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A Felicidade como Meta no Aconselhamento

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A base de qualquer aconselhamento é indicar a busca da felicidade como


objetivo da pessoa que procurou sua opinião sobre os problemas dela.
Felicidade não é o gozo ou o prazer nem a sua ausência. É o estado permanente
de quem encontrou a si mesmo, isto é, a sua essência verdadeira.
Felicidade é o sentimento de desapego perante qualquer coisa de
concreto ou abstrato que se lhe apresente. Esta é a felicidade verdadeira,
incondicional, desligada de todo e qualquer fator material; é o viver em
harmonia com a Realidade espiritual, ou, se preferir, com aquele nível que
transcende o que se vê de imediato. É a Harmonia Universal. A Consciência
Cósmica.
A sensação de prazer subordinada a um fator material e dele
dependente, mesmo em se tratando de relacionamentos, não é felicidade, é
alegria, porquanto passageira, isto é, dura até que referido fator também
perdure, até que a função circense chegue ao fim.
Sendo assim, esqueça raça, cultura ou credo. Não importa seja o seu
consulente rico ou pobre, velho ou novo, doente ou sadio, bonito ou feio, gordo
ou magro, famoso ou desconhecido.
O caminho do desapego é o exercício regular de um sentimento de
indiferença para com os acontecimentos de qualquer natureza. Não se trata de
repulsa, pois se você despreza o próximo não o está amando como a si mesmo.
Igualmente é impossível viver sem atender às demandas da vida no físico.
Indiferença, aqui, significa que você, por ter plena fé no ordenamento
cósmico, não sofre, não se lamenta, não exulta, nem se ufana, apenas constata o
fato e, se for o caso, faz o que precisa ser feito, sem se ligar emocionalmente;
e, mesmo quando há emoção você não se liga nela. Em sendo caminho, a
felicidade já se encontra no próprio caminhar.
Ordenamento cósmico pode ser entendido como o "quid" que faz com que
o Universo, com seus elementos astronômicos, venha funcionando corretamente
há tanto "tempo". Pode chamá-lo também de Deus, Infinito, Eternidade ou
como queira.
Este sentimento de indiferença é alcançado ao negar-se
sistematicamente a reconhecer realidade ao fenômeno e assim você deixará de
fazer juízos de valor, isto é, avaliações, portanto, recusando-se a dar
conhecimento ao fato e perdendo o hábito de julgar coisas, atos e pessoas, os
episódios se mostrarão o que realmente são: apenas aparências e deixam de ter
importância, tornando-se inócuos.
Este modo sistemático de agir demonstra fé prática e não apenas
teórica.
Aconselhando e agindo dessa forma você logrará conduzir a pessoa (que
procurou sua ajuda) a ver-se num nível muito mais elevado do que as aparências
indicam. Você pode mostrar isso a ela, mas, segui-lo, não depende de você.
C. autenticd,
Xenon, o Mentalista.
www.mentalismo.net

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