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Introdução

As informações aqui introduzidas foram todas retiradas da Carta Geotécnica do Porto. Neste
caso foram apenas estudados os taludes da zona da Arrábida. Estes taludes são os que levantam
maior preocupação em termos de estabilidade.

A caracterização dos taludes teve em conta os seguintes aspetos:

- Geometria do talude;

- Identificação dos tipos litológicos e respetivos graus de alteração;

- Caracterização da fracturação dos maciços rochosos;

- Identificação de indícios de instabilidade (árvores inclinadas, raízes expostas, etc.);

- Identificação de fatores potenciadores de fenómenos de instabilidade (afluência de água aos


taludes, ocupação das cristas e encontras, etc.);

- Identificação de fenómenos de instabilidade (quedas de blocos, deslizamento de solos, etc.)

- Existência e obras de estabilização e/ou monitorização;

- Vulnerabilidade da área (tipo e densidade da área de ocupação adjacente ao talude);

- Historial de acidentes ocorridos.

O estudo consistiu no levantamento de descontinuidades quanto à sua orientação e sempre que


possível, quanto ao espaçamento, continuidade, rugosidade, abertura, preenchimento e
percolação, utilizando os critérios adotados pela Comissão de Classificação de Rochas e Maciços
Rochosos da SIMR, que se representam resumidamente nas tabelas abaixo.

Tabela 1 – Descrição quantitativa das descontinuidades em maciços rochosos (SIMR, 1997)


Os resultados obtidos para a zona da Arrábida (pontos 3, 4, 5 e 6) encontram-se descritos na
tabela seguinte:
Tabela 2 – Características geométricas do talude e da fracturação.
Obtenção de Resultados

Ponto nº 3

A roseta obtida neste ponto encontra-se


na fig. 1 e os planos médios das famílias
principais obtidos foram:

• F1: N98°; 84°N (9 pólos)


• F2: N50°; 77°NW (20 pólos)
• F3: N12°; 66°NW (13 pólos)
• F4: N10°; 56°E (11 pólos)
Figura 1 – Roseta obtida do ponto 3.

Figura 2 – Histogramas obtidos do levantamento de descontinuidades no ponto 3.


Ponto nº 4

A roseta obtida neste ponto encontra-se na


fig. 3 e os planos médios das famílias
principais obtidos foram:

• F1: N52°; 71°NW (17 pólos)


• F2: N-S; 36°W (17 pólos)
• F3: N122°; 84°NE (13 pólos)
• F4: N175°; 55°E (15 pólos)
• F5: N45°; 79°SE (11 pólos)

Figura 3 – Roseta obtida no ponto 4.

Figura 4 – Histogramas obtidos do levantamento de descontinuidades no ponto 4.


Ponto nº 5

A roseta obtida neste ponto encontra-se na


fig. 5 e os planos médios das famílias
principais obtidos foram:

• F1: N63°; 77°NW (14 pólos)


• F2: N49°; 83°SE (13 pólos)
• F3: N105°; 32°SW (8 pólos)
• F4: N158°; 54°SW (9 pólos)
• F5: N135°; 80°NE (6 pólos)

Figura 5 – Roseta obtida no ponto 5.

Figura 6 – Histogramas obtidos do levantamento de descontinuidades no ponto 5.


Ponto nº 6
A roseta obtida neste ponto encontra-se na
fig. 7 e os planos médios das famílias
principais obtidos foram:

• F1: N116°; 64°SW (21 pólos)


• F2: N34°; 79°SE (29 pólos)
• F3: N178°; 55°E (23 pólos)
• F4: N30°; 74°NW (16 pólos)
• F5: N115°; 46°NE (12 pólos)

Figura 7 – Roseta obtida no ponto 6.

Figura 8 – Histogramas obtidos do levantamento de descontinuidades no ponto 6.

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