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A HISTÓRIA DA IMPRENSA NO

BRASIL
SEGUNDA FASE: A CONSOLIDAÇÃO
DA TIPOGRAFIA ARTESANAL À INDUSTRIAL
Em 1880, começa a segunda fase da
imprensa brasileira, 72 anos após a
criação da Impressão Régia.
1880 a 1930
O Brasil estava em tempos de aventura industrial
e mudanças no geral nas décadas de 1880 - 1930:

● Fim da escravidão;
● Proclamação da República;
● Crescimento das cidades;
● Modernização tecnológica;
● Transformação das arquiteturas e
cultura com o Modernismo.
Neste tempo, imprensa é mais sólida,
mais bem reaparelhada, com menos
improvisação e buscam fixar e dividir
LIBERDADE
funções. Com o “fim” do trabalho E
escravo, com o crescimento econômico
que melhorava os níveis de renda, EXPANSÃO
trabalho assalariado e
descentralização republicana, os DA
jornais, tipografias e manifestações do
pensamento são beneficiados. IMPRENSA
A IMPRENSA DA ABOLIÇÃO E DA REPÚBLICA
Jornais paulistas e cariocas são portadores
da mudança!
Toda a imprensa, com exceção das que apoiavam a
escravidão, tem participação importante nos
movimentos abolicionista e republicano.

Há conflitos ideológicos entre conservadores e


republicanos abolicionistas, o que se fazia
presente nos jornais. Os movimentos sustentam os
jornais e os jornais os fortalecem também.
O Jornal do Brasil sofre com os períodos militares e
com a limitação à liberdade de imprensa.

“O Jornal do Brasil deve manter sempre a


linguagem elevada, desapaixonada e sem ataques
pessoais.” - Ernesto Pereira Carneiro, que assume o
controle do jornal em sua empresa familiar, após
tanta opressão.
O Governo Provisório decreta, ainda em 1889, a
naturalização e, no ano seguinte, liberdade de culto.
Líderes republicanos, como Rui Barbosa, se veem
vitoriosos com as novas iniciativas: a Igreja é separada
do Estado, o registro civil é regulamentado, faz-se a
reforma bancária.
A CARICATURA INTRODUZ A REPORTAGEM
GRÁFICA
A ilustração veio precedendo a
fotografia e registrava mudanças
sociais com tons satíricos, irônicos e
informativos.

Oficialmente, a primeira
caricatura brasileira. Foi
publicada no Jornal do
Commercio, do Rio de
Janeiro e é de Manuel
Araújo de Porto Alegre.
Chama-se “A Campainha e
o Cujo”.
“A ilustração populariza a informação.”
Revista Ilustrada, de Ângelo
Agostini, considerado um dos pais
da charge política. Sua revista dura
22 anos, com intimidade e interesse
pela vida social brasileira.
Em 1895, surge o clichê, com a inovação e o avanço da impressão.
As vendas dos diários aumentam e atingem até 50 mil
exemplares.

A pauta é mais rica, os leitores consomem diferentes tipos de


notícias e os repórteres passam a cultivar o “furo”.
1900 - Fotografia chega como “flagrante da vida real”, mas não afeta
as caricaturas as quais eram muito valorizadas. Inclusive,
caricatura e fotografia eram colocadas lado a lado. Um exemplo é
a Revista da Semana, um suplemento do Jornal do Brasil, que fazia
exatamente isso.
EFEITOS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
O início do século XX é marcado por grandes mudanças
sociais e avanços tecnológicos que favorece a expansão dos
jornais.

A imprensa entende que a Notícia deve ser a sua prioridade.

Maior Visão mais


neutralidade ampla do
Pautas locais
nos relatos exterior
políticos.
Os jornais competem por maior tiragem e os avanços
tecnológicos no campo gráfico colabora com isso. As
novas informações da Guerra e de acontecimentos
nacionais, como a Guerra de Canudos, ocupam as
páginas e fazem com que os jornais lancem novas
edições durante o dia todo.
Nos anos 20, o Brasil luta por uma nova ordem política que só vai
alcançar nos anos 30.

A censura policial é grande nos jornais que apoiam os


revolucionários.

“A imprensa não tem o direito de ficar calada,


quando para ela o direito e a liberdade valem
alguma coisa.”
-Emílio Bittencourt, fundador do Correio da Manhã.
O ESPÍRITO DO CIDADE DO RIO
“Um pouco de trabalho, um bocado de
esforço e acharemos o veio da mina.”
JOSÉ CARLOS DO
PATROCÍNIO

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