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VIVER SEM LER É PERIGOSO PORQUE TE OBRIGADA A

ACREDITAR NO QUE TE DIZEM.


EDIÇÃO 72 - DEZEMBRO DE 2019

Nesta edição especial de Natal, daremos ênfase às exposições e apresentações da feira cultural, à visita do Projeto
Ser ao MMDA, à oficina da ONG Nômades Turistas e à moção aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo.

Os alunos do período da manhã desenvolveram máscaras


solicitadas pelas professoras Angela Cristina e Kátia Varela que
estiveram presentes na exposição da feira cultural. Podemos
observar a variedade de cores e elementos de cada máscara e
também é notório a diversidade presente em cada uma.
A máscara não é específica do carnaval. A máscara, como o
teatro, amplia conceitos, amplifica a vida e mostra algo além do
aparente, da tragédia grega às danças autóctones, tem sido
utilizada ao longo dos tempos em diferentes culturas,A máscara
pode ter uma função social ou espiritual. Simboliza os
elementos da natureza, representa deuses ou acentua a face
humana. O  teatro  é a arte que explorou frequentemente a
magia das máscaras. No Japão, por exemplo, utilizam-se
máscaras no palco até hoje para marcar bem as características
dos personagens. Em muitas culturas ditas primitivas da África,
da América e do Oceano Pacífico, as máscaras são usadas em
cerimônias religiosas. Em algumas tribos indígenas, por
exemplo, cabe aos índios mais idosos usá-las durante rituais
para curar doentes, espantar maus espíritos ou celebrar
casamentos e ritos de passagem – cerimônias nas quais os
meninos e as meninas do grupo passam da infância para a
idade adulta.

Cartazes retratando sobre o preconceito foram expostos por toda a


escola.
Preconceito é um conceito ou uma opinião previamente concebida.
Segundo Allport (1954) o preconceito é o resultado das frustrações das
pessoas, que, em determinadas circunstâncias, podem se transformar em
raiva e hostilidade. As pessoas que se sentem exploradas e oprimidas
freqentemente não podem manifestar sua raiva contra um alvo
identificável ou adequado; assim, deslocam sua hostilidade para aqueles
que estão ainda mais “baixo”na escala social. O resultado é o preconceito e
a discriminação. Já para Adorno (1950), a fonte do preconceito é uma
personalidade autoritária ou intolerante. Pessoas autoritárias tendem a ser
rigidamente convencionais. Partidárias do seguimento às normas e do
respeito à tradição, elas são hostis com aqueles que desafiam as regras
sociais.
Se nos relacionamos com pessoas que expressam preconceitos, é mais
provável que as aceitemos do que resistamos a elas. As pressões para a
conformidade social ajudam a explicar porque as crianças absorvem de
maneira rápida os preconceitos e seus pais e colegas muito antes de formar
suas próprias crenças e opiniões com base na experiência. A pressão dos
colegas muitas vezes torna “legal” ou aceitável a expressão de determinadas
visões tendenciosas – em vez de mostrar tolerância aos membros de outros
grupos sociais. A convivência, através de uma atitude comunitária é, talvez, a
forma mais adequada de se reduzir o preconceito.
Alunas do Ensino Médio fizeram uma
apresentação incrível sobre Feminicídio. 
Feminicídio é o assassinato de mulheres em
contextos discriminatórios. Nomear o
problema é uma forma de visibilizar um
cenário grave e permanente: milhares de
mulheres são mortas todos os anos no Brasil.
De acordo com o Mapa da Violência 2015, em
2013 foram registrados 13 homicídios
femininos por dia, quase cinco mil no ano.
O feminicídio é a expressão fatal das
diversas violências que podem atingir as
mulheres em sociedades marcadas pela
desigualdade de poder entre os gêneros
masculino e feminino e por construções
históricas, culturais, econômicas, políticas e
sociais discriminatórias. Essas desigualdades e
discriminações podem se manifestar desde o
acesso desigual a oportunidades e direitos até
violências graves – alimentando a perpetuação
de casos como os assassinatos de mulheres
por parceiros ou ex que, motivados por um
sentimento de posse, não aceitam o término
do relacionamento ou a autonomia da mulher;
aqueles associados a crimes sexuais em que a
mulher é tratada como objeto; crimes que
revelam o ódio ao feminino, entre outros.

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O grupo S.E.R que pertece a uma ONG, fez uma apresentação
sobre capoeira.
A capoeira é um tipo de luta que teve origem no Brasil a partir do
século XVI. De grande expressividade para a cultura brasileira, tem
como principais características a defesa pessoal, além de
movimentos corporais bem ágeis. Nesse  esporte,  os praticantes
exercitam bastante os pés e a cabeça.Um importante atributo da
capoeira para as outras  artes  marciais  consiste na sua
musicalidade. Além de aprender a lutar e jogar, os participantes
tocam instrumentos de origem afro-brasileira como o atabaque,
berimbau e o agogô, além de cantar as músicas típicas. Para ser um
capoeirista completo, o praticante deve lutar de acordo com a
musicalidade da luta. A capoeira além de ser um exercício que
desenvolve a coordenação motora, como outros esportes, melhora
o aumento da frequência cardíaca, o desenvolvimento muscular, a
queima de gordura, assim como a flexibilidade e a resistência física.
A  história da capoeira  está bastante associada à  escravidão do
Brasil. A arte marcial começou do século XVI, no período em que o
Brasil era colônia de Portugal. Trazidos dos países da África para o
Brasil, os negros vinham para trabalhar nos engenhos de cana-de-
açúcar, sobretudo na região do Nordeste, bem como nas fazendas
de café, roças ou nas casas dos senhores. A capoeira iniciou como
uma luta para expressar resistência dentro das senzalas.

Os Nômades Turistas realizaram na


escola uma oficina sobre reciclagem de
garrafas pet e papelão.
Os Nômades Turistas existem desde
2001 e já realizaram passeios por
diversos lugares do Brasil, incluindo Rio
de Janeiro, Minas Gerais e diversas
cidades do estado de São Paulo. Além
disso, o grupo também esteve engajado
em registrar e manter viva a história de
Ferraz de Vasconcelos.

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É inegável que a  luta pela igualdade racial  por
mais espaço nos meios de comunicação, travada
com mais intensidade a partir de meados da
década de 90 vem mostrando um retorno positivo,
porém precisamos ainda trilhar um longo caminho
para um maior equilíbrio. Eliminar o racismo não é
mais um combate, e sim uma obra em
construção da qual todos fazemos parte, devemos
acreditar que o governo e as cotas farão parte
dessa mudança, mas principalmente as atitudes de
cada indivíduo da sociedade.
O racismo se manifesta das mais diversas formas
no Brasil: está na falta de representatividade de
homens e mulheres negras nos espaços públicos,
nos guetos de exclusão e pobreza, mas também no
imenso número de assassinatos que ocorrem
todos os anos.
Precisamos lutar, antes de tudo, para que toda a
sociedade reconheça o problema que é o
racismo. Somente assim conseguiremos enfrentá-lo
com recursos e longo prazo, com políticas de
Estado e compromisso de todos. Para criar e gerir
as políticas de modo eficiente, é importante
conhecer o racismo em detalhes, saber onde ele
está, como atua e seus efeitos sobre as pessoas –
lembrando que estas políticas precisam ajudar a
superar outras desigualdades também.Também
precisamos reconhecer que sem as mulheres
negras e seu pensar ativo não teremos o pleno
exercício de nossos direitos. Ser mulher negra é
enfrentar a dor, enfrentar a luta cotidiana, tentar
sobreviver e seguir mais adiante.  A dor não vai
passar, mas a mulher negra se levanta
generosamente para lutar de forma que outras não
experimentem o que ela viveu.

Atividades realizadas na feira cultura pelos alunos do Ensino Médio e Ensino Fundamental II.

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MOÇÃO APROVADA PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

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PROF. SERGIO ARLOW Associação Paulista de Imprensa. Matricula 1821, desde 1989.

DIAGRAMAÇÃO: KATIA REGINA VARELA ROA, - PROFª QUÍMICA E FÍSICA

REDATORA GRAMATICAL: PROFª IZABEL CUNHA

ORIENTADORA DA SALA DE LEITURA: PROFª ELENITA JARDIM SILVA

ALUNOS PROTAGONISTAS DO LER: EDUARDA MOREIRA DA SILVA 1°A - ENSINO MÉDIO

DIRETOR DA ESCOLA MÁRIO MANOEL: PROFº ROBERTO DOS SANTOS

VICE-DIRETOR PROFº MOISES LANDULFO

COORDENADORA PEDAGÓGICA: PROFª RITA DE CÁSSIA SANTOS FARIA

GOE: GERENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: ALEXANDRA VIEIRA SILVA

SUPERVISORA DE ENSINO: PROFª MIRELA ROMAN

D.R.E SUZANO-SP

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