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º ANO DE ESCOLARIDADE
2. Compreender os Um tornado é um fenómeno meteorológico repentino e de curta duração, que se forma no interior dos
furacões e os tornados continentes e que corresponde a uma forte corrente giratória e ascendente do ar, formando uma coluna
como riscos climáticos que liga a superfície terrestre a uma nuvem de grande dimensão.
com consequências Os ciclones tropicais são centros de baixas pressões atmosféricas que se formam sobre os oceanos, entre
para o meio e para a o o
os 5 e os 25 de latitude norte e sul, e que podem evoluir para uma tempestade violenta. Duram vários
sociedade. dias, seguindo um percurso que pode afetar diferentes regiões. Designam-se como: ciclones, no Índico;
furacões, no Atlântico; e tufões, no Pacífico.
Os tornados e os ciclones tropicais são fenómenos meteorológicos extremos, ou seja, tempestades
violentas, acompanhadas de ventos muito fortes e, no caso dos ciclones, de chuvas intensas e ondas
gigantes que galgam a terra e provocam inundações. A intensidade destas tempestades reflete-se no seu
poder destrutivo
Ainda não é possível prever a ocorrência de tornados, mas existem modernos meios de observação
meteorológica que permitem prever a formação de um furacão até cinco dias de antecedência, assim
como estimar, com alguma precisão, a sua trajetória. Assim, é possível alertar a população, podendo,
assim, prevenir-se e, em muitos casos, abandonar as áreas de maior risco, colocando-se a salvo.
3. Compreender as secas Uma seca é um período de persistência anómala de tempo seco, de modo a causar problemas no
como um risco abastecimento de água, que, geralmente, começa como seca meteorológica – período mais ou menos
climático com prolongado com valores de precipitação anormalmente baixos – provocando a seca hidrológica – redução
influência no meio dos níveis médios da água nos reservatórios (albufeiras), rios, lagos, toalhas freáticas e aquíferos.
e na sociedade. Uma seca meteorológica tem origem na influência de um anticiclone sobre uma região durante muito
tempo, impedindo a formação de precipitação.
As regiões mais afetadas pelas secas, além das zonas de deserto, são as de clima tropical seco e de clima
mediterrâneo. Em áreas do interior dos continentes, muito afastadas do mar ou protegidas por barreiras
de relevo, também é frequente a ocorrência de secas.
As secas provocam graves prejuízos económicos, sobretudo na agricultura; degradam os solos; e facilitam
a salinização das toalhas freáticas e contribuem para a redução da biodiversidade. Às secas prolongadas
podem associar-se a propagação de pragas e pestes e a escassez de alimentos, levando à perda de muitas
vidas humanas.
Para mitigar os efeitos das secas meteorológicas podem ser tomadas medidas como: a construção de
albufeiras e outros reservatórios, para armazenar água; criação de infraestruturas de captação e
tratamento de água; redução de práticas agrícolas que degradam e esgotam os recursos hídricos; redução
ou eliminação das fontes de poluição e degradação da água e racionalização do seu consumo.
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5. Compreender as cheias Uma cheia é um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável, natural ou induzido pela ação
e as inundações como humana, que consiste no transbordo de um curso de água relativamente ao seu leito normal, originando a
riscos hidrológicos com inundação dos terrenos ribeirinhos (leito de cheia). Uma inundação – submersão de uma área usualmente
influência no meio e na emersa – é também um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável.
sociedade. As cheias e inundações resultam de chuvas intensas e continuadas ou chuvas fortes e de curta duração; da
fusão de neves e gelo; da subida de águas subterrâneas; da queda de um dique ou paredão de uma
barragem, podendo também ser causadas por ondas que galgam a costa, sobretudo quando ocorrem
tsunamis, e ciclones tropicais.
As inundações são mais frequentes nas regiões onde o clima tem uma estação de precipitação mais
abundante e intensa, como na Ásia das Monções e onde há condições para a formação de chuvas
convectivas, repentinas e de curta duração, como no interior da Europa e da América do Norte.
Têm consequências, como perda de habitações e, por vezes, de vidas humanas; isolamento de casas e
povoações; prejuízos e danos materiais, inundação e/ou estragos em vias de comunicação e outras
infraestruturas; interrupção das atividades económicas e algumas alterações ambientais.
Podem ser prevenidas, e os seus efeitos minimizados, através de uma correta gestão das bacias
hidrográficas, que inclui construção de barragens para regularizar os caudais; ordenamento das áreas
ribeirinhas e limpeza regular dos leitos de cheia; criação e manutenção de sistemas eficazes de
escoamento das águas pluviais, nas áreas urbanizadas e reflorestação dos terrenos com risco de
derrocada, evitando a construção nessas áreas.
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