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Teste 1 2004
Para um excêntrico, apresentado em baixo, que gira através da alavanca ao longo do eixo
deslocado relativamente ao cilindro externo apresentar:
Teste 1. 2005
Teste 1 2007
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Mecanismo de aperto
1. Corpo; 2. Peça a apertar; 3. Alavanca; 4. Pino; 5. Eixo; 6. Suporte
3
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**
A alavanca tem bases tecnológicas cómodas para sua instalação nas máquinas ferramentas
através das morsas e superfícies planas 1, 2 e 7.* Mas para trabalhar furo φ10H8 alem dos
planos 2 e 7 há de usar mais o furo 4 como base tecnológica auxiliar para garantir a dimensão
25 mm entre furos o que obriga adicionar mais um pino.* Para garantir a disposição
necessária dos furos 3 e 4 e para aumentar a rigidez do sistema tecnológico durante seu
tratamento há de projectar e fabricar dois dispositivos condutores.*
A alavanca por si tem rigidez média, pois tem L = 100 mm, B = 30 mm e H 10 mm, mas
quando fica instalada no plano 2 torna-se rígida * e pode-se usar os regimes altos de
tratamento o que aumenta a produtividade de tratamento.*
As trajectórias de deslocamento de todas as ferramentas cortantes são simples, rectilíneas,*
com entradas e saídas livres o que facilita sua fabricação.* Todas as superfícies planas (1, 2 e
7) pode-se trabalhar com uma mesma ferramenta.* Estão previstos chanfros nos furos para
facilitar montagem, raios transitórios para diminuir as concentrações das tensões e de
boleamento para evitar cortes das mãos, as inclinações das superfícies são desnecessárias.*
Duas banquetas 8 pode-se trabalhar simultaneamente com duas fresas.* Com brocas
combinadas pode-se trabalhar simultaneamente furos e chanfros.* Alem disso pode-se
trabalhar simultaneamente algumas peças (em jogo), o que vai aumentar a produtividade. Em
jogo pode-se fresar planos 1 e 7, banquetas 8.*
3. Escolha das bases tecnológicas para abrir furo 3 Total 24 p.
Para trabalhar furo 4 há de eliminar 5 graus de liberdade, só se pode não eliminar o
deslocamento ao longo do eixo do furo, pois o furo é passante.* Neste caso não se pose usar
como as bases tecnológicas as construtivas 4 e 8, pois não eliminam a rotação da alavanca ao
longo do eixo do furo 4 e não garantem a perpendicularidade do furo 3 aos planos 2.* Como
bases tecnológicas pode-se usar o plano 2 como principal (ver figura a baixo) e o plano 7 e o
furo 4 como auxiliares que garantem a disposição do furo 3 na peça.* Estas bases
tecnológicas eliminam 6 graus de liberdade.*
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***
O aperto pode-se realizar com força perpendicular ao plano 2 e assim perpendicularmente as
cotas a obter neste tratamento (15, 25 e φ9) o que vai anular os defeitos de aperto εa para estas
cotas: εa 15, 25, φ9 = 0. *
O defeito de colocação do diâmetro φ9 Æ εc φ9 = 0 pois não depende da disposição da peça.*
Por isso esta dimensão pode ser obtida por método automático de obtenção das dimensões.*
O plano 7, como base tecnológica, coincide com base de medição da dimensão 15, por isso o
defeito de posicionamento εp 15 = 0.* O defeito de dispositivo para dimensão 15 pode-se
tomar:
εd 15 = IT15 / (3÷5) = 430 / (3÷5) = 86 ÷ 143 μm, tomamos 120 μm.**
O defeito de colocação εc = ε p2 + ε a2 + ε d 2
Então εc 15 = 02 + 02 + 120 2 = 120 μm * que é < IT15 / 3 = 143 μm, por isso esta dimensão
também pode ser obtida por método automático de obtenção das dimensões.*
A instalação pelo furo 4 faz-se para garantir a dimensão 25 e realiza-se através do pino. Para
facilitar a instalação da peça no pino entre pino e furo pode-se escolher o ajustamento
φ5D11/h10.** Neste caso o defeito de posicionamento para dimensão 25:
εp 25 = Ffolgamax = dmaxfuro – dminpino = 5 + 0,075 – (5 – 0,048) = 0,123 mm.**
O defeito de dispositivo para dimensão 25:
εd 25 = IT25 / (3÷5) = 520 / (3÷5) = 104 ÷ 173 μm, tomamos εd 25 = 120 μm, **
igual ao defeito εd 15 = que se recebe na mesma instalação e tem limites menores.*
Então εc 25 = 1232 + 0 2 + 120 2 = 145 μm * que é < IT15 / 3 = 173 μm, por isso esta dimensão
pode ser obtida por método automático de obtenção das dimensões.*
4. Rota de tratamento da alavanca Total 26 p
10. Corte da chapa 105 x 34 x 12 ** Fabricação da peça bruta
Guilhotina de modelo … *
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Prof. Doutor Alexandre Kourbatov
Teste 2 2004
Para peça (manivela) de ferro fundido GG200 apresentada em baixo (com alguns elementos
omitidos, simplificados) realizar o seguinte:
1. Apresentar a sequência de tratamento das superfícies da manivela sem argumentação.
2. Apresentar a rota de tratamento da manivela para produção em série média com indicação
do tipo das máquinas-ferramentas, ferramentas e bases tecnológicas mas sem
argumentação (só o resultado).
3. Apresentar a tabela de cálculo das sobrespessuras e cotas intermediárias para tratamento
das faces com apresentação só dos esquemas de cálculo dos defeitos no espaço e de
colocação, seus cálculos e sua argumentação (sem apresentação das fórmulas, suas
substituições e argumentações de cálculo dos outros parâmetros, só apresentar seus
resultados na tabela).
4. Apresentar o desenho da peça bruta.
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Teste 2 2005
Para o eixo apresentado do quadro apresentar:
1. Os esquemas de instalação para fresagem do plano e tratamento do furo, com
determinação dos defeitos de colocação das dimensões 14, φ8 e 21.
2. A sequência de tratamento do cilindro φ16d11 e do furo φ8H11 com indicação da
precisão, rugosidade e dimensão a obter (em forma da tabela).
3. A rota de tratamento do eixo para produção em série pequena com indicação de
número, nome e conteúdo das fases, máquinas ferramentas, dispositivos, ferramentas
cortantes e medidores a usar.
Teste 2. 2007
1. Calcular as sobrespessuras e cotas intermediárias do furo passante φ10H8 numa chapa
apresentada a baixo, mostrando os resultados em forma da tabela, os esquemas e a
sequência de cálculo. A sequência de tratamento do furo: brocagem, mandrilagem de
desbastamento e acabamento que se realizam numa fase.
2. Apresentar o conteúdo do cartão da fase de abertura, mandrilagem de desbastamento e
acabamento do furo φ10H8 e abertura dos chanfros de dois lados com escolha e indicação
de todos os dados necessários. Em vez dos regimes indicar sua designação (ti, Svi, Vri, ni,
tai, tpi, tf1).
3. Calcular o defeito de tratamento do diâmetro do furo φ10H8 por última mandrilagem
através dos métodos estatísticos, calcular o número das peças defeituosas, construir a
curva de distribuição com indicação dos limites admissíveis, avaliar os resultados e dar
propostas. Os resultados da medição do diâmetro do furo são: 1 peça – 10,005; 3 peças –
10,01; 10 – 10,015; 15 – 10,02; 14 – 10,025; 7 – 10,03; 2 – 10,035.
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A precisão, rugosidade e profundidade da camada defeituosa depois de cada tratamento escolhemos em conformidade com possibilidades dos
métodos de tratamento dados (segundo tabela 7.1 do guia), regras e limites de sua variação. Tomando h = (1 ÷ 2) Rz.
Para outros tratamentos o defeito no espaço calculamos pela fórmula: ρi = ρi-1 ⋅ Kc. O coeficiente de correcção Kc tomamos igual a 0,06 para
desbastamento e 0,04 para acabamento. Dai ρ2 = 29 ⋅ 0,06 ≈ 2 μm e ρ3 = 2 ⋅ 0,04 ≈ 0.
O defeito de colocação para dimensão diametral φ10 é igual a 0, pois não depende da disposição da peça, εcφ10 = 0.
Os defeitos de colocação para as dimensões de disposição do furo, também são iguais a 0, pois todos os tratamentos realizam-se sem
reinstalação, numa mesma fase, εc25, 15 = 0.
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A sobrespessura mínima para primeiro tratamento não tem sentido, pois a peça ainda não tem
furo. Para outros tratamentos sobrespessuras mínimas calculamos pela fórmula:
σ= ∑ (xi − x) 2
; x= ∑x i
.
n n
Segundo as dimensões de medição:
- a dimensão média aritmética x = 10,0214 mm;***
- o desvio médio quadrático σ = 0,0065 ***
- o número das peças defeituosas N = 14 + 7 + 2 = 23,* que já não podem ser corrigidas.
Dai o defeito de tratamento Δφ10 = 6 ⋅ 0,006455 = 0,039 mm.*
Determinamos as coordenadas dos pontos característicos da curva de distribuição:
x1 = x = 10,0214 mm;* y1 ≈ 0,4 / σ ≈ 62;*
x2 = x - σ = 10,02144 – 0,006455 = 10,015 mm;*
x3 = x + σ = 10,02144 + 0,006455 = 10,028 mm;* y2,3 ≈ 0,6 y1 = 0,6 ⋅ 62 = 37,2;*
x4 = x - 3 σ = 10,02144 – 3 ⋅ 0,006455 = 10,002 mm;*
x5 = x + 3 σ = 10,02144 + 3 ⋅ 0,006455 = 10,041 mm;* y4,5 ≈ 0,01 y1 = 0,01 ⋅ 62 = 0,62.*
Segundo a curva de distribuição vê-se que as dimensões medidas ficam deslocadas a direita.
Para diminuir o número de peças defeituosas há de diminuir o diâmetro do mandril* no valor
Δ = x - Dmediaadm = 10,02144 – 10,011 = 0,01044 mm*
Alem disso há de diminuir o defeito de tratamento de 0,03873 até 0,022 (tolerância) por meio
da diminuição do batimento do mandril,* diminuição dos regimes de tratamento* e do
aumento do caudal do líquido lubrificante refrigerante.*
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A precisão, rugosidade e profundidade da camada defeituosa depois de cada tratamento escolhemos em conformidade com possibilidades dos
métodos de tratamento dados (segundo tabela 7.1 do guia), regras e limites de sua variação. Tomando h = (1 ÷ 2) Rz.
δ
Tomamos a curvatura específica Δc = 4 μm/mm, pois a peça tem rigidez reduzida (L/d
= 100 / 16 ≈ 6,3)
Então ρc = 4 ⋅ 50 = 200 μm. O defeito de deslocamento duma parte da superfície
observada relativamente a outra ρd = 0 e o defeito de excentricidade da superfície observada relativamente a base tecnológica ρe = 0 pois os
planos recebem simultaneamente por laminagem. Então ρ1 = 200 2 + 0 2 + 0 2 =200 μm. Para outros tratamentos o defeito no espaço calculamos
pela fórmula: ρi = ρi-1 ⋅ Kc. O coeficiente de correcção Kc tomamos igual a 0,05 para semiacabamento. Dai ρ2 = 200 ⋅ 0,05 ≈ 10 μm.
O defeito de posicionamento para a espessura 10 é igual a 0, pois a base tecnológica coincide com a de medição, εp10 = 0. O defeito de aperto é
igual a 0, pois força de aperto é perpendicular a cota, εa10 = 0. Neste caso o defeito de colocação fica igual ao defeito de dispositivo
εc10 = εd10 = T / (3÷5) = 360 / (3÷5) = 72 ÷ 120 μm, tomamos εc10 = 100 μm.
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A sobrespessura mínima para primeiro tratamento não tem sentido, pois na laminagem não se
levanta a camada do material. Para outros tratamentos sobrespessuras mínimas calculamos
pela fórmula:
Zmin i = (Rz i-1 + hi-1 + ρi-1 + ει).
Dai temos: Zmin 2 = Zmin 3 (80 + 80 + 200 + 100) = 460 μm
As dimensões depois de último tratamento tomamos em conformidade com dimensões limites
(dimensão nominal Dn, tolerância T para grau de tolerância IT14 e desvio fundamental h):
Dmax 3 = Dmaxadm = Dn = 10 mm; Dmin 3 = Dminadm = Dn - T = 10 - 0,36 = 9,64 mm.
As dimensões intermediárias calculámos de baixo para cima de seguinte maneira.
As dimensões mínimas calculamos pela fórmula: Dmin i = Dmin i+1 + Zmin i+1.
Então: Dmin 2 = 9,64 + 0,46 = 10,1 mm, Dmin 1 = 10,1 + 0,46 = 10,56 mm
As dimensões máximas calculamos pela fórmula: Dmax i = Dmin i + Ti.
Então: Dmax 2 = 10,1 + 0,36 = 10,36 mm, Dmin 1 = 10,56 + 0,36 = 10,92 mm.
A seguir, arredondamos as dimensões máximas intermediárias calculadas (excepto de último
tratamento) com excesso até ao nível da tolerância, neste caso até décimos do mm: Dmax i Æ
Dmaxarr. As dimensões mínimas recalculamos segunda a fórmula: Dmin i = Dmax i - Ti.
Dmax 1 = 11 mm; Dmax 1 = 11 - 0,36 = 10,64 mm;
Dmin 2 = 10,5 mm; Dmax 2 = 10,5 - 0,36 = 10,14 mm.
Depois disso calculamos as sobrespessuras obtidas segundo as dimensões intermediárias reais
pelas fórmulas seguintes: Zmax i = Dmax i-1 – Dmax i e Zmin i = Dmin i-1 – Dmin i.
Zmax 2 = 11 – 10,5 = 0,5 mm; Zmin 2 = 10,64 – 10,14 = 0,5 mm;
Zmax 3 = 10,5 – 10 = 0,5 mm; Zmin 3 = 10,14 – 9,64 = 0,5 mm.
Por fim, comparamos as sobrespessuras mínimas reais com as sobrespessuras mínimas
admissíveis calculadas antes de baixo para cima. As sobrespessuras mínimas reais não podem
ser menores das sobrespessuras mínimas admissíveis. Caso contrário, há de corrigir as
dimensões intermediárias, procurando para o tratamento anterior a dimensão normalizada
Dmax i-1 maior e recalculando a dimensão mínima, subtraindo a tolerância.
Vemos que para ambos os tratamentos a sobrespessura mínima real 0,5 mm é maior da
mínima admissível 0,46 mm, por isso as dimensões intermediárias para todos os tratamentos
servem.
2. Descrição do conteúdo da fase 22 p.
20. Fresagem de planos da chapa tf *
Fresadora universal Milko-35r *
A. Instalar chapa na morsa pelos planos 1 e 3 e tirar taA*
Morsa pneumática *
1. Fresar plano 1 até 30,5-0,62, Rz40 t1, Smm1, Vr1, nm1, ta1, tp1 **
Fresa frontal φ60, T5K10 *
Paquímetro 0,05 x 120 *
B. Virar peça taB *
2. Fresar plano 1 doutro lado até 30-0,52, Rz40 t2, Smm2, Vr2, nm2, ta2, tp2 **
C. Reinstalar chapa pelos planos 2 e 3 taC *
3. Fresar plano 2 até 100,5-0,87, Rz40 t3, Smm3, Vr3, nm3, ta3, tp3 *
Teste 3. 2004
Para 20a fase de abertura de 2 furos φ11 (ver figura em baixo) e de alargamento do furo
central de φ90 a φ100 em um passo com fresa cilíndrica de haste φ32, z=4, P6M5 numa
fresadora CNC fazer o seguinte:
1. Apresentar o esquema da fresagem do furo central.
2. Determinar a frequência de rotação da broca helicoidal φ11 de P6M5 de afiação simples,
Sv=0,15 mm/v.
3. Calcular a força de corte Pz da fresagem do furo central com t=5 mm, Sz=0,1 mm/dente,
Vr=25 m/min, nm=250 rpm.
4. Elaborar o programa de abertura de 2 furos φ11 e do alargamento do furo central numa
fresadora CNC.
5. Calcular o defeito de tratamento do diâmetro do furo central por causa dos defeitos de
fabricação e de desgaste da fresa.
6. Apresentar em forma textual a 20a fase com indicação de todos os parâmetros da fase.
7. Calcular a força de aperto da peça num torninho mecânico através dos regimes para
fresagem. Tomar Pa=0,6 Pz e Pr=0,4 Pz.
Teste 3 2005
Para peça apresentada do quadro fazer seguinte:
1. Calcular sobrespessuras e coras intermediárias para furo que sofre brocagem H12, Rz
40 e mandrilagem H12, Ra 2,5.
2. Elaborar 20a fase de torneamento de semiacabamento dos cilindros φ30 e φ36, de
semiacabamento e acabamento das faces, de brocagem e mandrilagem do furo φ10H12
e de boleamento das arestas agudas num torno paralelo. Em vez de regimes e tempo
indicar símbolos de sua designação de formato ti, Svi, Vi, ni, tbi, tai, tf20, onde i é o
número da passagem.
3. Determinar a força necessária de aperto com chave de braço l = 150 mm duma bucha
de 3s grampos. A peça fica instalada pelo cilindro φ30 e face direita. Faz-se tratamento
do cilindro φ36 com força Pz = 470 N. O mecanismo de aperto fica constituído de
rodas cónicas z1 = 16 e z2 = 100 e espiral Arquimed com passo p = 6 mm que desloca
os grampos. O comprimento dos grampos C = 75 mm.
Teste 3. 2007
Duplicado
Alterado
Aprovado
Bucha condutora
M01 Aço 100U ISO XXXX-XXXX
Código da peça Pos. MPa Qpa. KUm Código peça bruta Perfil e dimensões Qpb Mpb CARTÃO DE FASE
M02
XX.XX.XXX XX 0,XXX 100 0,6 XX.XX.XXX Varão φ 18 110 0,XXX
Designações de documento
Ofic. Secç Fase Pass Nome e conteúdo de fase
t i S V n CT tp ta tpr tf
20 Torneamento de semiacabamento duma face direita, alargamento do 3 30 0,7*
furo φ8 e mandrilagem do furo φ6D10
Torno CNC DynaMyte *
A Instalar peça na bucha de três grampos pelo cilindro 0,2
φ12s7 e face esquerda e tirar *
Bucha pneumática de três grampos, φ100, Dyna XXX * 2 1 0,3 50,3 1000* 0,034 0,1*
1 Semiacabar face direita até 20-0,52, Rz40 *
Ferro cortante para facejar, 12x12x70, ϕ=450, T15K6 *
Paquímetro 0,1x120 * 1,2 1 0,4 20 800* 0,022 0,1*
2 Alargar furo φ8 até φ8+0,36; l = 5±0,15; Rz40 **
Alargador φ8 com cabo cilíndrico, P18 * 0,2 1 0,6 18,8 1000* 0,043 0,1*
Bucha de pinça para ferramentas *
Calibre tampão φ8H14 *
3 Mandrilar furo φ6D10 até φ6+0,078+0,03, Ra2,5 *
Mandril φ6 com cabo cilíndrico, P18 *
Bucha de pinça para ferramentas *
Calibre tampão φ6D10 *
3p 4p 3p
2. Determinação do diâmetro do cilindro da bucha de três grampos
Esquema de cálculo da força de aperto para caso observado (3 p.)
de aperto, para aperto automatizado toma-se igual a 1; K5 é o coeficiente que toma em conta a
existência do momento que tenta virar peça, no caso da existência toma-se igual até 1,5.*
Então, para caso observado K = 1,5 ⋅ 1,1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1,5 = 2,48 *
O momento M para caso observado calcula-se pela fórmula: M = Pz R,
onde R é a distância do ponto de aplicação da força de corte até ao eixo da peça em mm.
As componentes Pz e Px da força de corte calculam-se pelas fórmulas:
Pz = C pz * t Px = C px * t
x pz y pz n pz x px y px npx
* S vm *Vr *K p ; * Svm *Vr *Kp *
Os coeficientes Cpz e Cpx, os expoentes xpz, ypz, npz, xpx, ypx e npx tomam-se da tabela 22
página 37. Para caso observado: Cpz = 3000; xpz = 1; ypz = 0,75; npz = -0,15;
Cpx = 3390; xpx = 1; ypx = 0,5 e npx = -0,4.*
Para facejamento t = 2 mm; Svm = 0,3 mm/v; Vr = 50,3 m/min.
O coeficiente de correcção da força de corte calcula-se pela fórmula:
Kp = Kmp * Kdf * Kϕp * Kγp * Krp *. Kλp
Para aços o coeficiente Kmp = (σr /750)n. Da tab. 9 pág. 31 para torneamento n = 0,75.
Então, Kmp = (970 /750)0,75 = 1,21.*
Segundo a nota da página 31 para materiais duros e frágeis Kdf = 1,4 *
Da tab. 23 pág. 39 Kϕpz,x = 1* para ϕ =450; Kγpz = 0,95* e Kγpx = 0,8* para γ = 150; Krpz,x = 1*
para ferramenta de liga dura; Kλpara ,x = 1* para λ = 00.
Dai: Pz = 3000 ⋅ 21 ⋅ 0,30,75 ⋅ 50,3-0,15 ⋅ 1,21 ⋅ 1,4 ⋅ 1 ⋅ 0,95 ⋅ 1 ⋅ 1 = 2175 N ***
Px = 3390 ⋅ 21 ⋅ 0,30,5 ⋅ 50,3-0,4 ⋅ 1,21 ⋅ 1,4 ⋅ 1 ⋅ 0,8 ⋅ 1 ⋅ 1 = 1050 N ***
M = 2175 ⋅ 8 = 17400 N⋅mm. Para superfícies de Rz40 da peça tomamos f = 0,18.*
2,48 ⋅ 17400 − 1050 ⋅ 0,18 ⋅ 4
Então, Q= = 13602 N **
3 ⋅ 0,18 ⋅ 6 − 0,18 ⋅ 0,18 ⋅ 4
Para garantir a força Q para cada um dos três grampos há de aplicar à alavanca a força:
l + l3 ⋅ f + 0,96 ⋅ r ⋅ f 0
N = 3⋅Q ⋅ *
l1 − l2 ⋅ f1 − 0,4 ⋅ r ⋅ f 0
Para Ra2,5 do dispositivo tomamos f = 0,15 * e obtemos:
30 + 5 ⋅ 0,15 ⋅ +0,96 ⋅ 5 ⋅ 0,15
N = 3 ⋅ 13602 ⋅ = 15367 N **
85 − 5 ⋅ 0,15 − 0,4 ⋅ 5 ⋅ 0,15
4⋅ N
O diâmetro do cilindro determina-se pela fórmula: Dc = .*
π ⋅ p ⋅η
Tomamos a pressão mínima do ar condicionado p = 0,4 MPa
4 ⋅ 15367
Dai Dc = = 247 mm *
3,14 ⋅ 0,4 ⋅ 0,8
* * *
N X Z Acções
0f XOf ZOf Instalar feramenta 1
1 24 0 Aprox. rápida, ligação
nm, fornecim. lubrific.
2 4 0 Facejar *
0f XOf ZOf Afastamento rápido,
instalar ferramenta 2
1 0 2 Aproximação rápida,
alteração nm
2 0 -6 Alargar *
Of XOf ZOf Afastamento rápido,
instalar ferramenta 3
1 0 2 Aproximação rápida,
2 0 -7 alteração nm
3 0 -26 Mandrilar *
Of XOf ZOf Afastamento rápido,
parar máquina,
instalar ferramenta 1
000 START MM 01 017 GO Z -7.0 *
001 TOOL 1 018 Z > CLR Z
002 SET UP > dczx * 019 X > CLR X *
003 SPINDLE ON 020 TOOL 3 *
004 SPD SP = 1000 * 021 GO f X 0.0
005 FR X/R = 0.3 022 Z 2.0 *
006 CONTROL 4 * 023 FR Z/R = 0.6 *
007 GO f X 24.0 024 SPD SP = 1000 *
008 Z 0.0 * 025 GO f Z -6 *
009 GO X 4.0 * 026 GO Z -26.0 *
010 Z > CLR Z 027 Z > CLR Z
011 X > CLR X * 028 X > CLR X *
012 TOOL 2 029 TOOL 1 *
013 GO f X 0.0 030 SPINDLE OFF
014 Z 2.0 * 031 CONTROL 5 *
015 FR Z/R = 0,4 * 032 CONTROL 1
016 SPD SP = 800 * 033 END NEWPART *
* - um ponto certo Numero total dos pontos certos – 90 1 p = 20 / 90 ≈ 0,222
Prof. Doutor A. Kourbatov 1.06.07
Sobreesp
Nº Toler. Dim. calc., mm Dim. arred., mm
Método de tratamento 2Z finais, mm
p/o T, mm
Max Min Max Min Max Min
1 Fundição 0,62 * 41,902 * 41,282 * 42 * 41,38 * -
2 Torneam. unitário 0,16 * 40 39,84 * 40 39,84 * 2* 1,54 **
A precisão, rugosidade e profundidade da camada defeituosa depois de cada tratamento
escolhemos em conformidade com possibilidades dos métodos de tratamento dados (segundo
tabela 7.1 do guia), regras e limites de sua variação. Tomando h = (1 ÷ 2) Rz.
O defeito no espaço ρ para primeiro tratamento calculamos pela fórmula:
ρ1 = ρ c2 + ρ d2 + ρ e2
O defeito de curvatura ρc calculamos pela fórmula: ρc = Δc ⋅ L segundo o esquema abaixo.
Tomamos a curvatura específica Δc = 3 μm/mm, pois a peça tem rigidez elevada (dimensões
Para outro tratamento o defeito no espaço calculamos pela fórmula: ρi = ρi-1 ⋅ Kc.
O coeficiente de correcção Kc para semiacabamento tomamos igual a 0,05.
Dai, ρ2 = 110 ⋅ 0,05 ≈ 6 μm.
O defeito de colocação para dimensão diametral φ40 é igual a 0, pois não depende da
disposição da peça, εcφ40 = 0. Mas o defeito da disposição desta superfície fica igual ao defeito
de dispositivo, que tomamos igual a εc = 160 / (3 ÷ 5) = 50 μm.
A sobrespessura mínima para torneamento calculamos pela fórmula:
3. Esquema de torneamento - 10 p.
furos
170±0,
A flange é uma peça que em total tem 35 superfícies, uma delas é de precisão elevada (um
furo φ60H10,* dois furos φ12,3 têm dimensões de disposição de 12 grau de tolerância,* os
planos 6 tem 12 grau de tolerância da planicidade* e outras dimensões são de 14 grau de
tolerância.* Todas as superfícies tem rugosidade reduzida: um furo φ60H10 tem rugosidade
Rz20 e outras superfícies – Rz40.*
A flange é bastante simples mas seu contorno precisa as ferramentas perfiladas para trabalhar
superfícies cilíndricas 1 e 5,* os planos 3 estão inclinados num ângulo não normal e tangentes
às superfícies cilíndricas 1 e 5 o que dificulta seu tratamento, vai precisar o dispositivo e
escantilhões especiais ou fresadora CNC, ou estampa.*
Os furos 2 tem diâmetro φ12,3 não normal mas existem brocas normalizadas para trabalha-
las.* Para garantir a disposição dos furos φ12,3 entre si e relativamente ao furo central há de
projectar e fabricar um dispositivo especial ou usar máquina CNC e para medir a disposição
dos furos há de projectar e fabricar um dispositivo especial.*
Todas as superfícies, excepto furo central, são unificadas o que diminuí o número das
ferramentas e medidores necessários. Para facilitar montagem e evitar cortes das mãos estão
previstos chanfros nos furos e boleamentos dos bordos agudos.*
A flange tem rigidez baixa por causa de pequenas áreas das secções perto do furo φ60H10 por
isso para aumentar regimes de tratamento será necessário prever os apoios largos que vão
aumentar a sua rigidez.* Como base tecnológica principal pode ser usado um plano largo
inferior, como bases auxiliares podem ser usados: furo φ60H10; dois furos φ12,3; dois planos
3 perpendiculares ao plano largo 6 ou pontos no contorno.**
No caso de fresagem do contorno na fresadora CNC a trajectória de deslocamento será um
pouco complexa. Nos outros casos as trajectórias de deslocamento das ferramentas são
simples, com entradas e saídas livres.*
Os furos podem ser trabalhadas com brocas combinadas com escareador para aumentar
rendimento*. Pode-se simultaneamente fresar contorno e abrir furos em algumas flanges,
instalando os num dispositivo.* Pode-se simultaneamente abrir alguns 2 ou 3 furos usando
cabeçote de arvores múltiplas.*
2. Cálculo das sobrespessuras e cotas intermediárias dos planos 6, Rz40 31 p.
N Método de IT Rz, h, ρ, ε, 2 Dim. Τ, Dim. calc., Dim. arred., 2 Zreal, mm
per tratamento dim μm μm μm μm Zmin calc. mm mm mm
mi /for- μm Max Min Max Min Max Min
te ma
o
1 Lamina- 14/ 160 160 300 - - 21,02 0,52 21,54 21,02 21,6 21,0* - -
gem 14 * * *** * * * * 8
2 Fresagem 14/ 40* 60* 15* 150 770 20,25 0,52 20,77 20,25 20,8 20,28 0,8* 0,8*
semiacab 12 *** * * * * *
3 Fresagem 14/ 40* 60 15* 150 770 19,48 0,52 20* 19,48 20 19,48 0,8* 0,8*
semiacab 12 * * *
A precisão, rugosidade e profundidade da camada defeituosa depois de cada tratamento
escolhemos em conformidade com possibilidades dos métodos de tratamento dados (segundo
tabela 7.1 do guia), regras e limites de sua variação. Tomando h = (1 ÷ 2) Rz.
O defeito no espaço ρ para primeiro tratamento calculamos pela fórmula:
ρ1 = ρ + ρ + ρ2
c
2
d
2
e
coeficiente de correcção Kc tomamos igual a 0,05 para semiacabamento. Dai ρ2 = 300 ⋅ 0,05 ≈
15 μm.
O defeito de posicionamento para a espessura 20 é igual a 0, pois a base tecnológica coincide
com a de medição, εp20 = 0. O defeito de aperto é igual a 0, pois força de aperto é
perpendicular a cota, εa20 = 0. Neste caso o defeito de colocação para fresagem de cada lado
fica igual ao defeito de dispositivo εc20 = T / (3÷5) = 520 / (3÷5) = 104 ÷ 173 μm, tomamos
εc10 = 150 μm.
A sobrespessura mínima primeiro tratamento não tem sentido, pois na laminagem não se
levanta a camada do material. A sobrespessura mínima para fresagem de cada lado
calculamos pela fórmula:
Zmin i = (Rz i-1 + hi-1 + ρi-1 + ει).
Dai temos: Zmin 2 = Zmin 3 (160 + 160 + 300 + 150) = 770 μm
As dimensões depois de último tratamento tomamos em conformidade com dimensões limites
(dimensão nominal Dn, tolerância T para grau de tolerância IT14 e desvio fundamental h):
Dmax 3 = Dmaxadm = Dn = 20 mm; Dmin 3 = Dminadm = Dn – T = 20 – 0,52 = 19,48 mm.
As dimensões intermediárias calculámos de baixo para cima de seguinte maneira.
As dimensões mínimas calculamos pela fórmula: Dmin i = Dmin i+1 + Zmin i+1.
Então: Dmin 2 =1 9,48 + 0,77 = 20,25 mm, Dmin 1 = 20,25 + 0,77 = 21,02 mm
As dimensões máximas calculamos pela fórmula: Dmax i = Dmin i + Ti.
Então: Dmax 2 = 20,25 + 0,52 = 20,77 mm, Dmin 1 = 21,02 + 0,52 = 21,54 mm.
A seguir, arredondamos as dimensões máximas intermediárias calculadas (excepto de último
tratamento) com excesso até ao nível da tolerância, neste caso até décimos do mm:
Dmax i Æ Dmaxarr. As dimensões mínimas recalculamos segunda a fórmula: Dmin i = Dmax i – Ti.
Dmax 1 = 21,6 mm; Dmax 1 = 21,6 – 0,52 = 21,08 mm;
Dmin 2 = 20,8 mm; Dmax 2 = 20,8 – 0,52 = 20,28 mm.
Depois disso calculamos as sobrespessuras obtidas segundo as dimensões intermediárias reais
pelas fórmulas seguintes: Zmax i = Dmax i-1 – Dmax i e Zmin i = Dmin i-1 – Dmin i.
Zmax 2 = 21,6 – 20,8 = 0,8 mm; Zmin 2 = 21,08 – 20,28 = 0,8 mm;
Zmax 3 = 20,8 – 20 = 0,8 mm; Zmin 3 = 20,28 – 19,48 = 0,8 mm.
Por fim, comparamos as sobrespessuras mínimas reais com as sobrespessuras mínimas
admissíveis calculadas antes de baixo para cima. As sobrespessuras mínimas reais não podem
ser menores das sobrespessuras mínimas admissíveis. Caso contrário, há de corrigir as
dimensões intermediárias, procurando para o tratamento anterior a dimensão normalizada
Dmax i-1 maior e recalculando a dimensão mínima, subtraindo a tolerância.
Vemos que para ambos os tratamentos a sobrespessura mínima real 0,8 mm é maior da
mínima admissível 0,77 mm, por isso as dimensões intermediárias para todos os tratamentos
servem.
3. Escolha das bases tecnológicas para abrir furos φ12,3 21 p.
Para garantir a posição certa dos furos φ12,3 há de liquidar 5 graus de liberdade, só si admite
o deslocamento ao longo do eixo Z.* Alem disso, os furos φ12,3 devem ser perpendiculares
furos
170±0,
Esquema de tratamento – 5 p.
O defeito de colocação da dimensão diametral εcφ12,3 = 0, pois não depende da disposição da
peça, depende da broca.* O defeito de posicionamento da dimensão de disposição 170±0,2
εp170 = 0, pois não depende da disposição da flange.* O defeito de aperto desta dimensão εa170
= 0, pois a força de aperto é perpendicular a cota.* No caso de uso do dispositivo com buchas
condutora o defeito de colocação esta dimensão depende do defeito εd da distância entre as
buchas condutoras e folga F entre furo da bucha e broca. e deve ser dentro da faixa IT/(3÷5).
Pois os valores εd e F são aleatórios: εc170 = ε d2 + F 2 ≤ 400/(3÷5) = 80 ÷ 123 μm.*
A dimensão 170±0,2 pode ser garantida por meio do deslocamento manual da mesa da
máquina por seu nónio ou pelo programa da máquina-ferramenta CNC.* Neste caso o defeito
de colocação εc170 = 0.*
O defeito de posicionamento da dimensão de disposição 85±0,2 é igual a folga entre furo da
flange e pino do dispositivo. A tolerância do furo φ60H10 é igual a 120 μm. Se fazer o pino
com h9, a sua tolerância ficará 74 μm e, tomando em conta que os desvios são valores
aleatórios, recebemos εp85 = 120 2 + 74 2 = 141 μm*. Este valor fica um pouco maior de IT/3
= 400/3 = 133 μm mas é aceitável, pois é bem menor de IT/2 = 200 μm.*
εa85 = 0, pois a força de aperto é perpendicular a cota.* O defeito de dispositivo tomamos εc85
= IT/(3 ÷5) = 80 μm.* Então εc85 = 1412 + 0 2 + 80 2 = 162 μm, que é maior de IT/3 = 133
μm mas menor de IT/2 = 200 μm, o que é aceitável e permite aplicar o método automático de
obtenção desta dimensão. *