências Contábeis ou outra área semelhante aprende
que há diferenças entre esses três termos, um dos maiores problemas, em geral, é fazer a
distinção entre os mesmos.
De fato, gasto é todo dispêndio financeiro, todo sacrifício que uma entidade arca para a
aquisição de um bem ou serviço. O conceito de gasto é bastante amplo. Entre alguns exemplos
de gastos, podemos citar a aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, móveis,
ferramentas, etc. Um gasto pode se transformar num investimento que, sucessivamente, se
torna um custo e uma despesa.
Custo é o gasto, ou seja, o sacrifício financeiro que a entidade arca no momento da
utilização dos fatores de produção para a realização de um bem ou serviço. Os custos podem
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ser entendidos conforme o segmento da entidade. No comércio, a aquisição de mercadorias
é o custo, já na indústria, ele é entendido como a aquisição de matérias-primas, insumos e
mão-de-obra na produção de um bem.
As despesas estão relacionadas com os gastos usados para a obtenção de receitas. São
entendidos como despesa, os gastos com salários, aluguel, telefone, propaganda, comissão
de vendedores, entre outros.
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REGULAÇÃO: ajustes por meio de normas para setores da economia com vistas a corrigir
falhas de mercado.
Não há um ajuste natural na economia capitalista. Os problemas econômicos no
contexto do capitalismo, como recessão, não se resolvem sozinhos e naturalmente. O Estado
deve intervir.
Num contexto de recessão, o foco da política monetária vai ser facilitar o acesso aos
meios de pagamento, através de um viés expansionista. Vai-se acionar o agente mais influente
na economia, o Estado, para tomar medidas, tais como: aumentar crédito com menos juros,
estimular empréstimos, aumentar o gasto no orçamento-corrente (do dia-a-dia) e no
orçamento-investimento (gasto excepcional) e reduzir tributos.
Não é muito eficaz no contexto de recessão expandir a folha de pagamento. Isso porque
quando há um aumento abrupto da renda a tendência das pessoas é guardar o que aumentou,
visto que seu padrão de consumo não aumenta do nada e na mesma proporção tão
rapidamente.
Num contexto de inflação, vai-se fazer o oposto do que na recessão. O Estado vai
procurar reduzir o gasto público, aumentar a taxa de juros para desestimulas os empréstimos,
restringir a base monetária, aumentar a tributação, etc.
Dispêndio efetuado para a compra de bens adicionais do ativo fixo, que aumenta
a capacidade e a eficiência dos que já existem. Também conhecido como investimento de
capital, quando a intenção é beneficiar o futuro, contrastando com dispêndio de receita, que
cai dentro do exercício contábil corrente.
2.3. CUSTO
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Custo é uma certa quantidade em recursos financeiros correspondentes a aquisição de
bens materiais e imateriais, trabalho e serviços consumidos pela empresa, necessários à
produção de seus bens e serviços, bem como as despesas que são realizadas para a
manutenção de instalações e equipamentos e para a realização das funções administrativas.
A análise dos fundamentos do sistema de custeio de uma organização leva a uma
avaliação de todos os dispêndios que constituem o valor de suas aquisições e, ao mesmo
tempo, de sua correta aplicação, pois que eles estão intimamente ligados com o êxito do
planejamento empresarial. A “qualidade” dos custos (diretos, custos indiretos, custos fixos e
custos variáveis) está integrada à realização de uma obra lucrativa.
A palavra custo geralmente está atribuída aos dispêndios de uma maneira geral, em
suma, podemos dizer que são os custos aplicados na empresa que geram suas receitas.
Custos fixos são os custos que se mantém estáticos (que não se alteram) seja qual for o
volume de Produção da Empresa.
Os custos fixos são fixos em relação à produção estabelecida; entretanto, podem variar
em função de outros fatores que não dependem da produção. Os custos fixos existem mesmo
que não haja produção.
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Os custos diretos têm a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira
objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente
considerados.
Os custos diretos constituem todos aqueles elementos de custo individualizáveis com
respeito ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos
mesmos, mantendo uma correspondência proporcional. Um mero ato de medição é
necessário para determinar estes custos. Portanto, podemos definir um custo direto como o
custo individual de um produto.
Indireto é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função
de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores
finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas,
como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com
energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc.
Atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de
rateio. É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a
parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência. Ou ainda, pode ser entendido,
como aquele custo que não pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto,
linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou
parâmetros para atribuição ao objeto custeado.
3. INFLAÇÃO
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Economistas procuram medir a inflação através de índices, principalmente com uma
média ponderada dos preços dos principais produtos da economia, aqueles que são mais
consumidos.
Quanto mais baixo o índice de inflação, mais estável é a economia devido a estabilização
dos preços.
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justamente pela demanda elevada, algumas empresas podem se aproveitar da “necessidade”
da utilização e/ou aquisição de determinado produto para aumentar sua margem de lucro,
remetendo a inflação de custo a uma inflação de demanda.
O aumento dos preços faz com que os mercados não consigam atuar de forma eficiente.
A moeda passa a não mais referenciar um valor real. Os preços, que antes serviam para
informar a demanda, a procura pelos bens passa a não dizer mais nada, e obter essa
informação torna-se mais custoso e difícil. Assim, os empresários não têm mais segurança
para investir, e há uma fuga de capitais (se a moeda daquele país não representa mais nada,
migra-se para outras economias em que a moeda signifique). Além disso, devemos nos
preocupar porque a inflação gera concentração de renda. As classes mais altas encontram
maneiras de proteger a sua riqueza, enquanto os pobres não conseguem isso.
A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de
controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. Taxas de inflação altas são
aquelas que ficam acima de 6% ao ano.
Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os
consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os
mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente. O preço dos produtos sofre
reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês (hiperinflação), por exemplo, corrói pela
metade o salário dos trabalhadores.
Isto é, ocorre a redução do poder de compra.
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Outro problema é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras
(principalmente o dólar) faz o movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito
dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta
ainda mais a alta da inflação.
Um país que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa.
Os grandes investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e
longos prazos nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com
problemas.
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Muitos países usam o recurso da elevação da taxa de juros como mecanismo de
controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados o consumo diminui, forçando os
preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a tomada de financiamentos,
prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o mercado imobiliário e a
venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.).
Países que não conseguem baixar e controlar a inflação sofrem, no longo prazo, com o
aumento das taxas de desemprego. Isso acontece, pois ocorre diminuição significativa nos
investimentos do setor produtivo.
4. BIBLIOGRAFIA
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http://www.brasilescola.com/economia/gastos-custos-despesas.htm
http://blogdireitoufpr.com/2012/12/06/economia-politica-macroeconomia-grandezas-
macroeconomicas-moeda-desemprego-hiato-de-producao-politica-monetaria-politica-fiscal/
http://www.igf.com.br/aprende/glossario/glo_Resp.aspx?id=1115
http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/54306/conceito-de-custos-fixos-
custos-variaveis-e-despesas#ixzz3ao3tPFHU
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/custos_direitos.htm
http://www.brasilescola.com/economia/inflacao.htm
http://www.suapesquisa.com/economia/consequencias_inflacao.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_financeiro
https://www.febraban.org.br/febraban.asp?id_pagina=31
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