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Curso de Teologia
SERRA/ ES
2019
ANTÔNIO DOUGLAS MEDEIRO
Curso de Teologia
SERRA/ ES
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
1. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 3
REFERENCIAS ......................................................................................................... 11
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INTRODUÇÃO
O estágio foi realizado em parceria com a Primeira Igreja Batista em Bicanga, situada
na Av. Bicanga, 699, Bicanga, Serra - ES, 29164-817, sob a supervisão do Pastor
Giovane Soares de Souza, a instituição se encontra sob a sua responsabilidade. Optei
por estagiar nesta instituição por se tratar de uma Igreja séria, bem organizada,
transparente em sua administração, relevante na comunidade, historicamente
envolvida com a ação social e com a obra missionária. Nesse período pude
desenvolver na prática, o conteúdo estudado no curso em que estou buscando a
graduação, pois em sala de aula, os nossos professores têm procurado sempre nos
apresentar a necessidade de se fazer uma Teologia que responda aos anseios e
carências da sociedade atual. Embora a disciplina de teologia seja por muitos,
considerada como irrelevante, não podemos nos esquecer de que por muito tempo
ela foi a “rainha das ciências”, e sobre ela, as bases de todo o conhecimento e
desenvolvimento da nossa sociedade, sendo assim, a Teologia ainda tem muito a
dizer para o homem atual, e muita coisa a oferecer para a sociedade, atuando em
diversas áreas, pois dialoga livremente com a sociologia, a antropologia, a psicologia,
etc. Através do estágio pude colocar em prática, disciplinas como a teologia bíblica, a
teologia sistemática, a homilética e a leitura e produção de textos (disciplinas do curso,
desenvolvidas em sala de aula) na produção e execução de sermões pregados na
instituição e também na preparação de aulas e palestras para a Escola Bíblica
Dominical. O estágio foi realizado seguindo um padrão metodológico, prático e
objetivo pré-estabelecido e com o aval do responsável pela Instituição, possibilitando
assim uma atuação relevante e proveitosa tanto para mim, quanto para a Instituição.
A única dificuldade encontrada se deu somente pela escassez do tempo, sendo
necessário o total comprometimento de todos os finais de semana, no mais tudo
correu como desejado.
1. DESENVOLVIMENTO
eleitos, surgiram por volta de 1630. A primeira Igreja foi fundada em 1633 ou 1638.
Esse pequeno grupo se juntou e organizou a chamada Primeira Confissão de Fé
Londrina, que antecedeu em dois anos a famosa Confissão de Fé de Westminster.
Esse grupo tinha uma grande influência da teologia de Calvino. Conforme afirma
Cairns, os antecedentes batistas norte-americanos surgem deste grupo (CAIRNS,
2008, p. 306). A Igreja Batista brasileira é originaria dos norte-americanos (OLIVEIRA,
2005, p. 282-83).
A Primeira Igreja Batista em Bicanga está presente no bairro, desde a sua fundação
em 1997 e foi primeiro templo Batista no Bairro de Bicanga, ainda como congregação
da Igreja Batista em Mata da Praia- Serra, vindo a se emancipar em 2011, o templo é
próprio e está situada na Av. Bicanga, nº 699, em Bicanga, no município de Serra –
ES.
As atividades realizadas pela instituição acontecem aos Domingos das 08h às 09h,
culto, Escola Bíblica Dominical de 09h as 10h, das 19h às 20:15h Culto noturno. Culto
de oração as quartas-feiras19:30 as 21h, a Igreja também realiza eventos e atividades
esporádicas aos sábados como encontros e reuniões dos diversos ministérios e
departamentos da mesma.
1.2.1.1 SERMÃO
Algum tempo depois, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Há em
Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que, em aramaico, é chamado
Betesda, tendo cinco entradas em volta. Ali costumava ficar grande número de
pessoas doentes e inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles esperavam um
movimento nas águas. De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as
águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitada as águas, era curado de
qualquer doença que tivesse. Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito
anos. Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo,
Jesus lhe perguntou: "Você quer ser curado? " Disse o paralítico: "Senhor, não tenho
ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou
tentando entrar, outro chega antes de mim". Então Jesus lhe disse: "Levante-se!
Pegue a sua maca e ande". Imediatamente o homem ficou curado, pegou a maca e
começou a andar. Isso aconteceu num sábado,
João 5. 1-9
INTRODUÇÃO
Alguns especialistas dividem o evangelho de João em dois grandes livros. O livro dos
sinais que é o capitulo 1 ao 12, e o livro da paixão, do capitulo 13 ao 21.
Porém, há quem defende que todo o evangelho de João é o evangelho da cruz. O
relato da cruz. O evangelho da paixão de Jesus. É neste evangelho que João, o autor,
está aos pés da cruz. João escreve este evangelho diante da cruz.
Alguns dizem que significa "casa de misericórdia" ou "casa de graça", enquanto outros
acreditam que quer dizer "lugar de dois escoamentos".
João observou que o homem sofria daquela enfermidade havia 38 anos. Talvez o
apóstolo visse nesse fato um retrato da própria nação, que vagara pelo deserto
durante 38 anos (Dt 2:14). Em termos espirituais, Israel era uma nação de pessoas
impotentes, esperando que algo acontecesse.
Jesus conhecia a vida desse homem (ver Jo 2:23, 24) e lhe perguntou se ele desejava
ser curado. A resposta mais óbvia seria: "Sim, quero ser curado!" Mas, em vez disso,
ele começou a apresentar desculpas! Havia passado tanto tempo nessa situação triste
que sua vontade se encontrava tão paralisada quanto seu corpo.
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EXPLICAÇÃO
Por que alguém, especialmente um homem enfermo havia tantos anos, ficaria em um
mesmo lugar se não acontecesse nada de especial ali? Seria de se esperar que,
depois de 38 anos em que nada acontecera a ninguém, o homem perdesse as
esperanças fosse para outro lugar!
No entanto, parece mais sábio aceitar o fato de que algo extraordinário mantinha todas
essas pessoas deficientes junto ao tanque à espera da cura. João descreve essas
pessoas como "uma multidão de enfermos, cegos, coxos e paralíticos". Quanto
estrago o pecado fizera no mundo! Mas, segundo as profecias, a cura dessas
enfermidades seria um dos ministérios do Messias (Is 35:3-6).
Nos dias de Jesus, ele tinha cinco pavilhões ou colunatas cobertas onde os enfermos
podiam descansar protegidos do clima inclemente."
Nestes cinco pórticos ou salas jazia uma multidão de inválidos, de várias descrições,
particularmente cegos, coxos e paralíticos, isto é, ressequidos ou paralisados (Çripóç:
literalmente, seco\ portanto, encolhido pela doença: cf. Mc 3.3; Lc 6.6).
Aparentemente, o homem curado por Jesus era um desses ressequidos. Convém
observar que, além dos coxos e paralíticos, também os cegos buscavam ser curados
nesse tanque.
APLICAÇÃO
A igreja de Jesus é composta por pessoas fracas e doentes. Pessoas machucadas
pelo pecado, pela vida, pelos fracassos. A igreja, é a casa de misericórdia. O lugar
onde Deus se manifesta em favor do seu povo.
EXPLICAÇÃO
João não tem nenhum interesse num lago milagroso, e sim em Jesus e nessa uma
pessoa que estava enferma havia trinta e oito anos.
Estava ali certo homem, isto é, entre os inválidos havia um homem que, mais do que
qualquer outro, atraiu a atenção de Jesus. Tratava-se de um homem que vinha sendo
afligido por sua doença há trinta e oito anos. Isso não significa, certamente, que ele
estivera nesse local por todo esse tempo.
APLICAÇÃO
Igualmente você, pode estar passando por algo parecido. O sentimento de perda que
não vai embora.
João não nos informa nada sobre como foi que Jesus durante a festa teve a idéia de
procurar esse local de sofrimento. Contudo, em toda a sua vida na terra, é assim que
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Jesus e a miséria das pessoas se atraem mutuamente com uma força misteriosa. A
miséria humana em todas as suas formas converge em Jesus, e, como ―médico‖,
Jesus não procura os sãos, fortes e justos, mas sim os doentes, os cativos, os
pecadores.
Será que Jesus viu nesse homem algo que a moderna psicologia profunda nos revelou
novamente, a saber, que uma pessoa, apesar de todos os lamentos e juras, em seu
subconsciente justamente não ―quer recuperar a saúde, mas se apega
desesperadamente à doença como refúgio contra as exigências da vida? Acaso a
pergunta de Jesus tinha o objetivo de que essa pessoa saísse da acomodação à sua
situação e de toda a resignação e voltasse a ter vontade plena de sarar?
Quando Jesus viu esse homem deitado ali, e quando soube que estava nessa
condição há muito tempo. Jesus viu esse homem; sem dúvida, ele o olhou com olhos
de simpatia (cf. Mc 8.3; 10.21), sondando a própria alma dele. O Senhor sabia que o
inválido estava nessa condição há muito tempo. Onde ele obteve esse conhecimento?
Sabendo então que esse homem estava nessa condição há muito tempo, Jesus fala
com ele. Ele lhe disse: Você quer ficar bom? Será que essa pergunta indica que a
alma desse homem havia descido a um estado mórbido, no qual havia perdido até
mesmo o desejo de ser curado? Se esse era ou não o caso, essas palavras, com toda
probabilidade, foram ditas para conscientizá-lo de seu estado de miséria total e de sua
incapacidade para libertar-se dela, de modo que, por sua vez, essa confissão fizesse
com que a cura milagrosa pudesse ser claramente ressaltada. A pergunta de Jesus
também contém um a promessa de ajuda.
Parece que a regra naquele tanque era: “Cada um por si”. Ninguém jamais ajudara
esse pobre homem, cuja capacidade de locomoção era muito limitada, por causa de
sua aflição física. Ele nunca conseguia mover-se com rapidez suficiente: alguém
sempre chegava antes dele no tanque.
Eu não tenho ninguém. Sou vítima do esquecimento, abandono e ingratidão da família
e dos amigos. Aquele homem de Betesda despeja a sua mágoa diante de Jesus. Além
de doente do corpo, estava também com a alma enferma. Ele atribuía a sua falta de
cura às pessoas. Os outros eram os responsáveis. Ele dizia algo como: “Não fui
curado porque não há ninguém que se interesse realmente por mim”.
CONCLUSÃO
Não importa há quanto tempo você está sofrendo. A mulher hemorrágica sofreu
doze anos. A mulher encurvada andou dezoito anos corcunda. Esse homem estava
doente havia 38 anos. Jesus viu um homem cego de nascença. Jesus levantou um
morto da sepultura. Ele curou a todos. Ele pode curar você também.
Não importa a gravidade do seu problema. Trinta e oito anos de sofrimento. Mas
Jesus pergunta: Você quer ser curado? Lázaro já cheirava mal. Mas Jesus ordenou:
Vem para fora! (Jo 11.43).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estagiar nesta instituição tem sido de suma importância para mim, e creio que é
reciproco. Haja vista que é uma Igreja ainda pequena em número de membros, porém
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com grande potencial, portanto requer e necessita de pessoas qualificadas que auxilie
nos trabalhos eclesiásticos. Este estágio tem me proporcionado uma grande
experiência acadêmica, pois somente através do trabalho em campo, lidando com as
dificuldades reais, pude perceber a necessidade e a importância de uma formação
teológica de qualidade, assim como tenho recebido na nossa faculdade Fabra.
Agradeço primeiramente a Deus, a minha família, a Igreja Batista, na pessoa do pastor
Giovane Soares de Souza, aos meus professores, a coordenação do curso de teologia
Fabra, ao NEACC, e a todos os envolvidos nesse importante capitulo da minha vida
acadêmica.
REFERENCIAS
OLIVEIRA, Betty Antunes de. Centelha em Restolho Seco. 2ª ed., São Paulo: Vida
Nova, 2005