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Fundos Investimentos
Fundos Investimentos
INVESTIMENTOS
UMA GUERRA DE TAXAS QUE
PODE LHE DEIXAR POBRE
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Aplicação mínima
Valor mínimo para o primeiro investimento no fundo. Em geral, o valor mínimo
exigido para a primeira aplicação realizada no fundo é maior que o valor mínimo
para as aplicações seguintes.
Aporte
Quando o cotista investe recursos no fundo. O cotista envia dinheiro e o fundo
emite, em troca, cotas em nome do cotista.
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Benchmark
É um indicador que funciona como parâmetro para a performance mínima do
fundo. Alguns fundos se propõem a acompanhar o CDI, outros o Ibovespa, por
exemplo.
Come-cotas
Sistema de tributação aplicado a alguns tipos de fundos de investimento. Clique
aqui para entender melhor como funciona o come-cotas.
Cotização
É o processo de troca de dinheiro por cotas ou cotas por dinheiro. Na maioria dos
fundos, a cotização é diária, ou seja, existe apenas um valor de cota para cada dia
útil (os ETFs são um tipo de fundo bastante diferente dos demais, e são exceção a
essa regra).
Investidor profissional
Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a dez milhões de reais e declarem-se investidores profissionais. Essa
condição permite o acesso a investimentos de ainda maior risco e/ou que
requeiram conhecimento mais apurado do mercado.
Investidor qualificado
Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a um milhão de reais e declarem-se qualificadas. Essa condição permite o
acesso a investimentos de maior risco e/ou que requeiram conhecimento mais
apurado do mercado3.
Liquidez ou prazo de resgate
Prazo estabelecido para que os recursos solicitados sejam depositados em conta.
É a soma do prazo de cotização de resgate com o prazo de liquidação de resgate.
Alguns fundos têm maior liquidez, com prazos de resgate de um ou poucos dias.
Outros investem os recursos em operações de prazo mais longo e, por isso,
determinam um prazo de resgate maior.
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Movimentação mínima
Valor mínimo para realização de aportes e resgates.
Prazo de cotização
É a quantidade de dias que o fundo demora para converter os aportes em cotas
(prazo de cotização de aporte) ou para converter cotas em dinheiro (prazo de
cotização de resgate). Geralmente é contado em dias úteis.
Prazo de liquidação
É a quantidade de dias que o fundo demora, depois da cotização, para depositar
na conta corrente do cotista o valor do resgate efetuado. Geralmente é contado
em dias corridos.
Resgate
Quando o cotista retira recursos do fundo. Suas cotas são eliminadas, e o fundo
devolve dinheiro para o cotista.
Taxa de administração
Taxa cobrada para remunerar as instituições envolvidas na gestão, administração
e distribuição do fundo. Normalmente é expressa na forma de um percentual
aplicado sobre o patrimônio.
Taxa de performance
Taxa cobrada para remunerar o gestor quando o fundo apresenta bom resultado.
É como se fosse um bônus pelo bom trabalho. Normalmente é expressa na forma
de percentual sobre os ganhos que excederem o benchmark do fundo.
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Vantagens
Desvantagens
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
• Gestão Passiva
No caso de fundos com gestão passiva, que devem ser indexados a
determinado referencial ou benchmark (o DI, por exemplo), é importante a
mensuração da "aderência" do retorno dos fundos ao retorno gerado pelo
referencial escolhido, ou seja, o gestor procura reproduzir o retorno e risco de
algum índice de mercado.
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• Gestão Ativa
Na gestão ativa, o gestor do fundo constitui uma carteira, mas não
necessariamente investe em ativos que representam um índice qualquer. O gestor
compra e vende esses ativos, tentando obter uma rentabilidade superior à do
índice estabelecido como benchmark (de referência).
Podem ser utilizadas várias medidas estatísticas para avaliação e comparação de
desempenho. São normalmente utilizadas medidas que avaliam a relação retorno-
risco do fundo de investimento - como o índice de Sharpe, o índice de Treynor ou
o índice de Modigliani, assim como o coeficiente de Jensen, utilizado para avaliar a
capacidade do gestor em selecionar títulos com retorno médio acima do obtido
pelo referencial adotado.
1# Curto Prazo
Costumam acompanhar as variações das taxas de juros, investindo
exclusivamente em títulos públicos federais prefixados ou privados, o que garante
ínfimo risco de crédito. Em geral, a rentabilidade desses fundos está ligada à Selic
ou ao CDI. Indicado para os mais conservadores e que planejam resgatar seus
recursos em menos de 1 ano.
Vantagens
Alta liquidez (facilidade de converter os títulos em dinheiro), garantia de
resgate no curto prazo e a certeza de não se expor aos grandes riscos e oscilações
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Desvantagens
Rentabilidade menor do que fundos de prazo mais longo. Além disso, como ocorre
em outras operações de curto prazo, investimentos mais curtos pagam
impostos maiores, caso do IOF, para os investidores que mantiverem seus
recursos aplicados por menos de um 1 mês. Além disso, o IR para operações de até
180 dias é de 22,5%.
2# Referenciados
Seguem algum índice de referência. Nestes fundos, no mínimo 95% dos
ativos estão atrelados à variação de um parâmetro específico. Estes fundos são
famosos pela segurança, por terem um mínimo de 80% da carteira aplicada em
títulos públicos federais ou em títulos de renda fixa de baixo risco de crédito.
Nessa modalidade é que se encontram os referenciados DI, que recebem essa
terminologia por estarem ligados às flutuações das taxas de juros do CDI. A alta
liquidez de um fundo DI torna-o indicado a todos os perfis interessados na
proteção do capital.
Vantagens
Os DI são um dos ativos mais seguros do mercado por serem formados,
basicamente, por títulos do Tesouro. Como estão atrelados ao CDI, apresentam
excelente rentabilidade em momentos de alta da Selic (já que o CDI costuma estar
sempre muito próximo à taxa referencial de juros).
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Desvantagens
Os DI cobram taxas de administração que, em geral, são bastante altas em
bancos de varejo. Por isso, dê preferência às corretoras de excelência, que além de
taxas mais competitivas, são especialistas na gestão de ativos e no mercado de
capitais.
Dica para investir bem: A taxa média administração de investimento em fundos
referenciados DI é de 0,6% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de
rentabilidade é de 97% a 105% CDI, você pode até pagar mais de taxa de
administração para um fundo que renda próximo ao teto de 105% CDI, mas fique
atento na constância de resultados do fundo.
3# Renda Fixa
Caracteriza-se por ter, no mínimo, 80% do seu patrimônio em títulos
públicos ou privados que variam de acordo com a taxa de juros doméstica (como
títulos prefixados ou pós-fixados, ou com os índices de inflação, tais quais IGP-M
ou IPCA).
São semelhantes aos DI, mas com uma diferença fundamental: os fundos de renda
fixa possuem rendimento prefixado. Ou seja, fixa-se, por exemplo, a Selic atual
como referência para os investimentos feitos agora, independente da variação
dessa taxa no tempo.
Vantagens
Perfeito para momentos de queda na taxa de juros, já que, nestes cenários,
os rendimentos se manteriam altos.
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Desvantagens
Se a Selic subir, neste, caso, ter fixado um referencial lá no início da aplicação
se torna desvantajoso (o DI seria a modalidade ideal neste caso).
Dica para investir bem: A taxa média administração dde investimento em fundos
de renda fixa é de 0,8% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de
rentabilidade é de 105% a 115% CDI, você pode até pagar mais de taxa de
administração para um fundo que renda próximo ao teto de 115% CDI, mas fique
atento na constância de resultados do fundo.
4# Cambiais
Mantêm no mínimo 80% do seu patrimônio em ativos atrelados, direta ou
indiretamente, à variação de preços de uma moeda estrangeira ou a mudanças na
taxa de juros (cupom cambial).
Vantagens
Ideal a quem deseja preservar seu poder de compra em moeda estrangeira
no longo prazo (para viagens ou estudo no exterior, por exemplo).
Desvantagens
Alto risco. Não refletem tão-somente a flutuação cambial, já que a taxa de
administração e o IR são descontados do patrimônio.
Dica para investir bem: A taxa média administração dde investimento em fundos
de renda fixa é de 1% ao ano, fique atento para não pagar mais. A média de
rentabilidade é de 95% a 105% da variação cambial, você pode até pagar mais de
taxa de administração para um fundo que renda próximo ao teto de 115% CDI, mas
fique atento na constância de resultados do fundo.
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5# Ações
Para ser caracterizado como fundo de ações, um mínimo de 67% da carteira
deve ser composto por ações negociadas em Bolsa de Valores. Por estarem ao
sabor da volatilidade do mercado, estes fundos são de alto risco e mais indicados
a investidores de perfil agressivo, em busca de rentabilidade mais alta sem
urgência de um retorno imediato.
Os fundos passivos são aqueles em que o gestor segue algum índice como
referência para a elaboração de sua estratégia (como IBrX ou Ibovespa). Já os
fundos ativos são os que o gestor toma suas decisões com base em suas próprias
análises de mercado.
Vantagens
A inconstância do mercado acionário oferece oportunidade de rentabilidade
maior do que os outros fundos.
Desvantagens
Alto risco. Não são indicados a quem precisará do dinheiro no curto prazo.
Dica para investir bem: A taxa média administração de investimento em fundos de
ações é de 2,3% ao ano, fique atento para não pagar mais.
A média de rentabilidade nos últimos 3 anos foi de 39% ao ano, ou seja, quem
investiu 100 mil reais nos melhores fundos de ações a 3 anos atrás hoje possui 217
mil reais um resultado de 117% em 3 anos.
6# Multimercados
Diluem o patrimônio total do fundo em diversas formas de ativos,
combinando câmbio, ações, renda fixa, derivativos (aplicações cujo valor das
transações deriva da flutuação futura de outros mercados), etc. Ideal para resgate
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Vantagens
Ajustam-se facilmente às mudanças de cenários. Diversificação.
Desvantagens
Risco moderado a alto, a depender da estratégia e do percentual de ativos
de risco que compõem a carteira (como ações e derivativos, por exemplo).
Macro
Risco: diversas classes de ativos
Definem as estratégias de aplicação baseadas na antecipação de movimentos
macroeconômicos que determinem os preços futuros dos ativos, seja este de juros,
câmbio, moedas, renda fixa. Suas posições são direcionais e de longo prazo.
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Multiestratégia
Risco: diversas classes de ativos
Focados na adoção de múltiplas estratégias, sem o compromisso de adotar uma
em particular. As decisões de investimento são baseadas em uma profunda análise
global de risco e retorno, considerando tanto o ambiente macroeconômico, como
a situação dos ativos em si mesma.
Multigestor
Risco: diversas classes de ativos
Investimento em mais de um fundo, gerido por gestores diferentes. O objetivo aqui
é dar maior especialização na gestão de cada ativo, fortalecendo as possibilidades
retorno positivo.
Trading
Risco: diversas classes de ativos
Esses fundos exploram oportunidades de ganhos originadas por movimentos de
curto prazo nos preços dos ativos.
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Juros e moeda
Risco: diversas classes de ativos
Estratégia de longo prazo ligada ao investimento em ativos de renda fixa atrelados
ao risco de juros, índice de preços e moeda estrangeira.
Estratégia específica
Risco: diversas classes de ativos
Focados no desenvolvimento de estratégias ligadas a riscos específicos, tais quais
índices e commodities.
Balanceados
Risco: diversas classes de ativos (não há alavancagem)
Voltados para o longo prazo. Nessa estratégia, os fundos buscam investimentos
diversificados e deslocamentos táticos entre inúmeros ativos, montando uma
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Capital Protegido
Risco: diversas classes de ativos (não há alavancagem)
Embora busque rentabilidade, a atenção total dessa estratégia se conecta à
proteção (hedge) total ou parcial do principal investido.
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
O problema é que aqui no Brasil a taxa de juros dos empréstimos costuma ser mais
alta que o rendimento dos melhores fundos do mercado. O que torna este jogo
difícil de ganhar, embora em outros países isso seja uma realidade factível.
Mesmo que você encontre um fundo de investimento fantástico, que apresentou
10 anos de desempenho positivo, no qual você tenha a “certeza” de ganhar
dinheiro, não vale o risco. Afinal, os maiores erros que cometemos acontecem
quando temos certeza de alguma coisa.
Portanto, não corra riscos desnecessários; invista apenas com seu próprio dinheiro.
Erro #5: Não estudar para saber mais sobre investimentos (o maior erro de todos)
Esse com certeza é um dos maiores erros ao investir, não apenas em fundos
mais em qualquer coisa. “O investimento em educação costuma render os
melhores juros” (Benjamin Franklin).
Mesmo que não esteja nos seus planos gastar muito tempo para fazer seu dinheiro
render, estudar como investir melhor deveria estar na sua lista de prioridades.
Investimentos são uma das melhores maneiras de colocar seu dinheiro para
trabalhar por você, gerando a tão desejada renda passiva (um dos fatores chave da
riqueza!).
Invista em educação financeira, acompanhe bons sites (Dinheirama e Você MAI$
Rico), compre livros, faça cursos. Aprenda para depois poder ensinar. Tenha em
mente que pequenos investimentos em educação financeira poderão lhe trazer
ganhos significativos durante toda sua vida.
Gosto bastante de uma frase que diz: “A real medida de sua riqueza é quanto você
valeria se perdesse todo o seu dinheiro”. Já parou para pensar nisso?
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Conclusão
Você chegou até o final de um artigo de quase 1000 palavras, parabéns! Seu
nível de comprometimento com suas finanças é realmente diferenciado.
Recapitulando os 5 erros mais comuns ao investir em fundos de investimento,
temos:
Erro #1: Investir nos fundos de investimento dos grandes bancos
Erro #2: Pesquisar pouco antes de escolher os fundos de investimento
Erro #3: Investir todo o capital no mesmo fundo de investimento
Erro #4: Pegar dinheiro emprestado para investir (alavancagem)
Erro #5: Não estudar para saber mais sobre investimentos (o maior erro de todos)
Agora que você já tem ciência de quais são os erros e como evitá-los, não perca
mais tempo. Comece a investir para ter um futuro mais rico!
Procure uma ajuda profissional e siga bem os passos deste guia.
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS
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