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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM CIENCIAS DA RELIGIÃO

DISCIPLINA:

PROFESSOR:

DISCENTES: IVAN

JOAO

JACKELINE

PATRICIA COLARES DE OLIVEIRA

AFRICA OCIDENTAL

Primeiramente iremos perfazer neste trabalho acadêmico uma analise


histórica sobre os povos da África Ocidental de forma sucinta enfocando a
concepção do mito, mitologia vislumbrando a simbologia e seus significados na
cultura Efik,Isoko ou Urrobos e Iorubas ,bem como seu entrelace a religião e
religiosidade materializado nos ritos e ritualísticas da tradição africana , por
conseguinte demarca a contribuição cultural e religiosa na sociedade brasileira.

África ocidental e seus contrastes

Mapa politico:

Uma breve elucidação sobre a África ocidental

Cosmologia da África ocidental: o Mito e rito

O Mito possuir diversos conceitos podendo ser interpretado por diversos


campos da ciência para elucidação da concepção de origem do mundo ou do
universo, e dos fenômenos naturais vistos pelos povos sendo ou não
atribuíveis, entretanto, na antropologia este (mito) e compreendido como a
etnogênese de uma cultura podendo ter base na oralidade e na escrita,
imbuídos de ritos/ritualísticas e símbolos por meio de narrativas transmitidas
tradicionalmente por uma determinada cultura tida como estratégia de
afirmação de identidade. A maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural
ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de
geração em geração. O figurinismo mítico e (re)visto na maioria das religiões e
a maior parte das mitologias estão correlacionada a pelo menos uma religião.
Alguns usam a palavra mito e mitologia para desacreditar as histórias de uma
ou mais religiões.

A mitologia e o estudo do conjunto dos mitos. E de suma relevância fazer o


uso da mitologia comparada que é o estudo das conexões entre os mitos de
diferentes culturas.

Característica típica dos mitos

Inicialmente são tidos como personagens fantásticos podendo ser deuses ou


heróis sobrenaturais ou ate mesmo fazerem parte de histórias sagradas, os
mitos acabam sendo utilizados como instrumentos ideológicos voltados para
manipulação ou controle sociais endossados por governantes e sacerdotes e
intimamente ligados à religião. Geralmente as sociedades têm duas categorias
de narrativas tradicionais: "histórias verdadeiras" ou mitos, e as "histórias
falsas" ou fábulas, ambas trazem uma minuciosa historia de uma época antiga,
que explica a formação do mundo ou de uma cultura ate a atualidade
demonstrando como foi constituído os costumes, instituições e tabus foram
estabelecidos.

Religião e mitologia

"mito" e "mitologia" são, comumente, empregados para ilustrar histórias de


uma ou mais religiões criadas pelas sociedades antigas, cujos ritos estão
quase extintos. Muitas pessoas veem seus textos sagrados como possuindo
verdades religiosas, inspiradas na divindade ou deidade usada para se referir a
histórias, que, enquanto podem ou não ser factuais, revelam verdades
fundamentais e pensamentos sobre a natureza humana, através do frequente
uso de arquétipos. Também é necessário frisar que as histórias discutidas
expressam pontos de vista e crenças de um país, um período no tempo, cultura
e/ou religião a qual lhes deu à luz.

A mitologia da origem e crença dos povos Efik, Isoko e Ioruba.


EFIK

O mito da gemeidade

De acordo com a explicação de Lévi Strauss em sua obra “o mito e o


significado”, a uma explanação quanto a ideia do mito associado ao rito de
passagem – nascimento de gêmeos e como e visto por povos de culturas
distintas que são imbuídos de bons ou maus presságios. Logo abaixo e
ratificado sua justificativa ligado a crença de que a :

[...] gemeidade que a pressa competitiva de uma das crianças para.


Nascer primeiro destrói a mãe. Gemeidade e nascimento
com os pés para a frente são sinais de um parto perigoso
ou de um parto heroico, porque a criança tomará a
iniciativa e tornar-se-á uma espécie de herói, um herói
assassino em certos casos; mas de qualquer modo ela
realiza uma façanha muito importante.

Para STRAUSS o nascimento de gêmeos em uma determinada cultura traz a


crença de vida e morte com sacrifício e renovação ligada ao equilíbrio da
criação. Tal afirmação esta correlacionada a crença mítica dos gêmeos entre
os povos da África ocidental (como os Dogon, os Malinke e os Bambara, por
exemplo) dada a importância da gemeidade para a cultura africana por
representar o início da formação de todos os seres vivos pares de sexo
oposto, vivendo num mundo equilibrado, fecundo e harmonioso.

A gemelidade é tão importante que se atribui a raridade da geração de gémeos


ao mau comportamento de um antepassado do Homem, Ogo/Edshu/Pemba.
Costumes dos Bozo, dos Malinke, dos Dogon e Bambara, ainda ligados à
reprodução do conceito da idoneidade dos gémeos, é o do casamento, em que
se aconselha que dois homens casem com as irmãs um do outro (se estas
pertencerem a um par de gémeos melhor) ou que um homem case com a filha
do tio materno. Estes povos creem que cada ser humano é constituído por um
par de gémeos, que para ser perfeito necessita de perder o elemento
masculino nas mulheres (ablação do clítoris) e o feminino no homem
(circuncisão); assim, cada um dos sexos fica definido. A cultura dos povos que
vivem na Nigéria e camarões tem seus costumes e crenças ligadas ao mito da
gemeidade, transcrito na narrativa do povo Efik:

Acreditava-se que gêmeos eram uma maldição para Abassi. Eles eram
pensados para ser o mal para uma mãe. A dar à luz a gêmeos; a mulher seria
queimada viva e os gêmeos retirados e abandonados a si próprios. Havia
também a opção para que a tribo os comesse ao em vez de deixá-los no meio
do mato. Abassi, o deus criador, e sua esposa Atai, o mediador, são os
principais deuses (se não únicos perante a minha pesquisa) dessa mitologia.
Em sua cosmogonia Atai convence Abassi de deixar seus filhos, dois seres-
humanos de sexos opostos, morarem na terra. Abassi concorda com a
proposta porém com algumas condições, não deixou-os trabalharem ou se
reproduzirem, e quando tocasse o sino eles teriam que voltar ao céu para o
jantar, para que assim não o superassem na força e na sabedoria. Porém como
já previsto, os dois filhos de abassi quebram suas regras e O Deus Criador os
mata. Além disso, ele entrega à raça humana dois "presentes", o caos e a
morte, também se afastou dos humanos e (segundo alguns que seguiam a
crença) Abassi voltou a ouvi-los apenas quando começaram a fazer sacrifícios
humanos.

Isoko (Nigéria)

As máscaras usadas em determinadas cerimónias entre os povos da África


ocidental possuem significados que se ligam aos rituais de iniciação e aos ritos
agrários e funerários. Geralmente usam-se para ilustrar os processos
mitológicos que levaram à constituição dos cosmos tal como cada um destes
povos o percebe. Entre povos como os Marka, os Bozo e os Bambara, em
cerimónias realizadas anualmente, utilizam-se as máscaras para recordar aos
homens o valores primitivos, puros, visto que a passagem do tempo e evolução
social os pode colocar em perigo de esquecimento.
Ioruba (Nigéria, Benin)

Bibliografia

SITE: https://www.infopedia.pt/$mitologia-da-africa-ocidental

A religião da África Ocidental

Mitologia Efik (Nigéria, Camarões);

Mitologia Isoko (Nigéria);

Mitologia Yoruba (Nigéria, Benin)

Destaque para - Os Yorubá- Cosmologia.Deuses. Onila, Grande Deusa


Mãe do ile,- “mundo” elementar no estado caótico. Processos iniciáticos.

Os Yorubá- Cosmologia.Deuses. Onila, Grande Deusa Mãe do ile,-


“mundo” elementar no estado caótico. Processos iniciáticos.

Segmento religioso, contextualização histórica/conceitual.


Mitologias/Divindades. Principais formas de cultos. Simbolismo. Destacar
um rito principal com aprofundamento.

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