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ENSAIO FILOSÓFICO

Tema: Minhas percepções e sentimentos durante a pandemia.


Professor: Dr. Custódio Luis Silva de Almeida
Aluno: Felipe Lima Monteiro – Graduando em Filosofia (Matrícula: 499225)

MINHAS PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS DURANTE A PANDEMIA

É fato que um vírus colocou o mundo de joelhos. Um vírus que se impôs


diante de todo conhecimento científico contemporâneo. Com ele veio dor,
sofrimento e muita tristeza fruto de milhares de mortes.

Se por um lado, vimos solidariedade em meio ao caos; por outro, vimos


o oportunismo de muitos corruptos de lucrar em meio ao sofrimento alheio.

Como eu estou?... Para ser sincero, estou até bem. Primeiro, ao me


comparar com outros que perderam entes familiares e emprego, não fui
afetado diretamente. Segundo, estou bem pois minha esperança nunca esteve
na ciência, nem na política, mas esteve em Deus. Terceiro, por incrível que
pareça, foi bom estar recluso em família, poder desfrutar de uma “prisão” com
as pessoas que mais amo.

Confesso que apesar de ter lido muito, e de ter me inscrito em mil cursos
online gratuitos, praticamente não estudei nada de filosofia. Não porque não
goste. Mas porque já passarei anos estudando filosofia, e havia vários livros e
assuntos que também são do meu interesse.

Sobre o sentido da vida... O meu é desfrutar de uma vida livre por saber
Deus me ama. Ele me dá identidade e propósito de vida. E o melhor é saber
que não acaba aqui, mas Deus tem preparado um pós vida sem sofrimento por
toda eternidade. Ao comparar a eternidade com qualquer sofrimento finito da
vida, a eternidade sempre ganha.

Ainda sobre o sentido da vida é interessante como o Rei Salomão, ao


escrever o livro de Eclesiastes reflete sobre a vida. É consenso no meio
teológico que o livro de Eclesiastes expressa um autor pessimista quanto a
vida. Isso porque Salomão narra sua busca por sentido da vida no dinheiro, na
família, no poder, nas festas, na ação social, no conhecimento, nos grandes
projetos arquitetônicos, no sexo, e por fim, ele percebe que em nada disso
encontrou realização. Ele usa a expressão “é como correr atrás do vento”,
“nada debaixo do sol parece ter sentido”. E ao concluir o livro ele convida os
jovens a durante a mocidade buscarem conhecer a Deus e aprender a temer a
Ele. Ou seja, na percepção do autor, a vida sem considerar a Deus está fadada
a conclusões de desespero. Os filósofos pessimistas parecem ter chegado a
mesma conclusão ainda que tenham pontos de partida diferente.

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