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& MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Procuradoria Geral da Repitblica N.° 379325/2019/SFPOSTF/GABVPGR/JBBA EXTRADIGAO N° 1599/DF REQUERENTE _ : Governo da Itélia EXTRADITANDO : Nicola Assisi RELATOR :Exmo. Sr. Ministro CELSO DE MELLO Excelentissimo Senhor Ministro Relator, DIREITO INTERNACIONAL. —_ DIREITO PROCESSUAL PENAL. —EXTRADICAO. GOVERNO DA ITALIA. CRIME DE TRAFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES. PEDIDO QUE ATENDE OS REQUISITOS PREVISTOS NO ‘TRATADO INTERNACIONAL E NA LEGISLAGAO PATRIA. A anilise dos documentos revelam que os fatos atribuidos ao extraditando configuram crime comum ¢ que se encontram satisfeitos os requisitos da dupla tipicidade © da dupla punibilidade, Parecer pelo deferimento do pedido de extradigao. Trata-se de pedido de extradigdo do nacional italiano NICOLA ASSISI formulado pelo Governo da Italia, por meio de documentago transmitida por via diplomética, na forma do Tratado de Extradigio firmado entre o Brasil e aquele pais, em 17 de outubro de 1989 e promulgado pelo Decreto n. 863, de 9 de julho de 1993. MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 1N.*379325/2019/SFPOSTF/GABVPGRIIBBA 2. Segundo consta dos autos, a Embaixada da Itélia apresentou pedido formal de extradigao do nacional italiano NICOLA ASSISI por meio da Nota Verbal n° 121 objetivando o cumprimento de pena residual pelo extraditando de 13 anos, 3 meses € 12 dias de pristio em regime fechado por condenagdo emitida pela Corte de Apelagio de Turim em 28/11/2002, tomada definitiva em 6/11/2007, pelos crimes de importagio de grandes quantidades de entorpecentes (cocaina) provenientes da América do Sul, no periodo entre 1995 ¢ 1997. Além disso em 4/6/2015, 0 Juiz de Investigagdes preliminares junto ao Tribunal de Turim emitiu ordem de custédia cautelar no cércere no Ambito do processo penal n. 23946/13 RGNR e n. 24634/14 RG GIP, pela pratica de miltiplos crimes de associago destinada a aquisigio ¢ trifico de cocaina da América do Sul para a Itélia, no periodo de 2014 a 2015 (fls. 06). Em decorréncia desses tiltimos crimes, NICOLA ASSISI foi condenado a 30 anos de priso, por sentenga proferida em 13/7/17 pelo Tribunal de Ivrea (fls. 10/11). a 3. A prisdo cautelar do extraditando foi efetivada em 8/7/19 (fis. 146 dos autos da PPE n, 822), em cumprimento ao mandado de priséo expedido por determinago da decis4o proferida nos autos da PPE n. 822. 4. Realizado © interrogatério em 24 de outubro de 2019 (fs. 165/167 — acompanha midia digital). Em seguida, apresentou defesa, por meio da qual requereu, em suma, o indeferimento do pedido de extradig&o e a revogagdo da prisdo preventiva decretada (fls. 177/193) 5 Sustentou, em sintese, que a Nota Diplomatica nfo preencheu os requisitos legais, uma vez a Nota Verbal n. 121 veio desacompanhada da sentenga prolatada em sua integralidade ¢ de tradugdo realizada por tradutor oficial no pais MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 'N2°379325/2019/SFPOSTF/GABVPGRIJBBA © ainda, que hé omissio acerca do perfodo em que extraditando teve sua liberdade tolhida no curso do processo origindrio; e que nfo subsiste a competéncia da Justiga Italiana para processar e julgar os crimes no perfodo de 2014 a 2015, pois ocorreram em territério brasileiro. 6. ‘Aduz, ao final, a ndo assungdo por parte do Governo da Itélia dos compromissos previstos no artigo 96 da Lei n. 13.445/2017 ¢ alegou, por fim, a precariedade do estado de satide do extraditando. 7. Vieram os autos ao Ministério Publico Federal para manifestagao. Eis o relatério. Z 8. Nao obstante as alegagSes apresentadas pelo réu, reputam-se presentes os requisitos formais exigidos na legislagdo de regéncia para a concessio da extradig4o solicitada pelas autoridades italianas. O pedido tem amparo no Tratado de Extradigao firmado entre o Brasil ¢ aquele pais, em 17 de outubro de 1989 ¢ promulgado pelo Decreto n. 863, de 9 de julho de 1993, ¢ esta instrufdo com documentos exigidos pela Lei 13.445/2017. 9. Extrai-se dos autos que NICOLA ASSISI, é foragido da justica italiana hd mais de 12 (doze) anos, que ele ¢ seu filho, Patrick Assisi, so integrantes da organizagaio criminosa N ‘Drangheta, grupo mafioso da regio da Cabrélia, sul da Itélia, e sto apontados como uns dos maiores fornecedores de cocaina para a Europa, tendo sido condenados pela justiga italiana, a 30 (trinta) anos de prisao (ls. 338). MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 1N?379325/2019/SFPOSTF/GABVPGRUIBBA 10. Assim, os fatos atribufdos ao extraditando esto minimamente descritos ¢ sdo tipificados pelo ordenamento italiano como crime de associagao criminosa voltada para a aquisigao e trfico internacional de drogas, o qual possui correspondéncia, no Brasil, aos crimes descritos nos artigos 33 ¢ 35 da Lei n. 11.343/2006 e arts. 299 e 300 do Cédigo de Penal Brasileiro. at 1. ‘Nessa esteira, preenchido o requisito da dupla tipicidade, observa-se também que o crime descrito pelas autoridades estrangeiras nao tém conotag4o politica e sua apuracio € de competéncia exclusiva do estado requerente (art. 82-III e VII da Lei 13.445/17). 12. Do mesmo modo, inocorrente a prescrigdo punitiva estatal tanto sob a perspectiva da legislagao italiana quanto sob a ética da brasileira. 13. Em anexo 4 documentagio encaminhada via diplomética, encontra-se um descritivo sobre os artigos de lei violados, no qual se verifica que no ordenamento juridico italiano a prescrig&o extingue o crime quando decorrido © tempo correspondente ao maximo da pena edital estabelecida pela lei ¢, de qualquer maneira, em tempo nfo inferior a 6 (seis) anos se tratar de delito e 4 (quatro) anos de contravengio, ainda que punidos somente com pena pecuniéria (fls. 60v.). 14, ‘Nesse cenério, considerando que a condenagdo pelo Tribunal de Apelagdéo de Turim - sentenga n° 3419/2002 - a pena residual de 13 anos, 3 meses € 12 dias de pristio em regime fechado, tornada definitiva em 6/11/2007, pelos crimes de importagiio de grandes quantidades de entorpecentes (cocaina) provenientes da América do Sul, no periodo entre 1995 ¢ 1997. Considerando MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 'N#379325/2019/SFPOSTF/GABVPGR/IBBA, ainda que no ambito do processo penal n. 23946/13 RGNR ¢ n. 24634/14 RG GIP, que os fatos ocorreram em 2014 a 2015 ¢ a sentenga italiana condenou 0 extraditando a 30 anos de prisdo foi proferia em 2017, no se verifica prescrita a pretensdo punitiva italiana, 15. Também nio restaria prescrita a persecug&o penal brasileira no caso em comento, uma vez que a pena maxima para os crimes descritos nos artigos 33 e 35 da Lei n. 11.343/2006 € de mais de 15 (quinze) anos de pristio e que, de acordo com o artigo 109, I, do Cédigo Penal, a prescrigdo da pena ae ocorreria em 20 (vinte) anos. - 16. Satisfeito, portanto, o requisito da dupla punibilidade. 17. Em terceiro lugar, quanto a auséncia de autoria dos crimes que Ihe sto imputados, no cabe ao Supremo Tribunal Federal analisar 0 mérito das acusagdes referidas no mandado de pristo ou o contexto probatério em que o pedido de extradigao se apoia, exceto se constituir requisito previsto na Lei de Migragio, pois, no Brasil, processo extradicional pauta-se pelo principio da contenciosidade limitada: EXTRADICAO PASSIVA = CONCORDANCIA DO EXTRADITANDO ~ IRRELEVANCIA — EXIGENCIA DO CONTROLE JURISDICIONAL DE LEGALIDADE DO PEDIDO - ACORDO DE EXTRADICAO (MERCOSUL) - NACIONAL URUGUAIO - HOMICIDIO SIMPLES ~ INVESTIGAGAO PENAL AINDA EM CURSO - POSSIBILIDADE = PRETENDIDO REEXAME DOS FATOS SUBJACENTES A INVESTIGACAO PENAL ~ NEGATIVA DE AUTORIA — INADMISSIBILIDADE — SISTEMA DE CONTENCIOSIDADE LIMITADA = SATISFAGAO DOS PRESSUPOSTOS E ATENDIMENTO DAS CONDICOES REFERENTES AO PEDIDO EXTRADICIONAL = MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 1N#379325/2019/SFPOSTF/GABVPGRIBBA EXIGENCIA DE DETRACAO PENAL - EXTRADICAO DEFERIDA. PROCESSO EXTRADICIONAL E SISTEMA DE CONTENCIOSIDADE LIMITADA: INADMISSIBILIDADE DE DISCUSSAO SOBRE A PROVA PENAL PRODUZIDA PERANTE 0 ESTADO REQUERENTE. — A agalo de extradigo passiva nfo confere, ordinariamente, ao Supremo Tribunal Federal qualquer poder de indagagdo sobre 0 mérito da pretensio deduzida pelo Estado Tequerente ou sobre o contexto probatério em que a postulagio extradicional se apoia, nfio cabendo, ainda, a esta Corte Suprema o exame da negativa de autoria invocada pelo extraditando em sua defesa. (...) (Ext 1303, Relator(a); Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 30/09/2014, ACORDAO ELETRONICO DJe-210 DIVULG 23-10-2014 PUBLIC 24-10-2014) 18. Com efeito, a ampla defesa, quanto ao mérito, sera exercida no processo-crime a que se submeterd o extraditando, perante o Judiciério italiano, € no em procedimento de extradigo, que constitui medida de cooperagdo juridica internacional. aa 19. Outrossim, dos elementos relatados nos autos nao reponta qualquer evidéncia concreta e especifica de que o extraditando tenha sido julgado por Tribunal que no assegure as garantias fundamentais do processo e de protec da defesa, tampouco que a condenagao tenha sido proferida na auséncia de suporte probatério suficiente. 20. Ressalta-se, ainda, que, € possivel ao Supremo Tribunal Federal mitigar a prisfio preventiva em casos excepcionais, considerando a situagao administrativa migratoria, os antecedentes do extraditando e as circunstincias do caso, a luz do art. 86, da Lei de Migragao. MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 'N2379325/2019/SFPOSTF/GABVPGR/JBBA. 21. Dentre as situagdes excepcionais, inclui-se a precariedade do estado de satide do extraditando, o que deve ser comprovado pela Defesa. No presente caso, isso no ocorreu. 2. ‘Ademais, conforme consta as fls. 344 v. e 345, apés ser submetido a um exame de cateterismo, no qual foi afastado lesbes coronarianas graves, 0 extraditando recebeu alta hospitalar com mudangas em suas medicagdes de rotina € atualmente, encontra-se em bom estado de saiide, sem queixas e com acompanhamento da equipe de enfermagem do Servigo de Sade. 23. Inexistentes, portanto, ébices a0 deferimento do pedido de extradigto. 24. Ademais, quando do cumprimento de mandado de pristio expedido nos autos da PPE n. 822, foram apreendidos no apartamento de NICOLA armas de uso restrito, munigdes, aproximadamente 4kg de cocaina ¢ documentos falsos, razio pela qual, em 19/8/19, foi recebida deniincia ofertada em seu desfavor pelo Ministério Piblico Federal pela pratica dos crimes descritos nos artigos 33, “caput” e 35 “caput”, cumulados com o artigo I, todos da Lei n. 11.343/06, e artigos 12 e 16, “caput”, da Lei n. 10,826/03 ¢ art. 299 e 304 do Cédigo Penal Brasileiro (ls. 338/339). 25. No entanto, a noticia de que o extraditando responde a ago penal no Brasil por crime punivel com pena privativa de liberdade nfo impede o deferimento do pleito extradicional, eis que a parte final do artigo 95 ¢ 0 artigo 96 da Lei n. 13.455/2017 afirmam que, desde que assumidos os compromissos relatives ao pedido de extradigao pelo Estado requerente, é possivel ao Poder MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 1N#379325/2019/SFPOSTF/GABVPGRIJBBA Judicidrio autorizar a imediata execugtio da extradigdo, independente da conclusao de processo no Brasil ou do cumprimento de eventual pena imposta. 26. No entanto, firmou-se 0 entendimento de que a promogio da entrega, por referir-se a relagdes com Estados estrangeiros, permanece como prerrogativa do Presidente da Repiblica, conforme art. 84, VII, da Carta Magn: a 21. Dessa maneira, julgada procedente a extradigo passiva, forma- se titulo juridico apto a legitimar o chefe do Poder Executivo @ promover, com apoio em juizo discricionério, a entrega do sidito estrangeiro. 28. ‘Nesse sentido recentes julgados dessa Colenda Corte: EXTRADICAO EXECUTORIA. PRISAO DECRETADA PELA JUSTICA ESPANHOLA. TRATADO ESPECIFICO: REQUISITOS’ FORMAIS ATENDIDOS. CRIMES DE HOMICIDIO QUALIFICADO, HOMICIDIO SIMPLES, TENTATIVA DE HOMICIDIO SIMPLES E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO. DUPLA TIPICIDADE. INOCORRENCIA DE PRESCRICAO PELA LEGISLACAO _BRASILEIRA E —_ ESTRANGEIRA. EXTRADICAO DEFERIDA. 1. O pedido formulado pelo Reino da Espanha atende aos pressupostos necessirios ao deferimento, nos termos da Lei n. 13.445/2017 ¢ do Tratado de Extradigao especifico, inexistindo irregularidades formais. 2. O Estado Requerente dispde de competéncia jurisdicional para executar a sentenga condenatéria imposta. 3. Requisito da dupla tipicidade cumprido quanto aos fatos delituosos imputados ao Extraditando correspondentes, no Brasil, aos crimes de homicidio qualificado, homicidio simples, tentativa de homic{dio simples e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. 4. Inocorréncia de prescrigdo pela legislacdo brasileira e espanhola. 5. Teses de defesa no infirmam o presente pedido de extradigo. 6. O extraditando foi autuado em flagrante no Brasil por uso de documentos falsos. A pritica é de menor reprovabilidade comparado a gravidade dos crimes a ele imputados na Espanha. 7. Com base na parte final MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 1N.°379325/2019/SFPOSTF/GABVPGRIBBA. do art. 95 da Lei n. 13.445/2017, autorizagdo de imediata execugdo da extradicéo, independente da conclusio do Processo no Brasil ou do cumprimento de eventual pena imposta, a critério da autoridade competente do Poder Executivo. 8. Extradicdo deferida. (Ext 1574, Relator(a): Min, CARMEN LUCIA, Segunda Turma, julgado em 13/08/2019, ACORDAO ELETRONICO DJe-185 DIVULG 23-08-2019 PUBLIC 26-08-2019- grifou-se) a EXTRADICAO EXECUTORIA. GOVERNO DA FRANGA. PEDIDO INSTRU[DO COM OS DOCUMENTOS NECESSARIOS A SUA ANALISE. ATENDIMENTO AOS. REQUISITOS DA LEI DE MIGRACAO (LEI 13.445/2017) E DO TRATADO DE EXTRADICAO DO GOVERNO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E 0 GOVERNO DA REPUBLICA FRANCESA (DECRETO 5.258/14). POSSIBILIDADE DE ENTREGA DO SUDITO ALIENIGENA AO ESTADO REQUERENTE. IMPUTACAO DOS DELITOS DE HOMICIDIO E TENTATIVA DE HOMICIDIO, DUPLA TIPICIDADE CONFIGURADA E VERIFICACAO DOS DEMAIS _ REQUISITOS — AUTORIZADORES_ DA EXTRADIGAO. FAMILIA BRASILEIRA. APLICACAO DO ENUNCIADO 421 DA SUMULA DO SIF. PEDIDO DEFERIDO, OBSERVADO 0 DISPOSTO NOS ARTS. 95 E 96 DA LEI 13.445/2017. 1. O presente pedido extradicional encontra respaldo na Carta da Repablica, que, em seu artigo 5°, inciso LI, autoriza = como regra— a extradig&o de estrangeiros, condig4o suportada pelo extraditando, que & que é cidadio tunisiano. O requerimento veio instruido com os documentos necessérios sua andlise, tendo sido observados os requisitos da Lei de Migragdo (Lei 13.445, de 24 de maio de 2017) e do Tratado de Extradigio entre o Governo da Repiblica Federativa do Brasil ¢ o Governo da Repiblica Francesa , de 27 de outubro de 2014. 2. Os fatos delituosos imputados ao extraditando correspondem, no dircito pétrio, aos crimes de homicidio e tentativa de homicidio (art. 121 c/e art. 14, Il, do Cédigo Penal). Observou-se, assim, 0 requisito da dupla tipicidade, previsto no art. 82, Il, da Lei 13.445/2017. Demais requisitos que autorizam a extradigto, mostram-se igualmente preenchidos. 3. O fato de 0 extraditando ser casado com brasileira nfo impede a sua retirada compulséria do temritério nacional, consoante a sblida jurisprudéncia desta CORTE, cristalizada no enunciado 421 de sua Simula. 4. Pedido deferido, ficando condicionada a MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 1N.'379325/2019/SFPOSTF/GABVPGR/IBBA, entrega (a) a decisio discriciondria do Presidente da Repiblica; (b) a formalizagdo, pelo Estado requerente, dos ‘compromissos previstos no art. 96 da Lei 13.445/2017; e (¢) & conclusio dos processos penais a que o extraditando eventualmente responde no Brasil ou a0 cumprimento das respectivas penas, na forma do art. 95, caput, da Lei 13.445/2017.(Ext 1548, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 19/03/2019, ACORDAO ELETRONICO Die-064 DIVULG 29-03-2019 PUBLIC 01-04-2019- grifou-se) Ante o exposto, 0 Ministério Piblico Federal manifesta-se pelo deferimento do pedido de extradigao de NICOLA ASSISI, com imediata entrega ao Estado requerente, independente da conclustio do proceso no Brasil ou do cumprimento de eventual pena imposta, a critério da autoridade competente do Poder Executivo. Brasilia, 25 de novembro de 2019. JOSE BONIFACIO BOB@ES DE ANDRADA “Geral da Republica

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