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CRITÉRIOS DE ANÁLISE DE PROJETOS,

Orçamentos e Acompanhamento de
Obras de Engenharia e Arquitetura

em OPERAÇÕES DE REPASSE

Workshop de Capacitação 2017


Objetivos do dia

Introdução Contratos de Repasse


Análise Técnica
Verificação do Processo Licitatório
Acompanhamento de obras
Reprogramação
Regras de Convivência

Início: Celular no modo silencioso

Coffee-break: Atenção aos horários

Término: Respeito às participações


Objetivos do dia

Introdução Contratos de Repasse


Análise Técnica
Verificação do Processo Licitatório
Acompanhamento de obras
Reprogramação
Introdução

O QUE É O REPASSE DE RECURSOS DO OGU?

O repasse
O repasse de
de recursos
recursos federais
federais dodo OGU
OGU éé constituído
constituído por
por
transferências voluntárias
transferências voluntárias ee transferências
transferências obrigatórias
obrigatórias para
para
Estados, Municípios,
Estados, Municípios, Distrito
Distrito Federal,
Federal, instituições
instituições públicas
públicas ee
entidades não
entidades não governamentais
governamentais semsem fins
fins lucrativos,
lucrativos, por
por meio
meio de
de
Programas ee Ações
Programas Ações previstos
previstos na
na LDO
LDO ee LOA.
LOA.

Os recursos
Os recursos são
são não-onerosos,
não-onerosos, ou
ou seja,
seja, não
não há
há exigência
exigência de
de
retorno, sendo
retorno, sendo necessária
necessária contrapartida
contrapartida do
do Tomador
Tomador em
em alguns
alguns
casos.
casos.

As transferências
As transferências voluntárias
voluntárias (não
(não PAC)
PAC) são
são formalizadas
formalizadas por
por
meio de
meio de Contrato
Contrato de
de Repasse
Repasse -- CR
CR ee as
as transferências
transferências obrigatórias
obrigatórias
(PAC) são
(PAC) são formalizadas
formalizadas por
por meio
meio dede Termo
Termo dede Compromisso
Compromisso -- TC.
TC.
Introdução

APOIO DO GOVERNO FEDERAL


Plano
Plano Plurianual
Plurianual (PPA)
(PPA)
Lei
Lei de
de Diretrizes
Diretrizes Orçamentárias
Orçamentárias (LDO)
(LDO)
Lei
Lei de
de Orçamento
Orçamento Anual
Anual (LOA)
(LOA)

Presidência da Congresso
República Nacional

Ministérios e Órgãos Gestores

Programas
Programas do
do Governo
Governo Federal
Federal

Tomadores
Estados/Municípios
Introdução

MINISTÉRIOS
São os
São os gestores
gestores dos
dos programas
programas de
de repasse
repasse do
do OGU
OGU
Elaboram ee definem
Elaboram definem as
as regras
regras dos
dos programas;
programas;
Monitoram os
Monitoram os programas,
programas, projetos
projetos ee atividades;
atividades;
Selecionam propostas;
Selecionam propostas;
Liberam recursos
Liberam recursos empenhados.
empenhados.

CAIXA
Mandatária da
Mandatária da União
União ee acompanha
acompanha aa execução
execução dos
dos recursos
recursos
Acompanhamento operacional
Acompanhamento operacional ee financeiro
financeiro dos
dos CR
CR ou
ou TC;
TC;
Análise ee aceitação
Análise aceitação dodo projeto;
projeto;
Verificação do
Verificação do resultado
resultado do
do processo
processo licitatório;
licitatório;
Verificação das
Verificação das medições
medições emitidas
emitidas pelo
pelo Tomador
Tomador ee da
da evolução
evolução
da obra
da obra ou
ou serviço
serviço ee acompanhamento
acompanhamento do do Trabalho
Trabalho Social;
Social;
Autorização de
Autorização de desbloqueio
desbloqueio dede recursos;
recursos;
Acompanhamento da
Acompanhamento da aplicação
aplicação dos
dos recursos;
recursos;
Análise das
Análise das Prestações
Prestações de de Contas
Contas
Introdução

PROPONENTE OU TOMADOR
Elabora proposta/plano
Elabora proposta/plano dede trabalho
trabalho contendo
contendo as as metas
metas aa serem
serem
atingidas;
atingidas;
Apresenta documentação
Apresenta documentação institucional
institucional necessária
necessária parapara
formalização do
formalização do CR
CR ou
ou TC;
TC;
Apresenta documentação
Apresenta documentação técnica
técnica àà CAIXA
CAIXA para para análise
análise dede
engenharia;
engenharia;
Apresenta documentação
Apresenta documentação de de comprovação
comprovação de de titularidade;
titularidade;
Realiza oo processo
Realiza processo licitatório;
licitatório;
Apresenta os
Apresenta os documentos
documentos do do resultado
resultado da
da licitação
licitação àà CAIXA;
CAIXA;
FISCALIZA aa execução
FISCALIZA execução do do empreendimento
empreendimento ee emite emite osos
documentos de
documentos de acompanhamento;
acompanhamento;
Formaliza aa proposta
Formaliza proposta de
de alteração
alteração de
de projeto
projeto ee solicita
solicita àà CAIXA
CAIXA aa
análise correspondente;
análise correspondente;
Presta Contas.
Presta Contas.
Introdução Ciclo de Gestão – Repasse do OGU

Análise e Seleção pelo Gestor (Ministério)

Análise do Plano de Trabalho e da documentação institucional, jurídica, técnica e CAUC


Contratação (com cláusula suspensiva ocasional)
Análise dos Projetos (Engenharia, Trabalho Social, Jurídica)
Solicitação da documentação de licitação
Atividades CAIXA
Verificação do processo licitatório
AIO Autorização para Início Objeto PCP
Aprovação
no SICONV
RAE, RPTS Desbloqueio
OBTV PCF

Contratação Análise Licitação Acompanhamento Prestação de Contas


Final (SICONV)

Solicitação de vistoria
(boletim de medição - BM) PCP PCF
Registro no
SICONV
Início da execução do objeto
Envia Licitação
Envia projetos, orçamentos, licenças Atividades
documentação jurídica da área de intervenção Municípios

Documentos institucionais (Plano de Trabalho, LOA, Declaração Contrapartida)


Emenda Parlamentar ou Proposta do ente na
Sistemática do Gestor (Ministério)
Introdução

CONTRATOS DE REPASSE – ORIGEM DE EXIGÊNCIAS

Regulamentações Legais

Acórdãos/Determinações dos Órgãos


de Controle e Judiciário

Manuais dos Gestores

União, Estados e Municípios


Introdução

DESTAQUES
DESTAQUES Portaria 424/2016
Definição de 5 níveis para celebração, acompanhamento da
execução e prestação de contas

11 Obras ee serviços
Obras serviços de
de engenharia
engenharia -- R$
R$ 250
250 mil
mil aa R$
R$ 750
750 mil
mil

22 Obras ee serviços
Obras serviços de
de engenharia
engenharia -- R$
R$ 750
750 mil
mil aa R$
R$ 55 milhões
milhões

33 Obras ee serviços
Obras serviços de
de engenharia
engenharia –– acima
acima R$
R$ 55 milhões
milhões

Execução de
Execução de custeio
custeio ou
ou aquisição
aquisição de
de equipamentos
equipamentos -- R$
R$ 100
100 mil
mil
44
aa R$
R$ 750
750 mil
mil
Execução de
Execução de custeio
custeio ou
ou aquisição
aquisição de
de equipamentos
equipamentos –– igual
igual ou
ou
55
superior aa R$
superior R$ 750
750 mil
mil
Introdução

DESTAQUES
DESTAQUES Portaria 424/2016
Redução dos
Redução dos valores
valores adiantados
adiantados pela
pela União,
União, evitando
evitando que
que os
os
recursos fiquem
recursos fiquem parados
parados nas
nas contas
contas vinculadas
vinculadas

Reduz o
Reduz o valor
valor inicial
inicial para
para obras de 50% para
obras de para 20%,, sendo
sendo que
que o
o
repasse será
repasse será feito
feito após
após aa homologação
homologação ee aceite
aceite da
da licitação
licitação

Define aa Síntese
Define Síntese dodo Projeto
Projeto Aprovado
Aprovado -- SPA
SPA (agora
(agora ampliada
ampliada para
para
todos os
todos os órgãos
órgãos gestores)
gestores) para
para obras
obras acima
acima dede 750
750 mil,
mil, como
como
condição para
condição para aa liberação
liberação de
de recursos
recursos da
da primeira
primeira ou
ou única
única
parcela;
parcela;

Condiciona aa liberação
Condiciona liberação de
de recursos
recursos de
de parcelas
parcelas posteriores
posteriores àà
primeira àà execução
primeira execução de
de no
no mínimo
mínimo 70%
70% das
das parcelas
parcelas liberadas
liberadas

Institui mínimo
Institui mínimo de
de 10%
10% do
do piso
piso dos
dos níveis
níveis de
de recursos
recursos de
de repasse
repasse
para desbloqueio;
para desbloqueio;
Introdução

DESTAQUES
DESTAQUES Portaria 424/2016
Reduz as
Reduz as reprogramações/reformulações
reprogramações/reformulações de
de projetos
projetos

Permite pagamento
Permite pagamento de
de projetos,
projetos, limitado
limitado aa 5%
5% do
do VI
VI

Devolução de
Devolução de recursos
recursos parados
parados em
em conta
conta por
por mais
mais de
de 180
180 dias
dias

Padroniza prazo
Padroniza prazo de
de suspensiva
suspensiva para
para até
até 18
18 meses,
meses, com
com exceção
exceção
do Ministério
do Ministério da
da Saúde
Saúde (24
(24 meses)
meses)

Simplifica o
Simplifica o processo
processo de
de prestação
prestação de
de contas,
contas, com
com ênfase
ênfase na
na
regularidade da
regularidade da aplicação
aplicação dos
dos recursos
recursos ee da
da conclusão
conclusão do
do objeto
objeto

Possibilidade de
Possibilidade de criação
criação de
de indicadores
indicadores de
de eficiência
eficiência ee eficácia
eficácia
como subsídio
como subsídio para
para seleção
seleção dos
dos proponentes
proponentes
Objetivos do dia

Introdução Contratos de Repasse


Análise Técnica
Verificação do Processo Licitatório
Acompanhamento de obras
Reprogramação
Análise Técnica de Projetos

COERÊNCIA!

Memorial Descritivo/
Especificações Técnicas
Orçamentos
Orçamentos

Projetos
Projetos
Cronogramas
Cronogramas
(físico-financeiro)
(físico-financeiro)
Análise Técnica de Projetos
Análise Técnica de Projetos

VISTORIA À ÁREA DE INTERVENÇÃO E ENTORNO


Necessária a existência ou Observar aspectos ambientais e
soluções de: restrições físicas como:
• Acessos; • topografia,
• Meios de transporte; • acidentes geográficos,
• Equipamentos comunitários; • riscos ambientais,
• Pontos de referência; • de contaminação do solo e água
• Infraestrutura (água, esgoto, subterrânea,
energia, I.P., pavimentação, • de redução da durabilidade e da
drenagem e coleta de resíduos estabilidade do empreendimento,
sólidos); bem como a elevação do custo
• Compatibilidade terreno x obra x das obras.
entorno
• Previsão de todas as metas
necessárias à conclusão da obra
Análise Técnica de Projetos

FUNCIONALIDADE

Um objeto tem funcionalidade sempre que, ao ser concluído,


realiza a função a que se destina e cumpre as condições
mínimas de desempenho definidas na proposta ou nas regras
do Programa.

Não é admitida funcionalidade parcial do objeto -


cumprimento de parte da função prevista ou alcance incompleto
das condições de desempenho inicialmente definidas.
Exceção: nos casos excepcionados pelo Gestor do Programa (por
exemplo, seleções realizadas por etapas).
Análise Técnica de Projetos

REFERÊNCIA LEGAL PARA CUSTOS UNITÁRIOS


(DECRETO Nº 7.983)

SINAPI para obras de edificações e pavimentações urbanas


SICRO para obras rodoviária

Tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da


administração pública federal - tabelas/sistemas mantidos, atualizados e
divulgados na internet por órgãos federais, tal como, Eletrobrás, dentre outros.
Sistema específico instituído para o setor - sistemas de custos mantidos,
atualizados e divulgados na internet por empresas ou órgãos públicos de
saneamento, habitação e infraestrutura urbana, tais como, EMOP, CDHU, dentre
outros.
Publicações técnicas especializadas - tabelas de custos de sistemas de
orçamento e revistas das áreas de saneamento, habitação e infraestrutura
urbana, tais como, PINI/TCPO, Construção Mercado, dentre outras.
Pesquisa de mercado com no mínimo, três cotações para cada item, que
devem ser apresentadas por meio de quadro resumo de informações, assinado
pelo responsável técnico pela elaboração do orçamento.
Análise Técnica de Projetos

Encargos Sociais
Quando utilizados predominantemente os serviços SINAPI
basta apresentar declaração no corpo do orçamento indicando
que o detalhamento de encargos sociais atende ao
estabelecido no SINAPI da unidade da federação em questão.
Caso contrário, apresentar detalhamento e justificativa

Desoneração da folha de pagamentos


A desoneração é opcional, cabendo ao Tomador verificar a
alternativa mais adequada (COM desoneração ou SEM
desoneração), apresentando o orçamento com esta
configuração acompanhado de declaração informando qual a
alternativa adotada e que esta é a mais adequada para a
Administração Pública.
Análise Técnica de Projetos

ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Devem ser apresentados em um único item na planilha


orçamentária, sendo que o detalhamento deve ser apresentado em
formato de composição de preço auxiliar.

MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

Devem ser apresentados em item único da planilha orçamentária,


subdividido em dois serviços (mobilização e desmobilização) sendo
que o detalhamento exigido para estes itens deve ser apresentado em
formato de composição de preço auxiliar.

CANTEIRO E ACAMPAMENTO

Estimar custos por m2 de área construída, conforme Tabelas de


Referência, ou por aluguel de unidades autônomas existentes no
mercado.
Análise Técnica de Projetos

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

Documentação apresentada em meio impresso


Assinadas por Responsável Técnico
Aprovadas nos órgãos competentes
Quando cópia, autenticar ou “Confere com Original” (funcionário Caixa)
Planilhas orçamentárias também em meio digital
Agendar reunião para entrega de documentação – Recepção Qualificada

MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS TOMADORES –


ENGENHARIA
NOVOS MODELOS, disponíveis no site da

http://www.caixa.gov.br/Downloads/ogu-modelos-de-engenharia/
Análise Técnica de Projetos

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA


GERAL

Plano de trabalho;
Quadro de Composição de Investimento – QCI (MO41211);
Planta de localização da área de intervenção com coordenadas geográficas,
no caso de obras;
ART/RRT, quando for o caso;
Licença prévia ou outra manifestação do órgão ambiental;
Análise Técnica de Projetos

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA


PROJETOS

Elementos gráficos de engenharia que permitam a caracterização da


intervenção e a conclusão sobre sua viabilidade técnica (croquis,
plantas, cortes, etc.)
Memorial descritivo;
Especificações técnicas (para aquisição de bens, equipamentos e
insumos);
Aprovação pelos órgãos competentes, quando for o caso;
Análise Técnica de Projetos

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA


PROJETOS

Os elementos gráficos devem permitir a caracterização da


intervenção e a conclusão sobre sua viabilidade técnica.

A fim de melhor caracterizar os elementos dos projetos, devem


ser indicadas todas as dimensões, além de materiais e outras
especificações, observando que não haja prejuízo à clareza
da visualização dos elementos expostos nas peças gráficas.

Devem ainda apresentar o detalhamento necessário para o


completo entendimento, possibilitando a análise do projeto
(compreensão da proposta e levantamento de quantitativos) e
acompanhamento da obra.
Análise Técnica de Projetos

DEFINIÇÃO DE PROJETO

• Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com


nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço ou
complexo de obras ou serviços objetos da licitação, atendendo ao que
determina o inciso IX do Art. 6º da Lei n° 8.666/1993;

• Projeto de engenharia aceito - projeto apresentado pelo Tomador,


analisado e aceito como viável pela CAIXA, de acordo com critérios de
enquadramento ao programa, de funcionalidade, de exeqüibilidade e
adequabilidade técnica e de adequação de custos, e não se confunde
necessariamente com a definição de Projeto Básico da Lei nº
8666/1993, doravante denominado PROJETO DE ENGENHARIA.

• Projeto Executivo - conjunto de elementos necessários e suficientes à


execução completa da obra, de acordo com as respectivas normas da
ABNT;
Análise Técnica de Projetos

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA


DECLARAÇÕES
Declarações de viabilidade de fornecimento de energia elétrica, água
potável, esgotamento sanitário e coleta de resíduos sólidos, emitidas
pelas concessionárias.

Declaração de execução por empreitada por preço global para CR


Nível I assinados a partir de 02/01/2017;

Planejamento das licitações: indicar as metas que serão licitadas


conjuntamente e as que serão licitadas separadamente;
Análise Técnica de Projetos

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA


LICENÇAS
Outras licenças, outorgas e autorizações necessárias (conforme o caso):
aprovação no Corpo de Bombeiros
autorização do Comitê da bacia hidrográfica
autorização para intervenção em área de domínio do DNIT ou
DEINFRA (Pórticos e Sinalização)
aprovação nos órgãos de preservação cultural, histórico, artístico,
paisagístico ou arqueológico IPHAN
outorga de captação de água, outorga para lançamento de
efluente
autorização da FUNAI
autorização para intervenção em área de Marinha
aprovação no Vigilância Sanitária
CIDASC – Agroindústria;
Defesa Civil (manifestação) – Áreas em situação de risco.
Análise Técnica de Projetos

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA


PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS

Planilha Orçamentária detalhada (MO27476);


Cronograma físico-financeiro (MO27476);
Memória de cálculo de quantidades;
PLE – aba eventograma (MO27477), documento obrigatório para CR
Nível I e opcional para os Níveis II e III, quando existir a previsão de
realização da licitação no regime de empreitada por preço global.

Limites de contrapartida mínima e máxima;


Valores mínimos de CR para obras e equipamentos.
Análise Técnica de Projetos

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA BÁSICA


DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

Solicitada de acordo com a natureza do empreendimento:

Relatório de Sondagem
P. ex.: para obras de edificações
Estudo Hidrológico
P. ex.: para drenagem pluvial e construção de pontes
Estudo de Tráfego
P. ex.: para construção de pontes e grandes intervenções viárias
Dimensionamentos
P. ex.: para drenagem, pavimentação, sistemas de água e de esgoto
Mapa de localização das áreas de jazida e bota-fora
Para intervenções que incluem terraplenagem
Análise Técnica de Projetos

ACESSIBILIDADE A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Nos casos de espaços e edifícios públicos, é obrigatório o


cumprimento das disposições da Lei n° 10.098/2000, do
Decreto Federal nº 5.296/2004 e da NBR 9050/2015,
comprovado mediante apresentação dos projetos e
respectivas ART/RRT.
Análise Técnica de Projetos

ACESSIBILIDADE A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


CALÇADAS

Faixa livre:
• Mínima: >1,20m
• Recomendável: >1,50m
Análise Técnica de Projetos

ACESSIBILIDADE A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


CALÇADAS
Análise Técnica de Projetos

ACESSIBILIDADE A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


CALÇADAS
Análise Técnica de Projetos

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
COMPOSIÇÃO DO BDI
Análise Técnica de Projetos

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
ORÇAMENTO
Análise Técnica de Projetos

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
COMPOSIÇÕES
Análise Técnica de Projetos

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
COTAÇÕES
Análise Técnica de Projetos

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
CRONOGRAMA
Análise Técnica de Projetos

PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS
QCI
Objetivos do dia

Introdução Contratos de Repasse


Análise Técnica
Verificação do Processo Licitatório
Acompanhamento de obras
Reprogramação
Verificação do resultado do
processo licitatório

A realização, fiscalização e o acompanhamento do processo


licitatório são de responsabilidade exclusiva do Tomador e
dos Órgãos de controle (CGU, TCU, entre outros).

A atuação da CAIXA se restringe à verificação da


compatibilidade entre aquilo que foi contratado e o que foi
licitado – objeto, quantidades, preços e prazos.
Verificação do resultado do
processo licitatório

Para CR assinados a partir de 02/01/2017 serão aceitas


somente as licitações publicadas após a emissão do LAE.

Para os CR enquadrados no Nível I, é obrigatória a utilização


do regime de execução de empreitada por preço global
(exceto reformas e obras lineares).
Verificação do resultado do
processo licitatório

DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELO TOMADOR

Planilha orçamentária (MO27476) da proposta vencedora da


licitação;
Cronograma físico-financeiro (MO27476) proposto pela empresa
vencedora, se for o caso;
PLE – aba eventograma (MO27477) – em conformidade com a
planilha orçamentária da proposta vencedora da licitação;
Contrato de execução e/ou fornecimento entre Tomador e
Fornecedor;
Ordem de execução de serviço ou fornecimento;
Declaração do regime de execução (caso não conste no CTEF);
Verificação do resultado do
processo licitatório

DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELO TOMADOR

Declaração expressa do representante legal do tomador atestando


o atendimento às disposições legais aplicáveis;
ART/RRT do responsável pela execução;
ART/RRT do responsável pela fiscalização, acompanhada de
declaração de capacidade técnica, indicando o servidor que fiscalizará
a obra.
QCI – Quadro de Composição do Investimento (MO41211)
atualizado, conforme planilha orçamentária vencedora da licitação;
Cronograma físico-financeiro (MO41211);
Objetivos do dia

Introdução Contratos de Repasse


Análise Técnica
Verificação do Processo Licitatório
Acompanhamento de obras
Reprogramação
Acompanhamento

AFERIÇÃO CAIXA

Ciclo de Gestão Simplificado Vistorias


Portaria 507/2011 - Contratados até 30/12/2016 50%, 80% e
100%
Repasse até R$ 750 mil

Ciclo de Gestão Simplificado


Vistorias
Portaria 424/2016 – Contratados a partir de 02/01/2017
50% e 100%
Repasse até R$ 750 mil (Nível I) (obras)
Medição mínima de R$ 25.000,00

Ciclo de Gestão Simplificado Vistorias


Portaria 424/2016 – Contratados a partir de 02/01/2017 30%, 60% e
100%
Repasse R$ 750 mil a R$ 5 milhões (Nível II) (obras)
Medição mínima de R$ 75.000,00

Demais situações
Vistorias
Portaria 424/2016 – Contratados a partir de 02/01/2017 a cada BM
Repasse acima de R$ 5 milhões (Nível III) (obras)
Medição mínima de R$ 500.000,00
Acompanhamento

AFERIÇÃO CAIXA

OBJETIVOS:

Verificar se o empreendimento que está sendo


executado seja aquele efetivamente analisado e aceito
pela CAIXA;

Observar o estágio atual de andamento das obras e


se o que é visualizável em campo é compatível com o
avanço físico do empreendimento atestado no BM da
fiscalização técnica do Tomador.
Acompanhamento

AFERIÇÃO CAIXA

Não se confunde com a verificação de qualidade de obra


nos aspectos de controle dos processos empregados na
construção, uso de técnicas adequadas, controle da
qualidade de materiais ou responsabilização dos
agentes participantes.

O PROFISSIONAL DA CAIXA
NÃO FISCALIZA!
Acompanhamento

DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELO TOMADOR

Solicitação de autorização de desbloqueio de recursos,


assinado pelo Tomador ou pelo seu representante legal;
BM (MO37587) ou PLE (MO27477);
RRE, conforme QCI (MO41211);

Deve ser assinado pelo Eng/Arq. Fiscal e pelo


representante legal do tomador

Comprovante de ressarcimento de despesas de vistoria extra,


se for o caso.
Acompanhamento

ACOMPANHAMENTO POR EVENTOS

PLE – Planilha de Levantamento de Eventos

Eventos completos executados em cada período

Exemplos:

- Fundação profunda;
- Viga baldrame (escavação, aquisição e montagem de formas de
madeira, aquisição, corte e dobre de aço e aquisição e lançamento de
concreto);
- Alvenaria;
- Tubulação de drenagem – PV a PV (escavação, lastro, assentamento
de tubulação e reaterro);
Acompanhamento

BM
Acompanhamento

PLE
Acompanhamento

PLE - RESUMO
Acompanhamento

RRE
Objetivos do dia

Introdução Contratos de Repasse


Análise Técnica
Verificação do Processo Licitatório
Acompanhamento de obras
Reprogramação
Reprogramação

ANÁLISE DE REPROGRAMAÇÃO

CR assinados até 31/12/2016 e TC:


É permitida reprogramação, variando de acordo com o
regime de execução do contrato adotado na licitação.

CR assinados a partir de 02/01/2017:


Não é permitida a reformulação dos projetos de
engenharia das obras e dos serviços de engenharia;
Não é permitida a reprogramação nos CR enquadrados
nos níveis I e IV;
É permitida a reprogramação nos demais níveis, mas
quando houver aumento do VI, é necessária a anuência do
Ministério Gestor.
Reprogramação

Empreitada por Preço Global e Empreitada Integral

Não devem ocorrer reprogramações que contemplem ajustes


de quantitativos efetivamente medidos in loco versus
quantitativos previstos na planilha orçamentária da proposta
vencedora da licitação;

Poderão ocorrer reprogramações para ampliação e redução


de meta;

Excepcionalmente, a reprogramação do CR ou TC poderá


ocorrer na hipótese do CTEF ser impactado por algum dos
seguintes casos:
- Por fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de consequências
incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do
ajustado;
- Em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe.
Reprogramação

Regime de Empreitada por Preço Unitário

O Tomador deve observar os limites de alteração contratuais


estabelecidos na Lei nº 8.666/1993:

Artigo 65 § 1º: O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas


condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem
nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do
valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de
edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento)
para os seus acréscimos.
Reprogramação

DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELO TOMADOR

Justificativa técnica para as alterações solicitadas, inclusive para


a prorrogação de vigência;
ART/RRT do projeto modificado e do orçamento;
Conforme porte, complexidade e percentual de evolução da
intervenção, são necessários:
projetos, especificações, comparativos entre quantitativos e
preços originais, aprovações nos órgãos competentes,
manifestações dos órgãos ambientais;
Planilha orçamentária alterada (MO27476);
Cronograma físico-financeiro alterado (MO27476);
QCI atualizado (MO41211);
Cronograma físico-financeiro do CR (MO41211);
Reprogramação

DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELO TOMADOR

Declaração de identificação de desconto;


Declaração de que o aditivo do CTEF correspondente à
reprogramação atende aos requisitos dispostos na legislação
específica de cada licitação;
Aditivo contratual ao CTEF, compatível com a reprogramação
proposta;
Comprovante de ressarcimento de despesas de análise de
reprogramação.
Reprogramação

DATA BASE

Será o mês/ano fixado como data referencial no


CTEF para o reajustamento de preços.

Caso o CTEF não indique, apresentar declaração


informando a data base.
Reprogramação

PREÇOS DOS SERVIÇOS NOVOS

Para novos serviços incluídos no CTEF:

Pesquisar o seu custo nos sistemas de referência utilizando a


data do relatório igual à data base;

Acrescer o BDI de referência adotado na etapa de projeto;

Aplicar o desconto ofertado pela empresa vencedora;

Excepcionalmente, nos casos em que não há valor nos sistemas


de referência para o serviço ou insumo novo a ser reprogramado
(por exemplo, pesquisa de mercado), admite-se estabelecer o
valor na data atual para este serviço e retroagí-lo para a data
base aplicando-se o índice de reajustamento previsto no CTEF.
Caso o CTEF não indique índice de reajustamento, deve-se utilizar
preferencialmente o índice SINAPI.
Encaminhamentos

Avaliar o Workshop – Faltou alguma coisa?


Encaminhamentos

Serão realizadas oficinas específicas para planilhas


para os Engenheiros e Arquitetos dos tomadores

Avaliar o Workshop – Faltou alguma coisa?


Créditos

Adriano Luiz Tavares Silva – GIGOV-FL


André Renato Back – GIGOV-JV
Rafael de Oliveira Steil – GIGOV-BL
Stela Maris Medeiros Oliva – GIGOV-FL
Obrigado e até a próxima!

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