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Manipulação dos tecidos duros ao redor de implantes

Na mandíbula, a reabsorção acontece em altura. Acontece também, principalmente na região anterior,


uma reabsorção em lamina de faca. Esse osso fininho que fica em cima da mandíbula deve ser removido
para a colocação de implantes e não deve ser considerado no momento de planejar a altura do osso. Já
na maxila a reabsorção óssea ocorre em espessura.

Pacientes classe A de Jensen não precisam de procedimentos ósseos prévios para a colocação do
implante. Os de classe B podem ter o implante colocado mas podem requerer reconstrução ósseo antes
ou durante a colocação dos implantes. Na classe C necessariamente precisa fazer aumento do rebordo
antes da colocação do implante -> tempo de tratamento é muito maior. Na classe D, a maior parte do
implante fica em contato com o osso enxertado, com procedimentos de enxerto mais avançados e com
pior prognostico. Na classe D normalmente se usa enxerto em bloco. Porém, esse tipo de enxerto está
cada vez menos sendo usado porque os fatores de estimulação óssea são muito mais liberados em
enxertos não em bloco, uma vez que não há uma cortical dificultando a liberação.

Vantagens de fazer o enxerto simultaneamente a colocação do implante: Apenas uma cirurgia e menor
tempo total de tratamento.

A tabua óssea vestibular deve ter no mínimo 2mm de espessura para não reabsorver tão facilmente
(essa tabua óssea reabsorve muito facilmente quando muito fina) e se reabsorver, não terá
complicações estéticas (resseção gengival mostrando as roscas do implante ou ainda, ver a rosca por
transparência na gengiva).

No processo normal de cicatrização, se perde osso em altura e na tabua vestibular e em 8 semanas já há


osso maduro onde é possível por implantes. Com enxertos e membranas, você preserva o volume do
alvéolo porem demora mais para que haja a cicatrização e o tempo do tratamento aumento. Quando se
usa apenas a membrana, você evita que haja a invaginaçao de tecido mole, e impedindo uma boa parte
da reabsorção óssea, porque os fatores de crescimento do tecido epitelial impedem os de formação
óssea. Usando a membrana é possível inclusive pode se fazer a instalação do implante após 2 meses. É a
forma de tratamento mais indicada mas necessita da tabua óssea vestibular para apoiar a membrana.

Usar enxerto ósseo evita a perda óssea mas aumenta o tempo e custo do tratamento.

Na classe 2, o mais usado é ROG: regeneração óssea guiada. Utiliza membrana + enxerto ósseo.

Quando, em defeitos verticais de classe 1, deixava a rosca pra fora, você enxerta osso ao redor dessas
roscas e ganhava osso ao redor dos implantes.

Distração osteogênica: parece um expansor de palato e ganha osso em altura;

Enxerto ósseo retirado da crista do ílico tem muita reabsorção. Não tem bom indicie de sucesso,
aumenta a morbidade e o custo. O enxerto de mento causa muita parestesia permamente e é
complicada. O usado atualmente é enxerto particulado ou all on four.

Inlay: levantamento do seio maxilar por exemplo.

Interposicionais: como na ortognatica e fica espaço entre os fragmentos osseos.

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