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FACULDADE DE DIREITO
Goiânia
2017
LUCAS MACIEL ALMEIDA DE MIRANDA
Goiânia
2017
AGRADECIMENTOS
(Lucas 22:36)
RESUMO
In the contemporary world, policies that promote civil disarmament are not only
present in Brazil, but are applied in several governments and, when not yet
practiced, the authorities cultivate a constant anxiety for the implementation of
these, all supposedly based on the search for crime control. Concomitantly, more
and more researches and analysis of data are published every day, pointing to
the ineffectiveness of this type policy in violence reduction, thus, the objective of
this paper is to understand why governments are still seeking to disarm their
citizens once that the effectiveness of this policy in crime control is questioned.
Initially through the historical analysis of the exponential growth of the state power
over the centuries, as well as the comparative study between the political
evolution of the implementation of disarmament policies in England and Brazil,
we verify that the adoption of civil disarmament practices always aim to promote
social control. We clearly see from the statistical analysis that the restriction of
the access to firearms by the civilian population is not pointing to a reduction of
criminal rates, so the very own motivation claimed by legislators as being the
basis for such measures is false. History shows that this type of policy has always
been used as a tool for the maintenance of the state power, from controlling
rebels to the current government, be it the monarchy, the aristocracy or the
republic, to even withdrawing from the people the restrictive power over the
government's actions. An unarmed population is not hostage only to criminals but
also to the state, which, in turn, both are always very armed.
1 DO NASCIMENTO DA COROA......................................................................07
1.1 Das Guerras.................................................................................................07
1.2 Da Democracia Autoritária............................................................................10
1.3 Da Coroa e o conflito entre Poderes.............................................................14
3 OS INIMIGOS DO REI.....................................................................................37
3.2 O Controle Social..........................................................................................38
3.2.1 O Caso Inglês............................................................................................40
3.2.2 O Caso Brasileiro.......................................................................................46
3.3 Legislação de Classe....................................................................................49
REFERÊNCIAS..................................................................................................52
7
1 DO NASCIMENTO DA COROA
1
JOUVENEL, Bertrand de. O poder: história natural de seu crescimento. Tradução de Paulo Neves. 1. ed.
São Paulo, Peixoto Neto, 2010, p. 191.
10
Divina, a qual, boa por natureza, servia de base imutável para a aplicação de
princípios na comunidade, e esse fundamento acabava por, consequentemente,
se tornar um fator limitador do próprio Poder, pois mesmo o maior dos príncipes
deveria se submeter à autoridade intransponível de Deus.
Por sua vez, com a negação cada vez maior do fator divino, necessitou-
se de outro conceito, ainda transcendental, que pudesse reger a comunidade,
sendo utilizada então a sociedade em si, que se tornou a originadora da Vontade
Geral ou Vontade de Todos, que seria então utilizada como guia para reger o a
vida social, devendo também atuar como limitadora do Poder: as decisões
seriam tomadas apenas se estivessem de acordo com ela. Na prática, contudo,
este novo conceito estabeleceu, um novo problema, pois, ao passo que a
Vontade Divina não poderia ser manipulada, obviamente devido à sua própria
natureza, a Vontade Geral era diferente e menos dogmática.
Assim o Poder passa a ter sua força mais acentuada do que nunca, pois
agora, não se encontra sustentado por uma série de princípios divinos imutáveis,
mas tendo se tornado o representante do povo, o seu soberano é capaz de tornar
móveis os princípios que regem a máquina, pois pode ordenar o que deseja
desde que para isso invoque a Vontade Geral.
conseguiu alcançar a força e capacidade que pretendia, pois ainda que estivesse
acima do povo, encontrava-se fora dele, enfrentando assim nos membros da
sociedade uma constante resistência a sua vontade, enquanto que, o poder
democrático alcançou outro patamar, pois se mistura e se percebe como sendo
o próprio povo, mas, ao mesmo tempo, está absolutamente acima dele.
a arte de criar movimentos de opinião, eles podem subjugar o Poder, [...] para
exercê-lo em seu proveito, em detrimento de outros grupos.”
mente tudo que foi visto sobre a natureza do Poder, levanta-se a dúvida, será o
desarmamento civil realmente utilizado para o controle da violência?
Ressalta-se tal fato pois é verdade que muitos fatores, que não a restrição
do acesso a de armas de fogo, podem explicar as mudanças nos níveis de
criminalidade, assim nota-se que em sua pesquisa Lott levou tal realidade em
conta, não se resumindo a apenas uma análise puramente temporal em uma
área determinada, o que aumenta a credibilidade e precisão de seus resultados.
Contudo não se pode deixar de destacar que alguns pontos abordados pela
pesquisa de Lott e por outros vários estudiosos da mesma área, como a questão
da checagem ou não de antecedentes criminais, o efeito de períodos de espera
durante a aquisição de armas e a regulação da venda entre particulares ficarão
de fora, mas que, no final, todos apontam a mesma conclusão a seguir
apresentada.
Este é um dos mais, se não o mais utilizado e propagado por pessoas que
se posicionam contra a facilitação do acesso a armas de fogo por parte de civis.
Estes alegam, que o brasileiro não possui cultura ou preparo para possuir armas
de fogo, afirmam que existe um problema da maturidade, ou melhor, a falta dela
e devido ao despreparo e incapacidade não se pode comparar o brasileiro com
os cidadãos americanos ou europeus.
Outro vizinho nosso é nono pais com maior número de armas nas mãos de
civis no mundo, o Uruguai4, que mesmo com isso, em termos de criminalidade
também está em uma situação bem melhor do que o Brasil, com o índice de 7.7
homicídios por 100 mil habitantes5.
2
Lei 4.036, artigos 33º e seguintes, disponível em: < http://www.bacn.gov.py/leyes-
paraguayas/516/de-armas-de-fuego-sus-piezas-y-componentes-municiones-explosivos-
accesorios-y-afines> Acesso em: 18 dez, 2017.
3 Disponível em: <https://pt.actualitix.com/pais/pry/paraguai-homicidios-no-pais.php> Acesso
16 out, 2017.
22
Ainda, com nosso país atingindo a marca de quase 60 mil assassinatos por
ano, a vida encontra-se completamente banalizada, e tendo em mente o assunto
em tela devemos questionar: quem são aqueles que matam? Qual o nível de
pessoas que cometem assassinatos com suas armas legalizadas? Pergunte a
qualquer policial o número de ocorrências que atendeu nas quais os crimes
foram perpetrados utilizando-se armas legalizadas e verá que número será
ínfimo praticamente inexistente, é uma questão lógica.
6
LOTT, John R., Jr. Preconceito contra as armas: por que quase tudo que você ouviu sobre o
controle de armas está errado; tradução de Flávio Quintela. Campinas, SP, Vide Editorial, 2015,
p. 35.
23
sendo que, pessoas com licença para o porte raramente se envolveram com
algum tipo de crime muito menos com o de assassinato. 7
Este é um ponto bastante crucial, pois a vida de nossas crianças é que está
em jogo, assim tudo deve ser tratado com a maior seriedade possível para se
alcançar a melhor solução, ou seja, aquela que for capaz de salvar o maior
7
Ibid., p. 128.
24
8LOTT, John R., Jr. Preconceito contra as armas: por que quase tudo que você ouviu sobre o
controle de armas está errado; tradução de Flávio Quintela. Campinas, SP, Vide Editorial, 2015,
p. 79.
25
Ainda assim, ninguém fica aflito ou preocupado por possuir um balde de plástico
em casa, mesmo sendo este um objeto significativamente mais perigoso que
uma arma de fogo, conforme demonstram os números.
9Ibid., p. 109-110.
10QUINTELA, Flavio; BARBOSA, Bene. Mentiram para mim sobre o desarmamento. Campinas,
SP, Vide Editorial, 2015, p. 92.
26
esta causa, fazendo com que as pessoas passem a acreditar que os acidentes
sejam muito mais frequentes do que realmente são.
Tal uso defensivo das armas é mais comum do que se imagina, mas
frequentemente não alcança as manchetes de jornais da mesma forma que os
poucos acidentes o fazem, contribuindo assim para o pensamento errôneo,
porém muito propagado, de que possuir uma arma em casa nunca pode trazer
algo de bom.
11
Disponível em: <http://www.chicagotribune.com/news/nationworld/ct-alabama-boy-shoots-
intruder-20160501-story.html> Acesso em: 18 out, 2017.
27
Outra ideia interessante é de que, uma vez que mais armas de fogo estejam
presentes no mercado e estando muitas delas nas mãos da população civil,
indivíduos criminosos terão maior facilidade para obtê-las e consequentemente
as utilizando para prática de atividades criminosas. Deste ponto central variam
os argumentos, desde que civis armados se tornarão alvos em potencial para
criminosos até que residências invadidas por bandidos objetivando subtrair
armas ali armazenadas.
12
QUINTELA, Flavio; BARBOSA, Bene. Mentiram para mim sobre o desarmamento. Campinas,
SP, Vide Editorial, 2015, p. 95.
13
Ibid., p. 98.
28
Isto não é comum apenas no nosso país, nos Estados Unidos, ao analisar
o assunto, Lott chegou a mesma conclusão de que não importa quão dura a
legislação em vigor faça serem os requisitos para o acesso a armas de fogo,
criminosos não se importam com isso, logo os únicos que realmente são
afetados por este tipo de legislação são os cidadãos de bem, obedientes a lei,
que, a partir daí, estarão em desvantagem quando comparados aos criminosos,
como diz um ditado comum americano: “Se as armas estão fora da lei, apenas
os fora da lei terão armas.15”
14
Disponível em: <https://extra.globo.com/noticias/rio/agentes-da-forca-nacional-dizem-que-
numero-de-bandidos-com-fuzis-no-rio-incomum-21620728.html> Acesso em: 19 out, 2017.
15
“If guns are outlawed, only outlaws will have guns”, o ditado faz um trocadilho com a palavra
outlaw que traduzida literalmente significa fora da lei.
29
Por sua vez a restrição explica a razão pela qual bairros americanos com
alta taxa de cidadãos armados possuem menor risco de invasões domésticas
para todas as casas, não apenas aquelas que efetivamente possuem as armas,
isto pois o risco de confronto para o ladrão se torna bem mais alto e quando
pessoas defendem a si mesmas acabam beneficiando a outros cidadãos de
forma indireta. Aqueles que não tem armas de fogo acabam pegando uma
carona nos esforços defensivos de seus vizinhos proprietários de armas, fato é
que ao serem entrevistados em uma pesquisa, 74% dos condenados por roubo
ou por algum crime violento nos EUA concordaram que uma das razões pela
qual evitavam invadir casas com moradores dentro era o medo de levar um tiro.
16LOTT, John R., Jr. Preconceito contra as armas: por que quase tudo que você ouviu sobre o
controle de armas está errado; tradução de Flávio Quintela. Campinas, SP, Vide Editorial, 2015,
p.20.
30
59%,17 nos EUA o criminoso passou a estudar mais o local antes de praticar o
crime e a evitar invadir uma casa durante o período noturno, quando seus
moradores estavam presentes.
Como último ponto tem-se a questão dos massacres com múltiplas vítimas
que, embora não muito comuns no Brasil, são acontecimentos que quando se
perpetram atraem a atenção imediata da mídia por todo o planeta, que
geralmente utiliza tais acontecimentos como uma boa justificativa para a
aplicação de políticas desarmamentistas. Além disso tal tema foi muito debatido
recentemente haja vista que no dia primeiro de outubro de 2017, ocorreu em solo
americano o ataque deste tipo mais fatal da história, quando em Las Vegas, um
atirador abriu fogo contra uma multidão em um festival de música country,
matando 58 pessoas e deixando mais de 500 feridas.
17LOTT, John R., Jr. Preconceito contra as armas: por que quase tudo que você ouviu sobre o
controle de armas está errado; tradução de Flávio Quintela. Campinas, SP, Vide Editorial, 2015,
p.174.
31
Nota-se que frente a frequência que este assunto é trazido à tona, o Dr.
John Lott dedicou bastante tempo de sua pesquisa para analisar o impacto de
leis de porte de arma em assassinatos em massa, denominados por ele como
massacres com múltiplas vítimas.
Ele descobriu que a adoção de leis que concediam o porte de armas curtas
ao cidadão, causou o declínio extremamente alto da ocorrência de tais crimes,
alcançando uma redução de 70%, sendo que o número médio de pessoas
feridas reduziu cerca de 50%, com uma queda anual contínua de entre 11 a 13%,
18 ao passo ainda que notou que dos massacres com múltiplas vítimas já
ocorridos cerca de 90% aconteceram em estados americanos que possuíam leis
de direito ao porte mais restritivas. Na verdade, a pesquisa de Lott sobre o tema
em tela foi tão extensa e exaustiva que não compete apresentar aqui todos os
dados e variáveis por ela analisados.
18
LOTT, John R., Jr. Preconceito contra as armas: por que quase tudo que você ouviu sobre o
controle de armas está errado; tradução de Flávio Quintela. Atos de terror com armas: tiroteios
com vítimas múltiplas. Campinas, SP, Vide Editorial, 2015, p. 125-170
32
Diante disso completa-se este ano de dois mil e dezessete, quatorze anos
em que o Estatuto do Desarmamento está em vigor no Brasil, dispositivo que,
segundo as autoridades, iria diminuir os índices de criminalidade ao restringir o
número de armas de fogo nas mãos de criminosos.
Isto tudo ao falar-se apenas sobre a posse de arma de fogo, pois quando
abordamos a questão do porte, quando o indivíduo pode carregar a arma de fogo
consigo, foi definido no artigo 6º do Estatuto do Desarmamento, que o cidadão
comum, não tem direito a este.
19
Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/plebiscitos-e-referendos/quadro-geral-
referendo-2005> Acesso em: 21 out, 2017.
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onda de violência que percorre o Brasil, basta ligar a televisão ou ouvir algum
noticiário transmitido pelo rádio.
Evidentemente não seria possível concluir que esta realidade foi alcançada
pela implementação do desarmamento civil no Brasil, mas o que se ressalta aqui
é que, se este foi imposto com o objetivo de reduzir a violência e o que ocorre é
justamente o oposto, qual a razão de que, cada vez o governo Brasileiro e os
governos em geral, mesmo conhecedores desta constatação, desejam e se
esforçam para implementar políticas que desarmam apenas seus cidadãos
obedientes a lei?
3 OS INIMIGOS DO REI
A primeira ideia e raciocínio que vem à mente, uma ideia bem inocente
por sinal, seria de que o desarmamento civil ainda é erroneamente visto como
solução ao problema da criminalidade devido ao mero desconhecimento dos
nossos legisladores, da mídia e dos membros de grupos que lutam pela sua
implementação. Esses para estarem defendendo tal política não devem estar a
par dos números, dados, e pesquisas já realizadas, este raciocínio, ainda que
inocente, não é de todo falso.
políticas, quem assim o faz não são ingênuos, mas sim mal-intencionados e
estão apenas tentando encobrir seus reais propósitos políticos.
Assim foi que em 1671, o Parlamento estabeleceu uma lei para prevenir
a caça ilegal de forma ostensiva e, pela primeira vez, proibiu a posse e porte de
armas de fogo a todos que fossem desqualificados para a caça, ainda que
ineficaz à época, a importância desta lei se dá na transformação da motivação
para ser instaurada. Ao serem claros sobre o desejo de controlar o acesso de
certos grupos a armas de fogo, os governantes enfrentavam a resistência de
alguns parlamentares e de parte da população, que viam em tais medidas uma
ameaça que poderia a qualquer momento se estender a eles.
suas tarefas, mas sim um direito fundamental intrínseco a este. Com o advindo
da chamada Revolução Gloriosa foi então instituida a Carta de Direitos, que
estabeleceu como direito garantido que os súditos poderiam “ter armas para a
sua defesa”. O século XVIII finaliza-se com as armas de fogo privadas sendo
agora consideradas como baluartes da constituição e intrumentos necessários
para proteção das liberdades do povo.
baseando na ideia de que, ainda que tal direito exista o problema estava em seu
abuso, o qual supostamente ocorria quando uma porção da população saía pelas
ruas bradando e exibindo suas armas de fogo para o “terror e alarme dos súditos
de sua Majestade”.
Tentou-se instaurar, sem sucesso, uma lei que instituía o justo motivo para
o acesso a armas, semelhante a comprovação de efetiva necessidade exigida
pelo nosso Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), sendo que para isso
o governo passou a emplacar estatísticas falsas a respeito do número de
acidentes domésticos com armas de fogo, afirmando que se tratava de “um mal
público grave”, dado também falso.
A busca do controle social fica ainda mais clara com a mudança na atitude
do Governo de acordo com seu interesse imediato, veja-se ainda o caso Inglês,
durante períodos de guerras externas, como a ameaça Napoleônica e durante
as 1ª e 2ª Guerras, o governo inglês permitia que seus cidadãos se armassem,
autorizando até mesmo a criação de milícias armadas.
Diante disso Vargas foi extremamente sagaz pois, a ideia de acabar com
os cangaceiros era aceitável a população, todavia drenar o poder dos coronéis
era uma tarefa completamente diferente, seria difícil desarmá-los a força pois
isto apenas causaria um conflito ainda maior, sua estratégia então foi colocar
aliar seus dois objetivos, colocando a culpa do movimento cangaceiro nos
próprios coronéis.
que havia apoiado a política desarmamentista de Vargas 23, pelo grande favor
que eles lhe haviam feito. Assim, como hoje, os criminosos podiam escolher à
vontade seus alvos sem preocupação com alguma reação destes.
Ocorre que o Poder teve a mesma percepção, assim, pouco tempo depois
foi instituído o Decreto 24.602 de 6 de julho de 1934, sendo por causa deste que
policias hoje em dia possuem restrições referentes aos tipos de armamento e de
calibre que podem utilizar, necessitando da autorização do exército para
adquirirem armas de maior calibre.
23
QUINTELA, Flavio; BARBOSA, Bene. Mentiram para mim sobre o desarmamento. Campinas,
SP, Vide Editorial, 2015, p. 34.
49
Sabe-se que no jogo político não existe ingenuidade, logo o Poder não
deixaria uma decisão tão importante, a concessão ou não de acesso a armas de
fogo, exclusivamente nas mãos da vontade de uma única autoridade. O que nos
leva a acreditar que mais um ponto de nossa história possa estar hoje, seguindo
o mesmo caminho de algo que aconteceu no trajeto inglês.
24
Disponível em: < http://www.defesa.org/registros-de-arma-de-fogo-por-estado/> Acesso em:
16 out, 2017.
51
25
MALCOLM, Joyce Lee. Violência e Armas: a experiência inglesa; tradução de Flávio Quintela
2. ed. Campinas, SP, Vide Editorial, 2014, p. 161.
26
Disponível em: <http://www.mpf.mp.br/go/sala-de-imprensa/docs/not2018-
Portaria%20Estatuto%20do%20Desarmamento_1.pdf> Acesso em: 16 out, 2017.
52
REFERÊNCIAS