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A Gestão de Compras e a Função

Logística II.

Prof. Eng. Msc. Moises dos Santos Rocha


mrocha3@fanor.edu.br
PCP no apoio aos sistemas logísticos

Fonte: Tubino (1997)


Planejamento e Controle da Produção

Fonte: Tubino (1997)


PCP apoiando o serviço ao cliente
(à logística)
Atividades do Programação:
Carregamento;

Sequenciamento;

Programação fina; e

Controle.
Tipos de programação de produção

Just-in-time

Programação
da produção

MRP

OPT
Just-in-time

Kanban
(cartão)

KP – Kanban de Produção KT – Kanban de Transporte


Nº. da peça: 1213 Nº. da peça: 1213
Descr.: Rotor tipo C Descr.: Rotor tipo C
Lote de peças: 12 peças Lote de peças: 12 peças
C.P. : célula J-32 C.P. de origem: célula J-32
C.P. de destino: Armário: J-32 C.P. de destino: posto L-45 (linha)
Just-in-time Kanban
(cartão)

KT - A KT - A KT - B KT - B KT - C KT - C

Para o centro de
Produção da
peça tipo C
Programação do Centro de Produção
através do Kanban

6º 5º 4º 3º 2º 1º

KT - A KT - A KT - B KT - B KT - C KT - C

A ordem de chegada determina


A sequência de produção/transporte/carregamento
OPT- Optimized Prodution Technology
Princípios:
1. Balanceie o fluxo e não a capacidade.

2. A utilização de um recurso não gargalo não é determinada por


sua disponibilidade, mas por outra restrição do sistema (Recurso
Gargalo) .

3. Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos.

4. Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o
todo o sistema.

5. Uma hora ganha num recurso não gargalo não representa nada.
OPT- Optimized Prodution Technology
Princípios:
6. O lote de transferência pode não ser e, frequentemente, não
deveria ser, igual ao lote de processamento.

7. O lote de processamento deve ser variável e não fixo.

8. Os gargalos não só podem determinar o fluxo do sistema, mas


também definem seus estoques.

9. A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser


consideradas simultânea e não sequencialmente. Os tempos de
carência (lead times) são o resultado da programação e não podem
ser assumidos a priori.
Heurística do OPT
1. Identificar os gargalos restritivos do sistema;

2. Programar estes gargalos de forma a obter o


máximo de benefícios (lucro, atendimento de
entrega, redução dos work-in-process);

3. Programar os demais recursos em função


da programação anterior;

4. Investir prioritariamente no aumento da


Capacidade dos gargalos restritivos do sistema;

5. alterando-se os pontos gargalos


restritivos, voltar ao passo 1;
Fábrica de sandálias de EVA
Injetora
Rotativa Setor de
Pintura
Injeção de Solados
Taxa: 6’/caixa Pintura de Solados
Montagem
Taxa : 3’/caixa
e
Injetora
expedição
convencional

Montagem de pares
Injeção de Alças Tempo: 0,35’ /caixa
Taxa: 2’/caixa Célula de
montagem de Exemplo de
componentes programação
Balancin Usando o OPT
Ponte Montagem de alças
Corte de EVA
Taxa : 15’ /caixa
Taxa : 4’ /caixa
MRP II
Fluxo de informações no MRP
Carteira de Previsão de
pedidos demanda
Programa-mestre
de Produção

Planejamento
Lista de Registro de
das necessidades
materiais estoques
de materiais

Ordem de Planos de Ordens de


compra materiais trabalho
Roteiro de fabricação e tempos
padrões de um produto
MRP Montagem do Produto
NA PROGRAMAÇÃO Tp = 2h/unidade
DE PRODUÇÃO Recurso: Montagem

Fabricação do Comp. A Submontagem do comp. B


Tp = 1h/unidade Tp = 2h/unidade
Recurso: Montagem Recurso: Montagem

Fabricação da peça 1 Fabricação da peça 2


Compra da MP A Tp = 0,5h/unidade Tp = 3h/unidade
Tp = 4 dias/lote Recurso: Usinagem Recurso: Usinagem

Exemplo
Compra da MP 1 Compra da MP 2
Fonte: Tubino (1997) Tp = 1 dia/lote Tp = 2 dia/lote
Árvore de produto
MRP
NA PROGRAMAÇÃO Produto A
DE PRODUÇÃO Recurso: Montagem

Fabricação do Comp. B Submontagem do comp. C


QTE= 5 QTE= 4
Recurso: Montagem Recurso: Montagem

Fabricação da peça 1 Fabricação da peça 2


Compra da MP 1 QTE =2 QTE =1
Tp = 4 dias/lote Recurso: Usinagem Recurso: Usinagem

Exemplo
Compra da MP 2 Compra da MP 3
Fonte: Tubino (1997) QTE = 2 Kg QTE = 2 Kg
Uso de APS
(Advanced Production Systems)
Oferecem flexibilidade na programação da produção.
Sigla Especificação Definição
PEPS Primeiro que Os lotes serão processados de acordo com a sua chegada no
entra primeiro recurso
que sai
MTP Menor tempo de Os lotes serão processados de acordo com os menores tempos
processamento de processamento no recursos.
MDE Menor data de Os lotes serão processados de acordo com as menores datas
entrega de entrega
IPI Índice de Os lotes serão processados de acordo com o valor da
prioridade prioridade atribuída ao cliente ou ao produto.
ICR Índice crítico Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de:
(data de entrega – data atual)/tempo de processamento

IFO Índice de folga Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de:
Data de entrega - ∑ tempo de processamento restante
número de operações restante
IFA Índice de falta Os lotes serão processados de acordo com o menor valor de:
Quantidade em estoque/ taxa de demanda
Uso de APS
(Advanced Production Systems)
Redução nos Estoque de Insumos
Redução de Materiais em Processo
Redução dos Prazos de Fabricação e de Atendimento
Melhoria nas Relações com Clientes e Fornecedores
Melhoria na Performance de Entrega
Minimização na Ociosidade dos Recursos
Aumento do Controle das Condições Operacionais
Melhoria no Gerenciamento do Negócio
Tranqüilidade e Segurança nas Decisões Rotineiras
Simulação de Resultados em Diferentes Cenários
Análise de Investimentos em Máquinas e Processos
Melhoria nas Relações Internas da Empresa
Visão Prospectiva do Negócio
Fonte: Tecmaran (2010).
Exercícios
Referências:
TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção.
São Paulo: Atlas, 1997.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão Logística
de Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística
empresarial. 5ª. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BALLOU, R. H. Logística Empresarial:transporte, administração
de materiais e distribuição física São Paulo: Atlas, 2007.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da
Produção. São Paulo: Atlas, 2002.

CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento,


Programação e Controle de Produção. São Paulo: Atlas, 2001.

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção.


São Paulo: Atlas, 2005.

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