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INFORMATIVO

Setor Florestal nº 214


OUTUBRO
2019
Preços de alguns tipos de pranchas de árvores nativas
sobem em São Paulo e no Pará em outubro
NÚMERO 214 | OUTUBRO DE 2019

INTRODUÇÃO
H
ouve no Estado de São Paulo em outubro que aumentou em 1,12%. No mercado de to-
de 2019, quando comparado a setembro ras, aconteceram três variações de preço, sendo
do mesmo ano, apenas uma variação nas ambas negativas, sendo que a principal varia-
cotações em reais de madeiras in natura e se- ção ocorreu no preço médio do metro cúbico da
miprocessadas de essências exóticas referente tora de Cumaru, com diminuição de 15,83%.
à região de Bauru, representada pelo aumen- O preço médio lista em dólar da to-
to de 0,48% no preço médio do metro cúbico nelada de celulose de fibra curta tipo seca no
da prancha de pinus. Já os preços de madeiras mercado doméstico em novembro de 2019
serradas de essências nativas apresentaram três apresentou queda de 6,77% em relação ao
variações no estado para as regiões de Bauru mês anterior, outubro do mesmo ano. No
e Campinas, sendo a maior variação no preço mesmo período, os preços em reais do papel
médio do metro cúbico da prancha de Cuma- offset em bobina apresentaram estabilidade.
ru em Campinas com o aumento de 9,49%. O valor total em dólar das exportações
No Pará, no mês de outubro de 2019, brasileiras de produtos florestais apresentou au-
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ocorreram algumas alterações tanto nos preços mento de 3,28% no mês de outubro de 2019
médios do metro cúbico de pranchas quanto em comparação a setembro do mesmo ano.
nos preços do metro cúbico de toras de essên- Esse aumento foi, principalmente, devido ao au-
cias nativas. No mercado de pranchas, aconte- mento de 6,40% no valor exportado de papel e
ceram duas variações positivas e uma negativa. celulose. O valor das exportações de madeiras
A principal variação ocorreu no preço médio do e de painéis de madeira apresentou diminui-
metro cúbico da prancha de Angelim Vermelho, ção de 5,88% no período acima mencionado.

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Thaís Lugli Gonçales

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ESPÉCIE
Angico Branco
Anadenanthera colubrina
O
Angico branco (Anadenanthera colubri- Um único exemplar pode fornecer mais de 5 m³
na) pertence à família Mimosaceae e é de lenha. Além disso, também é possível extrair
uma árvore nativa encontrada em esta- do Angico-Branco resina similar à goma arábica.
dos das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Entre as muitas outras formas de
Nordeste do Brasil, e também em outros países exploração do Angico-Branco estão a ali-
da América Latina. Sua altura costuma variar mentação animal, o uso medicinal, o uso na
entre 10 e 20 metros de altura, e seu DAP pode produção apícola e para uso paisagístico. A
chegar a 100 cm na idade adulta. Sua madeira é espécie também é bastante utilizada para
bastante utilizada na confecção de tacos, tabua- reflorestamento e recuperação ambiental –
dos, marcenaria, construção civil e lenha/carvão. como no caso de reposição de mata ciliar.

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Fonte: retirado de Embrapa

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MERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

Produtos Florestais
A
s coletas de preços de madeiras in na- seus preços, tendo apenas três variações entre
tura e semiprocessadas de eucalipto os meses de outubro e setembro e ocorridas nas
e de pinus bem como dos preços de regiões de Bauru e Campinas. Em relação à re-
pranchas de essências nativas para o Estado gião de Bauru, o preço médio do metro cúbico
de São Paulo abrangem as regiões de Bau- da prancha de Peroba teve aumento de 1,06%,
ru, Campinas, Itapeva, Marília e Sorocaba. tendo o mesmo passado de R$ 3.133,33 por me-
Quanto aos preços das madeiras in tro cúbico em setembro para R$ 3.166,67 por
natura e semiprocessadas de eucalipto e pinus metro cúbico em outubro. Na região de Cam-
houve apenas uma variação no mês de outu- pinas, o preço médio do metro cúbico da pran-
bro de 2019, quando comparado com setem- cha de Angelim em Pedra (Gráfico 2) teve um
bro do mesmo ano. Essa variação é referente aumento de 1,39%, passando de R$ 2.880,00
ao preço médio do metro cúbico da prancha de por metro cúbico em setembro para R$ 2.920,00
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Pinus da região de Bauru, com alta de 0,48%. por metro cúbico em outubro; e o preço médio
A grande maioria dos produtos manteve as do metro cúbico da prancha de Cumaru (Grá-
mesmas médias de preço do mês anterior. fico 1) teve um aumento de 9,49% passando
Entre as madeiras serradas de essên- de R$ 3.900,00 por metro cúbico em setembro
cias nativas vendidas em São Paulo em nível de para R$ 4.270,00 por metro cúbico em outubro.
varejo houve a estabilidade da maior parte dos

Gráfico 1 - Preço médio do metro cúbico da prancha de Cumaru na região de Campinas

Fonte: CEPEA
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Gráfico 2 - Preço médio do metro cúbico da prancha de Angelim Pedra na Região de Campinas

Fonte: CEPEA

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MERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ
Produtos Florestais
N
o Estado do Pará, ao comparar o mês gativas no preço médio do metro cúbico das to-
de outubro de 2019 com setembro do ras de Angelim Vermelho (-7,32%; como mostra
mesmo ano, pode-se observar que hou- o Gráfico 4), Angelim Pedra (-5,94%) e Cumaru
ve três variações tanto nos preços do metro (-15,83; como mostra o Gráfico 3), enquanto os
cúbico das toras quanto nos preços do me- preços médios do metro cúbico das toras de Ipê,
tro cúbico das pranchas de essências nativas. Jatobá e Maçaranduba não apresentaram variação
Os preços médios do metro cúbico entre os meses de setembro e outubro de 2019. O
das pranchas Ipê, Maçaranduba e Cumaru não preço médio do metro cúbico da tora Angelim Ver-
apresentaram variação no período analisado. melho variou negativamente de R$ 410,00 em se-
Mas o preço médio do metro cúbico das pran- tembro para R$ 380,00 em outubro; o preço do me-
chas de Jatobá e de Angelim Vermelho apre-
sentaram pequena variação positiva de 0,98%
tro cúbico da tora de Angelim Pedra passou de R$
505,00 em setembro para R$ 475,00 em outubro;
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e 1,12%, respectivamente. Já preço médio do e o preço médio do metro cúbico da tora de Cuma-
metro cúbico da prancha de Angelim Pedra di- ru variou de R$ 600,00 para R$ 505,00, respecti-
minuiu de R$ 1.143,75 em setembro de 2019 vamente, de setembro a outubro do corrente ano.
para R$ 1.137,50 em outubro de 2019, ou Observe que só há sincronia de varia-
seja, houve uma variação negativa de 0,55%. ções no Pará entre os preços de pranchas de
Constata-se que ocorreram variações ne- Angelim Pedra e de toras da mesma espécie.

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Gráfico 3 - Preço médio do metro cúbico da tora de Cumaru na região de Paragominas

Fonte: CEPEA
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Gráfico 4 - Preço médio do metro cúbico da tora de Angelim Vermelho - Paragominas

Fonte: CEPEA
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MERCADO DOMÉSTICO

Celulose e Papel
N
o mês de novembro de 2019, o preço mé- preço médio da tonelada desse produto foi de
dio da tonelada de celulose de fibra curta US$ 750,80. Portanto, houve uma queda de
tipo seca vendida no mercado domésti- 6,77% do preço médio de novembro em rela-
co sofreu queda de quase US$ 50 em relação ção ao de outubro para a tonelada de celulose.
ao valor vigente no mês anterior, outubro. Na O preço médio em reais da tonela-
Tabela 5, pode-se perceber que o preço médio da do papel offset em bobina não apresentou
da tonelada de celulose de fibra curta em no- variação entre os meses de outubro e novem-
vembro de 2019 foi de US$ 700,00, diferente bro de 2019, permanecendo em R$ 3.083,58.
do valor de outubro do mesmo ano, no qual o

TABELA 1 - PREÇOS MÉDIOS NO ATACADO DA TONELADA DE CELULOSE E PAPEL EM SÃO

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PAULO EM OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2019

CELULOSE DE FIBRA PAPEL OFFSET EM BO-


CURTA - SECA (PREÇO BINA(A) (PREÇO COM
MÊS
LISTA EM US$ POR DESCONTO EM R$ POR
Fonte: CEPEA TONELADA TONELADA)

Mínimo 750,80 2.506,21


OUT/19 Médio 750,80 A 3.083,58 B

Máximo 750,80 4.113,27


Mínimo 700,00 2.506,21
NOV/19 Médio 700,00 3.083,58
700,00 4.113,27

Fonte: CEPEA. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os
papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² - B = papel tipo A4.

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MERCADO EXTERNO

Produtos Florestais
N
o mês de outubro de 2019, as exportações 620,56 milhões em celulose e papel no mês
brasileiras de produtos florestais (de madei- de setembro de 2019. No mês de outubro de
ras,papéis e celulose) totalizaram US$ 859,34 2019, esse valor foi de US$660,27 milhões.
milhões. Em relação ao mês de setembro de 2019 O valor das exportações de madei-
(quando foram exportados US$ 832,06 milhões) ras e de painéis de madeira apresentou que-
ocorreu aumento de 3,28% nessas exportações. da de 5,88% no mês de outubro de 2019 em
Esse aumento foi, principalmente, de- relação ao mês anterior. Foram exportados
vido ao aumento no valor exportado de celu- US$ 211,50 milhões desses produtos em se-
lose e papel. No mês de outubro de 2019 em tembro de 2019, enquanto essa quantia foi
relação ao mês anterior, esse valor apresentou de US$ 199,07 milhões no mês subsequente.
aumento de 6,40%. Foram exportados US$
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Tabela 2 – Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de julho a setembro de


2019

ÍTEM PRODUTOS JUL/19 AGO/19 SET/19


Celulose e outras pastas 549,94 545,79 473,07
Papel 180,24 162,07 147,49
VALOR DAS Madeiras compensadas ou contraplacadas 35,48 41,29 36,01
EXPORTAÇÕES Madeiras laminadas 2,02 2,16 1,92
(EM MILHÕES DE Madeiras serradas 55,23 47,23 45,10
DÓLARES) Obras de marcenaria ou de carpintaria 27,10 29,18 25,57
Painéis de fibras de madeiras 25,26 21,46 24,22
Outras madeiras e manufaturas de madeiras 78,18 78,35 78,68
Celulose e outras pastas 527,07 457,93 440,65
Papel 897,56 930,62 907,19
Madeiras compensadas ou contraplacadas 458,56 433,66 436,70
PREÇO MÉDIO Madeiras laminadas 439,79 419,94 392,60
DO PRODUTO
EMBARCADO (US$/T)
Madeiras serradas 449,25 450,00 440,65
SETOR

Obras de marcenaria ou de carpintaria 1675,64 1680,72 1672,30


Painéis de fibras de madeiras 326,71 313,05 309,88
Outras madeiras e manufaturas de madeiras 311,83 325,86 240,59
Celulose e outras pastas 1043,39 1191,86 1073,56
Papel 200,82 174,15 162,58
Madeiras compensadas ou contraplacadas 77,37 95,22 82,46
QUANTIDADE
Madeiras laminadas 4,59 5,15 4,90
EXPORTADA (EM MIL
TONELADAS)
Madeiras serradas 122,94 104,97 102,35
Obras de marcenaria ou de carpintaria 16,17 17,36 15,29
Painéis de fibras de madeiras 77,31 68,54 78,15
Outras madeiras e manufaturas de madeiras 250,72 240,45 327,02
Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

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NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTAL


Ceará deve receber R$ 988 mi de investimentos
nos próximos anos – parte da Klabin

O
Conselho de Desenvolvimento Industrial litana de Fortaleza. Com o novo investimento, a
(Cedin) do Ceará, entre janeiro a julho, já empresa ampliará a capacidade produtiva e au-
aprovou benefícios para 20 novas em- mentará a qualidade das embalagens da fábrica.
presas que, juntas, deverão investir cerca de “A WestRock está aqui no Ceará há 23
R$ 988 milhões nos próximos anos, gerando anos, e a gente cresce junto com os demais se-
mais de mil empregos diretos. Entre os con- tores, pois há um alto grau de conexão com o
templados está uma nova fábrica da Klabin. crescimento da produção industrial da região.
Em setembro, a Klabin, considerada a Não somos o único player na região, mas, no
maior produtora brasileira de papéis para embala- Ceará, somos o mais importante”, disse o presi-
gem e de embalagens de papelão ondulado, acer- dente da WestRock Brasil, Jairo Lorenzatto, sobre
tou com o Governo do Ceará a instalação de uma o que motivou a empresa a investir na unidade
fábrica de embalagens em Horizonte, na região cearense. “A gente vê crescimento em todas

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metropolitana de Fortaleza, por apresentar um as regiões do Brasil. No Nordeste, a gente viu,
local disponível com toda a estrutura necessária nos últimos dez anos, um crescimento relativa-
para a instalação da fábrica. Já a escolha do Ceará mente maior, e no Ceará, maior ainda”, disse.
foi por facilitar também ao acesso a região Nor- Além de beneficiar as empresas já exis-
te. O investimento total será de R$ 500 milhões tentes no Estado, o aumento da oferta de emba-
De acordo com Douglas Dalmasi, di- lagens acaba sendo uma vantagem competitiva
retor de Embalagem da Klabin, na primeira fase para atrair novas indústrias. “É muito importan-
da implantação, com o investimento de R$ 48 te que a região tenha grupos do porte da Kla-
milhões, a unidade produzirá apenas caixas de bin, o que engrandece o Estado e qualifica as
papelão ondulado, a partir de papelão reciclado empresas aqui existentes. Isso demonstra que
que virá de Pernambuco e de fibras virgens que o Ceará pode oferecer condições locacionais ex-
serão transportadas via cabotagem do Paraná e cepcionais e que grandes grupos podem vir se
Santa Catarina. Além disso, a empresa também instalar aqui”, disse uma fonte que tem partici-
deve redefinir sua capacidade de produção nas pado das tratativas para a instalação da empresa.
regiões Sul e Sudeste, onde realiza readequa- Dentre os diversos indicadores utiliza-
ções, diante da nova fábrica a instalar no Ceará.
Também focada em suprir a demanda
dos para medir a atividade industrial, o “pape-
lão ondulado” serve de termômetro para ava-
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por embalagens no Estado, a multinacional Wes- liar o ritmo do desempenho industrial, já que
t-Rock – antiga Rigesa e uma das maiores fabri- o insumo serve aos mais diferentes segmentos
cantes de papelão ondulado do mundo – anun- da indústria. Assim, os recentes investimentos
ciou um investimento de R$ 10 milhões na sua em fábricas de caixas e embalagens sinalizam
unidade de Pacajus, também na região metropo- otimismo com o futuro da produção no Ceará.

Fonte: Retirado de Celulose Online. CE deve receber R$ 988 mi em investimentos nos próximos anos – parte da Klabin. Disponível em: <https://www.
celuloseonline.com.br/ce-deve-receber-r-988-mi-em-investimentos-nos-proximos-anos-parte-da-klabin/>. Acesso em: 22 de outubro de 2019.

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NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL


Comissão de Estudos da ABNT irá desenvolver
norma técnica para pallets

A
Associação Brasileira de Normas Téc- alternativa sustentável para geração de ener-
nicas (ABNT) acaba de instalar a Co- gia no Brasil. Além disso, como esse mercado
missão de Estudos de Pallets (CEE- está em expansão, com aumento da capaci-
242). O objetivo é desenvolver uma norma dade instalada e de novos investimentos fa-
técnica para pallets produzidos com resí- bris, é necessário criar padrões de qualidade
duos de madeiras e outras matérias-primas técnica para atender às diferentes demandas.
e na aplicação como biomassa, no que se Recentemente, foi instalado um
refere à terminologia, classificação, requi- Comitê de Pellets e Biomassa como par-
sitos, métodos de ensaio e generalidades. te da estrutura organizacional da Abimci.
O pedido foi apresentado pela As- O foco é trabalhar para identificar oportu-
sociação Brasileira da Indústria de Madeira nidades para o segmento no uso comer-
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Processada Mecanicamente (Abimci), gesto- cial, residencial e corporativo dos pellets.


ra do CB-31 (Comitê Brasileiro de Madeira) Com a formalização da Comissão
na ABNT. A Abimici explica que a criação da de Estudos, em breve será agendada a pri-
Comissão de Estudos é importante pelo cres- meira reunião para o início dos trabalhos.
cimento do mercado de pallets como uma
SETOR

Fonte: Retirado de Celulose Online. Comissão de Estudos da ABNT ira desenvolver norma técnica para pallets. Disponível em: <https://www.celulose-
online.com.br/norma-tecnica-para-pellets/>. Acesso em: 21 de outubro de 2019.

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