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Montador e Reparador de Circuitos

Eletropneumáticose Eletrohidraúlicos
Controlador Lógico Programável
Controlador Lógico Programável

© SENAI-SP, 2.008

Material compilado e organizado pelo CFP 5.63 através dos recursos didáticos on-
line e de pesquisas, para unidade didática CLP do curso de Formação Continuada
Montador e Reparador de Circuitos Eletropneumáticos e Eletrohidraúlicos .

Equipe responsável pela aplicação do material

Direção Prof. Claudemir Alves Pereira

Coordenação Prof. Alexandre Sanches de Barros


Prof. José Serafim Guarnieri
Profa. Viviane Aparecida de Lima

Agentes de Treinamento Prof. José Gonzaga Fonseca


Profª. Luciana Utembergue

Organização Prof. Laércio Tavares de Oliveira

Centro de Treinamento SENAI – Mogi Guaçu


Rua Cambé, 140 – Ipê II
CEP 13846-080 – Mogi Guaçu - SP
Telefone (019) 3861-1786
FAX (019) 3861-1786
e-mail senaimogiguacu@sp.senai.br
Índice.

Introdução: ...................................................................................................................................... 9
1. Conceitos Iniciais:.................................................................................................................. 11
1.1 - Características De Um Clp: ........................................................................................ 11
1.2 - Tipos De Cpu's: ............................................................................................................. 11
1.3 - Memória Do Clp............................................................................................................ 12
1.4 - Ciclo De Operação. ..................................................................................................... 13
1.5 - Fonte De Alimentação. ............................................................................................... 13
1.6 - Velocidade. .................................................................................................................... 13
1.7 - Tipos De Entradas E Saídas: ........................................................................................ 14
1.8 - Comunicação De Dados:............................................................................................... 17
1.8.1 Redes Do Tipo Origem-Destino. ............................................................................ 18
1.8.2 - Redes Produtor- Consumidor................................................................................. 18
1.8.3 - Comunicação Master-Slave: ................................................................................... 19
1.8.4 - Comunicação Multimestre....................................................................................... 19
1.8.5 - Comunicação Peer To Peer .................................................................................... 20
1.8.6 - Multicast: ................................................................................................................. 20
1.8.7 - Token Pass: ............................................................................................................ 20
1.8.8 - Métodos De Troca De Dados:............................................................................... 21
1.8.8.1 - Cíclica: .............................................................................................................. 21
1.8.8.2 - Mudança De Estado....................................................................................... 21
1.8.8.3 - Polling. .............................................................................................................. 22
1.8.9 - Modos De Comunicação: ...................................................................................... 22
1.8.9.1 - Modo De Comunicação System. ................................................................... 22
1.8.9.2 - Modo De Comunicação User......................................................................... 22
1.8.10 - Protocolos: .............................................................................................................. 23
1.8.10.1 - Df1 : .................................................................................................................. 23
1.8.10.2 - Dh485: .............................................................................................................. 23
1.8.10.3 - Remote I/O : .................................................................................................... 23
1.8.10.4 - Dh + : ................................................................................................................ 23
1.8.10.5 - Control Net :..................................................................................................... 24
1.8.10.6 - Device Net: ..................................................................................................... 24
- Ethernet: ........................................................................................................................... 24
1.8.11 - Software De Programação: ................................................................................... 25
1.8.12 - Software De Programação Do Plc: ..................................................................... 26
1.8.13 - Sistemas De Supervisão E Atuação No Processo:............................................... 26
1.8.14 - Interfaces Homem - Máquina: ................................................................................. 26
2. Slc500..................................................................................................................................... 27
2.1 - Introdução:..................................................................................................................... 27
2.2 - Arquitetura Fixa: "Shoebox" ......................................................................................... 27
2.3 - Arquitetura Modular ...................................................................................................... 28
2.4 - Tipos De Chassis:.......................................................................................................... 29
2.5 - Fontes:........................................................................................................................... 29
2.6 - Cpu's:............................................................................................................................. 29
2.6.1 - Chave Rotativa Da Cpu:.......................................................................................... 29
2.6.2 - Modelos De Cpu's: ................................................................................................ 30
2.6.3 - Led's De Diagnóstico: .......................................................................................... 31
2.7 - Módulos De Entrada E Saída: ...................................................................................... 31
2.7.1 Módulos De E/S Discreta: ...................................................................................... 31
2.7.2 Módulos Analógicos: ................................................................................................ 33
2.7.3 Módulos Especiais:................................................................................................ 34
2.8 - Configurações Em Rede E Ligações Ponto A Ponto:.................................................. 37
2.8.1 - Programação Ponto A Ponto ( Df1 Full Duplex) :................................................ 38
2.8.2 - Configuração Em Rede Dh485 ............................................................................... 39
2.8.3 - Configuração Em Rede Ethernet / Dh+ / Dh485: .................................................. 40
2.8.4 - Control Net: ............................................................................................................ 41
2.8.5 - Device Net:............................................................................................................. 41
3. - Endereçamentos .................................................................................................................. 43
3.1 - Endereços De Entradas E Saídas. ................................................................................ 43
3.1.1 - Slc 500 Fixo:.......................................................................................................... 43
3.1.2 - Slc 500 Modular Rack Local................................................................................ 43
3.1.3 - Slc500 Modular : Rack Remoto........................................................................ 44
3.1.3.1 - Endereçamento De 1/2 Slot ............................................................................... 44
3.1.3.2 - Endereçamento De 1 Slot .............................................................................. 44
3.1.3.3 - Endereçamento De 2 Slot ............................................................................ 45
3.1.3.4 - Arquivo “G”.......................................................................................................... 46
3.1.3.5 - Tipos De Endereçamentos - Módulo Sn. .......................................................... 47
3.2 - Tipos De Arquivos: ...................................................................................................... 50
3.2.1 Arquivos De Programa: ............................................................................................. 50
3.2.2 Arquivos De Dados-Tabela De Dados: ................................................................... 50
3.3 - Endereçamento De Arquivos (Pilhas)..................................................................... 52
3.4 - Endereçamento Indireto: ............................................................................................... 53
3.5 - Endereçamento Complementar.................................................................................... 53
3.6 - Endereçamento Indexado:............................................................................................ 54
4. - Instruções:............................................................................................................................ 54
4.1 Instruções Do Tipo Relê .................................................................................................. 54
4.1.1 - Generalidades: ........................................................................................................ 54
4.1.2 - Instruções “Examinar”: ........................................................................................... 55
4.1.2.1 - Examinar Se Energizado ( Xic ): ..................................................................... 55
4.1.2.2 - Examinar Se Desenergizado ( Xio ): ................................................................ 55
4.1.3 - Instruções Energizar/Desenergizar Saída:.............................................................. 56
4.1.3.1 - Energizar Saída ( Ote ) ................................................................................... 56
4.1.3.2 - Energizar Saída Com Retenção ( Otl ) E Desenergizar Saída Com
Retenção ( Otu ):................................................................................................................. 57
4.1.4 - Monoestável Sensível À Borda De Subida: ............................................................ 58
4.1.4.1 Parâmetros Da Instrução Osr: ............................................................................ 58
4.2 - Instruções De Temporizador E Contador ..................................................................... 60
4.2.1 - Generalidades: ........................................................................................................ 60
4.2.2 - Descrição: ............................................................................................................... 60
4.2.3 - Instruções De Temporizador ................................................................................... 60
4.2.3.1 Bits De Estado .................................................................................................... 61
4.2.3.2 Base De Tempo .................................................................................................. 61
4.2.3.3 Precisão .............................................................................................................. 61
4.2.3.4 - Temporizador De Energização ( Ton ) ............................................................. 62
4.2.3.5 - Temporizador Na Desenergização ( Tof ) ........................................................ 63
4.2.3.6 - Temporizador Retentivo ( Rto ) ........................................................................ 64
4.2.3.7 - Instruções De Contador Crescente/Decrescente ( Ctu E Ctd ): ....................... 65
4.2.3.8 - Instrução De Rearme De Temporizador/Contador ( Res ) ............................... 67
4.3 . Instruções De Mensagem Comunicação De E/S:......................................................... 69
4.3.1 - Generalidades: ........................................................................................................ 69
4.3.2 - Instrução De Msg: ................................................................................................... 69
4.3.3 - Parâmetros Da Instrução Msg:................................................................................ 71
4.3.4 Bits De Estado Da Instrução Msg.............................................................................. 73
4.4 - Instruções De Comparação .......................................................................................... 75
4.4.1 - Generalidades: ........................................................................................................ 75
4.4.2 - Igual A ( Equ ) ......................................................................................................... 76
4.4.3 - Diferente ( Neq )...................................................................................................... 76
4.4.4 - Menor Que ( Les ) ................................................................................................... 77
4.4.5 - Menor Ou Igual A ( Leq )......................................................................................... 78
4.4.6 - Maior Que ( Grt ) ..................................................................................................... 78
4.4.7 - Maior Ou Igual A ( Geq ) ......................................................................................... 79
4.4.8 - Igual Mascarada ( Meq ) ......................................................................................... 79
4.4.9 - Teste Limite ( Lim ).................................................................................................. 80
4.5 - Instruções Matemáticas................................................................................................ 82
4.5.1 - Generalidades: ........................................................................................................ 82
4.5.2 - Adição ( Add ) ......................................................................................................... 83
4.5.3 - Subtração ( Sub ) .................................................................................................... 84
4.5.4 - Multiplicação ( Mul ) ................................................................................................ 84
4.5.5 - Divisão ( Div ) .......................................................................................................... 85
4.5.6 - Negação ( Neg ) ...................................................................................................... 86
4.5.7 - Zeramento ( Clr ) ..................................................................................................... 86
4.5.8 - Raiz Quadrada ( Sqr ) ............................................................................................. 87
4.6 - Instruções Lógicas E De Movimentação ....................................................................... 87
4.6.1 - Generalidades: ........................................................................................................ 87
4.6.2 - Movimentação ( Mov )............................................................................................. 88
4.6.3 - Movimento Com Máscara ( Mvm ) .......................................................................... 89
4.6.4 - E ( And ) .................................................................................................................. 91
4.6.5 - Ou ( Or ) .................................................................................................................. 91
4.6.6 - Ou Exclusivo ( Xor ) ................................................................................................ 92
4.6.7 - Complementação Not.............................................................................................. 93
4.7 - Instruções De Cópia E Preenchimento De Arquivo ..................................................... 94
4.7.1 - Generalidades: ....................................................................................................... 94
4.7.2 - Cópia Arquivo ( Cop ).............................................................................................. 94
4.7.3 - Preenchimento De Arquivo ( Fll ) ............................................................................ 95
4.8 . Instrução De Deslocamento De Bit, Fifo E Lifo.............................................................. 96
4.8.1 - Generalidades: ........................................................................................................ 96
4.8.2 - Instruções De Deslocamento De Bit À Esquerda ( Bsl ) E À Direita (
Bsr ). 96
4.8.2.1 - Deslocamento De Bit À Esquerda: ................................................................... 98
4.8.2.2 - Deslocamento De Bit À Direita: ...................................................................... 98
4.8.3 - Carga E Descarga Ffl E Ffu. ...................................................................... 99
4.8.4 - Carga E Descarga Lifo: ........................................................................................ 101
4.9 - Instruções De Sequenciador: ...................................................................................... 102
4.9.1 - Sqo: ....................................................................................................................... 103
4.10 - Instrução De Salto Para Subrotina: ............................................................................ 104
4.11 - Instrução Pid:.............................................................................................................. 105
4.11.1 - Função Pid: .......................................................................................................... 105
4.11.2 - Instrução Pid: ...................................................................................................... 106
4.12 - Instruções De E/S Imediatas: ................................................................................... 111
4.13 - Manutenção & Localização De Falhas ..................................................................... 111
4.13.1 - Generalidades: ...................................................................................................... 111
4.13.2 - Limpando As Falhas.............................................................................................. 112
4.13.3 - Descrição De Código De Erro E Ação Recomendada .......................................... 112
5 - Software De Comunicação Rslinx. ..................................................................................... 124
5.1 - Acessando O Software: ............................................................................................... 124
5.2 - Configurando Drivers................................................................................................. 124
6. Software De Programação Rslogix500. ............................................................................ 127
7. - Exercícios Aplicativos :...................................................................................................... 140
8. - Glossário ........................................................................................................................... 144
9. Referências Bibliograficas. ................................................................................................... 149
INTRODUÇÃO:
Em vista da variedade de aplicações deste equipamento, e considerando

sua distinta diferença com relação aos equipamentos eletromecânicos, deverá ser
verificada a aplicabilidade para cada caso em específico.

As instruções, gráficos e exemplos de configuração que aparecem neste descritivo


têm por finalidade auxiliar no entendimento do texto.

As instruções de programa presentes neste descritivo são as de maior


aplicação, para maiores detalhes deverá ser consultado o manual de instruções
do software aplicativo corresponde ao tipo de CLP. Devido às muitas variáveis e
exigências associadas com qualquer instalação em particular, a Microsis não
assumirá responsabilidade pelo uso real baseado em ilustrações de aplicações.

A cada dia que passa os equipamentos elétricos vão dando lugar aos
microprocessadores. Tanto na vida profissional como na cotidiana estamos sendo
envolvidos por microprocessadores e computadores. Na indústria, estas máquinas
estão sendo empregadas para otimizar os processos, reduzir os custos e aumentar a
produtividade e a qualidade dos produtos, estamos passando por um momento de
automação dos processos ou Automação Industrial.

Um microprocessador pode por exemplo tomar decisões no controle de uma


maquina, ligá-la, desligá-la, movimentá-la, sinalizar defeitos e até gerar relatórios
operacionais. Mas detrás destas decisões, está a orientação do microprocessador,
pois elas são baseadas em linhas de programação(códigos de máquina).
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.

Automação Industrial é um conjunto de técnicas destinadas a tornar automáticos


vários processos numa indústria: o comando numérico, os controladores

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programáveis, o controle de processos e os sistema CAD/CAM (computer aided
design manufacturing - projetos e manufatura apoiados em computador).
CONTROLADOR PROGRAMÁVEL.

Um sistema de controle de estado sólido, com memória programável para


armazenamento de instruções para o controle lógico, pode executar funções
equivalentes as de um painel de relês ou de um sistema de controle analógico. É
ideal para aplicações em sistemas de controle de relês e contatores, os quais se
utilizam principalmente de fiação,dificultando desta forma, o acesso a possíveis
modificações e ampliações do circuito de controle existente. O controlador
programável monitora o estado das entradas e saídas, em resposta às instruções
programadas na memória do usuário, e energiza, desenergiza, ou faz um controle
proporcional das saídas dependendo do resultado conseguido com as instruções do
programa. Na automação industrial, as máquinas substituem tarefas tipicamente
mentais,tais como memorizações,cálculos e supervisões.

Os controladores programáveis dominam os dispositivos pneumáticos,


hidráulicos, mecânicos e eletromecânicos. Os Controladores Programáveis
substituem a ação do homem como sistema de controle,e podem controlar grandezas
tais como vazão, temperatura, pressão, nível, torque, densidade, rotação, tensão e
corrente elétrica (variáveis de controle).

SLC500 - ALLEN BRADLEY.

Família de controladores programáveis para aplicações de pequeno e médio porte,


instruções avançadas de programação, módulos para aplicativos
distintos,comunicação por redes proprietárias (DH +, DH485 , Remote I/O) e redes
abertas Control Net,Device Net e Ethernet.

Antes de se começar a abordagem da família SLC500 alguns conceitos em


Automação Industrial devem ser observados.

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1. CONCEITOS INICIAIS:

1.1 - CARACTERÍSTICAS DE UM CLP:


Na escolha do CLP alguns aspectos devem ser abordados são eles o tipo de
processador ou CPU, Tipos de Entradas e saídas, possibilidades de
comunicação,versatilidade do software de programação, sistemas de supervisão e
atuação no processo, interfaces homem-máquina existentes e suporte técnico dado
pelo fabricante de CLP.
ESQUEMA GERAL DE UM CLP:

DISPOSITIVOS DE PROGRAMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO.

C C
I I
R R
C UNIDADE C
U CENTRAL U
I I
DE T
T
O PROCESSAMENTO O
S S

DE DE

EN S
MEMÓRIA AI
TRA
PROGRAMA E DADOS DAS
DAS

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Acoplamento ótico Acoplamento ótico

1.2 TIPOS DE CPU'S:


Define a memória de programação, recursos avançados de programação, canais
de comunicação existentes e os tempos de execução das instruções e de varredura
das entradas e atualização das saídas (tempo de scan).

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A Função da CPU consiste em se ler entradas executar a lógica segundo o
programa aplicativo e acionar ou controlar proporcionalmente as saídas.
ISOLAMENTO ISOLAMENTO
ÓPTICO ÓPTICO

1.3 - MEMÓRIA DO CLP


A memória do CLP divide-se em memória de aplicação, memória do usuário e
programa executável ou memória do sistema.

MEMÓRIA DE APLICAÇÃO.

Onde são armazenados os arquivos de programa ou seja o programa aplicativo em


diagrama Ladder.

Existem dois tipos: Volátil e não-volátil.

VOLÁTIL.

Pode ser alterada ou apagada (gravar ou ler), se ocorrer uma queda de alimentação
perde-se o programa, são usadas baterias e capacitores para resguardar o
programa.

O exemplo amplamente utilizado é a memória RAM ( memória de acesso aleatório ).

NÃO - VOLÁTIL.

Possui a mesma flexibilidade da memória RAM e retém o programa mesmo com a


queda da alimentação.

Exemplo: EEPROM ( Memória de leitura eletricamente apagável e programável ).

MEMÓRIA DO USUÁRIO.

Constituida de bit's que são localizaões discretas dentro da pastilha de silício,


pode ser submetido a tensão, portanto lido como “1” ou não submetido à tensão lido
como “0” .

Os dados são padrões de cargas elétricas que representam um valor numérico.

A cada conjunto de 16 Bit`s denomina-se palavra, estas palavras possuem uma


localização na memória chamada endereço ou registro. Onde são armazenados
valores referentes aos Arquivos de Dados, que são valores associados ao programa
tais como: status de E/S, valores Pré-selecionados e acumulados de temporizadores
e contadores e outras constantes e variáveis.

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PROGRAMA EXECUTÁVEL OU MEMÓRIA DO SISTEMA.

Direciona e realiza as atividades de operação, tais como: Execução do programa do


usuário e coordenação das varreduras das entradas e atualização das saídas,
programada pelo fabricante e não pode ser acessada pela usuário.

1.4 - CICLO DE OPERAÇÃO.


O ciclo de operação do CLP consiste no modo com que o CLP examina as
instruções do programa , usa o estado armazenado na tabela Imagem das entradas
para determinar se uma saída será ou não energizada. O resultado é armazenado
numa região da memória chamado de tabela imagem das saídas.

1.5 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO.


Encarregada de fornecer alimentação ao barramento do CLP, em 5VCC ou 24 VCC.
Protege os componentes contra picos de tensão, garante a operação normal com
flutuações de 10 à 15%, estas flutuações podem ser provocadas por quedas na rede,
partidas e paradas de equipamentos pesados. Em condições instáveis de tensão
deve-se instalar estabilizador.

Suporta perdas rápidas de alimentação permitindo ao controlador salvar os dados e o


programa do usuário.

Se o painel onde está instalado o CLP for susceptível à interferência eletromagnética


ou ruído elétrico aconselha-se a instalação de um transformador de isolação.

1.6 - VELOCIDADE.

A velocidade que um CLP genérico executa o seu ciclo de operação fica em torno
de 1 à 25 mseg para 1024 instruções do programa aplicativo, cada instrução possui o
seu tempo de processamento. Na soma do tempo total de processamento ou ciclo de
operação devem ser considerados: Tempo para o dispositivo de campo acionar a
entrada,Tempo para o CLP detectar o sinal,Tempo para a varredura da entrada, Tempo
para varredura do programa , Tempo para a varredura da saída, Tempo para o
acionamento do circuito de saída ,Tempo para o acionamento do dispositivo de campo,
Tempos para os canais de comunicação.

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1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SAÍDAS:
As entradas e saídas podem estar acopladas a CPU, ou, podem ser cartões para os
CLP'S que são divididos em módulos (Modulares).

ENTRADAS.

São denominadas entradas os dispositivos de campo que são conectados ao CLP


como botões,chaves thumbwhell,chaves limite,chaves seletoras,sensores de
proximidade e sensores fotoelétricos.

Os circuitos de entrada filtram os sinais de tensão para classificá-los como válidos,


determinam a validade de um sinal pela sua duração ou seja esperam para poder
confirmar se o sinal é uma ruído elétrico ou uma referência de um dispositivo de
entrada. Este tempo de filtragem varia em torno de 8mseg. mas, pode ser ajustado
através do software de programação. Quanto maior o tempo de resposta melhor será
a filtragem do sinal, um menor tempo de resposta é usado em aplicações que
requerem uma maior velocidade de resposta como interrupções e contagens.

SAÍDAS.

São exemplos de saídas para o CLP: Solenóides, relês, contatores, partidas de


motores, luzes indicadoras, válvulas e alarmes. As CPU’s utilizam como circuitos de
saída: Relês, Transistores e Triacs.

Os Relês funcionam tanto em CA como CC, resistem à cargas de até 2,5 A e


suportam melhor os picos de tensão pois possuem uma camada de ar entre os os
seus contatos o que elimina a possibilidade de corrente de fuga. Mas, são lentos e
desgastam com o tempo.

Os Transistores, são silenciosos chaveiam corrente contínua e não tem peças


móveis sujeitas ao desgaste , são rápidos e reduzem o tempo de resposta . Mas
suportam cargas de no máximo 0,5A.

Os Triacs, possuem características semelhantes aos transistores, diferenciando no


aspecto de que os mesmos chaveiam Corrente alternada.

As saídas de estado sólido ( transistores e triacs ) podem ser mais facilmente


danificadas por sobretensão ou sobrecorrente que as à relê.

LIGAÇÕES.

Nos cartões de E/S DC deve ser observada a polaridade dos mesmos, sabendo-se
que em sensores do tipo PNP ( + ) são usadas com cartões do tipo Sink e sensores
NPN ( - ) são usados em cartões do tipo source.

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LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE ENTRADA SINKING:

Quando o dispositivo de campo está ativo ele fornece corrente ao circuito de entrada.
ver figura abaixo:

I I
DISPOSITI- CIRCUI
VO DE _
CAMPO TO DE

+ ENTRA_
FONTE DA DC
DC

_ I DC .com

LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE ENTRADA SOURCING:

Quando o dispositivo de campo está ativo a corrente sai dos módulos de entrada
para o dispositivo , ver figura abaixo:
I I
DISPOSITI- CIRCUI
VO DE _
CAMPO TO DE

_ ENTRA_
FONTE DA DC
DC

+ I VDC

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LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE SAÍDA SINK

O dispositivo de campo está conectado no positivo da fonte de alimentação e o


negativo é fechado no módulo de saída do CLP. ver figura abaixo:

VDC
CIRCUI
_
TO DE
I SAÍDA
+ DISPOSITI- DC
FONTE VO DE
DC CAMPO

DC COM

LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE SAÍDA SOURCE


Quando a saída fornece a corrente da fonte ao dispositivo de campo. ver figura abaixo:

VDC

I
+ DISPOSITI-
FONTE VO DE
DC CAMPO
CIRCUI
_ _
TO DE

SAÍDA
DC
DC COM

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ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS:

São definidas como sinais discretos em níveis lógicos 1 ou 0, sendo que 1


corresponde a um nível alto de tensão que pode ser 100/120/200/240/24 VAC
(tensão alternada) ou 24 VDC,30-55 VDC (tensão contínua) , 0 corresponde a um
nível baixo de tensão que pode ser Neutro (corrente alternada) ou DC COMUM (
corrente contínua).

ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS:

São definidos como sinais variantes no tempo podem ser : 4 à 20 mA, 0 à 10 volts, -
20 à +20mA , -10 à +10 volts. ver figuras abaixo:
v,I V.I

Tempo tempo
Sinais Digitais Sinais analógicos

1.8 - COMUNICAÇÃO DE DADOS:


Os tipos de comunicação dos dados entre os CLP'S ou entre Terminal de
programação/Supervisão e CLP devem ser definidos, existem CLP'S que se
comunicam em redes abertas (tipo de rede utilizada por diferentes fabricantes ) ou
redes proprietárias (tipo de rede do fabricante do CLP). Definimos dois modelos de
redes: descritas como origem / destino e produtor / consumidor.

EXEMPLOS DE MODELOS DE REDES:

ORIGEM / DESTINO
MESTRE/ESCRAVO MULTIMESTRE

DH 485
RIO DH+

PRODUTOR CONSUMIDOR

DEVICE NET
CONTROL NET

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1.8.1 Redes do tipo Origem-destino.

Nestes tipos de configurações os dados são transmitidos/recebidos do nó fonte


para um destino específico.

A ação sincronizada entre os nós é muito dificil uma vez que os dados chegam aos nós
em momentos diferentes exiaste o desperdício de recursos em função da repetição dos
mesmos dados quando apenas o destino é diferente

1.8.2 - Redes Produtor- Consumidor

Nestes tipos de configurações os dados são transmitidos/recebidos do

nó fonte para todos os nós da rede simultaneamente.

Numa mesma rede podem trafegar dados de controle de E/S ( BTR- BTW) e
dados de configuração (MSG). Pode-se priorizar os dados de E/S. Estes sistemas
podem ser Mestre/escravo, Multimestre ou Peer-to-peer para E/S e mensagens. A
troca de dados pode ser do tipo cíclica ou seja dispositivos produzem dados a uma
taxa configurada pelo usuário.

Em uma rede produtor- consumidor as mensagens são identificadas pelo conteúdo e


não pelo origem/destino. O cabeçalho da mensagem diz,esta é a mensagem 75. Os
dispositivos que precisam destes dados “consomen” a mensagem.

Esta nova Tecnologia de redes permite que os dados síncronos (I/O) sejam
adquiridos em intervalos específicos e que dados não síncronos como “up-Loads”,
“down-Loads” configuração, programação sejam transferidos em intervalos não
programados. Estes dois tipos de tráfego são suportados pela rede sem que um tipo
venha interferir sobre o outro.

CTLR2 ALLEN-BRADLEY PanelView 550

CTLR1 7 8 9

.
5

0
6

-
HMI
<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

# #1
2

Sensor

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1.8.3 - COMUNICAÇÃO MASTER-SLAVE:

( MESTRE - ESCRAVO )

Neste tipo de topologia a estação mestre é fixa e somente ela é capaz de iniciar as
mensagen. Dispositivos escravos trocam dados apenas com o mestre. Um mestre e
múltiplos escravos.

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

1.8.4 - COMUNICAÇÃO MULTIMESTRE.

Pode-se ter mais de um mestre e cada mestre tem o seu próprio conjunto de
escravos.

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 19


1.8.5 - COMUNICAÇÃO PEER TO PEER

Um par de estações toma o controle da rede por vez não há necessidade de


polling ( forma de se controlar uma linha de comunicação com o envio de um sinal
para uma estação a fim de verificar se a mesma possui mensagens a transmitir).

Dispositivos podem trocar dados com mais de um dispositivo ou múltiplas trocas


com o mesmo dispositivo

AL L EN-B RADL E Y P a n e l V i e w 5 5 0

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- < -'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

1.8.6 - MULTICAST:

Dados são transmitidos simultaneamente a todos os nós.

1.8.7 - TOKEN PASS:

A cada instante uma estação está no controle da rede envia e recebe seus dados
e envia o polling para o próxima a fim de saber se a mesma esta pronta para receber
o controle, se a mesma estiver esta passará a ter o controle da rede.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 20


1.8.8 - MÉTODOS DE TROCA DE DADOS:
1.8.8.1 - Cíclica:

ALLEN-BRADLEY PanelView 550


ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9
7 8 9

4 5 6
4 5 6

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1 2 3

. 0 -
. 0 -

<
- < <-----------------'
- - <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
F6 F7 F8 F9 0 F1 v
0

a cada 100ms

a cada 5ms a cada 2000ms

analog I/O

Neste tipo de método os dispositivos produzem dados a uma taxa configurada pelo
u s u á ri o
esta transferência cíclica é eficiente devido ao fato de que os dados são transferidos
numa taxa adequada ao dispositivo/aplicação. Com isto recursos podem ser preservados
p/ dispositivos com alta variação e melhor determinismo.
Compatível com Mestre/Escravo, Multimestre, “peer-to-peer” e Multicast

1.8.8.2 - Mudança de estado.

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

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4 5 6

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. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

digital I/O

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 21


Neste tipo de troca de dados os dispositivos produzem dados apenas quando tem
seu estado alterado. Um sinal em segundo plano é transmitido ciclicamente para
confirmar que o dispositivo está ok. A Mudança de estado é eficiente devido ao fato de
que se reduz significativamente o tráfego da rede e recursos não são desperdiçados
processando-se dados antigos.

1.8.8.3 - Polling.

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

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1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

O Pollimg é um sinal enviado na rede quando os dispositivos recebem dados


(normalmente saídas) imediatamente enviam seus dados (normalmente entradas)
Utilizado em sistemas Mestre/Escravo & Multimestre.

1.8.9 - Modos de Comunicação:

1.8.9.1 - Modo de comunicação System.

O CLP está em comunicação com dispositivos do sistema do seu fabricante.

1.8.9.2 - Modo de comunicação user.

O CLP está em comunicação com equipamentos dedicados.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 22


1.8.10 - Protocolos:

Conjunto de regras, requisitos e procedimentos que devem ser obedecidos para que
se possa transmitir uma informação em uma rede de comunicação de dados digital, é
o idioma utilizado na rede ou seja o dispositivo transmissor necessita ser
compreendido pelo receptor e cada fabricante tem seus próprios padrões

1.8.10.1 - DF1 :

Protocolo proprietário usado para comunicação ponto - a - ponto (conexão direta) ou


remota através de modens.

Considera-se dois tipos:

DF1 FULL-DUPLEX : Transmissão se dá nas duas direções, recebe-


se e transmite-se simultaneamente.

DF1 HALF-DUPLEX : Transmissão em ambos os sentidos porém não


simultaneamente.

1.8.10.2 - DH485:

Rede "Token Pass" com topologia em barramento, de comprimento de cabo até


1.219 metros, com Baud rate: 1200, 2400, 9600, 19.200. Possibilidade de até 32
dispositivos.

Exclusiva para CLP's da família SLC500,Micrologix e dispositivos Homem - máquina


e softwares de supervisão.

1.8.10.3 - REMOTE I/O :

Rede de entradas, saídas e dispositivos físicos remotos. A quantidade de


dispositivos acoplados na mesma depende da CPU utilizada. A extensão máxima dos
cabos depende da velocidade de transmissão e pode ir até 3000 metros. Presente
nos processadores PLC5 e cartão Scanner do SLC500.

1.8.10.4 - DH + :

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 23


Rede proprietária da Allen Bradley de maior performance possui uma maior
quantidade de Drivers para comunicação. Possui uma taxa de comunicação de 57,6
Kbps, comprimento do cabo da rede até 3.000 metros e do cabo da rede secundária
30 metros. Pode-se ter até 64 estações na rede. Presente em todos os CLP's família
5 e SLC500-5/04.

1.8.10.5 - CONTROL NET :

Este tipo de protocolo garante a opção de meio físico redundante,é uma rede
baseada no modelo "PRODUTOR CONSUMIDOR", posssui taxa de 5 Mbps. ,
conexão por cabo coaxial , até 99 estações na rede, distância de 3Km no tronco
principal,usando repetidores pode-se extender em até 30Km, e até 500m no
secundário, é uma rede determinística na qual pode-se Ter dados de I/O e dados
entre CPU's trafegando na mesma rede.

1.8.10.6 - DEVICE NET:

É uma rede complemente aberta de dispositivos de campo, com possibilidade de


cada Scanner poder endereçar até 63 estações, com distância de até 500m com
velocidade de 125K baud. Possui possibilidade de interligação de diferentes
fornecedores, suporta comunicação produtor consumidor. Os dados de I/O e
configuração trafegam no mesmo meio físico sem interferências. Neste modelo pode-
se trafegar os dados a todos que necessitam ao mesmo tempo. Baseada no
protocolo CAN ( Controller Area Network ),desenvolvido pela Bosch para industria
automobilística,o que garante a sua robustez em ambientes ruidosos. Pode-se fazer
a remoção de nós sem afetar a integridade da rede, possui sinal e alimentação de 24
VCC no mesmo cabo. Cabo de rede constituído por dois pares trançados: Um par
“sinal” e um par “alimentação” até 8 A com blindagem.

1.8.10.7 - ETHERNET:

Rede de comunicação de dados local com taxa de comunicação de 10Mbit/s


presente nos controladores da família 5: 5/20E, 5/40E , 5/80E e SLC500 5/05. Esta
rede possui grande versatilidade (inúmeros fabricantes à acessão), grande

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 24


estabilidade e velocidade de processamento dos dados. Com uma rede Ethernet
você tem recursos de rede quase ilimitados,pois pode maximizar a comunicação
entre a grande variedade de equipamentos oferecidos por varios fornecedores.

COMPARANDO REDES:

INTERBUS-S PROFIBUS DEVICE NET

* Todas as interfaces * Interfaces desenvolvidas * Comunicação Produtor-con-


desenvolvidas pela pela Bosh,Siemens e Klockner sumidor.
Phoenix Contact. Moeler. * Dados de I/O e configuração no
* Participantes predo- * Participantes Europeus. mesmo meio físico sem interfe-
minante Europeus. * Possui 03 opções de protocolo rência.
* Taxa de velocidade * Baixa documentação,desem- * Constituido de uma linha tronco
500Kpbs (2 palavras) penho,alto custo por nó instala- + derivações.
* Cada “byte”de da- do. * Remoção de nós sem afetar in-
dos adicional requer * Pequeno alcance (100m) a tegridade da rede.
um ciclo de rede adi- 12Mbps,Lenta para 24 KM * Até 64 nós endereçados.
cional . 9K. * Sinal e alimentação 24VCC no
* Usuário necessita * Requer o uso de repetidores mesmo cabo.
mapear “manualmen- * Taxas selecionáveis com a dis-
te os dispositivos da ASI tancia.
rede no CLP. * Baixo custo meio físico. * Terminações de 121 Ω em am-
* Sistema Origem- * Fácil de instalar (conectores bos os extremos.
destino: apenas um vampiro). * Rede constituida por dois pares
mestre. * Alimentação pela rede. trançados.
* Dispositivos não * Limitada a dispositivos sim- * Qualquer nó pode acessar o
são alimentados pela ples. barramento quando disponível.
rede. * Alcance ( 300 m c/repetidores) * Como na Ethernet cada nó tenta
* Não se pode remo- * Velocidade ( 167 Kbps ) transmitir quando o barramento
ver um dispositivo da * Mestre / Escravo ( apenas 01 está livre ,ao contrario da Ethernet.
rede. mestre ) .
* Topologia em anel * Não hà limitação quanto a quant.
c/ derivações. de dispositivos ,a base de dados de
cada um dos 64 dispositvos
independe dos demais.
* Baseada no protocolo CAN,o que
garante uma boa imunidade a ruidos
1.8.11 - SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO:

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1.8.12 - Software de programação do PLC:

Cada tipo de fabricante de CLP possui o seu software de programação, cuja


linguagem de programação pode ser: ladder, CSF(diagrama lógico), ou SFC
(linguagem em Grafcet). Através do qual o usuário desenvolve o seu aplicativo.

Os CLP'S ALLEN BRADLEY utilizam linguagem em ladder e SFC (PLC5), as


instruções lógicas são incorporadas no ladder.

1.8.13 - SISTEMAS DE SUPERVISÃO E ATUAÇÃO NO


PROCESSO:

Basicamente existem dois tipos de sistemas de controle:

SISTEMAS SCADA: Sistemas de Controle e Aquisição de Dados.

Este controle e aquisição de dados pode ser feito por uma interface homem-máquina
ou por um software de supervisão. Se caracterizam por suas unidades remotas
fazerem somente a aquisição dos dados

SDCD : Sistema Digital de Controle Distribuído:

Sistema de controle no qual as suas unidades remotas além de realizarem aquisição


de dados também atuam no processo. O controle da planta fica distribuído nas
diversas etapas.

1.8.14 - INTERFACES HOMEM - MÁQUINA:

Dispositivos de controle com os quais é possível monitoração e atuação no processo


e geração de relatórios de Alarmes (Dtam Plus, Panel View - Allen Bradley).

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2. SLC500
2.1 - INTRODUÇÃO:

Família de controladores para aplicações na indísstria de máquinas e pequenos e


médios processos industriais.

Apresenta-se sobre duas versões: Arquitetura fixa e Arquitetura modular.

Desenvolve-se a seguir uma apresentação das diversas características destes dois


tipos de arquiteturas.

2.2 - ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX"

1747 -
PIC
UNIDADE FIXA
RACK
A2 C/02
Cartões

Unidade compacta contendo CPU, entradas, saídas e fonte, possui versões com 20,
30 ou 40 pontos e 24 tipos de combinações diferentes de acordo com os níveis de
tensão de entrada e os tipos de saídas.

TIPOS DE UNIDADES:

1747-L20 : 12E + 8 S

1747-L30 : 18E + 12S

1747-L40 : 24E + 16S

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 27


Possui um chassi para expansão com duas ranhuras para que possam ser acoplados
mais dois cartões digitais ou analógicos ou algum módulo de comunicação
compatíveis* (consultar System Overview pg.55).

Velocidade de varredura (Tempo de Scan ) 8ms/K instrução.

Capacidade de Memória : 1k instruções = 4k palavras = 8k bytes. Esta memória tem


backup por capacitor que retém o programa por menos 2 semanas, ainda possui uma
bateria opcional e módulos de memória EEPROM e UVPROM.

Canal de comunicação com a rede DH485, mas não há a possibilidade de enviar


dados na mesma, o CLP Fixo somente recebe dados de outros processadores. Para
a alteração da tabela de dados no mesmo há a possibilidade de se interligar um
dispositivo da família DTAM ao mesmo.

Para se programá-lo utiliza-se o conversor DH485 para RS232, (1747 PIC ).

Nos processadores de 24 Vcc a entrada 0 é configurável como um contador de


freqüências de até 8Khz.

Possui uma fonte 24Vcc para o usuário com capacidade de até 200 mA, nos
modelos com alimentação de 110/220 Vca.

Suporta todas as instruções das família SLC 500 exceto PID e MSG.

2.3 - ARQUITETURA MODULAR


Engloba chassis, fontes, CPU'S, módulos de E/S, módulos de Comunicação,
módulos especiais e cabos para interligação.

FONTE
UMA P/
CADA
CHASSI

CABO C7 ou C9

C MÓDULOS
P A PARTIR DO 2º
U CHASSI A 1º
ou RANHURA É
A UTIL
S
B

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2.4 - TIPOS DE CHASSIS:
Quatro tamanhos: 1746 A4,A7, A10,A13 com respectivamente 4,7,10 e 13 ranhuras.

Cada CPU ou ASB pode endereçar até 30 Slot's (ranhura ou trilho), a CPU ou ASB
ocupa a primeira ranhura do primeiro chassi nos demais chassis a primeira ranhura é
disponível para um módulo de E/S, a ligação entre os chassis é feita através de um
simples cabo paralelo 1747-C7 ou C9 e quantidade de chassis é limitada a 03 por
CPU ou ASB.

2.5 - FONTES:

Existem 4 tipos de fontes para SLC500:

Tensão de Corrente Corrente em Corrente em


Entrada em 5 vcc 24 Vcc 24Vcc p/Usu
1746-P1 110/220Vca 2,0 A 0,46 A 200 mA

1746-P2 110/220Vca 5,0 A 0,96 A 200mA

1746-P3 24 Vcc 3,6 A 0,87 A

1746-P4 110/220Vca 10 A 2,88A 1A

1746-P5 90-146 Vcc 5A 0.96A 200 mA

2.6 - CPU'S:

2.6.1 - Chave Rotativa da CPU:

Permite ao operador localmente alterar o modo de operação do controlador, existem


três modos: Remoto,programação e operação.

• Programação-PROG: Nesta posição o processador não atualiza


os pontos de E/S e permite alterar a tabela de dados do PLC. O led de PROC fica
apagado.

• Operação-RUN: Nesta posição o processador executa o


programa e atualiza os pontos de E/S e permite-se também alterar a tabela de dados
do PLC. O led de PROC fica verde.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 29


• Remoto - REM: Nesta posição o processador permite uma
alteração do modo remotamente através de um terminal de programação.

• Remoto Programação- REM PROG. Nesta posição o


processador não atualiza os pontos de E/S e permite alterar a tabela de dados do
PLC. O led de PROC fica apagado.

• Remoto Operação-REM RUN. Nesta posição o processador


atualiza os pontos de E/S . O led de PROC fica verde.

Nota: Os modos de teste são possíveis através do software de programação.

2.6.2 - Modelos de CPU's:

5/02 5/03 5/04 5/05


CÓDIGO DE 1747 - L531 1747 - L541 1747 - L551
CATÁLAGO 1747 - L524 1747- L532 1747 - L542 1747 - L552
1747 - L543 1747 - L553
16K 16K
MEMÓRIA 4K 8K 32K 32K
16K 64K 64K

E/S LOCAL 480 960 960 960

E/S REM. 32 palavras E 32 palavras E 32 palavras E 32 palavras E


32 palavras S 32 palavras S 32 palavras S 32 palavras S
SCAN TÍP.
4.8 ms/K 1ms/K 0.9 ms/K 0.9 ms/K
Temp.Exec.xic 2.4 us 0.44us 0.37us 0.37us

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2.6.3 - Led's de diagnóstico:

S L C 5 /0 3
RUN FO RCE LED'S DE DIAGNÓSTICO
FLT DEH
N 4E8T5 O ESTADO DOS LED'S SE
BATT R S232 ENCONTRAM NOS ANEXOS
RUN REM PROG

CANAL 1 : Pode ser


DH485,DH+,e
ETHERNET TCP/IP

CANAL 0 : RS232
PODE SER DF1 ,
DH485 ,ASCII

2.7 - MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA:

Recomendações para fiação dos dispositivos de E/S se encontram nos anexos.

2.7.1 MÓDULOS DE E/S DISCRETA:

Existem 34 módulos de 4,8,16 ou 32 pontos ou combinados ( Módulos de 4 ou 8


pontos não têm borneira destacável), isolação para placa de fundo de 1500 V e
potência de saída limitada a 1440 VA por módulo.

Módulos de saídas se apresentam sobre três tipos: saídas à relê, à Triac, à


transistor. As saídas à relê podem ser usadas em AC ou DC, a desvantagem deste
tipo de saída é chaveamento mais lento que o triac e a grande vantagem é uma
maior potência e maior qualidade no chaveamento. As Saídas á triac garantem um
chaveamento mais rápido,mas são usadas somente em corrente alternada.

As saídas à transistor são aplicadas em sistemas com tensão CC e baixa potência.

Módulos de 32 pontos de entrada: IB32, IV32; Faixa de operação: 18 à 30 VDC a


50ºC, 18 a 26,4 VDC à 60ºC. Consumo = 106 mA.

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Módulos de 32 pontos de saída: OB32 , OV32: Faixa de operação: 5 à 50 VDC a 60º
C. Consumo = 452 mA.

Módulos de 32 pontos incluem Kit (conector + contatos) para montagem de cabo


(1746 N3), possui também cabo pronto opcional e terminal para montagem em trilho
DIN ( 1746 - C15 + 1492-RCM40).

Códigos de catálago:

* Módulos de Entrada. 1746 - I _ _ _

- A = 100/120 VAC.

- C = 48 VDC I/P

- M = 200/240 VAC.

- N = 24 VAC/VDC(sink).

- B = 24 VDC (sink).

- V = 24 VDC (source).

- TB = 24 VDC (sink),resposta rápida on-0,3 ms/ off-0,5 ms (tempo para


reconhecer o nível lógico).

- G = 5VDC (display TTL)

* Módulos de Saída. 1746 - O_ _ _

- A = 120/240 VAC

- AP12 = 120/240VAC 1A

- B = 24 VDC (source),tensão de operação de 10 à 50 volts.

- BP = 20.4 - 26.4 VDC (source)

- BP8 = 24VDC 2A O/P

- V = 24 VDC (sink)

- VP = 20.4 - 26.4 VDC (sink)

- G = 5 VDC (display)

- W = VAC/VDC (Relê)

- X = VAC/VDC (Relê) individualmente isolados.

Módulos Digitais de saída de alta corrente*

- OAP12 = 85 - 265VAC, Corrente por ponto 2A à 30º C , corrente de pico por


ponto: 17A por 25mseg.

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- OBP8 = 20,4 - 26,4VDC , 8 pontos tipo sourcing ( 4 comuns ),corrente por ponto 2A
à 60º C , corrente de pico 4 A por 10mseg.

- OAP16 ( sourcing ) e OVP16 ( sinking ) = 20,4 - 26,4 VDC , 16 pontos por comun /
módulo, corrente por ponto: 1,5 A à 30ºC , corrente de pico por ponto 4,0 A por
10mseg.

- OC16 ( sinking ) = 30 - 55VDC 60ºC, 16 pontos por comum.

* Permitem uma maior abrangência de aplicações nas linhas automotivas,


empacotamento, manuseio de materiais pelo fato de controlar diretamente
solenóides, contatores, motores etc.

Com corrente contínua entre 1 e 2 A à 60ºC.

Módulos com proteção por fusível e diagnóstico de fusível queimado. Módulos de


saída AC tem 2 fusíveis removíveis( um para cada comun ) com proteção contra
curtos.

Tempo de desligamento para cargas indutivas com módulos 1746-OBP16 e OVP-16


foram reduzidos em 70% em relação aos outros módulos.

Módulos Combinados:

1746 - IO4 - 2 entradas 120 Vac / 2 saídas à relê.

1746 - IO8 - 4 entradas 120 Vac / 4 saídas à relê.

1746 - IO12 - 6 entradas 120 Vac / 6 saídas à relê.

2.7.2 MÓDULOS ANALÓGICOS:

Existem 7 módulos analógicos com 4 pontos de E/S diferenciais, resolução de 16 bits


para as entradas e 14 bits para as saídas.

Todos os módulos possuem isolação para placa de fundo = 500 V

Módulos de entrada

Módulos de entrada para corrente ou tensão selecionáveis por ponto,módulos para


termopar/mV e RTD.

NI4 - 4 entradas diferenciais de V/I

NI8 - 8 entradas diferenciais de V/I

NT4 - 4 entradas para termopar.

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NR4 RTD - 4 entradas para resistência.

Módulos Combinados

NIO4I - 2 entradas de V/I, 2 saídas de corrente.

NIO4V- 2 entradas de V/I, 2 saídas de tensão.

Módulos de saída

NO4I - 4 saídas de corrente

NO4V- 4 saídas de tensão

SLC FAST ANALOG *

Entradas Analógicas de alta velocidade

FIO4V - Tem saídas de 0-10v

FIO41 - Tem saídas de 0 a 20mA

* Entradas analógicas de alta velocidade ( 7khz , 3dB ), 2 Entradas e 2 saídas ,


outros cartões de entrada analógica são para 10 Hz.

2.7.3 - MÓDULOS ESPECIAIS:

1746 - HSCE:

É um módulo contador de alta velocidade com 1 canal, freqüência de até 50 KHz,


possui entradas para encoders de quadratura, pulso + direção ou pulso up/down. É
compatível com SLC 5/02 ou maior.

1746 - DCM:

É um módulo para ligar o SLC á Remote I/O aberta por um CLP 5.

1746 - BAS : MÓDULO BASIC.

Módulo usado para fazer a interface com computadores, modens, impressoras,


balanças e outros equipamentos, é programável em basic, protocolo DF1
incorporado, possui capacidade de cálculo de funções trigonométricas e ponto
flutuante e relógio de tempo real, portas RS 232, 422, 423, 485 e DH485. Memória
de 24KRAM.

1747- KE:

É um módulo para interface DF1/DH485. Se conecta ao SLC através do cabo C13,


usado para aplicações SCADA em programação e supervisão.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 34


1747 - DSN

É um módulo scanner para block I/O.

1770 - KF3

Interface DH485 / DF1, conecta o micro a rede DH485 utilizando protocolo aberto
DF1 sem sobrecarregar o micro e sem ocupar um slot no chassi. Usado para
programação e supervisão (SCADA).

1746 - HSTP1:

Módulo Controlador de motor de passos, fornece controle para um eixo para


aplicações micro-passos. Este módulo de ranhura simples opera com uma ampla
variedade de controladores SLC500 e encoders compatíveis. O usuário pode
programar o módulo para movimentos tanto incrementais quanto absolutos,
dependendo da aplicação, o módulo é programado com o software de programação
do SLC500.

1746 - HS

O sistema de controle de movimento IMC110 é um módulo de servo posicionamento


de malha fechada mono-eixo que se conecta em uma ranhura simples do SLC500.
Quando utilizado com servo acionadores, motores e encoders, o IMC110 torna-se
componente chave de um eficiente sistema de controle de movimento de baixo custo.
A Linguagem de gerenciamento de movimento (MML) e a Linguagem Gráfica de
Controle de Movimento (GML), fornecem duas ferramentas de programação offline
de fácil uso, as quais auxiliam na depuração e interface gráfica. O IMC 110
substitui métodos mecânicos de controle de velocidade e posicionamento de
máquinas. O IMC110 orienta o movimento de um mono-eixo,ou haste,por meio de um
sequenciador pré-programado, enquanto monitora um encoder para realimentação de
posição.

1761 NET- AIC:

Módulo Stand Alone responsável pela conexão do CLP Micrologix 1000 na rede
DH485, usado também quando se necessita comunicar o SLC500 5 /04 na rede
DH485, pode ser interface de programação para CLP’s conectados em rede DH485
ou acesso à mesma através de modem.

1747 - SN:

Cria um Link de Remote I/O no SLC500 (5/02 ou maior), funciona em 57.6 Kbps(
3.000m), 115.2Kbps (1.500m) e 230.4 Kbps (750m). Suporta 4 Rack’s lógicos
numerados de 0 à 3. O módulo SN série B realiza funções do tipo “block transfer” e
suporta endereçamento complementar.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 35


TABELA IMAGEM
1747 - SN RACK LÓGICO GRUPO
LOGICO
RACK Grupo logico 0
LOGICO 0 Grupo lógico 1 Palavra de Palavra de
Entrada Saída
Grupo lógico 2
RACK Grupo lógico 3 16 bits 16 bits
LOGICO 1 Grupo lógico 4
RACK Grupo lógico 5
LOGICO 2 Grupo lógico 6
Grupo lógico 7
RACK
LOGICO 3

1747 ASB :

Módulo adaptador de Entradas e saídas remotas, funcionalidade baseada na serie C do


Módulo 1771 - ASB , pemite que os processadores SLC & PLC5 controlem módulos da
família 1746.

Suporta endereçamento de 1/2, 1 e 2 Slot's e módulos discretos e especiais, parâmetros


de operação configurados através de DIP switches de oito posições cada. Cada módulo
ASB pode controlar até 30 módulos de qualquer tipo utilizando cabo C7 ou C9 operando
a 57.6, 115.2, e 230.4 Kbaud. Suporta I/O complementar.

Através das chaves miniseletoras pode-se definir: número do rack, número do grupo
lógico inicial, velocidade de transmissão, definicão de chassis primário ou complementar,
se não estiver sendo utilizado chassi complementar, todos os módulos 1747- ASB
deverão ser configurados como complementar.

Mini Seletoras.

SW1 : Mini seletoras de 0 à 6 , Rack lógico inicial .

7 e 8 , Grupo lógico inicial.

SW2 : Miniseletoras 1,2 - Baud Rate ( velocidade de acordo com o tamnho

3 - Chassi primário ou complementar.

4,5,6,7,8 : Total de grupos lógicos.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 36


SW3 : 1 , Saídas permanecem no ultimo estado quando alguma falha

ocorrer.

2 , Reset automático da rede.

3 , Tempo de resposta de comunicação.

4 , Estabelece o ultimo chassi.

5 , 6 : Tipo de endereçamento 1 Slot, 2 Slot , ½ Slot.

7 , Endereçamento Discreto ou Block Transfer ( Módulos especiais

e analógicos ).

OBS: Para maiores informações sobre configuração das mini-seletoras utilize o


manual Remote I/O Adapter Module, publicação: 1747-NU002, cap 4.

1784 KR:

Placa compatível com IBM-PC para colocação do micro na rede DH485

1794 Flex I/O:

Equipamento Allen Bradley que possibilita a alocação das remotas junto ao processo,
economizando cabos para transmissão dos dados. Possibilita a diminuição do
tamanho do painel e do custo de instalação devido ao seu tamanho reduzido.
Montado em trilho DIN é composto de um módulo de acoplamento de remotas "ASB"
que é alimentado em 24 VDC,uma base onde são instaladas as E/S discretas e
analógicas. A cada ASB podem ser conectados até 8 módulos, devido ao custo do
ASB deve-se ligar o máximo de módulos ao mesmo. Este equipamento tem a
possibilidade de se poder trocar os módulos com a processador energizado.

2.8 - Configurações em Rede e ligações ponto a ponto:


A seguir apresentamos algumas configurações típicas da família SLC500.

Os procedimentos para interligação das redes bem como dispositivos se encontram


nos anexos.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 37


2.8.1 - Programação Ponto A Ponto ( Df1 Full Duplex) :

5/03
COM1
COM2
RS232

CANAL 0

RS232
PIC

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 38


2.8.2 CONFIGURAÇÃO EM REDE DH485

1747 AIC 1747 AIC


REDE DH485

Cabo CR
Cabo C10

Cabo C10
DTAM-E
DTAM-MICRO
Cabo C10 DATAM-PLUS SLC FIXO
1747L20
5/03 (Canal 1-DH485)

Canal 0 (RS 232 ) NET


AIC
Cabo CP3 Cabo
MICROLOGIX CBLHM02
1000
1747 AIC

MODEM OU RADIO MODEM

Cabo C10

5/02 OU SUPERIOR Cabo C10

SN
PIC
REMOTE I/O

Cabo CD
ASB + I/O REMOTOS

PANELVIEW 550
PANELVIEW 900
PANELVEIW 1200
PANELVIEW 1400
VERSÃO R/IO

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 39


2.8.3 CONFIGURAÇÃO EM REDE ETHERNET / DH+ / DH485:

REDE ETHERNET

PLC5 - 5/40E
Placa NE2000
Transciever ou Similar.

5/05

REDE DH+
CABO
1761 CBL Cabo CD
PM02 SUPERVISÓRIO

5/04.
NET
AIC 1761 - NET AIC

1747-AIC

DH485 5/20B.

Cabo CR

Cabo C10
Cabo C10

PANELVIEW 550
SN
5/02 PROCESSOR OU SUPERIOR

COM MÓDULO 1747-SN 1771 ASB + I/O 1771 ( PLC5)

REMOTE I/0

Cabo CD

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 40


2.8.4 - CONTROL NET:

2.8.5 - Device Net:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 41


EXERCÍCIO APLICATIVO:

Elaborar uma configuração para um sistema composto por 4 tipos de processos. Nos
processos 1 & 2 já têm-se controlando-os repectivamente um PLC 5/80E e um SLC500
5/03. Todos os processos são dependentes.

No processo 3: Têm-se 45 entradas e 18 saídas digitais, há a necessidade de se alterar


valores nos tempos em que serão acionadas algumas bombas e o operador terá de
saber qual a bomba esta funcionando.

No processo 4: Têm-se 182 entradas e 18 saídas digitais que deverão estar localizadas
em um painel na sala de controle e 32 entradas digitais, 10 entradas analógicas, 8 saídas
digitais e 6 saídas analógicas em um painel distante 200 metros da sala de controle.
Neste processo necessita-se que o operador tenha acesso a visualização dos estados
dos equipamentos bem como emtrar com um valor de setpoint para um controle de
temperatura, e o supervisor geral precisa ter um acesso ao estado da planta em seu
escritório localizado a 800m do procesoo, e os técnicos de manutenção deverão ter
acesso ao programa do CLP em suas residencias.

OBS:

- Tensões : considerar E/S = 110 VCA.

- E/S Analógicas : considerar sinais de 4 a 20 mA.

- Os processos 1 e 2 já estão implantados e não há necessidade de especificá-los .

Especificar todos os equipamentos Allen Bradley, interligações, módulos e cabos e


desenhar a configuração do sistema proposto para minimizar custos.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 42


3. - ENDEREÇAMENTOS

3.1 - ENDEREÇOS DE ENTRADAS E SAÍDAS.


Define-se como sendo CHASSI, o compartimento físico. Solta ranhura ou trilho
onde serão conectados os módulos e a CPU (sempre no slot 0). RACK LÓGICO OU
GAVETA ao conjunto de 8 grupos lógicos e um GRUPO LÓGICO pode conter até 16
terminais de entrada e 16 terminais de saída ( 1 palavra de entrada e uma palavra
de saída ). RACK FÍSICO é o chassi onde serão encaixados os módulos e CPU.

Considera-se ainda, k = Nº inteiro igual a 1024. Uma palavra é igual a 16 bits.

3.1.1 SLC 500 FIXO:


Os endereços de I/O para o "SHOEBOX" são fixos e dependem do modelo utilizado
por exemplo:

para a L20 : Entradas - I:0/00 à I:0/11

Saídas - O:0/00 à O:0/07

Os endereços encontram-se discriminados no chassi do CLP.

Para se endereçar o chassi de expansão: I:1 /__ ou O:1/__

Nº SLOT NºdoBIT
1 ou 2 00 à 15

3.1.2 - SLC 500 MODULAR RACK LOCAL

I : 1 / 01

Tipo Nº SLOT Nº BIT


I - Entrada 01 à 30 00 à 15
O - Saída

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 43


3.1.3 - SLC500 MODULAR : RACK REMOTO.
Para configuração do módulo ASB considera-se 3 tipos de endereçamentos de 1 slot (
cada slot corresponde a um grupo), 2 slot's (cada 02 Slot's correspondem a um grupo) e
1/2 Slot (cada 1/2 Slot é um grupo . utilizado em módulos de 32 pontos).

3.1.3.1 - ENDEREÇAMENTO DE 1/2 SLOT

A cada 1/2 Slot contém um grupo lógico.

Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 32 pontos.


CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B

0 1 2 3 4 5 6 7 01 23 45 67 01 23 45 67 01 23 45 67

0 1 2 3

3.1.3.2 ENDEREÇAMENTO DE 1 SLOT

A cada 1 Slot contém um grupo lógico.


Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 16 pontos.
CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B

0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7

0 1

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 44


3.1.3.3 ENDEREÇAMENTO DE 2 SLOT

A cada 2 Slot contém um grupo lógico.


Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 8 pontos.
CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B

0 1 2 3 4 5 6 7

Rack 0

_______ : ______ ______ _____ / ____ ____


O: Saída Rack Lógico Grupo Bit 00 à 07 / 10 à 17.
I: Entrada

No módulo SN , considera-se dois tipos de endereçamentos. discreto


e block transfer.

PROCESSADOR
SLC

M FILES

1747 RIO SCANNER

I/O IMAGE

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 45


EXEMPLO:

M1 : 1 . 101 = 4
FONTE S
M1 : 1.102 =001
N
.
. MO : 1 .101 = 4
1746 NI4
MO : 1 .102 = 052
1746NO4I
A
S
B

A
S
B

3.1.3.4 ARQUIVO “G”

Quando se utiliza o módulo SN deve-se configurar o arquivo G, este é baseado nos


dispositivos que você tem em sua rede remote I/O . Neste arquivo configura-se o
endereço de partida do dispositivo,o tamanho imagem do dispositivo e o endereço fisico
do dispositivo no adaptador.

Não pode-se programar o arquivo “G” ON-LINE. Faz-se as mudanças em OFF LINE e
em seguida descarrega-se para ON-LINE Este arquivo consta de 5 palavras:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 46


Word 0 :Setada automaticamente e não pode ser alterada.

Word 1:Endereço Lógico do dispositivo,consiste do rack lógico (0,1,2 ou


3)

e grupo lógico inicial (0,2,4 ou 6 ).

Word 2: Tamanho imagem do dispositivo.

1 1 ¼ Rack.

1 1 1 1 Rack Completo
1

0 1 1 0 ½ Rack

1 1 1 0 ¾ Rack.

Word 3: Endereço Lógico do dispositivo ultilizando I/O Complementar ,consiste do rack


lógico (0,1,2 ou 3)e grupo lógico inicial (0,2,4 ou 6 ).

Word 4: Tamanho imagem do dispositivo no I/O complementar.

No software RSLogix pode-se configurar automaticamente o arquivo G.

3.1.3.5 TIPOS DE ENDEREÇAMENTOS - módulo SN.

3.1.3.5.1 - Modo Discreto. (Módulos discretos)

ENTRADAS SAIDAS
I:e.0 atè I : e. 31 O : e . 0 atè O : e. 31

e: número do slot do módulo SN.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 47


3.1.3.5.2 - Modo Block Transfer. ( Módulos Especiais e analógicos )

O módulo RIO SCANNER realiza transferências de block transfer direto e aloca


nos arquivos M0 e M1 do módulo SN.

Para BTW’s o M0 BT Buffer contém dados de controle da BTW e dados da BTW


enquanto que a correspondente M1 BT Buffer contém somente informações de
STATUS da BTW.

Para BTR’s,o M0 BT Buffer cotém somente dados de controle da BTR,enquanto uma


correspondente M1 BT Buffer contém informações de STATUS da BTR e dados da
BTR . Os Block Transfer ocorrem assíncronos as transferências discretas.

Existem um total de 32 Block Transfer de controle e Status no M0 (saídas / Controle


) e 32 Block Transfer de saídas e controle.

O Buffer de block Transfer consiste de:

* 3 BT, palavras de controle em um buffer de BT no arquivo MO.

* 4 BT, palavras de Status em um Buffer de BT no arquivo M1.

* 64 BT, palavras de BTW no arquivo M0 e 64 palavras de BTR no arquivo M1.

Usa-se o arquivo M0, buffer de controle de BT para iniciar a block transfer e o


correspondente arquivo M1 para mostrar o Status da Block Transfer.

Os Buffers de BT consistem de 100 palavras nos arquivos M0 e M1 partindo da


palavra 100.

Por exemplo: BT Buffer 1 está no M0:e.100 e M1:e.100 ; o BT Buffer 2 está


localizado no M0:e.200 e M1:e.200.

Todos os buffers de block transfer são zerados quando do inicio do ciclo de ligação
do CLP.

ARQUIVO M0: BLOCK TRANSFER OUTPUT / CONTROL BUFFERS.

Existem 32 Buffer de BT alocados no arquivo M0, estes buffers contém


informações de controle de BTR/BTW e saídas de dados da instrução BTW.

M0 : e . x 00

e = numero de slot do módulo SN.

x = numero da BT. ( 1 À 32 )

- M0 : e . X 00 => BIT’S DE CONTROLE.

- M0 : e . X 01 => TAMANHO DA BT. 0 À 64.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 48


- M0 : e . X 02 => ENDEREÇO ( RACK,GRUPO,SLOT ).

- M0 : e . X 03 => ATÉ 09 RESERVADO.

- MO : e . 10 ATÈ MO : e X 73 => LOCALIZAÇÃO DOS DADOS.

ARQUIVO M1: BLOCK TRANSFER IMPUT / STATUS BUFFERS.

Existem 32 Buffer de BT alocados no arquivo M1, estes buffers contém


informações de STATUS de BTR/BTW e ENTRADAS de dados da instrução BTR.

M1 : e . x 00

e = numero de slot do módulo SN.

x = numero da BT. ( 1 À 32 )

- M1 : e . X 00 => BIT’S DE CONTROLE.

- M1 : e . X 01 => TAMANHO DA BT. 0 À 64.

- M1 : e . X 02 => ENDEREÇO ( RACK,GRUPO,SLOT ).

- M1 : e . X 03 => ATÉ 09 RESERVADO.

- M1 : e . 10 ATÈ M1 : e X 73 => LOCALIZAÇÃO DOS DADOS.

( 0 À 63 ).

Para informações mais detalhadas favor consultar o manual do módulo SN


publicação - 1747 - 6.6

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 49


3.2 - TIPOS DE ARQUIVOS:

3.2.1 ARQUIVOS DE PROGRAMA:

Arquivos onde são armazenadas as subrotinas do programa aplicativo,pode-se ter de 0


à 255 arquivos de programa. Os arquivos 0 e 1 são arquivos reservados , o arquivo 2
é o arquivo principal, o processador "varre" este arquivo e a partir dele faz a leitura dos
demais, portanto se o usuário quiser que os outros arquivos sejam varridos deverá usar
uma instrução de salto para subrotina neste arquivo 2.

Do arquivo 3 ao 255 são arquivos utilizados pelo usuário.

Este arquivos são visualizados na tela de diretório de programa do software APS.

3.2.2 ARQUIVOS DE DADOS-TABELA DE DADOS:

São os endereços presentes na memória do CLP.

Nº do Arquivo: Tipo: NºElementos NºW.

0 -------------------- Saídas. ( O ) P/El.

1 --------------------- Entradas. ( I )

2 ------------------------- Status ( S2 )

3 -------------------- Bit ( B3) B3:0 ------ B3:255 01

4 ---------------------Temporizador ( T4 ) T4:0 -------- T4:255 03

5 -------------------- Contador ( C5 ) C5:0 -------- C5:255 03

6 -------------------- Controle ( R6 ) R6:0 -------- R6:255 01

7 -------------------- Nº inteiro ( N7 ) N7:0 -------- N7:255 01

8 -------------------- Ponto flutuante ( F8 ) F8:0 --------- F8:255 02 *

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 50


9 ----- 255 configuráveis pelo usuário.

* presente no 5/03 série C em diante e 5/04. Armazenam valores na faixa de

± 1,754944 x 10 ^-38 à ± 3,4028 x 10 ^ +38 .

ARQUIVOS DE ENTRADA:

Identificados pela letra "I" ,correspondem aos endereços das entradas na memória
do CLP.

ARQUIVOS DE SAÍDA:

Identificados pela letra "O", correspondem aos endereços das saídas na memória do
CLP.

ARQUIVOS DE STATUS "S2":

São arquivos onde são armazenados valores relativos ao status do processador tais
como relógio de tempo real, falhas ocorridas, habilitação dos Slot’s, situações
decorrentes da execução do programa,funcionalidade da memória,modos de
operação, tempos de varredura,taxas de transmissão,estado das chaves
miniseletoras e outras informações.

Descricão das palavras do arquivo de Status se encontram nos anexos.

ARQUIVO DE BIT "B3":

São arquivos onde são armazenados valores usados pelo programa aplicativo:
Cada arquivo possui 256 elementos B3:0 à B3:255 e cada elemento pode
armazenar valores de 0 à 32767, com cerca de 16 bits.

O SLC 500 possui 4096 bits internos no arquivo B3. Cada bit desses pode por
exemplo armazenar o estado de um equipamento ou significar uma etapa de
processo etc.

ARQUIVO TEMPORIZADOR "T4":

São arquivos onde são armazenados os dados referentes às instruções de


temporizadores.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 51


ARQUIVO CONTADOR "C5".

São arquivos onde são armazenados os dados referentes às instruções de


contadores.

ARQUIVO DE CONTROLE "R6".

São arquivos onde são armazenados endereços de controle de determinadas


instruções, estes endereços são o status da instrução ou seja como ela esta se
comportando durante a execução do programa aplicativo.

ARQUIVO DE NUMERO INTEIRO "N7"

Este arquivo armazena valores de números inteiros a serem usados pelo programa
aplicativo. Este arquivo possui 256 elementos ( N7:0 à N7:255) e gasta 01 palavra
por elemento.

Armazena valores na faixa de -32768 à 32767.

ARQUIVO DE PONTO FLUTUANTE "F8".

Este arquivo armazena valores numéricos decimais, possui 256 elementos e gasta
02 palavras por elemento, trabalha com valores na faixa de

± 1,754944 x 10 ^-38 à ± 3,4028 x 10 ^ +38.

ARQUIVOS PARA USO ALEATÓRIO DE 9 À 255.

Estes arquivos podem representar qualquer um dos arquivos anteriores , pode-se criar
um arquivo N10 , T11, C200, no entanto se criado o arquivo 10 ,por exemplo, não pode-
se associar mais nenhum endereço a ele ou seja se você o criou N10 não poderá criar,
por exemplo, um C10.

3.3 - ENDEREÇAMENTO DE ARQUIVOS (PILHAS).

Neste tipo de endereçamento usado em algumas instruções,pode-se definir índices


de pilhas de dados ou seja você pode endereçar blocos de memória. Define-se o
caractere # para configurar estes blocos. Por exemplo se temos # N7:0 , isto
significa que temos uma pilha de dados começando em N7:0 cujo tamanho o usuário
define na sua instrução.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 52


N7:0 # N7:0
N7:1 Lenght: 6
N7:2
N7:3
N7:4
N7:5

3.4 - ENDEREÇAMENTO INDIRETO:

Neste tipo de endereçamento o usuário poderá especificar um endereço como


indireto através da troca do numero de arquivo,número de elemento ou sub-elemento
com o símbolo "[ Xf:e.s ]" . A parte interna do colchete será então preenchida por um
valor. Esse valor poderá corresponder a um endereço de arquivo,elemento ou sub-
elemento.
ex. Endereçamento indireto : B3:[ N10:2 ]
SE ........... N10:2 = 5
Então ....... B3: [ N10:2 ] indicará o endereço B3:5
N[ N7:0 ] : [ N7:1 ]

3.5 - ENDEREÇAMENTO COMPLEMENTAR.


É utilizado quando se deseja obter a capacidade máxima dos pontos de Entrada e
Saída do processador para tanto um rack deverá conter cartas que sejam simétricas
às do chassi complementar. Por exemplo se tem na R I/O um módulo ASB e
configura-se como complementar e no grupo 1 contêm um cartão de entrada , no
Grupo 1 do cartão complementar terá de ser inserido um cartão de saída, pois sabe-
se que um grupo pode conter até 16 terminais de entrada e 16 terminais de saída.
Deste modo obtêm-se a capacidade máxima do processado

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 53


3.6 - ENDEREÇAMENTO INDEXADO:

Define-se um apontador de pilhas de dados , o valor em S:24, será o valor atual do


elemento do endereço posterior à instrução designada pelo #.

MOV

SOURCE: C5:0.ACC

DEST S:24

ADD

SOURCE A: N7:10
SOURCE B: # N7:50
DEST N32:20

4. - INSTRUÇÕES:
4.1 INSTRUÇÕES DO TIPO RELÊ

4.1.1 - Generalidades:

- Examinar se Energizado ( XIC )

- Examinar se Desenergizado ( XIO )

- Energizar Saída ( OTE )

- Energizar Saída com Retenção ( OTL )

- Desenergizar Saída com Retenção ( OTU )

- Monoestável Sensível à Borda de Subida ( OSR )

Essas instruções são utilizadas em um único bit de dado, o qual pode ser
endereçado sempre que necessário. Durante a operação, o controlador pode
energizar ou desenergizar o bit, baseado na continuidade lógica das linhas do
programa de aplicação.

Os seguintes arquivos de dados utilizam as instruções de bit:

- Arquivos de entrada e saída. As instruções representam entradas e saídas


externas.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 54


- Arquivos de status.

- Arquivo de bit. As instruções são utilizadas para a lógica de relê interna do


programa.

- Arquivos de temporizador, contador e controle. As instruções utilizam os vários bits


de controle.

- Arquivo de inteiro. As instruções são utilizadas ( a nível de bit ) á medida que são
necessárias ao programa de aplicação.

4.1.2 - Instruções “Examinar”:

- Examinar se Energizado ( XIC )

- Examinar se Desenergizado ( XIO )

Essas instruções permitem que o controlador verifique o estado


energizado/desenergizado de um endereço específico de bit na memória. “Um” ou
“Zero”, armazenado no, endereço do bit, pode representar o estado real energizado
ou desenergizado de um único dispositivo de E/S.

4.1.2.1 - Examinar se Energizado ( XIC ):

Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entrada


conectado ao mesmo indica um estado energizado, que é refletido no bit
correspondente do arquivo de entrada.

Quando o controlador localiza uma instrução com o mesmo endereço, ele determina
que o dispositivo de entrada está energizado, ou fechado, e ajusta a lógica da
instrução para verdadeira.

Quando o dispositivo de entrada não mais fecha seu circuito, o controlador verifica
que o bit está desenergizado e ajusta a lógica dessa instrução para falsa ( tabela 1.A
).

4.1.2.2 - Examinar se Desenergizado ( XIO ):

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 55


Quando um dispositivo de entrada não é acionado, o terminal de entrada conectado a
ele indica um estado desenergizado, que é refletido no bit correspondente do arquivo
de entrada. Ao localizar uma instrução XIO com o mesmo endereço, o controlador
determina que a entrada está desenergizada e ajusta a lógica da instrução para
verdadeira. Quando o dispositivo é acionado, o controlador ajusta a lógica dessa
instrução para falsa.

4.1.3 - Instruções Energizar/Desenergizar Saída:

Essas instruções são as seguintes:

- Energizar Saída ( OTE )

- Energizar Saída com Retenção ( OTL )

-Desenergizar Saída com Retenção ( OTU )

4.1.3.1 - Energizar saída ( OTE ): ( )

O estado de um terminal de saída é indicado através de um bit específico do


arquivo de saída. Ao ser estabelecida uma lógica verdadeira na linha de programa
que contém a instrução OTE, o controlador energiza o respectivo bit, fazendo com
que o terminal seja acionado. Caso essa lógica verdadeira não seja estabelecida, o
controlador desenergiza o bit, a instrução OTE é desabilitada e o dispositivo de saída
associado é desenergizado.

A instrução OTE é não-retentiva e a mesma é desabilitada quando:

- O controlador for alterado para o modo Operação ou teste, ou quando a


alimentação é restaurada;

- Ocorrer um erro grave;

- A instrução OTE for programada dentro de uma zona MCR falsa.

Deve-se observar que uma instrução OTE habilitada em uma área de subrotina
permanecerá habilitada até que haja uma nova varredura na área de subrotina.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 56


4.1.3.2 - Energizar Saída com Retenção ( OTL ) e desenergizar Saída com Retenção
( OTU ):

Essas instruções são instruções de saída retentiva e, geralmente, são utilizadas aos
pares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas mesmas. Também
podem ser empregadas para inicializar valores de dados a nível de bit.

(L) (U)
Quando se determina um endereço para a instrução OTL que corresponde ao
endereço de um terminal do módulo de saída, o dispositivo de saída conectado a
este terminal será energizado assim que o bit na memória for energizado. O estado
habilitado deste bit é determinado pela lógica da linha anterior às instruções OTL e
OTU.

Caso a lógica verdadeira seja estabelecida com instruções de entrada, a instrução


OTL é habilitada. Se a mesma não for estabelecida e o bit correspondente na
memória não tiver sido energizado previamente, a instrução OTL não será habilitada.
Entretanto, se a lógica verdadeira foi estabelecida previamente, o bit na memória
será retido energizado, assim permanecerá, mesmo após as condições da linha
terem se tornado falsas.

Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL rearma ( desabilita
ou desenergiza ) o bit na memória. Quando uma lógica verdadeira é estabelecida, a
instrução OTU desenergiza seu bit correspondente na memória.

Quando o controlador passa do modo Operação para programação., ou na queda


de alimentação ( desde que haja uma bateria de back-up instalada ou um capacitor ),
a última instrução verdadeira de Energizar ou Desenergizar Saída com Retenção
continua a controlar o bit na memória. O dispositivo da saída energiza com retenção
é energizado mesmo que a condição na linha, que controla a instrução de energizar
saída com retenção, passe a falsa.

Ao retornar ao modo Operação ou no caso da alimentação ser restaurada, o


controlador inicialmente varre todas as linhas como se fossem falsas. As instruções
retentivas mantêm o seu estado.

O programa de aplicação pode examinar um bit controlado pelas instruções OTL e


OTU sempre que necessário.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 57


4.1.4 - Monoestável Sensível à Borda de Subida:

Esta instrução torna a linha verdadeira durante uma varredura com uma transição
de falsa para verdadeira da condição anterior à atual da linha.

As aplicações para esta instrução incluem iniciar eventos acionados por um botão de
comando, como por exemplo, “congelar” valores exibidos muito rapidamente ( LED ).

As figuras 1.6, 1.7 e 1.8, ilustradas a seguir, exibem a utilização da instrução ONS.

I:1/0 B3/0 O:0001/00

[OSR] ( )

Figura 1.6

Na figura 1.6, quando a instrução de entrada passa de falsa para verdadeira, a


instrução OSR condiciona a linha de forma que a saída fique verdadeira durante uma
varredura do programa. A saída passa a falsa e assim permanece durante várias
varreduras até que a entrada realize uma nova transição de falsa para verdadeira.

Importante: As condições de entrada não devem ser posicionadas depois da


instrução OSR em uma linha. Caso contrário, operação imprevista pode ocorrer.

4.1.4.1 Parâmetros da Instrução OSR:

Deve-se utilizar um endereço de bit de arquivo de bit ou do arquivo de inteiro. Esse


bit endereçado é energizado á medida que as condições anteriores à instrução OSR
são verdadeiras e o mesmo é desenergizado quando as condições anteriores à
instrução OSR são falsas.

O endereço do bit utilizado para esta instrução deve ser específico, ou seja, não
deve ser empregado em nenhuma outra parte do programa de aplicação.

No PLC5 têm ainda a instrução de monestável sensível a borda de descida.

Importante: Recomenda-se não utilizar um endereço de entrada ou saída


juntamente com a instrução OSR.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 58


Exercícios Aplicativos:

1 - Energizar uma lâmpada quando uma chave fim de curso fechar no campo.

2 - Acionar uma sirene quando um pressostato (NF) atuar no campo.

3 - Desenvolver o programa aplicativo para uma partida direta de um motor com


sinalização de ligado,desligado e sobrecarga.

DESL. (NF)

NF ( T ) C1
C2
T

NA
LIGA C1

L1 L2 L3

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 59


4.2 - Instruções de temporizador e contador

4.2.1 - Generalidades:

-Temporizador na Energização ( TON ): conta intervalos de bases de tempo quando


a instrução é verdadeira. A base de tempo é selecionada entre 0,01s ou 1,0s

- Temporizador na Desenergização ( TOF ): conta intervalos de base de tempo


quando a instrução é falsa. A base de tempo é selecionada entre 0,01s ou 1,0s .

- Temporizador Retentivo ( RTO ): este temporizador retém o seu valor acumulado


quando a instrução se torna falsa.

- Contador Crescente ( CTU ): a contagem é incrementada a cada transição de falso


para verdadeiro. - Contador Decrescente ( CTD ): a contagem é decrementada a
cada transição de falso para verdadeiro.

- Rearme de Temporizador/Contador ( RES ): esta instrução zera o valor acumulado


e os bits de estado de um contador ou temporizador, sendo que a mesma não pode
ser utilizada com uma instrução TOF.

4.2.2 - Descrição:

As instruções de temporizador e contador requerem três palavras do arquivo de


dados. A palavra 0 é a palavra de controle que contém os bits de estado da
instrução. A palavra 1 é o valor pré-selecionado. A palavra 2 corresponde ao valor
acumulado.

Para os temporizadores, o valor acumulado é o número atual de intervalos


temporizados que transcorreram; para contadores, é o número de transições de falso
para verdadeiro que ocorreram. O valor pré-selecionado é o valor inserido para
controlar a temporização ou contagem da instrução.

Quando o valor cumulado for igual ou maior que o valor pré-selecionado, o bit de
estado será energizado. Pode-se utilizar este bit para controlar um dispositivo de
saída.

Os valores pré-selecionado e acumulado para temporizadores variam de 0 a +


32.767 e os valores para contadores variam de -32.768 a + 32.767.

Se o valor acumulado ou pré-selecionado do temporizador for um número negativo,


ocorrerá um erro de run-time, causando falha no controlador.

4.2.3 - Instruções de Temporizador

- Temporizador na Energização ( TON )

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- Temporizador na Desenergização ( TOF )

- Temporizador Retentivo ( RTO )

Essas instruções encontram-se descritas nas seções a seguir.

4.2.3.1 Bits de Estado

Os dados da palavra de controle para as instruções de Temporizadores incluem


(figura 2.2 ):

- Três bits de estado do temporizador

- Oito bits utilizados internamente para precisão da instrução de temporizador ( não é


possível acessar esses bits a partir do dispositivo de programação ).

Figura 2.1

15 14 13
EN TT DN

Valor Pré-selecionado

Valor Acumulado

4.2.3.2 Base de Tempo

- 1,0 segundos

- 0,01 segundo ( 10 milisegundos )

4.2.3.3 Precisão

A precisão de temporização está entre - 0,01 a 0 segundos com uma


varredura de programa de até 2,5 segundos.

A precisão aqui descrita se refere apenas à duração de tempo entre


o momento que uma instrução de temporizador é habilitada ( bit de
habilitação é energizado ) e o momento que o intervalo temporizado
é completo ( bit de executado é energizado ). A imprecisão causada

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pela varredura do programa pode ser maior que a base de tempo do
temporizador. Deve-se também considerar o tempo necessário para
energizar o dispositivo de saída.

Os resultados do temporizador podem ser imprecisos se as


instruções JMP/LBL ou JSR/SBR fizerem com que o programa pule
a linha que contém a instrução de temporizador, enquanto o
temporizador está registrando o tempo. Se a linha ficar 2,5 segundos
sem ser varrida, não haverá perda de tempo, porém, se o tempo
exceder 2,5 segundos, um erro de temporização não detectável irá
ocorrer.

4.2.3.4 - Temporizador de Energização ( TON )

Figura 2.2

Formato da Instrução ( TON )


TON
Timer on delay ( EN)

Timer:
Time Base: (DN)
Preset:
Accum

A instrução de Temporizador na Energização ( TON ) inicia a contagem dos


intervalos da base de tempo quando a condição da linha se torna verdadeira. À
medida que a condição da linha permanece verdadeira, o temporizador incrementa
seu valor acumulado ( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado (
PRE ). O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for falsa
independente do temporizador ter ou não completado a temporização. O bit de
executado ( DN ) é energizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-
selecionado e é desenergizado quando a condição da linha se torna falsa. O bit de
temporizador ( TT ) do temporizador é energizado quando a condição da linha é
verdadeira e o valor acumulado é menor que o valor pré-selecionado. Quando o bit
de executado é energizado ou a condição da linha é falsa, esse bit é desenergizado.
O bit de habilitação ( EN ) do temporizador é energizado quando a condição da linha
é verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado. Se o controlador for passado
do modo Operação ou Teste para Programação, ou então, se a alimentação for

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perdida enquanto uma instrução TON está contando o tempo sem ainda ter atingido
o valor pré-selecionado, ocorre o seguinte:

- os bits de habilitação e temporizados permanecem energizados;

- o valor acumulado permanece o mesmo.

Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste, pode acontecer o


seguinte:

- se a linha for verdadeira, o valor acumulado é zerado e os bits de habilitação e


temporizado permanecem energizados.

- se a linha for falsa, o valor acumulado é zerado e os bits de controle são


desenergizados.

4.2.3.5 - Temporizador na Desenergização ( TOF )

A instrução de temporizador na desenergização ( TOF ) inicia a contagem dos


intervalos da base de tempo quando a linha realiza uma transição verdadeira para
falsa. À medida que a condição da linha permanece falsa, o temporizador incrementa
o seu valor acumulado

( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado ( PRE ). O valor


acumulado é zerado quando a condição da linha for verdadeira, independente do
temporizador ter realizado a temporização.

O bit de executado ( DN ) é desenergizado quando o valor acumulado é igual ao


valor pré-selecionado e o mesmo é energizado quando a condição da linha se torna
verdadeira.

O bit de temporizado ( TT ) é energizado quando a condição da linha é falsa e o valor


acumulado é inferior ao valor pré-selecionado. Esse bit é desenergizado quando a
condição for verdadeira ou quando o bit de executado for desenergizado.

O bit de habilitação ( EN ) é energizado quando a condição da linha é verdadeira.


Caso contrário, esse bit é desenergizado.

Se o controlador foi passado do modo Teste ou Operação para Programação, ou


então, se a alimentação for perdida enquanto uma instrução TOF estiver contando o
tempo, sem ter atingido o valor pré-selecionado, ocorre o seguinte:

- o bit de habilitação permanece desenergizado;

- os bits de executado e temporizado permanecem energizados;

- o valor acumulado permanece o mesmo.

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Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste, pode acontecer o
seguinte:

- se a linha for verdadeira, o valor acumulado é zerado, o bit de temporizado é


desenergizado, o bit de habilitação é energizado e o bit de executado
permanece energizado.

- se a linha for falsa, o valor acumulado e ajustado conforme especificado no


valor pré-selecionado e os bits de controle serão desenergizados.

A instrução RES de contador/temporizador não deve ser empregada com a


instrução TOF.

4.2.3.6 - Temporizador Retentivo ( RTO )

A instrução RTO inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a


condição da linha se torna verdadeira. À medida que a condição da linha permanece
verdadeira, o temporizador incrementa o seu valor acumulado ( ACC ) a cada
varredura até atingir o valor pré-selecionado( PRE ). O valor acumulado é retido
quando:

- a condição da linha se torna falsa;

- o controlador é alterado de Operação ou Teste para Programação;

- o controlador perde a alimentação ( desde que seja mantida a bateria de back up );

- ocorre uma falha.

Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste e/ou a condição da linha


passa a verdadeira, a temporização continua a partir do valor acumulado retido. Ao
reter o seu valor acumulado, o temporizador retentivo mede o período em que a
condição da linha está verdadeira. Pode-se utilizar esta instrução para energizar ou
desenergizar uma saída dependendo da lógica do programa.

Os bits de estado da instrução RTO operam como descrito a seguir:

- o bit executado ( DN ) é energizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-


selecionado. No entanto, esse bit não é desenergizado quando a condição da linha
se torna falsa; ele só é desenergizado quando a instrução RES é habilitada.

- o bit de temporizado ( TT ) da instrução de Temporizador Retentivo é energizado


quando a condição da linha é verdadeira e o valor acumulado é menor que o valor
pré-selecionado. Quando a condição da linha passa a falsa ou quando o bit de
executado é energizado, o bit de temporizado é desenergizado.

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- o bit de habilitação (EN ) é energizado quando a condição da linha é verdadeira e é
desenergizado quando a condição se torna falsa.

O valor acumulado deve ser zerado pela instrução RES. Quando essa instrução com
o mesmo endereço da instrução RTO for habilitada, o valor acumulado e os bits de
controle são desenergizados.

Quando o controlador é passado do modo Operação ou Teste para Programação ou


Falha, ou então quando a alimentação é perdida enquanto o temporizador está
registrando o tempo sem ainda ter atingido o valor pré-selecionado, o bit de
habilitação e o de temporizado permanecem energizados e o valor acumulado
permanece o mesmo.

Quando se retorna ao modo Operação ou Teste ou a alimentação é restaurada, se a


linha for verdadeira. O valor acumulado permanecerá o mesmo e continuará
registrando o tempo a partir de onde parou, e o bit de temporizado e de habilitação
permanecerão energizados. Se a linha for falsa, o valor acumulado permanecerá o
mesmo e os bits de temporizado e habilitação serão desenergizados e o bit de
executado permanecerá em seu último estado.

4.2.3.7 - Instruções de Contador Crescente/Decrescente ( CTU e


CTD ):

Figura 2.5

Formato das Instruções CTU e CTD

CTU
(CU )
Count Up.
Counter:
Preset: ( DN)
Accum

As instruções de Contador Crescente ( CTU ) e Contador Decrescente(CTD ) contam


as transições de falsa para verdadeira, as quais podem ser causadas por eventos
que ocorrem no programa, tais como peças que passam por um detetor.

Cada contagem é retida quando as condições da linha se tornam falsas e, assim


permanece até que uma instrução RES, com o mesmo endereço da instrução de
contador, seja habilitada.

Cada instrução de contador possui um valor pré-selecionado e acumulado, e uma


palavra de controle associada.

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A palavra de controle para as instruções de contador incluem seis bits de estado,
conforme ilustra a figura 2.

Figura 2.6

Palavra de Controle da Instrução de Contador


15 14 13 12 11 10

CU CD DN OV UN UA Não Utilizada

Valor Pré-selecionado

Valor Acunulado
Os valores acumulado e pré-selecionado são armazenados como
números

Quando as condições da linha para uma instrução CTU passam de falsa para
verdadeira, o valor acumulado é incrementado de um, desde que haja uma varredura
entre essas transições. Quando isto ocorre sucessivamente até que o valor
acumulado se torne igual ao valor pré-selecionado, o bit de executado é energizado,
permanecendo neste estado se o valor acumulado exceder o valor pré-selecionado.

O bit 15 da palavra de controle da instrução de Contador é o bit de habilitação de


Contador Crescente ( CU ). Esse bit é energizado quando a condição da linha é
verdadeira e desenergizado quando a condição da linha se torna falsa ou uma
instrução RES, com o mesmo endereço da instrução CTU, é habilitada.

A instrução CTU pode contar além de seu valor pré-selecionado. Quando a contagem
ultrapassa o valor pré-selecionado e atinge ( 32.767+1 ), ocorre uma condição de
overflow. Isso é indicado quando o bit 12, bit de overflow ( OV ), é energizado.

Pode-se desenergizar o bit de overflow habilitando-se uma instrução RES com o


mesmo endereço da instrução CTU. Também é possível desenergizá-lo,
decrementando a contagem para um valor menor ou igual a 32.767 com uma
instrução CTD.

Quando o bit de overflow ( OV ) é energizado, o valor acumulado atinge -32.768 e


continua a contagem crescente a partir daí.

As instruções CTD também contam as transições da linha de falsa para verdadeira.


O valor acumulado do contador é decrementado a cada transição de falsa para
verdadeira. Quando ocorrer um número suficiente de contagens e o valor acumulado

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se tornar menor que o valor pré-selecionado, o bit de executado ( bit 13 ) do contador
é desenergizado.

O bit 14 da palavra de controle da instrução de contador é o bit de habilitação de


contador crescente ( CD ). Esse bit é energizado quando a condição da linha é
verdadeira e é desenergizado quando a condição da linha se torna falsa ( contador
decrescente desabilitado ) ou a instrução apropriada de desenergização é habilitada.

Quando a instrução CTD conta além do seu valor pré-selecionado e atinge ( - 32.768
- 1 ), o bit de underflow ( bit 11 ) é energizado. Pode-se desenergizar esse bit,
habilitando-se a instrução RES apropriada. Pode-se também desenergizá-lo,
incrementando a contagem para um valor maior ou igual a - 32.768 com uma
instrução CTU com o mesmo endereço da instrução CTD.

Quando o bit de underflow ( UN ) é energizado, o valor acumulado atinge + 32.767 e


continua a contagem decrescente a partir daí.

As instruções CTU e CTD são retentivas. O valor acumulado é retido depois que a
instrução CTU ou CTD passa a falsa e quando a alimentação do controlador é
removida e, a seguir, restaurada.

Os estados energizado ou desenergizado dos bits de executado, overflow e


onderflow também são retentivos. Esses bits de controle e o valor acumulado são
zerados quando a instrução RES é habilitada.

O bit 10 da palavra de controle da instrução de contador é o bit de atualização de


acumulador ( UA ) utilizado para o contador de alta velocidade ( HSC ) nos
controladores de E/S fixa. Quando esse bit é energizado, o valor acumulado no
registrador interno do controlador é lido e armazenado no valor acumulado da
instrução. A seguir, o bit de atualização do acumulador ( UA ) é desenergizado.

4.2.3.8 - Instrução de Rearme de Temporizador/Contador ( RES )

Figura 2.8

Formato da Instrução RES


( RES )

Utiliza-se uma instrução RES para zerar instruções de Contador e Temporizador.


Quando a instrução RES é habilitada, ela zera a instrução de Temporizador,

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Contador Crescente ou Contador Decrescente com o mesmo endereço da instrução
RES.

Em uma instrução de Temporizador, quando uma instrução RES é habilitada, são


zerados o valor acumulado, o bit de executado, o bit de temporizado e o bit de
habilitação.

Já em uma instrução de Contador Crescente ou Decrescente são zeradas o valor


acumulado, os bits de overflow ou underflow, o bit de executado e o bit de
habilitação.

Se a linha do contador for habilitada, o bit CU ou CD será desenergizado assim que a


instrução RES for habilitada.

Caso o valor pré-selecionado seja negativo, a instrução RES coloca o valor


acumulado em zero. Isto, então, leva o bit de executado a ser energizado pela
instrução de contador crescente ou decrescente.

Atenção: Já que a instrução zera o valor acumulado, o bit de executado e o bit de


temporizado de uma instrução de temporizador, não utilize-a para zerar uma
instrução TOF.

Exercício Aplicativo:

Programar um relógio que conte horas,minutos e segundos.

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4.3 . Instruções de Mensagem comunicação de E/S:
4.3.1 - Generalidades:
Instruções utilizadas com controladores com estrutura de E/S fixa, controladores SLC
- 5/01 e SLC - 5/02, em diante.

- Mensagem ( MSG )

- Executa Comunicação ( SVC )

4.3.2 - INSTRUÇÃO DE MSG:

Utilizada fazer uma escrita ou leitura de mensagens na rede ou em um canal do


CLP. A instrução não pode ser programada no "shoebox" ou 5/01. Os dados são
enviadas ao final de cada varredura . A instrução é executada a qualquer momento
ou pode ficar aguardando para serem executadas em uma ordem seqüencial.

Read: controlador local está recebendo os


MESSAGE dados.
Write: controlador está enviando os dados.
READ/WRITE

TARGET DEVICE Estação destino: 485 CIF - dispositivo na rede


DH485.
CONTROL BLOCK 500CPU - Uma cpu SLC500 na rede.
CONTROL BLOCK
LENGHT
Endereço do bloco de controle
instrução.

Tamanho do bloco de controle.

Esta é uma instrução de saída que permite a transferência de dados de uma


estação para outra na rede de comunicação DH-485. A instrução de mensagem pode
ser programada para realizar uma escrita ou leitura de mensagem.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 69


A estação destino pode ser um outro controlador SLC 500 da rede, ou qualquer
outro dispositivo diferente do SLC 500 ( utilizando o arquivo de dados 9 nos
Controladores SLC 500 ).

Quando a estação destino é o SLC 500, a comunicação pode ocorrer entre dois
Controladores ou entre um controlador e um controlador com estrutura fixa ou
controlador SLC - 5/01. ( A instrução não pode ser programada no controlador com
estrutura fixa ou no controlador SLC - 5/01 ).

Os dados associados a uma instrução de escrita de mensagem não são enviadas ao


habilitar a instrução. Preferencialmente, esses dados são enviados ao final da
varredura ou quando uma instrução SVC ou REF do programa de aplicação for
habilitada. Em alguns casos, é necessário armazenar dados no seu programa de
aplicação.

O controlador pode executar uma instrução de mensagem a qualquer momento, mas


pode manter várias mensagens “habilitadas e aguardando”. As mensagens que
estão aguardando são executadas uma de cada vez em uma ordem seqüencial ( a
primeira a entrar é a primeira a sair ).

Três bits do arquivo de estado referem-se á instrução MSG:

Bit S:2/5 Envio de Resposta Pendente na Rede DH - 485.

Somente leitura. Este bit é energizado quando o controlador determina que uma
outra estação da rede DH - 485 solicitou informações. Esse bit pode ser energizado a
qualquer momento e o mesmo é desenergizado quando o controlador executa a
solicitação ( ou comando ). Pode-se utilizar este bit como condição de uma instrução
SVC para melhorar a capacidade das comunicações de seu controlador.

Bit S:2/6 Resposta de Mensagem Pendente na Rede DH - 485

Somente leitura. Este bit é energizado quando uma outra estação da rede DH - 485
forneceu as informações solicitadas na instrução MSG do controlador. Este bit é
desenergizado quando o controlador armazena a informação e atualiza a instrução
MSG. Pode-se utilizar este bit como condição de uma instrução SVC para melhorar o
desempenho das comunicações de controlador.

Bit S:2/7 Comando de Envio de Mensagem Pendente

Somente leitura. Este bit é energizado quando uma ou mais mensagens no programa
são habilitadas e estão aguardando mas nenhuma mensagem está sendo transmitida
no momento. Assim que é iniciada a transmissão de uma mensagem, o bit é
desenergizado. Ao término da transmissão, o bit é novamente energizado se houver

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 70


mais mensagens aguardando, ou permanece desenergizado se não tiver mais
nenhuma mensagem aguardando.

Esse bit pode ser utilizado como uma condição da instrução SVC para melhorar o
desempenho das comunicações do controlador.

Deve-se considerar a condição dos bits do arquivo de estado S:2/15,

( “Bit de Seleção de Execução de Comunicação DH - 485” ) e S:2/8 ( “Modo de


Endereçamento CIF” ), sendo que para maiores informações, consulte o capítulo 12.

4.3.3 - PARÂMETROS DA INSTRUÇÃO MSG:


Depois de introduzir a instrução MSG na linha, deve-se especificar se a mensagem
será lida ou escrita. A seguir, deve-se especificar a estação destino e o bloco de
controle para a instrução MSG.

- Read/Write ( Leitura/Escrita ) - A leitura indica que o controlador local ( controlador


em que a instrução se encontra localizada ) está recebendo dados; a escrita indica
que o controlador está enviando dados.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 71


- Target Device ( Estação Destino ) - A estação destino pode ser um controlador
com estrutura de E/S fixa, um controlador SLC - 5/01 ou SLC - 5/02 ( 500 CPU ) ou
um outro dispositivo diferente do SLC 500 ( 485 CIF ). Para instruções de leitura de
mensagem, a estação destino é o controlador que está enviando os dados.

- Control Block ( Bloco de Controle ) - Este é um endereço de arquivo inteiro


introduzido pelo usuário. É um arquivo de 7 elementos que contém os bits de estado,
endereço do arquivo destino e outros dados associados com a instrução de
mensagem.

- Control Block Lengh ( Tamanho do Bloco de Controle ) - Esse parâmetro é fixo em


7 elementos e o mesmo não pode ser alterado.

Assim que o endereço do bloco de controle foi introduzido, o software de


programação RSLOGIX exibirá a tela da figura abaixo.

Figura 3.2

Tela de Introdução de Dados

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 72


Na tela da figura 3.2, a coluna à esquerda apresenta os dados que já foram
introduzidos para os parâmetros Read/Write, Target Device e Control Block.

No caso da instrução de leitura de mensagem ( Read ), o parâmetro configurado


por esta tecla de função corresponde ao endereço no controlador local que irá
receber os dados ( Local Destination File Address ). Se for uma instrução de escrita
de mensagem ( Write ), este parâmetro corresponde ao endereço no controlador
local que irá enviar os dados ( Local Source File Address ). Os tipos de arquivos
válidos são S, B, T , C E N.

Permite introduzir o número da estação do controlador que irá se comunicar com o


controlador local.

Se a estação destino for um 500 CPU, este parâmetro corresponde ao endereço do


arquivo destino ou fonte no controlador destino. Os tipos de arquivos válidos são S,
B, T, C, R e N. Se a estação destino for um 485 CIF, este é o valor da primeira
palavra do arquivo de interface comum.

Essa tecla corresponde ao tamanho da mensagem ( em elementos ). Os


elementos de uma palavra são limitados em um tamanho máximo de 42.

Os elementos de três palavras ( T, C, R ) são limitadas em um tamanho máximo de


13.

O tipo de arquivo destino determina o número de palavras transferidas. Exemplos:


uma instrução de leitura de mensagem que especifique o arquivo origem do tipo C (
Contador ), um arquivo destino do tipo N ( inteiro ) e tamanho com valor 1 irá
transferir uma palavra de informação. Uma instrução de leitura de mensagem que
especifique um arquivo origem do tipo N, um arquivo destino do tipo C e um
comprimento com valor 1 irá transferir 3 palavras.

4.3.4 BITS DE ESTADO DA INSTRUÇÃO MSG


Na tela da figura, a coluna a direita ilustra os vários bits de estado associados à
instrução MSG.

- EN - Bit de Habilitação - Este bit é energizado quando a estação da linha passa a


verdadeira e a instrução está sendo executada. O bit EN permanece energizado até
que a transmissão da mensagem seja completada e a linha passe a falsa.

- EW - Bit de Habilitado e Aguardando - Este bit é energizado assim que o bit de


habilitação é energizado e indica que uma mensagem está aguardando para ser
enviada.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 73


- ST - Bit de Partida - Este bit é energizado quando o controlador recebe a
confirmação da estação destino. O bit ST é desenergizado quando o bit de executado
( DN ) ou bit de erro ( ER ) é energizado.

- DN - Bit de Executado - Este bit é energizado quando a mensagem é transmitida


com sucesso. O bit DN é desenergizado na próxima vez que a linha associada a
instrução passar de falsa para verdadeira.

- NR - Bit de Resposta Não Recebida - Este bit é energizado se o controlador


destino não responder à primeira solicitação de mensagem. O bit NR é
desenergizado quando o bit de erro ( ER ) ou o bit de executado ( DN ) é energizado.

- ER - Bit de Erro - Este bit é energizado quando a falha na transição da mensagem.


O bit ER é desenergizado na próxima vez que a linha associada passa de falsa para
verdadeira.

- TO - Bit de Timeout ( limite de tempo excedido ) - Pode-se


energizar este bit para remover uma instrução de mensagem ativa do controlador. O
programa de aplicação deve fornecer o seu próprio valor do timeout.

Bloco de Controle

A figura 3.3 ilustra o bloco de controle quando um controlador com estrutura de E/S
fixa ou um SLC - 5/01 ou SLC - 5/02 ( 500 CPU ) for selecionado como estação
destino.

Figura 3.3 Bloco de Controle ( 500 CPU )

15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00
EN ST DN ER EW NR TO
CODIGO DE ERRO
Numero do Nó

Reservado para tamanho em palavras

Número do arquivo

Tipo de Arquivo

Numero do elemento

Reservado

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 74


A figura 3.4 ilustra o bloco de controle quando um dispositivo diferente

do SLC 500 ( 485 CIF ) for selecionado como estação destino.

Figura 3.4

Bloco de Controle ( 485 CIF )

15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00
EN ST DN ER EW NR TO
CODIGO DE ERRO
Numero do Nó

Reservado para tamanho em palavras

Palavra offset A figura 3.4 ilustra o bloco de controle quand500 ( 485 CIF

Não Utilizada

4.4 - Instruções de Comparação


4.4.1 - Generalidades:
Instruções utilizadas em controladores PLC5

- Igual a ( EQU );

- Diferente ( NEQ );

- Menor que ( LES );

- Menor ou igual a ( LEQ );

- Maior que ( GRT );

- Maior ou igual a ( GEQ );

- Igual mascarada ( MEQ ).

- Teste limite ( LIM )

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4.4.2 - Igual a ( EQU )
Figura 4.1

Formato da instrução EQU

EQU

EQUAL
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando os valores dos parâmetros Source A ( Fonte A ) e Source B ( Fonte B ) forem


iguais, esta instrução será logicamente verdadeira. Se estes valores não forem
iguais, a instrução será falsa.

Parâmetros da Instrução EQU

Deve-se introduzir um endereço de palavra para Source A. Pode-se introduzir uma


constante de programa ou um endereço de palavra Source B.

4.4.3 - Diferente ( NEQ )


Figura 4.2

Formato da instrução NEQ

NEQ

NOT EQUAL
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 76


Quando os valores dos parâmetros Source A e Source B não forem iguais, esta
instrução será logicamente verdadeira. Se esses dois valores forem iguais, esta
instrução será falsa.

Parâmetros da Instrução NEQ

Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se


introduzir uma constante de programa ou um endereço de palavra para Source B.

4.4.4 - Menor que ( LES )

Figura 4.3

Formato da instrução LES

LES

LESS THAM
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando o valor do parâmetro Source A for menor que o valor de Source B, esta
instrução será logicamente verdadeira. Se o valor de Source A for menor ou igual ao
valor de Source B, esta instrução será falsa.

Parâmetros da instrução LES

Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se


introduzir uma constante de programa ou endereço de palavra para Source B.
Números inteiros com sinal são armazenados na forma de complemento de 2.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 77


4.4.5 - Menor ou igual a ( LEQ )
Figura 4.4

Formato da instrução LEQ

LES

LESS THAM
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando o valor do parâmetro de Source A for menor ou igual ao valor de Source B,


esta instrução será logicamente verdadeira. Se o valor de Source A for maior que o
valor de Source B, esta instrução será falsa.

Parâmetros da instrução LES

Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se


introduzir uma constante de programa ou um endereço de palavra para Source B.
Números inteiros com sinal são armazenados na forma de complemento de 2.

4.4.6 - Maior que ( GRT )


Figura 4.5

Formato da instrução GRT

GRT

GREATER THAM
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 78


Quando o valor do parâmetro Source A for maior que o valor de Source B, esta
instrução será logicamente verdadeira. Se o valor de Source A for menor ou igual ao
valor de Source B, esta instrução será falsa.

Parâmetros da instrução GRT

Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se


introduzir uma constante de programa ou um endereço de palavra para Source B.
Números inteiros com sinal são armazenados na forma de complemento de 2.

4.4.7 - Maior ou igual a ( GEQ )


Figura 4.6

Formato da instrução GEQ

GEQ

GRTR THAN OR EQUAL


( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando o valor do parâmetro de Source A for maior ou igual ao valor de Source B,


esta instrução será logicamente verdadeira.

Parâmetros da instrução GEQ

Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se


introduzir uma constante de programa ou um endereço de palavra para Source B.

4.4.8 - Igual Mascarada ( MEQ )


Figura 4.7

Formato da instrução 4.7

MEQ

MASKED EQUAL
( )
SOURCE :

MASK:

COMPARE:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 79


Esta instrução de entrada, compara dados de um endereço fonte com dados de um
endereço de referência, permitindo que parte desses dados sejam mascaradas
através de uma palavra.

Parâmetros da instrução MEQ

Os parâmetros da instrução MEQ são os seguintes:

- Source - endereço fonte do valor que se deseja comparar;

- Mask - endereço da máscara através da qual a instrução movimenta os dados ou


um valor hexadecimal;

- Compare - valor inteiro ou endereço de referência para a comparação.

Se os 16 bits de dados de um endereço fonte forem iguais aos 16 bits de dados do


endereço de referência ( exceto os bits mascarados ), a instrução é verdadeira. A
instrução é verdadeira. Os bits da palavra de máscara iguais a 0 mascaram os
dados, já os bits iguais a 1 permitem que seja realizada a comparação.

4.4.9 - Teste limite ( LIM )


Figura 4.8

Formato da instrução LIM

LIM

LIMIT TEST
( )
LOW LIM:

TEST:

HIGH LIM:

Esta instrução de entrada testa os valores dentro ou fora de uma faixa específica,
dependendo de como foram ajustados os limites.

Parâmetros da instrução LIM

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 80


Os valores dos parâmetros identificados por Low Limit, Test e High Limit podem
ser programados com endereços de palavra ou constantes do programa,
observando-se as seguintes restrições:

- se o parâmetro Test for uma constante do programa, tanto o Low Limit como o
High Limit devem ter endereços de palavra;

- se o parâmetro Test for um endereço de palavra, o Low Limit e o High Limit


podem ser constante de programa ou um endereço de palavra.

Estado Verdadeiro/Falso da Instrução

Se o Low Limit ( limite inferior ) possuir um valor menor que High Limit ( limite
superior ), a instrução será verdadeira quando o valor estiver entre os limites ou for
igual a um dos limites. Se o valor de Test estiver fora dos limites, a instrução será
falsa.

Se o Low Limit possui um valor maior que o High Limit, a instrução será falsa quando
o valor do parâmetro Test estiver entre os limites. Se o valor de Test for igual a um
dos limites ou estiver fora dos limites, a instrução será verdadeira.

Exercícios aplicativos:

1 ) - Energizar uma lâmpada quando o valor de um tanque armazenado em N7:6 for


igual à 100 metros.

2 ) - Acionar uma sirene quando a temperatura de um forno armazenada em N7:10


estiver entre 1000° C e 1500° C.

3) - Desejamos supervisionar a rotação de um tambor. Se a rotação cair de 20 %


deverá desligar o motor que aciona este tambor . A rotação é de 60 RPM. Neste
tambor está instalado um sensor que a cada rotação energiza à entrada 0 de CLP

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 81


SENSOR

TAMBOR

MOTOR

4.5 - Instruções Matemáticas


4.5.1 - Generalidades:

- Adição ( ADD );

- Subtração ( SUB );

- Multiplicação ( MUL );

- Divisão ( DIV );

- Dupla Divisão ( DDV );

- Negação ( NEG );

- Zeramento ( CLR );

- Decodificação ( DCD ).

- Raiz quadrada ( SQR );

Parâmetros das Instruções

- Source - endereço (s) do (s) valor (res) em que a operação matemática será
executada; pode ser endereço (s) de palavra ou constante (s) de programa. Se a
instrução tiver dois operandos Source, não é possível introduzir constantes de
programas nos dois operandos.

- Dest - endereço destino referente ao resultado da operação.

Bits de Estado Aritméticos

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 82


Depois que uma instrução for executada, os bits de estado aritméticos ( C, V, Z e S )
do arquivo de estado são atualizados.

- Carry (C), S:0/0 - Energizado se for gerado um carry ( vai 1 ); caso contrário,
desenergizado;

- Overflow (V), S:0/1 - Indica que o resultado de uma instrução matemática é muito
grande para o destino;

- Zero (Z), S:0/2 - Indica um valor 0 depois de uma instrução matemática,


movimentação ou lógica;

- Sinal (S), S:0/3 - Indica um valor negativo ( menor que 0 ) após uma instrução
matemática, movimentação ou lógica.

4.5.2 - Adição ( ADD )


Figura 5.1

Formato da instrução ADD

ADD

SOURCE A:

SOURCE B:

DEST:

O valor de Source A é somado ao valor de Source B e, então, armazenado no


destino.

Bits de Estado Aritméticos S:0

C - energizado se for gerado um carry ( vai 1 ); caso contrário, desenergizado.

V - energizado se for detectado overflow no destino; caso contrário, desenergizado.


Em overflow, o bit de erro de overflow também é energizado. O valor -32.768 ou
32.767 é introduzido no destino.

Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, desenergizado.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 83


S - energizado se o resultado for um valor negativo; caso contrário, desenergizado.

4.5.3 - Subtração ( SUB )


Figura 5.2

Formato da Instrução SUB

SUB

SOURCE A:

SOURCE B:

DEST:

O valor do parâmetro Source B é subtraído do valor de Source A e, então,


armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos

C - energizado se for gerado um borrow ( vem 1 ); caso contrário, desenergizado.

V - energizado se for detectado underflow; caso contrário, desenergizado. Em


underflow, o bit de erro de overflow também é energizado, e o valor -32.768 ou
32.767 é colocado no destino.

Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, é desenergizado.

S - energizado se o resultado for negativo; caso contrário é desenergizado.

4.5.4 - Multiplicação ( MUL )


Figura 5.4

Formato da Instrução MUL

MUL

SOURCE A:

SOURCE B:

DEST:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 84


O valor do parâmetro Source A é multiplicado pelo valor de Source B e, então,
armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos

C - sempre desenergizado;

V - energizado se um overflow for detectado no destino; caso contrário, será


desenergizado. Em overflow, o bit de erro de overflow também é energizado. O valor
32.767 ou -32.768 é introduzido no destino.

Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, é desenergizado.

S - energizado se o resultado for um valor negativo; caso contrário, é desenergizado.

4.5.5 - Divisão ( DIV )


Figura 5.5

Formato da Instrução DIV

DIV

SOURCE A:

SOURCE B:

DEST:

O valor do parâmetro Source A é dividido pelo valor de Source B com o quociente


arredondado sendo armazenado no destino. O quociente não arredondado é
armazenado na palavra mais significativa do registrador matemático. O resto é
colocado na palavra menos significativa do registrador matemático.

Bits de Estado Aritméticos

C - sempre desenergizado;

V - energizado no caso de divisão por zero ou overflow; caso contrário,


desenergizado. Em overflow, o bit de erro de overflow é energizado. O valor 32.767 é
colocado no destino.

Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, é desenergizado; indefinido se


o bit de overflow estiver energizado.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 85


S - energizado se o resultado for um valor negativo; caso contrário, será
desenergizado; indefinido se o bit de overflow estiver energizado.

4.5.6 - NEGAÇÃO ( NEG )


Figura 5.7

Formato de Instrução NEG

NEG

SOURCE:

DEST:

O valor do parâmetro Source é subtraído de 0 e armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos

C - desenergizado se 0 ou overflow; caso contrário, será energizado;

V - energizado se overflow; caso contrário, desenergizado. Em overflow, o bit de erro


de overflow também é energizado. O valor 35.767 é colocado no destino.

Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, será desenergizado.

S - energizado se o resultado for um valor negativo; caso contrário, será


desenergizado.

4.5.7 - ZERAMENTO ( CLR )


Figura 5.8

Formato de Instrução CLR

CLR

DEST

O valor destino é zerado.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 86


4.5.8 - RAIZ QUADRADA ( SQR )

A figura 5.17 apresenta o formato da Instrução de Raiz Quadrada ( SQR ).

Figura 5.17

Formato da instrução SQR

SQR

SQUARE ROAT:

SOURCE :

DEST:

Quando esta instrução é verdadeira, a raiz quadrada do valor absoluto da fonte é


calculada e o resultado arredondado é colocado no destino.

A instrução irá calcular a raiz quadrada de um número negativo sem apresente


overflow ou falhas. Nas aplicações onde o valor do endereço fonte pode ser negativo,
deve-se utilizar uma instrução de comparação para avaliar esse valor a fim de
determinar se o destino pode ser um número não-válido.

Bits de Estado Aritméticos

C - reservado;

V - sempre desenergizado;

Z - energizado quando o valor destino é zero; caso contrário, desenergizado;

S - sempre desenergizado.

4.6 - Instruções Lógicas e de movimentação

4.6.1 - GENERALIDADES:
As instruções de saída utilizadas com os Controladores, permitem realizar as
operações lógicas e de movimentação. Essas instruções são as seguintes:

- Movimentação ( MOV );

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 87


- Movimento com Máscara ( MVM );

- E ( AND );

- Ou ( OR );

- Ou Exclusivo ( XOR );

- Complementação ( NOT ).

Parâmetros das Instruções

- Source - Este é o endereço fonte referente ao valor onde a operação lógica ou de


movimentação é executada. Pode ser um endereço de palavra ou uma constante de
programa. Se a instrução tiver dois operandos fonte, não é possível introduzir
constantes de programa nos dois operandos.

- Dest - Este é o endereço destino referente ao resultado da operação lógica ou de


movimentação. Deve ser um endereço de palavra.

Bits de Estado Aritméticos

Depois que uma instrução for executada, os bits de estado aritméticos ( C, V, Z e


S ) do arquivo de estado são atualizados.

- Carry (C), - Energizado se for gerado um carry ( vai 1 ); caso contrário,


desenergizado;

- Overflow (V), - Indica que o resultado de uma instrução matemática é muito grande
para o destino;

- Zero (Z), - Indica um valor 0 depois de uma instrução matemática, movimentação


ou lógica;

- Sinal (S), S- Indica um valor negativo ( menor que 0 ) após uma instrução
matemática, movimentação ou lógica.

Bit de Erro de Overflow ( S:5/0 )

Bit de falha de advertência energizado na detecção de um overflow ou divisão por 0.


Se este bit estiver energizado na execução da declaração de fim de programa ( END
) ou uma instrução TND, uma falha grave será indicada.

Registrador Matemático ( S:13 e S:14 )

As instruções lógicas e de movimentação não afetam o registrador matemático.

4.6.2 - MOVIMENTAÇÃO ( MOV )


Figura 6.1

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 88


Formato de instrução MOV

MOV
MOVE

SOURCE :

DEST:

O controlador move o valor da fonte ( Source ) para o destino ( Dest ).

Parâmetros da Instrução MOV

- Source - endereço fonte do dado que se deseja mover;

- Dest - endereço destino para onde a instrução move o dado.

Bits de Estado Aritméticos

C - sempre desenergizado;

V - sempre desenergizado;

Z - energizado se o resultado for zero;

S - energizado se o resultado for um valor negativo ( bit mais significativo é


energizado ); caso contrário, será desenergizado.

4.6.3 - MOVIMENTO COM MÁSCARA ( MVM )


Figura 6.2

Formato da Instrução MVM

MVM
MASKED MOVE

SOURCE :
MASK
DEST:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 89


A instrução de movimento com máscara é uma instrução de palavra que move os
dados de uma localização fonte para um destino e permite que partes desses dados
sejam mascarados por uma palavra.

Parâmetros da Instrução MVM

- Source - endereço fonte dos dados que se deseja movimentar;

- Mask - endereço da máscara através do qual a instrução movimenta os dados (


pode ser um valor em hexa ).

- Dest - endereço destino para onde a instrução move os dados.

Bits de estado Aritméticos

C - sempre desenergizado;

V - sempre desenergizado;

Z - energizado se o resultado for zero;

S - energizado se o resultado for uma valor negativo; caso contrário, será


desenergizado.

Operação da Instrução MVM

Quando a condição da linha que contém esta instrução for verdadeira, os dados no
endereço fonte passam através da máscara para o endereço destino . Enquanto a
linha permanecer verdadeira, a instrução movimenta os mesmos dados a cada
varredura.

Os dados são mascarados quando os bits da palavra de máscara estão


desenergizados e são transferidos quando os bits da palavra de máscara estão
energizados. Os bits da palavra de máscara podem ser fixados utilizando-se um valor
constante ou podem ser alterados atribuindo à máscara um endereço direto. Os bits
da palavra de destino, palavra correspondente aos zeros da palavra de máscara, não
são alterados.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 90


4.6.4 - E ( AND )
Figura 6.4

Formato da instrução AND

AND
1 1
BITWISE AND: 1

SOURCE A:
SOURCE B:

DEST:

É executado um AND, bit a bit, entre o valor do parâmetro Source A e o valor de


Source B e, então, armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos

C - sempre desenergizado;

V - sempre desenergizado;

Z - energizado se o resultado for zero;

S - energizado se o bit mais significativo estiver energizado; caso contrário, será


desenergizado.

4.6.5 - OU ( OR )
Figura 6.5

Formato da Instrução OR

OR
1 X
BITWISE INCLUSIVE OR 1

SOURCE A:
SOURCE B:

DEST:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 91


É executado um OR, bit a bit, entre o valor do parâmetro Source A e o valor de
Source B e, então, armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos

C - sempre desenergizado;

V - sempre desenergizado;

Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, será desenergizado;

S - energizado se o resultado for um valor negativo ( bit mais significativo é


energizado ); caso contrário, será desenergizado.

4.6.6 - OU EXCLUSIVO ( XOR )


Figura 6.6

Formato da Instrução XOR


OR
= 0
BITWISE EXCLUSIVE OR # 1
SOURCE A:
SOURCE B:

DEST:

É executado um XOR, bit a bit, entre o valor do parâmetro Source A e o valor de


Source B e, então, armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos

C - sempre desenergizado;

V - sempre desenergizado;

Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, será desenergizado;

S - energizado se o resultado for um valor negativo ( bit mais significativo é


energizado ); caso contrário, será desenergizado.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 92


4.6.7 - COMPLEMENTAÇÃO NOT
Figura 6.7

Formato da Instrução NOT


NOT

SOURCE

DEST:

O valor na fonte é complementado bit a bit e armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos

C - sempre desenergizado;

V - sempre desenergizado;

Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, será desenergizado;

S - energizado se o resultado for um valor negativo ( bit mais significativo é


energizado ); caso contrário, será desenergizado.

Exercício Aplicativo:

Programar um conjunto de contadores ( 1 CTU e 1 CTD ) para realizar as seguintes


comparações :

1 - ACC1=20

2 - ACC2 == 30

3 - ACC1 + ACC2 < 15

4 - ACC2 >= 45

5 - ACC2 / ACC1 ENTRE 62 E 70

6 - ACC2 > 72

Energizar uma lâmpada a cada comparação.

Mostrar o valor acumulado dos contadores nos endereço N7:0 e N7:1

Resetar automaticamente os contadores quando o acumulado for igual a 100.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 93


4.7 - Instruções de cópia e preenchimento de arquivo
4.7.1 - GENERALIDADES:
Este capítulo descreve as instruções de Cópia ( COP ) e Preenchimento de arquivo (
FLL ).

A figura 7.1 apresenta o formato da instruções COP e FLL.

COP FLL

COP FILE FILL FILE

SOURCE SOURCE
DEST DEST

LENGHT LENGHT

O tipo de arquivo do parâmetro destino ( Dest ) determina o número de palavras que


a instrução transfere. Por exemplo, se o arquivo destino ( Dest ) é do tipo contador e
o arquivo fonte ( Source ) inteiro, três palavras inteiras são transferidas para cada
elemento no arquivo do tipo contador.

4.7.2 - CÓPIA ARQUIVO ( COP )


Esta instrução copia dados de um local para outro e não utiliza bits de estado. Caso
seja necessário um bit de habilitação, pode-se programar uma saída paralela
utilizando-se um endereço de armazenamento.

Os parâmetros a serem introduzidos na instrução COP são os seguintes:

- Source - é o endereço fonte referente ao arquivo que se deseja copiar. Deve-se


utilizar o símbolo indicador de arquivo # no endereço.

- Dest - é o endereço destino referente ao arquivo em que a instrução armazena a


cópia. Deve-se introduzir o símbolo indicador de arquivo # no endereço.

- Length - é o número de elementos do arquivo que se deseja copiar. Se o tipo de


arquivo destino é de três palavras por elemento, pode-se especificar um
comprimento máximo de 42 elementos. Se o tipo de arquivo destino é uma palavra
por elemento, pode-se especificar um comprimento máximo de 128.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 94


Os elementos são copiados do arquivo fonte para o arquivo destino a cada varredura
em que a linha é verdadeira e são copiados em ordem crescente sem transformação
dos dados. Os elementos são copiados até totalizarem o valor especificado no
campo length ou até que o último elemento do arquivo destino seja atingido.

Se o destino for um temporizador, contador ou arquivo de controle, certifique-se que


as palavras do arquivo fonte corresponde às palavras de estado do arquivo destino
contenham zeros.

Certifique-se que o endereço da primeira palavra do arquivo e o comprimento do


bloco que se está copiando sejam devidamente especificados. A instrução não irá
escrever fora do limite do arquivo ( como, por exemplo, entre os arquivos N16 e
N17 ) no destino.

Nota: Caso haja uma tentativa de escrever fora do limite do arquivo, ocorrerá um
erro.

O deslocamento de arquivo pode ser realizado especificando-se, dentro do arquivo, o


endereço do elemento fonte, maior que o endereço do elemento destino. Deste
modo, os dados são deslocados para o endereço menor.

4.7.3 - PREENCHIMENTO DE ARQUIVO ( FLL )


Esta instrução carrega elementos de um arquivo com uma constante de programa ou
com um valor de um endereço de elemento. Os parâmetros de FLL são os seguintes:

- Source - é a constante de programa ou endereço de elemento. ( O símbolo


indicador de arquivo # não é necessário para um endereço de elemento ).

- Dest - é o endereço do arquivo que se deseja preencher. Deve-se utilizar o símbolo


indicador de arquivo # no endereço.

- Length - é o número de elementos no arquivo a ser preenchido. Se o tipo de


arquivo destino é de 3 palavras por elemento, pode-se especificar um comprimento
máximo de 42 elementos. Se o tipo de arquivo destino é uma palavra por elemento,
pode-se especificar um comprimento máximo de 128.

Os elementos do valor fonte ( constante de programa ) preenchem o arquivo destino


a cada varredura em que a linha é verdadeira. Os elementos são preenchidos na
ordem crescente até que o número de elementos ( comprimento inserido ) seja
atingido.

Nota: Caso haja uma tentativa de escrever fora do limite do arquivo, ocorrerá um
erro.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 95


4.8 . Instrução de Deslocamento de Bit, FIFO e LIFO
4.8.1 - GENERALIDADES:

Este capítulo descreve as seguintes funções de saída:

- Deslocamento de Bit à Esquerda ( BSL );

- Deslocamento de Bit à Direita ( BSR ).

Essas instruções de saída são utilizadas para construir e manipular um registro de


deslocamento síncrono de bit. Os dados são deslocados através do registro e
descarregados um bit de cada vez.

- Carga e Descarga FIFO ( FLL e FFU )

- Carga e Descarga LIFO ( LFL e LFU )

As instruções FIFO são utilizadas em conjunto para construir um registro de


deslocamento assíncrono de palavras. Eles permitem transferir palavras para um
arquivo e retirá-las na mesma ordem em que foram introduzidas. O termo FIFO se
refere à expressão “first in first out ” ( 10 a entrar e 10 a sair ).

As aplicações das instruções FIFO e LIFO incluem as linhas de transferência ou


montagem, controle de inventário e diagnóstico do sistema.

4.8.2 - INSTRUÇÕES DE DESLOCAMENTO DE BIT À ESQUERDA ( BSL ) E À


DIREITA ( BSR ).
Figura 8.1

Formato da Instrução BSL e BSR

BSL ( EN )
BIT SHIFT LEFT

FILE ( DN )
CONTROL

BIT ADRESS:

LENGHT

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 96


BSR ( EN )
BIT SHIFT RIGHT

FILE ( DN )
CONTROL

BIT ADRESS:

LENGHT

Parâmetros das Instruções

- File - é o endereço da série de bits que se deseja manipular. Deve-se utilizar o


símbolo indicador de arquivo # no endereço da série de bits.

- Control - é o endereço da instrução e o elemento de controle que armazena o byte


de estado da mesma, o tamanho da série ( em número de bits ) e o apontador de bit (
figura 8.2 ).

Figura 8.2

Elemento de Controle da Instrução de Deslocamento de Bit


15 13 11 10 00
EN DN ER UL NÃO ULTILIZADO

ATENÇÃO: O endereço de controle não deve ser utilizado para nenhuma outra
instrução, pois pode ocorrer operação imprevista de máquina resultando em
possíveis avarias ao equipamentos e/ou danos pessoais.

O byte de estado indica o estado da instrução, conforme o seguinte:

- EN ( bit 15 ) - bit de habilitação. É energizado na transição da linha de falsa para


verdadeira e indica que a instrução foi habilitada.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 97


- DN ( bit 13 ) - bit de executado. Quando energizado, indica que a série de bits
deslocou uma posição.

- ER ( bit 11 ) - bit de erro. Quando energizado, indica que a instrução detectou um


erro, tal como inserção de um número negativo para o comprimento ou posição.
Quando este bit estiver energizado, deve-se evitar a utilização do bit de saída.

- UL ( bit 10 ) - bit de descarga. Armazena o estado do bit retirado da série cada vez
que a instrução é habilitada. Depois de cada deslocamento de bit, quando a condição
de entrada passa a falsa, esse bit é resetado. ( os bits de habilitação ( EN 15
), executado ( DN 13 ) e erro ( ER 11 ) também são resetados ). A instrução invalida
todos os bits que ultrapassem o último bit na série, até o próximo limite de palavra.

- Bit Address - é o endereço do bit fonte que a instrução insere no local do primeiro
bit da série BSL ou do último bit da série BSR.

- Lenght - é o número de bits na série, até 2047 bits. O valor 0 faz com que o bit de
entrada seja transferido para o bit UL.

Um valor que ultrapasse o fim do arquivo de programa faz com que ocorra uma falha
grave de run-time. Se o valor do comprimento for alterado pelo programa de
aplicação, certifique-se que este valor seja válido.

4.8.2.1 - Deslocamento de Bit à Esquerda:

Quando a condição da linha passa de falsa para verdadeira, o bit de habilitação (EN
15) é energizado e o bloco de dados é deslocado ( para um número de bit mais
elevado ) uma posição à esquerda. o bit especificado no bit fonte é deslocado para a
posição do primeiro bit. O último bit é deslocado para fora da série e armazenado no
bit de descarga

(UL 10 ) no byte de estado do elemento de controle. O deslocamento é completado


em uma varredura. Em operações cíclicas, deve-se ajustar a posição do bit fonte
para o ultimo bit da série ou para o bit fonte para último bit da série ou para o bit UL.

4.8.2.2 - Deslocamento de Bit à Direita:

Quando a condição da linha passa de falsa para verdadeira, o bit de habilitação (EN
15) é energizado e o bloco de dados é deslocado ( para um número de bit mais baixo
) uma posição à direita. o bit especificado no bit fonte é deslocado para a posição do

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 98


ultimo bit. O primeiro bit é deslocado para fora da série e armazenado no bit de
descarga (UL 10 ) no byte de estado do elemento de controle. O deslocamento é
completado em uma varredura. Em operações cíclicas, deve-se ajustar a posição do
bit fonte para o primeiro bit da série ou para o bit fonte para primeiro bit da série ou
para o bit UL.

4.8.3 - CARGA E DESCARGA FFL E FFU.

Formato da instrução:

FFL

FIFO LOAD
( EN )
( DN )
SOURCE
FIFO ( EM )
CONTROL
LENGHT
POSITION

FFU

FIFO UNLOAD
( EN )
( DN )
FIFO
DEST ( EM )
CONTROL
LENGHT
POSITION

As instruções FFL e FFU são utilizadas em conjunto. A instrução FFL transfere


as palavras para um arquivo criado pelo usuário e denominado pilha FIFO. A
instrução FFU descarrega palavras do arquivo FIFO na mesma ordem em que
foram introduzidas.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 99


N7:2

# N7:12
Length: 11
Position: 7

Quando a condição da linha passar de falsa para verdadeira o conteúdo do


parâmetro especificado em Source é carregado na posição determinada pelo
parâmetro Position à cada transição na entrada da instrução o conteúdo X é
transferido para uma posição mais baixa na pilha FIFO em direção à posição 0
quando este conteúdo X é carregado no parâmetro especificado em DEST .

Palavra de controle:
15 14 13 12... 00

EN EU DN EM

Tamanho

Posição

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 100


Bits de Estado:

. EN ( bit 15 ) : Bit de habilitação da instrução FFL. Esse bit é energizado em uma


transição de falsa para verdadeira da condição da linha (FFL) e é desenergizado em
uma transição de verdadeiro para falsa.

- EU ( bit 14 ) : Bit de habilitação da instrução FFU. Esse bit é energizado em uma


transição de falsa para verdadeira da condição da linha (FFU) e é desenergizado
numa transição de verdadeira para falsa.

- DN ( bit 13 ) : Bit de executado. É energizado pela instrução FFL para indicar que
a pilha está cheia e inibe a carga da pilha.

- EM ( bit 12 ) : Bit de vazio. É energizado pela instrução FFU para indicar que a
pilha esta vazia.

4.8.4 - CARGA E DESCARGA LIFO:

LFL
( EN )
LIFO LOAD
( DN )
SOURCE
LIFO ( EM )
CONTROL
LENGHT
POSITION

LFU
( EN )
LIFO UNLOAD
( DN )
LIFO
DEST ( EM )
CONTROL
LENGHT
POSITION

Essas instruções são idênticas ás instruções de carga e descarga FIFO com


exceção de que o último dado introduzido é o primeiro dado a ser retirado

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 101


N7:2

# N7:12

Os dados são descarregados do ultimo elemento transferido para a linha e o valor


da posição é então diminuído. Portanto a cada transição de falsa para verdadeira
LFL carrega o conteúdo do elemento source na pilha na posição indicada pelo
parâmetro Position. Esta posição (“n” ) é então decrementada ( “n - 1” ) com o valor X
sendo deslocado para ela. O conteúdo da posição atual ( “n - 1” ) será transferido
para o destino quando ocorrer uma transição de falsa para verdadeira da condição
de linha da instrução LFU.

4.9 - Instruções de sequenciador:


SQO : Saída de sequenciador. Transfere dados de 16 bits para endereços de palavra
a fim de controlar operações sequenciais de maquina.

SQC : Sequenciador de Comparação. Compara dados de 16 bits com dados


armazenados para monitorar as condições de operação da máquina ou para fins de
diagnóstico . Compara dados de uma palavra ou arquivo com uma referência se o
estado do bits for igual o bit de encontrado da instrução é energizado (FD).

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 102


SQL : Carga de sequenciador. Carrega dados de 16 bits em um arquivo a cada
etapa de operação do sequenciador. Carrega o conteúdo de um endereço
especificado no parâmetro source em um arquivo especificado por FILE. A cada
transição de falsa para verdadeira da condição da linha a posição é incrementada e
o conteúdo de source é armazenado nesta.

4.9.1 - SQO:

SQO
( EN )
SEQUENCER OUTPUT
( DN )
FILE
MASK
DEST
CONTROL
LENGTH
POSITION

File : indica a pilha de dados ( # ) onde serão inseridos os passos para a seqüência,
ou seja qual os bits da palavra especificada em dest deverão ser acionados em
cada passo.

Mask: Código em Hexadecimal ou endereço do código por onde se movimenta os


dados ou pode-se bloquear determinados bit’s durante a movimentação.

Dest : Endereço para onde deverão ser enviados os dados referentes a cada passo.

Control : Endereço de controle da instrução.

OPERAÇÃO:

A cada transição de falsa para verdadeira da condição da linha os elementos


especificados em File são transferidos para o parâmetro dest, e a posição na pilha é
incrementada.

• TRANSFERE OS PASSOS DE 1 À 10.

Exercício de Aplicação:

1- Num sistema têm-se um valor de vazão (totalizado) que deverá ser coletado de 3
em 3 seg. no endereço N7:0 estes valores deverão ser armazenados em N7:10 até
N7:20 e descarregados em N7:30.

2 - Este mesmo programa deverá fazer uma seqüência de acionamentos em um


sistema de válvulas conforme descrito abaixo:

1 ) - Ligar V1,V2,V3,V4,V11

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 103


2 ) - Ligar V3,V5,V12,V13,V15

3 ) - Ligar V3,V6,V7,V13

5 ) - Ligar V1,V4,V6,V10

Estes acionamentos deverão ocorrer de 5 em 5 seg, e uma botoeira retentiva deverá


acioná-los.

4.10 INSTRUÇÃO DE SALTO PARA SUBROTINA:


-

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 104


4.11 - INSTRUÇÃO PID:
4.11.1 - FUNÇÃO PID:
Consiste no controle de uma variável vindo do processo com a comparação com um
valor ideal (Set point) da mesma,gerando um sinal que fará com que esta variável
atinja este valor ideal de acordo com um algoritmo proporcional,integral e derivativo.
A diferença entre este valor real e valor ideal da variável é chamado de Erro, no
inicio do ajuste este erro é chamado de Erro em regime transitório (ert) e após Erro
em regime permanente (erp). O objetivo do algoritmo PID é diminuir este tempo em
que ocorre o "ert" e anular o "erp". Para tanto a parte proporcional (Kc) irá atuar na
variação do erro, a derivativa ( rate ) na velocidade com que o algoritmo irá atuar no
processo, e a integral (reset) atuará eliminando o erro em regime permanente.

SET POINT + ERRO Variável


EQUAÇÃO PID
SP CV
+ Controlada
PV
Variável
de processo

C(t)

Set
point

t
TS TA

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 105


4.11.2 - INSTRUÇÃO PID:

Devem ser configurados parâmetros neste instrução:

Control Block : Endereço do bloco de controle da instrução .

Process Variable : Variável de processo coletada no campo. A entrada da PID


recebe valores na faixa de 0 à 4095.

Control Variable : saída controlada.

Control block length: Tamanho do bloco de controle: 80 Words.

PID
Proporcional Integral Derivativo

Control Block
Process Variable
Control Variable
Control Block Length 23

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 106


Palavra de controle:

15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

EN DN PV SP LL UL DB TF SC OL CM AM TM 0

Codigo de Erro da Subrotina PID 1

Referência SP 2

Ganho Kc 3
Rearme Ti 4
Taxa Td 5

Feed Forwad Bias 6

Referência Max (Smax) 7

Referência Min (Smin) 8

Zona Morta 9

Uso interno 10

Saída Max 11

Saída Min 12

Atualização da Malha 13

Variável do processo em escala 14

Erro de escala SE 15

Saída de controle (0 - 100 %) 16

17

Uso interno ao

22

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 107


Devem ser configurados parâmetros neste instrução:

Control Block : Endereço do bloco de controle da instrução .

Process Variable : Variável de processo coletada no campo. A entrada da PID


recebe valores na faixa de 0 à 16384. Portanto deve-se converter a entrada
analógica para este range.

Control Variable : saída controlada.

Control block length: Tamanho do bloco de controle

Na Tela da instrução configura-se:

( X / Y ) : X = PALAVRA DO BLOCO DE CONTROLE

Y = BIT DA PALAVRA

AUTO/MANUAL ( 0/1 ): Em Auto a PID está atuando no processo e controlando a


saída. Em Manual pode-se alterar o valor da saída CV.

MODE ( 0/0 ) : Timed : PID atualiza a sua saída de acordo com a atualização da
malha.

STI : PID é colocada na subrotina STI ,que deverá ter um tempo (S:11) igual ao da
atualização da malha ( Loop update )

CONTROL ( 0/2 ) : Seleciona a ação de controle de controle usada:

Direta: Ocorre quando têm-se uma variável de processo com tendência

a ser inferior ao valor de set point - E = SP - PV : CV aumenta se

PV < SP. ( Ex: um processo de aquecimento ).

Reversa: Ocorre quando têm-se uma variável de processo com tendência

a ser superior ao valor de set point - E = PV - SP : CV aumenta se

PV > SP. ( Ex: aplicação de resfriamento ).

SET POINT SP: ( WORD 2 ) , Valor ideal para variável de processo de ( 0 à 16383 ).

SCALED PROCESS , PV , ( WORD 14 ) : Somente para exibição .

SCALED ERROR ( WORD 15 ) : Erro em scala , para exibição

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 108


DEAD BAND ( WORD 9 ) : Zona Morta, Seleciona-se uma faixa abaixo e acima da
referência ( Set point ) .

OUTPUT CV ( WORD 10 ) : No modo AUTO este parâmetro é somente para


exibição; no modo MANUAL ,pode-se introduzir a porcentagem de saída desejada. (
0 à 100 ).

LOOP UPDATE: ( WORD 13 ) : Intervalo de tempo entre os cálculos PID, introduzir


um tempo 5 ou 10 vezes o período natural da carga (Fazer reset e rate igual à 0 e
aumentar o ganho ate à saída começar a oscilar ).

Kc,GANHO PROPORCIONAL ( WORD 3 ) Ganho ajustado para a metade do valor


necessário para fazer com que a saída oscile quando os termos reset e rate são
ajustados em zero. ( 1 à 255 )

RESET TI ( WORD 4 ) TEMPO INTEGRAL ,ajustado igual ao período natural


medido na calibração do ganho. Responsável pela eliminação do erro. ( 1 à 255 )

RATE TD ( WORD 5 ) TEMPO DERIVATIVO ,ajustado para 1/8 do tempo integral (


1 à 255 ) atua no tempo em que a variável leva para se estabilizar.

MIN SCALED SMIN ( WORD 8 ) Valor mínimo da escala interna da PID para a
variável de processo.

MAX SCALED SMAX ( WORD 9 ) Valor máximo da escala interna da PID para a
variável de processo.

BITS INTERNOS DA PALAVRA 0:

0 - TM : modo timed =1, modo STI =0.

1 - AUTO =0 , MANUAL= 1

2 - CM = 1 ( AÇÃO DE CONTROLE DIRETA) , CM = 0 ( AÇÃO DE CONTROLE


REVERSA )

3 - OL = 1 ( LIMITA A VARIÁVEL DE CONTROLE )

5 - SC = 1 , SC= 0 ( QUANDO FOR ESPECIFICADO O VALOR DA ESCALA DE


REFERENCIA )

6 - TF = 0 , TF = 1 ( Tempo de atualização da malha não pode ser alcançado pelo


programa fornecido,devido a limitações no tempo de varredura ,procurar atualizar a
PID em uma velocidade mais lenta ou programar em STI

8 - DB= 1 , Variável de processo está dentro da faixa de zona morta.

9 - UL = 1 , Ocorre quando a saída de controle CV, calculada exceder o limite


superior de CV.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 109


10 - LL = 1 , Saída de controle CV,calculada exceder o limite inferior de CV.

11 - SP = 1 , Bit energizado quando a referência exceder o valor máximo de escala


ou o valor mínimo .

12 - PV =1 Quando PV > 16383

13 - DN = 1 , Durante as varreduras que o PID é computado.

15 - EN = 1 , Segue a linha da PID

OBS:

- Faixas de E/S: * Inserir um valor de SET POINT multiplicado por 100 e


ajustar Smáx e Smin também multiplicado por 100,para facilitar ajustes da
PID.

- Deve-se escalonar o variável de processo para valores de 0 à 16.383 , que é


faixa interna de variação da PID.

- Com a zona morta a saída não é alterada enquanto o erro permanecer dentro
desta faixa, durante o tempo em que a PID permanece na zona morta a
instrução considera o valor de erro igual a zero ou seja a PID não atua no
processo.

- Pode-se limitar a saída ,para tanto basta energizar o bit de habilitação de


limite ( 3 )

- No Modo Manual Pode-se inserir um valor de CV de 0 à 100 % .

Este valor é convertido em um número de o à 16383 e escrito no endereço da


variável de controle.

- FEEDFORWARD: Valor que será adicionado à saída para evitar distúrbios.

- Quando se utilizar válvula reversa na saída,pode-se subtrair o valor máximo


16.384 do valor de CV.

- Pode-se estabelecer limites para as saídas de 0 à 100%.

- Um aumento de Kc, pode gerar instabilidade no sistema.

- Geralmente usa-se o termo derivativo para controles de temperatura e


controles de Pressão e Vazão usa-se controlador PI, Proporcional e Integral.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 110


4.12 - Instruções de E/S imediatas:
• IIM

Busca o ultimo dados de entrada e o deixa disponível para as instruções que se


seguem . Configurando o slot no qual o módulo se encontra.

• IOM

Atualiza as saídas de acordo com a lógica precedente. Configurando o slot no qual


o módulo se encontra.

IIM ou IOM
Slot
Mask
Length

• Slot: Localização do módulo na ranhura.

• Mask: Pode-se desabilitar alguns Bit's.

• Length: Quantidade de palavras por módulo.

4.13 - Manutenção & LOCALIZAÇÃO DE FALHAS

4.13.1 - GENERALIDADES:
Existem dois modos de se localizar falhas: através dos Led's de diagnóstico (se
encontram nos Anexos) e através do arquivo de status cujos códigos de falha de
erro grave, as prováveis causas das falhas e a recomendação sobre a ação corretiva
encontram-se descritos neste capítulo.

A descrição das Palavras do arquivo se Status dos controladores se encontram nos


anexos bem como manutenção do siatema de controle.

Os códigos de falhas descritos a seguir se referem aos controladores


5\01,5\02,5\03,5\04,5\05 e shoebox, sendo que do 5\03 em diante existem outros

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 111


códigos que se referem a aplicações mais complexas e que se encontram no manual
do produto.

4.13.2 - LIMPANDO AS FALHAS

Pode-se limpar uma falha sem a utilização da rotina de erro do usuário, através dos
seguintes métodos:

• Desenergizando-se manualmente o bit de falha grave S:1/13 no arquivo de status,


através do dispositivo de programação ou DTAM. O controlador então entra no modo
Programação para que a condição que causa a falha seja corrigida e, a seguir, o
controlador entra no modo de Operação ou Teste.

• Energizando-se o bit de Falha na Energização (Fault Override) S:1/8 no arquivo de


status, a fim de que a falha seja limpa quando a alimentação for aplicada, presumindo-
se que o programa de aplicação não está corrompido.

• Energizando-se um dos bits de autocarga S:1/10, S:1/11 ou S:1/12 no arquivo de


status do programa numa EEPROM, para automaticamente transferir um novo
programa sem falha do módulo de memória para RAM, quando a alimentação for
aplicada.

Nota de Aplicação: A falha grave específica de uma aplicação pode ser determinada
pelo usuário, escrevendo-se seu valor único para S:6 e então energizando-se S:1/13.

Utilização da Rotina de Erro do Usuário - Apenas Controladores SLC-5/02 e


demais SLC’s

Ao designar um arquivo de sub-rotina de erro do usuário, a ocorrência de falhas do


usuário, recuperáveis ou não recuperáveis, fará com que a sub-rotina indicada seja
executada em uma varredura. Se a falha for recuperável, a sub-rotina pode ser usada
para solucionar o problema e limpar o bit de falha S:1/13. O controlador então
continuará no modo Operação. Se a falha for não recuperável, a sub-rotina pode ser
empregada para enviar uma mensagem através da instrução de mensagem para outro
nó da rede DH-485 com informação do código de erro e/ou efetuar uma parada do
processo.

A sub-rotina só é executada nas falhas referentes ao usuário

4.13.3 - DESCRIÇÃO DE CÓDIGO DE ERRO E AÇÃO RECOMENDADA

As tabelas a seguir contêm a descrição, a causa prováveis e a ação recomendada


para a correção dos seguintes tipos de erros:

• Erros na Energização (tabela 0.A)

• Erros na Operação (tabela 0.B)

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• Erros de Run-time (tabela 0.C)

• Erros da Instrução de Programa do Usuário (tabela 0.D)

• Erros de E/S (tabela 0.E)

Tabela 0.A
Erros na Energização
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0001 Erro de NVRAM • Ruído Solucionar o problema,
• Raio recarregar o programa e
• Aterramento inadequado colocar o controlador em
• Falta de supressão de Operação. Pode ser usada a
surto nas saídas com característica de autocarga
cargas indutivas com um módulo de memória
• Fonte de alimentação com p/ automaticamente
potência inadequada recarregar o programa e
• Perda de back-up de introduzir o modo Operação.
bateria ou capacitor
0002 Tempo de Watchdog • Ruído Solucionar o problema,
inesperado • Raio recarregar o programa e
• Aterramento inadequado colocar o controlador em
• Falta de supressão de Operação. Pode ser usada a
surto nas saídas c/cargas característica de autocarga
indutivas com um módulo de memória
• Fonte de alimentação com p/ automaticamente
potência inadequada recarregar o programa e
introduzir o modo Operação.
0003 Erro na memória do módulo A memória do módulo de Reprogramar o módulo de
memória. Se o erro persistir,
de memória memória está corrompida
substituir o módulo de
memória.
0004 Erro de memória ocorreu • Ruído Solucionar o problema,
durante o modo Operação • Raio recarregar o programa e
• Aterramento inadequado colocar o controlador em
• Falta de supressão de Operação. Pode ser usada a
surto nas saídas com característica de autocarga
cargas indutivas com um módulo de memória
• Fonte de alimentação com p/ automaticamente
potência inadequada recarregar o programa e
introduzir o modo Operação.
Tabela 0.B

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 113


Erros na Operação
Cód.

Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada

(Hex)
0010 O controlador não está na A revisão do controlador não Consultar a Allen-Bradley.
é compatível com o nível de
revisão adequada
revisão para o qual o
programa foi desenvolvido.
0011 O arquivo executável Programa incompatível ou Recarregar o programa ou
número 2 está ausente corrompido reprogramar com Software
APS da Allen-Bradley.

0012 O programa de aplicação • Ruído Solucionar o problema,


tem um erro de memória • Raio recarregar o programa e
• Aterramento inadequado colocar o controlador em
• Falta de supressão de Operação. Se o erro persistir,
surto nas saídas com assegurar que seja usado o
cargas indutivas Software de Programação
APS da Allen-Bradley para
desenvolver e carregar o
programa.
0013 • O módulo de memória • Um dos bits de status está • Instalar um módulo de
energizado no programa memória no controlador,
necessário não está
mas o módulos de ou
instalado, ou memória requerido não • carregar o programa do
está instalado. controlador p/ o módulo de
• S:1/10 ou S:1/11 não
• Bit de status S:1/10 ou memória.
está energizado como S:1/11 não está
requerido pelo programa energizado no programa
armazenado no módulo de
memória, mas está
energizado no programa
do SLC 500.
0014 Erro no arquivo interno • Ruído Solucionar o problema,
• Raio recarregar o programa e
• Aterramento inadequado colocar o controlador em
• Falta de supressão de Operação. Se o erro persistir,
surto nas saídas c/ cargas assegurar que seja usado o
indutivas Software de Programação
• Fonte de alimentação c/ APS da Allen-Bradley para
potência inadequada desenvolver e carregar o
programa.
0015 Erro no arquivo de • Ruído Solucionar o problema,
configuração • Raio recarregar o programa e
• Aterramento inadequado colocar o controlador no
• Falta de supressão de modo Operação. Se o erro
surtos nas saídas com persistir, assegurar que seja
cargas indutivas usado o Software APS da
• Fonte de alimentação com Allen-Bradley para
potência inadequada desenvolver e carregar o
programa.
Cód.

Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada

(Hex)

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 114


0016 Proteção na inicialização Bit de status S:1/9 foi • Reenergizar o bit S:1/9 se
energizado pelo programa do isto for consistente com os
após perda de alimentação.
usuário. requisitos de aplicação, e
A condição de erro existe na alterar o modo para voltar
energização quando o bit à operação, ou
S:1/9 está energizado e na • apagar S:1/13, bit de falha
ocorrência de perda de grave, antes que o fim da
primeira varredura de
alimentação durante a programa seja atingido.
operação.

Tabela 0.C
Erros de Run-time
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0020 Um bit de erro de • Ocorrência de overflow Solucionar o problema de
advertência está energizado em uma instrução programação, recarregar o
no final da varredura matemática ou FRD programa e entrar no modo
• Detecção de erro na Operação.
instrução de sequenciador
ou registro de
deslocamento.
• Um erro grave foi
detectado enquanto
executando uma rotina de
falha do usuário.
• Endereços de arquivo MO-
M1 foram refereciado no
programa do usuário para
uma ranhura desabilitada.
0021 Ocorreu uma falha na Controladores com estrutura Controladores com estrutura
alimentação de uma gaveta de de E/S fixa e SLC-5/01 FRN de E/S fixa e SLC-5/01 FRN
expansão de E/S. 1-4: Alimentação foi 1-4: Aplicar alimentação à
removida ou a alimentação gaveta local.
Nota: Um sistema modular caiu baixo da especificação
que encontra uma condição de para uma gaveta de expansão. Controladores SLC-5/02 e
sobretensão ou sobrecorrente, Controladores SLC-5/01 FRN
em alguma de suas fontes de Controladores SLC-5/02 e 5: reaplicar alimentação à
alimentação, pode produzir Controladores SLC-5/01 FRN gaveta de expansão.
qualquer dos códigos de erros 5: Este código de erro está
listados na tabela 0.E (em vez presente somente enquanto
de cód. 0021). O LED da não for aplicada alimentação a
fonte de alimentação estando uma gaveta de expansão. Este
desligado é indicação de é o único código de erro de
condição de sobretensão ou auto-apagamento. Quando a
sobre corrente. alimentação for reaplicada à
gaveta de expansão a falha
será apagada.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 115


Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0021 Atenção: Controladores com
estrutura fixa e Controladores
SLC-5/01 FRN 1-4 - Se
ocorreu a falha na
alimentação remota enquanto
o controlador estava no modo
Operação, o erro 0021 fará
com que o bit de erro de
advertência do bit de erro
grave (S:1/13) seja
desenergizado na próxima
energização da gaveta local.
Controladores SLC-5/02 e
Controladores SLC-5/01 FRN
1 a 4 - A alimentação à gaveta
local não precisa ser reciclada
para retornar ao modo
operação. Assim que a gaveta
remota for realimentada, a
CPU irá reiniciar o sistema.
0022 O tempo de varredura de • O tempo de watchdog para • Aumentar o tempo de
Watchdog foi excedido. o programa do usuário está watchdog no arquivo de
fixado muito baixo. status (S:38), ou
• O programa do usuário foi • solucionar o problema do
apanhado num loop. programa do usuário.
0023 Arquivo de interrupção STI • No arquivo de status foi • Desabilitar o valor de
inválido ou inexistente designado um número de referência (S:30) de
arquivo STI, mas não foi Interrupção de STI e o
criado o arquivo de sub- número de arquivo (S:31)
rotina. no arquivo de status, ou
• O número de arquivo de • criar um arquivo de sub-
STI designado foi 0, 1 ou rotina de interrupção STI
2. para o número de arquivo
designado no arquivo
status (S:31). O número de
arquivo não deve ser 0, 1
ou 2.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 116


Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0024 Intervalo de interrupção STI O valor de referência de STI • Desabilitar o valor de
inválido está fora da faixa (superior a referência (S:30) de
2550ms, ou negativo). Interrupção de STI e o
número de arquivo (S:31)
no arquivo de status, ou
• criar uma rotina de
interrupção STI para o
número de arquivo
designado no arquivo
status (S:31). O número de
arquivo não deve ser 0, 1
ou 2.
0025 Tamanho da pilha em Uma instrução JSR está Corrigir o programa do
excesso/JSR chama por chamando um número de usuário para satisfazer os
rotina STI. arquivo designado para uma requisitos e restrições da
rotina de STI. instrução JSR. Recarregar o
programa e iniciar a
operação.
0026 Tamanho da pilha em Uma instrução JSR está Corrigir o programa do
excesso/JSR chama por chamando um número de usuário para satisfazer os
rotina de interrupção de E/S. arquivo designado para uma requisitos e restrições da
rotina de interrupção de E/S. instrução JSR. Recarregar o
programa e iniciar a
operação.
0027 Tamanho da pilha em Uma instrução JSR está Corrigir o programa do
excesso/JSR chama por chamando um número de usuário para satisfazer os
rotina de falha do usuário. arquivo designado para uma requisitos e restrições da
rotina de falha do usuário. instrução JSR. Recarregar o
programa e iniciar a
operação.
0028 Valor do arquivo de rotina • Um número de arquivo de • Desabilitar o número
de falha "proteção na rotina de falha foi criado (S:29) de arquivo de rotina
energização" inválido ou no arquivo de status, mas o de falha no arquivo de
arquivo não foi criado status, ou
inexistente.
fisicamente. • Criar uma rotina de falha
• O número de arquivo para o número de arquivo
criado foi 0, 1 ou 2. referenciado no arquivo
status (S:29). O número de
arquivo não deve ser 0, 1
ou 2.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 117


Referência de endereço Por meio de endereçamento Corrigir o programa do
indexado está além do indexado, o programa está usuário, alocar mais espaço
002A
arquivo de dados específico referenciando um elemento de dados usando o mapa de
referenciado. situado além do limite de memória ou salvar
um arquivo. novamente o programa
Referência de endereço
permitindo ultrapassagem
indexado está fora do espaço Por meio de endereçamento
dos limites de arquivo.
de arquivo de dados. indexado, o programa está
Recarregar o programa do
referenciado um elemento
usuário. Este problema não
situado além da faixa
pode ser solucionado
permitida. A faixa vai de
escrevendo-se no registro de
B3:0 ao último elemento do
índice (S:24).
último arquivo de dados
criado pelo usuário

Tabela 0.D
Erros de instrução do Programa
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0030 Foi feita uma tentativa para • Mais do que no máximo 4 Corrigir o programa do
pular para um dos arquivos (8 se estiver usando o usuário para satisfazer os
de sub-rotina encadeada. Controlador SLC-5/02) requisitos e restrições para a
níveis de sub-rotinas instrução JSR, então
Este código pode também
encadeadas são chamadas recarregar o programa e
significar que um programa no programa do usuário. iniciar a operação.
tem rotinas potencialmente • Sub-rotinas encadeadas
recursivas. estão chamando sub-
rotinas de um nível
anterior.
0031 Foi detectada uma referência O tipo ou nível de série do • Substituir o SLC-500 por
de instrução não suportada. Controlador SLC-500 não um que suporte o
suporta uma instrução que programa do usuário, ou
• modificar o programa de
está no programa do usuário.
maneira que todas as
instruções sejam
suportadas pelo SLC-500,
recarregar o programa e
iniciar a operação.
0032 Um parâmetro de O programa está Corrigir o programa do
comprimento/posição de referenciando um elemento usuário ou alocar mais espaço
instrução de sequenciador que excede um limite de de arquivo de dados usando o
mapa de memória, recarregar
ultrapassa o fim de um arquivo estabelecido pela
e iniciar a operação.
arquivo de dados. instrução de sequenciador.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 118


Corrigir o programa do
usuário ou alocar mais espaço
0033 O parâmetro de O programa está de arquivo de dados, usando o
comprimento de uma referenciando um elemento mapa de memória, recarregar
instrução LFU, LFL, FFU, que ultrapassa o limite de e iniciar a operação.
FFL, BSL ou BSR arquivo definido pela
ultrapassa o fim de um instrução.
arquivo de dados.

0034 Foi introduzido um valor O valor acumulado ou pré- Se o programa do usuário está
negativo para o valor selecionado de um transferindo valores para o
acumulado ou pré- temporizador no programa acumulado ou pré-selecionado
de um temporizador,
selecionado de do usuário foi detectado
assegurar que esses valores
temporizador. como sendo negativo. não sejam negativos. Corrigir
o programa do usuário,
recarregar e iniciar a
operação.
0034 Um valor pré-selecionado de O valor pré-selecionado para Se o programa do usuário está
HSC negativo ou zero foi a instrução HSC está fora da transferindo valores para a
(HSC) palavra pré-selecionada de
detectado numa instrução faixa válida.
HSC, assegurar que estes
HSC.
Faixa válida é 1-32767. estejam dentro da faixa válida.
Corrigir o programa do
usuário, recarregar e iniciar a
operação.
0035 Uma instrução TND, SVC Uma instrução TND, SVC Corrigir o programa do
ou REF é chamada dentro de ou REF está sendo usada usuário, recarregar e iniciar
uma rotina de falha do numa rotina de falha do a operação.
usuário ou interrupção. usuário ou interrupção, o
que não é permitido.
0036 Um valor inválido está Um valor inválido foi
sendo usado para um carregado em uma instrução
parâmetro de instrução PID. PID pelo programa, ou pelo
usuário através da função de
monitoração de dados desta
instrução.
0038 Uma instrução RET foi Uma instrução RET reside Corrigir o programa do
detectada em um arquivo no programa principal. usuário, recarregar e iniciar
que não é de sub-rotina. a operação.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 119


Tabela 0.E
Erros de E/S

Códigos de Erro: Os caracteres xx nos seguintes códigos representam o número de ranhura (em
hexa). Os caracteres xx se tornam 1F se a ranhura exata não puder ser determinada.
Falhas de E/S Recuperáveis (somente Controladores SLC-5/02): Muitas falhas de E/S são
recuperáveis. Para recuperar, deve-se desabilitar a ranhura específica, xx, na rotina de falha do
usuário. Se não desabitar a ranhura xx, o controlador irá falhar no final da varredura.

Número da Ranhura (xx) em Hexadecimal

Ranhura xx
00
0 00
1 01
2 02
3 03
4 04
5 05
6 06
7 07

Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
xx50 Foi detectado um erro de • Ruído Solucionar o problema,
dados na gaveta. • Raio apagar a falha e reintroduzir
• Aterramento inadequado o modo Operação.
• Falta de supressão de surto
em saídas com cargas
indutivas
• Fonte de alimentação com
potência inadequada
xx51 Foi detectado um erro de Se for um módulo de E/S Aplicar alimentação ao
run-time de impedimento de discreta, o problema é de sistema. Se o problema não
continuidade ("stuck" run- ruído. Se for um módulo for solucionado, substituir o
time error) em um módulo especial de E/S, consultar o módulo.
de E/S. respectivo manual.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 120


Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
xx52 Um módulo necessário para Um módulo de E/S • Desabilitar a ranhura no
o programa de aplicação foi configurado para uma arquivo de status (S:11 e
detectado como ausente ou ranhura específica está S:12), ou
removido. faltando ou foi removida.
• inserir na ranhura o
módulo requerido.
xx53 Ao ir para Operação, um • A ranhura de E/S não está • Desabilitar a ranhura no
programa declara uma ranhura configurada para um arquivo de status (S:11 e
como não utilizada, e essa módulo, mas um módulo S:12), apagar a falha e
ranhura é detectada como está presente. iniciar a operação, ou
tendo um módulo de E/S • O módulo de E/S se • remover o módulo,
inserido. Este código pode reinicializou. eliminar a falha e iniciar a
também significar que um operação ou
módulo de E/S foi auto- • modificar a configuração
reinicializado. de E/S para incluir o
módulo, recarregar o
programa e iniciar a
operação.
• se o módulo se
reinicializou, eliminar a
falha e iniciar a operação.
xx54 Um módulo necessário para o Um módulo de E/S numa • Substituir o módulo
programa de aplicação é ranhura específica é de tipo diferente pelo módulo
detectado como sendo o tipo diferente da configuração feita correto, eliminar a falha e
errado. pelo usuário para essa iniciar a operação, ou
ranhura. • alterar a configuração de
E/S para a ranhura,
recarregar o programa e
iniciar a operação.
xx55 Um módulo de E/S discreta, • Se este é um módulo de • Se este é um módulo de
necessário para o programa do E/S discreta, a contagem E/S discreta deve-se
usuário, foi detectado como de E/S está diferente da substituí-lo por outro que
tendo o contador de E/S ou o selecionada na tenha o contador de E/S
driver de E/S errado. Este configuração de E/S. selecionado na
código pode também • Se este é um módulo configuração de E/S.
significar que o driver de especial de E/S, o driver da Eliminar a falha e iniciar a
placa especial está incorreto. placa está incorreto. operação, ou
• alterar a configuração de
E/S para corresponder ao
módulo existente, então
recarregar o programa e
iniciar a operação.
• Se este módulo de E/S
especial, deve-se consultar
o respectivo manual.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 121


Cód.

Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada

(Hex)

xx56 A configuração da gaveta A configuração de gaveta Corrigir a configuração de


especificada pelo usuário não gaveta, recarregar o
está incorreta.
corresponde ao hardware. programa e iniciar a
operação.
xx57 Um módulo especial de E/S O módulo especial de E/S Reciclar a alimentação na
não respondeu a um gaveta. Se isto não solucionar
não está respondendo ao
comando de Memória de o problema, consultar o
Bloqueio Compartilhado controlador no tempo respectivo manual do módulo
dentro do limite de tempo permitido. especial de E/S. Se
requerido. necessário, substitua o
módulo.
xx58 Um módulo especial de E/S Consultar o manual do Reciclar a alimentação na
gerou uma falha genérica. O gaveta. Se isto não solucionar
usuário para o módulo
bit de falha do módulo é o problema, consultar o
energizado (1) no byte de especial de E/S. respectivo manual do módulo
status do módulo. especial de E/S. Se
necessário, substitua o
módulo.
xx59 Um módulo especial de E/S Um módulo especial de E/S Consultar o manual do
nào respondeu a um usuário do módulo especial
não completou um comando
comando que tinha sido de E/S. Se necessário,
completado dentro do limite de um controlador. substitua o módulo.
de tempo solicitado.
xx5A Problema de interrupção no No caso de um módulo de Reciclar a alimentação na
hardware ("stuck"). gaveta. Verificar o problema
E/S discreta, este é um
de ruído e assegurar que
problema de ruído. Se este foram adotadas práticas de
é um módulo especial de aterramento adequadas. Se
E/S, deve-se consultar o este é um módulo especial de
E/S, consultar o respectivo
respectivo manual.
manual. Pode ser necessário
substituir o módulo.
xx5B Erro de configuração no Arquivo G está incorreto Consultar o manual do
arquivo G - tamanho do módulo especial de E/S.
para o módulo nesta
arquivo G do programa de Reconfigurar o arquivo G
aplicação excede a ranhura. como descrito no manual.
capacidade do módulo. Recarregar e iniciar a
operação.
xx5C Erro de configuração de Arquivos M0-M1 estão Consultar o manual do
arquivo M0-M1 - O tamanho usuário para o módulo
incorretos para o módulo
do arquivo M0-M1 do especial de E/S. Reconfigurar
programa excede a nesta ranhura. o arquivo M0-M1 como
capacidade do módulo. descrito no manual.
Recarregar e iniciar a
operação.
O módulo especial de E/S Consultar o respectivo
manual do módulo para
solicitou serviço que o
xx5D Interrupção solicitada não é determinar quais
suportada pelo controlador. controlador não suporta. controladores suportam o
módulo. Trocar o controlador
por um que suporte o
módulo.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 122


Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
xx5E Erro no driver de E/S do O software do driver de E/S Recarregar o programa
controlador (software). do controlador está usando o Software APS da
corrompido. Allen-Bradley.
xx60 Identifica um erro grave
a recuperável no módulo de E/S
xx6F específico. Consultar o _______ _______
manual do usuário para
detalhes sobre o módulo
especial.
xx60 Identifica um erro grave não
a recuperável em um módulo de
xx6F E/S específico. Consultar o _______ _______
manual do usuário para
detalhes sobre o módulo
especial.
xx90 Problema de interrupção Um módulo especial de E/S Consultar o respectivo manual
numa ranhura desabilitada. solicitou o serviço enquanto do módulo especial de E/S. Se
uma ranhura estava necessário, substitua o
desabilitada. módulo.
xx91 Uma ranhura desabilitada Um módulo especial de E/S Reciclar a alimentação na
apresentou falha. numa ranhura desabilitada gaveta. Se isto não solucionar
apresentou falha. o problema, consultar o
manual do módulo especial de
E/S. Se necessário, substitua o
módulo.
xx92 Arquivo (ISR) de sub-rotina Estão incorretas as Corrigir as informações de
de interrupção de módulo é informações de configurações configuração de E/S/arquivo
inválido ou inexistente. de E/S/arquivo ISR para um ISR para o módulo especial.
módulo especial de E/S. Consultar o respectivo manual
para informações corretas de
arquivo ISR. Recarregar o
programa e iniciar a operação.
xx93 Erro grave específico não O controlador não reconhece Consultar o respectivo manual
suportado no módulo de E/S. o código de erro de um do módulo especial de E/S.
módulo especial de E/S.
Nenhum módulo deve ser
No modo Teste ou Operação, O módulo foi inserido na inserido em uma gaveta que
um módulo foi detectado gaveta energizada, ou o estiver recebendo
xx94 como sendo inserido sob módulo se reinicializou. alimentação. Se isto ocorrer e
energização. Esse código o módulo não for danificado,
pode também significar que deve-se:
um módulo de E/S se • remover o módulo, apagar
reinicializou. a falha e iniciar a
operação, ou
• adicionar o módulo à
configuração de E/S,
referenciar o módulo no
programa usuário,
recarregar o programa e
iniciar a operação.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 123


5. - SOFTWARE DE COMUNICAÇÃO RSLINX.
5.1 - Acessando o software:

5.2 configurando drivers.

Comunicação através
Do canal serial do
CLP

Utilizando cartão KTC

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 124


Acione a
configuração
Automática

Selecione as configurações
constantes no hardware da placa
KTC

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 125


Após certificar-se que os dispositivos estão ativos minimizar
o RSLinx e abrir o RSLogix

Clicar duas
Vezes para
visualizar os
dispositivos
ativos

Drivers Ativos no PC

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 126


6. SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO RSLOGIX500.
Após acessar o software vamos criar um novo programa.

Criar um novo
programa

Selecione o tipo
de CPU utilizada
Aceitar as
Escolhas

Seleciona-se o driver
Para comunicação

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 127


Configurar
Os cartões de
I/O chassis e Ler a configuração dos
fontes cartões se você estiver
Com o driver ativo

Selecione Chassis

Selecione oos módulos e


arraste-os até o chassi

Configurar
automaticamente

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 128


Selecione os módulos
Arraste e após feche
esta tela

Configurando Canais de comunicação

MENU
CONFIGURAÇÃO
DOS CANAIS

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 129


ENDEREÇO DA CPU
NA REDE ETHERNET

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 130


Configurando o Canal
Serial do controlador

Inserindo comentarios às rungs e endereços

Inserido comentarios
e simbolos à base de
dados.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 131


ALTERANDO PROPRIEDADES DO CONTROLADOR:

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 132


Através desta
tela pode-se habilitar e
desabilitar os slots
Impedindo que o
Processador execute a
varredura dos mesmos

ACESSANDO O
ARQUIVO DE
STATUS DO
CONTROLADOR

Após verificar qual erro


ocorreu apagar a falha
através da tecla indicada

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 133


Altera-se data e hora do
controlador.

Através do editor de
Multipoint pode-se
supervisionar endereços
do controlador

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 134


CRIANDO ARQUIVOS DE PROGRAMA OU SUBROTINAS DO USUÁRIO

Imprimindo programa aplicativo

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 135


Exibindo um preview
Da impressão

Configurando página para


impressão

ACESSANDO O PLC ON-LINE

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 136


Selecione o driver
A ser utilizado

Grava o programa do
CLP para o Micro Acessa "On-Line" a
CPU selecionada em
"Processor Node"

Verifica quais são as CPU's


Que estão ON-line Grava o programa do
micro para o CLP

Inserindo forces ao programa aplicativo

Habilita-se
os forces

Através deste
submenu pode-se
forçar pontos de
De E/S

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 137


Editando uma linha de programação.

Clicar e arrastar
Escolha as o contato ou digitar
instruções a linha.

Após digitada
A linha aceitá-la

Escolha o paralelo arraste


Para linha e solte no ponto
verde

Algumas Instruções
necessitam configurações
Determinadas na tela de
setup "clicar duas vezes"
neste ponto.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 138


Comando de procura e troca de endereços

Utilizando o Help

Este comando lhe permite


Obter informações sobre todas
as instruções do CLP bem
como dúvidas sobre a
utilização dos recursos do
software

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 139


7. - EXERCÍCIOS APLICATIVOS :
Desenvolver os Exercícios apresentados para melhor fixação do
aprendizado.

EXERCÍCIO1:

Um tanque pode conter dois tipos de misturas diferentes dependendo da seqüência e


do tempo que as bombas A,B e C são ligadas. o tipo de mistura poderá ser acionada
mediante uma chave ou botão na entrada do PLC. Considerando que a bomba A
bombeia 10 litros do produto por segundo mostrar em um endereço N7;10 o total do
produto de "A" descarregado após algumas operações. E após o final de cada
mistura informar qual a mistura foi executada. O total do produto de A deverá ser
convertido para o rangue de 0 à 32767 para que possa ser coletado por um sistema
supervisório no endereço N7:10.

MISTURA 1 MISTURA 2

Seqüência : A B C B C A

Tempos(seg) 6 8 4 8 6 4

EXERCÍCIO 2 :

As figuras apresentadas na próxima página se referem a um sistema industrial de


maquina de extrusão saem tubos a uma velocidade"v" e em caso de defeito o
operador desliga a maquina.

O sistema de corte se processa quando o carrinmho se encontra na posição C2 e o


tubo alcança a chave fim de curso C1 . o carrinho através de um acionamento atinge
a velocidade "v" em C3 ,quando a morsa fecha e a serra circular baixa serrando o
tubo (a serra circular funciona constantemente) .

O carrinho retorna à sua posição inicial e antes de alcançar esta posição o seu
acionamento é desligado por C7 . atingindo por inércia a chave C2.

C1 - Posicionamento do tubo

C2 - Posição inicial do carrinho

C3 - Sincronismo do carrinho com o tubo

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 140


C6 - fechar a morsa

C4 - Baixar a serra

C5 - Subir a serra

C7 - retornar carrinho

Algoritmo.

1 - Posicionamento do tubo em C1 e posição do carrinho em C2

2- Acionar carrinho para frente

3- Sincronizar carrinho com o tubo - Chave C3

4- Desligar carrinho para frente

5- Fechar morsa até C6

6- Descer Serra até C4

7- Subir serra até C5

8- Abrir morsa

9- Tempo de espera para reversão

10- ligar retorno do carrinho

11- Desligar retorno do carrrinho C7

Fluxograma:

INICIO

POSICIONAR C1 ,C2

ACIONAR CARRO

SINCRONIZAR C3

FECHAR MORSA

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 141


C5

VISTA
C6 C4
FR0NTAL

C1

VISTA
LATERAL

C7 C3
C2

Desenvolver um programa aplicativo para o exercício proposto.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 142


Exercício 3 - Observe o processo abaixo:
Motor Baixa rotação
Termopar 4 À
M
20 TRANSMISSOR

mA

NIVEL EMERGENCIA

B NIVEL 1

V2
V1 F1 B1

Nível Mínimo A
B2 F2

AQUECEDOR

Elaborar um programa aplicativo para CLP que irá fazer o controle de nível e de
temperatura para o tanque descrito acima sabendo-se que temperatura ideal é de 80
ºC e que o nível deverá ser mantido entre nível mínimo ( A ) e nível 1 ( B ). Quando
o nível estiver entre A e B e a temperatura estiver entre 80 e 85 º C pode-se retirar
o liquido através de V2 e B2

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 143


8. - GLOSSÁRIO
ATENÇÃO! Este glossário visa somente a tradução, para o português, de algumas
palavras que aparecem nas teclas de funções do software. Temos assim a intenção
de facilitar o aprendizado e a manipulação do software. Para esclarecer qualquer
dúvida com relação ao objeto de cada função, deve ser consultado o manual do
software de programação.

ACTIVE - Ativo
ADDRESS COMENT - Comentários de endereço
ALL - Todos
APPEND - Acrescentar

BEGIN OPER.. - Começa operação

CANCEL EDITS - Cancela edição


CHANGE FILE NAME - Mudo o nome do arquivo
CHANGE MODE - Muda o modo
CHANGE PASSWORD - Muda a senha
CLEAR MEMORY - Apaga a memória
COMPARE - Comparação
CONFIG DISPLAY - Configuração de tela
CONFIG. DOCUMENT - Configura a documentação
CONNECT TYPE - Tipo de conexão
COPY - Copiar
CREAT REPORTS - Criar relatórios
CREAT - Criar
CREAT FILE - Criar arquivo
CREAT LADDER FILE - Criar arquivo ladder

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 144


D

DATA MONITOR - Monitora dados


DEFINE DIR. - Define diretório
DELETE FILE - Apaga arquivo
DELETE - Apagar
DESTINATION - Destino
DISABLE - Desabilita
DISCARD - Descartar
DOCUMENT - Documentação

EDIT DBASE - Editar base de dados (símbolos)


EDIT - Editar
ENABLE - Habilita
EXIT SYSTEM - Sai do sistema
EXIT TO DOS - Sai para o DOS
EXIT - Sair

FILE UTILS - Utilitários de arquivo


FORCE - Forçar
FUNCTION - Função

GENERAL OPTIONS - Opções gerais


GENERAL UTILITY - Utilitários gerais

INACTIVE - Inativo
INSERT - Inserir
INSTRUCT. COMMENT - Comentários de instrução

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 145


K

KEY - Chave

LIST - Lista

MEMORY MAP - Mapa de memória


MODIFY - Modificar
MONITOR FILE - Monitorar arquivos
MONITOR INPUTS - Monitorar entradas
MONITOR OUTPUTS - Monitorar saídas
MULT - Vários
MUT. RUNG - Múltiplas linhas

NAME - Nome
NO - Não
NUMBER - Número

OFF - Desligar
OFF-LINE PROG. - Programação em OFF-LINE
OFF-LINE CONFIG. - Configuração em OFF-LINE
OFF-LINE REPORTS - Gerar relatórios em OFF-LINE
ON - Ligar
ON-LINE CONFIG. - Configuração em ON-LINE
ON-LINE PROG. - Programação em ON-LINE

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 146


P

PAGE LENGTH - Altura da página


PAGE WIDTH - Largura da página
PLC ADRESS - Endereço do PLC
PORT NUMBER - Número da porta
PRESS - Pressionar
PRINTER CONFIG. - Configuração da impressora
PRINTER TYPE - Tipo de impressora
PRINT/VIEW - Imprimir / observar
PROC. FUNCTIONS - Funções do processador
PROC. STATUS - Estado do processador
PROGRAM DIRECTORY - Diretório do programa

R
REMOVE - Remover
RENAME PROC. - Renomear o processador
RENAME - Renomear
REPORTS - Gerar relatórios
RESET REPORTS - Desmarca relatórios para impressão
RESTAURE - Restaurar
RETURN TO MENU - Retornar para o menu
RUNG COMMENT - Comentários de linha
RUNG -Linha

SAVE CONFIG. - Salvar configuração


SAVE - Salva
SEARCH -Procura
SELECT ALL - Seleciona todos
SELECT DEVICE - Seleciona dispositivo
SELECT NAME - Seleciona nome
SELECT RUNG - Seleciona linha
SELECT - Seleciona
SINGLE RUNG - Linha simples
SINGLE - Único

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 147


SOFWTARE CONFIG. - Configuração do software
SPECIFY BIT -Especifica um bit
SUPPRESS - Suprime
SYMBOL - Símbolo

TERM. ADRESS - Endereço do terminal


TITLE - Título
TOGGLE REPORTS - Marca relatórios para impressão
TO/FROM FLOPPY - Para / do disquete

UNDELETE - Recuperar

WHO - Quem

YES - Sim

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 148


9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.

1 . SLC 500 Family of Small Programmable controllers - System Overview - 1.995


Allen Bradley Company

2 . Advanced Programing Software - 1747 PA2E User Manual - Publication IC-942


Dated August 1992 Allen Bradley Company

3 - NATALE, FERDINANDO - Automação Industrial - Editora Erica:

São Paulo 1.995.

4 - SLC 500 Modular Hardware Style - Installation and Operation Manual , March
1.993 Allen Bradley Company.

5 - OLIVEIRA,JÚLIO CÉSAR P. - Controlador programável . São Paulo. Makron


Books, 1.993.

6 - Micro mentor , Entendendo e utilizando os microcontroladores programáveis.


Allen Bradley Company, Inc. 1.996.

7- 1785-2.36BR - PLC5 - Visão Geral do sistema - Rockwell Automation,

outubro 1.996.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 149


9.1 - Arquivo de Status dos Controladores.

Centro de treinamento SENAI Mogi Guaçu 150

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