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METODOS DE CONTROLE DA

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

LT (TLV) – Limites de tolerância


ECP – Equipamento de controle da PATM
PE – Padrão de emissão
PQ – Padrão de qualidade do ar
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Introdução:

Fases do processo de poluição


do ar

Geração Emissão na Transp./


de atmosfera difusão Recepção
poluição (dispersão)
PROCESSO DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

De acordo com DE NEVERS (1995) e SEINFELD (1986) o


processo de poluição do ar se resume a três momentos: (1)
emissão de poluentes para a atmosfera; (2) transporte, diluição e
modificação química ou física dos poluentes na atmosfera; (3)
imissão dos poluentes.

TRANSPORTE
Ventos, Gradiente térmico

EMISSÃO
Aspecto ambiental
IMISSÃO
Impacto ambiental
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

A. MEDIDAS INDIRETAS:
 Impedir à geração do poluente: TECNOLOGIAS LIMPAS

 Substituição de matérias primas e reagentes:

- enxofre por soda na produção de celulose


- eliminação da adição de chumbo tetraetila na gasolina
- uso de resina sintética ao invés de borracha na fabricação de escovas de
pintura

 Mudanças de processos ou operação:

- utilização de operações contínuas automáticas


- uso de sistemas completamente fechados
- condensação e reutilização de vapores (indústria petrolífera)
- processo úmido ao invés de processo seco
- processo soda ou termoquímico ao invés de processo KRAFT na produção de
celulose (soda reduz emissão de gás sulfídrico)
A bala verde ...
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA – Medidas indiretas

 Diminuir a quantidade de poluentes gerados : TECNOLOGIAS LIMPAS


 Operar os equipamentos dentro da capacidade nominal
 Boa operação e manutenção de equipamentos produtivos
 Adequado armazenamento de materiais pulverulentos
 Mudança de comportamentos (educação ambiental)
 Mudança de processos, equipamentos e operações:

- forno cubilô por forno elétrico de indução


- fornos à óleo por fornos elétricos de indução (fundições)
- umidificação (pedreiras)
- utilização de material sinterizado em alto-fornos
- evaporação de contato direto por evaporação de contato indireto na
recuperação do licor negro na produção de celulose
- controle da temperatura de fusão de metais
- operação de equipamentos com pessoal treinado
- redução da oxidação de SO2 à SO3 pela redução do excesso de ar
(menor que 1%) quando da queima de óleos combustíveis
23/02/2005
Frotas de São Francisco/EUA operam com táxis ecológicos
Os taxistas das companhias norte-americanas Yellow Cab e Luxor Cab começam a
circular em São Francisco com táxis ecológicos. Os carros, nomeados Escape
Hybrid, consomem menos combustível e emitem menos gases por causa de
uma combinação de motores de gasolina e energia elétrica.

Segundo a agência Efe, por enquanto a Yelow Cab vai operar com dez táxis
ecológicos e a Luxor Cab já conta com cinco em sua frota. Cada um dos 15
veículos produz 97% menos gases que causam o efeito estufa do que os carros
convencionais.

A combinação de gasolina e eletricidade fez com que o Ford Escape Hybrid se


tornasse o carro mais limpo e com menor consumo do mercado, segundo
especialistas.

O veículo consome cerca de 6,6 litros por cada 100 quilômetros na cidade, 4,3 litros
a menos do que um carro convencional. Na estrada, a diferença é um pouco menor.
O carro ecológico consome cerca de 7 litros por cada 100 quilômetros, 1,6 litros a
menos que os outros. (Estadão Online)
Programas
de educação
ambiental
em São
Paulo
14/02/2005
Revista eletrônica AmbienteBrasil
Cidades italianas proíbem uso de automóveis para reduzir poluição
Oito cidades italianas proibiram neste domingo (13) o uso de veículos durante seis horas. A restrição na
área urbana tem como objetivo diminuir os níveis de poluição ambiental. Em Roma, o tráfego de
automóveis e motos foi proibido das 10h às 18h locais (7h às 15h de Brasília/DF) e a experiência será
repetida no dia 6 de março.
Oito cidades italianas proibiram neste domingo
A capital, que amanheceu com sol e temperatura amena, foi invadida por pedestres e pessoas que
(13) inclusive
circulavam de bicicleta, o uso de paraveículos durante
chegar à praça de Sãoseis
Pedro,horas. A João Paulo II participou de
onde o papa
restrição
seu primeiro compromisso nadepois
público área daurbana tem como objetivo
internação.
diminuir os níveis de poluição ambiental. Em
A proibição estendeu-se aos bairros populares e periféricos de Roma. Com isso, os romanos puderam
Roma, o tráfego de automóveis e motos foi
passear sem ter de ouvir o barulho de automóveis que costuma incomodá-los. Apenas ambulâncias,
médicos, cortejos proibido das 10h
fúnebres e carros às 18hpuderam
de casamento locais circular
(7h àspor
15h deda Prefeitura.
ordem
Brasília/DF) e a experiência será repetida no dia 6
No norte da península, a região mais poluída
dedo país, as cidades de Mantua, Cremona, Bolonha, Ferrara,
março
Parma, Pavia e Ravena também decretaram o dia sem carro.

A Comissão Européia exigiu que a Itália tome as medidas necessárias para que a poluição não supere os
índices estabelecidos para os países da União Européia. As autoridades do país foram acusadas de
negligência, por sua atitude frente ao problema.

Os prefeitos das grandes cidades e o ministro italiano do Meio Ambiente, Altero Matteoli, culpam uns aos
outros e não conseguem estabelecer uma conduta comum para reduzir os altos índices de poluição.

"As proibições temporárias não resolvem o problema", disse recentemente Matteoli, que propõe a adoção de
medidas estruturais e o pagamento de incentivos para aqueles que deixarem na garagem seu carro ou sua
moto. (Folha Online)
04 / 09 / 2009 Governo de Bangladesh proíbe ternos para economizar energia
A primeira-ministra de Bangladesh ordenou a funcionários do governo do sexo masculino que deixem de usar
ternos, jaquetas e gravatas para economizar eletricidade.

Sheikh Hasina disse aos funcionários que a medida iria minimizar o uso de ar condicionado.

Bangladesh enfrenta cortes diários de energia, já que as usinas do país não são capazes de atender à demanda.

Um oficial de alto escalão disse à BBC que o governo vai, em breve, encorajar empresas a seguir o exemplo.

O código oficial de vestimenta de Bangladesh foi reescrito - após Hasina ter ordenado a funcionários do governo
que fizessem mais para melhorar o problema de escassez de energia no país.

Até mesmo ministros não terão de vestir terno e gravata.

Durante os meses quentes - entre março e novembro - os homens foram instruídos a vestir apenas calça e
camisa, e a camisa não precisa mais ser colocada dentro da calça.

Funcionários de alto escalão e ministros receberam ordens para não ligar o ar condicionado em temperaturas
inferiores a 24ºC.

Em junho, em mais uma tentativa de diminuir o consumo de energia, os relógios foram adiantados em uma hora
para economizar eletricidade durante o dia.

Há relatos de que o governo pretende gastar US$ 6 bilhões na construção de novas usinas de energia operadas
por empresas particulares.

As usinas atuais, de propriedade pública, não foram capazes de suprir as necessidades da grande população de
Bangladesh e da economia do país, que vem crescendo em média 6% ao ano durante os últimos cinco anos.
Acusações de mal-administração e corrupção são frequentes no setor de energia do país. (Fonte: Estadão Online)
28 / 08 / 2009 Em Copenhague, 37% da população anda de bicicleta

A capital dinamarquesa é a cidade mais popular da Europa entre os ciclistas.


São 350 km de ciclovias em uma cidade limpa e sem ladeiras, o que faz com
que 37% das pessoas em Copenhague vão de bicicleta para o trabalho,
escola ou universidade. E eles têm preferência nos cruzamentos e nos
semáforos.

A cidade vai ser sede da conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre as mudanças
climáticas, em dezembro, e quer provar para o mundo o quanto já é verde, além de dizer como pretende
cumprir as ambiciosas metas para o futuro. Até 2015, as autoridades de Copenhague esperam que
metade da população se locomova de bicicleta.

Para conseguir isso, já há uma ponte que é fechada para carros e planos para ampliar as ciclovias
existentes. Também está sendo estudada a criação de um pedágio urbano para desencorajar os
motoristas de carros.

A campanha conta com o apoio do príncipe da Dinamarca, que também anda de bicicleta.

"É bom para o clima, mas também para manter a forma e evitar a obesidade, um outro grave problema
dos dias de hoje", diz o príncipe Frederik.

Uma pesquisa do departamento de transportes de Copenhague indica que quanto mais pessoas andam
de bicicleta, mais segura é a viagem para cada uma delas. O número de ciclistas mortos na cidade caiu
pela metade na última década e a maioria dos motoristas não reclama, porque eles também têm
bicicletas.

Agora, com a conferência do clima acontecendo na cidade, Copenhague espera servir de inspiração para
outras capitais europeias. (Fonte: Estadão Online)
01 / 09 / 2009 Europa começa a eliminar venda de lâmpadas incandescentes

A União Europeia iniciará a transição das lâmpadas incandescentes comuns para


modelos mais eficientes nesta terça-feira (1º) disse a Comissão Europeia.

Diversos países, incluindo Austrália, Canadá e Filipinas, já anunciaram que vão


proibir ou restringir o comércio de lâmpadas tradicionais. Em 2007, o então
presidente dos EUA, George W. Bush, assinou uma lei que determina o início do fim
do uso desses equipamentos no país a partir de 2012.

As novas normas europeias se seguem a um acordo firmado pelos 27 governos do


bloco no ano passado, para a eliminação das lâmpadas incandescentes ao longo de
três anos, começando em 2009. O objetivo é reduzir as emissões de gases
causadores do efeito estufa.

A partir de amanhã, as lâmpadas incandescentes comuns de 100 W não serão mais


fabricadas ou importadas pelos países da UE. Essas lâmpadas serão substituídas
pelas fluorescentes ou halógenas.

Os consumidores ainda poderão comprar as lâmpadas antigas, até que os estoques


existentes se esgotem. A UE diz que a troca dos modelos tradicionais pelos mais
eficientes terá economia de energia de 25% a 75%. (Fonte: Estadão Online)
09 / 09 / 2009 Órgão ambiental do Rio prepara medidas para conter a poluição do ar

Para reduzir a poluição do ar, que ultrapassa os padrões aceitáveis em algumas áreas do Rio de Janeiro, o Instituto Estadual do
Para reduzir
Ambiente a poluição
(Inea) prepara uma série dodear, que ultrapassa
medidas. osé padrões
A principal delas aceitáveis
barrar o licenciamento de em algumas
carros áreas
que emitem gasesdo Rio de
poluentes em
Janeiro,
níveis o Instituto
acima do permitido, aEstadual do AAmbiente
partir de 2010. medida mais(Inea) prepara
extrema, ainda em uma série
estudo, de estabelecer
pretende medidas.um A rodízio
principal
entredelas
as
indústrias,
é barrar entreoelas a Refinaria Duque de
licenciamento deCaxias (Reduc),
carros que subsidiária
emitem da Petrobras
gases epoluentes
responsável poremparcela considerável
níveis acimada do
poluição da região.
permitido, a partir de 2010. A medida mais extrema, ainda em estudo, pretende estabelecer
um 2004,
Desde rodízio entreatmosférica
a poluição as indústrias,
em Duque entre elas
de Caxias, a Refinaria
na Baixada Duque
Fluminense, atingede Caxias
picos (Reduc),
que superam em 150subsidiária
vezes o limite,
o da
que Petrobras
pode provocare inúmeros problemas
responsável pornaparcela
população como tosse, agravamento
considerável da asma,
da poluição bronquite, doenças do coração,
da região.
irritação das mucosas e prejuízo aos pulmões.

De acordo com
Desde 2004,o Inea, os responsáveis
a poluição pelas emissões,
atmosférica no local,de
em Duque sãoCaxias,
os carros,na
devido à proximidade
Baixada com importantes
Fluminense, atinge corredores
picos
viários (Rodovia Presidente Dutra, Washington Luís, Linha Vermelha e Avenida Brasil) e a concentração de indústrias de refino de
que superam
petróleo, ematé
que preparam 150umvezes o limite,
plano para melhoraroaque podedoprovocar
qualidade ar. inúmeros problemas na população
como tosse, agravamento da asma, bronquite, doenças do coração, irritação das mucosas e
Embora o problema
prejuízo seja grave em Duque de Caxias, onde metade das crianças atendidas no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes
aos pulmões.
apresentam problemas respiratórios, o presidente do órgão estadual, Luiz Firmino Martins, destaca que o governo está atento às
emissões, com medições constantes, e afirma que não há motivo para alarde.

“A violação de padrões não é constante, está restrita a determinadas situações e horários, sobretudo, a questões atmosféricas”,
UmaFirmino.
garantiu possibilidade é fazer
"A população deve confiaronorodízio deInea.
trabalho do desligamento de equipamentos
Ao verificar essa situação, trabalhamos para geradores
diminuir o prob lema.”
deosemissão,
Como nosdomomentos
carros no estado em que
Rio são responsáveis o sistema
por parcela acuse
significativa a violação
das emissões, Firmino de padrão”
anuncia para 2010, em parcer ia
com o Detran, o início da inspeção de gases nos veículos, com possibilidade de reprovação. Ou seja, caso ultrapassem os limites,
os carros não terão licença para circular. A medição já é obrigatória para táxis, vans e ônibus.

Outra solução, em estudo no Inea, é a compra de créditos de emissão de uma indústria por outra e, ainda, um rodízio no
funcionamento, entre elas. “Uma possibilidade é fazer o rodízio de desligamento de equipamentos geradores de emissão, nos
momentos em que o sistema acuse a violação de padrão”, explicou.

O órgão ambiental informa que não autoriza mais a instalação de determinadas indústrias em áreas com alto nível de poluição. E
para acompanhar de perto os picos de emissão, instala um centro de controle que dispara avisos às autoridades e instituições.
“Uma eventual medida, em situações de alerta, é o rodízio de equipamentos”, ressaltou. (Fonte: Isabela Vieira/ Agência Brasil)
29 / 12 / 2009
Rio de Janeiro vai começar a fiscalizar automóveis no próximo mês para controle
de emissões veiculares

A partir da próxima segunda-feira, dia 4 de janeiro, os veículos que circulam no Rio de


Janeiro passarão por fiscalizações com objetivo de identificar quais estão poluindo o
ambiente.

O controle será realizado durante a vistoria anual do Departamento de Trânsito, Detran.


O estado será o primeiro a realizar este tipo de verificação. Uma resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente, Conama, determina que todos os estados e municípios
com mais de 3 milhões de veículos serão obrigados a ter um plano de inspeção
veicular.

Pela normatização carioca, quem for reprovado no teste poderá ficar sem o
licenciamento e não poderá trafegar com o carro.

Estimativas do Instituto Estadual do Ambiente, Inea, revelam que 25% dos veículos
vistoriados são reprovados no teste de emissão de gases. Os problemas mais comuns,
que causam esse tipo de emissão, são vela e injetor sujos.

O convênio para o controle de emissão de gases poluentes foi assinado em setembro


entre o Inea e o Detran.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA – Medidas indiretas

 mudança de combustíveis : TECNOLOGIAS LIMPAS

- combustível com menor teor de enxofre (óleo BPF por BTE)


- combustível líquido por combustível gasoso
- combustível sólido por combustível líquido ou gasoso
- substituição de combustíveis fósseis por energia elétrica
20 / 01 / 2010 Uso de etanol para gerar energia elétrica reduz emissões poluentes
na atmosfera
O uso do etanol na geração de energia elétrica, cujo processo de conversão foi inaugurado nesta terça-feira
(19)Opela
uso Petrobras na usina
do etanol natermelétrica
geraçãode deJuiz de Fora vai
energia reduzir as
elétrica, emissões
cujo de gasesde
processo na conversão
atmosfera.
Essa foi uma das principais conclusões constatada durante o período de teste da unidade, que vem sendo
foi inaugurado nesta terça-feira (19) pela Petrobras na usina termelétrica de
realizado desde a manhã do último dia 31 de dezembro.
Juiz de Fora vai reduzir as emissões de gases na atmosfera
Segundo a Petrobras, a queima do etanol para geração de energia elétrica teve início às 10h25 do dia 31 de
dezembro e os testes
Segundo avaliam o desempenho
a Petrobras, a queimada do
turbina consumindo
etanol para etanol,
geração a vida
deútilenergia
dos equipamentos
elétricae
os níveis de emissões atmosféricas, como o óxido de nitrogênio, bem como a competitividade econômica
teve início às 10h25 do dia 31 de dezembro e os testes avaliam o
desse novo combustível frente às demais fontes de geração termelétrica.
desempenho da turbina consumindo etanol, a vida útil dos equipamentos e
Na os níveis
avaliação da de emissões
estatal, atmosféricas,
nos primeiros dias de testes, ocomo o óxido
resultado de nitrogênio,
tem se mostrado bem como
bastante satisfatório. Em
150 horas de geração de energia
a competitividade elétrica com etanol,
econômica desse entre os dias
novo 31 de dezembro
combustível e 13 deàs
frente janeiro,
demais
verificou-se redução de 30% na emissão de óxido de nitrogênio, comparando com as emissões do gás
natural. fontes de geração termelétrica

O Centro de Tecnologias do Gás Natural e Energias Renováveis (CTGAS-ER), parceria entre Petrobras e
SENAI, montou uma estação de monitoramento na UTE Juiz de Fora para realizar a medição em tempo real
das emissões de óxidos de nitrogênios, de óxidos de carbono e de óxidos de enxofre.

Ainda na avaliação da Petrobras, a geração de energia elétrica a partir do etanol abre, além de grandes
oportunidades para o país com ganhos econômicos e energéticos, também ambientais.

"Além da segurança energética resultante da diversificação das fontes de geração, há ainda a criação de um
novo segmento de mercado para o etanol no Brasil e no exterior, a redução dos níveis de emissões
atmosféricas e a possibilidade de negociação de créditos de carbono no mercado internacional, por meio do
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), garante a estatal.
"Essa é mais uma iniciativa da Petrobras para diversificar as fontes de suprimento para geração de energia
elétrica e estimular a produção de combustíveis renováveis, dando maior flexibilidade ao sistema elétrico
brasileiro", sustenta ainda a empresa.
10 a 17 de Maio de 2005
Revista Saneamento Ambiental on line

DIESEL
Petrobras lança combustível com menor teor de enxofre

A Petrobras acaba de lançar o Diesel 500, um combustível com menor


teor de enxofre – 75% – e, portanto, menos poluente ao meio
ambiente. O produto possui 500 ppm de enxofre e foi desenvolvido nas
refinarias da estatal. A Petrobras investiu cerca de US$ 750 milhões
para tornar realidade o novo diesel. O produto será distribuído nas
regiões urbanas onde são consumidos 70% do diesel metropolitano do
País e onde existe a maior concentração de gases poluentes: Rio de
Janeiro, São Paulo, Campinas, Baixada Santista, São José dos
Campos, Belo Horizonte e Vale do Aço. Até 2010, a Petrobras investirá
aproximadamente US$ 1,7 bilhão para reduzir ainda mais o teor de
enxofre do diesel em todo o país.
DIESEL - Saneamento Ambiental OnLine – 375 3/11/2008
S50 é obrigatório a partir do próximo ano
A partir 1º de janeiro de 2009, todos os ônibus urbanos dos municípios de São
Paulo e Rio de Janeiro serão obrigados a utilizar o diesel S50. Até 2011,
paulatinamente, a determinação passa a valer também para as cidades de
Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e para as regiões metropolitanas
de São Paulo, da Baixada Santista, Campinas, São José dos Campos e Rio de
Janeiro. A decisão é parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)
firmado entre o Governo Federal e representantes da Petrobras, Fecombustível,
da Agência Nacional de Petróleo (ANP), do governo do estado de São Paulo, da
Anfavea e das montadoras de motores. Pelo acordo firmado, a Petrobras, a partir
de 1º de janeiro do próximo ano, substituirá totalmente a oferta do diesel
atualmente utilizado, com 2 mil partes por milhão (ppm) de enxofre, por um novo
diesel que conterá 1.800 ppm. E a partir de janeiro de 2014, será totalmente
substituída a oferta de diesel com 1800 ppm de enxofre por um com 500 ppm,
antecipando a utilização do diesel S10. Os fabricantes de veículos deverão
apresentar, até 2012, relatório de valores das emissões de dióxido de carbono e
de aldeídos totais dos veículos pesados a diesel, além de atender aos novos
limites máximos de emissão de poluentes a serem elaborados e deliberados pelo
Conama. O governo apresentará nova proposta de resolução com pedido de
urgência ao Conama para disciplinar uma nova etapa para limites de emissão de
poluentes por veículos leves comerciais movidos a diesel.
27 / 01 / 2010 Petrobras amplia fornecimento de diesel menos poluente

A Petrobras ampliou este mês o fornecimento do diesel S-50 (com 50 partes por milhão de enxofre – ppm) para
as frotas cativas de ônibus urbanos de Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e região metropolitana da cidade
de São Paulo, reduzindo, dessa forma, a emissão de material particulado no meio ambiente.

O fornecimento do diesel S-50 teve início em janeiro do ano passado, inicialmente para as frotas cativas de
ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em maio de 2009, as regiões metropolitanas de
Fortaleza, Recife e Belém iniciaram a comercialização do diesel S-50 para todos os veículos a diesel. Os ônibus
urbanos de Curitiba são abastecidos pelo novo combustível desde agosto de 2009.

A distribuição do diesel S-50 atende ao cronograma estabelecido pelo acordo firmado entre a Petrobras, a
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo (Cetesb), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o
Ministério do Meio Ambiente, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Instituto
do Meio Ambiente e o Ministério Público Federal. A parceria foi firmada sob a orientação do Ministério do Meio
Ambiente.

Segundo a Petrobras, a partir de janeiro de 2011 o diesel S-50 substituirá o S-500 também nas frotas cativas de
ônibus das regiões metropolitanas dos estados de São Paulo (Baixada Santista, Campinas e São José dos
Campos) e do Rio de Janeiro. Pelo cronograma, em janeiro de 2013 a empresa disponibilizará para os veículos
novos um óleo diesel comercial com 10 ppm de enxofre.

Em nota divulgada na noite de segunda-feira (24), a estatal informa que de 2000 a 2008 foram investidos US$ 2,9
bilhões em unidades de hidrotratamento – tecnologia necessária para que as refinarias produzam o diesel S-50.
Até 2013, a empresa terá investido mais US$ 6 bilhões em novas unidades para a produção do diesel S-50 e do
S-10.
16/11/2017
01/02/2004
SÃO PAULO AUMENTA A FROTA DE ÔNIBUS
A GÁS NATURAL

A partir de junho a cidade de São Paulo terá mais 170 ônibus movidos a gás
natural, segundo informações do secretário de Transportes, Jilmar Tatto. O
aumento da frota é um dos resultados do termo de cooperação técnica, assinado
em outubro passado, entre a prefeitura, a Petrobras e a Comgas, visando
estimular a substituição do diesel pelo gás natural como combustível para os
veículos que operam no transporte coletivo da cidade.

De acordo com a prefeitura a meta é ter 100% da frota do transporte coletivo


com gás natural até 2020. Hoje, a cidade conta com 80 veículos a gás natural.
Em março, também serão inseridos na frota municipal 25 ônibus híbridos,
movidos a diesel e gás natural. Pelos próximos dez anos, o metro cúbico do gás
natural custará 55% do valor do litro do diesel. A decisão da Petrobras de
atrelar o preço do gás ao diesel deve aumentar a demanda pelo combustível
menos poluente. (Ascom da Prefeitura de São Paulo)
Dono de carro movido a gás tentou dar de esperto e quis economizar
enchendo o botijão de casa em posto em Curitiba

Acidente ocorrido no Posto Cem, de bandeira BR, localizado na BR-116.


O motorista colocou um botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
escondido
no carro, encoberto pelo carpete do carro, e ligou nele a tubulação que deveria
estar conectada ao cilindro de gás natural. Com isso, o gás natural foi
direcionado para o botijão de GLP (que agüenta uma pressão máxima de 15
atm, enquanto o cilindro próprio para GNV é projetado para receber o gás
natural em altas pressões que vão de 180 atm a 220 atm), então ocorreu o
rompimento súbito e violento do botijão com deslocamento de ar, sem fogo)
que destruiu o Gol. As peças voaram mais de 80 m e, graças
aos procedimentos de segurança
adotados pelo posto, não causou ferimentos a nenhuma das pessoas
que estavam
próximas ao veículo. O motorista fez a conversão para GNV de seu veículo em
oficina credenciada pelo Inmetro. Desde então, ele vinha utilizando
regularmente o Gol, abastecendo o cilindro em postos de GNV. Ontem
(sábado), por volta das 8h30, ele chegou, como habitualmente, no Posto Cem
para fazer o abastecimento. O frentista,treinado para seguir os procedimentos
de segurança, solicitou que o motorista saísse do carro e abriu o porta-mala
para verificar se o cilindro estava instalado corretamente. Feitos esses
procedimentos, iniciou o abastecimento de GNV. Só que o botijão de GLP,
escondido no porta-malas do carro, e que estava recebendo o combustível
explodiu, por não agüentar a pressão. Vale ressaltar que o carro ficou quase
que totalmente destruído,incluindo o botijão de GLP. O cilindro de GNV foi
o único item que permaneceu intacto (provando sua alta
resistência). Resumindo: O rapaz achou que era mais barato abastecer o
botijão de gás no posto do que comprar um botijão novo. Provavelmente ele
iria economizar uns 5 ou 6 reais. Assim ele perdeu um carro de uns
12.000 reais e provavelmente o seguro dele não vai pagar, já que o que
ele fez foi ilegal. Isso se ele ainda não for processado.
GÊNIO!!! Vejam nas fotos em que estado ficou o carro!
18/07/2006
Ford começa a produzir motores a hidrogênio nos EUA
A montadora americana Ford começou na segunda-feira (17) a fabricar
veículos comercialmente viáveis que funcionam com hidrogênio e emitirão
vapor d'água.

Os motores que alimentam sua combustão interna com hidrogênio são


destinados a ônibus e começarão a ser vendidos ainda neste ano, segundo
o porta-voz da Ford, Nick Twork.

"O motor representa um marco na pesquisa da Ford sobre tecnologia com


hidrogênio", assinalou Gerhard Schmidt, vice-presidente de pesquisa e
engenharia avançada da Ford, que comandou os testes com motores a
hidrogênio.

Os motores de 6.8 litros V-10 serão instalados em ônibus E-450 da Ford,


que vão ser lançados no Estado da Flórida e, depois, em outras regiões do
país. A primeira leva será de 20 veículos.

A tecnologia baseada no hidrogênio tem, entre suas vantagens, o alto


desempenho, a capacidade de funcionar em todos os climas e emissões
poluentes quase inexistentes.
24/08/2004
Cetesb e ANP firmam convênio para reformulação da gasolina
Por meio de um convênio, a ser assinado nesta quarta-feira (25), em São
Paulo (SP), a Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo,
e ANP - Agência Nacional do Petróleo, vão desenvolver estudos para a
reformulação da gasolina distribuída no País, promovendo a
redução do teor de olefinas, que são os compostos químicos
precursores da formação de ozônio na atmosfera.

As olefinas são hidrocarbonetos, com cadeias químicas duplas, que


contribuem especialmente para a formação de ozônio de baixa atitude. A
eliminação desse composto na gasolina constitui uma medida
recomendada há mais de 30 anos pelos especialistas de todo o mundo em
controle da poluição veicular.

O convênio prevê, ainda, estudos para a otimização do controle ambiental


das atividades de armazenamento, distribuição e coleta seletiva de
produtos derivados de petróleo. Estas medidas de controle indireto das
emissões veiculares, atuando na melhoria da qualidade da gasolina e na
gestão dos sistemas de estocagem e distribuição do combustível, deverão
envolver as refinadoras de petróleo e distribuidoras de combustível, com
benefícios que se refletirão sobre a saúde da população, especialmente
dos que residem em regiões metropolitanas. (Ascom da Secretaria do
Meio Ambiente do Estado de São Paulo)
Saneamento Ambiental ON LINE
26 de Julho a 2 de Agosto de 2005
MEIO AMBIENTE
Petrobras investe para reduzir enxofre na gasolina
A Petrobras investirá R$ 658,4 milhões na construção
de quatro novas unidades e ampliação de uma quinta
com o intuito de melhorar a octanagem da gasolina. As
obras devem ser iniciadas em 2006 e concluídas em
2008. Os empreendimentos serão desenvolvidos na
Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), localizada em
Cubatão (SP). A estatal pretende reduzir o teor de
enxofre na produção da gasolina automotiva, a fim de
adequar-se à demanda internacional. A medida
também visa atender resoluções do Conselho
Nacional do Petróleo (CNP) e do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (Conama), que fixaram para 2009 o
limite da redução do enxofre. O “Programa carteira de
Gasolina” – como foi denominado o empreendimento –
busca reduzir em 95% o teor de enxofre dos
derivados que chegam ao mercado.
03 / 05 / 2010 Mistura de álcool na gasolina volta a ser de 25%
A partir de hoje a proporção de álcool anidro na gasolina volta a ser de 25%.
Desde 1º de fevereiro, o patamar tinha sido reduzido para 20%, cumprindo a
determinação de uma portaria, válida por 90 dias, dos ministérios da Agricultura, de Minas e Energia, da Fazenda
e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A medida foi tomada depois da escalada do preço do álcool combustível aos consumidores e de problemas de
abastecimento em alguns estados. De acordo com levantamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis (ANP), em mais de 70% dos estados brasileiros, onde normalmente o preço do álcool era mais
vantajoso que o da gasolina para os proprietários de carros flex, a situação se inverteu e o combustível deixou de
ter o melhor custo-benefício.
A explicação, segundo o governo e o setor sucroalcooleiro, foi que o excesso de chuvas no período de colheita
na safra passada impediu que 60 milhões de toneladas de cana-de-açúcar fossem colhidos, reduzindo a oferta
de álcool e pressionando os preços para cima. No entanto, houve um compromisso de que a colheita e moagem
da cana, que geralmente eram iniciadas em abril, começariam em março neste ano.
Na última semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou um levantamento no qual estima
uma colheita de aproximadamente 664,33 milhões de toneladas de cana em 2010. Se confirmada a previsão,
será o melhor resultado já registrado, com aumento de 9,9% em relação à safra passada, o último recorde.
De acordo com a pesquisa, 54,6%, ou 362,8 milhões de toneladas, devem ser transformados em 28,5 bilhões de
litros de etanol hidratado e anidro. O restante, 45,4%, ou 301,6 milhões de toneladas, vai para a produção de
38,7 milhões de toneladas de açúcar.
Segundo o Ministério da Agricultura, o corte do percentual de 25% para 20% na mistura de álcool na gasolina
representou cerca de 100 milhões de litros de etanol a mais disponíveis no mercado por mês. Esse volume
equivale a aproximadamente 7% do consumo dos veículos flex, que é de cerca de 1,4 bilhão de litros mensais de
álcool.
(Fonte: Agência Brasil)
Poluição Atmosférica por
Automotores
Principais poluentes:

 Monóxido de Carbono (CO)

 Óxidos de Nitrogênio (Nox)

 Hidrocarbonetos (HC)

 Óxidos de Enxofre (SOx)

 Material Particulado (MP)

 Aldeídos
TCD 2004 - 01
Biodiesel x Outros Combustíveis

VANTAGENS

 Redução na emissão dos poluentes

 Dióxido de carbono - ....%

 Dióxido de enxofre - 100%

 Monóxido de carbono - 10-50%

 Hidrocarbonetos - 10-50%

 HPAs carcinogênicos
hidrocarbonetos policíclicos aromáticos
Matérias Primas - BiodieseL
Óleos vegetais
 amendoim
 soja
 canola
 girassol
 dende
 algodão
 babaçu
 mamona
 linhaça
 sementes e caroços de frutas
 maconha
Matérias Primas - BiodieseL
Gorduras de Animais

 sebo bovino

 óleos de peixes

óleo de mocotó

banha de porco
Editado pela Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Nº 339 - Brasília, 03 de agosto de 2005.
Pronaf destina R$ 100 milhões para produção do biodiesel
Os agricultores familiares já têm a disposição, desde julho passado, um crédito adicional do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para a produção do biodiesel. Estão previstos, para a safra 2005/2006, R$ 100
milhões que serão destinados para o cultivo de oleaginosas (soja, mamona, dendê etc), base para a fabricação do
Por que produzir
biocombustível. o biodiesel?
O financiamento constitui uma das ações do Programa Nacional de Biodiesel, lançado pelo governo federal em
dezembro de 2004. O estímulo à produção do combustível renovável vai favorecer a inclusão social, a geração de renda e a
O biodiesel
redução permitirá
da poluição que
do ar no país. o Brasildodiminua
A expectativa Ministério do a Desenvolvimento
importação Agrário do diesel
(MDA) é de petróleo.
firmar 50 mil contratos
Atualmente, o país importa 10% de diesel. O biocombustível vai possibilitar
nessa safra para produção do biocombustível. O agricultor que optar por esse tipo de financiamento poderá manter uma
um recurso
adicional do Pronaf para culturas tradicionais já desenvolvidas por ele, como o arroz, o feijão e o milho. Ou seja, o trabalhador
economia
rural terá acessoanual de US$
a esse recurso 160 milhões;
independente de já fazer parte do Pronaf. Segundo o coordenador-geral de Financiamento à
Trata-se
Produção dedaum
Rural combustível
Secretaria da Agriculturarenovável
Familiar (SAF)produzido a partir
do ministério, João de mamona,
Luiz Guadagnin, a linha dedendê,
crédito se soja,
tornou
necessária porque o agricultor familiar estava utilizando praticamente todo o financiamento para as lavouras tradicionais. O
algodão e outras
limite do crédito plantas
e as condições oleaginosas
de financiamento que suportam
vão depender da categoria dobem Pronafoqueclima tropical
o trabalhador ruralbrasileiro.
se encaixa que
O petróleo,
varia ao contrário,
conforme o valor é um
da sua renda anual recurso
e do finito e que
tipo de investimento que se demanda
pretende fazer altos investimentos
(verba para custeio da produção,
aquisição de máquinas, entre outros). Com o crédito facilitado, o governo pretende ampliar o número de famílias incluídas na
para a utilização
cadeia produtiva de que
do biodiesel seus hojederivados;
somam 20 mil, sendo 16 mil no Nordeste. O Pronaf oferece juros abaixo do mercado e
Os óleos
descontos vegetais,
do valor base
principal para do biodiesel,
o agricultor emitem
que quitar a dívida menos
no vencimento. gasesrural
O trabalhador poluentes que
que aplicar corretamente o
recurso e pagar o financiamento até o prazo estipulado terá seu crédito renovado anualmente, por um período de seis anos.O
modificam
Programa Nacional odeclima
Produçãodoe Uso
planeta, como
do Biodiesel é caso
foi lançado, do gás
em dezembro carbônico
do ano passado, pelolançado noInácio
presidente Luiz ar na
queima
Lula da Silvade
como gasolina e de outros
uma das prioridades do governoderivados
federal. A apostade é nopetróleo;
aumento gradual da nova cadeia produtiva a partir
do incentivo à inclusão social de agricultores familiares e assentados da reforma agrária. A primeira unidade de biodiesel do

País -grande
Soyminas potencial
do Grupo Biobrásde -exportação
foi inaugurada, em domarço
produto,
deste ano, especialmente
no município de Cássia para(MG). a No
Europa queo
final de 2004,
estipulou
governo metas
autorizou dedeuso
a adição 2% dedebiodiesel
biocombustível no continente
ao diesel de petróleo e não
utilizado em veículos tem a quantidade
automotores. de
Essa mistura, definida
como B2, não irá exigir modificações nos motores dos veículos e vai propiciar a redução da emissão de gases poluentes no ar.
terras cultiváveis
Para disciplinar como
o uso do novo o Brasil;
combustível no mercado nacional, o governo editou uma série de legislações que tratam dos
Contribuidepara
percentuais misturaalavancar
do biodiesel aoadiesel,
agricultura
da forma defamiliar
utilização enas regiões
do regime mais que
de tributação, carentes do Brasil
varia conforme a região do
plantio, nas oleaginosas e na categoria de produção (agronegócio e agricultura familiar). Além do crédito do Pronaf, o governo
proporcionando inclusão
federal destinou financiamentos para asocial
cadeia doe biodiesel
geração pelode renda.
Banco Nacional Odebiocombustível
Desenvolvimento Econômico favorece a
e Social
economia
(BNDES) auto-sustentável,
e definiu muito aimportante
que o biocombustível produzido partir da mamona para e do o país;
dendê fornecidos por agricultores familiares do
Nordeste, Norte e semi-árido terá 100% de redução do PIS/Cofins. Os demais agricultores familiares do Brasil terão diminuição
A tecnologia
desses impostos em necessária
89,6%. para a produção do biodiesel é amplamente difundida no
Brasil.
Editado pela Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República.
Nº 261 - Brasília, 08 de dezembro de 2004.
Biodiesel: emprego no campo e diversificação da matriz energéticaEsta semana o governo federal autorizou o uso comercial do biodiesel. Feito à base
de mamona, soja, dendê, girassol (oleaginosas), o novo combustível poderá ter 2% adicionado ao diesel de petróleo para o uso em veículos automotivos.
Essa mistura é chamada de B2. Com o biodiesel o setor de energia no Brasil inicia uma nova fase.O uso do novo combustível trará ganhos sociais,
econômicos e ambientais para o país, ao privilegiar a participação da agricultura familiar, gerando emprego e renda no campo, permitir a redução das
importações de diesel de petróleo e melhorar a qualidade do ar nos grandes centros urbanos. A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff estima que em
fevereiro de 2005 o biodiesel deve chegar aos postos de combustíveis da região de Belém (PA), produzido a partir de palma. Em julho do próximo ano, o
combustível renovável feito da mamona será comercializado no Nordeste e em agosto, nas regiões Centro-Oeste e Sul, a partir de soja e girassol. "É um
programa de energia, de diversificação da matriz, de respeito ao meio ambiente e que leva em conta uma política de inclusão social", afirmou a ministra.
Motoristas e montadoras de automóveis não terão que desembolsar mais recursos com essa mudança, pois o biodiesel não exige nenhuma alteração nos
motores dos veículos. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) assegurou a garantia dos motores para os veículos que
utilizarem o biodiesel misturado ao diesel na proporção de 2%, como foi autorizado. Além disso, o combustível renovável poderá ser usado na geração de
Biodiesel: emprego no campo e diversificação da matriz energéticaEsta
energia elétrica em comunidades de difícil acesso, como é o caso de diversas localidades na região Norte, em substituição ao óleo diesel em usinas
termelétricas. Para autorizar o uso do biodiesel no mercado nacional, o governo editou um conjunto de atos legais que tratam dos percentuais de mistura do
semana o governo federal autorizou o uso comercial do biodiesel. Feito à
biodiesel ao diesel, da forma de utilização e do regime tributário, que considera a diferenciação das alíquotas com base na região de plantio, nas
oleaginosas e na categoria de produção (agronegócio e agricultura familiar). Cria também o Selo Combustível Social e isenta a cobrança do Imposto sobre
base de mamona, soja, dendê, girassol (oleaginosas), o novo combustível
Produtos Industrializados (IPI).
Emprego no campo
poderá ter 2% adicionado ao diesel de petróleo para o uso em veículos
As vantagens sociais do biodiesel são principalmente na geração de emprego e renda no campo e na indústria nacional. O cultivo da mamona, dendê,
automotivos. Essa mistura é chamada de B2. Com o biodiesel o setor de
girassol, soja e de outras oleaginosas vão gerar emprego e renda, especialmente para os agricultores familiares.
O governo federal está apostando no crescimento gradual da nova cadeia de combustível a partir do incentivo à inclusão social de agricultores familiares e
energia no Brasil inicia uma nova fase.O uso do novo combustível trará
assentados da reforma agrária, principalmente no Norte e Nordeste. O biodiesel produzido a partir da mamona e dendê fornecidos por agricultores
familiares das regiões Norte, Nordeste e do semi-árido terá 100% de redução do PIS/COFINS. Os demais agricultores familiares de todo o país terão
ganhos sociais, econômicos e ambientais para o país, ao privilegiar a
diminuição percentual de 89,6%.
Outro ganho é na redução das importações de diesel. Hoje, o Brasil importa 10% desse combustível. O uso do biodiesel possibilitará ao Brasil uma
participação da agricultura familiar, gerando emprego e renda no campo,
economia anual de aproximadamente US$ 160 milhões (R$ 432 milhões) na importação do diesel.
O Brasil tem potencial para se transformar em um dos maiores produtores de biodiesel do mundo e um grande exportador. Os Estados Unidos e alguns
permitir a redução das importações de diesel de petróleo e melhorar a
países da Europa já são consumidores do biodiesel. A União Européia definiu como meta de que até 2005, 2% dos combustíveis utilizados devem ser
qualidade do ar nos grandes centros urbanos. A ministra de Minas e
renováveis e em 2010, esse valor deverá ser de 5,75%. Como o continente não tem área de cultivo suficiente e capacidade industrial instalada para atingir
esses patamares, surgem as oportunidades de exportação do combustível pelo Brasil.
Energia, Dilma Rousseff estima que em fevereiro de 2005 o biodiesel deve
O biodiesel ainda vai contribuir para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades pela redução do uso de combustíveis derivados de petróleo. O uso de
fontes energéticas renováveis e que não poluam o meio ambiente faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), uma das diretrizes do
chegar aos postos de combustíveis da região de Belém (PA), produzido a
Protocolo de Quioto.
Além disso, haverá o incentivo para o aprimoramento da tecnologia nacional pela produção do novo combustível. Para o desenvolvimento de pesquisas e
partir de palma. Em julho do próximo ano, o combustível renovável feito da
processos de produção foram destinados R$ 16 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Parte destes recursos está sendo aplicada na
formação da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (RBTB), formada por universidades e instituições de pesquisa de 23 estados, e no reforço de infra-
mamona será comercializado no Nordeste e em agosto, nas regiões Centro-
estrutura laboratorial para monitorar a qualidade do biodiesel.
Oeste e Sul, a partir de soja e girassol.
Para incentivar a fabricação do biodiesel, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar até 90% dos itens passíveis de
apoio para projetos com o Selo Combustível Social e até 80% dos demais projetos. Os recursos serão destinados a todas as fases de produção, como a
agrícola, fabricação do óleo bruto, armazenamento e aquisição de máquinas. A partir do próximo ano, estarão a disposição R$ 100 milhões para linhas de
financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para cultivo da matéria-prima do combustível renovável. Estima-
se que 250 mil famílias de agricultores familiares e assentados da reforma agrária participem da produção de oleaginosas para atender o mercado de B2.
04/04/2005 Revista Eletrônica Ambiente Brasil
Comissão Parlamentar aprova substituição de petróleo por biomassa
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, na última quarta-feira (30), o Projeto de Lei
3960/04, que determina a substituição de combustíveis derivados do petróleo pelos produzidos a partir da biomassa (como
óleos vegetais, bagaço de cana e biogás).

A proposta, dos deputados do Prona Enéas (SP) e Elimar Máximo Damasceno (SP), prevê que a substituição seja feita em
motores de veículos de transporte, na fabricação de lubrificantes, na geração de energia elétrica e em caldeiras e outros
equipamentos industriais.

A utilização dos combustíveis de biomassa seria requisito para a obtenção de concessões para serviços de táxis, ônibus,
caminhões e outros meios de transporte municipais e intermunicipais de passageiros e de cargas. As licenças de instalação e
A Comissão
de operação para deeDesenvolvimento
usinas termelétricas concessões de alvarás para Econômico,
o funcionamento deIndústria e
indústrias ou prestadoras de serviços
também estariam sujeitas à substituição.
Comércio aprovou, na última quarta-feira (30), o Projeto de
A adaptação aLei 3960/04,
essas quedadetermina
normas, a partir a substituição
aprovação do texto, terá de ser de 40% de combustíveis
no prazo de dois anos e de 100% em cinco
anos. Aviões, locomotivas e embarcações também estão na área de abrangência da proposta, que estabelece multas para o
derivados do petróleo pelos produzidos a partir da biomassa
caso de infrações.
(como óleos vegetais, bagaço de cana e biogás).
Vantagens econômicas

A proposta,
O relator do projeto na Comissão, dos deputados
deputado do Prona
Fernando de Fabinho Enéas
(PFL-BA), sugeriu a(SP) e Elimar
aprovação do texto. Ele ressalta que a
proposta prevê, diante das grandes somas de dinheiro necessárias para sua execução, que o setor público destine recursos
Máximo Damasceno (SP), prevê que a substituição seja feita
financeiros e técnicos, além de crédito subsidiado, para a produção de biomassa em grande escala.
em motores de veículos de transporte, na fabricação de
O relator aponta que a medida será responsável pela redução de poluentes e pelo aumento da geração de emprego e renda no
lubrificantes, na geração de energia elétrica e em caldeiras e
País. A estimativa é de que sejam gerados 10 milhões de empregos, principalmente nos setores da agricultura, indústria,
transporte, comércio e serviços. outros equipamentos industriais

Para Fernando de Fabinho, o Brasil também poderá ter vantagens a médio prazo no comércio mundial, tornando-se grande
exportador de derivados de biomassa, em contraponto à exaustão das reservas de petróleo em todo o planeta.

Tramitação

O projeto será analisado em seguida pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Minas e Energia;
02 / 01 / 2010
Diesel com 5% de biodiesel começa a ser vendido a partir de hoje

Os motoristas de todo o país que abastecerem seus veículos com o diesel a partir de hoje, já
o fazem com o novo percentual de 5% de biodiesel. Conforme havia sido anunciado pelo
presidente Lula, a mistura B5, que aumenta a proporção do biocombustível no diesel, antecipa
em três anos a meta do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel.
A expectativa do Ministério da Agricultura é de que, com o aumento no percentual de mistura,
o consumo de biodiesel chegue a 2,4 bilhões de litros em 2010.
Com a mistura B5, também deverá aumentar o consumo de óleo de soja, principal matéria
prima do combustível. Contudo, o ministério garante que o país está preparado para fornecer
soja suficiente para atender à demanda de alimentação e de biocombustível. A safra
2009/2010 deverá ser recorde, com 64 milhões de toneladas do grão.
Oito novas usinas de biodiesel devem entrar em funcionamento no país este ano, segundo
informações da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio). Para a entidade, o país tem
capacidade de aumentar em 1% ao ano a participação do biocombustível no diesel. Os
produtores querem aumentar, até 2015, a adição do produto ao diesel vendido no interior do
país para 10%. Nas regiões metropolitanas, o objetivo é ampliar para 20% o biodiesel usado
na composição do combustível.
Mas, para que isso aconteça, será preciso modificar a lei para que a nova composição seja
obrigatória. Atualmente, 65 usinas de biodiesel estão em funcionamento no país. Além da
soja, também existe tecnologia para produzir o biodiesel a partir da mamona, do girassol, da
canola, da palma, do pinhão manso e de um tipo de gramínea chamada crambe.
31/07/2005
Revista Eletrônica Ambiente Brasil
PR testa utilização de gás gerado pelo lixo
Três cidades do Paraná foram selecionadas pelo governo federal para receber técnicos que vão estudar a viabilidade de
aproveitamento energético do gás gerado pelos depósitos de lixo de cada município. Curitiba, Londrina e Maringá estão
entre as 30 cidades brasileiras que, até o ano que vem, devem ter um levantamento sobre o potencial de uso do gás
metano produzido pela decomposição dos resíduos urbanos.

Três
O estudo será cidades
patrocinado pelosdo Paraná
ministérios foram
do Meio selecionadas
Ambiente e das Cidades, compelo governo
US$ 979 federal
mil financiados por meio de
um convênio com opara
governoreceber
japonês e otécnicos que
Banco Mundial. vão estudar
O gerente-executivo a viabilidade
do programa de resíduosde sólidos urbanos
do Ministério do Meio Ambiente, Marco Antônio Borzino, explica que o governo federal vai contratar consultores para fazer
os estudosaproveitamento energético
em cada cidade selecionada. do gás
Não haverá repasse gerado
de recursos pelospara
diretamente depósitos
os municípios.de lixo
de cada município. Curitiba, Londrina e Maringá estão entre as 30
cidades brasileiras que, até o ano que vem, devem ter um
Borzino dizlevantamento
que somente por meiosobre o potencial
dos estudos de uso
será possível saber qual édo gás metano
o potencial produzido
de uso energético do metano
produzido em cada aterro sanitário ou lixão. O metano é gerado pela decomposição do lixo orgânico (sobretudo restos de
pela
comida). Em cada depósito de decomposição
lixo, porém, dos resíduos
a composição de matéria urbanos
orgânica é muito variável – de 50% a 70% do total
de resíduos. Além disso, a forma como o aterro ou lixão foi implantado também pode ter impacto sobre a quantidade de
metano produzida. O professor Nicolau Obladen, especialista em resíduos urbanos do curso de Engenharia Ambiental da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, confirma: qualquer avaliação de quanto metano é gerado em cada aterro sem
um estudo específico é pura especulação.

Os três municípios paranaenses selecionados não têm uma avaliação prévia de qual é o potencial de produção de
energia a partir do lixo gerado por seus moradores. Mas todos já estavam se preparando para a possibilidade de explorar
os gases gerados a partir do lixo urbano. Curitiba, quando lançou um edital de concorrência pública (hoje suspenso pela
Justiça) para a escolha da empresa que implantaria o novo aterro da cidade, já exigia que o futuro depósito de resíduos
tivesse um sistema de aproveitamento do metano. Além disso, a Câmara Municipal aprovou, no fim do ano passado, a Lei
11.268, que autoriza a Prefeitura a conceder a exploração do gás produzido pela decomposição do lixo do atual aterro da
cidade, localizado no bairro da Caximba.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA – Medidas indiretas

 Diluição através de chaminés elevadas: Fatores a


serem considerados

 relacionados com o processo: . quantidade emitida


. temperatura de emissão
. estado dos poluentes
. concentração
. distrib. de tamanho das partíc.
. propr. químicas e toxicológicas dos poluentes

 relacionados com a fonte: . altura e diâmetro da chaminé


. velocidade dos gases na cham
. relação da chaminé com as demais

 meteorológicas: . direção e velocidade dos ventos


. temperatura
. estabilidade atmosférica
. aspectos topográficos 
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA – Medidas indiretas

 Mascaramento do poluente:

 eliminação da percepção nasal humana de um odor pela superposição de outro


odor

 Localização seletiva Fonte/Receptor (planejamento territorial)

 Adequada construção (lay-out) e manutenção dos edifícios industriais

. armazenamento de produtos
. adequada disposição de resíduos sólidos e líquidos
17 / 06 / 2010 São Paulo vai classificar municípios de acordo
com a saturação da qualidade do ar
Por Danielle Jordan / Ambientebrasil
O Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, Consema, aprovou
esta semana a proposta de classificação de saturação da qualidade do ar
por regiões.
Serão três níveis: regiões saturadas, em vias de saturação e não saturadas.
As localidades pontuadas como saturadas serão, ainda, subdivididas em
graus, sendo moderado, sério e severo.
A classificação contribui no planejamento urbano, evitando que
empreendimentos que causem grandes impactos ambientais sejam licenciados
para atuar em locais onde a qualidade do ar já se encontra comprometida.
A gerente da divisão de qualidade do ar da Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo, Cetesb, Maria Helena Martins, explicou que as definições foram
baseadas nas medições de saturação dos últimos três anos e as empresas que se
instalarem em regiões saturadas deverão compensar suas emissões.
Os dados obtidos com a medição serão integrados ao Relatório Anual de
Qualidade do Ar. Os conselheiros apontaram como diferencial do relatório a
inclusão de artigos analíticos de autoria de profissionais do Núcleo de Economia
Socioambiental da Universidade de São Paulo, NESSA/USP. São textos sobre
descarbonização da economia, matriz energética, qualidade ambiental e desafios
do estado.
*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA – Medidas indiretas

 Mascaramento do poluente:

 eliminação da percepção nasal humana de um odor pela superposição de outro


odor

 Localização seletiva Fonte/Receptor (planejamento territorial)

 Adequada construção (lay-out) e manutenção dos edifícios industriais

. armazenamento de produtos
. adequada disposição de resíduos sólidos e líquidos
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

B. MEDIDAS DIRETAS:

 Concentração dos poluentes na fonte para tratamento efetivo antes do


lançamento na atmosfera:

 sistemas de ventilação local exaustora

 Retenção do poluente após geração


através de equipamentos de controle de
poluição do ar (ECP)
Classificação dos equipamentos de controle de
poluição do ar

 Em função do estado físico do poluente a ser


considerado
 Em função de parâmetros como mecanismo de
controle, uso ou não de água ou outro líquido, etc.

Equipamentos de controle de material particulado:

 Coletores secos:

. coletores mecânicos inerciais e gravitacionais


. coletores mecânicos centrífugos (ex.: ciclones)
. precipitador eletrostático seco
. filtro de tecido (ex.: o filtro-manga)
Classificação dos equipamentos de controle de poluição do ar

Equipamentos de controle de material particulado (cont.):

 Coletores úmidos :

. torre de “spray” (pulverizadores)


. lavador ciclônico
. lavador venturi
Classificação dos equipamentos de controle de poluição do ar

Equipamentos de controle para gases e vapores

. Absorvedores
. Adsorvedores
. Incineração de gás com chama direta
. Incineradores de gás catalíticos
. Biodegradação
. Condensação
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

CONCEITOS BÁSICOS:

Eficiência dos equipamentos:

100 A  B 
 %  
A
A = carga de entrada (concentração)
B = carga de saída
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

CONCEITOS BÁSICOS (cont.):

Eficiência Global de Coleta :

Nos casos de utilização de equipamentos de controle em série

 
g  1  1  1 1  2 ... 1  i   100 
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

CONCEITOS BÁSICOS (cont.):

Penetração :

P  100  
Exemplo: Determinar a eficiência global de coleta, a penetração e a
quantidade encontrada após controle, para um sistema de controle de
poluição do ar composto de 3 equipamentos em série, numa fonte de
material particulado. Dados:
. quantidade inicial de material particulado presente no efluente:
10.000 kg/h
. eficiência de controle do equip. 1: 40%
. eficiência de controle do equip. 2: 60%
. eficiência de controle do equip. 3: 90%
  
Eficiencia:g  1  1  1   1  2   1  3   100


g  1  1  0,4  1  0,6  1  0,9  100 
 g  97,6%

Emissão após controle (Ef) E f  Ei  P  Ei 1   

Penetração : P  1    1  0,976  0,024 P  2,4%


Ef = 10.000 kg por hora x 0,024
E f  240 kg h

Quantidade coletada = 10.000-240 Qc= 9760 Kg


METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

CONCEITOS BÁSICOS (cont.):


Eficiência Fracionada :
Quando a eficiência é expressa por tamanho de partículas. Um exemplo é
mostrado no Quadro 1 para vários tipos de coletores.
Tipo de equipamento Diâmetro (m)
05 5  10 10  20 20  44  44

Câmara de sedimentação 7,5 22,0 43,0 80,0 90,0


(com chicanas)
OBS:
Ciclone de baixa pressão 12,0 33,0 57,0 82,0 91,0
Valores comparativos.
Ciclone de alta pressão 40,0 79,0 92,0 95,0 97,0 Não deverão ser
Multiciclone 25,0 54,0 74,0 95,0 98,0 utilizados para fins de
dimensionamento.
Filtro de tecido 99,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Lavadores de média 80,0 90,0 98,0 100,0 100,0


energia
Lavador Venturi (lavador 95,0 99,5 100,0 100,0 100,0
de alta energia)
Precipitador 97,0 99,0 99,5 100,0 100,0
eletroestático
Torre de spray 90,0 96,0 98,0 100,0 100,0
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

PRINCIPAIS MÉTODOS DE DEPURAÇÃO DO AR:

 GRAVITAÇÃO
 FILTRAÇÃO
 SEPARAÇÃO POR INÉRCIA
 SEPARAÇÃO POR MEIOS LÍQUIDOS
 PROCESSO ELETROSTÁTICO
 ABSORÇÃO
 ADSORÇÃO
 INCINERAÇÃO COM CHAMA
 COMBUSTÃO CATALÍTICA
 BIOTRATAMENTO
 CONDENSAÇÃO
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO


(AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO COLETORES ÚMIDOS

MECANISMOS DE COLETA: A coleta de partículas envolve a aplicação de um ou


mais dos seguintes mecanismos:

 sedimentação gravitacional
 força centrífuga
 impactação inercial ….
 força eletrostática
 intercepção …
 difusao …
Gotas de
um lavador
ou fibras de
um filtro
manga

Interceptacão
de partículas
Gotas de
um lavador
ou fibras de
um filtro
manga

Impactacão de
partículas
DIFUSÃO
Esse mecanismo de coleta não apresenta
importância para as partículas maiores que 1 
em diâmetro.

Movto
brawniano
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL :

 A câmara de sedimentação
gravitacional é um
equipamento de controle cujo
mecanismo de coleta
principal é a força
gravitacional.

 Possui dimensões
suficientemente grandes nas
quais a velocidade da corrente
gasosa se reduz, de forma que
as partículas que se
encontram em suspensão Câmara de sedimentacão
tenham tempo suficiente em gravitacional simples
depositar-se.
Câmara de
sedimentacão
gravitacional com
chicanas
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL :

 Apresenta pouca importância em termos de poluição do ar


face à baixa eficiência para partículas menores que 40 
 O seu uso mais comum é como pré-coletor que retira o
particulado grosso diminuindo a sobrecarga do
equipamento de controle final.
 Outra desvantagem é o espaço ocupado.
 Apresenta a vantagem da construção simples e baixa
perda de carga, da ordem de 10 mm de coluna de água,
reduzindo o custo de operação.
 Outra vantagem é a coleta a seco do material particulado.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL :

Tipo de equipamento Diâmetro (m)


05 5  10 10  20 20  44  44

Câmara de sedimentação 7,5 22,0 43,0 80,0 90,0


(com chicanas)
Ciclone de baixa pressão 12,0 33,0 57,0 82,0 91,0

Ciclone de alta pressão 40,0 79,0 92,0 95,0 97,0

Multiciclone 25,0 54,0 74,0 95,0 98,0

Filtro de tecido 99,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Lavadores de média energia 80,0 90,0 98,0 100,0 100,0

Lavador Venturi (lavador de 95,0 99,5 100,0 100,0 100,0


alta energia)
Precipitador eletroestático 97,0 99,0 99,5 100,0 100,0

Torre de spray 90,0 96,0 98,0 100,0 100,0


METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL :

A eficiência de coleta de uma câmara gravitacional simples é dada por:

g  p   g .Lc .B
k p 2

18 g .Q

Sendo:
p = diâmetro da partícula (m) Q = vazão de gás (m3/s)
g = constante gravitacional (m/s2) p = densidade da partícula (kg/ m3)
g = densidade do gás (kg/ m3) g = viscosidade do gás (Pa.s)
Lc = comprimento da câmara (m) B = largura da câmara (m)
K = constante empírica (em geral 0,5)
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL :

Os resultados apresentados na Tabela abaixo indicam que deveriam montar-


se câmaras muito grandes para partículas de pequeno diâmetro. Por esta
razão este sistema só emprega-se bem como etapa prévia de outro sistema
de separação ou bem para partículas de grandes tamanhos (50m).

DIÂMETRO(m) RELAÇÃO h/L


100 1,33
87 1,00
50 0,33
25 0,085
10 0,013
1 0,00013
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL :

A velocidade do gás na câmara em geral é limitada a no máximo 3 m/s para evitar a


reentrada das partículas coletadas no fluxo gasoso.
Em geral encontra-se na faixa de 0,5 a 1,5 m/s

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO: As câmaras de sedimentação gravitacional apresentam


poucos problemas de manutenção se bem projetadas, instaladas e operadas
adequadamente. Os problemas usuais são a corrosão externa e interna, a formação de
depósitos internos, inclusive na tremonha, principalmente por materiais higroscópicos. O
controle da temperatura do gás, de forma que a mesma esteja sempre acima do ponto de
orvalho, reduzirá os problemas acima citados, exceto o de corrosão externa, que dependerá
da utilização de camada protetora adequada. Não deixe a corrosão se alastrar. Ao primeiro
sinal tome as providências necessárias. Inspecione periodicamente o sistema e anote no
"diário" os problemas observados e as soluções adotadas. O início do "diário" deverá
conter as condições de projeto da câmara para fins comparativos, durante a vida da mesma.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

CICLONES

 Retirada do particulado
grosseiro dos gases;
 Geralmente utilizado antes
de Filtros de Manga ou
Lavadores de Gases;
 Retorno do particulado
grosseiro como matéria-prima Ciclone Horizontal – Sistema de
para o processo; Exaustão dos Fornos Cubilô Fu-C
(Fundição Tupy, Joinville)
ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO
Saída

Entrada

Decantação

Desenho Construtivo Saída do Material


CICLONES
CICLONES
Funcionamento:
É operado como pré-filtro ou diretamente no processo em fornalhas e
caldeiras para a separação de pó após queima de óleo, lenha, carvão,
lixo, beneficiamento da madeira, etc. Na mineração, para a filtragem após
britadores, peneiras, moinhos e secadores em processos industriais para
a separação de material particulado em fluidos de ar ou de gases.

Ciclones em indústria madereira em


Lages, SC)
CICLONES

Vantagens:
. Requer baixo custo inicial.
. Requer pouca manutenção.
. Desgaste mínimo.
. Grande capacidade de separação.
. Ocupa pouco espaço.
• O pó é recolhido em recipientes
facilmente intercambiáveis. Em
instalações maiores, a saída do pó é
feita por válvulas rotativas seguidas
por roscas transportadoras ou
transporte pneumático.

Ciclones Verticais– Sistema de


Exaustão Resfriador de Areia –
Prep. Areia Linha KW II – Fubloc
(Fundição Tupy, Joinville)
CICLONES
Os ciclones podem ser classificados segundo a sua eficiência e perda de
carga da seguinte forma:
- ciclones de baixa eficiência: 5 < PC < 10 cm H2O
- ciclones de média eficiência: 10 < PC < 20 cm H2O
- ciclones de alta eficiência (cone longo): 20 < PC < 25 cm H2O
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

CICLONES
Tipo de equipamento Diâmetro (m)
05 5  10 10  20 20  44  44

Câmara de sedimentação 7,5 22,0 43,0 80,0 90,0


(com chicanas)
Ciclone de baixa pressão 12,0 33,0 57,0 82,0 91,0

Ciclone de alta pressão 40,0 79,0 92,0 95,0 97,0

Multiciclone 25,0 54,0 74,0 95,0 98,0

Filtro de tecido 99,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Lavadores de média energia 80,0 90,0 98,0 100,0 100,0

Lavador Venturi (lavador de 95,0 99,5 100,0 100,0 100,0


alta energia)
Precipitador eletroestático 97,0 99,0 99,5 100,0 100,0

Torre de spray 90,0 96,0 98,0 100,0 100,0


METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

CICLONES
COLETORES À SECO

A eficiência de ciclones é muitas vezes caracterizada pelo seu "diâmetro crítico"


ou pelo seu "diâmetro de corte". O diâmetro crítico refere-se ao diâmetro da
partícula que o ciclone coleta com 100% de eficiência. Similarmente, o diâmetro
de corte refere-se ao diâmetro da partícula coletado com 50% de eficiência.
Podem ser obtidos pelas seguintes expressões (Lapple):

 18 g .b   9 g .b 
d (100) 
 2  x106 d (50)    106
 2. .Vi . p .N v   2. .Vi . p .N v 
   
d corte = d(50) [] g = viscosidade do gás [kg/m.s]
b = largura da entrada do ciclone [m] p = densidade da partícula [kg/m3]
Vi = velocidade do gás na entrada do ciclone, de 15 a 21 [m/s] (velocidade
das partículas)
Nv = número de voltas do "vortex" (3 a 10) - os maiores valores devem ser
utilizados para ciclones de alta eficiência (numero de revolução dadas pela
partículas no interior do ciclone)
Segundo Cetesb 2006 (Tecnologia de controle
da pol do ar para MP, gases, vapores e dores e
verificação de sistemas
Nv = (1/a).(h + Lc/2)

onde
Nv = número de voltas
a = altura de entrada
h = altura do corpo cilíndrico
Lc = H - h
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

CICLONES
COLETORES À SECO

A eficiência fracionada pode ser calculada pela equação de De Paola e


Theodore, qual seja:

1

1  d 50 / d 
2

d - diâmetro da partícula
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

CICLONES
COLETORES À SECO

A perda de carga em ciclones de entrada tangencial pode ser estimada


pelo método de Shepherd-Lapple, com a modificação de Briggs para a
carga de material particulado , qual seja:

 axb   1 
p  8,19 10 . g .vi  2   
3

2

 Ds   0,0057Ci  1 

Ci = concentração de partículas na entrada (g/m3)


P = perda de carga (cm H2O) a x b = área de entrada (cm2)
vi = velocidade de entrada do gás (cm/s)
Ds = diâmetro de saída (cm)
g = densidade do gás (kg/ m3)
Um tipo de ciclone muito utilizado
na prática são os multiciclones

Os multiciclones são constituídos


por um agrupamento de pequenos
ciclones da ordem de 25 cm de
diâmetro, que trabalham em
paralelo e que possuem entrada
radial.

Os multiciclones apresentam as
seguintes vantagens em relação
aos ciclones:
 apresentam menor perda de
carga para eficiências equivalentes
 são mais eficientes
 custam menos
 ocupam menor espaço
 resistem melhor à erosão
CICLONES
Exercício 2 sobre dimensionamento de ciclone

Dados da fonte:
Vazão de gases = 37,5 m3/s
Temperatura dos gases = 230ºC
Pressão dos gases = 1 atm
Concentração de partículas = 5260 mg/m 3
Condições padrão ( normal) = 0ºC e 1 atm
Viscosidade dos gases = 2,6 x 10 –5 Kg/m.s
Densidade da partícula = 2650 Kg/m 3

Dimensões de um ciclone ( ciclone convencional ) segundo Lapple


Adotar V = 15 m/s e 8 ciclones em paralelo

Distribuição de tamanho das partículas:

20 - 30 m 30 - 40 m 40 - 50 m 50 - 60 m 60 - 80 m  80 m
0 - 20 m
2,7 % 6,9 % 9,4 % 10,5 % 10,5 % 16,5 % 43,5 %
Q / 8 (37,5m 3 / s) / 8
Área de entrada do ciclone  A1    0,312m 2
V1 15m / s
2
Como A1  0,25Dc x 0,5Dc  0,125Dc
Portanto A1 0,312
Dc    1,58m
0,125 0,125
Outras dimensões

Dimensões Relação Dimensão (m)


Altura de entrada 0,5 D 0,790
Largura de entrada 0,25 D 0,395
Profundidade do duto de saída 0,625 D 0,987
Diâmetro do duto de saída 0,5 D 0,790
Altura do corpo cilíndrico 2,0 D 3,160
Altura total 4,0 D 6,320
Diâmetro do duto de descarga 0,25 D 0,395
do pó
Diâmetro de corte do ciclone (d50).

Adotar Nv entre 3 e 10.


Nv = 6

 9.  g . b   9.2,6x10  5 .0,395 
d 50 
  x10  
6  x10 6  7,86m
  2.  .15.2650.6 
 2.  .Vi .  p . N v  
Eficiência total de coleta ( t )
1
i 
1  d 50 / d i 
Segundo De Paola e Theodore 2

di (m) di (m) mi (%) i mi x i


0 – 20 10 2,7 0,618 0,0167
20 – 30 25 6,9 0,910 0,0628
30 – 40 35 9,4 0,952 0,0895
40 – 50 45 10,5 0,970 0,102
50 – 60 55 10,5 0,980 0,103
60 – 80 70 16,5 0,987 0,163
 80 90 43,5 0,992 0,431
 = 100%  mi x i = 0,968
Eficiência total de coleta = t =  mi x i = 96,81 %

Emissão final ( Ef)


Sem controle :
37 ,5m 3 / s.5260mg / m 3 .3600s.1g .1Kg
E i  QxCi   710,1Kg / h
1h.10 3 mg .1000g

Com controle :
E f  E i . (1   t )  710,11  0,968  22 ,72
Kg
h

Concentração na saída do ciclone (Cs) a 230ºC e 1atm

Cs  Ci 1  t   52601  0,968  168,32


mg
m3
Corrigir Cs para as condições
normais ( 0º e 1 atm)

Cs N   Cs.
TA  273) x 1 Cs(N) = ........mg/Nm3
273 PA
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
FILTROS DE MANGAS
Este equipamento é um dos
dispositivos mais antigos para
remoção de partículas do fluxo
gasoso e apresenta grande
eficiência para variadas faixas
de partículas. Existem diversos
tipos de filtros de mangas.
Como exemplo, os mais
utilizados na Tupy Fundições Filtro de Mangas - Portobelo
atualmente (2003) são:

• FILTROS DE MANGAS VERTICAIS


• FILTROS DE MANGAS HORIZONTAIS
FILTROS DE MANGAS

• Os filtros de mangas utilizam tecido fibroso (feltro) como meio


filtrante, onde os contaminantes são forçados a passar por este
meio ficando retidos, recolhendo altas cargas de materiais
particulados resultantes de processos industriais dos mais
diversos, tais como: cimento, gesso, cerâmica, borracha,
química, petroquímica, siderúrgica, automobilística, cal,
mineração, alumínio, ferro, coque, silicatos, carvão, fibras de
grãos e outros.

• Trata-se de um equipamento geralmente com eficiência em


torno de 90% ou mais para uma ampla gama de partículas.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

FILTROS DE MANGAS
Tipo de equipamento Diâmetro (m)
05 5  10 10  20 20  44  44

Câmara de sedimentação 7,5 22,0 43,0 80,0 90,0


(com chicanas)
Ciclone de baixa pressão 12,0 33,0 57,0 82,0 91,0

Ciclone de alta pressão 40,0 79,0 92,0 95,0 97,0

Multiciclone 25,0 54,0 74,0 95,0 98,0

Filtro de tecido 99,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Lavadores de média energia 80,0 90,0 98,0 100,0 100,0

Lavador Venturi (lavador de 95,0 99,5 100,0 100,0 100,0


alta energia)
Precipitador eletroestático 97,0 99,0 99,5 100,0 100,0

Torre de spray 90,0 96,0 98,0 100,0 100,0


METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

FILTROS DE
MANGAS
VERTICAIS

Este tipo de
equipamento
utiliza filtros de
tecido na forma de
saco de tecido
alongado, tubular.
ENTRADA E SAÍDA DE AR

Saída de
ar limpo

Entrada de ar +
material particulado

Ar sujo
Ar limpo

Saída do
material retido
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
ESQUEMA DE LIMPEZA DAS
FILTROS DE MANGAS MANGAS
VERTICAIS Mecanismo de
sacudimento
Mecanismo de sacudimento

Saída

Entrada
chicana

Descarga das poeiras


FILTRO DE MANGA ESQUEMÁTICO
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
ESQUEMA DE FILTRAGEM
FILTROS DE
MANGAS
VERTICAIS
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
ESQUEMA DE LIMPEZA DAS
FILTROS DE MANGAS
MANGAS
VERTICAIS

Jato
Pulsante
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
ESQUEMA DE LIMPEZA DAS
FILTROS DE MANGAS MANGAS
VERTICAIS

Jato
Pulsante
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
ESQUEMA DE LIMPEZA DAS
FILTROS DE MANGAS MANGAS
VERTICAIS

Jato
Pulsante
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

FILTROS DE MANGAS
Tipo
VERTICAIS envelope
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
Ar sujo

FILTROS DE Ar limpo
MANGAS
HORIZONTAIS

Os elementos filtrantes
utilizados neste
equipamento possuem
a forma de envelopes,
sendo colocados
horizontalmente no
interior do filtro.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO ESQUEMA DE FILTRAGEM E


FILTROS DE LIMPEZA DAS MANGAS
MANGAS
HORIZONTAIS Limpeza das
mangas
Filtragem

Entrada do ar
de limpeza

Entrada do ar
de limpeza
ESQUEMA DAS BOLSAS FILTRANTES

Suporte do elemento filtrante Elemento filtrante


FILTROS DE
MANGAS
A velocidade de filtração é recomendada, pela prática, para cada tipo
de poluente. A tabela abaixo mostra a velocidade recomendada para a
limpeza com jato reverso.

MATERIAL VELOC.FILTRA MATERIAL VELOC.FILTRA


ÇÃO MÁXIMA ÇÃO MÁXIMA
(pés/min) (pés/min)
óxido de alumínio 9 ferro cromo 9
britagem
bauxita 8 argila 8
carbono calcinado 7 granel (porcelana) 10
carbono verde 5 farinha 10
carbono mist. 7 grãos 12
banburi
cimento 9 grafite 5
gesso 8
TIPOS DE
MANGAS

Os filtros de
poliéster tem
um tempo de
vida útil cerca
de 3 vezes
maior que os
de algodão,
sendo mais
utilizados
Filtros de Manga da
Portobelo
FILTROS DE
MANGAS

EXERCÍCIO:
Determinar o número de mangas necessárias para controlar as
partículas do efluente gasoso cuja vazão é igual a 4,72 10 6 cm³/seg.,
sendo dados:

. vf = 4 cm/s . dimensões das mangas  = 0,203 m


H = 3,66 m.
Primeiro calcula-se área total de uma manga da seguinte maneira:

A(total) = A(lateral) + A(base)

A(total) = 2 π r h + π r²

A(total) = (2 π x 0,1015 m x 3.66 m) + (π x R2)

A(total) = ( 2 x π x 0,1015 x 3,66) + [π x (0,1015)2]


A(total) = 2,334 + 0,03236

A(total) = 2,3665 m2 por manga

A filtrante = Q gás/ Vf

A filtrante = 4,720 m3 /seg  A filtrante = 118 m2


0,04 m/seg
Número de mangas = 118 m² / (2,3665 m²/manga)

Número de mangas = 49,86 = 50 mangas


METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

REMOÇÃO DAS
PARTÍCULAS Rosca rotativa

COLETADAS

Sistema
Compartimentos de
pneumático
descarga
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

Cuidados com a
Cuidados tremonha de
especiais descarga
com a
umidade –
todo o
sistema
Secagem do sistema
antes do início das
operações

Limpeza do sistema
após término das
operações
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO

PRECIPITADOR
ELETROSTÁTICO
Funcionamento: Quando o ar com
poluentes sólidos passa entre um par de
condutores, é carregado eletricamente e
se torna ionizado.
As partículas sólidas, névoas e
aerossóis que passam pela unidade
ionizadora são arrastadas por depressão
para as placas coletoras, onde se
depositam de maneira que só o ar puro
sai para a atmosfera.

Precipitador eletrostático da
Termelétrica Jorge Lacerda
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
PRECIPITADOR
ELETROSTÁTICO
Tipo de equipamento Diâmetro (m)
05 5  10 10  20 20  44  44

Câmara de sedimentação 7,5 22,0 43,0 80,0 90,0


(com chicanas)
Ciclone de baixa pressão 12,0 33,0 57,0 82,0 91,0

Ciclone de alta pressão 40,0 79,0 92,0 95,0 97,0

Multiciclone 25,0 54,0 74,0 95,0 98,0

Filtro de tecido 99,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Lavadores de média energia 80,0 90,0 98,0 100,0 100,0

Lavador Venturi (lavador de 95,0 99,5 100,0 100,0 100,0


alta energia)
Precipitador eletroestático 97,0 99,0 99,5 100,0 100,0
Torre de spray 90,0 96,0 98,0 100,0 100,0
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
PRECIPITADOR
ELETROSTÁTICO
O mecanismo de coleta principal
obviamente é a força elétrica.
O processo de precipitação eletrostática se
inicia com a formação de ions gasosos
pela descarga do corona de alta voltagem
no eletrodo de descarga.
A seguir as partículas sólidas e/ou líquidas
são carregadas eletricamente pelo
bombardeamento dos íons gasosos ou
eletrons.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO
PRECIPITADOR
ELETROSTÁTICO

O campo elétrico existente entre o


eletrodo de descarga e o eletrodo de coleta
faz com que a partícula carregada migre
para o eletrodo de polaridade oposta,
descarregue a sua carga, ficando coletada.
De tempos em tempos a camada de
partícula se desprende do eletrodo de
coleta, pela ação do sistema de "limpeza" e
por gravidade se deposita na tremonha de
recolhimento de onde então é transportada
para o local de armazenamento para
posterior condicionamento e/ou
reutilização e/o reposição final.
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO PRECIPITADOR


ELETROSTÁTICO
. Os precipitadores eletrostáticos podem ser classificados da seguinte forma:
a) Quanto à voltagem
 baixa voltagem: voltagem menor ou igual a 30Kv
 alta voltagem: voltagem maior que 30 Kv
b) Quanto à polaridade do eletrodo de descarga
 corona positivo  corona negativo
c) Quanto ao número de estágios
 simples estágio com carga e disposição simultâneos
 duplo estágio, com carga em um primeiro estágio e a deposição num estágio
posterior
d) Quanto à geometria de eletrodo de coleta
 tubulares  em forma de placas
Os precipitadores podem ainda serem classificados em secos e unidos
dependendo da utilização ou não de líquido de lavagem no mesmo.

Os precipitadores de baixa voltagem, com corona positivo e duplo estágio em


geral tem empregos não industriais e são de pequeno porte, como por exemplo
aqueles utilizados em conjunto com sistemas de ar condicionado.
Região efeito corona

Electrons livres Partícula de pó

Eletrodo negativo de
alta voltagem +

+
+

Eletrodo coletor aterrado


+ Electrons

Íons positivos
+

Íons negativos
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO PRECIPITADOR


ELETROSTÁTICO

. Uma característica importante da partícula que influencia a sua coleta em


precipitadores eletrostático e a sua resistividade elétrica. Partículas de baixa
resistividade se carregam facilmente mas também cedem sua carga com
facilidade ao atingir o eletrodo de coleta podendo em consequência retornar ao
fluxo gasoso. Já em relação às partículas de resistividade muito alta ocorre o
inverso podendo gerar o processo denominado "back-corona" que é uma
descarga localizada no eletrodo de coleta, devido à formação de uma camada de
material não condutor. A faixa ideal da resistividadde para utilização em
precipitadores está entre 5,0 x 103 cm e 2,0 x 1010 cm.

Existem formas de condicionamento da


resistividade sendo a principal o uso de controle
de temperatura e umidade
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO PRECIPITADOR


ELETROSTÁTICO

. Vantagens
 Alta eficiência de coleta. Pode exceder a 99,9%;
 Coleta partículas muito pequenas. Teoricamente não há limite inferior do
tamanho de partícula possível de ser coletado;
 Baixo custo operacional;
 Baixa perda de carga. Em geral não excede 1,25 cm H2O;
 Existem poucas partes móveis o que implica em redução de manutenção;
 Podem coletar partículas sólidas ou líquidas que são difíceis de coletar por
outros equipamentos;
 Podem operar a temperaturas de até 650o C;
 A eficiência de coleta pode ser aumentada pela inclusão de novos módulos;
 Coleta o material a seco;
 Podem ser opera os continuamente com pouca manutenção em períodos de
tempo longos;
 Pode processar altas vazões de gases e com uma faixa ampla de
concentrações;
Existem formas de condicionamento da resistividade sendo a principal o uso de
controle
Pode serdeutilizado paraegases
temperatura a pressões de até 10 Kg/cm2 e também em
umidade
condições de vácuo;
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES À SECO PRECIPITADOR


ELETROSTÁTICO

Desvantagens
 Investimento inicial alto;
 Exige grandes espaços para sua instalação, principalmente para precipitadores
quentes;
 Apresenta riscos de explosões quando processa gases ou partículas
combustíveis;
 Exige medidas especiais de segurança para evitar acidentes com alta voltagem;
 Alguns materiais são extremamente difícieis de coletar por apresentarem
resistividade muito baixa ou muito alta;
 Não são adequados para casos que apresentam muita variação de condições,
exigindo controle automático fino".

Usos
 Coletor final de partículas de todos os tamanhos
 Para fontes médias a grandes
 Em geral para vazões grandes
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES UMIDOS
LAVADOR VENTURI
METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES úmidos

LAVADOR VENTURI
Tipo de equipamento Diâmetro (m)
05 5  10 10  20 20  44  44

Câmara de sedimentação 7,5 22,0 43,0 80,0 90,0


(com chicanas)
Ciclone de baixa pressão 12,0 33,0 57,0 82,0 91,0

Ciclone de alta pressão 40,0 79,0 92,0 95,0 97,0

Multiciclone 25,0 54,0 74,0 95,0 98,0

Filtro de tecido 99,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Lavadores de média energia 80,0 90,0 98,0 100,0 100,0

Lavador Venturi (lavador de 95,0 99,5 100,0 100,0 100,0


alta energia)
Precipitador eletroestático 97,0 99,0 99,5 100,0 100,0

Torre de spray 90,0 96,0 98,0 100,0 100,0


METODOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

EQUIPAMENTOS DE COLETA DE MATERIAL PARTICULADO (AEROSÓIS) :

COLETORES UMIDOS
LAVADORES
CICLÔNICOS
FOTOS

Lavador Tipo Hidrofiltro – Desmoldagem Disamatic – Fu-C


(2003 - Fundição Tupy, Joinville)
Vídeo
• https://www.youtube.com/watch?v=USJm
pqxUJeY
Lançado o primeiro volume do
livro: Como entender as
mulheres.
Muito bom e prático.

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