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Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas
Professor – 4ª série
Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas
Professor – 4a série
2a edição
PROFESSOR(A): ____________________________________________________________
TURMA: ____________________________________________________________________
Agradecemos à Prefeitura da Cidade de São Paulo por ter cedido esta obra à
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para atender aos objetivos do Programa Ler e Escrever.
Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas
Inclui bibliografia.
Obra cedida pela Prefeitura da Cidade de São Paulo à Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo para o Programa Ler e Escrever.
Documento em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa.
CDU: 372.4(815.6)
Ao longo dos últimos três anos foram muitas as ações que concre-
tizam esta política: o estabelecimento das 10 metas para educação, que
afirmaram e explicitaram o compromisso de todas as instâncias da Se-
cretaria na busca da melhoria da qualidade do ensino; a publicação dos
documentos curriculares; a seleção de professores coordenadores para
os diferentes segmentos da escolaridade; medidas visando estabilizar as
equipes nas escolas; a criação do IDESP, para bonificar o trabalho coleti-
vo e dar apoio às equipes das escolas em maiores dificuldades; o acom-
panhamento sistemático da CENP às oficinas pedagógicas das Diretorias;
os encontros de formação com os professores coordenadores; o aumento
das HTPCs para professores de Ciclo 1, garantindo assim tempo de estu-
do, planejamento e avaliação da prática pedagógica; o envio de acervos
literários, publicações e outros materiais à sala de aula para dar mais op-
Este Guia de orientações que você está recebendo foi produzido to-
mando-se como referência as expectativas de aprendizagem para a 4a sé-
rie do Ciclo I e é mais uma ferramenta que visa auxiliá-lo no planejamento
de situações didáticas de leitura, escrita e matemática, de modo a fa-
vorecer um ensino eficaz e uma aprendizagem efetiva de todos os seus
alunos.
Conforme proposto pelo programa Ler e Escrever, a grande priorida-
de em nossa rede de ensino é a formação de leitores e escritores com-
petentes. Para isso, é preciso que os alunos possam interagir, a partir
da leitura e da escrita, com textos de gêneros diferentes e com distintos
propósitos sociais.
Nesse sentido, as propostas que encontrará no material conside-
ram tanto a aprendizagem de aspectos discursivos da linguagem e pa-
drões de escrita como o desenvolvimento da competência leitora em
suas diversas dimensões, o que exige que os alunos tenham acesso a
diferentes gêneros linguísticos para que possam conhecê-los e obser-
vem suas funções e estruturas de organização.
As opções de organização do tempo didático, conforme têm si-
do observadas em outras publicações do programa, são pelo trabalho
com projetos e sequências didáticas e pela proposta de atividades per-
manentes de leitura, escrita e análise e reflexão sobre a linguagem e a
língua.
O primeiro projeto se organiza em torno das lendas, por ser um
rico gênero literário, por meio do qual os alunos podem se familiari-
zar com a linguagem usada nesse tipo de texto, além de também ter a
possibilidade de emitir opiniões e fazer indicações posteriores.
Uma vez que as lendas têm autoria indeterminada e são transmi-
tidas através dos tempos pela oralidade, entrar em contato com elas é
igualmente importante para que os alunos ampliem seu repertório da
cultura oral.
Avaliação da aprendizagem
Língua Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
A função das pautas de observação na avaliação e
no planejamento do professor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Dos instrumentos de acompanhamento dos avanços dos alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Do diagnóstico ao planejamento das intervenções didáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Atividades de Matemática
Orientações didáticas gerais para o desenvolvimento das atividades de
Matemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244
Números. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244
Atividade 1 – Os números na contagem das populações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246
Atividade 2 – Escritas abreviadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
Atividade 3 – Os números racionais no contexto diário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252
Atividade 4 – Dividindo figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
Atividade 5 – Usando a calculadora para fazer descobertas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260
Atividade 6 – Comparando os números racionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262
Atividade 7 – Jogo das representações decimais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264
Cálculos e operações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
Resolução de problemas do campo aditivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
Resolução de problemas do campo multiplicativo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
Atividade 8 – Analisando dados populacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268
Atividade 9 – Qual é a pergunta? (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
Atividade 10 – Qual é a pergunta? (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272
Língua Portuguesa
As expectativas de aprendizagem para o ensino da Língua Portuguesa nos anos
iniciais do Ensino Fundamental orientam-se em torno da comunicação oral, da leitura e
da escrita.
Em relação à oralidade, pretende-se que os alunos sejam capazes de adequar
seu discurso às diferentes situações de comunicação oral, observando o contexto e
seus interlocutores.
Na leitura, deverão estar habilitados a ler diferentes textos, considerando as ca-
racterísticas dos gêneros textuais e seus propósitos comunicativos.
Ao escrever, deverão ser capazes de redigir textos diversos, adequando os dife-
rentes gêneros às situações de comunicação, às intenções de quem escreve e aos
leitores, os destinatários dos textos.
A seguir, relacionamos as expectativas que se pretende alcançar por meio das
atividades propostas nos projetos, sequências didáticas e atividades permanentes
constantes deste material.
Avaliação de aprendizagem
Matemática
As expectativas de aprendizagem para o ensino da Matemática estão agrupadas
em cinco grandes blocos temáticos (números, operações, espaço e forma, grandezas
e medidas, tratamento da informação), traduzidas nas atividades que devem ser distri-
buídas e trabalhadas ao longo do ano. No entanto, é importante ressaltar que se deve
levar em conta qual é a situação inicial de conhecimento que os alunos possuem para
se fazer os ajustes necessários no planejamento.
Números
Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal, para leitu-
ra e escrita, comparação, ordenação e arredondamento de números naturais
de qualquer ordem de grandeza.
Reconhecer e fazer leitura de números racionais no contexto diário nas repre-
sentações fracionária e decimal.
Explorar diferentes significados das frações em situações-problema: parte e
todo, quociente e razão. Escrever números racionais de uso frequente nas re-
presentações fracionária e decimal e localizar alguns deles na reta numérica.
Comparar e ordenar números racionais de uso frequente nas representações
fracionária e decimal.
Identificar e produzir frações equivalentes, pela observação de representações
gráficas e de regularidades nas escritas numéricas.
Operações
Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo
diferentes significados das operações com números naturais.
Resolver adições com números naturais, por meio de estratégias pessoais e do
uso de técnicas operatórias convencionais, do cálculo mental e da calculadora,
e usar métodos de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo
mental ou da calculadora.
Resolver subtrações com números naturais, por meio de estratégias pessoais
Espaço e forma
Descrever, interpretar e representar por meio de desenhos a localização ou a
movimentação de uma pessoa ou um objeto, e construir itinerários.
Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros (como os prismas, as
pirâmides e outros).
Identificar relações entre o número de elementos – como faces, vértices e
arestas – de um poliedro.
Explorar planificações de alguns poliedros e corpos redondos.
Identificar semelhanças e diferenças entre polígonos, considerando seu núme-
ro de lados e de ângulos.
Compor e decompor figuras planas e identificar que qualquer polígono pode ser
composto a partir de figuras triangulares.
Ampliar e reduzir figuras planas pelo uso de malhas quadriculadas.
Grandezas e medidas
Utilizar unidades usuais de tempo em situações-problema.
Utilizar unidades usuais de temperatura em situações-problema.
Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema.
Utilizar unidades usuais de comprimento, massa e capacidade em situa-
ções-problema.
Tratamento da informação
Resolver situações-problema utilizando dados apresentados de maneira organi-
zada, por meio de tabelas simples ou tabelas de dupla entrada.
Resolver situações-problema em que os dados são apresentados por meio de
gráficos de colunas ou gráficos de barras.
Ler informações apresentadas de maneira organizada por meio de gráficos de
linha.
Ler informações apresentadas de maneira organizada por meio de gráficos de
setor.
Construir tabelas e gráficos para apresentar dados coletados ou obtidos em
textos jornalísticos, científicos e outros.
Língua Portuguesa
Neste Guia foram propostas pautas para a observação dos conhecimentos sobre
os gêneros estudados e sobre as convenções da escrita que podem ser encontradas
no interior dos projetos e sequências didáticas.
As pautas de observação podem se tornar importantes aliadas do professor
para acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens de seus alunos. A ideia é,
periodicamente, diagnosticar os saberes dos alunos, quanto aos conteúdos propos-
tos para a 4a série e, com base nessas informações, replanejar seu trabalho e suas
intervenções.
Mas o que é uma pauta de observação? A pauta de observação consiste na or-
ganização e registro sistemático de informações sobre os conhecimentos dos alunos,
tanto inicial (antes do desenvolvimento de um projeto ou sequência), quanto processual
(durante o processo de ensino e aprendizagem) e final – momento em que o professor
pode avaliar o alcance dos objetivos de ensino atingidos com o trabalho realizado.
Matemática
Também em Matemática a avaliação de aprendizagem tem o papel de informar ao
professor o alcance dos objetivos previstos, onde e como fazer as mudanças necessá-
rias para ajustar o processo do ensino à aprendizagem por parte dos alunos.
Com o procedimento de avaliação, a ideia é ir além de uma simples verificação para
saber se os alunos são capazes de utilizar técnicas e algoritmos que solucionem as qua-
tro operações ou, ainda, escrever e interpretar números em determinada sequência.
É preciso que os objetivos de ensino possam prever ações que desenvolvam nos
alunos a capacidade de:
empenhar-se na realização das atividades propostas, utilizando todo o conheci-
mento construído quando se requer a resolução de novas situações-problema;
expor as dúvidas e reconhecer a necessidade de rever o que ainda não aprendeu;
utilizar-se de estratégias pessoais para resolver determinado problema, dispon-
do-se a expor suas ideias;
interagir, estabelecendo uma postura de escuta atenta para entender as expli-
cações do professor e/ou dos colegas;
formular argumentos, expondo-os a fim de que sejam validados ou refutados
pelos colegas, avançando cada vez mais na linguagem matemática;
reconhecer tanto os seus avanços quanto a necessidade de continuar apren-
dendo.
Contextualizar o conhecimento matemático, estabelecendo relações com a
vida cotidiana, e também descontextualizá-lo, generalizando e transferindo co-
nhecimentos a outros contextos.
Este Guia, assim como os demais produzidos para o Programa Ler e Escrever,
propõe alguns instrumentos de acompanhamento dos avanços dos alunos, que permi-
tirão planejar melhor as ações didáticas que compõem sua rotina de trabalho.
Diante do exposto, para decidir qual a melhor situação didática a ser apresentada,
deve-se planejar intervenções no sentido de buscar que todos os alunos avancem em re-
Mês de maio
1. O número de alunos matriculados nas 4as séries de uma escola era de 187 no
mês de fevereiro. No final de maio esse número foi para 220. Em quanto alte-
rou o número de alunos matriculados nessa escola, de fevereiro a maio?
2. Fátima foi contar a sua coleção de adesivos. No total são 95, sendo que 35
são do Garfield e 30 da Hello Kitty. Quantos são da Turma da Mônica?
3. No jogo do bafo, Renato iniciou com 109 figurinhas. Ganhou 18 figurinhas na
primeira partida. No final do jogo contou novamente e percebeu que estava
com 87 figurinhas. O que aconteceu da segunda partida até o final do jogo?
4. Marcela nasceu em 1999 e Carla, em 1995. Quem é a mais velha? Qual a di-
ferença de idade entre as duas meninas?
Mês de maio
1. João vai passar alguns dias na praia e está levando 7 bermudas e 12 camise-
tas. Quantas combinações de bermudas e camisetas ele poderá fazer, sem
haver repetição?
2. Pedro precisa azulejar uma parede e calculou que para cada fileira precisará
de 12 azulejos e para cada coluna, 15. Quantos azulejos ele precisará provi-
denciar?
3. Na barraca de frutas de seu Pedro, 12 laranjas custam 3 reais. Quanto Joana
vai pagar por 36 laranjas?
4. Carlos tem 12 anos. Seu pai tem o triplo da idade dele. Quantos anos tem o
pai de Carlos?
Mês de outubro
1. Numa lanchonete os sucos podem ser vendidos em 3 tamanhos de copo: pe-
queno, médio e grande. Sabendo-se que há 15 combinações de suco e copos
possíveis, sem que se repitam, quantos tipos de frutas estão disponíveis para
fazer os sucos?
2. Em uma malha quadriculada distribuída pela professora há 25 quadradinhos
em cada fileira e 23 em cada coluna. Quantos quadradinhos há nessa malha
quadriculada?
3. Se uma caixa com 80 canetas custa 48 reais, quanto custarão 20 canetas?
4. No fim de semana, Márcio e André verificaram a quilometragem de seus car-
ros. André fez o cálculo e observou que durante a semana andou a metade
do que andou Márcio. Sabendo-se que Márcio andou 210 quilômetros nessa
semana, quantos quilômetros percorreu André?
30
ESCRITA DE NÚMEROS – Data ____/____/____
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EMEF _________________________________________________________
Turma: _____ Professor(a): _________________________ Série do Ciclo I ______
Escreve números
Nome dos alunos Observações
menores que 100 de 100 a 1.000 maiores que 1.000
Legendas:
usando algarismos
1 sem relação com o
número que foi ditado
TOTAL fazendo uso
2
A realização da sondagem fará sentido apenas no contexto da leitura e discussão dos seguintes referenciais teóricos: de “coringas”
Parra, Cecília. Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 2006. Cap. 5. 3 apoiando-se na fala
Brizuela, Bárbara M. Desenvolvimento matemático na criança: explorando notações. Porto Alegre: Artmed, 2006. Cap. 2.
Sem esta base teórica, esta sondagem pode ser pouco útil ou mesmo de difícil operacionalização. 4 convencionalmente
12/28/09 12:27 PM
Pauta de Observação II
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO CAMPO ADITIVO – Data ____/____/____
EMEF _________________________________________________________
Turma: _____ Professor(a): _________________________ Série do Ciclo I ______
2 - Composição com 3 - Transformação composta
Problemas 1 - Transformação uma das partes 4 - Comparação Observações
a
conhecidas 1 transf. 2a transf.
Nome Ideia Resultado Ideia Resultado Ideia Resultado Ideia Resultado Ideia Resultado
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12/28/09 12:27 PM
Pauta de observação III
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO CAMPO MULTIPLICATIVO – Data ___/___/___
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EMEF: ______________________________________________________
Turma: _____ Professor(a): _________________________ Série do Ciclo I ______
Problemas
1 - Combinatória 2 - Configuração 3 - Proporcionalidade 4 - Comparação
Nome dos alunos retangular Observações
ideia resultado ideia resultado ideia resultado ideia resultado
Legendas:
A – Acerto
NR – Não realizou
12/28/09 12:27 PM
SITUAÇÕES QUE A ROTINA DEVE CONTEMPLAR
Língua Portuguesa
Matemática
Sugestão para a organização da rotina semanal
Ao planejar a rotina de Matemática, é preciso prever situações didáticas em que
se contemplem os cinco blocos de conteúdos, quais sejam: números, operações, gran-
dezas e medidas, espaço e forma e tratamento da informação. Reitera-se, assim, a
necessidade de organizar situações didáticas em que os alunos:
produzam e interpretem números naturais e decimais presentes em situações
de uso;
resolvam problemas dos campos aditivo e multiplicativo;
tenham oportunidades de utilizar o cálculo mental, a estimativa e, ainda, o cál-
culo com algoritmos convencionais;
possam refletir e utilizar diferentes unidades de medidas;
precisem observar a localização e o deslocamento de pessoas e objetos no
espaço real e virtual, descrever percursos utilizando-se de uma linguagem pró-
pria para esse propósito, observar e explorar as características das formas dos
objetos e das figuras geométricas;
produzam e interpretem tabelas e gráficos sempre dentro de uma situação-
-problema.
Quadro da rotina
2a-feira 3a-feira 4a-feira 5a-feira 6a-feira
Matemática Matemática Matemática Matemática Matemática
Cálculo e Números naturais Cálculo e Números naturais Espaço e forma
operações no Tratamento de operações no Grandezas e Números racionais
campo aditivo ou Informação campo aditivo ou medidas
multiplicativo multiplicativo
Objetivo
Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre lendas.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva, e é interessante promover
um ambiente acolhedor para a leitura do texto.
Quais os materiais necessários? Texto que será lido – cópia para todos os alu-
nos da folha de Atividade 1.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Proponha aos alunos que façam a leitura compartilhada do texto que você vai
ler. Isso significa que eles deverão ler, silenciosamente e em seu material, o
mesmo texto que você lerá em voz alta.
Lembre-se que seu objetivo nesse momento deve ser “convidar” os alunos à
leitura de uma lenda e, para que possam ter prazer em ouvi-la e apreciá-la, é
importante que você se prepare anteriormente para que possa encantá-los, e
assim ler fluentemente, em bom volume e com entonação adequada.
Terminada a leitura, inicie uma roda de conversa, perguntando-lhes se:
J conheciam ou não essa história;
J conhecem uma outra versão dessa história;
J sabem que tipo de história é (observe se vão reconhecê-la como uma lenda);
J conhecem outras lendas;
J sabem algo sobre esse gênero.
Caso os alunos desconheçam esse gênero, é interessante não fazer uma ex-
posição inicial a respeito, mas ajudá-los a observar o que caracteriza esse tipo
de texto. Analise com eles:
J qual é o tema da história;
J que fenômeno explica;
J como o explica: científica ou fantasticamente;
J como organiza essa explicação: que elementos da natureza estão presen-
tes, quem são as personagens, o que fazem na história, a que conclusão a
narrativa conduz o leitor.
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
O DONO DA LUZ
No princípio, todo mundo vivia nas trevas. Os waraos procuravam o que comer
na escuridão, e a única luz que conheciam provinha do fogo que obtinham da
madeira. Não existiam então nem o dia nem a noite.
Um dia, um homem que possuía duas filhas ficou sabendo que existia um jo-
vem que era dono da luz. Então, chamou a filha mais velha e disse-lhe:
– Vá até onde se encontra o jovem dono da luz e traga-o para mim.
Ela fez sua trouxa e partiu. Mas encontrou pela frente muitos caminhos e aca-
bou tomando um que a levou até a casa do veado. Ali conheceu o animal e
acabou se distraindo a brincar com ele.
Em seguida, voltou à casa do pai, porém sem trazer a luz.
Então o pai decidiu enviar a filha mais nova.
– Vá até onde se encontra o jovem dono da luz e traga-o para mim.
A jovem tomou o caminho certo e, depois de muito andar, chegou à casa do
dono da luz e disse-lhe:
– Vim para conhecê-lo, ficar um pouco com você e obter a luz para meu pai.
O dono da luz lhe respondeu:
– Eu já esperava por você. Agora que chegou, viverá comigo.
Então o jovem pegou um baú de junco que tinha a seu lado e, com muito cui-
dado, abriu-o. A luz iluminou imediatamente seus braços e seus dentes bran-
cos. Iluminou também os cabelos e os olhos negros da jovem.
Foi assim que ela descobriu a luz. O jovem, depois de mostrar a luz à moça,
voltou a guardá-la.
Objetivos
Conhecer o projeto que será desenvolvido na classe, bem como a maneira pela
qual o trabalho será desenvolvido.
Planejar as ações que serão realizadas.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada coletivamente.
Quais os materiais necessários? Lousa, para anotar as etapas combinadas co-
letivamente. É interessante copiá-las depois em um cartaz que possa ser afi -
xado na classe, ao qual se possa retornar para conferir em que momento do
projeto se encontram.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Solicite aos alunos que se sentem em círculo, pois vocês farão uma roda de
conversa.
Retome com eles as conversas a esse respeito tidas até então, procurando en-
volvê-los no desenvolvimento do projeto. Explique que o projeto desse semes-
tre será sobre LENDAS, como o texto que leram na aula anterior, e apresente o
título do mesmo: “Uma lenda, duas lendas, tantas lendas...”.
Vocês têm várias opções para a escolha do produto final. Entretanto, aqui su-
gerimos uma coletânea das lendas preferidas pelo grupo, as quais serão rees-
critas e depois socializadas com a comunidade.
Apresente para os alunos o projeto que será desenvolvido, indicando:
J título do projeto: “Uma lenda, duas lendas, tantas lendas...”;
J produto final: elaboração de uma coletânea de lendas – que serão reescri-
tas –, escolhidas entre aquelas de que a classe mais gostar.
Objetivos
Ampliar conhecimento prévio sobre o gênero, discutindo sua definição e as di-
ferentes origens.
Ampliar o repertório de lendas.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada coletivamente, com so-
cialização de discussões ao final, para sistematização de conhecimentos.
Quais os materiais necessários? Textos a serem lidos, que constam das folhas
da Atividade 3A.
Qual é a duração? Duas aulas de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação das finalidades da atividade.
Oriente-os para que abram seu livro na página correspondente à Atividade 3A e
façam a leitura compartilhada de cada uma das lendas apresentadas, acompa-
nhando a leitura do professor
Leia com os alunos a lenda “Santo Tomás e o boi que voava”.
Depois, leia a lenda “Beowulf e o dragão”. Solicite que os alunos acompanhem
a leitura. Aproveite para estabelecer relações com o filme (A lenda de Beowulf),
lançado no começo de 2008. Pesquise sobre os atores, tire cópias de propa-
gandas de lançamento publicadas no jornal, por exemplo.
Para terminar, leia “A lenda da vitória-régia”.
A cada leitura, recupere o contexto de produção das diferentes lendas, comen-
tando com os alunos algumas informações:
J “Santo Tomás e o boi que voava”: lenda que remonta aos primeiros sécu-
los do Cristianismo, quando estas tinham a finalidade de relatar a vida dos
santos ou mártires, de modo a oferecer bons exemplos de vida para as pes-
soas. Sua origem é latina (europeia). Trata-se de uma lenda do tipo religioso.
J “Beowulf e o dragão”: lenda do povo dinamarquês, na qual um herói – Beowulf
– salva a população de dragões assassinos. É uma lenda do tipo em que o
herói é pessoa da comunidade, bravo, corajoso, que enfrenta perigos para
Propósito
1. Acompanhe a leitura que seu professor fará da lenda intitulada “Santo Tomás
e o boi que voava”.
Sabendo que é uma lenda e conhecendo o seu título, de que você acha que
esse texto tratará? Converse com seu professor e demais colegas a esse
respeito.
BEOWULF E O DRAGÃO
Havia um rei dinamarquês que era valente na guerra e sábio nos tempos de
paz. Vivia num castelo esplêndido. Recebia muitos convites e dava festas ma-
ravilhosas. Mas tudo isso era bom demais para durar eternamente.
Um dia, no final de uma festa, todos ouviram um ruído estranho. Era o dragão
Grandel, que saíra do lago e entrara no castelo. Engoliu o primeiro homem
que encontrou e gostou tanto do sangue humano que atacou muitos outros.
Deixou um rastro vermelho como marca de sua passagem.
Desse dia em diante, a vida no castelo mudou completamente. O terrível
Grandel aparecia todas as noites, matava os homens, bebendo seu sangue, e
carregava o corpo para o lago.
Nem mesmo os guerreiros mais fortes conseguiam vencê-lo, e o castelo aca-
bou sendo abandonado.
Depois de doze anos, esta história chegou aos ouvidos de Beowulf, um ca-
valeiro jovem e corajoso, capaz de vencer trinta homens ao mesmo tempo.
A LENDA DA VITÓRIA-RÉGIA
A enorme folha boiava nas águas do rio. Era tão grande que, se quisesse, o
curumim que a contemplava poderia fazer dela um barco. Ele era miudinho,
nascera numa noite de grande temporal. A primeira luz que seus pequeninos
olhos contemplaram foi o clarão azul de um forte raio, aquele que derrubara a
grande seringueira, cujo tronco dilacerado até hoje ainda lá estava.
“Se alguém deve cortá-la, então será meu filho, que nasceu hoje”, falou o caci-
que ao vê-la tombada depois da procela. Ele será forte e veloz como o raio e,
como este, ele deverá cortá-la para fazer o ubá com
que lutará e vencerá a torrente dos grandes rios...”
Talvez, por isso, aquele curumim tão pequenino
já se sentisse tão corajoso e capaz de enfrentar,
sozinho, os perigos da selva amazônica. Ele ca-
minhava horas, ao léu, cortando cipós, caçando
pequenos mamíferos e aves; porém, até hoje, nos
seus sete anos, ainda não enfrentara a torrente
do grande rio, que agora contemplava.
Origem
Propósito
Para realizar esta atividade, você lerá novamente, com seu professor, as lendas
da aula anterior.
Depois, reúna-se com seu colega e procure descobrir o que as três histórias têm
em comum e quais são as diferenças entre elas. A seguir, converse com ele e organi-
zem, na tabela abaixo, as informações levantadas.
Objetivos
Ampliar o repertório sobre lendas.
Identificar expressões linguísticas presentes nas lendas.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade inicialmente é coletiva, e os alunos po-
dem permanecer em suas carteiras. Depois, eles se organizarão em duplas,
previamente definidas pelo professor.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação das finalidades da atividade.
Oriente-os para que saibam que, no primeiro momento, trabalharão coletiva-
mente e, depois, em duplas indicadas por você. Planeje-as de modo que os
alunos possam colaborar um com o outro; não se esqueça também de analisar
se a interação entre a dupla pode ser efetivamente produtiva.
Leia a lenda com os alunos. Informe-os que é de origem tupi, que era uma
nação indígena que, depois, uniu-se aos guaranis, dando origem à nação
tupi-guarani.
Pergunte a eles se entenderam a lenda, se têm algum aspecto para comentar
e, em seguida, retome o quadro analítico que compara as três lendas lidas na
Atividade 3A, recuperando as características indicadas como comuns aos três
textos. Retome cada ponto e analise “A lenda do papagaio Crá-Crá” em cada
um de seus aspectos:
J O que essa lenda procura explicar?
J Qual aspecto da cultura do povo brasileiro essa lenda revela?
J Quem são os protagonistas, as personagens?
J Os fatos narrados são tratados como episódios comuns da vida das pessoas?
Terminada a leitura e a discussão, lembre-se de registrar o nome da lenda na
lista-inventário elaborada com os nomes das lendas lidas até o momento. Esta
lenda comporá o inventário e, ao final das leituras, será uma das que poderão
– ou não – compor a coletânea da classe. Essa decisão será tomada posterior-
mente, quando o repertório estiver composto.
Após esse momento, inicie a análise coletiva da escrita dessa lenda, salien-
tando a presença da ênclise na utilização dos pronomes, como por exemplo:
assou-os, sapecaram-lhe, comendo-os.
Depois disso, chame a atenção dos alunos para as expressões utilizadas no
texto, como, encontrou em vez de achou; sapecaram-lhe, para dizer que quei-
maram de leve; arranhavam a garganta em vez de machucavam; os frutos em
vez de as frutas etc.
Solicite aos alunos que registrem, em seu caderno, as expressões levantadas
coletivamente por vocês. Quando tiverem terminado de identificar as expres-
sões de “A lenda do papagaio Crá-Crá”, peça-lhes que se reúnam em duplas,
previamente definidas por você, e complementem a lista de expressões anali-
sando também outras duas lendas entre as que foram lidas até o momento.
Quando tiverem terminado, socialize as informações observadas pelos alunos,
DE LENDAS
NOME: __________________________________________________________________________
3. Com seus colegas e com a ajuda de seu professor, releia “A lenda do papa-
gaio Crá-Crá” observando as expressões que foram utilizadas para contar a
história. Anote-as em seu caderno.
4. Agora, sente-se com sua dupla de trabalho e procurem, em seu livro, as len-
das que foram lidas. Escolha duas delas para fazer a mesma análise, anotan-
do, cada um em seu caderno, as expressões interessantes que encontrarem.
Depois, compartilhe o trabalho com os demais colegas da turma.
Objetivos
Ampliar o repertório de lendas da classe.
Apropriar-se de comportamento leitor nas atividades de apresentação e indica-
ção de textos lidos.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva; os alunos deverão ficar em
círculo.
Quais os materiais necessários? Cada aluno com a obra que leu (livro retirado
da Sala de Leitura, caso a escola a possua. Se assim não for, é necessário
que o professor pesquise e indique uma biblioteca pública próxima à escola,
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre a finalidade da atividade e como ela se desen-
volverá:
Parte A – 1a Aula
Explique aos alunos que deverão ir à Sala de Leitura (ou à biblioteca pública
próxima à escola) e, com ajuda de um bibliotecário ou funcionário responsá-
vel, selecionar um livro que contenha uma ou mais lendas para realizar a lei-
tura (é importante combinar esse momento com antecedência com a pessoa
responsável).
A partir de sua escolha, realizar a leitura tendo claro o objetivo de indicar ou
não o livro lido à sua turma. Para tanto, você, professor, poderá oferecer um
roteiro para essa indicação conforme segue.
Parte B – 2a aula
Organize o revezamento entre eles, pois nem todos contarão o que leram nes-
sa aula. Informe que a roda sempre se organizará pela apresentação de um
dos três (ou quatro) grupos constituídos. Esses grupos, definidos a priori, deve-
rão se apresentar segundo o cronograma combinado previamente.
Defina um máximo de apresentações por dia, considerando o número de alu-
nos da classe e o tempo disponível para essa aula.
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Agora você irá participar de uma roda de leitura. Você já sabe que, nesses momen-
tos, deve comentar o que leu, recomendando – ou não – para seus colegas.
Neste momento, estamos estudando lendas, e a sua tarefa foi selecionar uma
obra na sala de leitura ou biblioteca pública e comentá-la, de maneira que essa
obra possa, por um lado, compor nosso inventário de lendas e, por outro, ser indi-
cada para compor a coletânea que a classe organizará.
Objetivos
Ampliar o repertório sobre lendas.
Aprender a recontar oralmente um texto.
Comparar lendas de diferentes épocas e lugares.
Encaminhamento
Parte A – 1a aula
Dividida a turma em grupos e inicie a atividade pedindo que abram seu livro na
página em que se encontram os textos da Atividade 3E.
A seguir, comente com eles que a referida lenda tem o título “Narciso”, e levan-
te possíveis antecipações que possam ser feitas a partir dele (é provável que
já tenham ouvido esse nome ou algo a ele relacionado). Explique que essa len-
da pertence à mitologia grega e é recontada desde a Antiguidade (para saber
mais, leia as informações complementares a seguir). É interessante também
mostrar-lhes, no mapa, onde fica a Grécia.
Solicite-lhes, então, que iniciem, individualmente, a leitura silenciosa da len-
da. Terminada essa leitura, oriente-os a comentar, cada qual em seu grupo, o
que compreenderam da história. Nesse momento, é interessante determinar
um tempo para que ocorra a discussão em grupos, e também para socializar e
listar, na lousa, alguns itens essenciais para orientar a observação dos alunos:
J De que trata a lenda?
J Quem são os personagens?
J Onde se passa a história?
J O que a lenda procura explicar?
J Que outros comentários poderiam fazer a respeito dessa lenda?
Enquanto os alunos realizam essa discussão, é importante que você circule
pela sala, ouça o que eles dizem e ajude-os a compreender melhor o que le-
ram, mediando a conversa entre eles no sentido de ampliar seus elementos de
análise.
Concluídas as conversas em pequenos grupos, é hora de socializar a análise
do conto, pedindo que cada grupo relate o que foi observado. Nesse momento,
é fundamental que o professor realize a mediação entre o que os alunos ve-
nham a comentar e os aspectos essenciais a serem analisados, ajudando-os
a compreender bem o que leram. Sugerimos que a primeira aula dessa etapa
seja concluída nesse momento.
Parte B – 2a aula
Na aula seguinte, os alunos retomarão a lenda comentada, primeiramente
acompanhando a leitura que você fará delas no livro de textos.
Explique-lhes que a proposta dessa aula é preparar-se para fazer o reconto
oral dessa lenda para outras turmas. Para isso, é importante combinar a apre-
sentação previamente com outros professores com os quais se possa fazer
parceria para a atividade. Além do mais, é necessário organizar e combinar
com a turma um cronograma de apresentações, a fim de não interferir na roti-
na de trabalho das classes colaboradoras.
Ao se preparar para o reconto, os alunos devem dominar bem o conteúdo da
história, ou seja, devem conhecer em detalhes a lenda que irão recontar. Para
isso, é importante que façam várias leituras da mesma. Sugerimos algumas
modalidades:
J ler duas vezes, silenciosamente, e outra, em voz alta, para os colegas de
seu grupo;
J ler, com os colegas do grupo, dramatizando a lenda (ler assumindo um dos
personagens ou no papel de narrador);
J ler a lenda em casa, como tarefa, para que alguém o ouça.
Dominando a narrativa em si, podem recontá-la aos colegas, primeiro em pe-
quenos grupos, depois para o grupo todo, oferecendo-se espontaneamente. É
importante orientá-los nesse reconto, chamando-lhes a atenção para que ob-
servem:
J todas as partes (começo, meio e fim do conto) e as informações necessá-
rias para que os ouvintes compreendam a história;
Atividade do aluno
E LUGARES
NOME: __________________________________________________________________________
NARCISO
Mitologia grega
Objetivos
Ampliar o repertório de lendas.
Descrever um personagem.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva e os alunos podem permane-
cer em suas carteiras.
Quais os materiais necessários? Texto que será lido, que consta da folha de
Atividade 3F.
Qual é a duração? Uma aula de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação das finalidades da atividade.
Oriente-os informando que, no primeiro momento, trabalharão coletivamente e,
a seguir, em duplas indicadas por você. Planeje-as de modo que os alunos pos-
sam colaborar um com o outro na produção do texto. Não se esqueça também
de analisar se a interação entre a dupla pode resultar efetivamente produtiva.
Leia a lenda com a classe, em voz alta, apresentando as indicações funda-
mentais de sua origem, que constam do texto inicial das atividades dos alu-
nos. Terminada a leitura, converse com eles sobre o que entenderam da lenda,
perguntando-lhes:
J Vocês já conheciam essa história ou outra como essa?
J Qual é o tema dessa história?
J O que essa lenda explica?
J Essa é uma explicação científica ou fantástica?
J Quem são as personagens que a compõem?
J Onde se passa a trama?
J A lenda começa dizendo que “Certo índio da aldeia de Guaraíra, em momen-
to de retorno sentimental à vida selvagem, esquecido das lições que rece-
bia, matou uma criança. Matou e comeu...”. Você imagina por que ele matou
uma criança e a comeu? Já ouviu falar em ANTROPOFAGIA?
J Por que você acha que os portugueses queriam tanto fazer com que os ín-
dios brasileiros abandonassem o hábito canibal?
Essa lenda explica o surgimento do peixe-boi, e o faz de modo fantástico. Traz
também a questão da antropofogia indígena, e é preciso contextualizá-la aos alunos
Atividade do aluno
UNIVERSO INDÍGENA
NOME: __________________________________________________________________________
1. Acompanhe a leitura que seu professor fará de “A lenda da Lagoa das Guaraíras”
Trata-se de uma história da época da colonização brasileira, do tempo em que os
portugueses aqui chegaram. Com eles vieram os padres jesuítas, que começa-
ram a catequizar os índios. Você sabe o que é “catequizar”?
Catequização: instrução que os jesuítas – padres portugueses que vieram para o
Brasil assim que foi descoberto – davam aos índios, para ensinar-lhes a religião
cristã. Essa instrução era dada oralmente, por meio de histórias bíblicas.
No processo de catequização, os portugueses pretendiam que os índios aban-
donassem traços de sua cultura e assumissem os costumes portugueses. Essa
lenda fala um pouco disso: da ameaça que representava para os portugueses a
antropofagia, que era o costume de os índios comerem carne humana, e de como
consideravam importante que esse traço cultural fosse eliminado.
O PEIXE-BOI
Objetivos
Ampliar o repertório de lendas da classe.
Apropriar-se de comportamento leitor nas atividades de apresentação e indica-
ção de textos lidos.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva; os alunos deverão ficar em
círculo.
Quais os materiais necessários? Cada aluno ficará com a obra que leu. Cartaz
de referência para inventário de lendas, para inclusão das lidas e identificação
das que forem indicadas para a coletânea.
Qual é a duração? Duas aulas de 40 minutos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente, a atividade é coletiva, e os alunos
podem permanecer em suas carteiras. Num segundo momento, eles deverão
reunir-se em duplas indicadas pelo professor. Devido ao volume dos textos
desta atividade e considerando a necessidade de análise detalhada de recur-
sos linguísticos, é importante formar duplas heterogêneas, garantindo que um
par com menor fluência de leitura e compreensão tenha o suporte de um leitor
mais competente.
Quais os materiais necessários? Textos que serão lidos e constam da folha de
Atividade 3H.
Qual é a duração? Duas aulas de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação das finalidades da atividade. Orien-
te-os para que saibam que, no primeiro momento, trabalharão coletivamente e,
depois, nas duplas indicadas por você.
Planeje as duplas de modo que os alunos possam colaborar um com o outro
na produção do texto. Não se esqueça também de analisar se a interação en-
tre os componentes da dupla pode resultar efetivamente produtiva.
Parte A – 1a aula
Antes de iniciar a leitura propriamente, reúna os alunos e converse com eles,
contextualizando algumas questões importantes sobre a lenda dessa aula.
J Explique que esta é a mais popular e a única lenda genuinamente gaúcha,
mostrando-lhes a que estado brasileiro se refere. Ela manifesta o repúdio
Parte B – 2a aula
Retome com os alunos as duas versões, fazendo uma leitura compartilhada,
mas corrida, das mesmas.
Socialize as variações de conteúdo e linguagem que observaram na aula an-
terior e peça que façam anotações dessas semelhanças e diferenças em seu
caderno, enquanto discutem. A hablidade de discutir e fazer anotações simulta-
neamente é um procedimento interessante, que favorece bons hábitos de estu-
do, mas que precisa de orientação. Por isso, faça o registro escrito, na lousa,
UMA LENDA
NOME: __________________________________________________________________________
1. Seu professor lerá para você uma lenda intitulada “O Negrinho do Pastoreio”.
Trata-se de uma lenda meio africana, meio cristã, muito contada no final do sécu-
lo XIX pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no Sul
do Brasil, em especial no Rio Grande do Sul.
O NEGRINHO DO PASTOREIO
No tempo dos escravos, havia um estancieiro muito ruim, que levava tudo por
diante, a grito e a relho. Naqueles fins de mundo, fazia o que bem entendia,
sem dar satisfação a ninguém.
Entre os escravos da estância havia um negrinho, encarregado do pastoreio
de alguns animais, coisa muito comum nos tempos em que os campos de
estância não conheciam cerca de arame; quando muito, havia apenas alguma
cerca de pedra erguida pelos próprios escravos, que não podiam ficar para-
dos, para não pensar bobagem... No mais, os limites dos campos eram aque-
les colocados por Deus Nosso Senhor: rios, cerros, lagoas.
Pois de uma feita, o pobre negrinho, que já vivia as maiores judiarias nas
mãos do patrão, perdeu um animal no pastoreio. Pra quê! Apanhou uma bar-
baridade atado a um palanque e, depois, cai-caindo, ainda foi mandado pro-
curar o animal extraviado. Como a noite vinha chegando, ele agarrou um to-
quinho de vela e uns avios de fogo, com fumo e tudo, e saiu campeando. Mas
nada! O toquinho acabou, o dia veio chegando e ele teve que voltar para a
estância.
Então, foi outra vez atado ao palanque e dessa vez apanhou tanto que mor-
reu, ou pareceu morrer. Vai daí, o patrão mandou abrir a “panela” de um for-
migueiro e atirar lá dentro, de qualquer jeito, o pequeno corpo do negrinho,
todo lanhado de laçaço e banhando em sangue.
No outro dia, o patrão foi com a peonada e os escravos ver o formigueiro.
Qual não é a sua surpresa ao ver o Negrinho do Pastoreio: ele estava lá, mas
de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a
Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos.
NEGRINHO DO PASTOREIO
Era o tempo da escravidão, e um menino negrinho, pretinho que nem carvão,
humilde e raquítico era escravo de um fazendeiro muito rico, mas por demais
avarento. Se alguém necessitasse de um favor, não se podia contar com este
homem. Não dava um níquel a ninguém e seu coração era a morada de uma
pedra, não nutria qualquer sentimento por ninguém, a não ser por seu filho,
um menino tão malvado quanto seu pai, pois, afinal, a fruta nunca cai muito
longe da árvore. Estes dois eram extremamente perversos e maltratavam o
menino-escravo desde o raiar do dia, sem lhe dar trégua. Este jovenzinho não
tinha nome, porque ninguém se deu sequer o trabalho de pensar algum para
ele; assim, respondia pelo apelido de “Negrinho”.
Seus afazeres não eram condizentes com seu porte físico, não parava o dia
inteiro. O sol nascia e lá já estava ele ocupado com seus afazeres e mesmo
ao se pôr, ainda se encontrava o Negrinho trabalhando. Sua principal ocupa-
ção era pastorear. Depois de encerrar seu laborioso dia, juntava os trapos
que lhe serviam de cama e recebia um mísero prato de comida, que não era
suficiente para repor as energias perdidas pelo sacrificado trabalho.
Mesmo sendo tão útil, considerado mestre do laço e o melhor peão-cavaleiro
de toda a região, o menino era inúmeras vezes castigado sem piedade.
Certa vez, o estanceiro atou uma carreira com um vizinho que se gabava de
possuir um cavalo mais veloz que seu baio. Foi marcada a data da corrida, e o
Objetivos
Ampliar o repertório de lendas da classe.
Apropriar-se de comportamento leitor nas atividades de apresentação e indica-
ção de textos lidos.
Encaminhamento
Os mesmos apresentados para a Atividade 3D.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em grupos de quatro.
Quais os materiais necessários? Textos das lendas lidas e questões orientado-
ras da análise (quadro de análise), que consta da folha de Atividade 3J.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e a maneira como se
desenvolverá. Oriente-os a respeito da organização em grupos de quatro.
Leia a consigna da atividade e faça, coletivamente, a análise da lenda “O dono
da luz”, para que os alunos se familiarizem com a tarefa. Focalize como a histó-
ria se inicia (“No princípio, todo mundo vivia nas trevas...”), anotando o título da
lenda e seu início na lousa, conforme o quadro a seguir. Lembre-se de discutir e
anotar também o tema da lenda, que explicação ou ensinamento a caracteriza.
Atividade do aluno
LINGUÍSTICOS DAS LENDAS
NOME: __________________________________________________________________________
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada coletivamente no início e,
depois, individualmente.
Quais os materiais necessários? Texto que consta na página da Atividade 3K.
Qual é a duração? Uma aula de 60 minutos.
Encaminhamento
Proponha a leitura compartilhada da lenda “Maria Pamonha”, mas antes explo-
re com os alunos antecipações possíveis a partir do título: o que sabem sobre
“pamonha”, qual sua relação com o nome “Maria”, qual será o assunto tratado
nessa lenda?
A seguir, acompanhe os alunos na leitura e compreensão do texto, asseguran-
do-se de que entenderam a trama, identificaram os personagens e a ambien-
tação do conto, observaram o “ensinamento” que a lenda procura explicar. É
interessante observar as repetições que aparecem, propositalmente, mas que
também trazem um elemento novo (cintada, espetada, sapatada), e por que se
optou por usar esse recurso.
Concluída a compreensão do texto, oriente-os a reler os trechos sublinhados
e ajude-os a identificar a diferença presente no modo de explicitar o que foi
dito pelos personagens, a fim de que observem as possibilidades presentes no
discurso direto e no indireto. Nesse momento, é importante esclarecer o que
caracteriza um e outro.
A seguir, copie o primeiro trecho na lousa. Peça que identifiquem onde estão
presentes o discurso direto e o indireto: “... Uma tarde, os garotos da fazenda
perguntaram-lhe como se chamava – discurso indireto – e ela respondeu com
um fiozinho de voz: – Maria...” – discurso direto.
Discuta com eles como a conversa entre os garotos e a menina poderia se dar
de modos diferentes, transformando um tipo de discurso em outro:
J Uma tarde, os garotos da fazenda perguntaram-lhe como se chamava – dis-
curso indireto, que poderia ser transformado em direto: Uma tarde, os garo-
tos da fazenda perguntaram-lhe: “Como você se chama?” , ou ainda, “Qual o
seu nome?”.
Atividade do aluno
NAS LENDAS
NOME: __________________________________________________________________________
1. Acompanhe, com atenção, a leitura que seu professor fará da lenda “Maria
Pamonha”. Depois, faça o que se pede.
MARIA PAMONHA
Lenda latino-americana
Objetivos
Acompanhar a produção coletiva de um texto, dando ideias sobre o que e como
escrever.
Utilizar expressões próprias da escrita de lendas, fazendo uso de algumas mar-
cas de oralidade e bons recursos linguísticos presentes no texto original.
Ao escrever, garantir a sequência temporal dos acontecimentos do texto.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada coletivamente.
Quais os materiais necessários? Textos lidos e que constam no livro do aluno;
fotocópias do texto que irão reescrever e revisar e/ou projetor para socializá-lo.
Qual é a duração? Duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Antes de mais nada, vale retomar com os alunos que reescrever algo não é
reproduzir, fielmente, as palavras de um texto (o que caracterizaria uma có-
pia), e sim reproduzir a trama, o enredo, mas de um modo próprio, com as
suas palavras. Isso garante que, tendo o conteúdo dominado, sabendo o que
devem escrever, os alunos podem dedicar-se a refletir sobre como fazê-lo do
melhor modo.
Para ter sucesso nessa empreitada, precisam pôr em jogo o que já aprende-
ram, como diferentes modos de iniciar a narrativa, quando usar o discurso
direto e indireto, como enriquecer a lenda com descrições de personagens e
ambientes, quais expressões linguísticas e regionalismos são mais ou menos
apropriados, como provocar emoções e manter o interesse do leitor.
É relevante também, enquanto a história é escrita propriamente, auxiliar os alu-
nos a considerarem o leitor e as características das lendas, bem como ir lendo
enquanto escrevem para conferir a intenção comunicativa e também se não
estão esquecendo informações importantes, além de corrigirem possíveis er-
ros ortográficos e gramaticais. Nesse sentido, você deve escrever exatamente
o que e como os alunos lhe ditarem, a fim de poder ajudá-los no processo de
revisão e melhoria do texto, que acontecerá posteriormente.
Objetivos
Reescrever o início de uma lenda considerando diversos inícios possíveis.
Fazer uso de recursos de linguagem explorados ao longo do projeto.
Trabalhar em parceria, negociando possibilidade de construção de texto.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada inicialmente em duplas
definidas pelo professor e depois socializada coletivamente.
Quais os materiais necessários? Texto que consta na página da Atividade 4B;
folha pautada para produzir a reescrita.
Qual é a duração? Uma aula de 50 minutos.
Atividade do aluno
ATIVIDADE 4B: REESCREVENDO TRECHOS
DE UMA LENDA
NOME: __________________________________________________________________________
Objetivos
Selecionar a lenda que será reescrita.
Planejar a reescrita da lenda, a partir de material de referência e do contexto
de produção.
Reescrever a lenda, considerando o planejado.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em três etapas: coletiva-
mente, para decidir quem escreverá qual lenda; em duplas, para planejar cola-
borativamente a lenda; individualmente, para a reescrita da lenda escolhida.
Quais os materiais necessários? Cópia para todos os alunos das recomenda-
ções para reescrita, que constam da Atividade 4A. Folhas avulsas para planeja-
mento e reescrita das lendas.
Qual é a duração? Duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e sobre a maneira
como ela será conduzida.
Desenvolva-a por partes, orientando os agrupamentos a cada vez.
Na primeira etapa, organize o coletivo da classe para decidir a respeito de quem
reescreverá qual lenda. Pegue o cartaz com o inventário de lendas e, para come-
1. Nesta atividade você realizará quatro tarefas: selecionará as lendas que com-
porão a coletânea do projeto; escolherá a lenda que você irá reescrever; pla-
nejará a reescrita da lenda; reescreverá a lenda. Fique atento para as orienta-
ções de seu professor.
Alguns lembretes para você, quando for planejar e reescrever a lenda escolhida:
Considere que você reescreverá uma das lendas de que a classe mais gostou,
para alunos da 1a à 4a série, compondo um livro-coletânea para constituir o
acervo da sala de leitura.
Considere que seu texto deve estar adequado a essas características o máxi-
mo possível, pois isso garantirá que o leitor o compreenda.
Considere os aspectos abaixo, estudados ao longo das atividades, como orien-
tadores do planejamento e reescrita:
J Iniciar a lenda diretamente, sem definir precisamente tempo e lugar e sem
muitas descrições.
J Utilizar expressões como: “Conta a lenda que...”; “Contam... que...”; “Havia
um...”; “Um certo... em...” ou outra com sentido similar.
J Não apresentar explicitamente os ensinamentos ou explicações que o texto
pretende passar; ao contrário, estes devem vir diluídos ao longo do texto.
J As lendas que contêm explicações de fenômenos naturais apresentam
menos fala de personagem, organizando-se pelo discurso narrativo, sem
referência às falas propriamente ditas. Considere isso na reescrita. As de-
mais lendas utilizam discurso direto, marcado de diferentes maneiras: por
dois-pontos, parágrafo e travessão; ou por dois-pontos, parágrafo, aspas.
J É possível utilizar expressões de variedades regionais e escrever mais à von-
tade se a situação de produção possibilitar, isto é, se considerar que os
leitores pensados compreenderão o texto.
J Elaborar uma relação dos aspectos que precisarão constar na lenda, na or-
dem em que devem ser apresentados.
J Lembre-se que, enquanto redige a história propriamente dita, deve conside-
rar o leitor e as características das lendas, bem como ir lendo enquanto
escreve para conferir a intenção comunicativa e também se não está esque-
cendo informações importantes. Fique atento também para corrigir possíveis
erros ortográficos e gramaticais.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em três etapas: coletiva-
mente, para que você possa comentar alguma necessidade comum de aprendi-
zagem; em duplas, para a revisão de cada texto; individualmente, para passar
a limpo e fazer a editoração.
Quais os materiais necessários? Cópia para todos os alunos a respeito das
recomendações para reescrita, que constam da Atividade 4A.
Qual é a duração? Duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Parte A – 1a aula
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e a maneira como ela
será conduzida.
Desenvolva-a por partes, orientando os agrupamentos a cada vez.
Na primeira etapa, converse com toda a classe a respeito de alguma necessi-
dade coletiva que tenha observado quando fez a leitura dos textos.
Oriente os alunos quanto ao que deverão revisar no texto, observando se fize-
ram uso do que já aprenderam, como pensar em diferentes modos de iniciar a
narrativa, se usaram o discurso direto e indireto e se o fizeram corretamente,
se enriqueceram a lenda com descrições de personagens e ambientes, se uti-
lizaram expressões linguísticas e regionalismos de forma apropriada, se conse-
guiram provocar emoções e manter o interesse do leitor.
Depois disso, devem verificar e corrigir os trechos assinalados por você, que
terá indicado questões de ortografia, gramática e pontuação a serem corrigi-
das. Avise que trabalharão em duplas e indique quais são os parceiros consi-
derando a possibilidade de contribuição recíproca que apresentem.
Devolva o texto para os alunos e solicite que as duplas o analisem consideran-
do os itens apontados no processo de planejamento – recuperar quadro orien-
Parte B – 2a aula
Quando forem refazer, a atividade será individual. Explique que, tendo o texto
corrigido e revisado, precisarão “passá-lo a limpo”, o que significa copiá-lo já
sem erros ou questões a resolver.
Para isso, combinem se o farão escrevendo à mão ou digitando. Caso utilizem
o computador como ferramenta de trabalho, solicite que coloquem o texto no
padrão decidido: tamanho, tipo de letra, cor etc.
Objetivo
Preparar as ilustrações das lendas da coletânea.
Planejamento
Como organizar os alunos? No início, a atividade será realizada coletivamente;
depois será individual.
Quais os materiais necessários? Livros com várias ilustrações, diversos mate-
riais para a realização de desenhos, fotos de jornais e revistas, materiais para
fazer colagem, tintas e pincéis.
Qual é a duração? Cerca de duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será coletiva no início; depois, os alu-
nos trabalharão em pequenos grupos, por divisão de tarefas.
Encaminhamento
Disponha livros diversos pela classe. Reúna os alunos em roda e oriente o tra-
balho. Explique que, para que possam eles mesmos organizar um livro, preci-
sam antes observar como os livros se apresentam, de que partes são compos-
tos. Para isso, peça que circulem pela sala e observem os materiais, anotando
as seções ou partes que conseguirem identificar nos livros expostos.
Quando tiverem terminado, reúna-os novamente e faça um levantamento do
que descobriram, anotando os itens na lousa. Essa será uma referência impor-
tante para que depois as tarefas possam ser distribuídas nos grupos.
Lembre-se que algumas partes são essenciais e não poderão faltar, pois fa-
zem parte de todos os livros:
J capa, considerando-se as informações que lhe são imprescindíveis: título,
autor e ilustrador;
J página de apresentação;
J índice;
J página de rosto.
Vocês terão que decidir juntos sobre algumas seções que igualmente são co-
muns, mas não imprescindíveis:
J página de apresentação (explicando o projeto, por exemplo);
J dedicatória;
J glossário.
Também deverão combinar se o livro será paginado ou não, relacionando esse
dado com o índice.
Toda essa exploração e tomada de decisões deverá ocorrer na primeira aula
desta atividade. Decidida a organização da coletâna, divida os alunos em gru-
pos e distribua as tarefas, solicitando que cada um se concentre num primeiro
rascunho da parte que lhe cabe: quem fará a capa, o índice, a página de apre-
sentação, a indicação dos autores; se haverá ou não ilustrações além daque-
las feitas individualmente, por lenda, e quem a fará. Combinem também cores,
fonte e tamanho de letra, tipo de material usado para confeccionar a capa, se
o livro será encadernado ou espiralado.
Nesse momento, circule pelos grupos, ajudando-os no que precisarem. Faça o
mesmo na aula seguinte, em que deverão se dedicar a fazer o que foi combina-
do, até que o livro-coletânea esteja pronto.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada coletivamente, em duplas
e individualmente. Coletivamente será organizada a apresentação; em du-
plas será realizado o estudo das lendas que serão apresentadas; individual-
mente serão apresentadas cada uma das lendas, em um ensaio de estudo.
Quais os materiais necessários? Texto da lenda para estudo. Cartaz para orga-
nização do trabalho de preparação da apresentação oral.
Qual é a duração? Cerca de duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Objetivo
Realizar uma avaliação colaborativa do trabalho desenvolvido, considerando os
diferentes aspectos: a reescrita do texto; a participação nas atividades durante
o desenvolvimento; a elaboração do produto final.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será individual.
Quais os materiais necessários? Pauta de autoavaliação.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre a finalidade da atividade e sobre a maneira
como se desenvolverá.
Comente que preencherão uma pauta de autoavaliação que ajuda a refletir a
respeito do que deveriam aprender sobre as lendas. Contudo, explique que,
nessa pauta, não há perguntas a respeito da atitude dos alunos durante o tra-
balho, e que essa avaliação será feita oralmente. Conversando com os alunos,
levante questões sobre como foi trabalhar com o colega e depois sozinho, o
que puderam aprender com seus parceiros, como foi a participação e atitu-
de de colaboração de cada um, como foi o processo de negociação de ideias
quando tinham que decidir algo, como foi dividir tarefas e qual a responsabili-
dade com que cada um assumiu sua parte.
Feito isso, distribua as pautas de autoavaliação, leia-as com os alunos expli-
cando cada item e oriente-os sobre o que fazer. Cuide para que os alunos este-
jam, também, com seus textos em mãos.
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Pauta de avaliação – REESCRITA DE LENDA
Aluno:_________________________________________ Data:______________
Aspectos a serem observados Sim Não Preciso rever
Você reescreveu a lenda preservando a sua finalidade?
Você colocou o título?
Você iniciou a lenda diretamente, falando genericamente de tempo e lugar?
Você evitou muitas descrições?
Você utilizou, no início, expressões como: “Conta a lenda que...”; “Contam... que...”;
“Havia um...”; “Um certo... em...”?
Você evitou apresentar os ensinamentos explicitamente, procurando diluí-los ao
longo do texto?
Você utilizou expressões de variedades regionais no seu texto?
Considera que o leitor conseguirá compreender o texto com facilidade?
Você apresentou os fatos essenciais da narrativa?
A ordem em que foram apresentados estava correta?
O texto foi apresentado de maneira atrativa para o leitor?
A ilustração estava adequada ao texto?
Você organizou os parágrafos de maneira adequada?
Você procurou utilizar os sinais de pontuação adequados ao que pretendia dizer?
Você utilizou letra maiúscula sempre que necessário?
95
12/28/09 12:27 PM
Para terminar, é importante que você avalie, também, a adequação das ativida-
des planejadas para os seus alunos às necessidades e possibilidades de aprendiza-
gem deles, verificando se há mudanças que são necessárias e de que natureza são. É
essa avaliação que orientará os inevitáveis ajustes a serem feitos na ação docente e,
dessa forma, garantirá a ela uma qualidade cada vez melhor.
Etapa Atividade
Objetivos
Recuperar os conhecimentos prévios sobre o tema, montando um mapa geral
dos desequilíbrios do planeta provocados pelo homem, suas causas e suas
consequências.
Iniciar uma discussão a respeito das questões ambientais da atualidade.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será desenvolvida em grupos de quatro
participantes, com exposições coletivas posteriores à discussão em grupo.
Quais os materiais necessários? Textos que serão lidos – cópia para todos os
alunos da folha de Atividade 1.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e sobre como estarão
organizados para desenvolvê-la.
Oriente-os para que organizem grupos de quatro participantes para a realiza-
ção das atividades.
Nos itens 1, 2 e 3, oriente os alunos para que discutam com o grupo cada uma
das questões apresentadas. Oriente-os para que estabeleçam relações entre
“doenças da terra” e desequilíbrios no planeta provocados pela ação humana.
No item 3, deixe que expliquem da maneira como entenderem os problemas,
suas causas, suas consequências, pois a intenção é realizar um levantamen-
to prévio de saberes dos alunos, uma vez que isso os auxiliará na reflexão
orientada.
Atividade do aluno
PRÉVIOS SOBRE O TEMA
NOME: __________________________________________________________________________
1. Reúna-se com seu grupo e leia o texto apresentado a seguir. Ele é a parte
introdutória de um material publicado sobre meio ambiente. Observem as ex-
pressões dos animais: não parece que estão meio preocupados? E aquele
cartaz do papagaio, o que vocês acham que significa?
Agora, respondam:
Vocês consideram que a Terra está mesmo doente?
Se responderem sim, quais seriam as doenças da Terra? Expliquem.
Registrem as observações de vocês no caderno.
TEXTO 2
Áreas férteis transformadas em desertos, florestas devastadas, plantas e
bichos ameaçados de extinção, rios, lagos e mares poluídos, substâncias
tóxicas no ar que respiramos... uma diversidade de problemas decorrentes,
unicamente, da falta de cuidado do homem com o planeta.
Que relação vocês percebem entre esse texto e a atitude dos animais do
primeiro texto? Expliquem.
E entre esse texto e as “doenças da Terra”? Junto a seus colegas de grupo,
tente explicar cada um dos tópicos apresentados nesse texto, identificando
seus efeitos na vida das pessoas. Acrescentem a esses tópicos outros que
você e a classe tenham identificado na reflexão coletiva. Registrem as suas
reflexões no caderno.
Objetivos
Conhecer o projeto e a maneira pela qual o trabalho será desenvolvido na classe.
Planejar as ações que serão realizadas.
Encaminhamento
Após a escolha do tema e a eleição dos conteúdos a serem estudados pelos
alunos e do texto que será produzido, é hora de compartilhar o objetivo do projeto e
propor aos alunos a sua realização. É nessa etapa que se discutem os propósitos do
trabalho e as possibilidades de produtos finais para destinatários reais (que permi-
tam, preferencialmente, criar laços com a comunidade). Neste caso, propomos como
produto final a realização de um seminário em que os alunos possam socializar o que
aprenderam.
Inicie uma roda de conversa retomando com os alunos os comentários sobre
meio ambiente realizados na aula anterior, procurando envolvê-los no desenvol-
vimento do projeto.
Pergunte se imaginam por que foi feita a pergunta sobre desmatamento de flo-
restas na atividade anterior, entre tantas outras ações humanas que provocam
problemas ambientais graves para o planeta. Explique que o desmatamento foi
selecionado, pois o projeto aprofundará a discussão a respeito dele, focalizan-
do o que vem acontecendo com a mata atlântica, o bioma mais rico em diversi-
dade do planeta.
Explique que para desenvolver o estudo a respeito de um tema é necessário
fazê-lo em etapas e, para isso, precisam distinguir o que já sabem, que hipóte-
ses o grupo tem, para depois identificarem o que ainda necessitam aprender.
Também precisarão, durante o estudo, elencar quais são as informações mais
relevantes e como serão organizadas para a confecção do produto final.
Organize um cartaz para organização e consulta dessas questões, distinguindo
o que já sabem e o que precisam saber (este item pode já ser redigido em for-
ma de perguntas).
A seguir, levante com os alunos possíveis fontes de informação em que pode-
rão encontrar respostas às suas dúvidas, como livros, revistas, enciclopédias,
internet, textos jornalísticos, documentários. Além disso, poderão entrevistar
especialistas e pessoas da comunidade.
Durante a pesquisa, propriamente, os alunos exercitarão importantes propó-
sitos da linguagem, que se referem a ler para aprender, para se apropriar das
características e da linguagem própria do texto informativo e também farão uso
da escrita com função expositiva. Terão a oportunidade de coletar, selecionar,
organizar e socializar informações, e é interessante combinar previamente de
O projeto
Tema: “Universo ao meu redor”.
Produto final: seminário temático, que discutirá:
J ações humanas que provocam problemas ambientais;
J consequências dessas ações para a vida das pessoas; o desmatamento;
J os biomas brasileiros principais e a biodiversidade;
J a mata atlântica como um dos biomas mais ricos em diversidade do planeta;
J sustentabilidade: o que é?;
J ações que podem garantir a sustentabilidade da vida na Terra em relação ao
desmatamento.
Finalidade do seminário: informar e conscientizar os demais alunos sobre a im-
portância da sua ação para a organização de uma vida sustentável, perceben-
do as consequências da mesma para a qualidade da vida no planeta, de modo
que se sintam incentivados a mudar suas atitudes.
Público: alunos de todas as 3as séries da escola.
Parte A – 1a aula
Nessa aula, os alunos tomarão contato com alguns verbetes e definições que se
referem ao meio ambiente e esclarecem alguns dos danos causados pelo homem à
natureza.
Objetivos
Ampliar conhecimentos prévios sobre o tema, compreendendo as relações en-
tre homem e meio ambiente.
Conhecer os verbetes, identificando características desse tipo textual.
Ler e compreender textos informativos apresentados na forma de esquemas.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em pequenos grupos e
depois haverá uma discussão coletiva.
Quais os materiais necessários? Textos e quadro esquemático que constam na
Atividade 3A. Os alunos farão anotações em seus cadernos.
Qual é a duração? Duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Explique aos alunos que, para iniciar o estudo, farão uma primeira leitura de
textos que os ajudarão a se familiarizar com o tema.
Comente que, durante a leitura, encontrarão textos com “palavras difíceis” com
as quais é importante se familiarizar. Para compreendê-las, deverão guiar-se pelo
contexto das frases, discutindo o que entenderam com os colegas do grupo.
Oriente os alunos para que leiam e estudem os verbetes (veja informações adi-
cionais abaixo). Enquanto leem e conversam, passe pelos grupos e vá orientan-
do a leitura e a reflexão dos alunos, no sentido de que percebam:
J que as consequências não estão diretamente ligadas a nenhum problema
porque se encontram ligadas a vários deles ao mesmo tempo; cada uma
das consequências da ação humana acontece por uma combinação de fa-
tores, e não por um fator isolado. Para auxiliá-los nessa reflexão, recorra ao
quadro “Desequilíbrios provocados pelo homem”;
Parte B – 2a aula
Concluída a leitura dos verbetes e a anotação de observações no caderno,
inicie uma discussão coletiva, solicitando que cada pequeno grupo exponha o
que entendeu a respeito de cada verbete. Esse é um importante momento de
esclarecer dúvidas e ampliar a compreensão dos alunos, que talvez precisem
de ajuda para estabelecer relação entre as definições apresentadas pelos
textos.
Aproveite para retomar, coletivamente, o quadro esquemático da página 107
(Desequilíbrios provocados pelo homem) e verifique as relações de causa e
consequência que o mesmo apresenta, garantindo que as crianças compreen-
deram as noções ali apresentadas.
A seguir, oriente os alunos para que voltem ao quadro inicial de problemas am-
bientais levantados por eles, analisando de que maneira o estudo contribuiu
para a ampliação e o aprofundamento da compreensão do assunto.
1. Leia com seus colegas de grupo os verbetes sobre o efeito estufa, chuvas áci-
das, desertificação, biodiversidade, ecossistema e erosão. Eles apresentam
uma relação dos problemas ambientais da atualidade, suas causas e também
suas consequências.
EFEITO ESTUFA
A poluição do ar é uma das principais causas do aquecimento. A superfície
terrestre reflete uma parte dos raios solares, mandando-os de volta para o
espaço. Uma camada de gases se concentra ao redor do planeta, formando
a atmosfera, e alguns deles ajudam a reter o calor e a manter a temperatura
adequada para garantir a vida por aqui.
Nas últimas décadas, muitos gases poluentes vêm se acumulando na atmos-
fera e produzindo uma espécie de capa que concentra cada vez mais calor
perto da superfície da Terra, aumentando ainda mais a temperatura global. É
o chamado efeito estufa.
Outro problema que afeta diretamente o clima é a devastação das matas,
pois elas ajudam a manter a umidade e a temperatura do planeta.
Infelizmente, o desmatamento já eliminou quase metade da cobertura vege-
tal do mundo.
(Disponível em: <http://recreionline.abril.uol.com.br/fique_dentro/ciencia/natureza.
conteudo_233685.shtml>. Data de acesso: 17 nov. 2007.)
CHUVA ÁCIDA
Considerada um dos maiores problemas ambientais do mundo contemporâ-
neo. O termo designa genericamente a chuva, neve ou neblina com alta con-
centração de ácidos em sua composição. A principal medida para a redução
desse tipo de fenômeno é o uso de combustíveis alternativos ou a utilização
de carvão com menor teor de enxofre.
(Disponível em: <http://guiadoscuriosos.ig.com.br/index.php?cat_id=50655>.
Acesso em: 17 nov. 2007.)
BIODIVERSIDADE
O termo abrange toda a variedade das formas de vida, espécies e ecossiste-
mas em uma região ou em todo o planeta. Em todo o mundo, estima-se que
existam pelo menos 14 milhões de espécies vivas. Como não é distribuída
uniformemente pela Terra, ela é maior em ambientes com abundância de luz
solar, água doce e clima mais estável. Segundo a Conservation International,
o Brasil é considerado megabiodiverso, pois possui mais de 70% das espé-
cies vegetais e animais do planeta.
(Disponível em: <http://www.faber-castell.com.br/>. Acesso em: 17 nov. 2007.)
O QUE É ECOSSISTEMA?
É o conjunto dos relacionamentos que a fauna, flora, micro-organismos e o
ambiente, composto pelos elementos solo, água e atmosfera mantêm entre si.
Todos os elementos que compõem o ecossistema se relacionam com equilí-
brio e harmonia e estão ligados entre si. A alteração de um único elemento
causa modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio
existente. Se, por exemplo, uma grande área com mata nativa de determinada
região for substituída pelo cultivo de um único tipo de vegetal, pode-se com-
prometer a cadeia alimentar dos animais que se alimentam de plantas, bem
como daqueles que se alimentam desses animais.
(Disponível em: <http://www.faber-castell.com.br/>. Acesso em: 17 nov. 2007.)
O QUE É EROSÃO?
A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo sejam des-
prendidas e transportadas pela água, vento ou pelas atividades do homem.
A erosão faz com que apareçam no terreno atingido sulcos, que são peque-
nos canais com profundidade de até 10 cm, ravinas, que têm profundidade de
até 50 cm, ou voçorocas com mais de 50 cm de profundidade.
O controle da erosão é fundamental para a preservação do meio ambiente,
pois o processo erosivo faz com que o solo perca suas propriedades nutriti-
vas, impossibilitando o crescimento de vegetação no terreno atingido e cau-
sando sério desequilíbrio ecológico.
AQUECIMENTO GLOBAL
SUPERPOPULAÇÃO, SOLOS MALNUTRIDOS
CULTIVO E PASTAGENS DIMINUIÇÃO DE
E EROSÕES
EM EXCESSO ALIMENTOS E
DESEQUILÍBRIO NA
CADEIA ALIMENTAR
DESMATAMENTO DESERTIFICAÇÃO
QUEIMADAS
MATAS E FLORESTAS
MAIS DESERTOS E
MATANÇA DE ANIMAIS EXTINÇÃO DE ESPÉCIES MENOS OXIGÊNIO
LIXO POLUIÇÃO DO AR
QUEIMA DE COMBUSTÍVEL
FÓSSIL DIMINUIÇÃO DA
CHUVA ÁCIDA BIODIVERSIDADE
PRODUTOS QUÍMICOS
NA AGRICULTURA
POLUIÇÃO DA ÁGUA
ESGOTO LANÇADO
NOS RIOS DOENÇAS E FOME
EM MASSA
LIXO TÓXICO
ENVENENAMENTO DA
VIDA AQUÁTICA E DA EXTINÇÃO DA VIDA
USINA NUCLEAR RADIOATIVIDADE PRODUÇÃO AGRÍCOLA NA TERRA
3. Depois de ter discutido o que entendeu junto a seu grupo, anote em seu cader-
no as informações mais importantes sobre cada um dos temas apresentados.
4. A seguir, apresente a reflexão do grupo para a classe e discutam-na coleti-
vamente.
Objetivos
Ampliar conhecimento prévio sobre o tema, focalizando as consequências do
desmatamento para a vida do planeta.
Utilizar procedimentos de estudo de textos de divulgação científica.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada de duas maneiras: coleti-
vamente e em duplas.
Quais os materiais necessários? Texto que será lido – folha de Atividade 3B.
Qual é a duração? Duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Parte A – 1a aula
Converse com os alunos para apresentação dos propósitos da atividade e
oriente-se quanto ao desenvolvimento do trabalho.
Depois de anunciar que o texto trata de alguns problemas graves do planeta,
leia com os alunos a primeira parte do texto “A escassez da água”, auxilian-
do-os a utilizar os procedimentos de estudo (ensine-os a fazer anotações na
margem esquerda da folha, identificando do que trata o trecho do texto, grifar
tópicos fundamentais para a compreensão do assunto e reescrever, com suas
próprias palavras, o que entenderam de expressões ou termos que conside-
raram “difíceis” durante a leitura). Enquanto leem, comente o que diz o texto,
certificando-se que os alunos compreenderam o que está escrito.
Deixe que as duplas deem prosseguimento à atividade, realizando a leitura da
segunda parte do texto. Oriente-os para que utilizem os mesmos procedimen-
tos de estudo empregados no texto inicial.
Parte B – 2a aula
Depois do estudo em duplas, é hora de os alunos apresentarem o trabalho
aos demais colegas. Peça às duplas que exponham as ideias que julgaram ser
mais importantes, socializando o conteúdo dos demais textos. Certifique-se
que compreenderam o que dizem e ajude-os a identificar as ideias principais,
caso tenham dificuldade em tê-lo feito nas duplas.
No processo de estudo, é importante ouvir os alunos a respeito dos aspectos
que consideram importantes e, sempre que julgar que houve algum equívoco,
problematize a questão, ouvindo outras indicações e estimulando-os a expor
suas ideias. Mesmo que a resposta seja adequada, solicite que o aluno relate
como chegou a ela, explique a sua posição e mostre os procedimentos utiliza-
dos para identificar essa ou aquela informação.
Para finalizar, retome a última questão, solicitando que os alunos identifiquem
qual ação humana está presente como causa de todos os problemas apresen-
Atividade do aluno
INFLUÊNCIA EM DIFERENTES PROBLEMAS
AMBIENTAIS
NOME: __________________________________________________________________________
1. Com seu parceiro de trabalho, leia os textos apresentados a seguir. Eles de-
monstram alguns dos problemas ambientais atuais, suas causas e conse-
quências para a vida do planeta. Em cada um, faça anotações nas margens
do texto ou no caderno sobre o que considerar importante e identificando as
ideias principais.
A ESCASSEZ DA ÁGUA
A água disponível na Terra só será suficiente para mais 20 anos.
De todo o líquido hoje disponível no planeta, 97% é água salgada dos mares
e oceanos e 2% corresponde à água doce não disponível por estar solidifi -
cada em geleiras e icebergs. Menos de 1% da água existente na superfície
terrestre é potável.
Apesar de anunciada, essa crise é agravada por diferentes fatores.
O fator mais importante é o crescimento demográfico acelerado. No ano
2000, 6 bilhões de pessoas habitavam a Terra. Na época, essa era a me-
tade da população que, segundo os especialistas, a Terra poderia abrigar.
Essa população mais do que duplicou em 50 anos, pois em 1950 viviam 2,5
bilhões de pessoas na Terra. O crescimento, como se vê, é aceleradíssimo.
Quando se considera, conforme informação da ONU, que hoje cerca de 1,3
bilhão de pessoas não têm acesso à água potável, então só podemos con-
cluir que a situação ficará mais grave.
Outro fator que interfere na escassez de água do planeta é o desfloresta-
mento desenfreado, que compromete as áreas de nascentes e as matas que
ficam à beira dos cursos de água (matas ciliares).
Além desses, há também a ocupação irregular do espaço, que destrói as
regiões dos mananciais e o avanço agrícola, que frequentemente causa as-
soreamento nos leitos dos rios.
(Fonte: adaptado de Instituto Unibanco/Fundação Victor Civita. Meio ambiente conhecer
para preservar – v. 1. Encarte da revista Escola, São Paulo, n. 161, p. 1A, abr. 2003.)
A AMEAÇA À BIODIVERSIDADE
A biodiversidade do planeta tem sido terrivelmente ameaçada nos últimos
tempos, provocando a destruição de inúmeras espécies da flora e da fauna.
No Brasil, campeão mundial em número de espécies, dois ecossistemas en-
contram-se em situação crítica: a mata atlântica e o cerrado, que figuram na
lista dos 25 ambientes mais ameaçados do mundo.
As causas dessa catástrofe são as seguintes: a exploração de madeira, o
avanço das fronteiras agrícolas, a caça e a extração ilegais e a devastação
das florestas.
2. Depois de ter lido os textos, comentando-os com seu colega, socialize suas
anotações com o restante da classe.
3. A seguir, responda: Qual é a ação humana apresentada como causa de todos
os problemas de que o texto fala? Explique.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada, inicialmente, no coletivo;
depois em duplas e, por último, individualmente.
Encaminhamento
Parte A – 1a aula
Inicie essa aula com o grupo todo reunido. Faça a leitura compartilhada do
enunciado da atividade, discutindo as questões que, na sua avaliação, preci-
sam de auxílio para que sejam compreendidas. Depois, peça que leiam o ver-
bete – sobre espécies endêmicas – e articule-o com o texto do enunciado, que
esclarece a definição de hotspot.
A seguir, faça, com os alunos, uma leitura do infográfico, articulando com ele
os textos-sínteses de cada hotspot. Leia antes a legenda, focalizando os íco-
nes apresentados e o seu sentido, pois é isso que possibilitará a interpretação
correta dos textos com as informações de cada hotspot. Se for possível na sua
escola, utilize os computadores do laboratório de informática e acesse o info-
gráfico na sua versão eletrônica (endereço indicado em nota de rodapé).
Durante a leitura, apresente questões como:
J Qual região conserva a menor área em relação à de origem?
J Quais as ameaças mais frequentes às regiões?
J Qual a área máxima que ainda resiste nas regiões apontadas?
J Qual região tem mais espécies endêmicas ameaçadas?
Oriente os alunos para que leiam o verbete sobre espécies endêmicas, de for-
ma a melhor compreenderem o conceito, articulando-o com o infográfico.
Focalize, na discussão, as características da mata atlântica, tema das próxi-
mas leituras e discussões.
Parte B – 2a aula
Peça aos alunos que se reúnam em duplas e façam, no caderno, o que é pedido:
J Copie do texto o trecho que define hotspot.
J O infográfico que você leu mostra os dez hotspots mais críticos do planeta.
Qual deles se encontra no Brasil?
J Qual é o hotspot que tem mais espécies endêmicas ameaçadas de extinção?
J No infográfico, sublinhe a principal ameaça que assola as montanhas do Su-
deste chinês.
Quando terminarem, socialize as respostas, pedindo que os alunos expliquem
também que recursos utilizaram para encontrar as informações solicitadas. Essa
é uma boa oportunidade de socializar procedimentos de localização de informa-
ções em infográficos, o que pode ajudar alunos que tenham alguma dificuldade.
Atividade do aluno
E NO MUNDO
NOME: __________________________________________________________________________
1. Junto a seu professor e amigos, leia e discuta o texto abaixo. Depois, analise
e comente com sua turma o infográfico apresentado a seguir, que faz parte da
reportagem “Onde a biodiversidade está mais ameaçada no planeta?”, publi-
cada no site Planeta Sustentável.
Analise os dez pontos indicados no mapa, articulando a ele os textos das legen-
das apresentados a seguir. Depois, descubra:
a. Que região compreende o hotspot brasileiro apontado nesse mapa?
b. O que é que faz dele um hotspot?
c. Qual a principal ameaça à região?
d. Quanto ainda resta da mata original?
e. Quantas espécies endêmicas encontram-se ameaçadas?
ESPÉCIES ENDÊMICAS
São as espécies que só são encontradas em determinadas regiões geográ-
ficas específicas (em geral, nas regiões de origem). Para alguns autores, é
sinônimo de espécie nativa.
HOTSPOT 1 HOTSPOT 2
MATA ATLÂNTICA CARIBE
A floresta tropical que cobre grande parte da Concentra diversos ecossistemas como
costa brasileira atinge também o território de florestas tropicais e regiões semiáridas.
nossos vizinhos Uruguai, Paraguai e Argentina.
229.549 km2.
2
1.233.875 km .
22.955 km2 (10% da cobertura original).
99.944 km2 (8,1% da cobertura original).
209.
90.
Desmatamento para a agricultura e
Ocupação humana. inserção de espécies estrangeiras.
HOTSPOT 3 HOTSPOT 4
MADAGASCAR FLORESTAS DA COSTA LESTE AFRICANA
A ilha africana tem grande diversidade de Concentram florestas secas e úmidas que
ecossistemas, como florestas tropicais e secas abrigam uma grande variedade de primatas.
e um deserto.
291.250 km2.
600.461 km2.
29.125 km2 (10% da cobertura original).
2
60.046 km (10% da cobertura original).
12.
169.
Desmatamento para agricultura.
Erosão gerada pelo desmatamento.
HOTSPOT 5 HOTSPOT 6
CHIFRES DA ÁFRICA BACIA DO MEDITERRÂNEO
Região árida, é o hábitat da maioria das espécies Originalmente apresentava uma flora quatro
de antílopes do mundo. vezes maior que todo o continente europeu.
82.968 km2 (5% da cobertura original). 98.009 km2 (4,7% da cobertura original).
18. 34.
HOTSPOT 9 HOTSPOT 10
FILIPINAS SUNDALAND
As mais de 7 mil ilhas que compõem o A região, que cobre a Indonésia, a Malásia
arquipélago eram compostas originalmente por e outras ilhas do arquipélago do Sudeste
extensas florestas tropicais. Asiático, é dominada pelas florestas tropicais.
297.179 km2. 1.501.063 km2.
220.803 km2 (7% da cobertura original). 100.571 km2 (6,7% da cobertura original).
151. 162.
Extração de madeira. Extração de madeira.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em vários momentos,
sendo uns de maneira coletiva e outros em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 3D.
Qual é a duração? Cerca de quatro aulas de 40 minutos.
Encaminhamento
Parte A – 1a aula
Solicite que os alunos, em silêncio e individualmente, leiam o texto “Mata
atlântica: da exuberância à devastação”.
A seguir, de maneira coletiva, oriente o estudo do texto. Durante o estudo, vá dis-
cutindo com os alunos, retomando conceitos, detalhando explicações e amplian-
do informações. Enquanto isso, recorra a um mapa com a divisão política do Bra-
sil e indique os estados em que se encontravam a mata atlântica original e atual.
Lembre-se que os textos informativos têm termos próprios da linguagem cientí-
fica, na qual palavras se referem muitas vezes a conceitos. Frequentemente, é
preciso auxiliar os alunos a compreenderem o que dizem, explicitando relações
com informações que nem sempre, sozinhos, teriam condições de compreen-
der. Alguns exemplos são termos como floresta original, Produto Interno Bruto
(PIB), relação predatória e supressão de florestas, entre outros.
Depois disso, oriente-os para que se organizem em duplas (pense sempre em
quem pode colaborar efetivamente com o outro – agrupamentos produtivos).
Solicite que elaborem uma síntese que contemple as seguintes informações:
J desde quando a mata atlântica vem sendo devastada, por quem e como;
J extensão da mata atlântica original;
J motivos que têm provocado o desmatamento.
Solicite que os alunos – mais uma vez em duplas – leiam o texto seguinte, bus-
cando complementar as informações do texto anterior.
Parte B – 2a aula
Explique aos alunos que na atividade a seguir, em duplas, farão uma compa-
ração entre dois trechos do texto e que, nessa tarefa, é possível identificar
semelhanças e diferenças entre as informações quando se estabelece um pa-
ralelo entre elas. Mostre-lhes que, ao comparar dados, é comum usar termos
como: Enquanto uns... outros...; ao mesmo tempo em que uns..., os demais...;
para uns e para outros... ou ainda, Tanto para..., quanto para..., assim como
palavras e expressões afins, que revelem que se estabelece um paralelismo
entre as informações.
A seguir, solicite a apresentação das ideias de cada dupla e discuta-as cole-
tivamente. Os alunos deverão, depois da discussão, retomar suas anotações
para complementá-las.
Parte C – 3a aula
Peça aos alunos que leiam as definições de BIOMA e ECOSSISTEMA e ajude-os
a estabelecer relações entre os aspectos fundamentais entre elas. Aqui, vale
destacar com eles que um bioma abrange diferentes ecossistemas, e que a
fauna e a flora compõem as comunidades biológicas de um bioma.
Parte D – 4a aula
Para terminar a atividade, a ideia é discutir sobre a questão “Por que é neces-
sário preservar a mata atlântica?”. Os textos lidos até o momento oferecem
referências suficientes para essa discussão. Se você considerar necessário,
amplie a lista consultando as referências apresentadas.
Leia o texto apresentado, evidenciando outros aspectos importantes sobre a
preservação da mata. São questões que podem contribuir para a ampliação da
síntese final, a ser elaborada coletivamente, tendo você como escriba, e regis-
trada posteriormente pelos alunos, no caderno.
Resultados catastróficos
A exploração madeireira da mata atlântica teve importância econômica nacio-
nal até muito recentemente. Segundo dados do IBGE, em meados de 1970, a
mata atlântica ainda contribuía com 47% de toda a produção de madeira em
tora no país, num total de 15 milhões de metros cúbicos – produção drasti-
camente reduzida para menos da metade (7,9 milhões) em 1988 devido ao
esgotamento dos recursos ocasionado pela exploração não sustentável.
Atualmente, a mata atlântica sobrevive em cerca de 100 mil km2. Seus princi-
pais remanescentes concentram-se nos estados das regiões Sul e Sudeste,
1. Junto a seu colega, em seu caderno, elabore uma síntese – que pode ser es-
quemática – e que contenha:
J desde quando a mata atlântica vem sendo devastada, por quem e como;
J manifestações históricas que demonstraram preocupações com o meio am-
biente;
BIOMA
Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas. [...] são as comunidades
biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora intera-
gindo entre si e interagindo também com o ambiente físico.
[...]
O Brasil tem seu território ocupado por seis biomas em terra firme e um bio-
ma marinho.
(Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Biomas_brasileiros>.
Acesso em: 2 dez. 2009.)
Converse com seu professor e colegas e discutam: Por que a mata atlântica é
um importante bioma brasileiro?
5. Considerando o que foi lido até o momento sobre a mata atlântica, leia o texto
abaixo e converse com a classe sobre o seguinte aspecto:
J Por quais motivos é importante cuidar da mata atlântica, impedindo a sua
devastação?
6. Para concluir este estudo, elabore, junto com seus colegas e professor, uma
síntese sobre a necessidade de preservar a mata atlântica. Registre suas con-
clusões no espaço abaixo.
Objetivos
Conhecer o animal símbolo da preservação da mata atlântica.
Relacionar desmatamento e regeneração da mata.
Utilizar procedimentos de estudo de textos informativos: fazer antecipações a
partir do título, selecionar ideias relevantes, produzir uma ficha técnica, elabo-
rar sínteses, levantar fontes de informação
Planejamento
Como organizar os alunos? Eles trabalharão individualmente no início, depois
em duplas e, por último, coletivamente.
Quais os materiais necessários? Folhas da Atividade 3E para todos os alunos.
Qual é a duração? Duas aulas de 40 minutos
Encaminhamento
Parte A – 1a aula
Peça aos alunos que leiam o título do primeiro texto. Levante com eles possí-
veis antecipações a respeito do tema e do que será lido e o que imaginam que
o texto trará de novas informações. Depois, peça que leiam o texto silenciosa-
mente para confirmar ou não suas hipóteses.
Quando tiverem terminado, socialize o resultado: as antecipações foram corre-
tas? Que novas informações o material apresentou? De onde essas informa-
ções foram retiradas? Quem as organizou para que pudéssemos lê-las?
Oriente-os a fazer um resumo para registrar o que aprenderam com a leitura,
lembrando-os de não esquecerem o título e as informações principais tratadas
no texto.
Parte B – 2a aula
Agora que já sabem quem é o símbolo da mata atlântica, convide a turma a
conhecer um pouco melhor esse animal. Peça que leiam, silenciosamente, o
segundo texto e depois se reúnam em dupla para preencher a ficha técnica
desse animal e responder as perguntas.
Antes, explique que a ficha técnica apresenta as ideias principais de um tema
ou estudo, como acontece no resumo. Mas, diferentemente deste, a ficha se
caracteriza pelo registro breve das informações, que são escritas em itens, por
categorias ou subtemas.
Atividade do aluno
DA MATA ATLÂNTICA
NOME: __________________________________________________________________________
1. Leia o texto abaixo e depois converse com seu professor e colegas a respeito
das informações que ele traz.
Quando terminar, faça um resumo em seu caderno, lembrando-se de indicar o
título e as ideias principais.
O MICO-LEÃO-DOURADO AJUDANDO
NA PRESERVAÇÃO DA MATA
Agora que você já descobriu qual é o animal símbolo da mata atlântica, que tal
saber um pouco mais sobre ele?
2. Leia o texto abaixo em silêncio. Junte-se a seu colega de trabalho e converse
com ele sobre o que descobriu.
MICO-LEÃO-DOURADO
O mico-leão-dourado é o símbolo da luta pela conservação da mata atlântica.
Isso porque ele é um importante dispersor de sementes, o que auxilia na re-
generação das florestas.
Esse raríssimo primata é um animal pequeno, que mede cerca de sessenta
centímetros. Possui um belo pelo dourado e uma juba em torno da cabeça,
o que deu origem ao seu nome. Seus pelos são sedosos e, ao sol, adquirem
um belíssimo brilho.
O mico-leão também é conhecido por sauí, sagui, sagui-piranga, sauí verme-
lho e mico.
É um dos mais raros primatas do planeta, encontrado apenas em pequenas
áreas florestais do Rio de Janeiro. Lá, vive nas copas das árvores, procurando
seus alimentos preferidos.
Corpo
Alimentação
Hábitat
Hábitos
Longevidade
Objetivos
Conhecer a fauna e a flora da mata atlântica.
Selecionar informações.
Aprender a fazer uma pesquisa, em classe.
Planejamento
Como organizar os alunos? Num primeiro momento, os alunos trabalharão indi-
vidualmente. Depois, em duplas
Quais os materiais necessários? Texto descrito na página da Atividade 3F, li-
vros, revistas, computador e outros materiais para pesquisa.
Qual é a duração? Duas aulas de 50 minutos
Encaminhamento
Parte A – 1a aula
Peça aos alunos que abram seu livro na página em que se encontra a Atividade
3F e oriente-os a ler o título do texto, levantando suposições a respeito de que
tratará a aula.
Antes de procederem à leitura, propriamente, comente com eles que Ilha Grande
é um município de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, e tem praias maravilhosas.
Seria interessante mostrar imagens da internet ou mapas e folders do lugar.
Converse com eles e procurem levantar, antes da leitura, que relações é possí-
vel estabelecer entre esse lugar e a mata atlântica. Explore com eles também
o significado das palavras fauna e flora.
Quando tiverem concluído, peça que comecem a leitura do texto em silêncio.
Ele deverá ser comentado coletivamente, antes do final da aula.
A seguir, peça que completem o quadro de fauna e flora, classificando os seres
que aparecem segundo o conceito de fauna e flora.
Parte B – 2a aula
Retome o assunto da aula anterior explicando aos alunos que nessa aula vo-
cês farão uma pesquisa para ampliar o conhecimento sobre a fauna e a flora
da mata atlântica.
Para isso, selecione previamente materiais diversos para pesquisa, como li-
vros, revistas científicas, enciclopédias e álbuns de animais. Caso seja possí-
vel, providencie também um computador com internet, bom aliado no processo
de busca de informações.
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
3. Agora, junto com seu professor e amigos, faça uma pesquisa e amplie o qua-
dro, completando-o com outros animais da mata atlântica que não aparecem
no texto.
Lembre-se de consultar o índice e os subtítulos presentes nos livros e revis-
tas. Você também pode fazer uma busca na internet. As legendas de fotos e
imagens podem ajudá-lo.
Objetivos
Compreender as causas do desmatamento.
Relacionar desmatamento com sustentabilidade.
Identificar ações que podem ser praticadas para garantir a sustentabilidade do
planeta em relação à preservação da biodiversidade.
Elaborar uma definição de sustentabilidade.
Utilizar procedimentos de estudo de textos de divulgação científica.
Articular informações de dois textos para construir um conceito.
Identificar aspectos principais em trechos de texto, de modo a elaborar sínte-
ses do mesmo.
Encaminhamento
Parte A – 1a aula
Solicite que os alunos leiam o texto “Algumas causas do desmatamento”. De-
pois da leitura, organize o estudo do texto, tal como previsto nas atividades
anteriores, socializando o que descobriram com a leitura. Quando terminarem,
solicite que registrem no caderno as principais ideias do texto.
Parte B – 2a aula
Oriente a leitura dos excertos das falas de alguns dos conselheiros do movi-
mento Planeta Sustentável. Depois da leitura, coordene uma roda de conversa
orientada pelas questões propostas na atividade. Você poderá assistir aos ví-
deos citados para ter ideia do todo das declarações. Caso sua escola tenha
uma sala do ACESSA, você pode, também, levar os alunos para assistir esses
vídeos. Esta é uma oportunidade interessante para promover a pesquisa em
diversas fontes de informação.
Parte C – 3a aula
Depois da conversa, faça a leitura compartilhada e o estudo do texto “Trilha da
sustentabilidade”. Faça, primeiro, uma leitura integral do texto. Depois, comece
a leitura de estudo, discutindo com os alunos aspectos importantes contidos
em cada parágrafo.
Sugestão:
1o parágrafo: Elaboração do conceito de sustentabilidade: anos 1980. Aceita-
ção mundial.
2o parágrafo: ONU conclui que é preciso mudar padrões de produção e consu-
mo mundiais. Isso gera movimento mundial.
3o parágrafo: Filantropia, responsabilidade social e sustentabilidade. Sustenta-
bilidade: cuidar.
4o parágrafo: Sustentabilidade: compromisso com o futuro; caminho; prever im-
pactos da ação humana.
5o parágrafo: Sustentabilidade: exercício cotidiano de responsabilidade.
Depois desse estudo, oriente os alunos para que, considerando o texto lido
e as ideias que apresenta, assim como a análise das falas dos conselheiros,
Parte D – 4a aula
Ajude os alunos a identificar, na vida cotidiana, situações em que podem con-
tribuir para uma relação sustentável com o mundo ao seu redor.
Reúna-os em quartetos e solicite que andem pela escola, pensando como po-
dem ajudar na sustentabilidade dentro da instituição. Algumas formas estão
relacionadas com a coleta seletiva de lixo, com o reaproveitamento de papel,
evitando desperdício, com o consumo cuidadoso de água e energia. Solicite
que anotem suas ideias para depois socializarem com os colegas. A seguir,
peça que façam o mesmo em sua casa e também compartilhem as ideias com
a classe.
Atividade do aluno
A urbanização
A urbanização contribui para a diminuição das áreas florestadas na periferia
das cidades, agravando o desequilíbrio do meio ambiente, principalmente quan-
do o desmatamento e a ocupação ocorrem em áreas de mananciais ou de ris-
co, poluindo e diminuindo a água potável disponível na região. A destruição da
floresta decorre do desmatamento de encostas dos morros, assim como do
incontrolável corte de madeira, da agricultura, da produção de carvão vegetal e
da ocupação imobiliária desordenada. Algumas companhias estão ainda envol-
vidas em grandes projetos industriais que destroem a floresta tropical.
Algumas áreas da floresta tropical são ricas em metais preciosos, como o
ouro e a prata. Grandes depósitos de alumínio, ferro, zinco e cobre também
são encontrados. A exploração industrial de minérios e a afluência de minei-
ros nas áreas de matas não exploradas resultam inevitavelmente em desflo-
restamento. A contaminação pelo mercúrio (usado na extração de ouro) tam-
bém é comum. [...]
As queimadas
As queimadas, amplamente utilizadas para limpar o terreno na expansão das
fronteiras agrícolas, visando à instalação de projetos agropecuários, geral-
Rodovias e hidroelétricas
A construção de grandes hidroelétricas também causa a destruição de matas
e produz profundas alterações no meio ambiente.
A abertura de grandes rodovias, como a Transamazônica, sem planejamento de
preservação ambiental, favorece a instalação de projetos agropecuários e in-
dústrias de mineração industrial que provocam poluição e aumentam a deman-
da de carvão vegetal, ampliando, dessa forma, o desmatamento e a destruição
da fauna e da fora. Estimula ainda a expansão do garimpo, que, por sua vez,
contribui para a ocupação descontrolada e a devastação das florestas.
2. Agora, mais uma vez, junto a seu professor e demais colegas, você vai estudar
o texto. Pegue lápis e o marca-texto e mãos à obra! Seu professor vai orientá-lo.
3. Leia, a seguir, o que pensam algumas autoridades no assunto sobre sustenta-
bilidade. Os textos que você vai ler foram transcritos de um vídeo dos conse-
lheiros do movimento Planeta Sustentável.
“É projeto conjunto, para ser construído em conjunto. [...] Todo mundo pensa
que não tem nada a ver com essa palavra. E tem! Eu tenho a ver, você tem a
TRILHA DA SUSTENTABILIDADE
Adalberto Wodianer Marcondes
6. Para finalizar nossos estudos sobre o tema, reúna-se com seu grupo. Vocês
circularão pela escola, procurando identificar como podem contribuir para
a sustentabilidade. Anotem as ideias no caderno para contribuir com sua
turma.
Objetivo
Planejar, uma a uma, todas as tarefas do seminário, definindo os responsáveis.
Planejamento
Como organizar os alunos? No início a atividade é coletiva; depois, os alunos
serão divididos em grupos.
Quais os materiais necessários? Quadro com as características de um seminá-
rio (escrito na lousa ou em papel pardo); quadro para que sejam indicadas as
tarefas e seus responsáveis (a ser afixado na classe também).
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos a respeito do propósito da atividade e da maneira
como será desenvolvida.
Objetivos
Compreender como se organiza e realiza uma exposição oral.
Por meio de uma produção inicial – planejamento e apresentação de uma ex-
posição oral a respeito do tema do seminário que coube ao grupo –, tomar
ciência do que já sabem sobre uma exposição oral e o que ainda precisam
aprender.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada de duas maneiras: em gru-
po, para planejamento da exposição; no coletivo, para apresentação à classe.
Quais os materiais necessários? Textos estudados na sequência de atividades
de leitura e anotações que os alunos fizeram no decorrer do trabalho.
Qual é a duração? Duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Solicite que os alunos se reúnam nos grupos definidos para o seminário e pla-
nejem a fala do grupo sobre o tema que lhes coube, considerando o tempo, os
interlocutores (alunos da 3a série) e as finalidades do evento (exposição oral
sobre o tema).
Oriente-os para que prevejam, inclusive, recursos extraverbais (cartazes, ima-
gens, vídeos, mapas, esquemas, entre outros) que usariam para apresentar.
Defina o tempo a ser utilizado para tanto.
Solicite que resolvam de que maneira a apresentação acontecerá: se por um
dos integrantes apenas, se por mais de um. Oriente-os para que utilizem recur-
sos de apoio para a fala (anotações esquemáticas, por exemplo).
Esse momento é apenas de investigação a respeito do que os alunos já sabem
sobre como realizar uma exposição oral. A sua função é investigar esses sabe-
res selecionando os aspectos que merecem mais atenção, mais investimento
e, na medida do possível, colocá-los em evidência para os grupos. Serão apre-
sentadas várias atividades com a intenção de trabalhar os diferentes aspec-
Aluno:
Objetivos
Estudar diferentes expressões que podem ser utilizadas para articular as diver-
sas partes de uma exposição oral, encadeando-as adequadamente para:
J apresentar o tema;
J apresentar o plano de exposição;
J introduzir exemplo;
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em duplas, com momen-
tos de discussão coletiva.
Quais os materiais necessários? Cópia para todos os alunos da folha de Ativi-
dade 5B.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e a maneira como se
desenvolverá.
Distribua a folha de atividades e solicite aos alunos que, em duplas, realizem
cada uma das tarefas propostas. Vá orientando as duplas, passando pelas car-
teiras, problematizando aspectos que pareçam equivocados.
Na discussão da ordem a ser estabelecida entre os trechos que contêm as
expressões, solicite que cada dupla justifique suas escolhas, explicando as fi -
nalidades de cada um.
Atividade do aluno
DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DE UMA
EXPOSIÇÃO ORAL
NOME: __________________________________________________________________________
Então, vamos lá. Pra começar vamos falar de..., quer dizer... Um
exemplo disso é...
Bom, eu poderia, então, resumir essa fala em três pontos: o
primeiro... o segundo... o terceiro...
2. Agora, explique: com qual finalidade cada uma dessas expressões seria utili-
zada em uma exposição oral?
3. Analise os excertos de exposições orais apresentados a seguir.
Então eu gostaria de dizer que a minha fala será sobre a mata atlântica.
Sabe, afinal, hoje ela só tem 8% da sua extensão original, e o prejuízo da sua
destruição não só pro Brasil, mas pra humanidade, é muito grande.
Então... vocês já ouviram falar na mata atlântica, certo? Mas vocês sabiam
que hoje só 8% dela ainda permanece? Sabiam que todo o resto já foi destruí-
do? Então... é sobre isso que vou falar hoje, sobre o desmatamento da mata
atlântica.
Agora, responda:
Qual a finalidade de cada um desses trechos na exposição oral?
Qual maneira de falar você achou mais interessante? Por quê?
Atividade do aluno
só existem naquele lugar mesmo, e não em outro...”
Responda:
Qual a preocupação do expositor, em cada um?
Observe a expressões que foram utilizadas para introduzir o exemplo. Que ou-
tras você conhece que também poderiam ser utilizadas no mesmo lugar? Faça
uma lista delas.
Objetivo
Planejar uma exposição oral, considerando todos os aspectos discutidos até o
momento.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será, inicialmente, coletiva e, depois,
em grupos.
Quais os materiais necessários? Todo o material utilizado no projeto.
Qual é a duração? Três aulas de 50 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e sobre a maneira
como se desenvolverá.
Retome, com eles, todos os materiais que serão utilizados no planejamento da
exposição, explicitando quais as contribuições de cada um para esse processo.
PLANEJAMENTO DA EXPOSIÇÃO OR AL
Recursos necessários: retroprojetor, lâminas, cartazes, vídeo.
ETAPA CONTEÚDO RECURSO
Introdução do Apresentação do tema: ações humanas Lâmina de
tema que provocam problemas ambientais e as retroprojetor com o
consequências dessas ações para a vida título e com imagens
das pessoas. dos diferentes
problemas.
Apresentação Apresentação das partes da exposição: Lâmina de
do plano da a. ____________________ retroprojetor com
exposição b. ___________________ quadro contendo os
c. ____________________ tópicos.
Desenvolvimento Parte 1: Lâmina com quadro
do tema Apresentar pergunta que problematize a esquemático.
primeira questão, do tipo: “O que aconte-
ce com o planeta quando você joga óleo
de cozinha no ralo da pia? Você sabe?”.
Explicar o que acontece.
Relacionar com o fato de que a cada
ação nossa tem uma consequência para
a vida do planeta.
Apresentar esquema de desequilíbrios
provocados pela ação humana.
Falar sobre a relação entre ação, dese-
quilíbrio e problema ecológico.
(...) (...)
Atividade do aluno
EXPOSIÇÃO ORAL
NOME: __________________________________________________________________________
1. Nesse momento, você e seu grupo planejarão a exposição oral que farão. Te-
nha em mãos todo o material utilizado no projeto.
2. Retome, com a ajuda de seu professor, um a um os materiais, analisando
seus conteúdos e revendo de que maneira pode auxiliá-lo na tarefa de plane-
jar a exposição.
3. Estude, com o professor, o quadro de apoio para o planejamento.
4. Reúna-se com seu grupo e planeje a exposição oral. Nesse processo, considere:
a. a adequação da exposição às finalidades do projeto e às crianças para
quem vão falar;
b. as características de uma exposição oral, que você já estudou com seu pro-
fessor e grupo classe;
c. os recursos extraverbais a serem utilizados (cartazes, fitas de vídeo, esque-
mas etc.).
5. Uma vez planejada a fala com seu grupo, decidam quem ficará responsável
por cada uma das tarefas: solicitar recursos técnicos; elaborar cartazes, qua-
dros; elaborar a síntese para conter no folder do evento; expor.
6. Planejem a fala, elaborando fichas que podem orientar o expositor.
7. Ensaiem a exposição, inicialmente no grupo (escolham um lugar tranquilo para
fazê-lo) e, depois, na classe. No ensaio, estejam atentos para:
a. pronunciar as palavras com clareza;
b. não falar rápido ou lento demais;
Objetivo
Realizar uma avaliação colaborativa do trabalho desenvolvido, considerando os
diferentes aspectos: o estudo temático, o planejamento da exposição oral, o
planejamento do seminário, considerando os diferentes grupos, a participação
nas atividades durante o desenvolvimento, a elaboração do produto final.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será em grupo para a autoavaliação da
exposição oral, e coletiva para a avaliação do processo de trabalho.
Quais os materiais necessários? Pauta de autoavaliação e pauta de avaliação
do desenvolvimento do trabalho, ambas apresentadas na atividade.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Distribua as pautas de autoavaliação (Atividade 6, do aluno), leia-as com os
alunos explicando cada item e oriente-os sobre o que fazer. Certifique-se de
que os alunos também estejam com seus textos em mãos.
Atividade do aluno
DO TRABALHO
NOME: __________________________________________________________________________
Observações
Objetivos
Conhecer meios e recursos para pesquisar sobre possibilidades de lazer colo-
cadas para o paulistano.
Construir procedimentos de pesquisa de informações a partir de referências
específicas de conteúdo.
Entrar em contato com portadores – e veículos – que podem ser fonte de infor-
mação a respeito do tema.
Desenvolver capacidades de localizar, inferir e generalizar informações.
Desenvolver procedimentos de leitura inspecional.
LEITURA INSPECIONAL
Tem duas funções específicas: primeira, prevenir para que a leitura posterior não
nos surpreenda; segunda, para que tenhamos chance de escolher quais materiais lere-
mos, efetivamente. Trata-se, na verdade, de nossa primeira impressão sobre o livro. É
a leitura que comumente desenvolvemos “nas livrarias”.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva e os alunos podem ficar em
círculo.
Quais os materiais necessários? Jornais, suplementos de jornais que contêm
dicas culturais, revistas e outros materiais nos quais seja possível encontrar
dicas de lazer.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e sobre como estarão
organizados para desenvolvê-la. Oriente-os para que se organizem em círculo:
trata-se de uma roda de leitura diferenciada, na qual pesquisarão materiais
impressos que divulgam dicas de lazer. Antes de iniciar a leitura, converse com
eles e levante o que fazem em seu tempo de lazer, o que conhecem a esse
respeito. Observe como se orientam para fazer passeios e se já viram ou bus-
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em duplas e, depois,
socializada coletivamente.
Quais os materiais necessários? Materiais consultados na aula anterior.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Distribua entre os alunos, que estarão reunidos em duplas, os materiais con-
sultados na aula anterior.
Explique que deverão organizar as fontes, os portadores que têm em mãos e
as dicas de lazer apontadas. Como exemplo, peça que leiam a seguinte anota-
ção feita por você, na lousa:
Objetivos
Conhecer melhor as opções de lazer dos paulistanos.
Selecionar informações específicas.
Aprender a recomendar passeios.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em duplas e depois, so-
cializada coletivamente.
Quais os materiais necessários? Material que consta da Atividade 1C.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Peça aos alunos que se reúnam em duplas e leiam as dicas de lazer que cons-
tam da Atividade 1C. Quando terminarem, deverão responder às questões, se-
lecionando as informações e fazendo o que é solicitado.
Antes de encerrar a aula, compartilhe as respostas das duplas, que deverão
conferir o que fizeram e fazer as devidas correções, caso necessário.
Você vai ler agora as informações sobre três interessantes passeios que pode-
mos fazer em São Paulo. Após ler os textos, responda as perguntas em seu ca-
derno e faça o que se pede.
MEIA ENTRADA
estudantes e professores desacompanhados da escola, mediante apresen-
tação de comprovante: R$ 2,00;
alunos de escolas particulares em grupo com visita agendada;
alunos de escolas públicas e particulares em grupo com visita não agendada.
GRATUIDADE
último domingo de cada mês (a partir de 2009);
idosos: acima de 60 anos;
crianças: até 6 anos;
alunos da rede pública com visita agendada;
acompanhantes de grupos (professores, guias, seguranças) com visita
agendada.
CATEDRAL DA SÉ
Praça da Sé s/nº
Das 8 às 19 horas.
O meio de transporte mais prático é o metrô. O acesso à estação Sé é feito
pelas linhas vermelha e azul.
Há visitas monitoradas das 9 às 11h30 e das 13 às 17h30 (seg. a sex.), das
9 às 16h30 (sábado) e das 9 às 13 horas (domingo). R$ 4,00.
A Catedral Metropolitana de São Paulo, a Catedral da Sé, é a maior igreja da
cidade. Inspirada nas igrejas medievais europeias, começou a ser construída
em 1913, mas as últimas torres previstas no projeto original só foram ergui-
das na década de 1990. Desde 2002, após mais de dois anos de grandiosa
restauração, pode ser vista praticamente como foi planejada pelo arquiteto
alemão Maximillian Hehl.
Um dos pontos altos do passeio é a cripta. Fica embaixo do altar e é uma ca-
pela subterrânea de 619 metros quadrados. Antes era aberta ao público, mas
como os túmulos de bronze e esculturas foram pichados, agora só é possível
entrar lá durante as visitas monitoradas.
Os vitrais dão um show. Quando tem sol, a luz os atravessa deixando o inte-
rior da igreja colorido.
Objetivos
Definir critérios de busca de indicações que incluam conhecer a mata atlântica.
Identificar nas indicações encontradas as que atendem ao critério definido.
Ler as recomendações e selecionar um passeio para ser feito.
Desenvolver procedimentos de leitura inspecional.
Desenvolver capacidades de localizar, inferir e generalizar informações.
Conhecer meios e recursos para pesquisar sobre possibilidades de lazer colo-
cadas para o paulistano.
Construir procedimentos de pesquisa de informações a partir de referências
específicas de conteúdo.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada coletivamente e os alu-
nos poderão estar dispostos em círculo.
Quais os materiais necessários? Material de leitura utilizado na Atividade 2.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação dos propósitos da atividade e de
como se desenvolverá. Oriente-os para que retomem o material de leitura já
investigado e procurem quais dessas indicações de passeios incluem conhecer
a mata atlântica. Comece por solicitar-lhes que, considerando a lista de tipos
de indicações e atividades de lazer encontradas em aula anterior, digam onde
precisam procurar; na relação de quais tipos de passeios pode haver algum
que inclua conhecer a mata atlântica. Espera-se que eles deduzam que precisa
ser na parte em que estão relacionados passeios a parques.
Em seguida, oriente-os a fazer a busca. Organize um círculo de leitura dos pas-
seios escolhidos e solicite que todos leiam as indicações que encontraram.
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
Áreas territorialmente definidas, criadas e regulamentadas legalmente (por
meio de leis e decretos), que têm como um dos seus objetivos a conservação
in situ da biodiversidade.
CONSERVAÇÃO IN SITU/EX-SITU
Conservação in situ – “a conservação de ecossistemas e hábitats e a manu-
tenção de populações viáveis de espécies em seus ambientes naturais e, no
caso de espécies documentadas ou cultivadas, nas áreas onde elas desen-
volveram suas propriedades diferenciadoras”. Conservação ex-situ – significa
conservação de componentes da diversidade biológica fora de seus hábitats.
(Disponível em: <http://www.fepr.org.br/>.)
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada ora em duplas, ora cole-
tivamente.
Quais os materiais necessários? Folha da Atividade 3 para todos os alunos.
Qual é a duração? Quatro aulas de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação das finalidades da atividade e de
como se desenvolverá.
1a aula
Refere-se ao estudo do Jardim Botânico enquanto instituição; sua finalidade, seu
envolvimento com a educação, sua localização geográfica.
2a aula
Nessa aula, retome as informações da aula anterior lembrando a experiência
constante no texto 2, em que foi relatada uma visita monitorada ao Jardim
Botânico. Considere com os alunos a importância dessa zona de preservação
da mata atlântica e proponha que sua turma também realize uma visita moni-
torada a esse lugar. Para encaminhar esse trabalho, converse com eles sobre
o que é uma visita monitorada, já que é fundamental para que planejem uma
possível visita.
Para começar, proponha a leitura compartilhada do texto 3 (“Visitas monitora-
das”), chamando a atenção dos alunos para os aspectos práticos dessa visita-
ção, como horários, preços e outras informações.
Depois, faça com eles um estudo do Roteiro de Visita, que inclui um mapa
com todos os pontos previstos para visita. Faça a exploração desse mapa co-
letivamente, articulando o estudo do mesmo com as informações dos textos
complementares. Chame a atenção dos alunos para as legendas, os pontos de
referência, os possíveis trajetos, os nomes que aparecem em cada estação do
passeio. Estude também com os alunos possíveis roteiros.
Quando terminarem, faça com eles uma lista das providências que devem ser
tomadas para que o passeio seja possível.
3a aula
Nessa aula serão conhecidos melhor alguns pontos da visita.
Proponha que os alunos se reúnam em duplas para ler os textos 1, 2, 3 e 4
(respectivamente “Trilha da nascente do Jardim Botânico”, “Conjunto estrutural
A paz e a liberdade”, “Museu Botânico Dr. João Barbosa Rodrigues” e o último,
sem título), e peça que assinalem, com marca-texto, as informações que julga-
rem mais importantes em cada um.
Quando terminarem, peça que conversem sobre as questões que seguem os tex-
tos, compartilhando suas ideias e opiniões posteriormente, com o grupo todo.
4a aula
Nessa aula os alunos descobrirão modos possíveis de chegar ao Jardim Botâni-
co. Ainda que exista a possibilidade de a turma fazer o passeio coletivamente, saindo
Atividade do aluno
AO JARDIM BOTÂNICO
NOME: __________________________________________________________________________
Texto 2
PROJETOS DESENVOLVIDOS
Projeto Jardim Botânico vai à escola
O Jardim Botânico de São Paulo, administrado pelo Instituto de Botânica, da
Secretaria de Estado do Meio Ambiente, foi contemplado no segundo semes-
tre de 2005, por intermédio da Rede Brasileira de Jardins Botânicos, com o
projeto “Jardim Botânico vai à escola”, coordenado pela pesquisadora Tânia
Maria Cerati, da área de educação ambiental.
Para participar do projeto foi selecionada a Escola Estadual “Valentim Gentil”
de Ensino Fundamental (Ciclo I), que funciona nos períodos manhã e tarde,
tem 29 professores, totaliza 900 alunos e está situada próxima ao Jardim
Botânico de São Paulo.
O principal objetivo é estabelecer um processo educativo com a comunidade
escolar por meio de ações de educação ambiental, de forma a divulgar o pa-
pel dos jardins botânicos na conservação da biodiversidade e na promoção
da sustentabilidade socioambiental.
Com visitas monitoradas ao Jardim Botânico de São Paulo, os alunos recebe-
ram informações sobre a vegetação e o meio ambiente. Para a realização de
subprojetos, os professores tiveram curso de capacitação com palestras e
oficinas, além de material didático de apoio para que pudessem desenvolver
o projeto com seus alunos.
Uma grande festa realizada no dia 25 de novembro de 2005 marcou o encerra-
mento do projeto “Jardim Botânico vai à escola” (nesta escola) com exposição
de trabalhos produzidos pelos alunos, apresentação de danças, teatro, jogo
da memória com tema ambiental, além do filme ecológico O Jardim Botânico.
O projeto foi iniciado em agosto de 2005 e teve duração de um semestre.
De acordo com a bióloga, “as crianças passaram a ver o meio ambiente com
outro olhar, os professores se sentiram muito satisfeitos com o projeto e
acham que ele deve continuar”.
Sendo um projeto itinerante, tem como linhas principais o enfoque participa-
tivo, o reconhecimento do saber local, a interdisciplinaridade e a flexibilidade
para adaptações regionais.
Para dar continuidade ao projeto em 2007, estamos buscando parcerias com
a iniciativa privada para a participação de outra escola do entorno.
Os interessados podem contatar a instituição, pelo telefone 5073-6300,
ramais 229 e 252.
Texto 3
VISITAS MONITORADAS
O Jardim Botânico de São Paulo oferece às escolas e grupos organizados visi-
tas monitoradas em toda sua área de visitação.
Alunos e professores recebem informações sobre: espécies da mata atlânti-
ca, plantas ameaçadas de extinção, plantas úteis para o homem, importância
da conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos.
A visita percorre importantes áreas como: Museu Botânico “Dr. João Barbosa
Rodrigues”, estufas, Lago das Ninfeias, bosques e Jardim dos Sentidos.
Durante a visita o grupo tem um acompanhamento de monitores especializa-
dos, além de contar com segurança em toda a área do Jardim Botânico.
Horário de funcionamento:
Quarta a domingo, das 9 às 17 horas.
Fechado: Sexta-feira Santa, Natal e 1o de ano.
Horário das visitas monitoradas:
Período da manhã: iniciadas às 9h10.
Período da tarde: iniciadas às 14 horas.
Duração: de 1 a 2 horas, dependendo da faixa etária.
Ingressos:
Crianças até 10 anos e adultos acima de 65 anos e portadores de necessida-
des especiais mentais: isentos
Estudantes R$ 1,00
Público em geral R$ 3,00
Visitas monitoradas:
estudantes R$ 3,00 + valor do ingresso
demais grupos R$ 6,00 + valor do ingresso
Estacionamento:
carro de passeio R$ 5,00
ônibus R$ 10,00
O pagamento é realizado na bilheteria do Jardim Botânico.
Procedimentos para visitas escolares (somente com agendamento)
Informações:
Os interessados em agendar uma visita deverão ligar para o telefone
(11) 5073-6300, ramais 229/252, procedendo conforme as informações abaixo:
Texto 2
CONJUNTO ESCULTURAL “A PAZ E A LIBERDADE”
Dentro da área de visitação do Jardim Botânico de São Paulo e próximo aos
lagos formados pela água das nascentes que formam o Riacho do Ipiranga e
ao Bosque dos Passuarés, pode-se contemplar o belíssimo conjunto escultu-
ral “A paz e a liberdade”, do artista plástico Luiz Antônio Cesário.
As quatro esculturas representam os elementos da natureza: ar, fogo, terra,
água, essenciais para a sobrevivência humana.
Texto 3
MUSEU BOTÂNICO “DR. JOÃO BARBOSA RODRIGUES”
O contato com o mundo na-
Texto 4
No Museu Botânico encontram-se inúmeras amostras de plantas da flora bra-
sileira, uma coleção de produtos extraídos de plantas, fibras, óleos, madei-
ras, sementes e também quadros e fotos representativos dos diversos ecos-
sistemas do Estado. No conjunto arquitetônico-cultural do Jardim Botânico
destacam-se, além do museu, o Jardim de Lineu – inspirado no Jardim Botâni-
co de Uppsala, na Suécia –, as estufas históricas, o portão histórico de 1894
e o marco das nascentes do Riacho Ipiranga.
(Disponível em: <http://www.saopaulo. sp.gov.br/saopaulo/
turismo/cap_parq_botan.htm>. Acesso em: 9 jan. 2008.)
Metrô
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Jardim Botânico
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Jabaquara téf Zoológico
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Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em duplas.
Quais os materiais necessários? Folhas das atividades realizadas até o mo-
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação dos propósitos da atividade e de
como se desenvolverá. Retome com eles todas as atividades realizadas, regis-
trando-as na lousa, para que possam tomá-las como referência na elaboração
das recomendações.
Oriente os alunos para que se organizem em duplas e, considerando todas as
atividades realizadas, elaborem um texto que apresente recomendações para
planejamento de passeios. Considere quem serão os destinatários possíveis,
que podem ser leitores de uma revista ou jornal para crianças, ou ainda cole-
gas de outras classes. Lembre que a finalidade será auxiliar os leitores a pla-
nejar adequadamente um passeio.
Para realizar a atividade, além dos materiais explorados até aqui, será neces-
sário acessar a internet. Isso pode ser feito pelas duplas diretamente (no site
<http://www.ambiente.sp.gov.br/parquevillalobos/>), se sua escola tiver clas-
ses do ACESSA. Caso não seja possível, você poderá providenciar fotocópias
das páginas necessárias para a realização da tarefa.
Convide a turma para planejar a recomendação de um passeio a outro interes-
sante parque de São Paulo: o Villa-Lobos.
Oriente-os que para elaborar essas recomendações deverão retomar todos
os procedimentos que utilizaram em cada atividade, pois serão fundamentais
para auxiliar os leitores a planejar adequadamente o passeio.
Na avaliação, retome com eles, um a um, os procedimentos de cada atividade
e verifique se constam das recomendações.
Procedimentos avaliáveis
Consultar informações em sinopses de recomendação, sabendo em quais por-
tadores é possível obtê-las.
Pesquisar sobre o lugar, levantando dados a respeito de suas características,
localização geográfica, acessibilidade.
Fazer levantamento de meios e tempo de transporte necessários para se che-
gar ao local.
Avaliar as etapas do passeio – quando for o caso –, elaborando uma lista de
prioridades, caso haja necessidade de desistir de algumas.
Avaliar procedimentos recomendáveis e não recomendáveis para o passeio,
considerando sua natureza e especificidade.
Planejamento
Como organizar os alunos? Esse deve ser um momento coletivo.
Quais os materiais necessários? Cópia dos textos que serão analisados.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Num primeiro momento, faça uma roda de conversa para investigar os co-
nhecimentos que os alunos já têm sobre o jornal, socializando as ideias que
surgirem.
J O que é o jornal e para que serve.
J Como se organiza.
J Quem já leu ou costuma ler o jornal.
J Quais jornais as crianças já conhecem.
Depois, esclareça os alunos sobre os objetivos desta atividade, que focaliza
uma investigação sobre a notícia e como ela se desenvolverá.
Proponha a leitura compartilhada dos textos apresentados. Recupere as informa-
ções de cada texto, discutindo com eles os seus sentidos. Pergunte quais dos
textos lidos podem ser considerados uma notícia. Solicite que expliquem por que
consideram tais textos como notícia e vá registrando as explicações na lousa.
Para diferenciar as notícias dos demais textos, procure ressaltar – entre outros
– os seguintes aspectos:
J a notícia fala de um fato acontecido (ou que acontecerá);
J no texto da notícia sempre estão presentes informações sobre a data do
acontecimento (palavras como ontem, hoje, indicação do dia da semana, por
exemplo);
J as notícias sempre tratam de fatos que são importantes não apenas para
uma pessoa, mas para um grupo delas;
NOME: __________________________________________________________________________
Texto 1
NARIZ E ORELHAS NUNCA PARAM DE CRESCER
O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer
nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí por que o nariz e as ore-
lhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também enco-
lhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.
(Disponível em: <http://www.terra.com.br/curiosidades/>. Acesso em: 5 dez. 2007.)
Texto 2
GREENPEACE CRITICA A INDÚSTRIA, MAS POUPA OS CARROS
CLÁUDIO DE SOUZA
Enviado especial a Frankfurt, Alemanha
Texto 3
FIGURINHAS BRILHANTES DO ÁLBUM DA COPA DE 2006
Descrição
Tenho todas as figurinhas brilhantes do álbum da Copa do Mundo de 2006.
Uma de cada. Se você ainda não completou o seu álbum, essa é sua chance.
Dados adicionais da oferta
Conservação: novo
Estado de origem: São Paulo
Cidade: São José dos Campos
Preço: R$ 1,00 cada
Dados de contato do anunciante
Vendido por: Lucas
E-mail: lqs_luquinhas@yahoo.com.br
Telefone: (12) 9176-2000 e 3937-6814
Cidade: São José dos Campos
UF: SP
(Disponível em: <http://www.anunciosgratis.com.br/detail.php?siteid=62172&ab>.
Acesso em: 18 nov. 2007.)
Texto 4
Quando quer algo ou alguém, você não desiste, nem mesmo ao enfrentar obstá-
culos. No entanto, se está a fim de um gato, evite contar com a sorte no come-
ço do mês. Depois da primeira semana, aí sim, tudo de bom. Oportunidades de
paquera e conquista vão rolar aos montes. Capriche no visual! Além de marcar
presença, você vai mandar bem na azaração e irá arrasar numa aproximação.
Ele: O romance com o fofo estará superprotegido. Mais cativante do que nun-
ca, o gato vai ganhar seu coração, se é que ainda não ganhou. Uma grande
paixão pode pintar na área. Prepare-se!
(Disponível em: <http://www.uol.com.br/todateen/astrologia/previsoesshl>.
Acesso em: 5 dez. 2007.)
Planejamento
Como organizar os alunos? Esse deve ser um momento coletivo.
Quais os materiais necessários? Cópia do texto que será lido.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os alunos a respeito do objetivo da atividade.
Informe sobre a forma de desenvolvimento da atividade, que será coletiva.
Leia as primeiras informações sobre a “cabeça” do site e faça as perguntas
indicadas, procurando as pistas que permitam ao aluno antecipar a quem se
destinam as notícias do site, que assunto costumam tratar. É importantíssimo
que os alunos percebam para quem está orientado o trabalho do site não ape-
nas pela indicação “para crianças”, mas pelo título, por exemplo, bem-humora-
do e chamativo.
Informe os alunos de que lerão uma notícia, publicada no site referido, com o
título que está indicado no material impresso. Solicite a eles que antecipem
possíveis conteúdos para aquela notícia a partir do título.
UMA NOTÍCIA
NOME: __________________________________________________________________________
1. Você vai ler, agora, uma notícia publicada em um site eletrônico. Antes, porém,
dê uma olhada na identificação do site apresentada na primeira página:
4. Agora, vamos estudar a notícia. Junto com seus colegas e professor, converse
sobre os seguintes aspectos:
a. O que é o Dino Saci a que o título se refere?
b. Os cientistas deram um nome científico de brincadeira para o fóssil encon-
trado. Explique:
J o primeiro nome dado foi Sacisaurus. Esta palavra é composta por dois
nomes diferentes. Explique quais são e o que cada um quer dizer;
J o segundo nome foi agudoensis. Por que será que os paleontólogos de-
ram esse sobrenome ao fóssil do dinossauro?;
J o nome Sacisaurus agudoensis é o nome científico que os paleontólogos
deram ao fóssil. Por que você acha que eles simplesmente não usaram
“lagarto-saci agudense”?
c. O texto aponta dois aspectos que caracterizariam a importância de se ter
encontrado fóssil na América do Sul. Quais são eles?
d. Segundo o texto, que crítica se faz à possibilidade de os dinossauros terem
surgido na América do Sul?
e. Retome as suas anotações feitas no caderno. Confira: a notícia tratou do
assunto que você imaginava? Explique.
Objetivos
Observar que o jornal possui uma estrutura própria.
Familiarizar-se com os cadernos que compõem o jornal.
Identificar quais são as nomenclaturas com que os diferentes jornais se refe-
rem aos mesmos cadernos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Primeiro em círculo, coletivamente; depois, os alu-
nos trabalharão em pequenos grupos.
Quais os materiais necessários? Vários jornais completos.
Qual é a duração? Uma aula de 50 minutos.
Atividade do aluno
DO JORNAL
NOME: __________________________________________________________________________
1. Depois de ter folheado o jornal e visto como se organiza, anote suas observa-
ções sobre os cadernos. A seguir, comente com seu professor e colegas o que
descobriu. Mas fique atento ao que seus companheiros vão dizer e anote as
informações complementares que podem contribuir para seu aprendizado.
Objetivos
Identificar as características de dois portadores de informação: a revista e o
jornal.
Comparar revista e jornal, observando semelhanças e diferenças entre eles.
Observar diferenças entre portador e veículo de informação.
Planejamento
Como organizar os alunos? Primeiro coletivamente e, depois, em duplas.
Quais os materiais necessários? Diferentes jornais e revistas destinados a di-
ferentes públicos, nos quais sejam publicadas notícias, conforme quadro que
consta na Atividade 1C.
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os alunos a respeito do propósito da atividade e informe-os sobre a
maneira como ela será desenvolvida.
Distribua entre eles diversos jornais e revistas, procurando variar o público-
-alvo e as funções de leitura a que se destinam (revistas para crianças e para
adultos, revistas científicas e de variedades, jornais para adultos e outros para
crianças, jornais distribuídos nos faróis, basicamente contendo propagandas,
jornais de bairro).
Peça que folheiem vários deles, observando formato, conteúdos e leitores pos-
síveis para cada um dos materiais, segundo sua intenção de leitura.
Proponha que analisem os diferentes materiais, estudando sua organização:
a constituição da primeira página do jornal, os diferentes cadernos (jornais) e
seções (revistas), a capa das revistas, os recursos extraverbais presentes nas
páginas, a presença de propaganda, a forma de distribuição dos textos em um
jornal e em uma revista, os tamanhos das letras, entre outros aspectos.
Quando tiverem terminado, reúna-os em círculo novamente e socialize as des-
cobertas que fizeram.
Ao orientar essa conversa coletiva, inicie a exploração pelo portador: primeiro
jornais, depois revistas. Essa exploração pode ser feita por meio de questões
orientadoras, como:
J O que mais, além dos textos escritos, existe nas páginas dos jornais?
J De que maneira os textos estão distribuídos nas páginas?
Revistas, jornais e livros são portadores textuais que podem ser impressos,
televisivos, eletrônicos, radiofônicos.
Os veículos são vários: revistas Época, Superinteressante, Ciência Hoje, entre
outras; jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Metrô News,
entre outros; jornais televisivos Jornal Hoje, Jornal Nacional, SBT Notícias, en-
tre outros.
JORNAL REVISTA
SEMELHANÇAS
DIFERENÇAS
Objetivo
Investigar características gerais de uma notícia no que se refere à sua organi-
zação interna.
Planejamento
Como organizar os alunos? Primeiro em grupos e, depois, coletivamente.
Quais os materiais necessários? Uma notícia da Atividade 1A (“Greenpeace cri-
tica a indústria, mas poupa os carros” ou “Ásia: tigres matam visitante em
zoológico na Índia”); a notícia da Atividade 1B (“Dino Saci encontrado no Brasil”).
Qual é a duração? Cerca de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os alunos a respeito do propósito da atividade e informe sobre a ma-
neira como ela se desenvolverá.
Solicite que formem grupos de, no máximo, três pessoas, tendo com eles os
textos indicados.
Oriente-os para que analisem as partes que compõem uma notícia, registran-
do-as no quadro da atividade, focando em aspectos como: título, subtítulo,
indicação de data e autoria, fotografias, boxes complementares.
Após terem observado aspectos iniciais, peça que analisem outras questões
de organização da notícia, indicando:
J Qual é o fato noticiado?
J Onde ocorreu?
J Como aconteceu?
J Quando aconteceu?
J Quem eram os envolvidos?
J Por que ocorreu?
O olho e o lead ainda podem não ser observáveis para os alunos, mas isso não
tem importância, dado que serão abordados em atividades posteriores. Além
disso, os alunos podem não reconhecer o título como manchete, o que tam-
bém não tem importância nesse momento.
Oriente-os a socializarem as observações feitas, comparando-as. Enquanto os
alunos vão registrando as observações no livro, vá fazendo o mesmo na lousa,
em um quadro semelhante.
Título
Subtítulo
Data
Autoria da notícia
Possui fotografias?
Possui boxes
complementares?
Qual é o fato noticiado?
Onde ocorreu?
Como aconteceu?
Quando aconteceu?
Objetivos
Identificar nos títulos e no texto de notícias marcas linguísticas que revelem o
leitor ao qual se destinam.
Compreender a necessidade de adequar o texto que escreve ao público ao
qual se destina, de maneira a ajustá-lo aos interesses desse leitor e às suas
possibilidades de compreensão.
Compreender a necessidade de ajustar a linguagem do texto às características
do portador e do veículo, assim como às finalidades colocadas.
Reconhecer que as palavras que compõem uma manchete não são aleatórias,
mas resultado de uma escolha intencional, feita com a finalidade de interessar
o leitor para o conteúdo da notícia.
Reconhecer que essa escolha acaba por revelar os valores do veículo a respei-
to do fato e as imagens que tem do leitor.
Planejamento
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão ora coletivamente, ora em
duplas.
Quais os materiais necessários? Folha de Atividade 2A e a notícia “Dino Saci
encontrado no Brasil” (Atividade 1B).
Qual é a duração? Três aulas.
Encaminhamento
Esclareça os alunos sobre o propósito da atividade e a maneira pela qual se
desenvolverá. Solicite que se organizem em duplas. Considerando o mapea-
mento dos saberes que eles têm sobre as características da notícia, forme
parcerias de alunos que possam contribuir mutuamente para as aprendizagens
pretendidas.
Parte 1 – 1a aula
Os alunos trabalharão, inicialmente, em duplas, para só depois socializarem a
reflexão que fizeram.
Parte 2 – 2a aula
Proceda do mesmo modo: leia a questão em voz alta, com a colaboração de to-
dos. Determine um tempo para discussão e, depois, oriente-os para que com-
partilhem suas reflexões com os demais colegas.
Nos itens 2 e 3 espera-se que os alunos indiquem que o primeiro título parece
ser de matéria destinada aos adolescentes; o segundo, aos interessados em
questões relativas à agropecuária; o terceiro, às crianças; o quarto, a pessoas
adultas e aos de mais idade; e o quinto, a quem se interessa por manter a
forma.
É importante articular às respostas dos alunos as indicações das fontes, pois
assunto e fonte são as pistas para a identificação de leitores possíveis e isso
precisa ser explicitado a eles.
No item 4, espera-se que os alunos identifiquem as informações diferentes
que constam dos títulos (profissão da pessoa, identificação de quem retirou o
corpo, identificação de qual corpo – segundo o momento do processo de pro-
cura dos corpos –, recomeço da busca). Espera-se que eles reconheçam que,
por exemplo: a escolha de começar por bombeiros ou por segundo focaliza a
notícia no item que se considera como mais importante informar ou o que vai
mais chamar a atenção do leitor; dizer mais um corpo ou o segundo faz dife-
rença: por um lado, mais um corpo não é tão preciso; por outro, carrega uma
carga pejorativa, de desconsideração para com o outro; dizer corpo de bacharel
faz diferença porque não se trata do corpo de um cidadão qualquer, mas de
alguém com um título.
Espera-se, finalmente, que reconheçam que essas escolhas podem ter sido
decorrentes do que os escritores/editores consideraram relevantes para seus
leitores. Além disso, a forma de tratamento revela valores por meio dos quais o
veículo interpreta o fato.
Parte 3 – 3a aula
Retome com os alunos a reportagem indicada (“Dino Saci”) e oriente a reflexão
coletiva sobre os itens pontuados.
No item 5, espera-se que sejam identificadas, de modo geral:
J a maneira como o texto foi começado, chamando a atenção para um item do
título, fazendo uma brincadeira que dota o texto de bom humor;
J os subtítulos, que trazem as expressões “bichinho”, “galera”, aproximando
a linguagem do texto do jeito de falar das crianças, dando leveza a um texto
de caráter de divulgação científica.
Atividade do aluno
DE PRODUÇÃO NO TÍTULO E NO TEXTO
DAS NOTÍCIAS
NOME: __________________________________________________________________________
Objetivos
Relacionar jornal escrito e falado.
Ler e socializar notícias com os colegas.
Treinar a leitura em voz alta, preparando-se para ler para uma audiência.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente no início; a seguir, em pequenos
grupos.
Quais os materiais necessários? Notícias de jornal, uma para cada grupo da
classe. É preciso também providenciar o número correspondente de cópias da
mesma notícia para os integrantes do grupo (uma para cada criança).
Qual é a duração? Três aulas de 50 minutos.
Objetivos
Compreender o papel que as declarações desempenham em uma notícia: con-
ferir veracidade à informação.
Identificar as diferentes maneiras de se apresentar uma declaração em um tex-
to de notícia: por meio de discurso direto e por meio de discurso indireto, cada
uma das maneiras provocando efeitos de sentido diferentes no leitor.
Encaminhamento
Informe os alunos a respeito do propósito da atividade que será realizada.
Oriente-os para que se organizem em duplas e explique a maneira pela qual a
atividade se desenvolverá.
Apresente a primeira parte da atividade contextualizando a notícia e solicitando
aos alunos que realizem antecipações. Anote as antecipações realizadas para
conferi-las após a leitura.
Deixe que os alunos leiam, individualmente – mas podendo consultar o parcei-
ro de dupla –, a notícia apresentada:
J No item 2, solicite que cada aluno converse com seu parceiro sobre a notí-
cia, a partir das perguntas apresentadas na atividade. Depois, coordene a
discussão coletiva da notícia.
J No item 3, é importante conduzir a discussão de modo que os alunos per-
cebam que as declarações conferem maior confiabilidade aos fatos. Afinal,
é o próprio envolvido se manifestando, são as suas palavras em destaque.
Isto não significa que ele fale a verdade dos fatos; ao contrário, é um pon-
to de vista que está sendo apresentado na notícia, um ponto de vista que
o veículo (o jornal ou a revista em questão) quer corroborar ou descartar,
mas sempre o escolhido pelo veículo, o que revela sua orientação sobre o
acontecido. No entanto, apresentar declarações verbais confere ao texto um
“efeito de verdade”, maior confiabilidade, que acaba por dotar o texto de cer-
ta objetividade reiterada ou esclarecida pela declaração.
J No item 4, é importante, antes de qualquer coisa, contextualizar a notícia,
esclarecendo sobre o fato ocorrido no começo de 2007. Para tanto, é possí-
vel recorrer ao site de onde a notícia foi retirada (conferir endereço); porém,
não é preciso tanto aprofundamento, pois a questão em foco não é propria-
mente temática. Em seguida, pretende-se que o aluno analise diferentes ma-
neiras de apresentar declarações em uma notícia para se saber qual a me-
lhor forma de influenciar o leitor.
Evidentemente, espera-se que os alunos percebam que as palavras dos en-
trevistados são sempre muito eficientes para dotar o texto de confiabilidade,
pois não se trata apenas da palavra do repórter, mas da palavra de alguém
reproduzida tal como foi dita. O discurso do repórter, ao contrário, apresenta
uma interpretação das palavras do outro, expressas indiretamente no texto.
J No item 5, registrar os aspectos mais importantes da discussão realizada.
De modo geral, referir-se a:
1. A seguir será apresentada uma notícia que relata um fato ocorrido na cidade
de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
O título da notícia é “Enfermeira ajuda animais a ganharem novos lares em
Santa Maria”, publicada no jornal Zero Hora, um dos maiores daquele estado.
Considerando esse título, converse com seus colegas e professor e responda:
a. De que forma uma enfermeira pode ajudar os animais?
b. Que informações você imagina que a notícia trará a respeito do fato?
2. Converse com seu parceiro e, depois, com os demais colegas e professor so-
bre as seguintes questões:
a. Que tipo de animais recebem a atenção da enfermeira Marlise?
b. O que ela faz por eles?
c. De que forma a enfermeira auxilia os animais?
d. Quando foi que ela teve a ideia de ajudá-los?
e. A enfermeira afirma que faz uma triagem antes de doar “porque uma
doação malfeita é pior que o abandono”. O que você acha que ela quis dizer
com isso?
f. Você acha que o trabalho de Marlise é importante? Por quê?
g. Retome as anotações que seu professor fez antes de ler a notícia e responda:
Quais antecipações que você fez se confirmaram? Quais não se confirmaram?
“– Quando voltei lá, a mãe dos cachorros estava morta; tive que trazer todos
para casa. Mexendo um pouco mais no local em que eles estavam, vi que havia
mais, ao todo eram 20 cachorros abandonados – conta ela, que carrega ração
no seu carro.”
Objetivos
Identificar o olho na composição de uma notícia.
Compreender que a notícia pode recorrer ao olho na sua organização, mas que
este não é elemento indispensável a toda notícia.
Reconhecer que o olho de uma notícia também tem a finalidade de chamar a
atenção do leitor, destacando mais algumas informações que, na leitura, são
acrescentadas ao título.
Planejamento
Como organizar os alunos? A princípio em duplas para discutir a questão; a
seguir, coletivamente, para socializarem a discussão realizada com o restante
da classe.
Quais os materiais necessários? Folha da Atividade 2D, notícias das atividades
anteriores e – eventualmente – as demais analisadas em aula.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Informe os alunos a respeito do propósito da atividade que será realizada.
Oriente-os para que se organizem em duplas e explique a maneira pela qual a
atividade será desenvolvida.
Oriente-os para que retomem a notícia indicada logo no início da atividade e
analisem o olho. A intenção é que percebam o tipo de informação que o olho
apresenta e a sua finalidade nas notícias. Para tanto, é importante apresentar
questões como: As informações do olho são as mesmas que aparecem no títu-
lo? Espera-se que os alunos consigam chegar à conclusão de que o olho tem a
NOME: __________________________________________________________________________
3. Retome, agora, todas as notícias que você leu até o momento nesse estudo e
analise:
a. Todas as notícias possuem olho?
b. Por que é importante termos essa informação?
Objetivos
Identificar as informações que costumam compor o primeiro parágrafo de uma
notícia.
Reconhecer a finalidade do primeiro parágrafo de uma notícia, que é chamar
a atenção do leitor para a notícia, apresentando, de maneira destacada, mais
algumas informações sobre o que será noticiado.
Identificar o nome que se costuma dar a esse primeiro parágrafo.
Planejamento
Como organizar os alunos? Estarão, inicialmente, discutindo em duplas para,
depois, socializarem a discussão realizada com o restante da classe.
Quais os materiais necessários? Folha da Atividade 2E, notícias das atividades
anteriores, indicadas na atividade e – eventualmente – as demais analisadas
em aula.
Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.
Encaminhamento
Informe os alunos a respeito do propósito da atividade que será realizada.
Oriente-os para que se organizem em duplas e explique-lhes a maneira pela
qual a atividade será desenvolvida.
Solicite que os alunos retomem as notícias indicadas, relendo os primeiros pa-
rágrafos de cada uma delas. Após a leitura, solicite que identifiquem os aspec-
tos indicados. A intenção é orientar a observação dos alunos a respeito do tipo
de informações que o primeiro parágrafo das notícias costuma conter:
Atividade do aluno
NA ORGANIZAÇÃO DA NOTÍCIA
NOME: __________________________________________________________________________
Continuando nosso estudo sobre o jornal, vamos analisar mais uma parte mui-
to interessante dele: o primeiro parágrafo, que vem depois do título ou do olho,
se houver.
1. Retome as seguintes notícias:
a. “Ladrões invadem o Masp e levam obras de Picasso e de Portinari”;
b. “Bombeiros retiram mais dois corpos em canteiro do metrô”;
c. ”Enfermeira ajuda animais a ganharem novos lares em Santa Maria”.
Objetivo
Reconhecer o critério de organização das informações em uma notícia – o de
relevância –, e não o de sequência temporal dos acontecimentos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Estarão, inicialmente, discutindo em duplas para,
depois, socializarem a discussão realizada com o restante dos colegas.
Quais os materiais necessários? Atividade apresentada a seguir, notícias das
atividades anteriores indicadas na atividade e – eventualmente – as demais
analisadas em aula.
Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.
Atividade do aluno
EM UMA NOTÍCIA
NOME: __________________________________________________________________________
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade ocorrerá a princípio coletivamente e de-
pois em duplas, sendo que cada dupla receberá apenas um papel.
Quais os materiais necessários? Notícias trabalhadas no livro do aluno.
Qual é a duração? Duas aulas de 40 minutos.
Encaminhamento
Reúna os alunos e proponha a reescrita de uma notícia, como se eles fossem
os jornalistas.
Retome, oralmente, as notícias lidas no livro, listando-as na lousa. Divida os
alunos em duplas heterogêneas e peça que cada uma escolha qual das notí-
cias da lista deseja reescrever.
ATIVIDADE TAREFA
1 Lendo uma crônica para Ler o texto apresentado, ativando o
contextualizar o estudo. conhecimento prévio sobre autor e
gênero, para poder realizar antecipações
a respeito do conteúdo.
Discutir o conteúdo do texto, buscando
a compreensão mais aprofundada do
mesmo.
2 Estudando maneiras de introduzir Analisar duas maneiras de se introduzir
as falas dos personagens. a fala de personagem no discurso
do narrador – o discurso direto e
indireto –, reconhecendo os efeitos de
sentido que produzem e nomeando-os
adequadamente.
3 As marcas linguísticas do discurso Identificar a marca de primeira pessoa no
direto e indireto. discurso direto e de terceira pessoa no
discurso indireto, relacionando-a com os
efeitos de sentido decorrentes, discutidos
na atividade anterior.
Objetivo
Contextualizar os enunciados que serão tomados como referência para o estu-
do da introdução da fala do personagem no discurso do narrador.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e sobre como estarão
organizados para desenvolvê-la. Apresente para a classe as primeiras ques-
tões, relativas à recuperação do contexto de produção do texto. Essas ques-
tões tematizam aspectos referentes a:
J conhecimentos que os alunos possam ter (ou não) sobre o autor;
J conhecimentos que os alunos possam ter (ou não) sobre o gênero crônicas:
que costumam tratar de aspectos do cotidiano; que tomam os aspectos
do cotidiano para elaborar uma crítica a eles; que podem utilizar o humor
para isso.
Peça que leiam o texto que se encontra na Atividade 1, e, depois, discuta seu
conteúdo, verificando se as antecipações realizadas se confirmaram e, ainda,
aprofundando o tema a partir das questões apresentadas na atividade.
CONTEXTUALIZAR O ESTUDO
NOME: __________________________________________________________________________
1. A crônica apresentada a seguir foi escrita por Carlos Eduardo Novaes. Você
conhece esse autor? E uma crônica, você já leu?
2. O livro de onde foi retirada a crônica que você lerá intitula-se A cadeira do
dentista e outras crônicas. Em sua opinião, esse título combina com crônicas?
Por quê?
3. Agora, imagine: do que tratará uma crônica chamada “O marreco que pagou o
pato”?
4. Converse com seu professor e seus colegas sobre cada uma das questões
apresentadas.
5. Agora, leia a crônica apresentada a seguir.
Semana passada, São Paulo, apesar de toda fama de que não pode parar,
parou. E não foi num congestionamento. Parou para discutir o caso do marre-
co Quércia e sua marreca Amélia, presos e engaiolados durante 24 horas sob
a acusação de poluírem o meio ambiente. Diante do fato eu fico aqui pensan-
do que os paulistas já devem ter resolvido todos os seus grandes problemas
urbanos. Sim, claro: quando um povo começa a prender marrecos é porque
não tem mais nada para fazer.
O marreco Quércia – deixa-me explicar – ganha a vida honestamente como
relações-públicas da casa Agro Dora, na Rua da Consolação, 208. Em seu
trabalho passa os dias inteiros circulando pela calçada e atraindo fregueses
para a loja. Na segunda-feira o gerente da loja foi surpreendido com a pre-
sença de um fiscal, que muito compenetrado perguntou se o marreco era de
sua propriedade. Diante da resposta positiva, virou-se para o gerente e pediu:
“Seus documentos?”. Leu atentamente um por um, devolveu-os e disse: “Ago-
ra deixe-me ver os documentos do marreco”.
– O marreco não tem documentos – respondeu o gerente.
– Nenhum? Nem título de eleitor? Certificado de reservista? Nada? Então eu
acho que vou ter que prender o seu marreco.
– O senhor não pode fazer uma coisa dessas – ponderou o gerente. – Não há
nenhuma lei que obrigue marrecos a ter documento.
– Não há? – desconfiou o fiscal. – Então espere um momentinho.
Foi ao telefone e ligou para o chefe da repartição: “Alô, chefe? Encontrei um
marreco passeando pela rua sem documento”.
– Que está esperando? – vociferou o chefe. – Prenda-o por vadiagem.
– Mas, chefe, é um marreco. Precisamos de uma lei para enquadrá-lo. O se-
nhor sabe qual é o número dessa lei?
– Não tenho a menor ideia.
– Então pergunta se alguém aí sabe.
– Alguém aí sabe – perguntou o chefe, voltando-se para os funcionários da re-
partição – quais são os documentos que um marreco necessita para transitar
livremente pelas ruas?
Não. Ninguém sabia. O chefe então sugeriu que o fiscal procurasse outro mo-
tivo para prender o marreco. “Mas que motivo?”, perguntou o fiscal, que era
meio duro de imaginação.
– O marreco está nu? – indagou o chefe. – Então prenda-o por atentado ao
pudor.
6. Você deve ter conversado com seu professor e colegas que a crônica sempre
toma um fato do cotidiano para poder fazer uma crítica – ainda que com muito
humor – de algo que atinge todas as pessoas. Pensando nisso, responda:
a. Que aspectos dessa crônica a tornaram engraçada?
b. Você acha que a última afirmação do autor do texto é verdadeira?
c. Que aspecto da vida das pessoas o autor critica com essa crônica?
Objetivos
Analisar duas maneiras de se introduzir o discurso do personagem na fala do
narrador: o discurso direto e o indireto.
Reconhecer os efeitos de sentido que cada uma dessas maneiras produz no
leitor.
Nomear cada uma das maneiras, com os termos linguísticos adequados (dis-
curso direto/indireto).
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em duplas, com sociali-
zação de discussões ao final, para sistematização de conhecimentos.
Quais os materiais necessários? Texto que será lido – cópia para todos os alu-
nos da folha de Atividade 2.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação dos propósitos da atividade. Orien-
te-os a se organizarem em duplas para realizar as atividades.
Antes de encaminhar os alunos para o trabalho em duplas, peça que leiam os
enunciados e verifiquem se têm alguma dúvida. Quando estiverem prontos, dê
início aos trabalhos, mas acompanhe a reflexão de cada dupla, problematizan-
do-a sempre que necessário.
As intenções da atividade são que o aluno perceba que o discurso direto apa-
renta retratar com mais fidelidade as reações e emoções de quem fala, do
personagem. Já no discurso indireto temos essas emoções e reações inter-
pretadas pelo narrador. Dessa forma, as reações do personagem são “limpas”
pela fala do narrador, provocando um efeito de distanciamento entre o leitor e
o personagem.
No último momento da atividade, acolha todas as reflexões das diferentes du-
plas, orientando-as para as conclusões acima expostas.
Leu atentamente um por um, devolveu-os e disse: “Agora deixe-me ver os do-
cumentos do marreco”.
– O marreco não tem documentos – respondeu o gerente.
– Nenhum? Nem título de eleitor? Certificado de reservista? Nada? Então eu
acho que vou ter que prender o seu marreco.
– O senhor não pode fazer uma coisa dessas – ponderou o gerente. – Não há
nenhuma lei que obrigue marrecos a ter documento.
– Não há? – desconfiou o fiscal. – Então espere um momentinho.
Foi ao telefone e ligou para o chefe da repartição: “Alô, chefe? Encontrei um
marreco passeando pela rua sem documento”.
Leu atentamente um por um, devolveu-os e pediu ao gerente para ver os do-
cumentos do marreco.
O gerente avisou que o marreco não tinha documentos. O fiscal ficou surpreso
e disse que, então, teria de prender o marreco.
O dono do marreco ponderou que o animal não poderia ser preso, pois não
havia nenhuma lei que o obrigasse a ter documentos.
Diante disso, o fiscal ligou para a repartição e explicou o caso ao seu chefe.
Objetivo
Identificar a marca de primeira pessoa no discurso direto e de terceira pessoa
no discurso indireto, relacionando-as com os efeitos de sentido decorrentes,
discutidos na atividade anterior.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será realizada em duplas, com sociali-
zação de discussões ao final, para sistematização de conhecimentos.
Quais os materiais necessários? Trechos do texto que serão lidos, que cons-
tam da folha da Atividade 3.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação dos propósitos da atividade. Orien-
te-os a se organizarem em duplas para realizar a tarefa.
Antes do desenvolvimento das atividades, leia-as uma a uma com os alunos,
orientando a sua reflexão. Depois, problematize com as duplas aspectos que
considerar necessários. A intenção é que os alunos percebam que só no dis-
curso direto aparecem verbos em primeira pessoa; o narrador reproduz literal-
mente, no seu texto, a fala do personagem. Entretanto, quando o narrador con-
ta como o personagem falou algo, o verbo sempre vem na terceira pessoa.
Ao final, depois que os alunos tiverem realizado as tarefas propostas, solicite
que apresentem suas reflexões para todos, discutindo-as e orientando o regis-
tro da descoberta.
Caso você considere que para os seus alunos é melhor realizar toda a ativida-
de coletivamente, altere o modo de organização dos alunos.
Trecho 1
Leu atentamente um por um, devolveu-os e disse: “Agora deixe-me ver os do-
cumentos do marreco”.
– O marreco não tem documentos – respondeu o gerente.
– Nenhum? Nem título de eleitor? Certificado de reservista? Nada? Então eu
acho que vou ter que prender o seu marreco.
– O senhor não pode fazer uma coisa dessas – ponderou o gerente. – Não há
nenhuma lei que obrigue marrecos a ter documento.
– Não há? – desconfiou o fiscal. – Então espere um momentinho.
Foi ao telefone e ligou para o chefe da repartição: “Alô, chefe? Encontrei um
marreco passeando pela rua sem documento”.
Trecho 2
Leu atentamente um por um, devolveu-os e pediu ao gerente para ver os do-
cumentos do marreco.
O gerente avisou que o marreco não tinha documentos. O fiscal ficou surpreso
e disse que, então, teria de prender o marreco.
O dono do marreco ponderou que o animal não poderia ser preso, pois não
havia nenhuma lei que o obrigasse a ter documentos.
Diante disso, o fiscal ligou para a repartição e explicou o caso ao seu chefe.
Objetivos
Identificar duas possibilidades de marcar, no texto, quem está falando: utilizan-
do dois-pontos e aspas; ou dois-pontos, parágrafo e travessão.
Reconhecer que há três possibilidades de explicar, no texto, quem está falan-
do: anunciando quem irá falar antes de apresentar a fala do personagem; indi-
cando quem está falando, no meio da fala do personagem; comentando quem
acabou de falar, ao final da fala do personagem.
Identificar as marcas gráficas que são utilizadas em cada uma dessas possi-
bilidades.
Compreender que, em um diálogo, se não forem apresentadas as explicações tex-
tuais sobre quem fala, só é possível identificar o autor se forem duas as pessoas
a falar, e se souber a quem pertence, pelo menos, uma das falas do diálogo.
Reconhecer que indicar textualmente as falas facilita a leitura.
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade será inicialmente em duplas, em segui-
da, coletivamente.
Quais os materiais necessários? Texto que será lido – cópia para todos os alu-
nos da folha de Atividade 4.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos para apresentação do propósito da atividade. Oriente-
-os a se organizarem em duplas para realizar as atividades.
Da mesma forma que na atividade anterior, peça que eles leiam o enunciado
das atividades e solicite que conversem com seus parceiros a respeito das
questões focalizadas. Problematize com as duplas aspectos que considere ne-
cessários, orientando a reflexão dos alunos.
Ao final, solicite que socializem as reflexões, discutindo-as coletivamente.
Atividade do aluno
SOBRE AS MARCAS DO DISCURSO DIRETO
NOME: __________________________________________________________________________
Trecho 1
– Está certo – concordou, irritado, o gerente –, mas então chama o guincho.
Trecho 2
– O marreco não tem documentos – respondeu o gerente.
Trecho 3
– A acusação é injusta – interrompeu o gerente –, o marreco não pode ser
acusado de poluir. Se eu tivesse aqui um elefante soltando fumaça pela trom-
ba está certo, mas o Quércia nem fuma.
Trecho 4
Terminada a ficha, o burocrata abriu uma gaveta e, enquanto procurava o ma-
terial para tirar as impressões digitais, disse ao gerente:
– Me dá aí o polegar do marreco.
Primeira reflexão:
As falas de um personagem podem ser indicadas no texto com os seguintes
grupos de sinais:
e
Terceira reflexão:
Quando o texto não anuncia quem vai falar nem explica quem está falando ou
acabou de falar, é possível identificar quem fala da seguinte maneira:
Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva e os alunos podem permane-
cer em suas carteiras.
Quais os materiais necessários? Texto que será lido – cópia para todos os alu-
nos da folha de Atividade 5.
Qual é a duração? Cerca de 40 minutos.
Encaminhamento
Converse com os alunos a respeito do propósito da atividade e de como ela se
desenvolverá.
Leia a crônica, contextualizando-a para os alunos, perguntando se conhecem o
autor, se já leram alguma de suas obras, se gostam das obras que leram.
Sobre o autor, Luis Fernando Verissimo, é possível obter fartas informações a
respeito de sua vida e obra no seguinte endereço: http://portalliteral.terra.com.
br/verissimo. A obra da qual a crônica foi coletada – que faz parte do acervo
das salas de leitura das escolas da rede municipal – também apresenta infor-
mações biográficas do autor.
POSSIBILIDADE DE USO
NOME: __________________________________________________________________________
1. Leia, agora, mais um trecho de crônica. Dessa vez, o autor é Luis Fernando Ve-
rissimo. A sua crônica intitula-se “Comunicação”, e você lerá a parte inicial dela.
COMUNICAÇÃO
Luis Fernando Verissimo
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o
que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como
é mesmo o nome?
“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
“Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...”
“Pois não?”
“Um... como é mesmo o nome?”
ATIVIDADE 6: REINVESTINDO O
CONHECIMENTO APRENDIDO – PONTUANDO
DIÁLOGOS
Objetivo
Reinvestir o novo conhecimento sobre discurso direto e discurso indireto, pon-
tuando diálogos em um trecho de crônica, identificando, entre as diferentes
possibilidades estudadas, a que julgar mais adequada para criar os efeitos de
sentido que pretende, considerando o tema e as finalidades do texto e manten-
do a coerência de emprego ao longo do texto.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre o propósito da atividade e sobre a maneira
como será desenvolvida.
Retome com eles o quadro de possibilidades pelas quais é possível introduzir
fala de personagem no discurso do narrador.
Oriente-os sobre a necessidade de escolherem os recursos – dois-pontos, pa-
rágrafo e aspas; dois-pontos e aspas, sem parágrafo; dois-pontos, parágrafo e
travessão – de acordo com o efeito de sentido que considerarem mais adequa-
do para o texto e suas finalidades.
Oriente-os para não alterarem o texto, o que implicará a escolha de discurso
direto. Restará a eles, então, a escolha do recurso de pontuação e a maneira
de utilizá-lo.
Oriente-os, ainda, para manter no texto inteiro a coerência de escolha, quer op-
tem por uma possibilidade apenas, quer articulem duas delas, como Novaes,
na primeira crônica.
Leia em voz alta o texto todo com os alunos, de modo que possam compreen-
der qual a crítica que a crônica apresenta, o que poderá auxiliá-los a tomar a
decisão sobre o recurso a ser utilizado.
Depois, solicite que retomem o trecho e o organizem, pontuando-o adequa-
damente.
Na revisão, procure marcar para os alunos a coerência de uso nas diferentes
pontuações realizadas por eles. Se, por exemplo, optaram por dois-pontos, pa-
rágrafo e travessão, é preciso que se mantenha essa organização em todo o
texto; se a opção foi pelo emprego das aspas para marcar a fala dos persona-
gens, também é preciso manter a coerência em todo o texto. É interessante
discutir que a opção por uma ou outra forma de pontuar tem relação com os
efeitos de sentido que o autor desejou empregar no texto.
NO PAÍS DO FUTEBOL
Carlos Eduardo Novaes
Objetivo
Transformar discurso direto em indireto e vice-versa.
Encaminhamento
Peça aos alunos para que abram o livro na página da Atividade 7. Comente
com eles que esse texto é um trecho da história “João e Maria” e proponha a
leitura compartilhada do mesmo.
Quando terminarem, explique que deverão observar os trechos em negrito e,
depois, fazer o que se pede.
Ao término da atividade, proponha a correção na lousa, socializando as manei-
ras diferentes com que podem ter resolvido o exercício.
EM UM CONTO
NOME: __________________________________________________________________________
1. Com seu professor e amigos, leia um trecho do conto “João e Maria”. Obser-
ve que há trechos com marcas diferenciadas, que serão usados por você a
seguir.
JOÃO E MARIA
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas
haviam piorado ainda mais: não havia pão para todos.
– Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessi-
dade. E as crianças serão as primeiras…
– Há uma solução… – disse a madrasta, que era muito malvada. – Amanhã
daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá
os abandonaremos.
O lenhador disse que não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a
mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desa-
tou a chorar.
Expectativas de aprendizagem
Espera-se que os alunos compreendam a regularidade que orienta a escrita de
palavras: as terminadas com -ISSE e -ICE e as terminadas com -ANSA e -ANÇA, de ma-
neira a possibilitar a tomada de decisão sobre a ortografia correta.
ATIVIDADES
1 Lendo o poema e comentando
2 Estudando palavras do poema e ampliando o repertório
3 Testando as descobertas
4 Completando o quadro de descobertas
Planejamento
Quando realizar? Após uma primeira leitura do texto, para desencadear a refle-
xão sobre a questão ortográfica focalizada, de maneira a contextualizar pala-
vras de referência.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão coletivamente.
Quais os materiais necessários? Folha da Atividade 1 desta sequência.
Qual é a duração? Uma aula de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os alunos sobre os propósitos e desenvolvimento da atividade. Para
iniciar o trabalho, leia o texto com eles.
Na leitura do texto inicial, é importante o trabalho com a antecipação de con-
teúdo em função de autor e título do texto. Fale um pouco da obra de Bandei-
ra, situando os alunos em relação à temática de sua produção.
Esse procedimento é importantíssimo para que o texto contextualizador da
questão ortográfica não seja tratado apenas como pretexto para trabalho gra-
matical. Além disso, é fundamental o trabalho de apreciação da obra, seja pelo
viés do conteúdo, seja da forma. Assim, apresente aos alunos os excertos de
Mariana e Edivaldo e solicite que os alunos comentem, comparando com o que
acharam do texto lido. Comparar impressões sobre um texto é comportamento
leitor fundamental.
NOME: __________________________________________________________________________
Manuel Bandeira é um grande poeta brasileiro. Você já leu alguma obra dele?
O poema que se encontra apresentado a seguir fala da impressão que uma na-
morada causa em seu namorado. O que será que diz?
NAMORADOS
Manuel Bandeira
Mariana e Edivaldo também leram esse poema. Veja o que acharam dele.
“Eu achei um poema engraçado... como é que se pode achar alguém parecido
com uma lagarta? Deve ser porque a namorada era alta e desengonçada! Ou
então porque ainda não tinha virado borboleta... ah... já sei... ela devia ser
engraçada porque ainda era adolescente, mas ia ficar uma moça linda...! Que
nem a lagarta que vira borboleta...”
(Mariana, 10 anos)
“Esse poema fala de uma coisa que acontece, às vezes, com a gente: a gen-
te vê uma coisa e não consegue tirar os olhos e não sabe bem por quê... só
sabe que gosta... É como o namorado... e como eu quando li esse poema...
Ele é estranho, assim, simples, mas tem alguma coisa de bonito...”
(Edivaldo, 11 anos)
2. E você? Qual a sua opinião sobre o poema? Concorda com Mariana? Com Edi-
valdo? Com os dois? Com nenhum deles? Converse com seus colegas e pro-
fessor sobre isso.
Planejamento
Quando realizar? Depois da leitura, focalizando as palavras de referência.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão em duplas.
Quais os materiais necessários? Reprodução da atividade apresentada a seguir.
Qual é a duração? Uma aula de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os alunos sobre os propósitos e desenvolvimento da atividade. Dis-
cuta com eles o significado da palavra meninice, caso você considere necessá-
rio. A intenção é que não trabalhem com nenhuma palavra que não conheçam.
Oriente-os para que organizem palavras em dois grupos, tendo como referência
o que observaram nas palavras MENINICE e DISSE. A intenção é orientar a
observação pensando nas classes gramaticais a que pertencem as palavras,
pois trata-se de uma regularidade morfológica: substantivos com essa termi-
nação são escritos com C e verbos com SS (conjugados no pretérito, segunda
pessoa do singular).
Num primeiro momento, deixe que observem e apontem tais regularidades na
maneira como as palavras foram escritas (SS ou C). Depois, ressalte a dica
apresentada: é para focalizar o olho do aluno para o tipo de palavra (verbo). A
seguir, chame a atenção dos alunos para o fato de que DISSE é um verbo (eles
podem definir como ALGUMA COISA QUE ALGUÉM FEZ) e MENINICE é um subs-
tantivo (o NOME DE ALGUMA COISA)
Vá orientando as duplas na sua reflexão e, depois, solicite que cada uma re-
gistre suas primeiras conclusões no caderno. Os alunos devem registrar a ma-
neira como conseguiram perceber, mesmo sem a utilização de metalinguagem,
como substantivo ou verbo.
1. Vamos estudar duas palavras que foram utilizadas no poema que você acabou
de ler: meninice e disse.
Antes de qualquer coisa, reflita: o que significa meninice? Veja as possibilida-
des abaixo e converse com seu colega sobre quais sentidos seriam mais ade-
quados de acordo com o poema:
a. significa que a namorada fez uma brincadeira de menina;
b. significa que, apesar de a namorada ser moça, naquela hora ela pareceu
criança;
c. significa que ela se lembrou de uma situação que viveu quando era criança.
2. Agora, vamos pensar sobre a forma como essas palavras foram escritas.
Você deve ter percebido que, quando as falamos, ambas terminam com o
mesmo som. Mas quando as escrevemos, utilizamos letras diferentes, não é
mesmo? Por que será?
3. Leia as palavras a seguir e, depois, organize dois grupos: palavras escritas
com -ISSE e palavras escritas com -ICE.
mesmice – fugisse – tolice – doidice – fingisse – partisse – meninice – caretice
burrice – meiguice – chatice – saísse – visse – ouvisse – risse – velhice
4. Junto a seu colega, analise: além de serem escritas da mesma forma, o que
as palavras de cada grupo têm em comum?
Uma pista:
DIZER DISSE
Objetivo
Possibilitar que os alunos experimentem utilizar o seu registro – que deve cor-
responder à regularidade observada – de modo a validar suas observações.
Planejamento
Quando realizar? Depois do primeiro registro de observação.
Encaminhamento
Organize os alunos em duplas. Esclareça sobre os propósitos e desenvolvimen-
to da atividade. Esse será o momento de os alunos analisarem se suas obser-
vações realmente ajudam a tomar a decisão sobre a ortografia, reajustando-as,
caso seja necessário.
Depois de realizada a atividade, solicite às duplas que apresentem suas con-
clusões para todos, lendo seu registro e explicando se tiveram que modificá-lo
ou não.
Para checar se a ortografia está correta, oriente os alunos a, depois de realiza-
rem todos os exercícios, consultarem o dicionário. Caso esteja correta, concluir
com a elaboração da regra escrita. Para isso, peça aos alunos que ditem a
regra ao professor, que será o escriba e, ao mesmo tempo, mediador da cons-
trução dessa norma.
Depois de validado o registro, pode-se recorrer ao uso de uma boa gramática
para comparar a regularidade observada pelos alunos com a especificada na
gramática. Esse procedimento valida e valoriza a produção dos alunos. Ao final
da atividade, retome o registro e interfira de maneira que os alunos utilizem a
metalinguagem, pois sua utilização é questão tanto da sistematização de um
conteúdo quanto de economia nas atividades de reflexão sobre a língua e a
linguagem.
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
vamente – que tristeza! –, minha mãe tratou logo de prender o bichinho pela
coleira. (fugisse/fugice)
fazer o teste pra ver se ela não tinha alergia ao produto. (colorice/colorisse)
Deu certo?
Volte ao seu registro e o complete, caso considere necessário.
Agora você já sabe: quando uma palavra terminar como essas que estudamos,
para decidir se utilizamos SS ou C, é só lembrar que:
Objetivo
Organizar o registro final da regularidade observada, de modo a elaborar ma-
terial que ofereça pistas para o aluno tomar as decisões adequadas sobre a
regularidade ortográfica estudada.
Planejamento
Quando realizar? Depois do ditado de reinvestimento.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão individualmente.
Quais os materiais necessários? Reprodução da atividade apresentada a seguir.
Qual é a duração? 20 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os alunos sobre os propósitos da atividade. Retome, com eles, a re-
gularidade observada, relendo a regra que elaboraram coletivamente.
Leia o quadro que deverão completar, explicando as informações de cada colu-
na a partir do exemplo de referência.
Solicite que cada um escreva a primeira parte da regularidade, a relativa aos
substantivos. Determine um tempo para isso e, a seguir, peça para que os alu-
nos se manifestem, relatando como organizaram o registro. Nesse processo,
complete o referido quadro para deixá-lo afixado na classe.
Depois disso, proceda da mesma forma em relação às palavras que são verbo.
Deixe o quadro afixado na classe até que perceba certa autonomia dos alunos
NOME: __________________________________________________________________________
ATIVIDADES
1 Lendo o poema e comentando
2 Estudando a ortografia das palavras selecionadas
3 Ampliando a análise das palavras
4 Testando as descobertas
Objetivo
Contextualizar, por meio da leitura de um texto, as palavras de referência.
Planejamento
Quando realizar? Após uma primeira leitura do texto, a fim de desencadear a
reflexão sobre a questão ortográfica focalizada, de maneira a contextualizar pa-
lavras de referência.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão coletivamente.
Quais os materiais necessários? Reprodução da atividade apresentada a seguir.
Qual é a duração? Uma aula de 50 minutos.
Encaminhamento
Esclareça os alunos sobre os propósitos e desenvolvimento da atividade. Para
iniciar o trabalho, leia o texto com eles.
Atividade do aluno
E COMENTANDO
NOME: __________________________________________________________________________
Mário Quintana é outro grande poeta brasileiro. Era gaúcho, morava em Por-
to Alegre, em um hotel que até hoje existe. Ele mesmo se dizia “um homem
fechado e solitário”, mas era pessoa de grande sensibilidade e escrevia com
muita delicadeza e simplicidade.
1. Você já leu alguma obra dele? Veja só o que ele pensava sobre livros de poe-
mas e crianças.
DA PAGINAÇÃO
Os livros de poemas devem ter margens largas e muitas páginas em bran-
co e suficientes claros nas páginas impressas, para que as crianças possam
enchê-los de desenhos – gatos, homens, aviões, casas, chaminés, árvores,
luas, pontes, automóveis, cachorros, cavalos, bois, tranças, estrelas – que
passarão também a fazer parte dos poemas...
(Fonte: Quintana, Mário. Apontamentos de história sobrenatural: poesias.
São Paulo: Círculo do Livro, 1992. p. 228.)
2. Você já viu algum livro de poemas como esse que Quintana descreveu?
3. Como os livros costumam ser? Que diferença faria para quem lê, se fosse
possível desenhar cada poema apresentado em um livro?
4. Você gostaria que os livros de poemas fossem assim? Por quê?
5. Converse com seus colegas e professor sobre isso.
6. Agora, vamos fazer um ensaio? Imagine que a página seguinte é uma página
desse livro imaginário. Nela há um “claro” bem grande, como queria o poeta...
Desenhe o poema da página, de modo que seu desenho passe a fazer parte
dele. Experimente...!
Planejamento
Quando realizar? Depois da leitura, focalizando as palavras de referência para
desencadear a reflexão sobre a questão ortográfica estudada, de maneira a
contextualizar as palavras de referência.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão em duplas.
Quais os materiais necessários? Reprodução da atividade apresentada a seguir.
Qual é a duração? Uma aula de 50 minutos.
Encaminhamento
Organize os alunos em duplas.
Esclareça-os sobre o propósito da atividade e seu desenvolvimento.
Oriente-os para que agrupem as palavras de acordo com a sua ortografia. A
finalidade desse primeiro agrupamento é focalizar que só alguns verbos são
escritos com S (amansa, descansa, cansa), mas nenhum substantivo o é.
Num segundo momento, espera-se refinar a reflexão dos alunos, tematizando
o agrupamento das palavras escritas com Ç. A ideia é que agrupem várias pa-
lavras por classe gramatical, colocando de um lado substantivos e, de outro,
verbos. Por isso a dica de colocação do artigo foi apresentada: só substantivos
podem ser precedidos de artigo, não os verbos.
Atividade do aluno
DAS PALAVRAS SELECIONADAS
NOME: __________________________________________________________________________
1. Retome o primeiro poema. Vamos estudar duas palavras que constam dele:
tranças e crianças. Você alguma vez teve dúvida para escrever palavras que
terminam como essas? Ficou pensando se era com S ou Ç?
Para tentar ajudar você a resolver esse tipo de dúvida, vamos estudar esse
assunto.
Para começar, leia as palavras a seguir e depois organize dois grupos no seu
caderno: um de palavras escritas com Ç e outro com S.
dança – esperança – avança – matança – andança – aliança
poupança – cansa – descansa – amansa – alcança – herança
segurança – liderança – lança – festança – balança
2. Junto com seu colega, você terá duas tarefas.
a. Descubram o que têm em comum as palavras escritas com S, além do fato
de serem escritas da mesma forma. Relacionem essa descoberta com a
escrita dessas palavras e registrem sua conclusão no caderno.
b. Analisem as palavras escritas com Ç e separem-nas em dois grupos, preen-
chendo um quadro em seu caderno, conforme modelo a seguir.
3. Deem um título para cada grupo, de modo que indique o tipo de palavra que
está presente em cada um.
4. Vocês devem ter encontrado palavras que cabem nos dois grupos, não é? Por
que vocês acham que isso aconteceu?
5. Relacionem essa descoberta com a escrita dessas palavras e registrem sua
conclusão no caderno.
Quando uma palavra termina com o som -ANSA/-ANÇA, sempre escrevemos
Objetivo
Aprofundar a reflexão sobre a regularidade ortográfica, de maneira a ampliar
perspectivas e aprofundar a reflexão, chegando à compreensão da regularidade
e à constatação de quais são as exceções.
Planejamento
Quando realizar? Depois da elaboração dos primeiros registros de observação
dos alunos, de maneira a aprofundá-los e ampliá-los, conduzindo à elaboração
de regularidades.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão em duplas, com socialização
final de registros.
Quais os materiais necessários? Reprodução da atividade apresentada a seguir.
Qual é a duração? Uma aula de 50 minutos.
Planejamento
Quando realizar? Depois do aprofundamento dos estudos sobre a regularidade
e da elaboração dos registros finais a respeito do aspecto estudado.
Como organizar os alunos? Os alunos trabalharão em duplas, com socialização
final de registros.
Quais os materiais necessários? Reprodução da atividade apresentada a seguir.
Qual é a duração? 20 minutos.
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Frederica estava com muito medo. Ela tinha medo de que aquela égua não
tempo. O jeito era afastar o medo, botar a cabeça em outro lugar, mas tomar
Esse Zé Paulo...! Por que é que tinha que fazer a festa de aniversário justo
As orientações apresentadas aqui têm por objetivo colaborar para que você possa
encaminhar o seu trabalho em sala de aula. Incluem aspectos de organização da sala,
dos agrupamentos dos alunos e encaminhamentos didáticos que estão relacionados à
sua intervenção.
As atividades não precisam ser seguidas de acordo com a numeração proposta
no livro, exceto aquelas que dependem de uma sequência, como você poderá observar
nas atividades dos conteúdos de Espaço e Forma, Grandezas e Medidas e Tratamento
de Informação.
Há que se lembrar que as atividades que seguem são referências para a elabo-
ração de outras de mesma natureza, de acordo com as necessidades que você for
identificando.
NÚMEROS
Números naturais
As atividades propostas neste material para estudo dos números naturais visam
explorar a escrita numérica da maneira como esta se apresenta no cotidiano. Dessa
forma, os alunos serão convidados a produzir e interpretar números que são apresen-
tados em diversos portadores, tais como: jornais, revistas, folhetos de supermerca-
dos, entre outros. Assim, os alunos poderão colocar em jogo os conhecimentos que já
possuem, fazer novos questionamentos, revisar e aprender mais sobre o sistema de
numeração.
A escrita de números se apresenta para os alunos como dado da realidade e,
portanto, há a necessidade de entender como esse sistema de numeração funciona,
para que serve e o contexto de sua utilização.
Nesse sentido, as situações propostas devem favorecer a reflexão sobre a posi-
cionalidade que cada algarismo ocupa dentro da escrita dos números, sem que para
isso seja necessário o uso de materiais concretos, como amarradinhos de palitos
para troca de bases, acreditando-se com isso que os alunos façam a transposição
didática para o sistema decimal.
Os alunos serão desafiados a observar, refletir e estabelecer regularidades que
os ajudem a escrever e a interpretar outros números naturais.
Números racionais
Objetivo
Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal para inter-
pretar e produzir números de qualquer ordem de grandeza.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente e em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 1A.
Encaminhamento
Converse com sua turma chamando a atenção sobre o fato de que os números
estão presentes no dia a dia das pessoas e nos ajudam a compreender a reali-
dade em que vivemos.
Pergunte se já ouviram falar em Censo Demográfico e se sabem como e quan-
do é realizado em nosso país. Provavelmente alguns alunos devem ter recebido
em suas casas a visita do recenseador e dirão que uma pessoa vem perguntar
quantas pessoas moram naquela casa. Porém, talvez eles não saibam que a
previsão de recenseamento deve-se dar de dez em dez anos.
Conte que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estimou a po-
pulação do Brasil em 2006 e pergunte se eles têm ideia de quantos brasileiros
eram nessa data. Ouça as respostas e vá avaliando-as com eles. Em seguida,
escreva essa informação na lousa, ou seja, o número de brasileiros estimado
em 2006 era de 186.000.000 de habitantes.
Pergunte como se lê esse número.
Antecipe o assunto dos textos da Atividade 1A e oriente para que leiam em du-
plas e, em seguida, realizem a atividade proposta.
Enquanto isso, anote todos os números referentes aos dados populacionais na
lousa.
Quando observar que a maioria já terminou, socialize confrontando as diferen-
tes respostas. Solicite aos alunos que defendam as suas ideias.
b. A população do município de São Paulo no ano 2000 era mais próxima de dez
milhões ou de onze milhões de habitantes?
Com essa população, a cidade de São Paulo tem uma imensa frota de auto-
móveis particulares. São cinco milhões e oitocentos mil carros que circulam
diariamente. Nos grandes feriados, parte dessa frota procura estradas para
deixar a cidade. Estima-se que no ano de 2007, na Páscoa, cerca de um mi-
lhão e duzentos mil carros deixariam a capital.
d. Reescreva o texto acima substituindo as escritas por extenso por escritas nu-
méricas.
... C D U C D U C D U C D U C D U
1 8 6 0 0 0 0 0 0
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 2A.
Participação no varejo 2%
Em
Vendas 2005 2,5 bilhões de reais
Em
2006* 4,3 bilhões de reais
Valor médio de
cada compra 272 reais
Produtos mais
CDs e DVDs
vendidos
*Estimativa Fonte: e-bit
O que é importante:
Fazer com que os alunos explicitem as estratégias que utilizam para fa-
zer a leitura e a escrita de números “grandes”.
O quadro posicional é um recurso para que os alunos compreendam onde
estão as classes e as ordens, separem de 3 em 3 os algarismos e apren-
dam a utilizar o ponto ou as palavras mil, milhões e bilhões adequadamente.
Objetivo
Ler números racionais no contexto diário, nas representações fracionárias e
decimais.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 3A.
Encaminhamento
Converse com os alunos e diga que hoje farão uma atividade de leitura de nú-
meros com vírgula ou na forma de fração.
Distribua a cópia da Atividade 3A e peça que um aluno leia o enunciado e expli-
que a tarefa a ser realizada. Certifique-se de que todos compreenderam.
Caso os alunos não saibam como fazer a leitura, você pode propor algumas
situações em que apareçam números racionais, fazendo o registro para a mon-
tagem de um quadro que servirá de apoio para a escrita de outros números
racionais.
Quando perceber que a maioria das duplas terminou a tarefa, socialize as dú-
vidas que você foi anotando no decorrer da atividade; por exemplo: como as
duplas fizeram para “descobrir” as soluções e como se liam os números.
1. Leia os itens abaixo e escreva no caderno como se leem os valores que aparecem:
c. Tenho R$ 1,00 para dividir igualmente entre quatro crianças. Cada criança de-
verá receber R$ 0,25, ou seja, 1/4 do total.
d. O homem mais alto do mundo é o ucraniano Leonid Stadnik, que mede 2,55
metros, 19 centímetros a mais que o chinês Xi Shun, que está no livro Guin-
ness de recordes.
2. Complete a tabela:
Valor Como se lê
3,5 kg
R$ 0,75
12,30 m
7/12 dos meses do ano tem 31 dias
25/100 dos filmes foram vendidos
1/4 xícara de açúcar
R$ 3,25
Objetivo
Explorar diferentes significados das frações em situação-problema: parte-todo
e razão.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 4A e uma folha de sulfite
por aluno.
Encaminhamento
Distribua a folha da atividade e peça para que façam a leitura do enunciado.
Certifique-se de que todos entenderam a tarefa a ser realizada.
Percorra a sala observando quais são as estratégias utilizadas pelas diferentes
duplas e anote as que considerar mais interessantes para serem socializadas.
Quando você perceber que os alunos já resolveram todas as atividades, faça a
socialização na lousa.
NOME: __________________________________________________________________________
a. Se você pintar uma das partes de cada figura, essa parte, em relação ao todo,
como pode ser representada na forma fracionária?
2. Encontre maneiras diferentes para dividir igualmente um hexágono (polígono
de seis lados).
a. Se você pintar duas das partes de cada figura, qual é a fração corres-
pondente?
b. Se você pintar duas das partes, como poderá representar a parte pintada?
d. Se você pintar quatro partes, como pode representar essas partes pintadas?
e. O que vocês observaram em relação às partes que foram pintadas nas duas
figuras?
NOME: __________________________________________________________________________
1. Nas figuras abaixo, que estão quadriculadas, escreva uma representação fra-
cionária que indique a relação entre a parte pintada e o todo.
a.
b.
c.
b. 5/16
c. 25/50
NOME: __________________________________________________________________________
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 5A e calculadoras.
Encaminhamento
Diga à turma que irão fazer novas descobertas sobre os números racionais.
Distribua a cópia da atividade para cada aluno e uma calculadora para cada
dupla.
Peça que leiam o enunciado da atividade e a seguir solicite a um aluno que ex-
plique para a classe qual é a tarefa a ser realizada.
Enquanto as duplas realizam a atividade, observe a discussão dos alunos re-
gistrando o que eles estão pensando para comparar os números.
O que se espera é que, ao observarem os números obtidos na divisão, os alu-
nos concluam que, quando um número é dividido por números maiores que ele,
os resultados serão cada vez menores.
ATIVIDADE 5A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Você irá usar a calculadora para descobrir o resultado das divisões abaixo.
1÷2
1÷3
1÷4
1÷5
1÷6
1÷7
1÷8
1÷9
1 ÷ 10
3. Será que isso acontece também em outras divisões com outros números natu-
rais? Tente usar outro número (diferente de 1), dividindo-o novamente por 2, 3,
4..., como fez na atividade anterior.
Objetivo
Comparar e ordenar números racionais de uso frequente nas representações
fracionária e decimal.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 6A.
Encaminhamento
Inicie conversando com os alunos sobre as diferentes situações em que temos
de comparar dois números racionais e decidir qual é o maior. Proponha algu-
mas situações, como, por exemplo:
J Luciana anda 1,5 km para chegar à escola e Alexandra, 1,35 km. Quem ca-
minha mais?
J O preço de 1 kg de feijão no mercado Bom de Preço custa R$ 4,50, enquan-
to no mercado Tabom o preço de 500 gramas é R$ 2,50. Em qual mercado o
feijão está mais barato?
Distribua a cópia da Atividade 6A para os alunos.
Nessa atividade a intenção é que os alunos façam a comparação entre diferen-
tes números racionais representados nas formas fracionária e decimal.
NOME: __________________________________________________________________________
André 2,250 km
Flávio 2,50 km
Ana 2,450 km
Beatriz 2,350 km
c. Pode-se afirmar que os que não têm uma única preferência representam a me-
tade dos alunos das 4as séries? Por quê?
Objetivo
Comparar números racionais de uso frequente nas representações fracionária
e decimal.
Planejamento
Como organizar os alunos? Grupos de quatro alunos.
Quais os materiais necessários? Cartas com diferentes números decimais para
cada grupo.
Encaminhamento
Diga que hoje irão brincar com um jogo bastante interessante em que precisa-
rão comparar números na representação decimal.
Distribua a regra do jogo para os alunos e em seguida faça uma leitura compar-
tilhada. Se necessário, vá fazendo pausas para discutir as eventuais dúvidas
que forem surgindo a respeito do jogo.
Garanta que todos tenham entendido a regra.
Percorra os grupos enquanto jogam, observando se há discordâncias na com-
paração desses números.
Se for o caso, faça perguntas retomando as regras de comparação de números
decimais; por exemplo: Que número devemos olhar inicialmente? O que está
antes ou depois da vírgula? Se o primeiro número depois da vírgula for igual,
qual número deverá ser observado? etc.
Registre as dúvidas que considerar importantes para que você possa proble-
matizá-las posteriormente.
NOME: __________________________________________________________________________
2 Nunes, Terezinha et al. Introdução à Educação Matemática: os números e as operações numéricas. São
Paulo: Proem Editora Ltda, 2001.
3 São Paulo, Secretaria Municipal de Educação: Diretoria de Orientação Técnica. Guia de planejamento e
orientações didáticas para o professor do 2o ano do ciclo 1. São Paulo: SME/DOT, 2007, v. 2, p. 257-259.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas ou trios.
Quais os materiais necessários? Dados populacionais pesquisados pelos alu-
nos e cópia da Atividade 8A.
Encaminhamento
Solicite com antecedência que os alunos tragam informações sobre números
de população das capitais brasileiras. Para isso recomenda-se que você deter-
mine a variável (quantas pessoas vivem em determinado lugar, quantas moram
em casa ou apartamento, quantas crianças estudam em escolas públicas).
Com sua ajuda, no laboratório de informática, os alunos podem fazer uma pes-
quisa na internet.
Faça um levantamento de quantos alunos trouxeram essa pesquisa, pois será
preciso garantir que, em cada agrupamento, pelo menos um aluno tenha esses
dados.
Pergunte aos alunos como e onde conseguiram os dados, comparando assim
as diferentes fontes.
Distribua a cópia da atividade informando que nela consta uma tabela também
com os dados numéricos sobre a população, cuja fonte é o IBGE. Oriente-os
para que em dupla comparem os números da tabela com os dados que trouxe-
ram. Provavelmente existirão valores diferentes, pois irá depender da fonte de
informação e da data em que os dados foram colhidos.
Em seguida, os alunos deverão analisar os dados contidos na tabela e respon-
der as questões propostas.
Observe como está sendo a discussão nos diferentes grupos e incentive-os a
ler os números.
Na socialização, solicite que os alunos explicitem o procedimento de compara-
ção de números, perguntando, por exemplo: Como fazem para saber qual é a
cidade com o maior número populacional e o menor? Como fazem para saber
o segundo e o terceiro município mais populoso? Contam o número de algaris-
mos? E quando a quantidade de algarismos é igual, como procedem?
Para responder às questões c e d, será necessário informar quais os estados
que fazem parte da Região Sudeste.
NOME: __________________________________________________________________________
Segue abaixo uma tabela com dados populacionais das maiores cidades do Brasil.
POPULAÇÕES RESIDENTES EM 1/7/2006 (Fonte: IBGE/2006)
Cidade População Cidade População
Belém (PA) 1.428.368 Guarulhos (SP) 1.283.253
Belo Horizonte (MG) 2.399.920 Manaus (AM) 1.688.524
Brasília (DF) 2.383.784 Porto Alegre (RS) 1.440.939
Campinas (SP) 1.059.420 Recife (PE) 1.515.052
Curitiba (PR) 1.788.559 Rio de Janeiro (RJ) 6.136.652
Fortaleza (CE) 2.416.920 Salvador (BA) 2.711.372
Goiânia (GO) 1.220.412 São Paulo (SP) 11.016.703
1. Com base nos dados acima, responda:
E o menos populoso?
Objetivo
Formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes significa-
dos da adição e da subtração envolvendo números naturais.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em trios.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 9A.
Encaminhamento
Converse com sua turma sobre o fato de que apenas saber fazer cálculos não
ajuda a resolver problemas. É preciso, também, ler e compreender bem cada
situação para solucioná-la de forma adequada. Ou seja, diante de um proble-
ma é preciso ter claro o que a pergunta está solicitando de modo a selecio-
nar os dados necessários e escolher então a operação mais conveniente para
resolvê-lo.
Diga, então, que na atividade que vai propor agora deverão analisar alguns
enunciados de problemas, porém perceberão que não há pergunta em nenhum
deles e esta será justamente a tarefa: formular as questões para que o proble-
ma seja de possível solução.
Organize os alunos em grupos de três e peça que leiam e respondam as ques-
tões da Atividade 9A.
Esse é um tipo de atividade aberta, e poderão surgir diferentes perguntas.
Mas é preciso ficar claro que a pergunta deve ser compatível com os dados do
enunciado.
No item 1, por exemplo, alguns grupos poderão elaborar uma questão como:
“Qual é a diferença de idade entre o avô e a avó de Paulo?”. Outro poderia
apresentar uma questão como: “Qual é a idade dos avós de Paulo?”.
Observe que nesses enunciados, em que é possível formular mais do que uma
questão, a resolução poderá se dar por meio da adição ou da subtração, de-
pendendo de qual foi a pergunta elaborada.
Se os seus alunos não estiverem familiarizados com esse tipo de atividade,
recomenda-se que realize coletivamente uma das questões.
NOME: __________________________________________________________________________
Para cada uma das situações abaixo você vai formular uma pergunta que possa
ser respondida por meio de uma adição ou de uma subtração. Você deve também
apresentar a resposta à pergunta que formular.
1. O avô de Paulo nasceu em dezembro de 1934 e a sua avó, em dezembro de
1939.
.
2. Fui ao mercado com certa quantia em dinheiro. Gastei R$ 65,00 e, chegando
em casa, vi que ainda restava R$ 18,00 na minha carteira.
.
3. Em um único dia, o gerente de um restaurante que serve almoço e jantar ser-
viu 273 refeições. Ele serviu 109 refeições no horário do almoço.
.
4. O gasto de uma família foi de R$ 840,00 em janeiro e de R$ 950,00 em fevereiro.
.
5. Daniela é doceira. Ontem ela fez, na parte da manhã, 157 brigadeiros para
uma festa de aniversário. No final do dia, Daniela verificou que tinha feito um
total de 400 brigadeiros.
Objetivo
Formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes significa-
dos da multiplicação e da divisão envolvendo números naturais.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 10A.
Encaminhamento
Os alunos vão receber na Atividade 10A alguns enunciados de problemas. Mas
esses problemas ainda estão “sem perguntas”, e essa será a tarefa.
Lembre que nesse tipo de atividade poderão surgir diferentes perguntas, mas
estas precisam ser compatíveis com os dados da proposta.
Durante a socialização, chame a atenção para o fato de que as perguntas for-
muladas podem ser diferentes e, dependendo delas, as operações a serem
utilizadas também irão variar. Por exemplo, no item 1, duas das perguntas pos-
síveis são:
J Quanto Tito pagou por cada uma das camisas?
J Quanto Tito pagaria por 6 camisas iguais a essas?
ATIVIDADE 10A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Para cada uma das situações abaixo você vai formular uma pergunta que possa
ser respondida por meio de uma multiplicação ou de uma divisão. Você também
deve apresentar a resposta à pergunta que formular.
1. Tito comprou três camisas de mesmo preço e gastou R$ 105,00.
.
3. Para consumo de 15 dias o gerente de um restaurante compra 75 latas de
azeite.
.
4. Marta tem 8 saias e 9 blusas.
.
5. A mãe de Beto fez para a festa de aniversário 12 tipos de sanduíches com
diversos tipos de recheios e 3 tipos de pães. Ela usou apenas um tipo de re-
cheio.
.
6. Num auditório, as cadeiras estão organizadas em 12 fileiras e 13 colunas.
.
7. Numa fábrica de doces são empacotadas diariamente 1.920 balas em emba-
lagens onde cabem duas dúzias de balas.
Objetivo
Resolver operações de multiplicação com números naturais utilizando-se da de-
composição dos mesmos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 11A.
Encaminhamento
Organize a classe em duplas e entregue a cópia da Atividade 11A aos alunos,
informando que terão aproximadamente 10 minutos para descobrir como Laís,
aluna de uma turma da 4a série, resolveu a multiplicação.
Percorra a classe observando a discussão de algumas duplas e registre o que
considerar importante a ser socializado.
Após o tempo estabelecido, abra a discussão solicitando que uma dupla ex-
plique a análise que fizeram do procedimento de multiplicação da Laís. Esse
procedimento por decomposição é importante, uma vez que com o seu uso
compreenderão as propriedades da operação.
Pergunte à classe se concorda com a explicação feita pela dupla. Caso haja
discordância, confronte as diferentes opiniões para, se possível, chegarem a
uma conclusão.
Verifique se alguma dupla pensou em um procedimento semelhante a este, por
exemplo: decompondo o primeiro fator (12 em 10 + 2). Assim, poderão dizer
que essa conta pode ser feita também da seguinte forma: (13 × 10) + (13 × 2)
= 130 + 26 = 156.
Em outra aula, ou como lição de casa, proponha outras multiplicações para se-
rem realizadas utilizando-se esse procedimento.
NOME: __________________________________________________________________________
Veja como Laís, aluna de outra classe, resolveu a multiplicação 13 × 12 sem ar-
mar a conta.
(13 × 10) + (13 × 2) = 130 + 26 = 156
2. Agora, converse com a sua professora e outros colegas para chegarem a uma
conclusão de como Laís resolveu a multiplicação sem armar as contas.
Objetivo
Resolver multiplicações por meio de cálculo mental ou por técnica operatória
convencional, buscando estratégias de verificação e controle de resultados
pelo uso da estimativa e/ou da calculadora.
Planejamento
Como organizar a classe? Coletivamente e depois individualmente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 12A e calculadoras.
Encaminhamento
Diga aos alunos que no dia a dia às vezes precisamos saber o resultado exato
de uma conta, mas outras vezes basta um resultado aproximado, ou seja, reali-
zamos o que se chama de estimativa.
Coloque a seguinte situação-problema para os alunos: A mãe de Pedrinho pre-
cisa comprar balas para o aniversário dele. Sabendo que virão 15 crianças e
cada uma ganhará 12 balas, qual a quantidade aproximada de balas que ela
deverá comprar? Como nesse caso não precisa ser um resultado exato, solici-
te aos alunos que pensem como fazer para chegar ao resultado aproximado.
Se nenhum aluno conseguir explicitar um procedimento, relembre a discussão
realizada na Atividade 11A.
Em seguida, proponha a realização da Atividade 12A individualmente, mas diga
que, se precisarem, podem trocar ideias com um colega.
Ao abrir a discussão, solicite que um aluno socialize com a turma como pensou
para se chegar ao resultado.
Pergunte se alguém resolveu de outro modo.
Compare os diferentes procedimentos discutindo aqueles que são mais econô-
micos.
NOME: __________________________________________________________________________
2. Dos quatro resultados indicados para cada multiplicação, circule aquele que
deve ser o exato, de acordo com sua estimativa. Depois, confira sua resposta
com a calculadora.
Objetivo
Resolver divisões com números naturais, por meio de técnicas operatórias con-
vencionais e cálculo mental, empregando estratégias de verificação e controle
de resultados pelo uso do cálculo mental ou da calculadora.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 13A.
Encaminhamento
Coloque na lousa, em forma de chaves, a divisão de 17 por 3 e efetue a
operação.
Pergunte se sabem os nomes dos elementos de uma divisão. Caso nenhum
aluno saiba, informe que o 3 é chamado de divisor, o 17 é o dividendo, o 5 é
o quociente e o 2 é o resto. Diga que saber o nome desses elementos ajuda-
rá na comunicação de dados sobre uma divisão. Faça um cartaz com essas
informações e deixe-o exposto na sala para que os alunos possam consultá-lo
sempre que necessário.
Organize os alunos em duplas e peça que respondam o item 1 da atividade.
Observe que poderão existir diferentes estratégias corretas, pois, ao dividirmos
3.795 por três, poderíamos dividir 1.000, 1.000 e 1.000, sobrando 795 para
continuar a ser dividido. Já se escolhêssemos 1.200, 1.200 e 1.200, sobraria
195 para continuar a ser dividido.
Convide uma dupla para explicar o que entenderam da maneira pela qual Leo-
nardo resolveu a divisão. Se considerar que essa explicação não é suficiente,
verifique se há outras duplas que possam refutar ou ampliar a conclusão da-
quela dupla.
Quando chegarem a um acordo, utilizem as informações discutidas para ajudar
a entender o procedimento utilizado por Antônio, no item 2.
NOME: __________________________________________________________________________
1.000 200 60 5
3.795 1.000 795 200 195 60 15 5
1.000 200 60 5
3. 7 9 5 3
3. 0 0 0 1. 0 0 0
795 200
600 30
195 30
90 5
105 1. 2 6 5
90
15
15
Objetivo
Analisar, interpretar e resolver situações-problema, compreendendo diferentes
significados da adição e da subtração envolvendo números racionais escritos
na forma decimal, utilizando-se de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas
operatórias convencionais.
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente com a classe toda e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 14A.
Encaminhamento
Retome com a turma as situações em que aparecem os números decimais
no nosso dia a dia. Provavelmente dirão que esse tipo de representação nu-
mérica está presente nos valores monetários. Lembre-os de que, além des-
sa situação, faz-se o uso dos decimais para registrar peso, altura, distância,
temperatura.
Diga que dessa vez o desafio será resolver problemas em que deverão operar
com esses números.
Em seguida, distribua a folha de Atividade 14A aos alunos e oriente-os para
que leiam o enunciado e resolvam apenas o primeiro problema. Aguarde alguns
minutos até perceber que a maioria já terminou. Enquanto isso, observe como
cada aluno está resolvendo as operações e registre as diferentes maneiras e
as diferentes respostas.
Com base no que observou durante a realização individual do problema, convi-
de os alunos que utilizaram diferentes procedimentos na realização da opera-
ção para socializarem como fizeram. Peça que cada um justifique tanto a ma-
neira como realizou a operação como o resultado a que chegou.
O objetivo é que você discuta com a classe e valide os diferentes procedimen-
tos de cálculo utilizados por diferentes alunos, mostrando que não há apenas
um correto.
Se um dos alunos utilizou o algoritmo convencional, peça-lhe que explique aos
colegas como fez. Se perceber que está cometendo equívocos, faça os ajustes
necessários.
Diga que agora resolverão os problemas 2 e 3 usando o algoritmo convencional.
NOME: __________________________________________________________________________
Pedro Antônio
1a Prova 10,08 segundos 11,42 segundos
2a Prova 9,87 segundos 9,76 segundos
3a Prova 12,03 segundos 11.38 segundos
DEZENA UNIDADE
DÉCIMOS CENTÉSIMOS
SIMPLES SIMPLES
1 3 , 7 8
_
9 , 4 5
TOTAL 4 , 3 3
NOME: __________________________________________________________________________
2. Luciana gastou numa papelaria R$ 3,55, depois fez algumas compras no vare-
jão de verduras. Ela levou R$ 10,00 para os gastos e retornou com R$ 2,27.
Quanto ela gastou no varejão de verduras?
1,63 km
4,76 km
B
6,79 km
D
10,80 km
C
Analisando as informações do esquema, responda:
a. 34,78 + 22,43
b. 126,59 – 87,66
c. 29 – 14,38
5. O resultado de 76 – 37,13 é:
a. 37,87 b. 38 c. 38,87 d. 39,87
6. Qual número está faltando para tornar a operação verdadeira, nas alternativas
abaixo:
45,33 + = 137
238 – = 109,21
+ 27 = 227,89
– 38,2 = 47,17
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 15A.
Encaminhamento
Distribua inicialmente a cópia da Atividade 15A para cada aluno. Peça-lhes que
leiam cada manchete prestando atenção aos números que aparecem junto a
um símbolo.
Pergunte se conhecem o símbolo %. Certamente alguns alunos terão essa in-
formação; nesse caso, confirme que se chama porcentagem.
Converse com sua turma sobre o fato de que lidar com porcentagens é muito
importante para resolver problemas no dia a dia.
Pergunte em que situações já viram esse símbolo, confirmando que é comum
aparecer nos folhetos de propagandas de vendas de produtos por lojas. Tam-
bém é usado ao se calcular reajuste salarial, índices de aumento de empregos
ou taxas de desempregos no estado ou país, aumento da produção interna
ATIVIDADE 15A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Pelo menos 40% dos brasileiros adultos tinham peso acima do ideal e 10%
eram obesos.
1. Veja que há números que estão acompanhados com o símbolo %. Você sabe
o nome desse símbolo e o que ele significa? Discuta com sua turma e registre
abaixo as conclusões.
NOME: __________________________________________________________________________
a. = %
b. = %
E o que acontece
com um ferro elétrico cujo Vamos
preço é R$ 60,00? Quanto descobrir!
será um desconto
de 25%?
b. Quando dizemos que 50% dos alunos da classe gostam de futebol, significa
que a metade da classe prefere esse esporte. Por exemplo, se a sua turma
fosse composta de 40 alunos e 50% deles gostassem de futebol, quantos alu-
nos seriam? O que você fez para descobrir?
d. Agora para achar os 25% ficou mais fácil, porque 25 + 25 = 50, o que
quer dizer que 25 é a metade de 50. Calcule agora o desconto de 25% dos
R$ 60,00.
Objetivo
Explorar a ideia de probabilidade em situações-problema simples.
Planejamento
Como organizar os alunos? A princípio em duplas ou trios e depois coletiva-
mente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 16A para cada dupla, da-
dos e moedas para cada grupo.
Encaminhamento
Comente com os alunos que os acontecimentos ocorrem no nosso dia a dia
quase sempre ao “acaso”, mas muitas vezes podemos tentar prever alguns de-
les. Um exemplo é a previsão do tempo. Chame a atenção para o fato de que
as informações são previsões e que, por isso, não estão determinadas a priori,
podendo ocorrer tanto uma coisa quanto outra.
Para que os alunos possam levantar hipóteses sobre o “acaso”, diga-lhes que
irão testar algumas das probabilidades apresentadas na folha de atividades
que lhes será entregue.
ATIVIDADE 16A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
1. Hoje vocês vão tentar adivinhar qual é a chance de sair o número 6 no lança-
mento de um dado. Discuta com o seu grupo e registre a conclusão nas linhas
abaixo.
Faces do dado
Quantas vezes
saiu cada
número?
ATIVIDADE 16B
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
1. Em um parque de diversões existe uma barraca com duas roletas. João resol-
veu tentar sua sorte. Veja as roletas:
Roleta 1 Roleta 2
1 6 1
6
5 1
5 2
4 2
4 3 2
3
b. E se precisa tirar o número 1, qual a roleta que ele deve escolher? Por quê?
Objetivo
Descrever, interpretar e representar a localização ou o deslocamento de uma
pessoa ou um objeto.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 17A.
Encaminhamento
Organize uma roda de conversa perguntando aos alunos em que rua moram,
em que bairro sua residência está localizada e como chegam à escola (andan-
do ou utilizando alguma condução).
Pergunte a eles quantas quadras aproximadamente andam de casa até a escola.
Convide pelo menos dois alunos para explicarem o trajeto que realizam diaria-
mente; para isso, sugira que façam desenhos na lousa para ajudar nessa tare-
fa. Deixe que cada aluno explique o seu caminho sem nenhuma interferência,
mas no decorrer da exposição anote pontos que mereçam ser discutidos pos-
teriormente para que os alunos possam conhecer mais facilmente as noções
de localização e deslocamento e, assim, utilizar cada vez melhor a linguagem
apropriada para isso.
Em seguida, distribua cópia da atividade para os alunos, solicitando que leiam
o enunciado da tarefa a ser realizada.
Na socialização, peça que um aluno dite o trajeto de onde está Júlia até o
cinema e registre o texto na lousa. Questione a classe se está clara essa
orientação, se a linguagem está adequada. É importante que os alunos se
apropriem das noções do que são ruas paralelas, perpendiculares, cruzamen-
tos, pois o uso desse vocabulário os ajudará a observar os principais pontos
de referência quando forem orientar alguém ou receber orientações sobre de-
terminado trajeto.
NOME: __________________________________________________________________________
1. Júlia marcou com a sua turma de ir ao cinema. Como ela é nova na cidade,
chegou à esquina da Rua São Paulo com a Rua Pedro Álvares Cabral e não sa-
bia como fazer para chegar ao cinema.
Ela ligou para a sua amiga Sônia, que lhe falou que a rua do cinema é paralela
. De onde está, deve andar qua-
dras até chegar à Rua . Esta rua é perpen-
dicular à rua do cinema, que fica na Rua .
Que outro caminho você indicaria para Júlia chegar ao cinema?
Rua Tiradentes
Cine
Estrela
Rua D. Pedro I
Objetivo
Reconhecer que os pontos cardeais são referências muito usadas por algumas
pessoas para orientar-se em determinado espaço.
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente em grupos de quatro alunos e depois
coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 18A, plantas ou mapas
que contenham uma rosa-dos-ventos.
Encaminhamento
Distribua para cada grupo plantas ou mapas (atlas geográfico) e chame a aten-
ção para a figura da rosa-dos-ventos.
Pergunte se sabem o que ela representa e o porquê de essa imagem estar pre-
sente em todos os mapas.
Anote na lousa o que os alunos falarem.
Em seguida distribua cópia da Atividade 18A para cada aluno e faça uma leitu-
ra compartilhada sobre a rosa-dos-ventos. Instrua-os a não fazer ainda o item
2 da atividade.
Confronte as informações contidas no texto com as anotações feitas na lousa
e questione o que se confirma, modifica ou amplia.
Convide um aluno para mostrar para a classe os pontos cardeais tendo a
rosa-dos-ventos como referência.
Agora, oriente-os que prossigam fazendo o item 2 da atividade em duplas para
em seguida fazer a socialização e confrontar as diferentes respostas.
NOME: __________________________________________________________________________
1. Observe a imagem abaixo. Em que lugares você já viu essa figura? Sabe para
que ela serve?
N
NW NE
W E
SW SE
S
N – Norte NE – Nordeste
E – Leste SE – Sudeste
S – Sul SW – Sudoeste
W –Oeste NW – Noroeste
Rosa-dos-ventos
Essa figura representa a rosa-dos-ventos e é muito utilizada para orientar a
navegação de aviões, navios, caminhadas em matas, trilhas etc. Ela repre-
senta os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste) e os pontos colaterais
(Nordeste, Sudeste, Noroeste e Sudoeste). Observe que a rosa-dos-ventos
sempre está presente nos mapas para indicar o Norte e o sentido oposto –
Sul –, apontando ainda a direção Leste-Oeste (respectivamente, o nascer e o
pôr do sol).
O conhecimento sobre os pontos cardeais é importante também para um en-
genheiro, quando projeta uma casa, um prédio ou uma indústria. Ele tem que
saber os movimentos que o Sol realiza durante o dia e durante o ano para pla-
nejar corretamente a posição das portas e janelas, e para isso é necessário
orientar-se através dos pontos cardeais. Numa indústria ou residência, jane-
las bem posicionadas podem economizar energia com iluminação.
Francisco
Morato Santa Isabel
Franco da Rocha Mairiporã
Cajamar
Pirapora do Caieiras
Bom Jesus Arujá
Guarulhos
Guararema
Santana do Parnaíba Itaquaque-
cetuba
Barueri
Osasco Poá
Jandira Mogi das Cruzes
Itapevi
Carapicuíba São Paulo Ferraz de
Vasconcelos Salesópolis
S. Caetano Biritiba-Mirim
Vargem Grande Taboão da do Sul Suzano
Paulista Serra
Embu Mauá
Santo
Cotia Diadema Ribeirão
André
Pires
Itapecerica Rio Grande
da Serra da Serra
Bertioga
São Bernardo
do Campo
Embu-Guaçu
São Lourenço
da Serra
Cubatão N
Oceano
Santos Guarujá
Atlântico NO NE
Juquitiba
São Vicente
O L
Itanhaém
SO SE
a. Encontre duas cidades que fazem fronteiras com: S
b. Uma pessoa mora em Itapecerica da Serra. É correto afirmar que ela mora a
sudeste do município de São Paulo?
Objetivo
Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros (prismas, pirâmides e
outros).
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Moldes de formas geométricas, cartolina, lá-
pis, régua, borracha.
Encaminhamento
Diga que na aula de hoje irão aprender mais sobre as formas dos objetos, pois
se trata de conhecimento importante, uma vez que o mundo a nossa volta está
repleto das mais variadas formas: alguns objetos são arredondados, outros
não; há ainda os que têm formatos retangulares, outros triangulares; alguns
têm bicos ou pontas, outros são mais “retos”.
Pergunte aos alunos que formas têm as embalagens dos produtos que são
utilizados em suas casas. A finalidade dessa conversa inicial é a de verificar se
eles já possuem algum conhecimento sobre os sólidos geométricos.
Diga que construirão algumas formas geométricas que serão úteis para os es-
tudos que farão nas aulas seguintes.
Distribua os diferentes moldes e as folhas de cartolina para cada grupo cons-
truir as formas.
Recomende que construam as formas com bastante capricho; para isso, orien-
te-os a recortarem os contornos com cuidado e a dobrarem bem os vincos.
Passe pelos grupos e, à medida que vão montando as caixas, faça perguntas
no sentido de que estabeleçam relação de cada forma com objetos do mundo
real.
1 5
3
4
Objetivo
Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros (prismas, pirâmides e
outros).
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente e em duplas.
Quais os materiais necessários? As formas construídas na atividade anterior e
cópias da Atividade 20A.
Encaminhamento
Diga à turma que nessa aula vão observar melhor e descobrir características
dos corpos geométricos que construíram na aula anterior.
Pergunte se eles sabem os nomes de cada uma delas. Se não souberem, você
pode informar.
Pergunte aos alunos o que esses corpos geométricos têm em comum. O es-
perado é que digam que todos têm cantos e pontas. Então, informe que irão
estudar os corpos que não são arredondados.
Solicite que observem o cubo e contem quantos lados ele tem. Depois informe
que em geometria não se diz “lado”, e sim face. Assim, o correto é dizer que o
cubo tem 6 faces.
Distribua cópia da Atividade 20A para os alunos lendo o item 1 em voz alta e
solicitando a eles que registrem nas linhas a conclusão do grupo. Também leia
o item 2 e dê ênfase a essa informação.
O item 3 poderá ser realizado coletivamente, porém garantindo que todos parti-
cipem. Para isso, é interessante convidar aqueles alunos que se mostram mais
tímidos.
No item 4, organize as duplas. Os alunos possivelmente poderão confundir-se
ao observar as figuras, pois elas representam os sólidos. Talvez não percebam
que a vista é frontal e que há faces laterais e base nos prismas.
Circule pela sala e converse com eles para verificar se está ocorrendo tal fato.
Caso esteja, recorra a um dos poliedros construídos e pergunte se conseguem
visualizar a(s) face(s) que está(ão) de frente para você, professor. Provavelmen-
te irão dizer que não conseguem ver, mas sabem que existe tal face.
O que se espera no item 5 é que os alunos observem que um grupo de figuras
é formado com corpos que tem “pontas” e o outro, com corpos que não têm
“pontas”.
Informe então que o grupo dos que têm “pontas” denomina-se pirâmides, en-
quanto no outro grupo estão os prismas.
NOME: __________________________________________________________________________
1. Hoje você vai observar as características das formas geométricas que cons-
truiu na aula anterior. O que elas têm em comum? Discuta com a sua turma e
registre abaixo.
5. Com o seu colega de dupla, separe as figuras acima em dois grupos e discuta
o que cada grupo tem em comum. Escreva abaixo de cada figura A ou B, con-
forme a conclusão a que você e seu colega chegaram.
Qual é a característica das formas do:
Grupo A?
Grupo B?
6. Após a discussão com toda a classe, qual foi a conclusão?
Grupo A?
Grupo B?
Objetivo
Identificar relações entre o número de faces, vértices e arestas de um poliedro.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? As formas geométricas construídas na Ativida-
de 19 e cópias da Atividade 21A.
NOME: __________________________________________________________________________
X
X
Número de Número de
Poliedro Número de faces
arestas vértices
1
5. Como essa descoberta pode ajudar a descobrir o número de faces dos polie-
dros 4 e 5?
Objetivo
Explorar planificações de alguns poliedros e corpos redondos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Embalagem de creme dental (uma caixa na
forma de paralelepípedo), cola, tesoura e cópia da Atividade 22A.
Encaminhamento
Pergunte qual a diferença entre os moldes e as formas que montaram. É inte-
ressante que você anote as falas dos alunos.
Os moldes são as planificações dos sólidos geométricos e são compostos de
figuras planas. Pergunte quais figuras planas compõem cada uma das formas
montadas. Se não souberem nomear os polígonos, isto não será motivo de
preocupação no presente momento, pois nas atividades seguintes os alunos
poderão, aos poucos, se apropriar desse vocabulário.
Faça com os alunos a planificação de uma caixa de creme dental – ou de uma
caixa maior na forma de um paralelepípedo –, abrindo-a. Represente essa pla-
nificação no papel com auxílio de um lápis para contornar a caixa aberta. Peça
que observem quais figuras compõem a planificação dessa caixa (no caso, po-
lígonos de 4 lados).
Em seguida, distribua a Atividade 22A para cada aluno e peça-lhes que a leiam
e a resolvam em duplas.
Na socialização procure sistematizar o que são corpos redondos e não redondos.
NOME: __________________________________________________________________________
esfera esfera
cone cilindro
NOME: __________________________________________________________________________
a. Você conseguiria montar uma caixa com este molde? Por quê?
Número de arestas
Número de vértice
Número de faces
ATIVIDADE 22C
NOME: __________________________________________________________________________
Objetivo
Identificar semelhanças e diferenças entre polígonos, considerando seu núme-
ro de lados e de ângulos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias das Atividades 23A e 23B.
Encaminhamento
Distribua cópia da Atividade 23A para os alunos e peça para discutirem em
duplas, garantindo que todos tenham entendido o enunciado da tarefa a ser
realizada.
ATIVIDADE 23A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Observe as figuras dos dois grupos e discuta com o seu colega as questões que
seguem:
Grupo 1 Grupo 2
2. E as do grupo 2?
Grupo 1
Grupo 2
ATIVIDADE 23B
NOME: __________________________________________________________________________
O QUE É UM POLÍGONO?
Do grego, POLI significa muitos e GONO, ângulos; então, literalmente,
polígono significa muitos ângulos. Mas, em geometria, uma figura
plana para ser polígono precisa ser uma figura fechada, e seus lados
formados por segmentos de reta consecutivos.
5 Pentágono
Objetivo
Conhecer algumas noções sobre ângulos identificando-os nos polígonos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 24A.
Encaminhamento
Pergunte aos alunos se já ouviram em uma locução de futebol a expressão “O
jogador chutou a bola no ângulo” e o que significa. É bem provável que digam
que a bola acertou o canto do gol, ou a quina do gol.
ATIVIDADE 24A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Número Número
Polígono Nome
de vértices de ângulos
Objetivo
Compor e decompor figuras planas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas, porém cada aluno realizará a atividade
individualmente.
Quais os materiais necessários? Cópias de malhas e da Atividade 25A.
Encaminhamento
Conte aos alunos que muitos artistas plásticos se utilizaram de conhecimentos
da geometria para fazer seus quadros.
Se possível, leve algumas fotos de pinturas de Di Cavalcanti e outros que usa-
ram formas geométricas, fazendo com que os alunos possam apreciar essas
obras.
Proponha, também, construírem figuras usando as formas geométricas que po-
derão depois formar painéis ou mesmo decorar capas dos seus próprios cader-
nos. Mas antes realizarão algumas atividades em que analisarão diferentes po-
lígonos em algumas figuras e também irão compor figuras a partir de diversos
polígonos.
Diga que para realizarem as atividades a seguir precisarão de muita atenção e
concentração e que poderão trocar ideias com seus colegas, mas que cada um
vai realizar a sua tarefa.
Distribua as cópias da malha triangular e da Atividade 25A, solicitando que os
alunos leiam o enunciado e garantindo que todos tenham entendido a tarefa a
ser realizada.
NOME: __________________________________________________________________________
b. o hexágono?
c. os quadriláteros:
trapézio?
losango?
NOME: __________________________________________________________________________
a. Tente dividi-la em retângulos (eles não precisam ter o mesmo tamanho). So-
bram algumas partes?
c. Qual o menor número de triângulos de que você precisa para cobrir a figura
toda?
NOME: __________________________________________________________________________
Agora, chegou o momento de você fazer o seu painel. Para isso você pode tanto
usar a malha triangular como a quadriculada. Use a criatividade e mãos à obra!
Objetivo
Ampliar e reduzir figuras planas pelo uso de malhas quadriculadas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Individualmente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 26A.
Encaminhamento
Inicie a conversa com os alunos perguntando-lhes se saberiam dar exemplos
de figuras que podem ser ampliadas ou reduzidas. Uma foto de uma pessoa é
um bom exemplo nessa discussão.
As atividades poderão ser realizadas em folhas quadriculadas.
Distribua a Atividade 26A para cada aluno e peça que leiam e resolvam.
Em seguida, discuta com a classe as questões propostas na atividade.
NOME: __________________________________________________________________________
ATIVIDADE 26B
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Malha 1
Malha 2
b. E na malha 2?
GR ANDEZAS E MEDIDAS
As atividades de exploração das unidades de grandezas diversas, a constante
necessidade de estabelecer comparações entre elas e de realizar medições estão pre-
sentes na vida das crianças desde muito cedo.
Por isso, é importante criar situações didáticas para que os alunos possam per-
ceber a grandeza como uma propriedade de certa coleção de objetos, observando que,
mesmo que o objeto mude de posição e de forma, algo pode permanecer constante.
Nesse sentido, as atividades propostas têm como objetivo que os alunos discu-
tam, organizem soluções e aprofundem seus conhecimentos para resolver problemas
do dia a dia com relação às grandezas e às medidas de tempo, temperatura, massa,
capacidade, comprimento e ao sistema monetário.
As atividades propostas são:
OBSERVANDO A TEMPERATURA EM DIFERENTES LUGARES – O objetivo desta
atividade é que os alunos possam perceber, em situações reais, onde aparece
esta unidade de tempo e quais problemas eles podem enfrentar.
DIFERENTES PAÍSES, DIFERENTES MOEDAS: QUANTO VALE O REAL? – A propos-
ta é que os alunos possam perceber que há diferentes moedas em circulação
no mundo e que é necessário estabelecer um parâmetro de comparação entre
elas para que haja transações comerciais entre países.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 27A.
Encaminhamentos
Inicie a conversa perguntando se algum aluno sabe para que serve o termôme-
tro. Você pode perguntar o que se mede com um termômetro.
Pergunte se eles sabem qual a temperatura mínima para considerar uma pes-
soa com febre. Se não souberem, informe que uma pessoa com febre tem
temperatura acima dos 37 ºC, porém os médicos consideram estado febril as
temperaturas acima dos 37,5 ºC.
Informe ainda aos alunos que em nosso país as temperaturas médias corres-
pondem a 25 ºC, nas regiões Norte e Nordeste elas podem ser mais elevadas
e nos estados do Sul elas são mais frias. No entanto, em outros países do
mundo as temperaturas podem ser muito frias, ou seja, menores que 0 ºC, e
neste caso as indicaremos com números negativos, por exemplo, −20 ºC.
Em seguida, distribua a cópia da Atividade 27A.
Na atividade há duas tabelas indicando a previsão da variação de temperatura
nos dias 7, 8 e 9 de janeiro de 2008 na cidade de São Paulo e na cidade de
Genebra, na Suíça.
ATIVIDADE 27A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Genebra, Suíça
Última atualização: Segunda-feira, 7 de janeiro de 2008, at 15:21
Hora Local da Europa Central (Segunda-feira, 14:21 GMT)
Máx. (C) Mín. (C)
Esta Noite
Chuva –1 °C
7 jan.
Ter
Predom. de sol 8 °C 3 °C
8 jan.
Índice UV: 1 Mínimo
Qua
Chuva fraca 7 °C 4 °C
9 jan.
Índice UV: 1 Mínimo
a. São Paulo?
b. Genebra?
Objetivos
Estabelecer a equivalência entre moedas de vários países.
Resolver problemas utilizando moedas de diferentes países.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 28A.
ATIVIDADE 28A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
Cada país tem uma moeda diferente. O sr. Flávio é o representante comercial de
uma grande empresa. Ele ficará vinte dias fora do Brasil fechando contratos de
exportação em vários países.
1. Ele iniciou sua viagem pelo Japão e os negócios fechados ficaram em 134 mil
ienes. Qual será o valor do contrato em reais?
3. O próximo país em sua escala foi a Inglaterra. O contrato fechado foi de apenas
12 mil libras esterlinas. Quanto rendeu em reais para a empresa do sr. Flávio?
4. A sua penúltima escala foi nos Estados Unidos. Lá ele fechou vários contratos.
– O primeiro foi de 12 mil dólares
– O segundo de 34 mil
– O terceiro rendeu 175 mil reais.
Quanto rendeu em reais os contratos nos Estados Unidos?
6. Organize uma tabela com o valor total das transações comerciais fechadas
pelo sr. Flávio em cada país na nossa moeda:
Valor do contrato Valor do contrato
País
no país de origem em reais
Estados Unidos
Espanha e França
Japão
Argentina
Inglaterra
Objetivo
Utilizar unidades usuais de comprimento, massa e capacidade na resolução de
problemas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias das Atividades 29A e 29B.
Encaminhamentos
Inicie a conversa dizendo que nas situações vivenciadas em nosso dia a dia
necessitamos inúmeras vezes recorrer às diferentes unidades de medidas para
compararmos objetos, comprarmos alimentos, sabermos a distância entre
cidades, a altura de pessoas ou prédios. Tais necessidades têm origem nas
situações práticas que vivenciamos e, portanto, são incorporadas à linguagem
que utilizamos normalmente fora da escola.
Diga-lhes que realizarão atividades relacionadas a grandezas de medida: mas-
sa e comprimento.
Antes de iniciar o trabalho, pergunte aos alunos se sabem o que são essas
medidas e em que situações medimos massa e comprimento. Traga exemplos
e converse com eles a respeito.
Faça uma lista na lousa para que eles possam relacionar a grandeza com o
que se pode medir.
Em seguida, pergunte quais são os instrumentos utilizados em cada um des-
ses casos.
Você pode deixar fixada na classe uma listagem elaborada por eles sobre o
que essas grandezas podem medir, os instrumentos que podem ser utilizados
para medir (comprimento: régua, fita métrica, trena; massa: balança).
Distribua a cópia da Atividade 29A e peça para um aluno fazer a leitura da con-
signa. Veja se todos entenderam o que é para fazer.
Atividade do aluno
ATIVIDADE 29A
NOME: __________________________________________________________________________
Camelo Zebra
Peso: 700 kg Peso: 200 kg
Altura: 2 m Altura: 1,40 m
Comprimento: 3 m Comprimento: 2,20 m
Rinoceronte
Peso: 4 t
Altura: 2 m
Comprimento: 4 m
Tigre Hipopótamo
Peso: 200 kg Peso: 4 t
Altura: 1 m Altura: 1,50 m
Comprimento: 2,50 m Comprimento: 4, 50 m
a. o rinoceronte?
b. o hipopótamo?
2. Quantos quilos pesa:
a. a zebra?
b. o tigre?
c. o camelo?
3. Qual a altura dos seguintes animais:
a. tigre
b. hipopótamo
c. camelo
d. zebra
4. Qual o comprimento dos seguintes animais:
a. camelo
b. tigre
c. hipopótamo
5. Observando os dados, qual animal tem:
a. o maior comprimento?
b. a maior altura?
c. o maior peso?
6. Existem animais com a mesma altura? Quais?
ATIVIDADE 29B
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
1. Faça uma estimativa da medida de massa do lápis e de cada animal abaixo, li-
gando as figuras da primeira coluna às respectivas medidas da segunda coluna.
Cachorro 140 kg
Lápis 4g
Avestruz 60 kg
Capivara 1t
Girafa 20 kg
2,20 m = cm
3m= cm
8 cm = m
6m= cm
375 cm = m
1 m = 100 centímetros
Objetivo
Calcular o perímetro de figuras planas e de figuras desenhadas em malhas
quadriculadas.
Planejamento
Como organizar os alunos? Primeiro coletivamente e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 30A para cada dupla.
Encaminhamento
Explique a sua turma que nessa atividade eles trabalharão com medidas de con-
torno de figuras. Diga que saber fazer esses cálculos é um conhecimento útil em
situações, por exemplo, em que se precisa comprar rodapé para uma sala, ou,
ainda, calcular a quantidade de arame necessária para cercar um terreno etc.
Converse com os alunos e proponha o desafio de descobrirem como se pode,
então, calcular o perímetro de uma figura (desenhe algumas na lousa e dê pis-
tas aos alunos). Caso não consigam descobrir, explique que o perímetro nada
mais é do que a soma dos lados de uma figura.
Se for um polígono, para se obter o seu perímetro basta somar a medida de
todos os lados dessa figura.
Após essa discussão inicial, distribua a folha de Atividade 30A para cada dupla.
Nos itens 1, 2 e 3 a proposta é calcular o perímetro de figuras planas, e nos
itens 4 e 5 é também cálculo do perímetro, porém utilizando malha quadriculada.
Enquanto realizam essa atividade, ande pela classe fazendo intervenções nas
duplas que apresentarem dificuldades.
Em seguida, abra a discussão com a turma toda, socializando as respostas e
pedindo que argumentem sobre os procedimentos que adotaram para encon-
trar a solução.
Recomenda-se que os alunos façam as três primeiras atividades, discutam as
soluções encontradas, para depois então realizarem as atividades com as ma-
lhas quadriculadas.
NOME: __________________________________________________________________________
15 a 22 m
Espaço mínimo = 1 m
40 m
30 m
20 m
25 m 35 m
A B
1 cm
Objetivo
Compreender o conceito de área.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupos de quatro alunos.
Quais os materiais necessários? Três cartelas de diferentes dimensões para
cada grupo e quadradinhos de 2 × 2 cm (conforme os modelos).
Encaminhamento
Organize uma roda de conversa perguntando aos alunos o que significa quando
as pessoas usam expressões como: “A área do terreno da minha casa é maior
do que a da sua”. Ou ainda: “A área da quadra de futebol de salão é de 375 m2”.
Os alunos podem dizer que a área é um espaço que ocupa a casa ou a quadra.
Diga que vão aprender a calcular a área, pois se trata de um conhecimento
muito usado no dia a dia, como, por exemplo, para saber quanto de piso se
precisará comprar para cobrir o chão de uma cozinha, a medida de um tapete
para se colocar em uma sala, a quantidade de tinta necessária para pintar
uma parede com determinada medida e assim por diante. Peça que os alunos
citem outros exemplos.
Explique que cada grupo irá receber 3 cartelas que representam pisos de 3
diferentes salas e vários quadradinhos que representam as lajotas para cobrir
esses pisos.
Informe que cada quadradinho representa uma unidade de medida.
Em seguida, peça que cubram os pisos e vejam quantas lajotas precisarão em
cada um; esses dados deverão ser anotados no caderno.
Após aproximadamente 10 minutos, proponha a socialização. Convide um dos
grupos para dizer quantas lajotas precisaram para cada piso. Pergunte se al-
gum grupo chegou a uma solução diferente. Caso isso ocorra, discuta qual foi
o procedimento utilizado, fazendo com que descubram qual a razão dessas di-
vergências.
Em cada piso, chame a atenção para a quantidade de quadradinhos que há
em uma linha e em uma coluna. Assim, aos poucos os alunos deverão perce-
ber que a medida de área de quadrados e retângulos se dá pela multiplicação
dos lados. No entanto, não se recomenda que você informe antecipadamente
sobre essa operação. As atividades a seguir favorecerão que os alunos façam
essa descoberta.
Proponha que descubram quantas lajotas serão necessárias para cobrir um
quarto com piso, sem que precisem contar de um em um. E assim, como já foi
MODELO
Cartela 1
Cartela 2
NOME: __________________________________________________________________________
Objetivo
Estabelecer relação entre área e perímetro.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 32A e calculadoras.
Encaminhamento
Distribua cópia da Atividade 32A para os alunos e, em seguida, pergunte o que
significa a imagem contida na folha. Pergunte se já viram figuras desse tipo,
onde e para que serve.
Se nenhum dos alunos souber, informe que se trata de uma representação de
uma casa ou apartamento que os engenheiros ou arquitetos fazem para mos-
trar como o espaço se dividirá. Informe-os que esse tipo de desenho chama-se
planta baixa, e é como se estivesse olhando a casa ou o apartamento de cima
e uma fotografia fosse tirada dessa posição.
ATIVIDADE 32A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
1. Observe a imagem abaixo. O que ela representa? Discuta com seu colega e
escreva a conclusão a seguir.
Banheiro
suíte
Dormitório 2 Dormitório 1
3,10
2,00
0,70
suíte
4,00
Banheiro
1,60
1,70
0,80
2,80
9,00
8,50
4,90
Dormitório 3
3,10
2,40
Sala
0,90 3,00 Living
4,20
Serviços
2,50
2,50
Cozinha
3,80
0,50
Terraço
3,90
Área Sem o 8,00 Área Com o
70,05 m2 terraço 72.00 m2 terraço
3. Agora, responda:
a. A medida do carpete foi igual à do rodapé?
– rodapé?
– carpete?
– de perímetro?
– de área?
NOME: __________________________________________________________________________
1. 2.
3. 4. 5.
1 m2
Objetivo
Utilizar unidades usuais de tempo em situações do dia a dia, observando a
equivalência entre essas diferentes unidades.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais os materiais necessários? Relógio com ponteiro e cópias da Atividade 33A.
Encaminhamento
Inicie a atividade pedindo aos alunos que falem sobre os instrumentos utiliza-
dos para marcar o tempo. Espera-se que se refiram ao uso de calendários, os
diferentes tipos de relógio, cronômetro etc.
Comente a relação existente entre a medida do tempo e os fenômenos da na-
tureza, como os movimentos da Terra; as diferenças de horários entre os dife-
rentes países; e que para organizar o tempo o homem inventou instrumentos
para medir essa grandeza, como o relógio e o calendário.
Comente que alguns anos atrás não existiam relógios digitais e que a maneira
mais comum de as pessoas saberem as horas do dia era utilizando os relógios
de ponteiros, usados ainda hoje.
Se possível, leve um relógio de ponteiros e verifique se os alunos sabem fazer
a leitura nesse tipo de aparelho: pergunte que horas o relógio está mostrando
no momento, ou como os ponteiros estariam se estivesse na hora da saída etc.
Certamente alguns alunos terão muitos conhecimentos e outros ainda não sa-
berão fazer a leitura de horas nesse tipo de relógio; portanto é importante que
você discuta as perguntas da Atividade 33A com o grupo, para que haja troca
de informações entre eles.
Encaminhe a discussão no sentido que possam fazer as descobertas sobre a
função de cada ponteiro e sobre como são marcadas as passagens de segun-
dos para minuto e de minutos para hora.
NOME: __________________________________________________________________________
Objetivo
Estabelecer relação entre a medida de tempo e as atividades diárias.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas e depois coletivamente.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 34A.
Encaminhamento
Entregue cópia da atividade aos alunos e solicite que leiam em duplas a tarefa
a ser realizada.
Atividade do aluno
ATIVIDADE 34A
NOME: __________________________________________________________________________
Que
horas são?
Quinze
para as três.
Catorze
horas e quarenta e Duas
cinco minutos. e quarenta e
cinco
ATIVIDADE 34B
NOME: __________________________________________________________________________
NOME: __________________________________________________________________________
a.
b.
c.
2. A rotina de Edu
Como Edu é um menino que costuma perder a hora, sua mãe resolveu fazer
uma tabela para que ele se organize durante o dia. Será que essa rotina aju-
dará Edu a ficar mais esperto?
Objetivo
Realizar a leitura de horas em diferentes momentos do dia.
Planejamento
Como organizar os alunos? Leitura do texto coletivamente e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 35A.
Encaminhamento
Distribua uma cópia para cada aluno; depois, faça a leitura compartilhada do
texto. Se preferir, escolha um aluno para fazer a leitura em voz alta.
Vá fazendo comentários que julgar necessários, garantindo também que todos
tenham entendido o texto.
Peça então que realizem a tarefa em duplas.
Circule pela classe verificando se ainda restaram dúvidas e observe como es-
tão realizando a tarefa.
NOME: __________________________________________________________________________
Você sabe que o dia tem 24 horas e que esse é o tempo que a Terra demora para
dar uma volta em torno de si mesma? Assim, para informar as horas com pre-
cisão são marcadas as diferenças dos horários antes e depois do meio-dia. Des-
sa forma, ao se passar das 12 horas, ou do meio-dia, continua-se contando as
horas na sequência: treze horas (ou 1 hora da tarde), catorze horas (ou 2 horas
da tarde), e assim até as 24 horas – ou meia-noite.
1. Com base nessas informações, verifique as horas nos relógios abaixo e escre-
va como você informaria uma pessoa se fosse antes do meio-dia e depois do
meio-dia.
TR ATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Na sociedade atual, há uma grande oferta de informações das mais diferentes
áreas (economia, esporte, educação etc.) em diferentes meios de comunicação – jor-
nais, revistas e meios televisivos. Muitas vezes, tais informações são acompanhadas
de tabelas e gráficos de vários tipos. Compreender e saber interpretar esses dados
contribui para que os alunos possam tirar suas próprias conclusões e tomar melhores
decisões, um dos fatores que colaboram para a formação de cidadãos conscientes e
participantes da sociedade em que vivem.
Portanto, é fundamental que a escola ajude os alunos a construir os conheci-
mentos necessários para poderem entender o significado de tais dados, ou seja, para
interpretar as informações contidas nesses instrumentos e ainda utilizá-los adequada-
mente para comunicar os dados coletados.
As atividades propostas neste material têm como objetivo que os alunos pos-
sam reconhecer a diferença entre tabelas e gráficos, ler e interpretar dados inseridos
nesses instrumentos e ainda utilizá-los para divulgar dados coletados, estabelecendo
algumas conclusões.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópia da Atividade 36A para cada dupla.
Encaminhamento
Converse com seus alunos e diga que a atividade que irão realizar envolve lei-
tura de informações contidas em tabelas. Como eles já devem saber, as tabe-
las estão presentes em muitas situações do cotidiano e facilitam a comunica-
ção, pois organizam as informações de forma clara, objetiva e sintética.
Comece mostrando tabelas simples, retiradas de jornais ou revistas, ou mes-
mo algumas já elaboradas no caderno. Juntamente com os alunos, retire algu-
mas informações importantes e tente efetuar algumas operações (somar, sub-
trair) com os dados observados nas tabelas.
Em seguida, distribua a cópia da Atividade 36A para cada dupla e explique que
a proposta dessa atividade é fazer com que os alunos leiam as informações
contidas na tabela e busquem aquelas necessárias para resolver as questões
propostas.
ATIVIDADE 36A
NOME: __________________________________________________________________________
Leia os problemas propostos, discuta com seu colega uma forma de resolver a
situação proposta e registre no caderno as soluções encontradas.
1. A professora Márcia perguntou a 50 alunos de uma escola qual tipo de sorve-
te e de cobertura eles mais preferiam. Veja o resultado:
morango 12 15
flocos 14 09
Total – sabor
– Qual é a diferença?
Amigas
Medidas
Maria Paula
Altura (cm) 123 125
Peso (quilograma) 47 51
Número do calçado (cm) 29 31
b. Qual delas tem menor peso? Qual a diferença de peso entre as duas amigas?
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupo primeiramente e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 37A, 37B, jornais e revistas.
Encaminhamento
Retome com os alunos que as informações podem ser apresentadas em ta-
belas e também em gráficos. Pergunte se eles sabem por que as informações
são apresentadas ora em tabelas, ora em gráficos.
Provavelmente, muitos poderão dizer que a apresentação das informações em
gráficos fica mais bonita, mas outros dirão que facilita a leitura, uma vez que
o leitor “bate” o olho e consegue extrair as informações com rapidez. Se isso
acontecer, comente que esse sim é um objetivo válido para lidar com os gráfi -
cos, e não a beleza dos mesmos.
Distribua alguns jornais e peça aos alunos que procurem gráficos. Depois diga-
-lhes que escolham um deles e anotem: Qual o título do gráfico? O maior e o
menor número dele se referem a qual informação? Que conclusões se podem
tirar ao observá-lo?
Em seguida, peça que alguns grupos apresentem os gráficos escolhidos e fa-
lem sobre as observações registradas sobre ele.
A seguir, distribua as Atividades 37A e 37B para cada dupla.
Antes de começar, peça aos alunos que observem atentamente as informa-
ções contidas no gráfico, como eles fizeram quando escolheram um gráfico no
jornal, ou seja, o título, os números indicados nas linhas horizontais e verticais
(eixos: abscissa e ordenada) e os dados do gráfico propriamente dito.
Depois da leitura dos dados, eles deverão responder as questões formuladas.
Enquanto os alunos realizam as atividades, percorra os grupos observando e
fazendo intervenções que ajudem as duplas a identificar as informações que
respondam as questões, mas não dê as respostas.
ATIVIDADE 37A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
30
1974-75
20 2002-03
10
0
Arroz Feijão Água Alimentos Iogurte
mineral preparados
Não foi apenas por uma questão de preço que brasileiros e brasileiras mu-
daram seus hábitos alimentares entre 1974 e 2003 e passaram a consumir
cada vez menos arroz e feijão e cada vez mais alimentos preparados, embora
esse tenha sido um fator de peso. Também influíram a entrada maciça das
mulheres no mercado de trabalho nesse período, que levou à diminuição das
horas disponíveis, em casa, para cozinhar; a falta de tempo de grande parte
dos trabalhadores, que os impedia de almoçar em casa; e a difusão da cha-
mada cultura do fast-food. Os especialistas consideravam que os alimentos
preparados mais consumidos eram menos nutritivos do que a dieta tradicio-
nal, além de, por conterem mais gorduras e mais carboidratos, serem fatores
que contribuíam para o excesso de peso e obesidade.
NOME: __________________________________________________________________________
2. A cor amarela deverá representar a barra que indica a quantidade de cinco te-
lespectadores.
3. Você saberia dizer quantos telespectadores assistem a “Filmes”? Essa barra
deverá ser pintada de azul.
4. O tipo de programa “Novelas” deverá ser pintado de verde. Você saberia dizer
quantos telespectadores assistem a esse tipo de programa?
Programas de televisão
Desenhos
Novelas
Filmes
Seriado
0 5 10 15 20 25
Quantidade de telespectadores
Objetivo
Ler informações apresentadas de maneira organizada por meio de gráficos
de linha.
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente de forma individual e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Folhas das Atividades 38A e 38B para cada
aluno.
NOME: __________________________________________________________________________
25
20
SUL
15
NORDESTE
10
SUDESTE
0
MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET
Meses do ano de 2007
NOME: __________________________________________________________________________
Corrida de carros A e B
30
25
Velocidade em Km
20
Carro A
15
Carro B
10
0
1h 2h 3h 4h
Tempo em Horas
Objetivo
Ler informações apresentadas de maneira organizada por meio de gráficos de
setores.
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente de forma individual e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias da Atividade 39A para cada dupla.
Encaminhamento
Pergunte aos seus alunos se eles já viram gráficos conhecidos como “pizza”.
Comente com eles que esse tipo de gráfico é chamado de gráfico de setores.
Apresente o gráfico da Atividade 39A para os alunos fazendo uma leitura compar-
tilhada do enunciado e pergunte que informações estão contidas nesse gráfico.
A proposta destas atividades é fazer com que os alunos procedam à leitura
das informações contidas no gráfico de setor e, em seguida, respondam às
questões dadas.
Chame a atenção das partes que compõem os gráficos, como, por exemplo,
título, escalas, quais e que tipos de dados foram colocado neles.
Atividade do aluno
ATIVIDADE 39A
NOME: __________________________________________________________________________
1. A professora Ana resolveu realizar uma eleição para representante de sala. Ela
construiu um gráfico de setores (pizza) para mostrar o resultado. Veja:
João
16%
Mariana
42%
Pedro
32%
Paulo
10%
NOME: __________________________________________________________________________
1. Você poderia ajudar o sr. Manoel a colocar no gráfico de setores (pizza) os va-
lores que estão na tabela em forma de porcentagens?
Arroz
Legumes %
Feijão
Frutas
% %
Planejamento
Como organizar os alunos? Inicialmente de forma individual e depois em duplas.
Quais os materiais necessários? Cópias das Atividades 40A e 40B.
Encaminhamento
Converse com os alunos sobre a possibilidade de representar os vários tipos
de informação, como textos jornalísticos, revistas, ou mesmo dados coletados
pelos próprios alunos, em tabelas ou gráficos.
Explique que essa prática tem o propósito de resumir as informações e apre-
sentá-las de uma forma compactada e de fácil análise.
Leve um texto que contenha informações numéricas e peça que analisem es-
ses números indicando o significado ou a função deles, por exemplo, código,
quantidade etc.
Mostre para os alunos como transformar os valores de uma tabela em porcen-
tagens.
Distribua as Atividades 40A e 40B para que os alunos realizem as tarefas.
A tarefa da Atividade 40A tem como objetivo fazer com que o aluno perceba,
por meio da tabela, o número de vezes que determinado dado se repete na
pesquisa. Por exemplo, que o número 27 repete-se 3 vezes.
ATIVIDADE 40A
Atividade do aluno
NOME: __________________________________________________________________________
1. A professora Solange apresentou uma pesquisa que ela fez sobre o número
de calçado dos seus 25 alunos. Os números encontrados foram:
21 27 29 33 35
21 27 29 33 35
25 27 29 33 35
25 29 31 33 35
25 29 31 33 37
NOME: __________________________________________________________________________
O texto abaixo se refere aos dados de uma pesquisa que o instituto Kerosaber
realizou de março a julho sobre o número de alunos que acessam a internet na
região de Pirapora do Norte.
“[...] a Internet está cada vez mais próxima das nossas crianças. O aumento
da renda salarial dos trabalhadores de todas as regiões do Brasil propiciou
condições à população de adquirirem seus primeiros computadores, permitin-
do o acesso ao meio de comunicação mais popular do mundo – a Internet. Em
março, a população de internautas de Pirapora do Norte foi de 1.050 pessoas,
em abril o número subiu para 1.345 internautas, em maio 1.480 pessoas tive-
ram acesso à Internet, 1.740 pessoas acessaram em junho e em julho 2.579
pessoas. Órgãos do governo projetam mais investimentos neste setor nos pró-
ximos anos [...].”
Indicação Bibliográfica:
BARBOSA, J. P. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enun-
ciativa para o ensino de língua portuguesa. São Paulo, 2001. Tese (Douto-
rado em Linguística Aplicada) – Pontifícia Universidade Católica.
BRÄKLING, Kátia Lomba. O contexto de produção dos textos. In Oficina Cultural 4.
Lendo e Produzindo Textos Acadêmicos. Momento 1. PEC – Formação Conti-
nuada. São Paulo: SME/PUC/USP/UNESP/Fundação Vanzolini, 2001-2002.
. A noção de gênero. In Oficina Cultural 4. Lendo e Produzindo
Textos Acadêmicos. Momento 1. PEC – Formação Continuada. São Paulo:
SME/PUC/USP/UNESP/Fundação Vanzolini, 2001-2002.
. Escrita e produção de texto. Texto escrito para professores de
Ensino Fundamental e Médio. Disponível em: <http://www.educarede.org.
br/educa/html/index_oassuntoe.cfm>.
. Ensinar gramática, a que será que se destina? In “Informes do
projeto Araribá”. São Paulo: Editora Moderna, 2005.
Coordenação gráfica
Departamento Editorial da FDE
Brigitte Aubert
Editoração
Mare Magnum Artes Gráficas Ltda
Tiragem
17.000 exemplares