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UANDERSON RÉBULA DE OLIVEIRA

Doutorando em Engenharia. Professor universitário

A
PREVIDÊNCIA
SOCIAL
e a segurança e saúde do trabalho
Copyright©2017
Copidesque: Uanderson Rébula de Oliveira
Editoração Eletrônica: Uanderson Rébula de Oliveira
Arte e Produção: Uanderson Rébula de Oliveira
Capa: Uanderson Rébula de Oliveira

Saraiva Publique-se
Grupo Saraiva e Siciliano S.A.,
Rua Henrique Schaumann, nº 270,
São Paulo – SP. www.saraiva.com.br

Catalogação na Publicação (CIP)


O48c Oliveira, Uanderson Rebula de
A Previdência social e a segurança e saúde do trabalho. Uanderson
Rebula de Oliveira. São Paulo: Saraiva Publique-se, 2017. 64 p.

Inclui bibliografia.

1. Segurança do Trabalho. 2. Saúde do Trabalho. 3.


Legislação. 4. Brasil. I. Título.

CDU-34:331.45 (094) 07-2023


e a segurança e saúde do trabalho

O AUTOR

Uanderson Rébula de Oliveira é Doutorando em


Engenharia e Mestre em Engenharia de Produção
pela Universidade Estadual Paulista (FEG/UNESP).
Além de cursos de pós-graduação e graduação, possui curso
técnico em segurança e saúde do trabalho e metalurgia.
Possui artigos publicados em âmbito nacional e
internacional. Autor do livro: Legislação previdenciária
aplicada à segurança e saúde do trabalho, à venda na
livraria Saraiva.

É professor em universidades da região Sul Fluminense (RJ) nos


cursos de graduação, pós-graduação e MBA nas áreas de
segurança do trabalho, meio ambiente, qualidade, estatística,
logística e administração da produção.

Possui experiência de 21 anos em ambiente industrial (Companhia


Siderúrgica Nacional, CSN - 1993-2014), onde atuou por dez anos
em diversas funções operacionais e de liderança voltadas à
administração da produção, e onze anos em funções técnicas no
setor de Segurança e Saúde do Trabalho (SST), onde exercia
atividades relacionadas à legislação previdenciária aplicada à
segurança e saúde do trabalho. Possui diversos cursos de
extensão em SST.

Clique nas figuras abaixo para acessar sites relacionados

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

APRESENTAÇÃO

Os acidentes do trabalho causam impactos negativos


sobre a produtividade, a economia, a sociedade e os
sistemas de saúde pública. Para a produtividade e a
economia, o afastamento de trabalhadores lesionados
impacta diretamente no desempenho de diversos setores –
segundo a OIT, cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB)
mundial (cerca de US$ 2,8 trilhões) são perdidos por ano em
custos diretos e indiretos aos acidentes.
O cenário brasileiro em matéria de acidentes do
trabalho também apresenta números alarmantes. De
acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho
(AEAT), da Previdência Social, em 2012, ocorreram 705.239
acidentes do trabalho. Desse montante, 14.755
trabalhadores ficaram permanentemente incapacitados
para o trabalho e 2.731 foram mortos. Além disso, foram
541.286 acidentes com Comunicados de Acidente de
Trabalho (CAT) emitidos e 163.953 sem emissão de CAT.
Além de sobrecarregar o sistema público de saúde, o
elevado número de acidentes do trabalho no Brasil gera um
custo alto para o INSS, instituição responsável pela
concessão dos benefícios previdenciários acidentários
(como auxílio-doença, pensão por morte, aposentadoria por
invalidez, aposentadoria especial, auxílio-acidente entre
outros) decorrentes das inadequadas condições ambientais
do trabalho. Em setembro de 2013, por exemplo, o INSS

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gastou cerca de R$ 733.638.248,00 com benefícios de


natureza acidentária, segundo o Boletim Estatístico da
Previdência Social – BEPS do mês supracitado.
Em resposta aos problemas que os acidentes do
trabalho apresentam, a Previdência Social tem desenvolvido
uma série de normas com objetivo de incentivar o
investimento em saúde e segurança no trabalho, prevenção
de acidentes e doenças ocupacionais. De fato, há diversas
normas previdenciárias aplicadas à segurança e saúde do
trabalho e que estão em constantes alterações, o que
dificulta o entendimento sistêmico do assunto.
A obra é uma adaptação das informações disponíveis
no portal da Previdência Social, além de outras fontes
relevantes, tendo como objetivo reunir os principais temas
previdenciários que possuem estreita relação com a
segurança e saúde do trabalho. Apesar de a obra realizar
uma abordagem superficial sobre a temática, não deixa de
constituir um poderoso instrumento de aprendizagem, uma
vez que disponibiliza: i) links de acesso às normas
relacionadas; ii) links de acesso à vídeos explicativos sobre o
tema; iii) links para download de ebooks disponibilizados
gratuitamente na web; iv) um “Painel de links úteis” para a
realização de pesquisas; e v) a indicação de um livro para
aprimorar o conhecimento sobre o tema.
Sem dúvida, esta é uma pequena obra que
proporciona um grande conhecimento!

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Sumário
(clique na Seção de interesse para acessar a página)

1. QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE A PREVIDÊNCIA


SOCIAL E A SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO?, 8
2. O QUE A PREVIDÊNCIA SOCIAL TEM DESENVOLVIDO NO
SENTIDO DE REDUZIR O NÚMERO DE ACIDENTES DO
TRABALHO?, 9
3. O QUE É ACIDENTE DO TRABALHO?, 10
4. O QUE É COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
(CAT)?, 11
5. O QUE É AUXÍLIO-DOENÇA COMUM E ACIDENTÁRIO?, 17
6. O QUE É AUXÍLIO-ACIDENTE?, 20
7. O QUE É APOSENTADORIA ESPECIAL?, 22
8. O QUE É APOSENTADORIA POR INVALIDEZ?, 25
9. O QUE É PENSÃO POR MORTE?, 28
10. O QUE É REABILITAÇÃO PROFISSIONAL?, 30
11. O QUE É NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO
PREVIDENCIÁRIO (NTEP)?, 31
12. O QUE É PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
(PPP)?, 35
13. O QUE É LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DO TRABALHO (LTCAT)?, 45
14. O QUE É FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)?, 47
15. O QUE SÃO “AÇÕES REGRESSIVAS ACIDENTÁRIAS” DO
INSS?, 48
16. PAINEL DE LINKS ÚTEIS, 52
17. LIVRO RECOMENDADO, 59

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e a segurança e saúde do trabalho

1. QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE A PREVIDÊNCIA


SOCIAL E A SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO?

Os acidentes do trabalho causam impactos negativos


sobre a economia, os sistemas públicos de saúde e a
sociedade como um todo. Para a economia, o afastamento
de trabalhadores lesionados impacta diretamente no
desempenho de diversos setores do país – segundo a OIT,
cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial (cerca
de US$ 2,8 trilhões) são perdidos por ano em custos diretos
e indiretos aos acidentes.
No Brasil, além de sobrecarregar o sistema público de
saúde e afetar a produtividade, os acidentes de trabalho
também impactam as despesas previdenciárias com o
aumento nos pedidos de benefícios como auxílio-doença
acidentário, pensão por morte do acidentado, auxílio-
acidente, aposentadoria por invalidez acidentária,
aposentadoria especial, entre outros. Segundo dados da
Previdência Social, somente em 2014 foram mais de R$ 10
bilhões gastos com vítimas de acidentes de trabalho. Já
entre 2008 e 2013, essas despesas somaram
mais de R$ 50 bilhões.

CLIQUE E ASSISTA O VÍDEO:


“ENTENDENDO O SISTEMA
PREVIDENCIÁRIO”

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2. O QUE A PREVIDÊNCIA SOCIAL TEM DESENVOLVIDO NO


SENTIDO DE REDUZIR O NÚMERO DE ACIDENTES DO
TRABALHO?

Em resposta aos problemas que os acidentes do


trabalho apresentam, a Previdência Social criou o
Departamento de Políticas de Saúde e Segurança
Ocupacional – DPSSO e tem desenvolvido uma série de
normas com o objetivo de incentivar o investimento em
saúde e segurança no trabalho, prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais.
De fato, há diversas normas previdenciárias aplicadas
à segurança e saúde do trabalho e que estão em constantes
alterações, o que dificulta o entendimento sistêmico do
assunto. Dentre as normas que estão em vigor, destacam-se
aquelas sobre:
 Elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP) que, inclusive, deve ser emitido com base no
LTCAT, e a sua exigência está condicionada ao
alcance dos níveis de ação de que tratam os subitens
do item 9.3.6, da NR-09, do MTE, conforme
estabelece a Instrução Normativa IN INSS/PRES nº 77,
de 21/01/2015;
 Elaboração do Laudo Técnico das Condições
Ambientais do Trabalho (LTCAT) que, inclusive, seus
textos sofreram profundas modificações ao longo da

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última década, conforme previsto nas Instruções


Normativas do INSS;
 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP);
 Fator Acidentário de Prevenção (FAP);
 Financiamento e procedimentos de fiscalização
tributária, previdenciária e trabalhista;
 Acidentes e Doenças do Trabalho;
 Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT);
 Concessão de Benefícios Previdenciários
Acidentários; e, entre outras
 Ações regressivas acidentárias do INSS.

3. O QUE É ACIDENTE DO TRABALHO?

De acordo com o artigo 19 da Lei 8.213/91, Acidente do


Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado
especial, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional, de caráter temporário ou permanente. Pode
causar desde um simples afastamento, a perda ou a
redução da capacidade para o trabalho, até mesmo a morte
do segurado.
Também são considerados como acidentes do
trabalho, além de outros casos: a) o acidente ocorrido no
trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado;

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b) a doença profissional, assim entendida a produzida ou


desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade; e c) a doença do trabalho, adquirida
ou desencadeada em função de condições especiais em que
o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
Quer saber mais? Então faça o download do Manual de
Acidente do Trabalho do INSS (2016).

4. O QUE É COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT)?

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) constitui


um documento emitido para reconhecer tanto um acidente
de trabalho ou de trajeto bem como uma doença do
trabalho ou profissional.

Destaque-se que a empresa é obrigada a informar à


Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos
com seus empregados, mesmo que não haja afastamento
das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deverá ser
imediata. A empresa que não informar o acidente de
trabalho dentro do prazo estará sujeita à aplicação de multa,
conforme disposto no art. 286 e 336 do Decreto 3.048/99.

Se a empresa não registrar a CAT, o próprio


trabalhador, o dependente, a entidade sindical, o médico ou
a autoridade pública (magistrados, membros do Ministério

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Público e dos serviços jurídicos da União e dos estados ou


do Distrito Federal e comandantes de unidades do Exército,
da Marinha, da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros e da
Polícia Militar) poderão efetivar a qualquer tempo o registro
deste instrumento junto à Previdência Social, o que não
exclui a possibilidade da aplicação da multa à empresa.

Como fazer a CAT?

Registro da CAT on-line

Para sua comodidade, o INSS disponibiliza um


aplicativo que permite o Registro da CAT de forma on-line,
desde que preenchidos todos os campos obrigatórios. Por
meio do aplicativo, também será possível gerar o formulário
da CAT em branco para, em último caso, ser preenchido de
forma manual. Faça o download do aplicativo.

Registro da CAT pela agência do INSS

Nos casos em que não for possível o registro da CAT


de forma on-line e para que a empresa não esteja sujeita a
aplicação da multa por descumprimento de prazo, o registro
da CAT poderá ser feito em uma das agências do INSS. Para
tanto, o formulário da CAT deverá estar inteiramente
preenchido e assinado, principalmente os dados referentes
ao atendimento médico.

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Veja o formulário da CAT. Em caso de dúvidas,


consulte as instruções para preenchimento do formulário.

Documentos necessários

Para ser atendido nas agências do INSS, no mínimo


deverá ser apresentado um documento de identificação
com foto e o nº do CPF. A CAT deve ser emitida em 4 vias:
 1ª via ao INSS
 2ª via ao segurado ou dependente
 3ª via do sindicato de classe do trabalhador
 4ª via à empresa.

Outras informações

 caso a área de informações referente ao atestado médico


do formulário não esteja preenchida e assinada pelo
médico assistente, deverá ser apresentado o atestado
médico, desde que nele conste a devida descrição do
local/data/hora de atendimento bem como o diagnóstico
com o CID e o período provável para o tratamento,
contendo assinatura, o número do Conselho Regional de
Medicina (CRM) e o carimbo do médico responsável pelo
atendimento, seja particular, de convênio ou do SUS;
 a CAT inicial irá se referir a acidente de trabalho típico,
trajeto, doença profissional, do trabalho ou óbito
imediato;

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 a CAT de reabertura será utilizada para casos de


afastamento por agravamento de lesão de acidente do
trabalho ou de doença profissional ou do trabalho;
 a CAT de comunicação de óbito, será emitida
exclusivamente para casos de falecimento decorrente de
acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o
registro da CAT inicial.
 na CAT de reabertura, deverão constar as mesmas
informações da época do acidente, exceto quanto ao
afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e
data da emissão, que serão relativos à data da
reabertura. Não será considerada CAT de reabertura a
situação de simples assistência médica ou de
afastamento com menos de quinze dias consecutivos .

Anexo - Formulário da CAT


1- Emitente
1- Empregador 2- Sindicato 3- Médico 4- Segurado ou dependente 5- Autoridade pública

2- Tipo de CAT
1- Inicial 2- Reabertura 3- Comunicação de Óbito

I - EMITENTE
Empregador
3- Razão Social /Nome

4- Tipo 1- CGC/CNPJ 2- CEI 3- CPF 4-NIT 5- CNAE 6- Endereço - Rua/Av.

Complemento (continuação) Bairro CEP 7- Município 8-UF 9- Telefone

Acidentado
10- Nome

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11- Nome da mãe

12- Data de 13- Sexo 14- Estado civil 15- CTPS- Nº 16- 17-
nascimento 1- Masc. 1- Solteiro 2- Casado /Série/ Data UF Remuneraçã
2- Fem. 3- Viúvo 4- Sep. judic. de emissão o Mensal
5- Outro 6 - Ignorado
18- Carteira de Data de Órgão 19- UF 20- PIS/PASEP/NIT
Identidade emissão Expedidor
21- Endereço - Rua/Av/

Bairro CEP 22- Município 23- UF 24- Telefone

25- Nome 26- 27- Filiação à Previdência Social 28- 29-Áreas


da CBO 1- Empregado 2- Tra. avulso 7- Aposentado? 1- Urbana 2-
ocupação Seg. especial 8- Médico residente 1- sim 2- não Rural

Acidente ou Doença
30- Data 31- Hora do 32-Após quantas 33- tipo 34- Houve
do acidente horas de 1-Típico 2- Doença 3- afastamento
acidente trabalho? Trajeto ?
1-sim 2-não
35- Último dia 36- Local 37 - Especificação do local 38- CGC/CNPJ 39- UF
trabalhado do do acidente
acidente

40-Municipio do local do 41-Parte(s) do corpo atingida(s) 42- Agente causador


acidente

43- Descrição da situação geradora do 44- Houve registro policial ? 1- sim 2- não
acidente ou doença
45- Houve morte ? 1- sim 2- não

Testemunhas
46- Nome

47- Endereço - Rua/Av/nº/comp.

Bairro CEP 48- Município 49- UF Telefone

50- Nome

51- Endereço - Rua/Av/nº/comp.

Bairro CEP 52- Município 53- UF Telefone

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Local e data Assinatura e carimbo


__________________________

II - ATESTADO MÉDICO
Deve ser preenchido por profissional médico.
Atendimento
54- Unidade de atendimento médico 55-Data 56- Hora

57- Houve internação 58- Duração provável 59- Deverá o acidentado afastar-se do
1-sim 2- não do tratamento ( dias) trabalho durante o tratamento? 1-sim
2-não

Lesão
60- Descrição e natureza da lesão

Diagnóstico
61- Diagnóstico provável 62- CID-10
63- Observações:

Local e data _________________________


Assinatura e carimbo do médico com CRM
III - INSS
64- Recebida em 65- Código da 66-Número do Notas:
Unidade CAT 1- A inexatidão das declarações
desta comunicação implicará
nas sanções previstas nos
artigos. 171 e 299 do Código
Penal.
67- Matricula do 2- A comunicação de acidente
servidor _____________________________ do trabalho deverá ser feita até
Assinatura do servidor o 1° dia útil após o acidente,
sob pena de multa, na forma
prevista no art. 22 da Lei nº
8.213/91.
A COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE É OBRIGATÓRIA, MESMO NO CASO EM QUE NÃO HAJA
AFASTAMENTO DO TRABALHO

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5. O QUE É AUXÍLIO-DOENÇA COMUM E ACIDENTÁRIO?

O auxílio-doença é um benefício por incapacidade


devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou
acidente do trabalho que o torne temporariamente incapaz
para o trabalho.

CLIQUE E ASSISTA O VÍDEO:


“ENTENDENDO O
AUXÍLIO-DOENÇA”

Principais requisitos para a concessão desse benefício

 Possuir a carência de 12 contribuições (isenta em


caso de acidente de trabalho ou doenças previstas
em lei);
 Possuir qualidade de segurado (caso tenha perdido,
deverá cumprir toda a carência novamente);
 Comprovar doença que torne o cidadão
temporariamente incapaz de trabalhar;
 Caso perca a qualidade de segurado, deverá
cumprir toda a carência novamente;
 Para o empregado em empresa: estar afastado do
trabalho há pelo menos 15 dias (corridos
ou intercalados dentro do prazo de 60 dias).

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Documentos e formulários necessários

 Documento de identificação válido e oficial com foto;


 Número do CPF;
 Carteira de trabalho, carnês de contribuição e outros
documentos que comprovem pagamento ao INSS;
 Documentos médicos que comprovem a causa do
problema de saúde, o tratamento médico indicado e o
período sugerido de afastamento do trabalho;
 Para o empregado: declaração carimbada e assinada do
empregador, informando último dia trabalhado (se
precisar, imprima o requerimento);
 Comunicação de acidente de trabalho (CAT), se for o
caso;
 Para o segurado especial (trabalhador rural, lavrador,
pescador): documentos que comprovem esta situação,
como declaração de sindicato, contratos de
arrendamento, documentos onde conste a sua
ocupação etc.

Diferenças entre auxílio-doença comum e acidentário


As principais diferenças entre o auxílio-doença comum e o
acidentário constam na tabela da próxima página.

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e a segurança e saúde do trabalho

Diferenças entre auxílio-doença comum e acidentário.


FGTS
Quando Carência
Tipo de Categoria durante
pedir o (tempo Estabilidade
auxílio do recebimento
benefício ao trabalhado no Emprego
doença trabalhador do Auxílio-
INSS exigido)
doença
após 15 dias
de
afastamento
Segurado (podendo
empregado ser 15 dias
(urbano/rural) intercalados
dentro do 12 meses –
prazo de 60 exceto
dias) para
doenças empresa não
Comum Segurado específicas não há é obrigada a
Empregado - ver depositar
Doméstico, página
Trabalhador No sobre
Avulso, momento carência
Contribuinte em que se
individual, incapacitar
Facultativo,
Segurado
Especial

deverá estar
afastado do
trabalho há
por
somente o pelo menos
período de
empregado 15 dias empresa é
12 meses
Acidentário vinculado à (podendo isento obrigada a
após
uma ser 15 dias depositar
retorno ao
empresa intercalados
trabalho
dentro do
prazo de 60
dias)

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e a segurança e saúde do trabalho

6. O QUE É AUXÍLIO-ACIDENTE?

O auxílio-acidente é um benefício a que o segurado do


INSS pode ter direito quando desenvolver sequela
permanente que reduza sua capacidade laborativa. A
relação das situações que dão direito ao auxílio-acidente
consta no Anexo III do Decreto 3.048/99.

Este direito é analisado pela perícia médica do INSS no


momento da avaliação pericial. O benefício é pago como
uma forma de indenização em função do acidente e,
portanto, não impede o cidadão de continuar trabalhando.

Para ter verificado o seu direito a este benefício, você


deve agendar um auxílio-doença. Se você atender todas as
condições necessárias, o auxílio-acidente será concedido
pela perícia médica. Veja a seguir os principais requisitos
para a concessão deste benefício previdenciário acidentário.

Principais requisitos

O cidadão que vai requerer este tipo de benefício


acidentário deve comprovar os seguintes requisitos:

 Tempo mínimo de contribuição (carência):


 isento – pois é somente para casos de acidente de
trabalho
 Quem tem direito ao benefício:

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 Empregado urbano/rural (empresa)


 Empregado doméstico (para acidentes ocorridos a
partir de 01/06/2015)
 Trabalhador Avulso (empresa)
 Segurado Especial (trabalhador rural)
 Quem não tem direito ao benefício:
 Contribuinte Individual
 Contribuinte Facultativo

Documentos necessários

Para ser atendido nas agências do INSS você deve


apresentar um documento de identificação com foto e o
número do CPF.

No dia da perícia médica também deverão ser


apresentados documentos médicos que indiquem as
sequelas ou limitações de capacidade laborativa que
justifiquem o pedido.

CLIQUE E ASSISTA O VÍDEO:


“ENTENDENDO O
A PERÍCIA MÉDICA DO INSS”

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e a segurança e saúde do trabalho

7. O QUE É APOSENTADORIA ESPECIAL?

A Aposentadoria Especial, criada pela Lei nº 3.807, de


26 de agosto de 1960, é um benefício concedido ao cidadão
que trabalha exposto a agentes nocivos à saúde – como
calor, ruído, poeiras, graxas, gases, vibrações, vapores de
produtos químicos – de forma contínua e ininterrupta, em
níveis de exposição acima dos limites estabelecidos pela
Norma Regulamentadora NR15 do Ministério do Trabalho e
também por legislação própria (existem várias).

CLIQUE E ASSISTA O VÍDEO:


“ENTENDENDO O
A APOSENTADORIA ESPECIAL”

O INSS normatizou os critérios de análise e concessão


da aposentadoria especial por meio de leis, decretos,
Ordens de Serviço (OS), Instruções Normativas (IN),
Orientações Internas (OI) e Resoluções.

É possível aposentar-se após cumprir 25, 20 ou 15


anos de contribuição, conforme o agente nocivo. Além do
tempo de contribuição, é necessário que o cidadão tenha
efetivamente trabalhado por, no mínimo, 180 meses desse
período. Períodos de auxílio-doença, por exemplo, não são
considerados para cumprir este requisito.

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e a segurança e saúde do trabalho

Para requerer este benefício, você deve


selecionar aposentadoria por tempo de contribuição na
hora do agendamento.

Principais requisitos

O cidadão que vai requerer este benefício deve possuir


os seguintes requisitos:

 Tempo total de contribuição de 25, 20 ou 15 anos,


conforme o caso, exposto aos agentes nocivos
especificados em lei. A exposição deve ser contínua
e ininterrupta durante a jornada de trabalho.
 Mínimo de 180 meses de efetiva atividade, para fins
de carência.

Documentos necessários

Para ser atendido nas agências do INSS você deve


apresentar um documento de identificação com foto e o
número do CPF. É importante, também, que você apresente
documentos que comprovem os seus períodos trabalhados,
como carteira profissional, carnês de contribuição e outros
comprovantes de pagamento ao INSS.

Para o requerimento da aposentadoria especial, foram


criados formulários para reconhecimento de períodos
alegados como especiais. Foram eles:

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 IS nº SSS-501.19/71 - Anexo I da Seção I do BS/DS nº 38,


de 26.2.1971;
 ISS-132 - Anexo IV da parte II do BS/DG nº 231, de
6.12.1977;
 SB-40 - OS/SB nº 52.5 de, 13.8.1979;
 DISES BE 5235 - Resolução INSS/PR nº 58 de 16.9.1991;
 DSS-8030 - OS/INSS/DSS nº 518 de 13.10.1995;
 DIRBEN 8030 - IN nº 39 de 26.10.2000;
 PPP - IN/INSS/DC nº 95 de 7.10.2003, com alterações
posteriores.

Esses formulários são aceitos pelo INSS desde que


emitidos dentro do seu período de vigência. Para períodos
laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme
estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº
99 de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 2º do
art. 68 do Decreto 3.048/99, o único documento para
requerimento de Aposentadoria Especial é o Perfil
Profissiográfico Previdenciário - PPP.

Se você ainda tem dúvidas sobre a documentação, veja


a relação completa de documentos necessários para
comprovar a sua atividade.

Outras informações

 A caracterização de tempo como especial obedecerá ao


disposto na legislação em vigor na época em que o

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e a segurança e saúde do trabalho

trabalho foi exercido. As regras de conversão de tempo


especial em tempo de atividade comum aplicam-se ao
trabalho prestado em qualquer período;
 A aposentadoria especial requerida e concedida a partir
de 29/4/1995 será cancelada pelo INSS caso o
beneficiário permaneça ou retorne à atividade que
ensejou a concessão desse benefício.
 Caso não possa comparecer ao INSS, você tem a opção
de nomear um procurador para fazer o requerimento
em seu lugar.

Quer saber mais? Então faça o download do Manual de


Aposentadoria Especial do INSS (2012).

8. O QUE É APOSENTADORIA POR INVALIDEZ?

A Aposentadoria por invalidez é um benefício devido


ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer
qualquer atividade laborativa e que também não possa ser
reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação
da perícia médica do INSS. A relação das situações que dão
direito a aposentadoria por invalidez consta no Anexo I do
Decreto 3.048/99.

O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e


pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos.

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e a segurança e saúde do trabalho

Inicialmente o cidadão deve requerer um auxílio-


doença comum ou acidentário, que possui os mesmos
requisitos da aposentadoria por invalidez. Caso a perícia-
médica constate incapacidade permanente para o trabalho,
sem possibilidade de reabilitação em outra função, a
aposentadoria por invalidez será indicada.

Outras informações

 Doença anterior à filiação à Previdência: não tem


direito à aposentadoria por invalidez quem se filiar
à Previdência Social já portador de doença ou lesão
que geraria o benefício, a não ser quando a
incapacidade resultar no agravamento da
enfermidade;

 Adicional de 25% para acompanhante: o


aposentado por invalidez que necessitar de
assistência permanente de outra pessoa poderá ter
direito a um acréscimo de 25% no valor de seu
benefício, inclusive sobre o 13º salário, conforme
determina a Lei 8.213 /91. Nesse caso é necessário
efetuar o requerimento na agência do INSS onde é
mantido o benefício. Além disso, o segurado
passará por uma nova avaliação médico-pericial do
INSS. Caso o benefício seja cessado por óbito, o
valor não será incorporado à pensão deixada aos
dependentes;

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

 Fim do benefício: a aposentadoria por invalidez


deixa de ser paga quando o segurado recupera a
capacidade e/ou volta ao trabalho.

 Revisão periódica do benefício: de acordo com a


lei, o aposentado por invalidez deve fazer perícia
médica a cada dois anos para comprovar que
permanece inválido. Os maiores de 60 (sessenta)
anos são isentos dessa obrigação, conforme a Lei n.
13.063/2014.

 Solicitação de acompanhante em perícia médica: o


cidadão poderá solicitar a presença de um
acompanhante (inclusive seu próprio médico)
durante a realização da perícia. Para tanto, é
necessário preencher o formulário de solicitação de
acompanhante e levá-lo no dia da realização da
perícia. O pedido será analisado pelo perito médico
e poderá ser negado, com a devida fundamentação,
caso a presença de terceiro possa interferir no ato
pericial.

CLIQUE E ASSISTA O VÍDEO:


“ENTENDENDO A APOSENTADORIA
POR INVALIDEZ”

- 27 -

Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

9. O QUE É PENSÃO POR MORTE?

A pensão por morte é um benefício pago aos


dependentes do segurado do INSS que vier a falecer ou, em
caso de desaparecimento, tiver sua morte presumida
declarada judicialmente. Se o falecido já recebia algum
benefício do INSS, é possível fazer o pedido pela Internet e
enviar os documentos necessários pelos Correios. Esta
forma de pedir é simples, rápida e fácil.

Principais requisitos

Para ter direito ao benefício, é necessário comprovar


os seguintes requisitos:

 Que o falecido possuísse qualidade de segurado do


INSS na data do óbito;

 A duração do benefício pode variar conforme a


quantidade de contribuições do falecido, além de
outros fatores. Para saber mais clique em “duração
do benefício“.

Documentos necessários

 Para ser atendido nas agências do INSS, é


necessário apresentar um documento de
identificação com foto e o número do CPF.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

 Para este tipo de benefício, é obrigatório a


apresentação da certidão de óbito e o documento
de identificação do falecido.

 Para o dependente que vai requerer o benefício,


consulte a página Dependentes – critérios e
documentos para comprovação.

 Se houver necessidade, consulte também a página


de documentos para comprovação de tempo de
contribuição.

 Em caso de morte por acidente de trabalho consulte


a página sobre Comunicação de Acidente de
Trabalho – CAT.

CLIQUE E ASSISTA O VÍDEO:


“ENTENDENDO A PENSÃO POR
MORTE”

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

10. O QUE É REABILITAÇÃO PROFISSIONAL?

A Reabilitação Profissional é um serviço do INSS que


tem o objetivo de oferecer aos segurados incapacitados
para o trabalho, por motivo de doença ou acidente, os
meios de reeducação ou readaptação profissional para o
seu retorno ao mercado de trabalho. O atendimento é feito
por equipe de médicos, assistentes sociais, psicólogos,
sociólogos, fisioterapeutas e outros profissionais.

A reabilitação profissional pode ser prestada também


aos dependentes, de acordo com a disponibilidade das
unidades de atendimento da Previdência Social. Depois de
concluído o processo de reabilitação profissional, o INSS
emitirá certificado indicando a atividade para a qual o
trabalhador foi capacitado profissionalmente.

O INSS fornecerá aos segurados recursos materiais


necessários à reabilitação profissional, quando
indispensáveis ao desenvolvimento do respectivo programa,
incluindo próteses, órteses, instrumentos de trabalho,
implementos profissionais, auxílio-transporte e auxílio-
alimentação.

CLIQUE E ASSISTA O VÍDEO:


“ENTENDENDO A REABILITAÇÃO
PROFISSIONAL”

- 30 -

Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

11. O QUE É NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO


PREVIDENCIÁRIO (NTEP)?

A questão da sonegação da Comunicação de Acidente


do Trabalho (CAT) é assunto complexo e demarcado por
aspectos políticos, econômicos e sociais, para o qual
nenhuma única explicação é suficiente. Dentre as principais
destacam-se as seguintes:
 como o acidente/doença ocupacional é considerado
socialmente derrogatório, evita-se que o dado
apareça nas estatísticas oficiais;
 para que não se possa reconhecer a estabilidade no
emprego de um ano de duração a partir do retorno
do trabalhador;
 para se ter liberdade de poder despedir o
trabalhador a qualquer tempo;
 para não se depositar a contribuição devida de 8% do
salário, em conta do FGTS, correspondente ao
período de afastamento;
 para não se reconhecer a presença de agente nocivo
causador da doença do trabalho ou profissional e,
para não se recolher a contribuição específica
correspondente ao custeio da aposentadoria especial
para os trabalhadores expostos aos mesmos
agentes.
Tais evidências descredenciam a CAT como único
elemento primário epidemiológico, principalmente para

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

doenças crônicas, e caso fosse utilizada, beneficiaria o seu


sonegador, em detrimento das empresas que têm
desenvolvido ações efetivas de proteção do trabalhador,
bem como serviria como incentivo à subnotificação.
Na busca de outro elemento primário que pudesse
embasar uma nova metodologia, após a análise de dados
sobre acidentes e doenças ocupacionais e dos seus
problemas, identificou-se que, em cada processo de
solicitação de benefício junto à Previdência Social, existe um
dado requerido obrigatoriamente, que é o registro do
diagnóstico (CID-10) do problema de saúde que motivou a
solicitação.
Esse diagnóstico, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde - OMS, é padronizado e codificado,
recebendo o nome de Classificação Internacional de
Doenças - CID. Esse dado é preenchido pelo médico que
prestou o atendimento, sendo de responsabilidade médica e
exigido para a concessão de benefício, seja ocupacional ou
não.
Assume-se que o diagnostico (CID-10) motivador da
incapacidade, como elemento primário, seja menos sujeito à
sonegação e independe do desejo/poder do empregador
sobre a informação dos dados, bem como está
intrinsecamente relacionado à incapacidade laboral, à
entidade mórbida. A CID-10 está vinculada a
responsabilidade, pessoal, médica e oferecendo o menor

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

grau de manipulação, consequentemente, uma maior


segurança jurídica.
A CID-10 não padece dos vícios da CAT uma vez que
independe da comunicação da empresa. Se o segurado for
acometido de uma doença ou lesão e estas implicarem a
incapacidade para o exercício de sua atividade, o benefício
será concedido pela Previdência Social, independentemente
de qualquer manifestação da empresa.
A comunicação dessas tão-somente influencia na
caracterização da natureza da prestação pelo INSS como
acidentária ou previdenciária. O NTEP, a partir do
cruzamento das informações de código da Classificação
Internacional de Doenças – CID-10 e do código da
Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE
aponta a existência de uma relação entre a lesão ou agravo
e a atividade desenvolvida pelo trabalhador.
A indicação de NTEP está embasada em estudos
científicos alinhados com os fundamentos da estatística e
epidemiologia. A partir dessa referência, a medicina pericial
do INSS ganha mais uma importante ferramenta-auxiliar em
suas análises para conclusão sobre a natureza da
incapacidade ao trabalho apresentada, se de natureza
previdenciária ou acidentária.
O NTEP foi implementado nos sistemas informatizados
do INSS, para concessão de benefícios, em abril de 2007 e
de imediato provocou uma mudança radical no perfil da

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

concessão de auxílios-doença de natureza acidentária:


houve um incremento da ordem de 148%. Este valor
permite considerar a hipótese que havia um mascaramento
na notificação de acidentes e doenças do trabalho. Pela
correria do dia-a-dia gestores não se aperceberam dessa
inflexão de vanguarda da sociedade brasileira. A terceira
geração da saúde do trabalhador está em marcha.
A terceira geração, consagrada pela Constituição –
CRFB-88, tem como símbolo a instituição do Nexo Técnico
Epidemiológico Previdenciário-NTEP que avança no sentido
da gestão de desempenho. O empresário infletiu à melhora
ambiental de forma sistêmica a partir da percepção que
também, em alguma medida, é vítima, e refém, de um
sistema obsoleto, anacrônico, monopolista de poder
representado pela medicina do trabalho, apenas para exigir
contratação pela NR 04 do MTE e fazer ASO pela NR 07 do
MTE; e da engenharia de segurança do trabalho para
prescrever e comprar EPI. Essas disciplinas obsoletas (A
CRFB-88 as derrogou em seu art. 7, inciso XXII, colocando no
lugar a saúde do trabalhador baseada em higiene, saúde e
segurança no campo ambiental e da saúde pública),
carecem de um choque de ciência para se atualizar, ao
passo que o sistema jurídico padece de mal genético
instalado no DNA do trabalhismo segundo o qual é a
empresa que decidirá na mesa de negociação o que deve
ser fiscalizado.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

A empresa simplesmente não pode esperar essa


evolução ou arrebatamento dessas mazelas! Precisa assumir
seu papel social e transformador da sociedade: isso é
iniciativa privada na essência. Produzir bem, bonito, barato
precisa agora de mais dois elementos para completar a
quintessência: sem contaminar o meio ambiente e sem
adoecer o trabalhador que nele labora.
Essa inflexão corporativa em prol do meio ambiente
equilibrado (controlado) comparece como vetor propulsor
de vanguarda, decorre mais do pragmatismo que da
ideologia. Perde menos quem faz gestão. O discurso
ideológico oriundo da tomada de decisão (equilibrar o meio
ambiente) vem a reboque do pragmatismo econômico, que
desta feita passa a ser efetivo no tocante aos resultados
ambientais, até então meramente retóricos.
Aproveitam-se, portanto as conclusões sobre os
cenários de escolha para apontar a decisão de equilibrar o
meio ambiente como mais a inteligente, mais lucrativa,
transmissora direta, e honestamente, à sociedade e aos
trabalhadores de efetiva responsabilidade social. Segue-se:
cenário bom é aquele que há menos riscos (probabilidades)
combinado com baixas perdas (mercadológicas,
corporativas, econômicas, ambientais, patrimoniais).
Quer saber mais? Então faça o download do Manual
NTEP e FAP da CNI/SESI (2011).

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

12. O QUE É PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO


(PPP)?

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um


formulário que possui campos a serem preenchidos com
todas as informações relativas ao empregado, como por
exemplo, a atividade que exerce, o agente nocivo ao qual
está exposto, a intensidade e a concentração do agente,
exames médicos clínicos, além de dados referentes à
empresa.

O formulário deve ser preenchido pelas empresas que


exercem atividades que exponham seus empregados a
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação
de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física
(origem da concessão de aposentadoria especial após 15, 20
ou 25 anos de contribuição). Além disso, todos os
empregadores devem preencher o PPP em conformidade
com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
Modelo de PPP atualizado de acordo com a
Instrução Normativa IN INSS/PRESS nº 85, de 18/02/2016.
DADOS ADMINISTRATIVOS
1- CNPJ do Domicílio Tributário/CEI 2-Nome Empresarial 3- CNAE
4-Nome do Trabalhador 5-BR/PDH 6-NIT
7-Data do 8-Sexo (F/M) 9-CTPS (Nº, Série e 10-Data de 11-Regime
Nascimento UF) Admissão Revezamento

12-CAT REGISTRADA:
12.1-Data do 12.2-Número da CAT 12.1-Data do Registro 12.2-Número da
Registro CAT

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO:
13.1- 13.2- 13.3- 13.4- 13.5- 13.6- 13.7-Código
Período CNPJ/CEI Setor Cargo Função CBO GFIP

14-PROFISSIOGRAFIA:
14.1-Período 14.2-Descrição das Atividades
---/---/--- a ---/---/---/
REGISTROS AMBIENTAIS
15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS:
15.1- 15.2- 15.3- 15.4- 15.5- 15.6- 15.7- 15.8-CA
Período Tipo Fator Intensidade/ Técnica EPC EP EPI
de Concentração Utilizada Eficaz Eficaz
Risco (S/N) (S/N)
---/---/--- a --
-/---/---/
15.9-ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DAS NR-06 E NR-09 DO MTE PELOS EPI
Sim/Não
INFORMADOS:
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter
administrativo ou de organização do trabalho, optando-se pelo Equipamento de
Proteção Individual – EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade,
ou ainda em caráter complementar ou emergencial.
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI
ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às
condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação – CA do
MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais,
comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria.
Foi observada a higienização.
16-RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS:
16.1-Período 16.2-IT 16.3-Registro Conselho de 16.4-Nome do
Classe Profissional Legalmente
Habilitado
---/---/--- a ---/---/---/
RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17-EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07):
17.2- 17.3-
17.1-Data 17-4 Exame (R/S) 17.5-Indicação de Resultados
Tipo Natureza
( ) Alterado ( ) Estável ( )
---/---/--- ( ) Normal Agravamento ( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
18-RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA:
18.1-Período 18.2- 18.3-Registro Conselho de 18.4-Nome do

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

NIT Classe Profissional Legalmente


Habilitado
---/---/--- a ---/---/---/
---/---/--- a ---/---/---/
RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento
são verídicas e foram transcritas fielmente dos registros administrativos, das
demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa. É de
nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui
crime de falsificação de documento público, nos termos do art. 297 do Código Penal e,
também, que tais informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime,
nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, práticas discriminatórias decorrentes de
sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado
quando exigida pelos órgãos públicos competentes.
19-Data Emissão PPP 20-REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
20.1-NIT 20.2-Nome
---/---/--- ---------------
(Carimbo)
(Assinatura)
OBSERVAÇÕES:

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO (PPP)


CAM
DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO
PO
CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como
domicílio tributário, nos termos do art. 127 do CTN, no
formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula no Cadastro
CNPJ do Domicílio Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à obra
1
Tributário/CEI realizada por Contribuinte Individual ou ao
estabelecimento escolhido como domicílio tributário que
não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos
compostos por caracteres numéricos.
2 NOME EMPRESARIAL Até quarenta caracteres alfanuméricos.
Classificação Nacional de Atividades Econômicas da
Empresa – CNAE, completo, com sete caracteres
numéricos, no formato XXXXXX-X, instituído pelo IBGE
3 CNAE por meio da Resolução CONCLA nº 07, de 16 de
dezembro de 2002. A tabela de códigos CNAE - Fiscal
pode ser consultada na internet, no site
www.cnae.ibge.gov.br
NOME DO Até quarenta caracteres alfabéticos.
4
TRABALHADOR

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

BR – Beneficiário Reabilitado; PDH – Portador de


Deficiência Habilitado; NA – Não Aplicável. Preencher
com base no art. 93 da Lei nº 8.213, de 1991, que
estabelece a obrigatoriedade do preenchimento dos
cargos de empresas com cem ou mais empregados com
5 BR/PDH beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de
deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados...............2%;
II - de 201 a 500...........................3%;
III - de 501 a 1.000.......................4%;
IV - de 1.001 em diante...............5%.
Número de Identificação do Trabalhador com onze
caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT
corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no
6 NIT
caso de Contribuinte Individual – CI, pode ser utilizado o
número de inscrição no Sistema Único de Saúde – SUS
ou na Previdência Social.
DATA DO No formato DD/MM/AAAA.
7
NASCIMENTO
8 SEXO (F/M) F - Feminino; M - Masculino.
Número, com sete caracteres numéricos, Série, com
9 CTPS (Nº, Série e UF) cinco caracteres numéricos e UF, com dois caracteres
alfabéticos (da Carteira de Trabalho e Previdência Social).
10 DATA DE ADMISSÃO No formato DD/MM/AAAA.
Regime de Revezamento de Trabalho, para trabalhos em
turnos ou escala, especificando tempo trabalhado e
REGIME DE tempo de descanso, com até quinze caracteres
11
REVEZAMENTO alfanuméricos.
Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses. Se
inexistente, preencher com NA – Não Aplicável.
Informações sobre as Comunicações de Acidente do
Trabalho registradas pela empresa na Previdência
Social, nos termos do art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991, do
art. 169 da CLT, do art. 336 do RPS, aprovado pelo
12 CAT REGISTRADA Decreto nº 3.048, de 1999, do item 7.4.8, alínea “a”, da
NR-07 do MTE e dos itens 4.3 e 6.1 do Anexo 13-A da NR-
15 do MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de
1999, que aprova o Manual de Instruções para
Preenchimento da CAT.
12.1 Data do Registro No formato DD/MM/AAAA.
Com 13 caracteres numéricos, com formato
XXXXXXXXXX-X/XX. Os dois últimos correspondem a um
12.2 Número da CAT
número sequencial relativo ao mesmo acidente,
identificado por NIT, CNPJ e data do acidente.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Informações sobre o histórico de lotação e atribuições


do trabalhador, por período. A alteração de qualquer um
LOTAÇÃO E
13 dos campos - 13.2 a 13.7 - implica, obrigatoriamente, a
ATRIBUIÇÃO
criação de nova linha, com discriminação do período,
repetindo as informações que não foram alteradas.
Data de início e data de fim do período, ambas no
formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a
13.1 Período
data de fim do último período não deverá ser
preenchida.
Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas
atividades. Deverá ser informado o CNPJ do
estabelecimento de lotação do trabalhador ou da
empresa tomadora de serviços, no formato
13.2 CNPJ/CEI
XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula CEI da obra ou do
estabelecimento que não possua CNPJ, no formato
XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres
numéricos.
Lugar administrativo na estrutura organizacional da
13.3 Setor empresa, onde o trabalhador exerce suas atividades
laborais, com até quinze caracteres alfanuméricos.
Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado
ou trabalhador avulso, ou constante no Recibo de
13.4 Cargo
Produção e Livro de Matrícula, se cooperado, com até
trinta caracteres alfanuméricos.
Lugar administrativo na estrutura organizacional da
empresa, onde o trabalhador tenha atribuição de
13.5 Função comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência.
Quando inexistente a função, preencher com NA - Não
Aplicável, com até trinta caracteres alfanuméricos.
Classificação Brasileira de Ocupação – CBO vigente à
época, com seis caracteres numéricos:
1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994,
utilizar a CBO completa com cinco caracteres,
completando com “0” (zero) a primeira posição;
2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002,
utilizar a CBO completa com seis caracteres.
13.6 CBO Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com cinco
caracteres numéricos, conforme Manual da GFIP para
usuários do SEFIP:
- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994,
utilizar a CBO completa com cinco caracteres.
- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002,
utilizar a família do CBO com quatro caracteres,
completando com “0” (zero) a primeira posição.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

A tabela de CBO pode ser consultada na internet, no site


do Ministério do Trabalho.
OBS.: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a
CBO completa, com seis caracteres numéricos, conforme
a nova tabela CBO relativa a 2002.
Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois
Código Ocorrência da
13.7 caracteres numéricos, conforme Manual da GFIP para
GFIP
usuários do SEFIP.
Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por
período. A alteração do campo 14.2 implica,
14 PROFISSIOGRAFIA
obrigatoriamente, a criação de nova linha, com
discriminação do período.
Data de início e data de fim do período, ambas no
formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a
14.1 Período
data de fim do último período não deverá ser
preenchida.
Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas
pelo trabalhador, por força do poder de comando a que
Descrição das se submete, com até quatrocentos caracteres
14.2
Atividades alfanuméricos. As atividades deverão ser descritas com
exatidão e de forma sucinta, com a utilização de verbos
no infinitivo impessoal.
Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores
de riscos ambientais, por período, ainda que estejam
neutralizados, atenuados ou exista proteção eficaz.
Facultativamente, também poderão ser indicados os
fatores de riscos ergonômicos e mecânicos. A alteração
de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica,
EXPOSIÇÃO A
15 obrigatoriamente, a criação de nova linha, com
FATORES DE RISCOS
discriminação do período, repetindo as informações que
não foram alteradas.
OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP
em meio magnético pela Previdência Social, as
informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos
e mecânicos passarão a ser obrigatórias.
Data de início e data de fim do período, ambas no
formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a
15.1 Período
data de fim do último período não deverá ser
preenchida.
F - Físico; Q - Químico; B - Biológico; E -
Ergonômico/Psicossocial, M - Mecânico/de Acidente,
15.2 Tipo conforme classificação adotada pelo Ministério da
Saúde, em “Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual
de Procedimentos para os Serviços de Saúde”, de 2001.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa.


O que determina a associação de agentes é a
superposição de períodos com fatores de risco
diferentes.
Descrição do fator de risco, com até quarenta caracteres
alfanuméricos.
15.3 Fator de Risco Em se tratando do Tipo “Q”, deverá ser informado o
nome da substância ativa, não sendo aceitas citações de
nomes comerciais.
Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de
Intensidade/Concentr agente, com até quinze caracteres alfanuméricos.
15.4
ação Caso o fator de risco não seja passível de mensuração,
preencher com NA - Não Aplicável.
Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até
quarenta caracteres alfanuméricos.
15.5 Técnica Utilizada
Caso o fator de risco não seja passível de mensuração,
preencher com NA - Não Aplicável.
S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a
eliminação ou a neutralização, com base no informado
nos itens 15.2 a 15.5, asseguradas as condições de
15.6 EPC Eficaz (S/N)
funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme
especificação técnica do fabricante e respectivo plano de
manutenção.
S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a
atenuação, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5,
observado o disposto na NR-06 do MTE, assegurada a
observância:
1 - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09
do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e
utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização
de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC,
15.7 EPI Eficaz (S/N) ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
2 - das condições de funcionamento do EPI ao longo do
tempo, conforme especificação técnica do fabricante,
ajustada às condições de campo;
3 - do prazo de validade, conforme Certificado de
Aprovação do MTE;
4 - da periodicidade de troca definida
5- dos meios de higienização.pelos programas
ambientais, devendo esta ser comprovada mediante
recibo; e

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Número do Certificado de Aprovação do MTE para o


Equipamento de Proteção Individual referido no campo
15.8 C.A. EPI 154.7, com cinco caracteres numéricos.
Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA – Não
Aplicável.
Observação do disposto na NR-06 do MTE, assegurada a
observância:
1 - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09
do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e
utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização
de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
ATENDIMENTO AOS
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC,
REQUISITOS DAS NR-
ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
15.9 06 E NR-09 DO MTE
2 - das condições de funcionamento do EPI ao longo do
PELOS EPI
tempo, conforme especificação técnica do fabricante,
INFORMADOS
ajustada às condições de campo;
3 - do prazo de validade, conforme Certificado de
Aprovação do MTE;
4 - da periodicidade de troca definida pelos programas
ambientais, devendo esta ser comprovada mediante
recibo; e
5 - dos meios de higienização.
RESPONSÁVEL PELOS Informações sobre os responsáveis pelos registros
16 REGISTROS ambientais, por período.
AMBIENTAIS
Data de início e data de fim do período, ambas no
formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo,
16.1 Período
sem alteração do responsável, a data de fim do último
período não deverá ser preenchida.
Número de Identificação do Trabalhador com onze
caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT
corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no
16.2 NIT
caso de Contribuinte Individual – CI, pode ser utilizado o
número de inscrição no Sistema Único de Saúde – SUS
ou na Previdência Social.
Número do registro profissional no Conselho de Classe,
com nove caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-
X/XX ou XXXXXXX/XX.
Registro Conselho de A parte “-X” corresponde à D - Definitivo ou P -
16.3
Classe Provisório.
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com dois
caracteres alfabéticos.
Completa-se a parte numérica com zeros à esquerda.

- 43 -

Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Nome do Profissional Até quarenta caracteres alfabéticos.


16.4
Legalmente Habilitado
Informações sobre os exames médicos obrigatórios,
EXAMES MÉDICOS
clínicos e complementares realizados para o
17 CLÍNICOS E
trabalhador, constantes nos Quadros I e II da NR-07 do
COMPLEMENTARES
MTE.
17.1 Data No formato DD/MM/AAAA.
A - Admissional; P - Periódico; R - Retorno ao Trabalho; M
17.2 Tipo
- Mudança de Função; D - Demissional.
Natureza do exame realizado, com até cinquenta
caracteres alfanuméricos.
17.3 Natureza No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-
07, do MTE, deverá ser especificada a análise realizada,
além do material biológico coletado.
17.4 Exame (R/S) R - Referencial; S - Sequencial.
Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido
Estável ou Agravamento no caso de Alterado em exame
Sequencial. Só deve ser preenchido Ocupacional ou Não
Indicação de Ocupacional no caso de Agravamento.
17.5
Resultados OBS.: No caso de Natureza do Exame “Audiometria”, a
alteração unilateral poderá ser classificada como
ocupacional, apesar de a maioria das alterações
ocupacionais serem constatadas bilateralmente.
RESPONSÁVEL PELA Informações sobre os responsáveis pela monitoração
18 MONITORAÇÃO biológica, por período.
BIOLÓGICA
Data de início e data de fim do período, ambas no
formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo
18.1 Período
sem alteração do responsável, a data de fim do último
período não deverá ser preenchida.
Número de Identificação do Trabalhador – NIT com onze
caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
18.2 NIT O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo
que, no caso de CI, pode ser utilizado o número de
inscrição no SUS ou na Previdência Social.
Número do registro profissional no Conselho de Classe,
com nove caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-
X/XX ou XXXXXXX/XX.
Registro Conselho de A parte “-X” corresponde à D - Definitivo ou P -
18.3
Classe Provisório.
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com dois
caracteres alfabéticos.
Completa-se a parte numérica com zeros à esquerda.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Nome do Profissional Até quarenta caracteres alfabéticos.


18.4
Legalmente Habilitado
DATA DE EMISSÃO DO Data em que o PPP é impresso e assinado pelos
19
PPP responsáveis, no formato DD/MM/AAAA.
REPRESENTANTE Informações sobre o Representante Legal da empresa.
20
LEGAL DA EMPRESA
NIT do representante legal da empresa com onze
caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
20.1 NIT O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo
que, no caso de CI, pode ser utilizado o número de
inscrição no SUS ou na Previdência Social.
20.2 Nome Até quarenta caracteres alfabéticos.
Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante
Carimbo e Assinatura
Legal.
OBSERVAÇÕES
Devem ser incluídas neste campo informações
necessárias à análise do PPP, bem como facilitadoras do
requerimento do benefício, como por exemplo:
esclarecimento sobre alteração de razão social da
empresa, no caso de sucessora ou indicador de empresa
pertencente a grupo econômico.
OBS.: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.

Quer saber mais sobre PPP?


Acesse: http://previdenciaesegurancadotrabalho.blogspot.com.br/

Baixe o Manual de Aposentadoria Especial do INSS (2012).

13. O QUE É LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS


DO TRABALHO (LTCAT)?

O LTCAT constitui um documento que serve de


embasamento para o INSS caracterizar o exercício de
atividade sujeita a condições especiais. Na análise do Laudo
Técnico de Condições Ambientais do Trabalho, quando

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

apresentado ao INSS, deverá ser verificado se constam os


seguintes elementos informativos básicos constitutivos:

 se individual ou coletivo;
 identificação da empresa;
 identificação do setor e da função;
 descrição da atividade;
 identificação de agente nocivo capaz de causar dano
à saúde e integridade física, arrolado na Legislação
Previdenciária;
 localização das possíveis fontes geradoras;
 via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
 metodologia e procedimentos técnicos de
levantamento ambiental do agente nocivo.
 descrição das medidas de controle existentes,
dentre as quais, a adoção de equipamento de
proteção coletiva, medidas de organização do
trabalho e/ou administrativas, e adoção do
Equipamento de Proteção Individual, em
conformidade com a NR-06 e NR09;;
 conclusão do LTCAT;
 assinatura e identificação do médico do trabalho ou
engenheiro de segurança; e
 data da realização da avaliação ambiental.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental


do agente nocivo devem considerar, entre outros:

 a metodologia e os procedimentos de avaliação dos


agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de
Higiene Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO; e

 os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do


MTE.

Somente será considerada a adoção de Equipamento


de Proteção Individual - EPI se atendidas as regras
estabelecidas na NR-06, NR-09, nos programas de higiene
ocupacional e nas demais normas pertinentes.

Quer saber mais sobre LTCAT? Então faça o download


do Manual de Aposentadoria Especial do INSS (2012).

14. O QUE É FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)?

O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) é um


multiplicador, atualmente calculado por estabelecimento,
que varia de 0,5000 a 2,0000, a ser aplicado sobre as
alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por
subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários
das empresas para custear aposentadorias especiais e
benefícios decorrentes de acidentes de trabalho.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

O objetivo do FAP é incentivar a melhoria das


condições de trabalho e da saúde do trabalhador
estimulando as empresas a implementarem políticas mais
efetivas de saúde e segurança no trabalho para reduzir a
acidentalidade.

O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os


dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de
registros acidentários da Previdência Social. Pela
metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior
número de acidentes ou doenças ocupacionais, pagam mais.
Por outro lado, o FAP aumenta a bonificação das empresas
que registram acidentalidade menor. No caso de nenhum
evento de acidente de trabalho, a empresa é bonificada com
a redução de 50% da alíquota.

Quer saber mais? Então faça o download do Manual


NTEP e FAP da CNI/SESI (2011).

15. O QUE SÃO “AÇÕES REGRESSIVAS ACIDENTÁRIAS” DO


INSS?

Fonte: Cartilha da Advocacia Geral da União (AGU) – “Atuação nas


ações regressivas previdenciárias”

O cenário brasileiro em matéria de acidentes do


trabalho apresenta números alarmantes. Segundo o Anuário
Estatístico de Acidentes do Trabalho – AEAT, da Previdência

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Social, em 2012, foram registrados 705.239 acidentes, contra


720.629 em 2011. Houve uma pequena redução, mas o total
continua acima dos 700 mil por ano, o que continua sendo
preocupante. O número de trabalhadores mortos em 2012
foi de 2.731, enquanto em 2011 foram 2.938. Ficaram
permanentemente incapacitados para o trabalho 14.755
trabalhadores. Foram 541.286 acidentes com Comunicados
de Acidente de Trabalho – CAT emitidos e 163.953 sem
emissão de CAT.
O setor com maior número de acidentes é o de
Comércio e Reparação de Veículos Automotores, com 95.659
registros, seguido, no ano de 2012, pelo setor de Saúde e
Serviços Sociais, com 66.302 acidentes. O setor com o
terceiro maior índice de registros de acidentes é o da
construção civil, que apresentou um aumento, passando de
60.415 em 2011, para 62.874 em 2012.
O elevado número de acidentes do trabalho no Brasil
gera um custo altíssimo para o INSS, que implanta e paga os
benefícios acidentários e as aposentadorias especiais
decorrentes das inadequadas condições ambientais do
trabalho. A título de informação, o INSS gastou, em
setembro de 2013, o equivalente a R$ 733.638.248,00
(setecentos e trinta e três milhões, seiscentos e trinta e oito
mil e duzentos e quarenta e oito reais) com benefícios de
natureza acidentária, segundo o Boletim Estatístico da
Previdência Social – BEPS do mês em comento.

- 49 -

Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Tais acidentes, evidentemente, ocasionam significativo


impacto no Fundo do Regime Geral de Previdência Social -
FRGPS, tanto de ordem financeira, quanto de ordem
operacional, por representarem considerável volume de
fatos geradores de prestações previdenciárias. Além disso,
resultam em significativo impacto social, em razão da perda
de vidas e da incapacidade provocada em milhares de
trabalhadores. Assim, além de ser um meio processual que
viabiliza ao INSS o ressarcimento dos gastos com as
prestações sociais, a ação regressiva é um relevante
instrumento de concretização da política pública de
repressão contra os acidentes do trabalho.
As ações regressivas acidentárias possuem expressa
previsão normativa na Lei nº 8.213/91 (Lei de Benefícios da
Previdência Social), especificamente no art. 120. A ação
regressiva acidentária depende da concorrência dos
seguintes pressupostos fáticos:
 acidente do trabalho sofrido por um segurado do INSS:
O acidente do trabalho, por definição dos artigos 19 e 20
da Lei nº 8.213/91, é o ocorrido pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa (ex. queda de andaime,
choque elétrico, asfixia por produto químico etc.), bem
como a doença ocupacional produzida ou desencadeada
pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade (ex. doença adquirida por operador de raio-x,
silicose etc.), ou em função de condições especiais em
que o trabalho é realizado (ex. LER-DORT, perda auditiva
induzida pelo ruído-PAIR etc.).

- 50 -

Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

 despesa previdenciária: Nos termos do art. 3º da


Portaria Conjunta PGF/PFE-INSS nº 06/2013,
“Consideram-se despesas previdenciárias ressarcíveis as
relativas ao pagamento, pelo INSS, de pensão por morte
e de benefícios por incapacidade, bem como aquelas
decorrentes do programa de reabilitação profissional”.
Nos casos em que o (a) segurado (a) vítima do acidente
do trabalho já se encontrava aposentado(a) à época do
infortúnio, ocorrendo mera conversão da aposentadoria
em pensão por morte, sem dispêndio adicional ao INSS,
não se consideram ressarcíveis as despesas com o
benefício pago aos dependentes. Logo, não cabe o
ajuizamento da ação regressiva.
 negligência do empregador quanto ao cumprimento e à
fiscalização das normas de segurança e saúde do
trabalho: O acidente de trabalho e a concessão de uma
prestação social acidentária não autorizam, por si só, a
propositura da ação regressiva. É necessário que a
pretensão de ressarcimento esteja fundada em
elementos que demonstrem a culpa da empresa quanto
ao cumprimento e à fiscalização das normas de
segurança e saúde do trabalho, indicadas para a
proteção individual e coletiva dos trabalhadores.
A culpa quanto ao cumprimento dos comandos
normativos pertinentes à proteção do trabalhador
também pode advir da omissão dos responsáveis, pois a
esses compete munir os trabalhadores com os
equipamentos de proteção adequados ao risco de cada
atividade, bem como zelar pela sua efetiva utilização,
instruindo, exigindo e fiscalizando o seu correto manejo.

- 51 -

Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Os elementos probatórios carreados no procedimento


de instrução prévia, ainda que demonstrem tão somente
a ausência de fiscalização, servirão para formar a
convicção do Procurador oficiante no que tange à culpa
da empresa acerca do infortúnio laboral.

Quer saber mais? Então faça o download da Cartilha


de Ações Regressivas Previdenciárias da AGU (2014).

16. PAINEL DE LINKS ÚTEIS

Visando auxiliar o leitor em aprimorar as suas


pesquisas, o autor dispôs nesta seção vários links de acesso
aos assuntos relacionados à temática “Previdência Social e
Segurança e Saúde do Trabalho”. Boa pesquisa!

Instruções Normativas do INSS

IN INSS/PRES nº 77, de 21/01/2015 (Em vigor)

IN INSS/PRES nº 45, de 06/08/2010 (Revogada)

IN INSS/PRES nº 20, de 10/10/2007 (Revogada)

IN INSS/PRES nº 11, de 20/09/2006 (Revogada)

IN INSS/DC nº 118, de 14/04/2005 (Revogada)

IN INSS/DC nº 99, de 05/12/2003 (Revogada)

IN INSS/DC nº 95, de 07/10/2003 (Revogada)

IN INSS/DC nº 84, de 17/12/2002 (Revogada)

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

IN INSS/DC nº 78, de 16/07/2002 (Revogada)

IN INSS/DC nº 57, de 10/10/2001 (Revogado)

IN INSS/DC nº 49, de 03/05/2001 (Revogada)

IN INSS/DC nº 42, de 22/01/2001 (Revogada)

IN INSS/DC nº 39, de 26/10/2000 (Revogada)

IN INSS/DC nº 7, de 13/01/2000 (Revogada)

Legislação Federal Sistema de


Legislação
Constituição Federal | Decreto nº 3.048/99
Previdenciária
Lei nº 8.212/91 | Lei nº 8.213/91
SISLEX

Previdência Social

Benefícios previdenciários | eSocial

Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (Plansat)

Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)

Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP)

Fator Acidentário de Prevenção (FAP) | Orientações Normativas

Resoluções | Portarias | Pareceres | Notas explicativas

Notas técnicas | Legislação do regulamento da Previdência Social

Instruções Normativas de Arrecadação (INSS e Receita Federal)

IN RFB nº 971, de 13/11/2009 (Completa)

IN RFB nº 971, de 13/11/2009 (Capítulo IX)

IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/2005 (Completa) (Revogada)

IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/2005 (Título IV) (Revogada)

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Normas internacionais ISO

ISO 9000 - "Quality management"

ISO 14000 - "Environmental management"

ISO 26000 - "Social responsability"

ISO 31000 - "Risk management"

ISO 45001 - "Ocupational health and safety""

Legislação Trabalhista relacionada com INSS

Consolidação das Leis do Trabalho | Notas Técnicas do MTE

Normas Regulamentadoras | Normatização

Instrução Normativa MTE IN 01, de 11/04/1994

Instruções Normativas, Portarias

Tribunais Superiores

Súmulas da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais


Federais

Súmulas do Superior Tribunal Federal

Súmulas do Superior Tribunal de Justiça

Precedentes Normativos do Tribunal Superior do Trabalho

Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho

Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho

- 54 -

Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Normas de Higiene Ocupacional da Fundacentro

NHO 01-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional


ao Ruído

NHO 03-Método de Ensaio: Análise Gravimétrica de Aerodispersóides


Sólidos Coletados Sobre Filtros e Membrana

NHO 04-Método de Ensaio: Método de Coleta e a Análise de Fibras


em Locais de Trabalho

NHO 05-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional


aos Raios X nos Serviços de Radiologia

NHO 06-Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor

NHO 07-Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo


Método da Bolha de Sabão

NHO 08-Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de


Ambientes de Trabalho

NHO 09-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional


a Vibração de Corpo Inteiro

NHO 10-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional


a Vibração em Mãos e Braços

Outras publicações digitais da Fundacentro

Livros Gratuitos

Manual de aposentadoria especial

Manual de acidente do trabalho

Manual do FAP/NTEP

NR 5, 7, 9, 15, 16 e o FAP/NTEP

Ações regressivas acidentárias

- 55 -

Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Programa de proteção respiratória da Fundacentro

Segurança e saúde do trabalho

Dermatoses ocupacionais

Manual de perícia médica

Dor relacionada ao trabalho

Vigilância do câncer relacionado ao trabalho

Diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho

Diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e fisiologia das


LER/DORT

Caderno de saúde do trabalhador: legislação

Doenças relacionadas ao trabalho

Saúde do trabalhador

Lista de doenças relacionadas ao trabalho

Trabalhar, sim! Adoecer, não!

Legislação em saúde: caderno de legislação em saúde do trabalhador

Pneumoconioses | Anamnese ocupacional

Manual técnico da NR 13 | Manual da CIPA

Guia técnico dos riscos biológicos - NR 32

Convenções da OIT | Guia de análise de acidentes

Caminhos para análise de acidentes de trabalho

Manual de auxílio na interpretação e aplicação da NR 10

Guia técnico da NR 33 | NR 35 comentada

Riscos ocupacionais e câncer do pulmão

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e a segurança e saúde do trabalho

Prevenção das lesões por esforços repetitivos

Conforto térmico nos ambientes de trabalho

Pontos de verificação ergonômica

Avaliação de conforto térmico: contribuição à aplicação das práticas


internacionais

Estimativas de exposição ocupacional ao ruído

Distúrbios músculo-esquelético e trabalho industrial

Seminário sobre aposentadoria especial

Efeitos da exposição ao benzeno para a saúde

Segurança e saúde no trabalho no Brasil

Segurança e saúde no trabalho portuário

Segurança e saúde na triagem de resíduos sólidos

Acidentes do trabalho: culpa ou vulnerabilidade do trabalhador?

Fundacentro - meio século de segurança e saúde do trabalho

Benzeno: experiências | As doenças dos trabalhadores

Bibliotecas Digitais

Biblioteca digital da AGU

Sesi PR - Série panoramas de segurança e saúde do trabalho

Organização Internacional do Trabalho

Portal da indústria | Fiesp | Osha

Revista Brasileira de Saúde Ocupacional | Ministério do Trabalho

Ministério da Saúde | Fundacentro

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Órgãos e instituições nacionais e internacionais

Fundacentro | WHO – World Health Organization

PAHO – Pan American Health Organization

OIT – Organização Internacional do Trabalho

NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health

ILO – International Labour Organization | HSE – Health and Safety


Executive

CIS – International Occupational Safety and Health Information Centre

CCOHS – Canadian Centre for Occupational Health and Safety

BIREME – Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em


Ciências da Saúde

ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists

ABHO - Associação Brasileira de Higiene Ocupacional

ACESSE!

http://previdenciaesegurancadotrabalho.blogspot.com.br/

https://previdenciaesegurancadotrabalho.wordpress.com/

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17. LIVRO RECOMENDADO

Disponível na versão impressa e digital


(clique nas figuras)

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e a segurança e saúde do trabalho

Sumário do livro
1 - FINALIDADE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social.
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social.
2 - FINANCIAMENTO DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Súmulas do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
3 - FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Resolução MPS/CNPS nº1.316, de 31/05/2010 - Dispõe sobre o Fator Acidentário
de Prevenção - FAP
Portaria Interministerial MPS/MF nº 329, de 10/12/2009 - Dispõe sobre o modo
de apreciação das divergências apresentadas pelas empresas na determinação do
Fator Acidentário de Prevenção - FAP.
4 - ACIDENTE DO TRABALHO
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Instrução Normativa INSS/PRES nº 77, de 21/01/2015 - Estabelece rotinas para
agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e
beneficiários da Previdência Social
Resolução INSS/PRES nº 535, de 05/05/2016 - Aprova o Manual de Acidente do
Trabalho.
Súmulas do Superior Tribunal Federal (STF)
Súmulas do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Precedentes Normativos do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
5 - DOENÇAS DO TRABALHO
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Instrução Normativa INSS/DC nº 98, de 05/12/2003 - Aprova Norma Técnica sobre
Lesões por Esforços Repetitivos-LER ou Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho–DORT
Ordem de Serviço INSS/DAF/DSS nº 608, de. 05/08/1998 - Aprova Norma Técnica
sobre Perda Auditiva Neurossensorial por Exposição Continuada a Níveis
Elevados de Pressão Sonora de Origem Ocupacional.
Resolução Conselho Federal de Fonoaudiologia CFFa nº 469 de 10/07/2015 -
Dispõe sobre a competência do fonoaudiólogo para implantar, monitorar,
assessorar, supervisionar e coordenar o Programa de Prevenção de Perdas
Auditivas (PPPA), e dá outras providências.
6 - NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO (NTEP)
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Instrução Normativa INSS/PRES nº 77, de 21/01/2015 - Estabelece rotinas para
agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e
beneficiários da Previdência Social

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Instrução Normativa INSS/PRES nº 31, de 10/09/2008 - Dispõe sobre


Procedimentos e Rotinas Referentes ao Nexo Técnico Previdenciário, e dá outras
providências.
Resolução INSS/PRES Nº 485, de 08/07/2015 - Dispõe sobre procedimentos a serem
adotados pela Perícia Médica na inspeção no ambiente de trabalho dos
segurados.
Resolução MPS/CNPS nº 1.269, de 15/02/2006 - Dispõe sobre o Nexo Técnico
Epidemiológico Previdenciário – NTEP e o Fator Acidentário Previdenciário –
FAP
7 - COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO (CAT)
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Instrução Normativa INSS/PRES nº 77, de 21/01/2015 - Estabelece rotinas para
agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e
beneficiários da Previdência Social
Portaria MPAS nº 5.817, de 06/10/1999 - Comunicação de Acidente do Trabalho
Portaria MTE nº 589, de 28/04/2014 - Disciplina as medidas a serem adotadas
pelas empresas em relação à notificação de doenças e acidentes do trabalho.
8 - RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL E AS AÇÕES REGRESSIVAS DO INSS
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Instrução Normativa MTE nº 88, de 30/11/2010 - Estabelece diretrizes para as
análises de acidentes de trabalho efetuadas por Auditor-Fiscal do Trabalho e
modelo de relatório.
9 - ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
10 - AUXÍLIO DOENÇA
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Instrução Normativa INSS/PRES nº 77, de 21/01/2015 - Estabelece rotinas para
agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e
beneficiários da Previdência Social
Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
11 - AUXÍLIO ACIDENTE
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
12 - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
13 - APOSENTADORIA ESPECIAL
Notas do Organizador: Histórico da Aposentadoria Especial

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

Lei nº 3.807, de 26/08/1960 - Dispõe sobre a Lei Orgânica da Previdência Social


Decreto nº 48.959-A, de 19/09/1960 - Aprova o Regulamento Geral da Previdência
Social.
Decreto nº 53.831, de 25/03/1964 - Dispõe sobre a aposentadoria especial
instituída pela Lei 3.807, de 26 de agosto de 1960.
Decreto nº 62.755, de 22/05/1968 - Revoga o Decreto nº 58.381, de 25/03/1964, que
dispõe sobre a aposentadoria especial instituída pela Lei 3.807, de 26/08/1960,
e dá outras providências.
Decreto nº 63.230, de 10/09/1968 - Dispõe sôbre a aposentadoria especial de que
trata o artigo 31 da Lei nº 3.807, de 26/08/1960.
Lei nº 5.890, de 08/06/1973 - Altera a legislação da previdência social e dá
outras providências
Decreto nº 72.771, de 06/09/1973 - Aprova Regulamento da Lei número 3.807, de
26/08/1960, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5.890, de 08/06/1973.
Decreto nº 83.080, de 24/01/1979 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
Decreto nº 357, de 07/12/1991 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Decreto nº 611, de 21/07/1992 - Dá nova redação ao Regulamento dos Benefícios
da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 357, de 07/12/1991, e incorpora
as alterações da legislação posterior.
Decreto nº 2.172, de 05/03/1997 - Aprova o Regulamento dos Benefícios da
Previdência Social
Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social
Resolução INSS/DC nº 160, de 22/06/2004 - Define procedimentos para fins de
concessão do benefício de aposentadoria especial pela área de perícia médica.
Parecer MPS/CJ nº 118, de 15/12/2006 - Enquadramento de atividade especial por
categoria profissional
Instrução Normativa INSS/PRES nº 77, de 21/01/2015 - Estabelece rotinas para
agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e
beneficiários da Previdência Social
Súmulas da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.
Súmulas do Supremo Tribunal Federal (STF)
Súmulas do Tribunal Federal de Recursos (TRF) (extinto)
14 - PENSÃO POR MORTE
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
15 - HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Lei nº 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social
16 - POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Decreto nº 7.602, de 07/11/2011 - Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança
e Saúde do Trabalho - PNSST
Resolução MPS/CNPS nº 1.253, de 24/11/2004

17 - ESOCIAL
Notas Introdutórias do Organizador
Decreto nº 8.373, de 11/12/2014 - Institui o Sistema de Escrituração
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial
e dá outras providências.
REFERÊNCIAS

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Portal da Previdência Social (www.previdencia.gov.br)

 Links constantes na Seção 16 deste livro.

 Legislação citada neste livro.

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Uanderson Rébula de Oliveira


e a segurança e saúde do trabalho

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Uanderson Rébula de Oliveira

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