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Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem

Direito Financeiro

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Revisão Turbo | 39º Exame de Ordem
Direito Financeiro

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Revisão Turbo | 39° Exame da OAB

Sumário

Aula 07/11/2023 – Turno da manhã............................................................................................. 4

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Aula 07/11/2023 – Turno da manhã

1. Princípios orçamentários
Os princípios orçamentários são as premissas/regras de todo o processo orçamentário.
Serão eles que darão base para a existência e formalidades que deverão ser observados pelos
gestores públicos. Lembre-se ainda de que inexiste qualquer rol e/ ou disposição legal citando
quais são os referidos princípios, diferenciando-se, portanto, dos princípios tributários.
E, considerando a inexistência de previsão legal sobre os referidos princípios, utilizamos
do Manual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público para extrair os mais importantes e mais
cobrados em prova.

Veja o esquema na página a seguir...

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*Para todos verem: esquema.

Unidade: único documento;

Universalidade: todas
receitas/despesas;

Anualidade: duração de um
ano;

Exclusividade: previsão
exclusiva de receitas e fixação
de despesas;

Premissas Orçamento bruto: previsão


orçamentárias (todo legal = montante bruto;
processo orçamentário)
Legalidade: gestor público =
fazer conforme a lei;

Publicidade: orçamento
divulgado de forma ampla;

Transparência: divulgar como


se faz;

Não vinculação: arrecadação


impostos = não destinadas.

1.1. Princípio da unidade/ totalidade


O referido princípio estará relacionado à LOA, na qual cada ente deverá entregar por meio
de documento único toda a sua previsão orçamentária e fixação de suas despesas. O princípio
da unidade tem por referência evitar orçamentos paralelos e/ou interesses omissos da boa
gestão financeira.
Igualmente é importante referir que inexiste a possibilidade de uma LOA de caráter
nacional, devendo cada ente competente tratar de seu orçamento de forma unificada, porém
única.

1.2. Princípio da universalidade


O referido princípio guarda conexão com o princípio acima exposto, eis que todas as
receitas e despesas deverão, via de regra, estar previstas dentro da LOA. Assim, o referido
princípio nos ensina que a universalidade de receitas e despesas deverão estar dentro da

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lei orçamentária de cada ente competente.


*Para todos verem: esquema.

- Único documento;
- Cada ente da federação terá o
próprio (esfera do poder - NÃO);
UNIDADE
- Existe LOA Nacional? Não;
- Também conhecido totalidade -
todas receitas e despesas.
PREMISSAS
ORÇAMENTÁRIAS (todo
processo orçamentário) Todas receitas e despesas
deverão estar na LOA;
- Receitas orçamentárias apenas;
UNIVERSALIDADE - Poder público poderá utilizar
dinheiro sem registrar? Não;
- Crédito extraordinário abre crédito
e depois retificado LOA.

1.3. Princípio da anualidade


O referido princípio guarda respeito ao prazo de duração da Lei Orçamentária Anual
(LOA). Lembrando que, por tratar da previsão orçamentária para um ano de gestão pública, a
LOA terá duração anual, ou seja, perdurará durante o exercício financeiro para o ano que
foi aprovada (ano civil).
Mas o referido princípio comporta uma exceção bastante importante, que são as
reaberturas de créditos especiais e extraordinários, na forma do que disposto na Constituição
Federal e na própria Lei n° 4.320/64.

Art. 167 da CF. São vedados:


§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados
ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

Lei n° 4.320/64
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem
abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e
extraordinários.

Veja o esquema na página a seguir...

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*Para todos verem: esquema.

A LOA terá duração de 1


ano (ano civil/ exercício
financeiro).
Anualidade
Exceção: reabertura de
crédito especial e
extraordinário.

Premissas
orçamentárias (todo - LOA não poderá conter
processo orçamentário) matéria estranha;
- Fixação de despesa e
fixação de receita.

Exclusividade Exceção:
a) Autorização - abertura
de créditos suplementares;
b) Autorização -
contratação de operações
de créditos.

1.4. Princípio da exclusividade


O referido princípio guarda respeito à matéria que deverá estar prescrita na LOA. Assim,
nesta Lei Orçamentária Anual não poderá coexistir matéria estranha ao orçamento
público. Assim deverão os gestores necessariamente fixar as despesas e realizar a previsão
das receitas.
Art. 165, §8º da CF
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.

1.5. Princípio do orçamento bruto


O referido princípio diz respeito aos valores que deverão constar dentro da LOA.
Logo, os valores lá dispostos deverão estar demonstrados de forma bruta, não podendo ser
operacionalizadas deduções, por mais que ocorram verdadeiramente.
Imagine a situação de transferência de arrecadação tributária entre entes. Deverão ser
declarados os valores arrecadados ou apenas os valores que ficarão no caixa do ente que
arrecadou? Senhores, o valor que deverá constar na LOA será o montante arrecadado,
inobstante ocorra o repasse à posterior face à redistribuição de receitas tributárias.

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1.6. Princípio da legalidade


O referido princípio diz respeito a necessidade de os gestores públicos observarem as leis
orçamentárias, fazendo jus à observância do que votado e aprovado pela Casa do Povo de cada
ente competente.

*Para todos verem: esquema.

Valores previstos na LOA Não confundir com


deverão ser cfe. montante ESPECIFICAÇÃO -
bruto. discriminar valores.

Orçamento
bruto Exemplo:
transferência de tributos:
lançamento da arrecadação
Premissas e não com dedução.
orçamentárias
(todo processo
orçamentário) Leis orçamentárias: Gestor público: só
discussão e aprovação = pode fazer o que
legislativo. está na lei.

Legalidade Exceção:
a) Crédito extraordinário:
não precisará estar na lei.
b) Crédito extraordinário:
poderá ser autorizado pelo
executivo

1.7. Princípio da publicidade


O referido princípio parte também do que disposto no artigo 37 da CF e os princípios que
deverão nortear a administração pública. Assim o orçamento público deverá ser público e
divulgado de forma ampla, inclusive com a disponibilização de relatórios e demais
informações para toda e qualquer pessoa/cidadão.

1.8. Princípio da transparência


O referido princípio requer ao gestor pública a obrigação de divulgar como será realizado
o orçamento, ou seja, demonstrar como o mesmo é feito e realizado.

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*Para todos verem: esquema.

Ampla divulgação do Não confundir com


orçamento público. TRANSPARÊNCIA
- como é realizada.

Publicidade Exemplo:
a) Aqui trata-se de
publicizar as leis
orçamentárias;
b) Garantir a qualquer
Premissas interessado o acesso às
orçamentárias informações.
(todo processo
orçamentário) Divulgar como são
realizadas as leis
orçamentárias.

Transparência Instrumentos de
transparência: Prestação
de Contas / Parecer T.
Contas.
- Art. 48 da LC 101.

1.9. Princípio da não afetação


O referido princípio está muito vinculado ao direito tributário, o qual deixa claro que os
impostos não poderão ter sua arrecadação destinada a uma reserva própria, ou seja, a caixa
determinado. Vale ressaltar que apenas os impostos e não os tributos é que não poderão ser
comprometidos com despesas próprias.
*Para todos verem: esquema.

A arrecadação dos impostos


não será afetada.

Não afetação
Premissas orçamentárias
A arrecadação não poderá
(todo processo
ser comprometida.
orçamentário)

Cuidado:
a) Dos demais tributos sim.
b) Art. 167, IV - Repartições
Tributárias - sim.

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2. Planos orçamentários
O orçamento público é tratado pela Constituição Federal no seu artigo 165.

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.

Logo, será de iniciativa (proposição) do Poder Executivo a criação dos seguintes


orçamentos | planos:
• PPA → Plano Plurianual → Unidade por cada 4 anos → Plano Estratégico;
• LDO → Lei de Diretrizes Orçamentárias → 1 por cada ano → Plano Tático;
• LOA → Lei de Orçamento Anual →1 por cada ano → Plano Operacional.

2.1. Plano plurianual – PPA


O PPA será de iniciativa do Poder Executivo e irá estabelecer as prioridades do
governo para os seus quatro anos de governança. Neste PPA, serão estabelecidos as
diretrizes, as metas e os objetivos de governança, podendo inclusive estabelecer as regiões
prioritárias de ação.
Tal plano será encaminhado no primeiro ano do mandato para apreciação pelo Poder
Legislativo. Foi criado pela CF/88 e terá a participação de outros poderes e órgãos para sua
feitura.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Cuidado: lembre-se de que se trata de função típica do Poder Executivo. Prova disso é
que, se o Chefe do Executivo não elaborar, ele responderá por crime de responsabilidade.
Muita atenção: o prazo de duração do PPA, já que apresentado no primeiro ano do
governo, serão contados do segundo ano do mandato até o término do primeiro ano seguinte do
novo mandado (seja do governo atual ou novo governo).
O PPA será enviado, na esfera federal, até o dia 31 de agosto e deverá ser devolvido até
o dia 22 de dezembro. Lembra-se ainda que cada ente competente poderá dispor de prazo
próprio. Tal prazo mencionado é da esfera federal.
No tocante aos aspectos formais e materiais, o PPA não estará preocupado em discriminar

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receita e despesa de forma objetiva. Por exemplo: teremos despesas que estarão na LOA, mas
não estarão no PPA, por exemplo.
Mas afinal de contas existem despesas que deverão estar no PPA?
• Despesas com Programa de Duração Continuada: são despesas continuadas que
ultrapassam 1 ano;
• Despesas com Capital: referente a aquisição de bens, como por exemplo um
veículo automotor.

Agora tenha muito cuidado: a gasolina, por exemplo, é despesa corrente e não de
capital, e logo não estará no PPA. Lembrando que a despesa de capital é aquela que contribuirá
positivamente para aquisição/formação de capital. As inversões financeiras não precisarão estar
no PPA.
*Para todos verem: esquema.

Atenção:
a) Competência do Presidente;
Presidente deverá enviar até b) Não poderá ser delegada;
dia 31 de agosto e o c) Critérios regionais;
Congresso Nacional devolver d) Não terá qualquer despesa.
até o dia 22 de dezembro.

Prazos Despesas deverão constar:


a) Duração continuada;
b) Despesas de capital.
- Presidente terá 15 dias úteis
para sancionar e publicar;
- Se não fizer: crime de
responsabilidade.

Resolva a questão a seguir:

1) FGV - 2023 - OAB – 38° Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase


O Presidente da República está elaborando projeto de lei que estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Diante desse cenário, assinale a
afirmativa correta.

A) A matéria tratada em tal projeto de lei objetiva instituir a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a qual deve
ser aprovada por quórum de maioria simples no Congresso Nacional.
B) Tal projeto versa sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias e se submete à reserva de lei complementar.

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C) Embora institua o Plano Plurianual, tal projeto de lei necessita ser aprovado por quórum de maioria
absoluta no Congresso Nacional.
D) Trata-se de projeto de lei que institui o Plano Plurianual, a ser veiculado por meio de lei ordinária.

2.2. Lei de diretrizes orçamentárias - LDO


As leis de diretrizes orçamentárias serão o grande elo entre o plano plurianual e a lei de
orçamentária anual. Assim, para muitos, trata-se de um instrumento tático capaz de fatiar os
principais interesses governamentais para determinado ano de governo.
Mas cuidado na prova:
• LDO → irá estabelecer as prioridades e metas;
• LOA → irá fixar as despesas e prever as receitas.

Logo as LDO´s irão definir as metas e prioridades do governo para o próximo ano. Mas
lembre-se de que aqui serão metas táticas, eis que as metas a longo prazo estarão estabelecidas
no PPA.
As LDO´s terão, igualmente, iniciativa do Chefe do Poder Executivo e serão elaboradas
no ano anterior a LOA. Logo, a LDO de 2020 irá orientar a LOA de 2021, lembrando que precisará
virar lei ainda no ano de 2020, tudo isso com a finalidade de orientar à melhor direção e utilização
dos recursos frente as despesas fixadas na LOA do ano seguinte.
O conteúdo de uma LDO será estruturado na forma do artigo 165, §2º da CF:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da


administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas
metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Igualmente a Lei de Responsabilidade Fiscal traz dispositivos sobre as LDO´S, quando


afirma que a mesma terá que ser composta de três anexos (metas fiscais | riscos fiscais |
conteúdo específicos).
Igualmente a LDO apresenta um importante papel, pois poderá propor alteração da
legislação tributária, bem como estabelecerá as formas de políticas de aplicação de agências
financeiras, como por exemplo: Caixa e BNDES.

Art. 4º da LC 101 - A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2° do art.

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165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,
despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a
que se referirem e para os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda: (segue o baile ...)
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão
avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
§ 4º A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico,
os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as
projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para
o exercício subsequente.

Art. 165 da CF
§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo
menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados
fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei
orçamentária anual para a continuidade daqueles em andamento.

Atenção: pergunta de prova. Para aumentar despesa com pessoal, deverá existir
autorização na LDO e dotação na LOA? Sim, via de regra, deverá ter tal autorização e dotação,
sem prejuízo do processo de fiscalização com base na Lei de Responsabilidade Fiscal.

*Para todos verem: esquema.

Orientará elaboração
da LOA

Tático
Metas

Iniciativa P. Executivo
- art. 165, I, CF.
Prioridades /
Diretrizes de política
Terá duração de 1 fiscal
ano e será elaborado
no ano anterior a lei
orçamentária anual.
Irá fatir plano
plurianual

2.3. Lei orçamentária anual - LOA


As leis orçamentárias anuais trata-se de instrumentos operacionais que serão elaborados
anualmente de modo a fixar (destinar) as despesas e prever as receitas. Assim tais leis irão

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viabilizar em um sentido macro o PPA e o que fora priorizado na LDO, de modo a não gastar
mais do que fora arrecadado.
Lembre-se sempre de que:
• Visão Macro – Estratégia – PPA;
• Visão Tática – Prioridades – LDO;
• Visão Operacional – Execução – LOA.

Estas leis orçamentárias anuais, serão organizadas em três esferas orçamentárias, porém
apresentadas em um documento único, de iniciativa do Executivo, muito embora os demais
poderes também participem em sua elaboração.
São as três esferas:
a) Orçamento fiscal: é a regra geral, ou seja, não sendo de seguridade ou de
investimento, será este orçamento fiscal. Assim, despesas com educação, defesa
nacional, transporte, segurança, estarão aqui.
*Para todos verem: esquema.

Não for de seguridade;

Não for de
investimento;

Orçamento fiscal
Regra geral: portanto,
será orçamento;

- Educação;
- Transporte público;
- Defesa nacional;
- Segurança pública.

b) Orçamento de seguridade: será o orçamento destinado a custear/financiar a


seguridade social, ou seja, a Previdência, Assistência e Saúde da coletividade.
Assim, por meio do SUS, Bolsa Família, temos exemplos de onde são extraídos
os recursos para referidas rubricas (dotação).

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*Para todos verem: esquema.

Abrangerá todas as entidades e


órgãos públicos;

Recursos que irão custear -


PAS;

Orçamento da
seguridade SUS / Previdência / Bolsa
Família;

- Não terá por finalidade reduzir


a desigualdade social;
- Seu foco será no indivíduo e
não nas regiões do país.

c) Orçamento de investimento: será o orçamento do lucro (bolsa de valores, por


exemplo). Na maior parte das vezes, o orçamento diz respeito às ações ordinárias
de empresas estatais que o governo possua, principalmente aquelas em que tem
a maior parte do capital social. Vale ressaltar aqui que nas estatais que não são
controladas pelo governo, o orçamento não precisará estar na LOA. Ou
seja, tal orçamento servirá basicamente para demonstrar o quanto de
dinheiro público se tem aplicado nestas estatais.

Resolva a questão a seguir:

2) Questão Autoral Ceisc | Revisão Turbo 39° Exame da OAB


Pedro, ministro da Fazenda Nacional, no uso de suas atribuições junto ao chefe do Poder Executivo da
União, elaborou em um só documento a previsão orçamentária e as despesas de todos os Entes da União
para o próximo período de gestão do governo.
Marque a alternativa correta, com o princípio do direito financeiro se aplica ao caso narrado.

A) Princípio da Legalidade.
B) Princípio da Anualidade.
C) Princípio da Unidade.
D) Princípio da Publicidade.

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Resolva a questão a seguir:

3) Questão Autoral Ceisc | Revisão Turbo 39° Exame da OAB


Silvana, é o responsável pelo controle de pagamento e administração de despesas de uma secretária de
governo no Estado Gama. Dentre a suas atribuições, ele é o responsável por registrar o comprometimento
da despesa orçamentária, reservando o dinheiro a ser gasto com alguma compra, por exemplo.
Marque a alternativa correta, em relação a atividade acima descrita.

A) A atividade descrita corresponde a etapa de realização do Empenho de uma despesa pública, fase em
que é criada a obrigação de pagamento da despesa pelo ente público.
B) A atividade descrita corresponde a etapa de Liquidação de uma despesa pública, quando se procede
a verificação e conferência da disponibilidade de recursos para o pagamento da obrigação.
C) A atividade descrita corresponde a etapa de Pagamento, quando se verifica a reserva e disponibilidade
de recursos financeiros a serem repassadas ao credor.
D) A atividade descrita corresponde a etapa de realização da Nota de Empenho, que consiste na
verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito.

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Gabaritos das questões:

1–D 2–C 3–A

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