RELATÓRIO I

MULTÍMETRO COMO OHMÍMETRO

 INTRODUÇÃO

O objetivo desse experimento é calcular o valor das resistências dos resistores, quando
utilizados em série e em paralelo. Para isso, utilizamos os seguintes materiais:
 Multímetro;
 Fios de ligação;
 4 Resistores ( R1, R2 , R3 e R4 );
 Prancheta.
Primeiramente, quando recebemos os quatro resistores, verificamos pelo código de cores se
as resistências correspondiam ao valor previamente conhecido. Feito isto, calculamos e anotamos
o valor teórico da associação em série dos resistores R 1, R2 , R3 e R4 ; dos resistores R1, R2 , R3 em
série e em paralelo ; dos resistores R1, R2 em paralelo; de R3 e R4 em paralelo ; e em série de R1 ,R2
; Após isso, utilizando o multímetro com ohmímetro, medimos e anotamos os valores de cada
resistência; e de cada associação descrita acima. Para isso, colocamos os fios de ligação nos
terminais + e COM, e encostando as pontas dos fios, provocamos um curto circuito com o
objetivo de zerarmos o ohmímetro. Para isso, ajustamos o botão de ajuste até que o ponteiro
marcasse zero na escala do ohmímetro. Com isso feito, ligamos as pontas dos fios de ligação nos
terminais da prancheta do resitor R1, e medimos e anotamos o valor acusado na escala do
ohmímetro. Sendo este o valor da resistência do resistor R 1. Para que não ocorresse erros
grosseiros, localizamos a chave seletora em uma escala próxima da que queríamos medir. E
devemos repetir esses procedimentos para cada associação. Em série dos resistores R 1, R2 , R3 e R4
; dos resistores R1, R2 , R3 em série e em paralelo ; dos resistores R1, R2 em paralelo; de R3 e R4 em
paralelo ; e em série de R1 ,R2 .
VALORES MEDIDOS
INDIVIDUALMENTE
VALOR TEÓRICO VALOR EXPERIMENTAL
R1 R1= (39x10 5%) ohm 400 ohm
R2 R2= (10x102  5%) ohm 1,1K ohm
R3 R3= (22x102  20%) ohm 2,4K ohm
R4 R4 = (33x102  5%) ohm 3,5K ohm

EM SÉRIE
VALOR TEÓRICO VALOR EXPERIMENTAL
R1, R2 , R3 e R4 6,89K ohm 7,50K ohm
R1, R2 , R3 3,59K ohm 3,80K ohm
R1, R3 2,59K ohm 2,80K ohm

EM PARALELO

VALOR TEÓRICO VALOR EXPERIMENTAL

R1, R2 , R3 0,25K ohm 0,26K ohm
R1, R2 0,28K ohm 0,29K ohm
R3 , R4 1,32K ohm 1,40K ohm
 DESENVOLVIMENTO

O desvio percentual de cada medida efetuada está explicitada na tabela abaixo:

desvio percentual = VALOR TEÓRICO – VALOR EXPERIMENTAL x 100%
VALOR TEÓRICO

DESVIO PERCENTUAL DOS RESISTORES INDIVIDUALMENTE

R1 2,56%
R2 10,0%
R3 9,10%
R4 6,06%

DESVIO PERCENTUAL DOS RESISTORES EM SÉRIE

(R1, R2 , R3 e R4) 8,85%
(R1, R2 , R3) 5,85%
(R1, R3) 8,11%

DESVIO PERCNTUAL DOS RESISTORES EM PARALELO

(R1, R2 , R3 ) 4,00%
(R1, R2) 3,57%
(R3 , R4) 6,06%
 CONCLUSÃO

Analisando a discrepância dos valores obtidos e os respectivos desvios percentuais, vemos

que esses valores são relativamente altos se comparados com os desvios percentuais de física
experimental I, porém no laboratório de física experimental II realmente os desvios percentuais são
maiores, devido ao erro inerente do multímetro(margem de erro do multímetro). Além disso,
trabalhamos com resistores de tolerância de 5% que é próximo dos desvios percentuais obtidos na
nossa experiência. Somente o resisto de 1K ohm teve um valor mais alto no seu desvio, isso
provavelmente pelo próprio desgaste material desse resistor e também devido a resolução do
multímetro analógico.