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ee AYRES JR. EQUACOES Dare Resumo da t 560 pro Shenes fcevolidar 509 oa propostos Traduzido p JOSE RODRIGUES DE CARVALHO —COLEGAO | SCHAUM — MGRAWHILD 9 22" = aay HILL Do original Schaum’s Outline of Theory and Problems of DIFFERENTIAL EQUATIONS publicado nos E. U. A. por McGraw-Hill Book Co. Copyright © 1957 by McGraw-Hill, Inc. 15 edigio — 1959 cap. INDICE I = Origem das Equagdes Diferenciais..- Ir mr Vv VI Vu VO IX XI XII ‘XII1 XIV XVI XVII XVII XIX xx XXI XXIL XXII Solugdes das Equagées Diferenciais. ve uagdes de Primeira Ordem e Primeiro Grau......... Equastes de Primeira Ordem e Primeiro Grau, Equagées cis Soparhvelso Itedugio & Equgio de Varies Bquagdea de Primelra Ordem ¢ Primeito Grau, Equagdes Diterenciais Exaias © Redugdo a Equaghes Diferneias Exatas Hauagdoe de Primcira Ordem e Primsira Grav. Lineares e Equagiées Redutiveis a Essa Forma. Aplicagdes Geometricas, .. wo teeveeeeeee Aplicagdes & Misica. : Equagdes de Primeira Ordem e Grau Superior. Solugdes Singulares. Solugdes Estranhas & Equagiio Aplicagies dus Equagbes de Primeira Onde @ Grau Superior. Equagdes anicaces de on n. iquagoee Linenres Tomogeaeas om Cocfieientes. Cone tantes.. . 2 Equag6es Lineares com Coeficientes Constantes, Equagdes Lineares com Coefieientes Constantes. Varis- oo de Parimetros, Cocficientes Indeterminados Equagbes Lineares com Coeficientes Constantes, Méto- dos Abreviados. Jquagdes Lineares tom Coefivientes Varitvels, - Equagses ineares de Cauehy © Legendre. . Equagdes Lineares com Coeficientes Varidveis, Banas de Segunda Ordem.. Equagoes Lineares com Coeficientes Varidveis, Tipos Diversos.- i Aplicagdes das Equagées Linentes,. Sistemas de Equagées Lineares. Equagses Difereneiais Totais, Aplicagées das Equagées Di temas de Equagies Diferenciai ciais ‘Totais © dos Sis ria. ise 18 33 39 61 a 89 96 106 a 116 122 120 137 M48 152 ~ 165 179 212 221 . 230 EQUACOES DIFERENCIAIS pase Pda, XXIV ~ Solugio Numérica das Equagdes Diferenciais. Valores Aproximados . . nee snes Zh 249 XXV — Aplicagio das Séries aa Solugio das Tquagdes Diferen- GBS se remnnesaregnscnnsaisaneyugamnee yeh God Ene XXVI = Aplicag3o das Séries na Solugio das Equagées Diferen- - eee aa i XXVILE = Equagdes de Legendre, Bessel e Gauss 295 XXVIIL ~ Equagdes Diferencisis Parciais wn . 310 XXIX — Equagdos Diferencinis Patciais Lineares de Primein | Orden... cont ce XXX ~ Equagiea Diferencisie Pareiais NSo Lineares de Primeira Orden... esr e--e oe eh ae XXXI — Equagdes Diferencisis Parciais Homogtneas de Ordem Superior com Coeficiente Constantes is 342 XXXII - Equagdes Linearee Naéo-Homogéneas com Coeficientes Constantes cea iasint 356 XXXII - Equagies Diferenciais Parciuis de Segunda Ordem com j Cooficientes Varidveis as z a7 Inpicr Aurapézico. 395, PREFACIO Este livra destina-se, principalmente, a complementar os livyos textos elementares de equagies diferenciais. Encerra todas os tipos de equagées diferenciais erdindrias e pareiais eneontrados nos texfos correntes, bem como os diferentes processos de resolvé-los. Para o estudante que se inicia, sente-se, desde logo, a necessidade de wm Livro de problemas, compreensiva, come este, porque, como principiante, deve dedicar-se largamente ao aprendizado dos métodos de resolugio dos diferentes tipos de equagées difercnciais. Aos enge= nheiros que calculam e aos cientistas que desejam fazer uma revisdo das teorias ¢ problemas prdticos déste campo gue, mais ¢ mais, cresce em importancia, serd wlil, também, Todos os capitulos, exceto o terceira, que & intetramente explana- lérin, iniciam-se com um rdpido resumo das definigdes, prineiptos ¢ teoromas, sequindo-se um conjunto de problemas resolvidos e uma. série de outros propostos. ais problemas foram selecionados de forma que cada capitulo seja estudade do mode mais completo possivel. Ox capitulos de aplicagées foram preparados com grande euidado, ineluin- do-se uma larga variedade de problemas de Ceometria e Fisica. Eneontra-se neste livro muito mais material do que € possivel adquirir-se na maioria dos cursos de indciagao. Isto & fetta nao somente com o objetivo de atender a todos 08 assuntes gue o professor queira ensinar, como também para apresentar um manual de refertncia e estimular o interésse em prosseguir com o estuda. Entretante, ndo é wm livro texto ¢, como existe sempre a teadéncia de aprender apenas “azendo problemas”, aleriamos, aos que se iniciam nese assunio, que éle nfo evtla, de modo algum, o estudo de um leato regular. _,@ autor confessa-se agradecida a Mr. Lowis Sandler, editor asso~ ctado, pelas vatiosas sugesides ¢ revisto de todo 0 original. Carlisle, Pa Setembro, 1992. Ayres, Jr. Capfruno I ORIGEM DAS EQUACOES DIFERENCIAIS Equacae Diferencial é a cquagao que encerra derivadas. Por exemplo : a) oe aa+5 (8) P+ G+ By = a? ay gy oy 6 @ Gt+etttay-0 © (3) ay’ +y=3 x 420 +4 = ose O Havendo uma sé varitvel independente, como em (1) a (3), as derivadas sio ordingrias e a equagio 6 denominada cguacéio diferencial ordindric. Havendo duas ou mais varidveis independentes, como em (6) e (7), as derivadas so parciais e a equagto é denominada cquagtio diferencial parcial A ordem de uma equagio diferencial é a ordem da mais alta derivada que nela aparece, As equacdes (1), (3) ¢ (6) sao de pri- meira ordem; (2), (5) e (7) sie de segunda ordem ¢ (4) é de ter- eeira ordem. _, © grau de uma equacao diferencial, que pode ser escrita, con- siderando as derivadas, como um polinémio, € 0 grau da derivada de mais alta ordem que nela aparece. Todas as equagécs dos exem- plos acima séio do primeira grau, exceto (5) que é do segundo grau. As equagies diferenciais pareiais sero diseutidas no Capitulo XXVIL Primeiramente, serao consideradas, apenas, equagées diferenciais com uma sé varidvel depondente. Origem das Equacées Diferenciais. a) Problemas Geoméiricos. (Ver Problemas 1 ¢ 2, abaixo) b) Problemas de Ptsica. (Ver Problemas 3 ¢ 4, abaixo). ©) Primitivas. 12 EQUACOES DIFERENCIAIS ‘Uma relagio entre a8 varidveis, encerrando n constantes arbi- trarias essenciais, como y = 21+ Cx ou y = Ax?+ Bz, € cha- mada uma primitiva, Asn constantes, representadas, sempre, aqui, por Ietras maitisculas, serio denominadas essenciais se ndo puderem ser substituidas por um ntimero menor de constantes, (Ver Pro- blema 5). Em geral, uma primitiva, encerrando » constantes arbitrérias essenciais, dard origem a uma equagao diferencial, de ordem », livre de constantes arbitrdrias, Esta equagio aparece eliminando-se as m constantes entre as (% + 1) equagécs obtidas jumtando-se & primitiva as # equagdes provenientes de » derivadas sucessivas, em relagio & varidvel independente, da primitiva. (Ver Problemas 6-14, abaixe). PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Uma curva € definida pela condigiéo de ter cm todos 08 pontos, (, »), inelinagao igual 0 dobro da soma das coordenadas do ponto. Ex- primir a condigg por meio de uma equago diferencial. ‘A cquagie é: % = 2 +y). 2) Uma curva 6 definida pela condigéo de ter a soma dos seementos deter~ minados sobre 0s eixor des ze dos y, pela tangente & curva, em qualquer ponto, eonstante ¢ igual a 2, Exprimir « condigio por meio de uma equagio encial. a ay ‘A equagde da tangente A curva em (z, y) és ¥—y = F(X 2) Os segmentos determinados sébre os eixos sito: dy. YO ae ty ig ; dx A equagio diferencia) procurnda 6; X bY = 2-0g + ¥— a, il dj ou +(#) -ety-n@ty= 3) Cem gramas de sgdcar de cana, em Agua, estéo sendo transformadas em dextrose numa razio que & proporcional & quantidade nao transformada. Determinar a equagao diferencial que exprime a razie de transformagio depais de ¢ minutos. Seja qo ntimero de gramas convertido em £ minutes. (100 ~q} seré 8 quantidade, om gramas, ndo transformada, A razio de transformagao 6 dada por a = (100 —q) sondo & a constante de proporcionalidade, 4) Uma particula, de massa m, move-se ao longo de uma reta, {o cixo dos =), sujeita a duas forgas; uma, proporeional so seu deslocamento a partir de uum ponte fixo © de sua trajetéria e dirigida para Q ¢ a outra, uma forgs resistente proporcional’ & sua velocidade, Exprimir a forga total por uma equagéo diferencial ORIGEM DAS EQUACOES DIFERENCIAIS 13 A primeira forga pode ser expressa por ~ kz @ a segunda pot — kz onde ie © ke sio fatores de proporeionalidade. —= A forga total (massa X aceleragio) € dada por: ax dz mse = kik, ae di 5) Mostrar que em cada uma das equagSes seguintes som cOnstantes arbitrdrias é essencial: sella as a) y=xt+At+B, 8) y= Aet® ce) ya A+ in Be. a) Como A + B néo é mais do que uma sé ennstante arbitréria conclui-se que somente uma constante essencia] estd presente, b) y= Actt® = Aeke™ © Ae® nfo 6 mais do wees que uma sé constante co) ys At+inBr=A+laB+inz e¢ (A+1nB) nao é mais do que uma 6 constante arbitediria, 6) Obter a equagdo diferencial ascociada A primitiva y = Az? + Br + €. Como existem 3 constantes devemos considerar as 4 equagées soguintes : a ty ay & vr Att Bet, Bm tdet B, Foam 2A, Tom 0, . é A Shtima equagée, SY. nao apresentando nenhuma constants arbi- trdrin © vendo de terecira ordem, 6 equapio procuruda, Note-se que as constantes poderiam nko ter sido climinadas entre as trés primeiras das equates acima. Note-se, também, que « primitiva pode ser facilmente obtida per integragio da equagie diferencia 7) Obter a equacdo diferencial associada & primitiva 24% 4 235 = C, Derivando uma vez, em relagio a x, vem: (ce + ary ®) + (aye try MY) ~ 0 ou, quando zy ¥ 0, ar ay (+8) +07 (ute) -0 que € & equagio procurada, Escrevendo as equagtes considerando as diferenciais, temos : o (ey? dx + Bxty? dy) + (8x2 y* dx + Sx3y4 dy) = 0 (2) (2ydz + Bx dy) + ry? (By dx + Sady) = 0. Note-se que a primitiva pode gor faciimente obtida de (1) por i nao havende porém o mesma simplicidade Aust es ee tindo de (2) & necessrio determinar 0 fator zy? que foi simplificado. 8) Obter a equacko diferencial associada com a primitiva y= A cosaz+Bsenaz, Ae B sendo constantes arbitririas e a uma constante fixada, di Aqui: ae = -Aasenaz + Bo cosar Py e me — Aa? cos ar — Ba? senaz = -a? (A cosaz+ Baen az) = -aty, A equapio procurada 6: Fe boty = 0 4 EQUAQOES DIFERENCIAIS 9) Obter a equagéo diferencial associada A primitive y = Ae’? + Bet + C. ig Agni, Tm ater: + Ber, PY mw adete + Bet, FE = Bde + Bet. dx dz Entéo, @y dy . Py dy By _ Py _ $4 -B). we at 4 Ge ae 0 B-B-7(B-E ey ia A equacte procurada 6: SY 3 %% 4 9 0, 10) Obter » equagiéo diferencial sssociads & primitiva y = Cre®* + Cae?* + Cre* Aqui, ww BCye3* 4 2C0ge7* + Cet, a] = OCre8* 4 AC ae8® + Coe? e fy seo? oe z © ya 7 Ce + Batt + Cale, ‘A eliminagie das constantes pelos métodos elementares ¢ um _pouco trabalhosa. Hmpregando determinantes, podem-se achar C1, Cz ¢ Ca com tréa das equagdes @, substituindo seus valores na quarts equagse, 0 rezul- tado pode ser escrito sob a seguinte forma (denominada eliminande) : Ft ety lily BF Det ety! a21y ez = = AA(-Dy" + 12y” ~ 22y' + 1y) = 0. GeB= datz oF yy” gay” 273 Bett et yl aeiy" & ay dy A equagho diferencial procurada 6: [4-672 + 1155 ~6y = 0. 11) Obter « equagdo diferencial associada & primitiva y = Cz? + C¥. dy a 1 . Ladys, 1 (dv\?, Coma SE = 20x, Cm 5 = Cr +ourta rt ( ' ‘ ‘dy\? Wee A equagho diferencial procurada 6 (SE) + 2:9 3! daty = Nora. A primitiva eneerra ums constante arbitraria do segundo grau ea equacho diferencial resultante ¢ de primeira ordem ¢ do segundo grau. 12) Achar a equaso diferencial da familia de cfireulos de raios r, com centros no eixo dos x. A equagho da famflia 6 (e- 67 + =, onde C é uma constante arbitrdria. 4 Entio (@-C) + y= 0, 2-Ca-y ea equagio dife rencial € y# +e =e ORIGEM DAS EQUACOE! DIFERENCIAIS 15 13) Achar a equagio diferencial da famflia de parébolas com focos na origem © cixos a0 longo do eixo dos x. at ey = (2A 4x)* yt = 4A (Aes) y” = 4A(A ee) A equagdo da familia de pardbolas € y? = “icd + 2). Entio yy’ = 24, A => py’, © y? = 2yy' ‘e w +2): 2 A equagio procurada ¢ y (2) + ae -y¥=0. 14) Formar a equagio diferencial de todas as tangentes 2 pardhola y® = 2r. Em qualquer pento (A,B) da pardbola, a equagdo da tangente & 4) ‘ou, como B, By = 2 +4 Eliminando B entre esta equagia ¢ By’ = 1, obtida por derivagio em relagio az, tem-se a equagéo difereneial procurada: 2x (y'}? = 2yy' + 1 = 0, PROBLEMAS PROPOSTOS 15) Classificar, quanta A ordem © uo gran, as soguintes equagées: a) dy + (zy—cosx}dz = 0 Resp.: Primeira ordem; primeiro graw » poe y RB Q ato7 Resp. Sogunda ordem ; primeiro grau Ow bay + yy? + ry = 0 Resp.: Terceira ordem ; primeiro grau 16 EQUAGGES DIFERENCIAIS a) S22 42 (BY +e-0 Resp.: Segunda ordem ; primeiro grau dw \" (#2)* je) ee =0 G a) Resp: Terceira ordem; segundo grau oe ay +y=0 o Resp.: ‘Terceira ordem ; nda se elassifies quanto ao grau 9) Veto = sent | Reap.: Primeira ordem ; primeira grau a) vite Goa? 2 Primeira ordem ; quarto grau Reap. ae_ ‘fae? o fh )+ &) Resp.: Segunda ordem ; quarto grau 16) Fscrever a equagao diferencia] para cada uma das curvas determinadas pelas condigdes especificadas, a) Em todos os penton (@, y) a inclinagiio da tangente 6 igual ao quadrado da abscissa do ponte. Resp. y' = 2? b) Em tados os pontes (z, y) o comprimento da subtangente ¢ igual & soma das coordenadas do ponto. Resp.: yly' =z ty ou (et+y)y' =e 2) © segmento unindo P(, y) € 6 ponto de interseeggo da wormal em P com 0 eixo dos z 6 dividide ao meia pelo eixo dos y, Resp. vee haty ou yy’ + 2x = 0 ) Bim qualquer ponte (p, #) 8 tangente do dngulo formad pelo raio vetor com a tangente & curva 6 igual m 7 da tangente do Angulo vetorial, #. Resp. 2) A Grea limitada pelo ateo de uma curva, 0 eixo dos z, ¢ duas ordenadas, uma fixa e outra varidvel, 6 igual ao dobre do comprimento do arco situado entre as ordensdas. Sugestto: fe fe (TER de, Resp: ve DTW 17) Exprimir eads um dos fatos abaixo sob a forma de uma equage diferencial. a} O rédio se decompde numa razio proporcional & quantidade Q, presente. Rasp. 2 = -19 ORIGEM DAS EQUACOES DIFERENCIAIS ww 8) A populacio P de uma cidade sumenta numa raaio proporcional & popu- Ingo © & diforenga entre 200000 a populacho. Rexp.: 2F — up c2n0000-) ¢) Par ums eorta substincia, w rato de variagdo da presséo do vapor (P) em relacio 4 temperatura (T) é proporcional A presse do vapor e inver- samente proporeional so quadrado da temperatura. Rap: © oy 2 SP ap Epa d) A diferenga de potencisl E através de um clewnento de indutincia Zé igual ao produto de Z pela taxa de variagéo, em relagao ao tempo, da correntée 1 na indut&ncia. “ ; Resp. miter ~~ nite 18) Obter a equacko diferencia! associada com a primitive dada, A @ B sendo constantes arbitrdrias, a) y= dz cyte yz b) ys det B cy"=0 ©) ymettt = Bet plete d) y= Asonz piace: e) y= sen(e + A) :@Rsl-_p fo y=dek+B yey a) z= Asen(y +B) fy = nye Doda ge de eB Resp.? yy" — yy = 2 (y' = 0 19) Achar » equacio diferencial da familia de clrculos de raios varigveis r, com © centro no eixo das x. (Comparar com o Problema 12), Sugestde: (2- A}? + y? = +2, Ae r sendo constantes arbitrdrigs, Resp: yy" +P +1=0 2%) Achar » equacio diferencial da famMlia de cardidides p = a (1 —cos 8), Resp.s (1- cos6) dp = pacneda 21) Achar a equago diferencial da famflia de retas distantes uma unidade da origem = Reap.: (zy'-y)? = b+ (y' 22) Achar a equagio diferencial de todos os c{rculos do plano. Sugestdo: Usar 2? + y?~2Az-2By + C= 0. Resp: (1+ Fly” — ayy"? = 0 Capfruto IL SOLUCOES DAS EQUACGOES DIFERE! © problema nas equagies diferenciais elementares 6, essen- cialmente, a descoberta da primitiva que deu origem A equagio. Em outras palavras, a solugio de uma equagao diferencial de ordem n &, essencialmente, a determinagio de uma relagio entre as varid- veis, envelvendo 2 constantes arbitrarias independentes, que, junta- mente com as derivadas dela obtidas, satisfax A equapao diferencial. Por exemplo : eqUAChO DIFERENCIAD PRIMITIVA io) ia ° “ pee Ch, Qh O mtn wen whe peas he @) 4 (2 fiyPrt ee Sars As condigdes que permitem afirmar que uma equa rencial tem solugdo aparecem nos Teoremas da Brisiéucia. Por exemplo, uma equagio diferencial da forma y em que a) g(x,y) 6 continua e univoca numa regido R, de pontos (2, y), az, ¥) by zt existe e é continua em todos os pontos de F, admite uma infinidade de solugées f(z, v,C) = 0 (C, uma cons tante arbitriria) tais que em cada ponto de R passa uma e sdmente uma curva da famflia j(z,y,C) = 0. (Ver Problema 5). Uma solugio particular de uma equagio diferencial € a que se obtém quandos se dao, para as constantes arbitrdrias que apare- cem na. primitiva, valores definidos. Por exemplo, em (1) acima y=0(A=B=C=0), y=22+5(A = 0,8 = 2,0 = 5) @ a? +22+3(A = 1,B = 2,C = 3) sho solugdes particulares. SOLUQOES DAS EQUAQOES DIFERENCIAIS 19 Geometricamente, a primitiva é a equagao de uma famtlia de curvas e uma solugdo particular 6 a equagiéo de uma dessag ourvas. Estas eurvas sio denominadas curvas iniegrais da equagio diferencial. Como se veré no Problema 6, uma determinada forma da pri- mitiva pode néo incluir todas as solugdes particulares. Além disso, como se veré no Problema 7, uma equagao diferencial pode ter solugdes que ngjo podem ser obtidas da primitiva, por combinagées efetuadas com &s constantes arbitrérias, como no Problema 6. Tais solugdes, denominadas soluedes singulares, serio consideradas no Capitulo X. A primitiva de uma equagao diferencial é usualmente chamada @ solugdo geral da equagdo. Certos autores, tendo em vista ag observagées feitas acima, chamam-na wma solugio geral da equagio. 1; “ a Uma cquagio diferencial oe = g(x,y) aasocia a cada ponto (20, yo) da regiéo R, do teorema de existéncia acima, uma diregio ay - M= z= as = g(zo, yo). A diregio em cada um desses pontos 6a da tangente & curva da famflia f(x, y, €) = 0, isto 6 & primi- tiva passando pelo ponto. A regiio 2% com a indi- eagio, em cada um dos seus pontos, da diregao é chamada um campo de diregéo. Na figura ao lado, as diregdes estado indicadas, para um cer- to niimero de pontos, para a equagio a = 2a. As cur- vas integrais da equagdo dife- rencial sio aquelas que tém em cada um dos seus pontos * . diregéo dada pela equagao. Neste exemplo as curvas in- a . = XX tegrais sfio pardbolas. ines 4 / \ Nine sa incl. = -2 incl, = 2 Tais diagramas sio tteis inch = 0 para tornar mais clara a re- lagio existente entre @ equagao diferencial ¢ sua primitiva, porém, come as curvas integrais si, geralmente, muito complexas, tais diagramas nao ajudam, praticamente, na obtengio de suas equa- des. 20 EQUACOES DIFERENCIAIS PROBLEMAS RESOLYIDOS 1) Mostrar por substituigio direta ma equagiio diferencial 2. verificando as constantes arbitrdrias que cada primiliva d& a equagio diferencial corres- pondente, a) y=Cisene + Coe b) oy = Cet + Cae? + Cge™* + Beto di & a) Substituindo y = Ci sen2 + C22, E = Choose + Ce, Fae na equagio diferencial, temos : aw cotg 2) (— Ch sen z)~= (Ci casz + Cx) + (Cr sone + C22) = —C) sen 2+ Ci 200s.2—Ci2ensu=Coa + Ci senz + Cox = 0. A ordem da equagio diferencial (2) ¢ 0 ndmero de constantes arbitrérins (2) coneordam : vy = Chet + Caner + Ce + Dut er, Ho GLA Carlet $ Conch = Cue + tate + der, wom (C4 Walet + Crzet + Caen? + Qetet Bret + fe, v= (Ce + Wade? + Cyne ~ Coe + Bet et + 12sot + I2e, ey —y"—y +y = 8e%, A ordem da equacio diferencial ¢ o nimere de constantes arbitririas concordam. : dy ‘ 2) Mostrar quey = 2e-+Ce? €a primitiva da equagio difereneial ey = 2 (1-2) ¢ achar 9 solugo particular relativa a z= 0, y= 3 [i.e # equagio da curva integral que passa por (0, 3], Cee uy =2-+Ce™ na equagae diferencial, temos: a Substituinda y= 2r 2+ Cer ~ (Or + Cer) = 2-25, Quando r= 0, y= 3, 8H 204CP @ C=3, A solugio particular & y = 2% + Set. 3) Mostrar que y = C1! + Cae? +2 ¢ @ primitiva da equagio diferencial fu att + 2y = 22-3 ¢ achar a equagio dx curva integral que passa E bz pelos pontes (0,0) e (1, 0). Substituinds =the 22 yy y= Cet t+ Coe bs, or na equagio diferencial, temos : Chet + aCe oP (0) oF FOC EY TAC et + Cees +2) = e-3. Py erp ere ti Te Get + Ci 4+C2=0. Quando z=1, y=Or Cet Cre? Quando 2=0, y= Entio Cr ==: = ¢ a equagio procurada 6 y = # + eae SOLUQOES DAS EQUAQGOES DIFERENCIAIS a 4) Mostrar que (y — C)® = Cx € a primitiva da equagio difereneial 4x (y+ +229 y = 0 eachar as equagées das curvas integrais que passam pelo ponte (I, 2). Aqui ay-oye =Ce # ve a Oey ey w= CEASE Om yy OP _ Entlo ae Q-op + aq a ¥ yor w- cP Quando rel, y= 2: (@2-CR=C e C=14 As equagies das curvas integrals que passam pelo ponto (1, 2) alo (y-1P = 2 © ty - 4)? = 4x. wc a 5) A primitiva da equacio diferencial a = = @y = Cz. Achar a equagio da curva integral que passa por a) (1,2) e &) (0, 0). @) Quando z=1, y=2: = 2 equagdo procurada é y = 2x, 4) Quando e—0, y=0: C nfo é determinudo, isto 4, todas as curvas integrais passam pela origem, Note-so que 92,9) = 2 milo é continua na origem ¢, assim, o teorema da existéneia assegura uma e somente uma curva da familia y= Cz em cada ponto do plano, exceto na origet. 6) Derivando zy = C(z~1)(y—1) ¢ substituindo na derivada 0 valor de C tirado da expresso dada, tem-se a equagio diferencial ; eBey=of @-n+y-1} -guicale 9B ty} ou a 2e-n #4 yo-0=0 te : Tanto y= 0 como y= 1 so solugdes de (1) porque w =0e (1) fies satisfeita, O primeiro valor 6 obtido da primitiva fazendo € = 0, porém o segundo, y = 1, nao pode ser obtido por nenhum valor finito dado & C. Ana logamente, (1) pode ser abtida da primitiva sob a forma Bzy = (2—1) (y—1), Agora a solugio y = 1 apareee para B = 0, enquanto que a solugho » = 0 néo pode ser obtida. Assim, uma forma da primitiva pode nilo incluir todas as solugdes particulares da equagio diferencial. (Notese que r= 1 é tame bém uma solugao particular), 1) Derivando y= Ce + 20%, determinando @ = {%, e substituindo esse valor na primitiva tem-se a equagdo diferencial mM 2(B) +2 (H) -1-0. 22 EQUACOES DIFBRENCIAIS Como yy = ~ x sutisfus CD, 24 + Sy = 0 6 uma sole gao de (1). A primitiva @ representada por uma familia de rotus ¢ ¢ claro que a equapao da pardbola nto pode ser obtida por meio de operagdes eam as cons~ lanes arbitrdias, Ta) slusio € chamads uma soho singular da equacte diferencial. 8) Mostrar que y = Ci cos + Cy senz ¢ y =A costs +B) sto primitivas de fe +y=0. Fazer a transformagdo de uma na outra. Dey =Creosz + Czsenz, y' =—Cisenz + Czcost @ Y —C, eos 2 - Cosenz = -y @y om ety 0 De y= A cos(e+8), y!=—Asen(#+B) ey" =—A cos (+B) = —y. Como y = A eos(z + B) = A (eos 2 cos B—sen 2 sen B) = = (d cos B) cosa + (A sen B) sen = = Cy cost + C2 sone. 8) Mostrar que Ina? -+In = A +z pode ser escrito y* = Bet. nat pn & = in (2 4) = my =A te, Entao yf = 04+? = etc? = Be% 10) Mostrar que argsen a ~areseny=A podeser escrita 2 YI-y?—y Y1—# =B. son (ure sen x ~ arosen y) = sen A = B. Entio sen (are sen 1) ods (aro sen y) ~ cos (are sen z) sen (are sen y) = a2 Vi F-yVI-# = 8. 11) Mostrar que In (i +9) Fla (1 +2) = 4 pode sor escrito ay ta ty = C. In(l ty) +O +2) = ntl t+y) +e) = 4 Entéo (L-+y) (I-42) = eytetytl sed = Be aytety=B-1=¢. 12) Mostrar que senh y + eosh y = Cz pode ser escrito y = Inez +A. Aqui senhy + oohy = EOP) + EO FON = oF = Ce. Entio y=n@+hnz—A+Inz. SOLUGOES DAS EQUAGOES DIFERENCIAIS 23 PROBLEMAS PROPOSTOS Mostrar que cada uma das expressdes seguintes ¢ uma solugdo da equacéo dife- rencial correspondente. Dizer se 6 solugio particular ou geral (primitiva). 18) y = 27, zy’ = 2y. Solugao Particular a wi te=0. Primitive 15) y= Cr + C8, ysay FO Primitive 16) (L-z)y? = 24, Qot y! = y (y* + 32%). Solugéo Particular Wyse +4, yy ty = 0. Solugio Particular 18) y = Cie + One’, (e-Iy"-2y' ty =0. — Solugio Geral 19) y = Cre™ + Caen’, Solugie Geral 20) y= Gie® + Ope" 42-4, yy = A—z. Solugae Geral 21) y = Chet + Caer, yl" By! + 2y = 0. Solugée Geral 22) ym Cle® + Coet® + 20%, y?—3y’ + 2y = 2e* (1-2). Sclugdo Geral CapiroLo IIL EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU Uma equagie diferencial de primeira ordem ¢ primeiro grau pode ser escrita na forma w M(x, y) dz + 8 (x, y) dy = 0. Exempio 1. a) yete + ty -#) dy onde M(z, y) 0 pode ser eserita (y +2) d¢t+ ytae N(x, y) -y-% b 2a 14-2%y pode ser escrita (1+ 2%y)dz—dy =0. onde M(x,y) = 1+ xy ¢ N(x, y) =—-1L Se M(x, a) dx + V(x, 9) dy for a diferencial total de uma fun- 80 u(z,y), isto 6, se Mia, yy dz + N(a, y) dy = da(z, 9). (1) é chamada equagéo diferencial exata e u(x, y) = C é sua primi- tiva ou solugao geral. Exemeno 2. 822y? dx + 2x%y dy — 0 6 uma equagio diferen- cial exata porque 3z2y? dx + 22%ydy = d(z*y2). Sua primitiva é aya, Se (J) nao for equagao diferencial exata, porém Ee, W{M(a, y) de + N(c, y) dy} = dua, v)y #(z, y) € chamado um fator de integragao de (1) ¢ u(x, y) sua primitiva. ceé Bxpmero 3. 3y dz + 2x dy = 0 nio & uma equacio diferen- cial exata, porém quando multiplicada por E(x, uy) = zy, temos Bx2y? dz + 2a4ydy=0, que o 6 Assim, a primitiva de 3y de + + 2dy = 0 6 28y? = C. (Ver Exemplo 2). EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRaU 2 Se (1) nfo for equagao diferenciat exata ¢ nao se puder deter- minar facilmente um fator de integragio, sera posstvel, por meio de uma troea de uma ou de ambas as varidveis, obter uma equagao para a qual sc possa determinar o fator de integrass 3. Exemrio 4, A transformagdo 2 = 1 ~ y, dx = dt-dy, (i.e, a+y =), reduz a equagao (2+ y+ 1) daz + (22 4 2y + 3) dy -—0 a (+ 1) @t—dy) + (t+ 3) dy =0 ou @+ Ddt+ + 2dy =0, Por meio do fator de integracko a] 4 equagéo toma’ forma thd L ily ay + pg = dy +at- dt =o. Entao yti-mé+9-¢ e, comot=a+y, 2y+2-naety+2=6. Nota. A transformasio z-+y-+l=i ou 2r+2y4+3=2s € também suge- rida pela forma da equagio. Uma equagiio diferencial que permite encontrar fAcilmente um fator de integracio é (2) A@)-g2(y) dz + fo(z)-m(y) dy = 0. - 1 iE do fator de int flo =» or meio do fator de integrag: OF) ezGy) (2) se reduz a . fitz) ou} a ™ falay “tag Y= 8 cuja’ primitiva é PEC 00 stpalpreg9 ase ob Sole) at f eae & A equagio (2) 6 classificada como de Varidveis Separdveis @ em (2') as varigveis estado separadas. Exempio 5. Quando a equagio diferencial (Bx2y — ay) dx + (223y? 4 24y%) dy = 0 é posta sob a forma y(B2* — 2) dz + x7(2y2 + y) dy = 0 vé-se que € do tipo de Varidveis Separdvcis. O fator de integragio 26 EQUACOES DIFERENCIAIS L 34 fils a Fr transforma-a em. @ -4) da + (2y + y*) dy = 0 em que as varidvels estio separadas. Integrando, obtém-se a primitiva: Binet tye yn e Se a equagiio (1) admite uma solugio f(z, y, C) = 0, onde C 6 uma constante arbitréria, existe uma infinidade de valores de integragio £(x, y) tais que Ha, p{ M(2, y) dz +N(x, pdx} = 0 é uma equagio diferencial exata, Existem, também, transformagées de varidveis que levam (1) para o tipo de Varidvels Separdveis. Entretanto, nenhuma regra geral pode aqui ser estabelecida para se achar este ou aquele fator ou esta ou aquela transformagio. Assim, estamos limitados a resolver certos tipos de equagies dife- renciais de primeira ordem e primeiro grau, isto 6, aquelas para as quais se pode estabelecer uma regra para se determinar um fator de integragio ou uma transformagio efetiva. As equacdes do tipo de Varidveis Separdveis, juntamente com as cquagées que podem ser reduzidas a esse tipo, por uma transfor- magio-de varidveis, serio estudadas no Capitulo IV. ‘As equagies diferenciai® exatas ¢ outros tipos a elas redutiveis, por meio de fatores de integragdo, serio estudados no Capftulo V. A equagio linear de primeira ordem @) B+ P)-y = Q@) @ a§ equacdes redutiveis 4 forma (3), por meio de iransformagées, serio estudadas no Capitulo VI. Este grupamento 6 apenas uma questdo de eonveniéneia, Uma dada equagio pode ser enquadrada em mais de um grupo. Exempio 6, A equagio zdy—ydx = 0 pode ser enquadrada em qualquer um dos grupos porque a) por meio do fator de integragéo I/zy as varidveis sio separa- das; entio, dyy - dele = 0 de modo que ny—Ing = InC ou yx = b) por meio do fator de integragio 1/z? ou 1jy® a equagio se =0 zdy—yda transforma em equagiio diferencial exata ; entéio, 452°" tie ady—yde 4, 2 _ spe fails lee ¢ ow =O0e 5 a, a G EQUAQOES DE PRIMFIRA ORDEM E PRIMEIROGRAU 27 BY a ¢) quando eserita y= 4, € uma equagio linear de pri- meira ordem, Tem sido destacado o fato de nao ter a primi i aca d primitiva uma fe timica. Assim, a primitiva no Exemplo 6 pode ser Tay 4) ny-nzemne, y= Ce, ‘) ple =, 4) afy=K, ete. # ‘usual aceitar qualquer uma dessas formas, sabendo-se, como j4 Se viu, que certas solugdes particulares podem nfo aparecer. H4, assim, uma difieuldade a mais. i ; i ExeMpLo 7. E claro que y= 0 6 uma solugdo particular ae de; = y ou dy—ydz = 0. Quando y » 0, podemos escrever dy =) 7 d# = 0, obtendo In y—z = In com C = 0. Por sua ves, isto pode ser eserito y = Ce, C #0. Assim rs i salugses dovemos eécisier 20; ate Gah Mee t - Beat porém, que y = Ce*, livre das restrigdes impo: i todas as solugdes. & Bites 2S Cen Este fato aparecerd repetidas vezes adiant costume, deixarcmos de apontar as restrig6os ; isto praia a primitiva como y = Ce", com € completamente arbitrério. Como justificativa faremos a seguinte observagio: multiplicando a equa- gio dada por e~* obtemos e* dy — ye® dx = 0 e, por integragiio, a temos e~*y = Cou y= Cé. Com este pr ii i 6 acesso, no faser nehhuthal testrigios ego Ce ines ua Cariruto 1V EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU Equages de Variéveis Separdveis ¢ Redugiio a Equagées de Varifveis Separiveis ¥aridyeis Separdyeis. As varifveis da equagio M(q, y)da + N(z, y) dy = 0 sao separdveis se a equagio admite a forma: @) filz)-ga(y) dx + fa(z)-m(u) dy = 9. i O fator de integragio —__———-» determinado por inspegdo, reduz al egragat fi@ ae po gi fale) ail) 1) & fi sd: — dy = 0 Oipeorns jatey * * gatyy da qual a primitiva pode ser obtida por integragéo. Por exemplo, (c-1)2ydx + #%(y+ 1) dy = 0 6 da forma (1). © fator de integragao x reduz a equaciio a @-D? Wt) 5 Sp da + dy = 0 na qual as varidveis estfio separadas. (Ver Problemas 1-5). Equagées Homogéneas. Uma fungao f(x,y) ¢ homogénea do grau n se JQx, ky) = MF, w)- Por exemplo: a) f(a,y) = 24—a%y 6 homogénea do 4.* grau porque f(a dy) = Qayt— Caa}tOy) = M(t - 28y) = MIG v. EQUACGES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU 29 ») Jawe= ef tie & homogénea do grau 0 porque har + tg AY yn y Qa, Ay) = est =o 4 igh = 29 f@,y). 3) fle y= 2 sen z cos y ndo 6 Komogénea porque F(a, Ay) = A2z? + sen (dz) cos(dy) ¥ A" f(z, v)- A’ equagéo diferencial M(x, y) dx +.N'(x, y) dy = 0 € homo- génea se A(z, x) © (a, 3) sho homogéneas e do mesmo grau. Por exemplo, In £ dz + © sresen dy = 0 é homogénes do grau 1 z & . porém nem (2? + yd (ey? - y8)dy =0 nem (e+ y*)de+ (2-y) dy 6 uma equagiio homogénea. o ‘A transformagiio ysur, dy =vde+ 2do reduzird qualquer equagio homogénea a forma P(x, 2) de + Q(2,v) dv = 0 om que as varidveis so separdveis, Depois da integragiio » é substi- tuido Be y/t para voltar as varidveis originais. (Ver Proble- mas 6-11}. Equagécs cm que M (x,y) e N(a,y) sao lineares, porém n&o homogéneas. a) A equagao (mat biytt er) dx + (dex + bey + c2)dy =0, (aibe-aabi = 0), 6 reduzida pela transformagio aetby et, dy = fonds by A forma P(z,) dx+ Q(z, )dt=0 em que as varisiveis sho separdveis. (Ver Problema 12). 4) A equagio (aiz+ biy + edz + (are + bay +c2)dy = 0, (abo—anb se reduz & forma homogénea ee aera Ors (a2! + bry/) de! + (ase! 4+ bay!) dy’ = 0 30 EQUACOES DIFERENCIAIS pela transformagao eeetth poy tk onde r= h, y = k sao as solugdes das equacées az+hyte=0 ¢ ae + boy +e = 0. (Ver Problemas 13-14). Equagdes da forma y-f (xy) dx + «+g (xy) dy = A tyans- formagio oe - 2 gua ttenede eS ape A ee reduz uma tal equagéo A forma Pla, dda + Q(z, ) dz = 0 em que as varidveis sio separdveis. (Ver Problemas 15-17). Outras substituicgdes, Equagdes de tipos diferentes das que foram diseutidas acima podem ser reduzidas a uma forma em que us Variiveis sio separadas por meio de uma transformagio esco- lhida convenientemente. Nao se pode dar uma regra ou processo geral ; em cada caso, a forma da equacdo sugeriré « transformagio. (Ver Problemas 18-22). PROBLEMAS RESOLVIDOS YARIAVEIS SEPARAVEIS 1) Resolver ade + (y + IF dy = 0. As varidveis estiio separadas. Assim, integrando termo a termat By GEM LG on act baer = 2) Resolver 2 (y + 1)de + y# (@—1)dy = 0. O fator de integragio eenecd reduz a equagso a = aye dx + Spy = 0. Entéo, integrando ebibsty) det (v1 pdq) av =0. Fete tinG-)+ pe -etinyth = Ce, a ty? + 2p 2y + 2in@-YYtY ~ Cr, @+ UF + G-1P +2 @-DG+) = C EQUAGOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU aL 3) Resolver dx dy—yde = 22 dy on yds + (2? — 4) dy = 0. 1 O fator de integra aa a Telus a equagdo a erage oa — as) quag om que as varidvels sao separdveis ze-Dy A ditima equagio pode ser eserita dy _ dz _ de | dy pmo oe Sy Stat = 0. Integrando, In(z-4)-Ing+4Iny=In€ ou (2-4)y4 = Cz. ay = = 3) dy = 4y dr. Fpl Bdy m dy de 4) Resolver 2 4 dy = de z L z © fator de integragio — reiur a equagio a Integrando, y-SIng = 4 Ine +In ci ou y = In(Crat y), Isto pode ser eserito; Craty® =e? ou ty? = Cet. 5) Achar « solugéo particular de (1 + 29) dy—x9yd2 = 0 satisfazendo a ¢on- diego inieial = 1, y = 2 Achar primeira a primitive, usando o fator de integeagae ae | Oy 2a te il Bye Entio pege 7% ny-Zhd te) = Gh, ae +a) Shy = Wh t$e)+ nc, y= C+ 2). yes 8 = CU+4D, C=4, a solugto particular pro- ACL +4). Quando eurada 6 y% EQUAQOES HOMOGENEAS 6) Sendo M de + N dy = 0 homogénea, mostrar que a transformagéo yy = uz separard as varidveis. Quando M dz +N dy = 0 ¢ homogénes, do grau n, podese esorever M dx +Ndy = 2" (ta (£) de + (4) dy) 0 0. u rf @ dai Ma (L) eam (4) ay A transformagio y= ez, dy = ud bady dé: Ma (dee tu) { edetedo} <0 ow [Afi (e)-+oN: Col} de-tem (e) de = 0 dz Ni (w) dv ou, finalmente, [+ a7 Gy-peny (a) 70 Sando as varidveis separadas. 7) Resolver (2? + y#) de — Sry dy = 0. A equagéo & homogénea do terceiro grau. Usando a transfermagio yea, dy =vdz-+2ds, temos (1) 2° { (1-408) de—at @dete de) } = 0 on (1-25) dea 2dv = 0 em que as varidveis sfo separdvels, EQUAQOES DIFERENCIAIS dz Be? dv x z iF Ine + ¥n(1-28)= C1, Zina +In(1-24) = InC, ou a? (1-208) = 0 Como » = yiz, a primitiva € 2? (1-2y%/22)—C ou zt —2y? = Cz. Usando 0 fator de integractio =o, 0 Note que a equacke 6 do terceiro grau e que depois da transformagio 23 6 um fator do primeiro membro de (1). Este fator pode sor retirado ao fazer a transformacio. a Resolver x dy — y dz —V¥2*—y? dz = 0. A equagéo & homogénea do primeira grau. Usanda s transformactia yet, dy =tdz+rdr e dividinde por x, vem: edt +ade-udz~y1—e dz = 0 ou zdv-VI- de = 0. abe ae wi-e Vi-8 = Entio, aresens—Inz = In ou are sen v= In (Cz), © voltando as varidvels originals, usando v = ylz, vem: Usundo o fator de integragio are so fz are sen 4 m In (C2) ou Crae : Resolver (2esenh ” + By con 2) de — Be cosh © dy ‘A equagie ¢ homogénea do primeire grau. Usando a transformagdo padrao e dividindo por #, vem: 2eenh vdz ~ Sz cosh vdv = @ dz ,coshy epee 7 Entio, separando as varidveis, Integrando, uv Qing -Binsenby = In C, 2? = Cascnhte, ¢ 2? = Cent Z. Resolver (2x + 8y) dz + (y—z) dy = 0. A equagiio € homogénea do primeiro grau, A transformagio reduz a equagio a (24 30) de + (v1) @da + ade) = 0 ou (+ 20+ 2)de+2(r-1)dr = 0, Separando as varidveis, cette @th+i Integrando, Inz + } Inv? + 29 +2)—Zarctgtu + N= G, Ine? (2-4 2r42)—davotg ot) = C, 0 In G2$2ry-+222)—sare tT! = 6. Resolver (1+ 2e"!) dx 4 227” @ -2) dy=0. A equacéo 6 homogénea do grau 0. A presenga de 2/y em toda a equasio sugere o uso da transformagio # = vy, dz = vdy + y de. EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU 33 Entiio (1-4 224) (ody + ye) + 264 (1-0) dy = 0, (v4 DoPdy + (+ 2c) dv = 0, dy , 1420 e pty ret =o. Integrando e substituindo » por aly, Iny tla +2) =InC o rt2ye% ag EQUAGOES LINEARES POREM NSO HOMOGENEAS 12) Resolver (e+ y) dz + (Br + 3y—4)dy = 0. As expressbes (+y) e (8r-+3y) sugerem a transformagao 2-fy = t. Usatnos y = 1-2, dy = dt-de para obter (dz + (3t-4) (a = de ou (4-2) de + (8-4) de oo om que as varifveis sto separ, Bniao 2dr + BoA a = 23a tyro. Integrando ¢ substituindo ¢ por x+y, temos Me-B-2In(@-) = C,, Ww -B—e+y)-2lu2-2-y) = Cy, © a+8y +2in(@-2z-y) = C. 13) Resolver (2¢—Sy + 8)dz—(2r + 4y~ 6) dy = Resolver primeiro o sistema 2r~Sy-+3 = 0, 2e44y-6= oo Rees +3 = 0, Betty 6 =O para obter A transformagao Be@thertl dad yertk=y+1 dy=dy reduz a equagio dada a (22"— Sy’) de’ ~(22* + dy") dy’ = 0 que é homo- génea do primeiro grau. (Note que esta iltima equagio pod i sem se passar pelos detalhes da transformacao), Ne cunape en Usando a transformagio y! = vz’, dy’ = vde' + 2' du, ve (2~ 50) de*—(2 + 40)(tde! fx! dy) = O, (2—7e — 40?) dx! -2' (2 440) dv = 0, itch Ay idee 2 dy ee GT Pe ag Te e, finalmente : Tntegrando, sags 2 Ing + inde 1) + Fw +2 =I ou 24-2 = €. Substituinds » por y'/z', (4y'~2")(y’ +22" = C, ¢ substituindo 2! por z—1 ey’ por y—1, obtém-se a primitiva Gy -2-8)y + 22-3" =. 34 EQUACOES DIFERENCIAIS id) Resolver (2-y— ide + Gy +2 - Udy = 0. Resolvendo o gistema z-y-1= 0, 4y-+2—1=0 vem z=he-=1l y=k=0 A trunsformagio pee th=a +1, dz = de! f, dy = dy’ yevth= redus a equagio dada a (2 ~y) de! + (ay + 2°) dy’ = 0 que ¢ homogénea do primeiro gran. [Note que esta transfermagao, r—1 = 2", y = y', pode fia ser obtida por ingpepio, isto é pelo erame dos térmos (r—y~1) © (dy +a=D) Usamdo a transformacio y! <2’, dy! — ude! +a" de temos: (1-aet + de + (eae! $a ds) = 0, Entio ath, dot dat, TTB toons bop dag Tbe age Ey eo tie sie yt efi 1 Inet + Fino? +1) bg are tg 20 = Ca, 2 Ing? (do? $1}+arctg2e =, In (dy? +22) barets 2 * In [4y? + (@— 1)?] + arotg y= C. FORMA yf (ey) dr + 29 (ty) dy = 0. 15) Resolver y (zy + dx $2 (1 tay + 2%y*)dy = 0. av -ve ‘ A transformagéo zy = 2, y = ulz, dy = = reduz a equagio a 5, zdu-vdr Ze tide tel tet Oye 7 que, depois decfetnada, setransformaem : dx —2(1 +1 + v8) dr = 0 Separando us varidvels, temos: dz_de_ de ze Entio Berg 1 io 298 In (2) -20-1 = cr, lab titan G, win (Z © Betyt In y = Bry — 1 = Cx7y? 16) Resolver (y—y?) dx —(e +229) dy = 0 ou y (I~ zy) de ~2(1-+ayhdy = 0. edy—vde A transformagio ry =u, v= az, dy = 2 we a Laend-20 49 reduz a equagio & =0 ou Qvedr—z(1+e)dy = 0 EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU 35 Eatio odt_i+v = 2 dv = 0, 2inz-Inp-v =n, Sm cet, en = Cyet 17) Resolver (Lay taty?)de(ety—a2)dy=0 ou y (1—ay-+2y2)de-fe (Py? —2y)dy=0. A transformagio zy =, y= wz, dy = 224 aus a equacio & ude Snot eide taper 28 10a 0 te hee a= ry Entio a F+(e- Dds =o, Ing + $e -e=C, e ne say-t ety +e OUTRAS SUBSTITUICOES 18) Resolver = (y-4eF ou dy = (y— Ar)? de Atraneformagio, sugerida, y—4 =», dy =ddz + de reduz u equagio & fade tay = vtde ou a= Ente. 1, et? e+2 vt2 Bt p ine eG, In Fined, SEE cents, Seed suas ° ries 19) Resolver te* (az + y) dz -dy = 0. A equagio- sugere a transformagao » + y = v, dy = de—dz que redue a equagaa a du tgtvds—(dv-dz) = 0, de~ Fa, ou de —cost dy = 0. Integrando, 2 ~ p v— sendy =) © 2le-y) = C +sen 2e+y), i) . H iM 20) Resolver (2 + 227 y’") yd + (2? Pa +22 dy i vt A transformagio sugerida @ a? y nye que redua a cquagio a 2 : (2420) Sd te (o +2) (Bae - ou vu +e)de—zW + 2)de = 0. ste 2 te 1d Entio - 37 sear Binz —2Inv— Indo +3) = Inc, B= Cit (v+3), © La Cavey 43) ou ayaty ita =c 36 EQUAGOES DIFBRENCIAIS 21) Resolver (224 4 2y? - 7) ede - (827 + 2? - 8) ydy = 0. A transtormagio sugerida 6 27 =u, y? = v que redus a equagio 9 (2u + 8v— 7) dw — (Bu + Br —8)de = 0 que 6 linear porém nfo homogénea A transformegio w= +2, 0641 dé a cquagio homogénes (22 + 8) de—(@s-+ 2) di = 0, © a transformagio srt, ds = sdé-+tdr da 2(r? - 1) di + (2r + 3) tar = OL Separando as varidveis, tenmtos : 1S _ (= _ wae 7+1l ai ute Gt ot - 18 = Cet ty 8). 22) Resolver a%(ede + y dy) +y(edy~ydz) = 0. Aqui adz +ydy = +(x? + y*) e ady—de = 27d (y/r) sugerom at +o? = p?, yt = tye, ou z — cond, y = send, da = — psenddé + cosddp, dy = pcasod# +sendda. ‘A equagsio dada toma a forma. 2 cos?8(pdp) + pscn@(s? ds) = 0 ou dp + tg@secade = 0. Entio 3, Very (244 2 2 me Cx? atscee= C1, V =F ( = Ci, © +g) + IP = Coe. PROBLEMAS PROPOSTOS 23) Dizer se as fungdes seguintes sio ou mio homogéness €, nas homogéneas, dar o grew. a) stay, homogénes do segunda grat. = nio homogénes, 0 Ste e ay e et , homogénes do grau zero. ) F+F ad) ztyooeS homogénea do primeiro grau. = ¢) aresen ry, nio homogénea. Do well® + ye, homogénea do primeiro grau. EQUACGES DE PRIMEIRA ORDEM © PRIMETRO GRAU 37 g) Ine-Iny ov ln , homogénea do grau zero, aaa ia ay Va? fog FP, homogénea do primeiro grau. i) gseny +ysenz, néo homogénea. Classificar cada uma das equagées abaixo em uma ou mais dag seguintes cate- gorias : (1) Variéveis sopardveis. (2) Equagées homogéneas, (2) Equagies em que M (x, ») e N (e, y) so lineares porém nao homogénens. (4) Equagées da forma yf (ey) de + x 9 (zu) dy = 0, (5) Nenhuma das eategorias acima, 2) dy dz + 2dy = 0 Resp: (1); (2), de primero grau 25) (1 + 2y) dz + (4-27) dy = 0 Jesp.: (1) 26) yidz—atdy = 0 Reep.: (1); (2), do segundo grau 2%) (+ y)de-(1 + shdy = 0 Resp.: (1); (8) 28) (ay? + y) de + (8 y-z)dy = 0 Resp.z (4) 2) (2 sen z goas +) deta cos dy = 0 Resp.: (2), do primeia gran 30) yt Ge? 2) ds + (et + yA) (yde-2dy) =O Resp.t (8) 31) y Ve Fe dz ae VE Feb dy = 0 Resp.: (2), do segundo grau 32) @ ty + Dde+Qeb2y41)dy =O Respr (3) 33) Das equagtes ucima, resolver a8 que se énquadram nas eategorias (1)~(4), Resp: 24) ty = € Resp: 25) (L-+ By) = OFT 2 = Resp.: 28) y = a + Cry Resp.: 27) (L+ = CO +2) Resp. 28) y = Czet¥ Resp.: 29) xsen 2 = Resp. 31) Co - Ve +P = an (ye Fy —2) Resp.: 82) e+ 2y-+Ine ty) =C Resolver a8 seguintes equagies : 34) (1+ 2yde-(4-2)dy = 0 Resp.: (ew -4P (14+ 2y) = 6 85) xy de +(+2%)dy = 0 Resp.: PA +22) = 0 36) cotgeds + pde=0 Resp.: p = Ceosd 3s EQUACOES DIFERENCIAIS 87) (+My) ae + (22+ By) dy 0 Reap. et tary tay aC 38) Qe dy —2y de = V2? + ay? de Reep.: 1+ 4Cy- C82? = 0 89) (By—Tx+7) de+(7y-ae+3)dy = 0 Resp: Y-2 +1 +e2-1F = C 40) rudy = (y + I (L-2)de Resp: y ba = In Cz(y +1) 41) (y?-2) de + zydy = 0 Reape: Qty? = xt $C 42) y(L+2ey)de+e(l—ay)dy <0 Rep: ys Ce 43) dz + (1-22) cote dy = 0 Resp.: aer?y = OL TE 44) (@? + y9) de + Sry? dy = 0 Resp.: xt + 4a — C 45) (B2+-2y4-1) dx — (82-+2y— 1) dy = 0 Resp.: ase+10y-) +E e-wee Achar 9 solugdo particular indicada : 46) xdy + 2ydz = 0; quando r= 2, y= 1. Resp.: y= 4 47) (2 +y%)dz baydy = 0; quando z= 1, y=~1. Resp.; a4 + 229? = 3 48) cosy dz + (1 +e7*) sen ydy —0; quando z= 0, y = #/4. Resp.: (1+e*) sec y = 2-2 49) G# +2y)de—22dy = 0; quando z= 1, y= 1, Reap.: z= 7 50) Resolver a equagiio do Problema 30 usando a substituigao y = vx. Resp.: ct ylnz-y +2 ye = Cnty 51) Resolver y' = —2(e + 3y)? usando a substituipio 2 = 2x + 3y. L4 V8 (e+ 3u) _ 9, Ave Resp. PT VB Oe + 8y) 52) Resolver {z-2seny +3)dz + (2r—4seny—S)cosydy = 0 usando a substituigao sen y = 2. Resp.: Sseny+4x2+9 In (42—Sseny+8) = Caritune V EQUACOES DE PRIMEIRA ORDE E PRIMEIRO GRAU Equagdes Diferenciais Exatas ¢ Redugio a Eq Diferenciais Exatas A condi¢io neeesséria ¢ suficiente para que () M(x, 9) dx + N(x, dy = 0 a uma equagio diferencial exata ¢ alr an (2 oe @ ay ae Algumas vezes uma equagao aparece como diferencia exata depois de um reagrupamento de seus termos. A cquagio, na sua nova farma, pode ento ser integrada termo a termo Por exemplo, (#2 —y) dz + (72-2) dy = 0 é uma equagio diferencia] exata, porque alr oa a tap ee ae Isto pode sor evidenciado, também, com o seguinte arranjo : widu + y2dy = (yd + 2dy) = 0 Esta equacdo pode ser integrada termo a termo, dando a primitiva H/3+y93 -2y=C. A equagio (y?—2)dr+(22—¥) dy = 0, tanto, nio é iferencial exata, porque of = zy 2 22 = ) porque Go = Bu a= So (Ver também Problema 1). 40. BQUACOES DIFERENCIAIS Se (1) é a diferencial exata da equagdo u(z,y) = in SR ym N au SE de + HE dy = M(x, 9) ds +N (2, y) dy. Entao, : Fae = M(x, a) ex @ u(t, a) = f MC, de + on, onde J indica que, na integracso, y deve set considerado como uma constante e é(y) é a constante (em relagéo a «) de integragic. Agora, a ase 2 Roa) Mel G4 (x, y) que dé & = ¢'(y) @, assim, ¢(y) pode ser determinado, sf (Ver Problemas 2-8). Fatores de Integracao. Se (1) nfo é equagio diferencial exata, necassita-se de um fator do integragao. aM aN Hy : Jie) ds a) Se a = f(z), uma fungio de 2, apenss, enti @ ¥ um fator de integragio de (1). aM aN hy on _ fray ca -g(u), uma fungao de y apenas, entao 6 um fator de integragao de (1). (Ver Problemas 4-6). us * I 8) Se (1) é homoginea e Mr + My x 0, entio F— a é um fator de integragio. (Ver Problemas 7-9). c) Se (1) pode ser colocada na forma y f(xy) dz + 2 g(xy) dy = 0, L ondef (xy) » (ey), entio é um ryffew—aey}) Mey fator de integrarsa, (Ver Problemas 10-12). d) As vezes, depois de reagrupados os termos da equagao, pode-se determinar um fator de integragae pelo reconhecimento de um certo grupo de termos come parte de uma diferencial exata. Por exemplo : EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU al «muro bE FATOR ne : Tees ivrEGRAGha DIFERENCIAL EXUTA = 1 dy — y di ady — yds = aware ig (4) 1 a di dy — pdx as ae iy _2 F aC) 1 ay ds edy ~ yd pels ay dz y ly — yee z 1. 8 a (int) dy ~ wae a 1 et ty gh fp. Baa fret uC) s = ray tyde { -1 } wt Tay 7 4 tapes sen tute ay w= Dev ay, tdyty ds ‘ Sa {new}, sonal ade + y dy Sih -1 (2 a 5 -lG réctudy 1 @ FH Ve t¥ +e! adetydy : Pye 7flFh@+e3}, se (Ver Problemas 13-19), ) A equasto x'y*(my dx + nx dy) + ay" (uy dx + vu dy) = 0, onde r, 3, m, m, p, 0, u, » 840 constantes ¢ my —np > 0 tem um fator de integragao da forma zy, O método de solugio, comumente dado, consiste na determinagio de a ¢ 8 por mele de certas férmulas. Nos Problemas 20-22 seguiu-se um pro- cesso essencialmente usado na dedugio das férmulas. PROBLEMAS RESOLYIDOS 1) Mostrar, primeiro empreganda (2) 6, em seguida, pel termos, que as equacdes abnixo so equacies ‘iferenicihis exatee Rates 2) (4a y — 2ry) dz + (Szx4 y? ~ a2} dy = 0 5) (Bey 2ehde + Ady = 8 ©) {cosy + y cos 2) dx + (sen x -2 sen y) dy = 0 a) Qe (ye ~thde pe dy = 0 8) (Ge% 98 + dx? y5) des + (B08 yt +. Bet yA) dy = 0 a) Por (2); 2M rencial exats. Pelo oxame: (42%y* ds-+ Sxty? dy)— (Bry de +22 dy) = d (ety?) —d (2p) <0. A primitive 6 2ty%-28y =. an 1225 y8 — 22 = az % % eguagio 6 uma equagio dife- EQUAGOES DIFERENCIAIS 8) Por (2): pete = 2X og a equagio & umn equagia diferenci ay on exata. Pelo exame : (Se y dz + €3* dy) — Bed = d(e4 y) ~d @*) = 0. A primitive 6 ya? = C. i ov se . @) Por (2): Oe = sony tense = AN a oquacie & ums equacto dife reneial exata. Pelo exame (cos y dz —x sen y dy) +(y coszdatsen x dy) = d(x cos y)-+2 (sen 2) = 0. A primitiva € xe0sy +ysenz = C0. a al “ i é @ Por (2): = = ec"! = Se a cquagiio ¢ uma equagio diferencial exata. Pelo exame: (Qzye™" de + of" dy) - Qn de = d (ye) ~ dG?) = 0. Ayprimitiva 6 ye — 4? aM aN : a ©) Por Qi: F _ iaes y@ + 202 yt = SE ea equacio & wma equagto diferencial exata. Polo examie! Gat de + Baby? dy) + (lad de + Sa yf dy) = de® 99) a (et v8) = 0. A primitiva 6 28 yt fat yb = C, 2) Resolver (2x* + Sy)dz + (8e + y—I)dy = 2M _ g - AN og equagio 6 uma equagio diferencial exate. ay a a Solugdo 1. Soja nen =f (20° | Byyde = bert + Bey +3). Entio a mate Q=N@w =e ty-l eWasL sls me o's peimitiva 6 bet pay byt-y = Ch ou ot pty tpt dy =o f 7 r = dy) =O Solugdo 2, Grapando os termos: 22° dz + ydy—dy + 3Uy de +2 S ieabrando «ue yar -+zdy = d(ay), obtemos, per intogragto, katt pot-u tty = 6 como antes. 3) Resolver (y? 0%!" + da) dz + (@xye"™ ~ By*) dy = ay exata, OM oy 4 anya oH = a ea equagio 6 uma equagio diferencial 4) Resolver (2? + y? + x)de + zy dy = EQUAQOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIROGRAU 43 Sein ata = fot 4 eden +h + 6D sy) = 87, 6G) = ea primitive 6 e424 —y = C. A equaciio pode ser resolvida com 0 reagrupamento 42 de ~ By? dy + (Pe de + Baye etd = 0 ¢ notanda que ye dot Beye uy = de), 3 & equagie nfo é uma equagio diferencial exats. t=) o € um fator de integragio, Introdusinde o fator de integragi, temos : pay? +28) dz tt ydy = 0 ou 3 de bo de + (ay? de + x2y dy) 0, Entdo, notando que xy? dx +2" ydy =a (4 22y2)+ tem-se a primi- tiva, A a get PRP TER HG co at pat pet y =o. 5) Regulver (2ryt e? + Qeyt + y) de + (a? yt oe? — 22 y* ~ 3x) dy = 0. ay an jy 7 Bev oY + Dey! e+ Ory? 1, Sm Qryse”— 2x23; a equacio ni ¢ uma equagio difereneial oxata. Bntretanto, aM aM | 3 wee 4 = Bey e+ Bey? +4 @ SE now). fore -af driv ote Entio © =e ©, com ele, 8 equagio toma « forma 1 dee? + 2% 4 a) e : (# oo =) = ( pty) et (ee-S-22) a0 que ¢ uma equagdo diferencial exata. = hit 6 um fetor de integraciio Seja wenn = f° (aur -a24 yar Pete tow a4 EQUACOES DIFERENCIAIS Entio an et Bp Zag yet 3%, #y=G pp a Pa - +e!) oe ry e #(y) = constante, at =z ea primitive ¢ att + ot = 6 6) Resolvor (at y@ fda® y + Sry? tay! + By)de +208 +22 y + aldy = 0. a. SM gab y dat + day Ao? +2, ay ndéo é uma equagdo difereneial exata. N : foes = 2¢ eo fator de integragio ¢ © = = 212ry + 1); a equagie Com esse fator, a equagéo se transforma em: (ea yf Lda y + 2ra® + ayt $e de +2 taty tae dy =0 que ¢ uma equagio diferencial exata, Sein tesa) =f Bab bot ach Bayt tant + Ede = 2 i 7 oe © 2 =f at tarve ant f (2y + 4a? y) wef aut ede a xtyte $ Qed FE Ye + oly. Entio BH got ye Dee + Opt oe 9 Uy ay ca primitive € (x? y? + 4ay byt) = C. 208 tty bare, of) =0, — Mz +Ny nao ¢ identicamente nulo, é um 1) Mostrar que 57 + yr onde Mts + Ny 8 fator de integrugéo da equagio homogénca M (x, 9) dz +N @, w)dy = 0 de grau n. Investigar 0 caso de Ma -+ Ny = 0. AE dy =0 6 uma equa- N Devemos mostrar que 7 Maz + Ny go diferencial exata, isto é, que a M _2 x): “by (asta) * 3e \Ma + Ny, M — da + ¥ a. aM a 5 (fe + NV) SF wa (eM wey) 5 Gthy) = (Mz + Ny)? xy St - MN - My ox “tite + Ny? EQUAGOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU 45, cts + Ny) 2 _ (= f . ae (em) ea ~ MN ~ Nx AE (Mfa + Ny? * * bee = : Get) ~ ier ay ) ae (2 rE _ N@M) = af (x) Cfa + Ny =0 “CTE + Pe (pelo Teorema de Euler sabre as fungdes homogéness). M Se Ma + Ny = 0, entto 7 = a @a equagio diferencial se reduz a ydz~ady =0 para a qual Izy é um fator de integragio. 8) Resolver (at + y#) de — xy? dy = 1 z A equagio 6 homoglues © 57-5 = = 6 um tutor de intopragio. B: ir Q e-Lay=0 que é uma i 1 ‘A equagho sc transforma em : ( if equagao diferencial exata. Seja wana (4 + S)dc=inz-+ A pow. 2 # Entao pteMa=— a ow =0, oe oy = 1 y 9a primitiva 6 Ina—— mm Cy om yt = det Ing + Cot Nora. O mesmo fator de integragio ¢ obtide usando 0 pracesso de a) acima, A equagao pode ser resolvida pelo método do Capitulo TV. 9) Resolver y* dz + (2? - cy ~y?) dy = 0. A equagie 6 homogénea ¢ “FE um fator de integragao. t Ma Ny” ye ee nty A equagaa se transforma em :— eat 2 ¥@ -¥ uma equago diferencial exata. Seja vane eS (A “a = bE Stow 6 EQUACOES DIFERENCIAIS Entiio Qu ay a pie “y@ wv) oy oy) = Ing, Yt nye nc, ou @-wy = Ce ty) e a primitiva é z Z _My nfo @ idénticamente ule, ¢ um 10) Mostrar que ———- ie Hy’ quando Mx ‘v fator de integmagtio da equagio M dx +N dy = aft Gry) dz + afs (eu) dy=0. Tnvestigar 0 caso Mz— Ny identicmente nulo, A equagio uh Gry) er zfs (au) aeiG zy [fi (oy) — fa (on) } ay {fa Gan) ~ a leu} 6 una equuagdo diferencia) exata porque , th thy 2h 2h ati 3h a (Sh = BE) ae Fae oy ay A 2 {ital - Sai Ti —iaF a. af ythiotey 22 ay (28 - SE) ate } vise (a mt ta(-v thas) +h (v3 -2 42) a ay oie (ry) af en) Esta expressfio € identicamente nula porque y 5 = 2 Gy 4 ea equacto se redua a ady+yde=0 = M. Se Mz—Ny = 0, entio 5> com a solugie xy = 11) Resolver y (2? y® + 2) dx + @(2— 2a? yA) dy = 0 1 A oquagéo é da forma yf: (zy)de tafe (ey) dy = 9 © FFT @ um fator de integragdo, Com esse fator, a equagio se transforma em ey +2, , 2m yo go ta que 6 uma equagio diferencinl exats. EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIROGRAU 47. Sein uta, y) = PCa) S (ke + ang) * i =pls-gag tou. actyt Entio ax _ 2 222 yt 2 2 fe = aimee wad a) eWm—-F) 6—-Fhy aol 1 oe) i sews Ga primitia 6 Fine gag — play =InC ou z= Cy? lite ‘A equagiio pode ser resolvida pelo método do Capitulo IV. 12) Resolver y (zy + I) dz + 2 (1 + Qey - 27 y*) dy = 0. A equagio 6 da forma yf; (zy)de+afe ley)dy =0 6 1 Ma—Ny~ yi €um fator de integragdo. Com esse fator, & equagio se transforma em. L 1 Gt ap) w+ (3 apt ay) are © € uma equagio difereneial exata, sin send = f (Be ca on | 2 Ents, 5 wtsh = aa ey) a ows -iny, ea primitiva é -Iny pa M Bete Soo y= Ce ord 18) Pelo exame, obter um fator de integrasio para eada uma das seguintes equaydes a) (nyt of + Ory + y) de + ety! o¥ 2 y? -Br)dy = 0 (Problema §) 4b) Gy + Oy) die + (Be — 22% 42) dy =O (Problema 11) €) Bry? + yds +(e + 22% y— at y8) dy = 0 (Problema 12) ¢) Quando a equagio 4 escrita na forma WA Br ol da st a? oF dy) + Day? de 23 y? dy + y de ~ Be dy 9 termo yt (ze¥ de + zt e¥ dy) = yt. (uma diferencial exata) sugere que Ly* 4 um possivel fator de integragio, Pura mostrar que 6 um fator de integracio, verificamos que, com ele, a equagio se transforma numa equa- gio diferencial exata. 0 48 EQUAQOES DIFERENCIAIS d) Quando a equacdo 6 eserita na forma 2 (yde-picdy) b2%y? dx —2r9 dy =0, o térmo (y de+r dy) sugere 1/(ry)* como um possivel fator de integragto. Um exame dos termos restantes mostra que cada um deles seré ums diferencia) exata se & = 3, isto 6, Ii(@y)* for um fator de integragio. ¢) Quando se esereve a equagio na forma (edy + pda) + Qzy @dy + ydzr)- 24 y* dy = 0 os dois primeiros termos sugerem L/{zy)*, O terceiro termo seré também uma diferencial cxata se k=4; entio, 1/(ey)* € um fator de integragio. 14) Resolver y dz +2 (1-32? y*)dy = 0 ou rdy + yde~ 308 y* dy = Os termos xdytydz sugerem I/(zy)* e o dltimo termo exige k= 3. 1 : ndytude 3 Com o fator aor 1 8 cquagio se transforma em “Ty vino 1 Hees Bing, Olny=In-—hy ou pace eH? cuja primitive & =F 15) Resolver edz tardy + dy? (2? +?) dy = 0. © @ltimo termo sugere 1/{s?-+y2) como um fator de integragio. A equagio se transforma en =SETLE + dy%dy = 0 © € ume cue. cdo diferencial exata, A primitive é Lin @? 42)+94 = In ou Gt type = G. 16) Resolver x dy -y dx -(1~ a7) dz = 0. Aqui 1/2? 6 0 fator de integragio, porque todas as outras possibilidades sugeridas por dy —yds nao satisfazem ao dltimo termo, Com ease fator, a equagio se transforma em shee _ (L - = 5 L-i)i=o cus primitiva ¢ 2 +2 ten on ytett1a Ce 17) Resolver (e-be! H2e? 7? +y)detydy = 0 ou xdztydyt(z?-+y?)*dz = 0. 1 Um fator de intogragdo, sugeride pels forma da equagio, 6 Tey aa" : adzt+ydy ota el . Com cle, vam: FETE + dem 0 cuja primitive é sap + a ou (C+ 2x)iz? +98) = 1 EQUAGOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU 49 dy io 18) Resolver 92 5¥ ay + VI-atvF = 0 ou 2 (edy +yde) + I-25 de = 0. 1 a Via 2tyt zdytydr , de Eau tude | dg Vi-2y 2 cujs primitiva @ arcsen (ty) + In 2 = C. 0 fator de integrasio reduz @ equagdo a forma 19) Resolver 2. b= ay? = 8 de Patp ag Ot Oba ahd? bat yt ah dy 0 Dando-se & equapao a forma (2? + y*) (edz + ydy) +x dy - ydz = 0, 93 tetmos dy ~ydz sugerem virios fatores de integragio, Par tentativa determina-se I/(z? + y?) que reduz a equagio dada & forma 2 zdy~yde ady—yde e aa —_=0. oy z zdz+ydy + Pe sade+ydy+ A primitiva é Fotdet tami t= 1 on a? +4? + 2arcte 4 =o, 20) Resolver st (dy dr >} 2x dy) + y¥ (By dz + Sx dy) = 0. Admitamos que multiplicando a equagio dat = i qua egporis® gh tenhamonia. ath B+ ate “ t A) a Pde 228 Pay) + Ba aT as 4 5a" ay) = 0 em que eada dois termos seja uma diferencial exata, Entiio, o primeira termo de A) é proporeional a att pt By ae payee ge pat? Pay, isto ¢, 2 1 Q eee PET, gy ne=0. Do mesmo meilo, © segundo. termo de A) ¢ proporeional a : 41 244 i By de PTY owt nat yt ae big 4 aya Pt ay, isto 6, atl &) fal ee a ar ey ee 3 5 Resolvendo o sistema a= 28 = 0, 5a~ 38 7, temos a = 2, g= 1, Com esses valores, a equagie A) se transforma em: (428 9? de + Ort y dy) + (827 48 de + B23 yt dy) = 0. A primitive 6 ay pat ye =, 50 EQUACOES DIFERENCIAIS 21) Resolver (Sy dx + Sc dy) +2? vy ds + Sz dy) = 0. Admitamos que multipliesndo a equagéo dada por 2 yP tenhamos a equagiio et B48 a) Be PP aa + Be ay + a Pt de + BoP ayy = 0 em que cada dois termos seja uma difereneial exata. Entzo o primeiro terme proporcional 2 A ae) ent Pater ne Pay isto 4 atl +1 we Q ft EET 5 aan, Do mesmo modo, o segundo térmo ¢ proporcional a py ate Pt a et ttt tae + (8 bet Pt ay, isto 4, at3) ¢+4 g B) Fo PEE Seda Resolvendo o sistema a—@ = 0, Sa-46= 1, vem a=], a= Com esses valores a equagio A), ge transforma em, (Bay? de + Be? y dy) + Chat vB de + Set y* dy) A primitiva € 4x2 y? pat ye = C. Nora. Neste eis e no anterior nfo havia necessidade de se tornarem explfcitos os itens B) ¢ D) pois, com um pouco de prétics, as rela gdes €) e E) poderiam ser obtidas firetomente de). 22) Resolver 23 9° (2y dx + x dy) ~ (5y dt + 72 dy) = 0. Multiplicando a equagto dada por 2% 4°, ver ata ptt ott 8 a ptt ati AY ae YP de ta = ay de + te oP dy) = 0. Se 0 primeire termo de A) deve ser ums diferencial exats, vem ath bth g gimp ma. - Se o segundo termo de A) deve scr uma diferencial exata, vem atl stl 3 7 Resolvendo 0 sistema a—2¢ = 4, Ta-58 = —2, achamos @ = - 8/3, 8 = ~ 10/3. Entio, de A), (art! 92? aap! PP ay) — (6a g PP ae pte Ht He ay) m0, "eo Ta 5B =~ 2 onde eada grupo de dois termos 6 uma. diferencial exata. 23) 4) EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM TE PRIMEIRO GRAU 51 418 28 Bos. — — ety pe ym a, al +a yg ou BP t2— C0 yt PROBLEMAS PROPOSTOS Selecionar, das equacdes sbaixo, a3 que sio diferenciais exatas e resolyt-las. 4) (e?-y)de—a2dy = 0 Reap.: ay = 23/3 4+0 2) ye 2y) dea? dy = 0 2) G+ det eyay 0 d) (#? + y*) dz + 2ty dy = 0 Resp.; zy? 4+: 23/3 = 2) @tycoa)de+senady= 0 — Resp.s 22 + 2ysonz— D Ate dp + 2p da=0 Resp, oil Mae de ~ Yara dy = 0 A) (2c + By + 4) dz + (3u 4 dy + 5) dy = 0 Resp.: 22-4+Bey+2y2+4etby = C 1 1 weal spo) aye a» (srr + )aes (ary +) a=0 Resp: te +n (ely) = C D WW puddupee+edv=O Resp; Be + Suey + 8 = k) @Ve +P -y) de + (VP FP 2) dy = 0. Resp.: @? + yt}? — ey = QD ety ide-(e-y-3)dy = 0 ty t Wee ty-2t8)dy= 0 Respir a2 + Qry 92 p2e- by aC mn) cosce? tee dr ~ (r cosco# + te?@) da = 0 2 Resp: reosecd = In seco + C o wre gtmas {2 tae tn) ano Resp.: m2EE 1 +Dye+2)=¢ PY (2rye™™ + yt eo 4 1) de + (22 oF 4 Beye”? 99) dy = 0 Resp: &* 4“ tee ga Resolver as equagdes nfo eonsideradas acima (6), ¢}, g) | empregando 0 Proceso udequade, apresantado no Capitulo LV. Resp: b) sly=2Inz+C 9) y= aresonzia + Q tt ety ) Inyete Be FayPb—aroty HEE ec 52 EQUACOES DIFERENCIAIS 25) Pelo exame da equagiio, determinar um fator de integragio para as seguintes ¢ resolvé-las. a) xdzpydy (2? + y2)de — Resp.s W@*+y2); 2? ty? = Core 0) (y-Se)dz + zdy = 0 Resp: te; Py= 8 t€ co) (ey?) dae + 2rydy = 0 Resp.: W22; y?+elne = Cz a) xdy-yds = Set (Qt + of)de Reep.: W@2+y%); arctg ye = 29+ C e) vdr~zdy +Inedz =0 Resp.: Ya®; yting +1 = Cr 2 (et ty) de 2rydy = 0 Resp.: Va? ; de? -y? = Co 9) (ry-2y*)de—-(@?-Bey)dy =O Resp.2 Mey? ; aly tin (2?) = C A) we tybde-@—ydy =O Resp.s Wey); eyecare ule 2) Qydz—Brytde-zdy =0 — Reap.r aly? ; a?ly-x8 = C j vde tals y=ldy =0 Resp.: yi? 5 By? - 2x? yt = Cz? ky (y +e yt Bat) de + @ + day + By) dy = 0 Resp. Uiley+2); In (zy +2) a 3yt = 0 26) Determinar um fator de integragilo para as seguintes equagdes ¢ resolvé-las. a) wdy-ydz = xPef dz Resp. y= Cz + ze b) bgt )da = Ge + x2) dy Resp. arete y = Inaiie-ly + Q) Qy-z)drtedy=0 Resp.> sty 20/5 = 6 OD ydy + ydz—xdy =0 Resa: ya = Cy e) yt ay) dz - (2? + Gry?) dy = 0 Rasp.: 39° +2In (zy) = Ca f) Bat yf de + 4G y-B)dy = 0 Resp.: x8 yt dy? = C Owe +ybde—at dy = 0 Reep.: sly ting =C RY Qu + Bride (e+ 2c%yldy 0 Resp: zy tay) C 2) ylyt—2eP de ba Byt—a7)dy 0 Reap.: ay (y?— 2?) = C 27) Mostrar que 4 J(ylz) 6 um Sato: de integrago de x dy~ydr = 0. Carituto V1 EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU Equagies Lineares e Equacdes Redutiveis a Essa Forma A equagiio dy ( —_ mo dr cujo primeiro membro é linear, tanto na varidvel dependente como na derivada, é chamada uma equagio linear de primeira ordem, Por exemplo, + uP) = QC), BY 4. 32y = son x 6 linear, enquanto que “2 4 any" = senz nioo€, rises Como eo ) da dy [Pde free pa ae + y Piz) é' rove é dy se euPe], 6 um ‘fator da integraggo de (1) e sua primitive & ges 2 fat te +e. (Ver Problemas 1-7). Equagdo de Bernoulli,, Uma equagio da forma dy si adi ae ty PG) = Ole) on ya Gh + yr PE) = QU) redua-se A forma (1) especieamente, 22 4 + (19) Pix) | = : = (1~n) Q(z), pela transformagso = dy 1 od aniiesig geen Tide) ¥ Uda ~ 1-1 dz (Wer Problemas 8-12). 54 EQUACOES DIFERENCIAIS Outras equagdes podem ser reduzidas A forma (1) por meio de transformagdes adequadas. Como nos Capftulos anteriores, nenhuma regra geral pode ser estabelecida ; cm cada caso, a transfarmagio é sugerida pela forma da equagio (Ver Problemas 13-18). PROBLEMAS RESOLVIDOS EQUACOES LINEARES & 1) Resolver = 4 day = de. oe [Peres frcdeaa © ¢ =e" é um fator de intogragto. art Bntéo va f wea m2 $C ou y=24Ce 2) Relwer 2 ay fat + dete ow Ho hyn tae? [ree --f2 satu oo 8% = 2 Gum intor de integragao. Entéio ¥ ba fhte +se-nde= f (ct9-Z)uen pe pasties i 2y = a2 + bet dein + Oe. dy Bay p2@-2F ov 3) Resolver (2-2) 7 froc-- [= In (x- 2} e = ym 2-2 2-2 ~In(@@~2) ¢ um fator de integraglo & mie v(45) 22 fear cigae ff @-pode = e-2P +e on y= 2? + Cle-2). 4) Resolver M4 yout e = 587. Achar a solagio purtieular eorrespondente ag=dtrmya-d Um fator de integragio ¢ forests _ jaunt : =P a con 2 é yen =5f OP * sounds =~" 40 EQUAQOES DE PRIMEIRA ORDEM FE PRIMEIRG GRAU a Quando r= $5, y=-4; -)M) = -5(04+0e CH= A solughe particular é geenz + 5e* = 1 a " 5) Resolver at H+ (2—Set)y = a8 on My PB = 2- 8a? 1 er fFae--} =S3inz um fator de integracdo é Lz Be de Enta nto an we _ 1 . ae agp PCL on 2p a8 Crt oe e Be ad 6) Resolver zZ — 2y cotg 22 = 1— 2x cotg 2x — 2 coset Bx, Um fator de intogragio ¢ J Biteaed | mente a, Entio yoosce 2: = f° (cosec 2x —2r cote Qn onsoe Qe — 2 ensec® Qe) de = = 2 cosee 2x + cotg 22 + C ou y= + cos 22 + Cen 2x, 7) Resolver yIny ds + @—Inyldy = 0. A equagio, tomando como variével dependente, pode ser escrite do 1 i rn ying ¥ seguinte modo: 2 4 dy ayitvin yd Entiio #: ieee =Iny 6 um fator de integragio. dy Daf, sings fay =p nty+K oa soluggo € 2eIny = ney +0. EQUACAO DE BERNOULLI ‘a 8) Revolver By my ou yey ae » a att ld A transformagdo y+ = 9, 78 =~ & redus a equagio Um fator de integragio 6 « tf as 56 EQUACOES DIFERENCIAIS . ; EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU- oz Resolver xdy— | 9 +ay%(L-+In2)] dz=0 ou pty 1+Inz. netPdn = act fp Lt $C, ytet? = - at Lo EG, a ad A transiormagio y-# =o, ~ay-38f de redus a equagéo a Fe worst toe -2(1 +Inz) ay a8 ones parusacquiicdl toa i 9} Resolver 52+ 2zy tayt = 0 ou y “ae + ee ee qua = 2? 6 um fator de integragio. Entao P is A transformagao gy ig. a ee al Ping +C ou ~ feds tet Usando o fator de integragio ¢ fr 0 oeF aces OUTRAS SUBSTITUICOES TT ae? 1-30 1 1 a ee = fave mPa ena tee ‘ma equagio da forma ron 2 re tL U)P tz) = Qt) 6 uma equacto linear de primeira ordem 5° + xP en Q(@) na nova varidvel v = f(y) L Qe) yt on rite dys mug Gin 22): dy 1 10) Resolver B+ 3 (Note que a equagio de Beruoulli yn +4 Pie) = Oi) ou a dy Cat Dy 2 tat Cnt DP) = Cet 1) OG) & um exemple] A transformagae y redus a equaga a dy Resolver #41 = 4e-sena on "Et eotme Na nova varitvel » = 74) = e%, a equagéo ef at v=dseng para para # qual e-* € um fator de integragdo. Entiio, integrande por partes, & qual e* € um fator de integragio. ete orci Ret Get Fatio sete fee Nerds = ~ Bree stn ade = 2e*(senz—conz)+C ou e¥ = 2 (senz—eogz)4Ce-*. ey x ae sé ‘ 11) Resolver = + y = 9? (cose —senz) ou # ty cos x — sen x. a 14) Resolver son y 24 = 2 a ) Resolver san y $2 = oss @eosy —ser22) ou —een y+ cosy (coe) = = sen? 2 reduz 8 equagio a wen? 08 @, di: A transformagio yt = t, -9? Ns nova varlivel v= cosy, a equagio é % Se + Be 008 x = sen? 2 0082 afcerds Benz Para a qual ¢ ia se € um fator de integragao, para a qual e—? 6 um fator de integragio. Pita pons: 2 Entao aE POF soot eos cde = Bntio Fm aa? ie we sete be Pe ph A = sen 2 + Cet, ee went ff (con 2— 008-2) oF dz = ‘ ou cosy =F son?a—Laene td b+ cee EQUACOES DIFERENCIAIS dy seng dy 1 18) Resolver seny SH = cosy (1=ze08y) ou Sa Ee ~ agg 1 SNF, tasemos » = —-~ e obtemos a equagio cos? y cosy Usande o fator de integragio e“*, ver vetn faaetdy sme tert ou vm Guy meeey matt OF 16) Revolver stays Bc ya? =O on zdy—yde + aes yde—atde = 0. Aqui (edy = ydz) sugere » transfarmagio z ad Enifo de | a2 © dade = 0 reduzse o a + 82% = L para. . a qual e7" ¢ um fator de integragao, ogo, of = foP az tO ou ya ae fe de + Cad. ‘A integral indefinida nao pode ser expressn em termos de fungdes. elementares. Ln) Resolver (dr? s~O)dr + rds = Oo Orde -t adr) + 85dr = Bae © primeira term sugere a substituigte re = ¢ que reduz % equagko a (arte =32+0 o = G+ 18) Resolver 2 sondd@ + (2? ~ 22? cose + casa) de = 0 ou - seemed peste 20802 2 pose de = ede, sendd0-+cos dz A substituigio zy = cose, dy = —— reduz a equagto a diy + 2eyde = 2dz 08 ft acy = 2. Um fator de integtagio € 2*” © a solugdo ¢ yt Be fade Le oe Dem +e EQUAGOES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIROGRAU 59 rROBLEMAS PROPOSTOS 19} Das equagies abnixo, verificar as que sito lineares, estabelecer a varidvel dependente e resolyélas, a) dyldz by = 2422 R) y(t yt) de = 2 (1 ~ ryt) dy b) dpldd +39 =2 D wy’ -y-2=0 eo) dyfetx y = xy? mm) edy-yde = 2 Vzi—¥ dy @ rdy-2yde = @-2)e de A} 41 ajdt + pe () = 1 @) dildt ~ 61 = 10 sen 2 0) 2detdy — aly +23 cosy = 0 A dyldz + y = ye B) zy =y(L=etez) +2? cose a) de cy t+ 2 Sydy = 0 M24 vi de— (ay + 2y + y dy = 0 WY Gsm oP) de = B6eett— cos Bde or) + y*) de = farctgy—a)dy 9 gdy + yde = a8 yhde 8) Qeyb~yhde + Be dy = 0 D d+ Creotgé +s 2)do—0 1) (teeny) de = = [2y cos y= (see y + tg yy) dy Respostas: ows TL, eh; y= ate Boos BL, OM: gp-24 G-20 vt FL, Wet; y = 0% + Cat 8 FL, et; ge — 2 (sen Oy 4 cos 2) f Cet D2; BL, yeh; sy 8y- + 00% » Sen?0; 2r sen?@ + sense (+e; (tyF2= amy tye +e beige itt af yell sai a Seve aiesy oud Moa; en, —L, gaa dD ¥ ‘Feosn) ¥™ tt cose + Cecosz 9 2; BL, W258; 202440 \2ER oa; RL, 2 = pretey—1 4 cen teten Oo 2: RL, wortigy: ztecy ttgy oO) 3) j (» 4, =) =0 sio as trajetérias ortogonais das curvas integrais de 5 dp 6 2) a0, @) (042) 0 PRORLEMAS RESOLVIDOS 1) A ordenada ne origem, da tangente a um ponte qualquer de uma eurvs ¢ & Bey, Achar a curva. Usando ), a equagio diferencial da curva ¢ jeer wde—edy | ods, de # ow na 2) Nu uma curva, a subtangente € pro- poreional uo quadralo da ‘abscissa pelo ponto (1, ¢), , 8) Achar a familia de curvas pa entre 0 ponto de contato (2, da tangente, 4) Por um ponto (x ¥) qualquer, de Gattse retas paralelas on eins coordenados, ela divide 0 retangulo formado send ¥ ser, também, diretamente obtida APLICACOES GEOMETRICAS Integrando, = e+e zoey = Cy. A equagio diferencia pode figura a0 [ade dy y- 22 ae m ponte fy), qualquer, de Usando 2), a equagio diferenet te _ ge he € 0 fator de proporconalidadee © Yay ~ Ro Integrando, &lny = -t +e. dr 2 Quando z= 1, yse: k=-14Ce CHk4+1 A equagio da curva procurads é lng = D . ‘ayy? di eg) ee), vem: eft (2) sane! on A) of = yt 22y Hd A transformagio y = uz reduz A) a C4 yde + aeede eo on 4 2dr = Integrando, In z + In (1 + s*) = In, le 1 athe =O. 65 Achar a curva, subendo que passt onde ra 2 qual o eomprimento da parte da tangen ) 0-0 vixo dos 8 igual A-ardenada na origemn, z- Bota #) = 0 =(1+8) =C ou 2? +y? = Gr 6s equagio da familia, low drea de uma trés veres a drea da outra. ‘Temos dois casos, ilustrados abaixo Poy) (8) ; que passa pela origem, tra. coordenados. Achar a cura, sabendo que pelas paralelas e os cixos em duns partes, 66. 5) EQUACOES DIFERENCIAIS a) Aqui, 3 (éren OAP) = drea OPB, Entio: fo vee m ae foie on [vie = ae Para obter a equas%o diferencial, derivamos cm relagia a a. di dy _ 3y Assim, 4y=yted ou g-2 ‘A integragde dd a familia de curvas y = Cz*. 2 b) Aqui, 4rea OAP = 3 (dren OPB) & af ydz = dey. 0 A equagio diferencial é 2 = Z) oa familia de curves tem a equa- gio y* = Ce. iferenci i erivagie, podem Como as equagdes diferenciais foram obtidas por derivagie, por aparecer solugdes estranhas. E necessiirio iaxer uma verilicacae, calew Jando = sreas, Nos casos acima, us curvas satislazem. Entretanto, ver 0 Problema 5, ‘As freas limitadas pelo eixo dos 2, uma erdenada fixn em x = a, uma orde- nada variével ea parte de uma curva interceptada pelas ordenadas, gira ao redor do eixo dos z. Achar a curva sabende que o volume gerado & pro- poreional &: a) soma das duas ordenadas, b) diferenca das duas ordenadas. ©} Seja Ao comprimento da ordenada fixa. A equagiio difereneial obtida derivando a) -f w de = (yt A) ey, 2 = SE. Integrando, vem 6 mp? = kE+ Intogranda, 2) y(C— xa) = ke Com o valor de y dado por (2) caleula-se o primeire membro de (1), = Raz kt Beni z Br iy th coe = kya Assim, a snlugio ¢ estranha ¢ mio existe nenhuma eurva com a prapriedade ). bv) Repetindo 0 processo acima com ay «f Pdr = hy A), ay oe ; obtdm-se a equagdo diferencial xy = a enja solugio 6 a y(- xz) = Vise de (2) que esta equacio satisfaz (I’), Assim, a familia de 2") tem a proprictade citada, APLICACOES GEOMETRICAS oF 6} Achar a curva na gual, em qualquer ponto, © Angulo formado pelo raio velor com s tangente ¢ igual a um tergo da fingulo de inelinagiio da tangente. Sejam_@ 0 Angulo de inclinagfio do raio vetor, 7 0 Gingule de inclinagae da tangente ¢ ¥ 0 @ngulo entre o raio vetor ¢ a tangente. Como ¥= T= (v+OHS, tomos y= toe tey=tet de Com), tee =e = tgie e dat @ = cotg + aaa dp Tntegrando, Ino =2insen $O+In Cy ou p= Cisen? + OE = eos 8). 7) A Area do setor formade por um arco de uma curva ¢ pelos raics vetores extremos é a metade do comprimento do arco. Achar a curva, Admitamoes 6s raios vetores dados por @= @ e #= a 9 Fant Com g) ¢ 4 2d0 = 4 i nee iff a of (cs) pees: Detivando em relagéo a 6, temos a equagio difereneial asi anal +2 ou (l) dom t pvpemide, _ Se p? = 1, (1) se reduz a dp = 0, Verifica-se faciimente que p = 1 satisfaz & eondigao do problema. Se ps1, podemos dar a equagho a form, —“* 2 tae 6 eve obter a solugio p c(C @. Assim, 2s condigdes sA0 satisfeitas pelo cheulo p= 1 e pela familia de curvas p =sce (C+. ¢), Note que as familias p= sec(U +4) © p= sec (C- 6) séo as mesmas. 8) Achar a curva, na qual a poreio da tangente entre 0 ponto de contato eo pé da perpendicular tragada do polo sobre tangente @ wm tergo da raio. vetor do ponto de contato, ay 68 EQUACOES DIFERENCIATS Na Figura (a): = 84 = 3pcos(z—¥) =~ Bp cosy, cosy - 1/3 e tev -2V2. Na Figura (6)! p = 3a= Spc e tgy=212. Com }) e combinundo os dois casos, ae dp aa pte pave et eyceant V2 ou : 73 As carves procuradns afo a familias p=Ce/2VF g p= ce@2¥? 9) Achar as trajelérias ortogonais das hipérboles ty = C. ‘A equacio diferencial da famflin dada & ality = 6, que se obtém derivando ay = C. A cquagéo diferencial das trajetérias ortogonais, que ean de de se obtém substituinde 2 por -7 6 tea m wdy—ade = 0. Integrando, as trajetérias ortogonais constituem a familia de eurvas (hipérboles) y° — 2 = C. y Problema 9 Problema 10 APLICACOES GEOMETRICAS 69 2 10) Mostrar que a famflia de etnicas homufveats 2 Yu 1, onde C 6 uma constante arbitrdria, encerra as préprias trajetérias ortogonais. Derivando a equagio dada, em selagio a x, temos = oye 0, onde = Any C-r= ~ & et pa au. Daf se conelui que C=: Entrando eom x a+ yp esses valores na equagio dada, acha-se a equagio diferencial da familia : (e+ yp) @r—-y)— Ap = 0. Como esta equagiio nfo varia quande p € substituide por — ip, vé-se que cla é também a equagdo diferencial das trajetérias ortogonais da familia dada. 11) Determinar us trajotdrias ortogonais du familia de candidides p=C (1-4send). da ? de. de ints Ore Oa substituinds © valor de € na equagéo, ache-se a equagio diferencia) da fam Derivando em relagio a @ vem dp _ pcos de” 1+ send" A equagio diferencial das trajetérias ortogonais, que se obtém substi« ‘ado 2 ot tuindo. G5 por — Jor 6 do o aj “3 “Sea ow SF ot tooee + tae) de = 0, Entéo C086 Ino +In (eee + tg¢)—Ineost = In ou p= SG = C(t —sen a, 12) Determinar as trajetérias 45° da familia de ofroulos coneéntrivos «2 + y? = A equagHio diferencial da famflia de circulos @ 2+ yy’ A equagdo diferencial da trajetéria 45°, obtida substituindo y’ na equa- yiote ase yf = 1 Lt y tee gio acima por u etyry ¥ . Com a transformagio y = ez, a equagio se redus a (tide baw tndreo oo B+ 241 yng = +] Tntogrundo, Inz+ $n (e+ 1) taretgo=nKi, Inat(1 +o) = InK-2aretge * 2b ym Ke tetas, Em coordenadas polares a equagie se transforma em = Ke on ph a c, 70 EQUAQOES DIFERENCIAIS PROBLEMAS PROPOSTOS 18) Achar & equagdio da, curva em que: 2) a normal em qualquer ponto (z, y) passa pela origem. Rep.: 2+ yaC b) 4 inclinagio da tangente em qualquer ponto (#,y) € + da inclinagiio: da reta que liga 9 origem ao ponto. Resp.: y8 = Cz 2) a normal em qualquer ponto (x, y) e a reta que une a origem ao ponto formam um triimgulo isdsecles tende a base mo eixo dos = Resp.: y?- 2 = C d) s parte da normal, tragada no ponte (2, y), situada entre este ponto 0 eixo dos x & dividida ao meio pelo eixo dos y. Resp.: y? + 227 =C 2) a perpendicular, tragada da origem a uma tangente a curva, ¢ igual & abseissa do pauto de contato (¢, y)- Resp: a $9 = Ce 7) © comprimento do arco da origem a um pento qualquer (x, ¥) é igual ao dobro da raiz quadrada da abseissa do ponto. Resp: y= + (aresen Ve +¥e-2) +0 9) subporma) polar 6 dobro do seno do fngulo vetorial, Resp: p = C- 2 cose 8) Angulo entre 0 raio vetor ¢ a tangente 6a metade do Angulo vetorial. Resp. p = C (1-008 0) i} a subtangente polar é igual & submormal polar. Resp. p = Ceo 14) Achar as trajetdrias ortogonais de cada uma das seguintes familias de curvas, a) z+ ay =C Resp.: y—2e = K b) ay=C Resp: a? -y? = K ak + yr Resp.: y = Ka* ad) y= Ce Rep: psttk e) yt = 28(C—2) Reap.: (22 + 9) = K (22? + y*) J) yau-l+ce* go) y? = 2x? (1 - Cz) A) peamse i) p =a{l +3en a) geycltke? 2? + 8yt In (Ky) = 0 p= bsen8 p= b(1—sen @) pa bewnd = aisee a + te Captruro VIIT APLICAGOES A FISICA Muitas das aplicages deste capitulo, ¢ de outros seguintes, relacionam-se com 0 movimento de um corpo em linha reta. Se o corpo se mover com yelocidade varidvel » (isto 6, movimento va- ritivel), sua aceleragio, dada por a forgas que agem no sentido do movimento ou no sentido oposte. ‘A forga resultante que age sobre a massa 6 a soma. (algébriea) das diferentes forgas que atnam sobre 0 corpo. decorre de uma ou mais Exempro 1. Um bote se move sujeito a uma forga de 20kg no sentide do movimento ¢ a uma forga resistente (em ke) igual a 1 = de sua vel 5p de ana velo come positive, a forga resultante & 20— ade (rmj/seg). Tomando o sentida do movimento ¥ (em kg) 50 : Exempio 2. A extremidade livre de uma mola, de massa des- prezivel, suportada verticalmente, prende-se uma certa massa ¢ deixa-se em repouso. Ha duas foreas agindo sobre a massa: a da gravidade, que atua para baixo,e 2 forga da mola, que contraria a da gravidade. As duas forgas, sendo de sentides spostos, sao iguais em intensidade, porque a massa esté em repouso. Logo, a forca resuliante € zero. A segunda Lei do Movimento, de Newton, estabelece, em parte, que o produto da massa pela accleragdo é proporeional A forga resultante que age sobre a massa. Quando, pelo sistema de unidades empregade, & = 1, temos : massa X aceleragio = forga resultante. 0 Sistema Inglés é bascado nas seguintes unidades funda- mentais: libra-forca (peso de uma libra), pé de comprimenta @ segurdo de fempo. A unidade de massa 6 derivada ¢ 6 0 alug, dofi- ida pela relagéo : peso em tibras massa em slugs = a a © em fijseg? Assim, massa om slugs X aecleragiio em ft{seg? jorge resultante em libras. 74 EQUAQGOES DIFERENCIAIS Sepunda Soluce. Tntogrande (1) entre os limites ¢ = 3, n=l e t= p= 4-104, 4 104 dz 5 f ean f dt, n4= 2k © = In2 108 er 3 Tntegrando (1) entre og Timites f= 0, #= ay € 183 F= 104, r 2) De acordo com ei de arrefecimento, de Newion, © taxa de resfriamento Do acon’o sanela numna, corrente de ar ¢ proporcional & diferenss culm & fomporntura da substineia ¢ a do ar. Benda a temporani, do ar 30° ¢ res temper Mubstincia de 100° para 7O* em 15 minutos, achar momento em que 2 temperatura vord 40°. % 104 “ ke dt, In 3k = BIn2=In8 @ a= -_ come antes. ‘o Zo Soja T a temperatura da substineia no tempo f minutes, a Entto, {= BCT - 30) ow = kdl. at 30 (Nora. 0 uso de —k aqui nfo 6 obrigatério. | aparecerd positive 5 porém so se empregar +k verificar-se-f que K troeard de sinal, passando ‘a negativo) Integrando entre os limites t= 0, T= 100 @ ¢= 15, T= 70. 70 18 f. a if ty In4-ln70= 15k = Ine sien 2 100 a a ‘ Integrands entre os limites ¢ = 100 6 = fr T= 40, el eI 7 =f dt, In 10—In70=—kt, 15kt= 151m 7, f= 6 4) Um certo produto quimico dissolve-se om deus, ruin, ragio que € propor ional ao produto da, quantidade no dissolvida pela diferenga entre 4 Cone centragio de uma solugéo saturada e & coneentragio na solugio existente, Em 100g de uma sohugio: saturada esti dissalvidas 50 gramas da substaneia. eee ie ce ngitando d0g da substineia ex 100g de fun, 10g la. subs- féinein sa dissolvidas em 2 ‘horas, quantas gramas: serio dissolvidas no fim de 5 horas? Seja 2.0 nmero de gramas da. substinels nilo dissolvida, depois de t horas. 30-2 Neste momenta, » concentragio da solugio ¢ “Tog & 8 da eolucte satarada 30 © 00" Entio +20 a _&@ ky “(Oe . APLICACOES A FISIGA 7 Integrando catre 6= 0, 2 = 80 e (= 2, x= 80-10 = 20, fe idee BoB Ly @ Jy 24307 5 J, de ka ying = —046. Integrando entre (= 0, = 300 (=5 2-4, Le fits soe a9 & + 20 a ie 3B Sh ee O48 = 0; e a= 12. Assim, a quanti i ssim, a quantidade dissolvida depois de 5 horas 6 80-12 = IS gramas. 5) Uma solugio de kg de sal em dg ia enche um i Forse rar fauy nsee fangue ns ragio ie ben ear stra, muntida Romogénes par agitagfo, sai ns mesuig. vadouGuak & quantidade de sal existente no tanque no fim de 1 Nome ac) Seja 8 ja S a quantidade, em ikg, de sal no tanque depois de ¢ minutos. A eoncentraga = i ntragio serd 400 Agi. Num intervalo dt, Sdf litres de 4gua entram po tanque ¢ 8di littws da voligao, wontindo 2S ay = do tanque. ae 3g 2 ke de sal, suet Entéo, a variagdo dS na quantidade de sal notanqued dS = = = al, so ‘ Integrando, 5= Ce 5 Pars (= 0, S=60; dal C=60 6 S= Quando #= 60 minutos, S = 602 * = 60 x 0,301 = 18kg. 6) An se i andlise do ar existente em um compartimento de 50 20 X 4m acusou : z i presenga de 0,2% de CQz. Ventiladores admitiram entao ar fresco, con- tendo 0,059 de COz, na rina tent 0,005 de Ce, n5 mabe de 250m4/min. Achar s perceatagem de Soja 2 a quantidade, em m¥, de COz, no compurtimento, no tempo A concentragio de COs serh: pe = i | BOXEIE To Ne intervalo dh, 0 quuntidade de COs que entra no eompartimento 6 250(0,000 5) alm? quantidade que sai € 250 ait m3 ; ee 000 Logo, a variagia dz no intervulo eousiderado de = 250 (0,000 5 pre Integrando, 16In(z=2)5-i+InGi e z= 24Ce #, 76 100 em EQUACOES DIFERENCIAIS Para t= 0, 2 = 0,002 X 4000 = Ratio Ce 8-226 ¢ r=2+060 Quando (= 32, z= 2+ 6e* = 281. A percentagem de C02 6, eatdo, 281 a tae tooo ™ 0,007 0,07%. 7) Sob certas condiggea, a quantidade de calor Q calorias/segunda, eons dante, que se escoa atrav és de umn parede, ¢ dada por: ar. Qa KA pos co—| onde h ¢ a condutividade do mate- rial, A(em?) é a drea de wma face Ga parede perpendicular % dirego ‘ao fluxo e Téa temperatura a ¢ (ci) da face, no interior da parede, de modo que T diminui quando = “aumenta. Achar # quantidade de a dalor em eslorias por hora que aura diregso do fluxo- essa um metro quadrado da parede Ye um reftigerador, sendo 125em a expessura da parce, = 0,0025, temperatura no face interna de —S°C @ na face externa iC. 15°C T= Seja z a distincia da face externa de um ponto ne interior da. parede. 2-2. io = a2= 125, 73-5, Integrando d? = --pdr de #~ 0, T= 75 9 # 125, T= -5, ar = ax, f, eat sokA _ 80 (0,0025) (100) _ jg fH), 125 125 = Assim, 0 flaxo de eslor por hora = 8 600 = 57 600 cal. e Q= Uin tubo de vapor com 20eTa de didmetro tem um reves- timento externo de Gem de espessura, com f = 0,0003. a) Achar a perda de calor, por hora e¢ por metro de comprimento do tubo, = hendo que a superficie do tubo esté a 20 Ce 8 su- perficie externa do revesti- mento 90°C. 6) Achar s temperatura ® uma dis- tincia 2 > 10em do cen- tro da tubo, ‘Auma distincia 2> Wem { \ do’ centro do tubo, 0 fluxo do calor se d& através do diregio do fue APLICACOES A Fisica 7 cilindro de drea igual : , Probleme 7, iss at a 2xzem* por cm de comprimento do tubo. Do ar aT Qaim Ae en 05s le Q = kA =~ Orke Gon vrkat = -Q%. a) Integrando entre os limites 7 200 ale f ar 30 30, , = 16 6 T= 200, x = 10, 340rk = Q(In 16=In 10) = Gla 16 B10 wk Tie ale Assim, a perda & 10 (Gar O oe ole por hora, em Im de comprimento do tubo 1) Integrando aebar = — 340rk de STE = entre os limites T= 30, 2 = eT-Tz 460 2 he 16 ie 2 - 16" 16 4 _ fie, [70 (9+ 5 16 ifieagdo. Quando 2 = 10, 7 = 30+". tn 1,6 = 200. ne a Quando 2 = 16, T = 30+0= aPC. 9) Achar o i i Asta 9 tangs necmisia Pam ownsiar um tanque cilinrico de raio 8m pore ny faa, qh a one sa tse" tang We main idan goo cms, veces et : . una velocidade Vk m/s aproximadamente, sendo Aa alturn da dgua ne tanque. © volume da égua oh {gua que se escoa poem Uline dene OLNed Amn: Roan InS ore Chae ee ; 1,0 volume gerd 1 . ee 5 a ee (Gis) (Nk) dt = ptt Vide, Chamando dh a . ; queda correspondente do F @Wolime Ws Squs got ag eae Pemba thon per ee qo! VA) di = -O4edh ou ae = Tntegrando entre ¢= 0, k= 10 e1=4 k=, e 0 dh aene00 f VR 8 t= r "10 Hs i Ya’ © 8200 Vk 19 82 V1 seg = 2 49 min, 18 EQUACOES DIFERENCIAIS 10) Um navio de 48.000 toneladas inicia © de 1.000-000kgf da hélice propulsora. a) Achar sus $S tempo 4, cabendo que a resistfnela 20 movimento em Keel é de 15003 8 do va velocidade om mjs . ») Achar a velocidade maxima limite (isto @ p quando |<) om né. (Tomar g = 10m/s *} Como: massa X acelevagtio = Jérga resultante = farga propulsara — revisténcia 48.000.000 | #2” _ 499.999 — 1.5000 tend, 10 at ow dv uv 4 (a) ae T2007 18" Integranda; ve ae z i Se cen eC. a) Quanda t= 0, r=O € on. 200 200 ci 200, | Hea ciun = U 18 209 Eee, pai oO 6) Quando t=, =. A velosidade méxima limite & v= FA lseg = 18 nés. Tato poderia ser obtide, também, pela equagéo (1) porque quando ee aproxima do méximo, oo 0 Entio, 2» = 28, como antes. 11) Um bote esté sendo reboeado s uma velocidade de 12 nés, No instante (= 0} em que 0 cabo de reboque & largado, um hemem no bots comers. # semar, no aeniide do movimento, exergendo uma férga de Oke. Sabendo {que 0 peso do homem e do hote & de 200kef @ que s resisténdih 80 desloca- into em el, & de 2,6x, sendo va velocklade em m/s, achar a veloci- dade do bete no- fim de + minute. (Lomar g = 10m/s 7) ‘Como massa X aceleragtio = Jorge resullante = furga impulsora — resisincia . 200 de on 2 vies temos 50% a 10 = 2,60 ou at ole 2 i Tntegrando: ve?! = 2 fans a gag frre 0,26 463, ae Quando (= 0.0 = 12nés— Fe ms 8 C= Gy 13) APLICAGOES A Fisica 79 Entio: p= 8 + ST anne indo f= 50, 887 Quando t= 30, » iat gp 1 = fdas 12) Uma certa massa esta sendo lovada a em um trend, sobre o gelo, é total de 40kgf. Desprezando a. re. oferecida, Set mene Bee que a resisténcia do ar em i 3 i She guageutzncia do ar em kof ¢ igual a 7.5 venos a velocidade coms + a) a forga constante " c forse constant cet que atuando no trend dard a velovidade méxima 3) on velocidade © a distincis ic b welosdate¢ 0 distiucia perconidy no fim de 48 segundos, (omar Come: massa X aceleragto = jorga resullante = farga impulsora — resistencia dy) 15 3 F 7bu ou GF onde # 6 a forga impuk a) a) Quando t—»2, Es Dat; Po 6) Substituindo © resultado scima na equagdo (A) temos : re 1600, - = (ise ). Quando 1 = 48seg, v= 1809 ¢, _ 5-10) ap 1809 5, 360 ) = agp mis 8 “3 1 6 1.609 at dt (Q-€ 8 jdt aiam. Uma determinada mola, de massa desprestvel, est presa vorticalmente por uma extremidade. Uma cr una do una 4 cers massa m, stpoitada pels outra extremidade, clocidade vg quando a mol MApEO mada d indo a mola, ests lguma. Achar a velocidade », em fangio da deformeres, da mae 80 EQUAGOES DIFERENCIAIS De acordo com a |ei de Hooke, a forga da mola (forge que se opée & deformagio) € proporcional A deformacae. Forga que atua no corpo = pesa do carpa — forea da mola. dv dy dr dv ac ee — kz, porque Entio: m3, = mg—Hz ou m cme mg ix, porque Integrando: me? = 2mgx ~ lex? + C. Quando 2=0, vv. Entéo © = moZ e mot = 2mge ket + mrp. 14) Um pdra-quedista estd animado de uma velocidade de 50m/s no aE ei que 0 piru-quedas se abre. Sabendo que a resistencia do ar é “> kef, onde P 6 0 peso total do péira-quedista com o péra-quedes, em kgf, achar sua velocidade em fungio do tempo t depois do péra-quedas sberto. (Tomar g = Wm/seg?). Forge wit = peso do conjunto ~ resistencia do ar. ad ? Oo F- 8 ‘ Pidv_ Entiio : pause Integrando entre os limites |= 0, 0= 50e1=6 vy, In08==37" ou _ M3061 + 0,867") | © ee T= 0,8 Note-se que, rapidamente, 0 péra-quedista tinge uma velocidade que se mantém, aproximadamenta, constente, isto 6, a veloeidade maxima limite de V50 m/s 15) Um corpo de anassu m, em um mefo em que a resistencia (kef) 6 propor cional ao quadrado da yelocidade (mys), eai, partinde do repouso. Sabent que a veloeidade méxima limite ¢ de S0m/seg, achar = a) a veloridade no fim de 2s, b) o tempo necessério para que a velocidade atinja 30m/seg. (Tomar g = Wms 2). Seia » a velocidade do corpo no tempo ts A forga resultante que age no corpo = peso do corpo ~resisténcia, & a equagio do movimento é: dy 4 ay mS = mg ~ Keo?. APLICACOES A Fisica 81 Tomando g = lm ? ef, zs — expresaio (1) que se reduz ay etl? K= 2k? podenos simplifiear a dv mo 7 10m —Imk?s2 oy # = 2(5—KA) Integrando : Quando (= 0, 0 =0. Bntéo, C=-16 @ kom VE pa vEw kot Vo ; igh pi crehen ec geAN See 5 Sanmilere 9) 2 tae, 0, = 3 0 @) ce trans. a0 e-50 +50 ~~ * forma, a) Quando t= Qs ne Oo. om Bans ) Quando © = 30m/s, O25=¢ Soe otass + pigs. 18) Um corpo de massa i cai, partindo do repouso, em um fluido em que a resisténcia (kgi) 4 proporcional & velocidade (m/ a pide do fiullp 6 14 da densidade do aie a a pions eee iit 6 de fs, aohar: loci 3 is ee eee (haar ioe ne fim de 3s; 6) a distdncia Soja» a velucidade do corpo no tem; ont adi ; pots . Em di {ores ue agem como no Problema 18, ha uma terceirs fiage wie rac = iferenga de densidade. Esta forga 6 igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo ¢ € oposta & gravidade Forga resullante = peso do corpo ~ forca devida ao fluide ~ resiettnota © a equaggo do movimento 6: mito 1 2 aH 7 0-gmo- Ke = Eimg Ke Tomande g = l0m/s * ¢'K = 3mk, a equagso se transforma em fea(3 ke) on 6 5a —ke ws oy 82 17) e am a 8) A acio da gravidade sobre ut rentro ds ‘Terra @ proporcion: a) y sabe-se que a forga ¢ mg quando Quande fm, temos : EQUAQCOES DIFERENCIAIS i 6 Integranda p= cerla massa m a uma distincia s metros do a mc inversimente proporcional a s*. Achar a veloeidade atingida pela massa ao cair, partindo do repouse, de uma distineia 5% do eentro da Terra, ao chegar A superficie da Terra, sendo R= 6450kr considerado como o raio da Terra, A que velocidade corresponderia uma queda de altura infinita, isto 6 s que veloridade deveris a massa subir verticalmente w fim de escapar a updo da gravidade? (Desprezar todas as outras forgas, inclusive © atrito). Tomar g = 1Om/s nein s 6 ginfo, Para determinar g 23 assim, mg = gmilit e q = gh. A agio da gravidade a uma dis! A equagio do movimento 6: t) iv mg RE ete OR di’ ds ae # at ou addy = aparecendo o sinal negative porque » umenta quando » diminui, a) Integrando (1) de v= 0, 5 = SF até v= ¥, 8 = EB temos: b) vd B 2 hace (4-%) a ~ git f. vga (a-a)= 59% 2 = 3 x 10 x 6.450.000 = 1032 X 105°,» = 10 160m)s ou, aproximadamente, km/s Integrando (1) de v= 0, a2 a t= 0 s= KR temos: Pas wide = otf Ses teat 1. v= 1180s ou, aproximadamente, » = 11,5km/s APLICACOES A Fisica 83. 18} Uma das equagties bdsicas dos eircuitos clétricos & ae a Lo + RE = Bt, onde L {henry} ¢ a indutineia, i (ohm; isténcis vente CEES Se indutncin, Fe ohm) ¢ w resisitncl, {(amptee) & 2 cor constantes). matris ou fem. (Neste livre, Re L serio a) Resolver (1) quando #(t) = E, a corfente inicial & ty 8) Resolver (1) quando Z = 3H, @ = 150, E() 6 a corrente senoidal de 0. ® a) 60 cielos, 110, © ¢ =O quando ¢ L L fos Ect) A R (a) cy Integranda di es Lat Ria Quando ¢=0, i= %. Entio 0 =i,- a Note que quando to», 7 = E,iR, constante. di Tategrando 87) -+ 161 = By sen uf = 110 sen 2x (60)¢ = 110 cen 1208, fest = Tf essen 120ct de = LO gop 5800 120nt - 120 cos 120r¢ c 3 25 + 14 400%? tae w= 22 sen 120nt — 245 cos 120x1 ou mS 1 pate + OFF. Quando t= 0, 1 = 0. Entio @ = 22% 24x en 12086 ~ 24-08 — mes} en C08 120rt + Dee 8 6 en ie 4 1+ 5702 a EQUACOES DIFERENCIAIS Notando-se que a soma dos quadrados dos coeficientes do seno ¢ co-send € 0 denaminador du fragio acima. pode-se dar & expressi forma diferente, mais vantajosa. Assim, definimos: ‘mo eens ——; (+ o76e2)" (14 570n2)° de moda que ¢= —2___ (eos sen 120af —sen 6 cos 120xt) + BOL+S76x2)" 22 sen (1204 — 8(1457 60! Note que depois de pouco tempo, o segundo termo se toma bastante pequend; assim, a corrente rapidamente se transforma numa curva senoidal pura. 19) Se um cireuita elétrico tiver uma, resis- R téneia R(ohms) ¢ wm condensador de capacitincia ( Uarads) om série, © ums fc.m. E (volts), a cargs ¢ (eoulambs) do condensador & dada por dg, 4 Ect) Raton Se R= Wohms, C= 10 fared © Eft) = 100sen 120s volts, C a) achar q, supondo que q = 0 quan~ do t=; 8) usar ¢ = dgldé para aehar 4, suponda que ¢ = § amptres quando ¢= 0, Tntegrando 10% 4 10%q = 100 sen 120, termes 100 100 sen 120r4—120r #08 120r¢ gett 19 f ese 1201 dt = 10 e10F Too adds? 44 = groor 10:8en 1200 — 12 cos 120xt a 100 + 14ds? i € a gq = 1g een (12001 — 9) + Alm 08 (10041442 i 1a ette-tap—=—2*— exes {100+ 14404) (100-4142) a) Quando £=0, g = 0. 2 3a 1 By emtoot Entfe A= gi © a= ste Met a4 Eg 2(25-+ 8622) APLICAGOES A FISICA 85 8) Derivando (1) em relagio a 4. temos ‘ 60x pit 7 08 (1201 — 8) ~ 100kems004 (25 + 36r2y Quando = 0, ¢= 5. Patho. 00d = Org (25 + 3602)! z 600 e f= cos 120m — 9) — (20 _ 5} e-iaoe (35 $300 1 (et ae 5) oe 20} Um menino, em pé no eanto A de uma piseis 7 , 4 do ume piscina retangular, seg " gue g® ashe preso 6 um bots o qual ae encanta so exnia BTtanee ZO ic A. Q menine caminba pela borda da piseina pars C, mantendo sempre o cordel esticado, Determin 7 0 corde] eatjendo. Determiner a posiggo do bote e de menino quanda aquéle Escolhamos un sistema de cixos tal que AC seja o eixo dos ce ABO cixe dos x. Seja (a, y) a posiga e seja 8 0 angulo de Apes Doreaeenas © mening estiver em E ay Entio ee MeO ee Tntegrando x = — ¥a00—y? + 20In 24¥ ¥ ¥ Quando © bote estiver em B, z= 0 ey = 20, Entio C=O0e2=- 00 20+ 4009 p20 AOS 9 s da trajetiria do bote. ¥ #9 ermine Entio AE = 2+ -\G00=p = 20m DVO uF i00— 7 in Assim, quando © bote estiver u 12m de AC Ge, y= 12) 2+ 16 = 20In3 = 22, © menino est4 » 22m de A ¢ 0 bote esta a 6m de AB. 36 EQUAGOES DIFERENCIAIS rT a tras ae Bde } Uma substdneia > estd endo formada pela reagéo de duss out 20 Ut te a gramas de a ed gramas de foram (a0) grainas dey. Bihaude ue inictaiments existem x, grainés de a, yp gums de © node cee gub a tnxa de formagto de 7 ¢ proporcional ao produto das qua Jee ae 8 No transformadas, exprimit a quantidade (# gramas) dev. que se forma, como uma fungio do tempo i. , as Ag = grams do + formadas no tempo | consistem de “T f ae org eramas de 8. gramas de ) gramas de @ e smi, no tempo ¢ aio se combinaram (=~ as (».-25) gramas de 6. Entio . oak ty \(ve- Ae - oom GPa MF oe) = b (a+ bite et bye | =kU-aB-a, onde bm AE 4 Bee S ‘Teinos dois casos a considerar: a) A *B, sea A> B, cb) AWB. as 1 dz LE dz kdl @) Agi Go5 >a 7 ~T-8 72s aS t 2=, temos PROBLEMAS PROFOSTOS modo que sua velocidade, nu ncia a um panto fixo da trajetd char a equacao do movimente. Resp. 2 = Se'-2 22) Um corpo s¢ move om linha reta de tal ) Monte, bxeede de 2 unidades sun di Sabendo que » = 5 quando {= 0, 98) Determinar ¢ tempo necessério para que uma certa quantin se duplique colocada a 5% nd ano, eontnuamente acumulados. Suseatto: % = 0,062, onde ¢ 8 quantia depois de 1 anos, a Resp. 13,9 anos 24) 26) 27) 28) 29) 30) 31) APLICACOES A FISICA 87 abendo que @ sidio ve deompde ums rasio proporcional & quantidade existente e que » metade da porgio original parece em 1600 anos, caleular s percentagem perdida em 100 anos. Resp.: 4,2% Numa cultura, a quantidade de fermento ativo ereses proporcionalmente A quantidade presente, Sabendo que em 1 hora a porpéo inicial foi dupli- a. 3 cada, qual » multiplicagio que se pode esperar no fim de 2 > horas? Resp. 6,78 veres a quantidade original Uma certs substancia eafria-se de 100°C a 60°C, em 10 minutos, ao ar, sendo a temperatura deste de 20°C. Achar a temperatura da substéncia depois de 40 minutos, Reap: 250 Uma solugéo de 6Okg de sal em dgua enche um tanque de 4001, Gutra solugéo em que cada St contém Ikg de sql, é langada no tangue & rasiio de 10i/min ¢ 8 mistura, mantida homogénea por agitagde, sai na taxi de 15min. Achar a quantidade de sal existente no tanque no fim de 1 hora, Us 400 ~ 5t de Sugestaos Fp = 2 Achar © tempo. necess4rio. para esvaziar um tanque com = profundidade de Ome a buse quadrada de 6m de lado, cheio de Sigua que se deve escour através de um oriffeio circular, de 1dm de raio. (Tomar, como no Problema. 9, e=4yimp ) Uma parede de slvenaria tem 30cm de espessura. Sabendo que » tempe- ratura na face interna 6 de 20C e¢ na externa OPC. que k = 0,001 2, achar a temperatura no interior da parede, em fungfo da distincia 4 face externa, ¢ a perda de calor por dia © por metro quadrado. 22 Hesp.: T =; 691 000 cal, Um hareo pess, juntamente com o remador, 150kg, Sabende que a fora exorcida pele remo, no sentido do movimento é de Skg e que # resisténcia (em kg} ao movimento € 0 triplo da velocidade (em mys), achar a velo- cidade do barco 1iseg apés iniciar 0 movimento, Uma. solugde de 40kg de sal em 4gua enche um tanque de 4001. Neste tanque fase entrar 4gua pura na ragio de 15l/min © a mistura, mantida homo- génea por ugitagao, ani na mestia razdo, caindo em um segundo tanque que contém iniciulmente, 400! de dgua pura. Neste segundo tanque a mistura ¢ homogencizada por agitagéo e sai na mesma radio de entrada. Achar a quantidade de sal no segundo tanque. no fim de 1 hora, 1% noe te 40 ~ ao! Sugetto: 15 e 506 ) ~15 355) Para 0 segundo tangue, ue He ae ete didmetra na parte maior ¢ lem de didmetra na menor, le altura e estd cheio de 4gua, inicialmente. Determi te esconmento até fiear vaio. a RS EY 33 EQUAGOES DIFERENCIAIS ‘itindri i i de mio, 8m de altura 33) Um tanque cilindrico, em posigio vertical, tem 2m. . ! ¢ poasui na base um oriffeio de 3em de didmetro. Sabendo que esté entrando Agua no tanque na razéo de = ——) determinar o tempo necessério para enché-lo (0,03) mre Bodh. Suseatta: [phy ~ 20D aye Jam ee at i cS desl . A forea euja massa 4 de 2 unidades MKS desliza sobre uma mess, ae lee car iat € egal go dubia da Wehiddads, cm nk 5 ¢ © mea est sujeita a uma forga de 4sen 2 (kgf), Achar # velocidade, em fungéo tempo, sabendo que » = 0 quando t = 0. Registo (oon 9-205 21+ 267) ma tubulagao de vapor tem 0 didmetro de 30cm ¢ esté envolvida por uma ite = Sameera too (ie = 0.000 22) com a expessura de em. A tem peratura no tubo é de 250°C es da parede externa da catada isolani 25:C. Achar a temperatura em um ponto do isolante, a uma distdncia z cm do centro do tuba, ¢ a perda de calor por dia ¢ por cm de comprimento, 86) A equagao difereneial de um sircuito que contém uma resisténcia A, uma capacitincia Ce uma fem. ¢ = Bsenwt € Admitindo B, C, B, w como constantes, achar a corrente 7 no tempo !. Ele t 4+ Ge RC Resp: i= py pataga (008 wl + RCw son all + Cie Capfruto IX EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E GRAU SUPERIOR Uma equacio diferencial de primcira ordem tem a forma J@%vy=0 ou fl, yp) = 0, onde, por eanveniéneia, yf = 92 foi substitulde por p. Se o grau de p for maior do que © de, por exemplo, p?—3pr + 2y = 0, a equagio € de primeira erdem e grau superior (aqui, segundo). A equagdo geral de primeira ordem, de grau pode ser colo- cada na forma (1) p+ Pi(e, y) pht veeee es + Pit, p+ Pra, 9) = 0. E posstvel, algumas vezes, resolver tais equagdes por um ou mais dos processos expostos abaixo, Im tais casos, 0 problema se resume em resolver uma ou mais equages de primeira ordem @ Primeiro grau. Equagdes resolvidas em p, Aqui o primeiro membro de (1), considerado como um polinémio em p, pode ser deecomposto em x fatores lineares reais, isto & (1) pode ser posto na forma (o- Fi) (D— Fa) vee eee (p-F,) = 0, onde os F sio fungées de + ¢ ye Tgualando a zero cada fator ¢ resolyendo as m equagées di Tenciais de primeira ordem e primeiro grau, resultantes, dy dy de Pil wy Ge Fae, Bo rey ebtém-se QD AG@yQ=0, fly 90 EQUAGOES DIFERENCGIAIS ‘A primitiva de () é © produto By fala, yp Cfal@ ye Cher ja(z,y,) = 0 das n solugses de (2). Nota. Qualquer solugie individual de (2) pode ser escrita em uma. qual quer das suas varias formas ‘posaivels, antes de entrar como fator do produto (3) (Ver Problemas 1-3). Equagies resolvidas em ys iC > jt, p- if wy oot): que € ums equagao de primeira ordem ¢ primeiro grau. Derivanda em relagio a x, Lemos: ay py Ae Te 7 Pon Op dz Resolvendo: 7 = F(a) obtém-se ¢(a,7,C) = 0- [A primitiva 6 obtida pela climinasae de pentre y =J(2, 7) & ola, p, C) = 0, quando possivel, on exprimindo #¢ ¥ separadamente tomo fungses do parametro p. {Ver -Problemas 4-7). Equagdes resolvidas em x i es = Sy Pe Derivando em relagho a y obtém-se nn Shay OL ae ( ‘e) ay oe dy Flypay)’ que ¢ uma equagdo de primeira ordem ¢ pximeiro grau. 7 Sere (1.93) obtém-se o(y, B,C) = O- A primitiva 6 obtida por eliminacio de p entre # = (vr?) & oly, pC) = % quando possivel, ow exprimindo ze y separadamente ome fungdes de p. (Wer Problemas 8-10). Resolvendo « Equagao de Clairaut. A equagiio diferencial da forma y = px tJ) & denominada equagio de Clairaut Sua primitive é ys ztfiO ‘« € obtidu pela simples substituigde de P Pre € na equagio dada. (ver Problemas 11-16). HOU aie QUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E GRAU SUPERIOR UP 91 PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Resolver plait 2yt Dp ee + 2 yt Hp? +(e 2y-+ cy) p? ~ 2eyp = 0 ow pip 1) p—z) (p-2y) = 0. As solugdes dh 0 ides das equagées de primeira ordem e primeine gr: i rau, Compo slo, respectivamente, yr€ =O yz C= 0, By A primitiva da equacde dada € (y- CV 2-0) (2y- 22 CD ty Cet) m0, 2) Resolver cup? + (2? -+ay4 2 aye eed ey co ou & = fap-to+y) (up+z) = 0 , As solugées dus equagdes componentes 2%! 4. dy so, respectivamente, qq tttu=0ette=0 Qy+a%-CHd co atte-CH0. A. primitiv: ii primitiva da equagio dada ¢ (ry + 2%) Ge? + 2-0 F-C) 3) Resolver (2 tahp?+ot (8a Qey—yipty? ~ zy = 0 on [+E p-yllzpt. ~ullzp-+e-y] = 0. As solugties das eguagoes eomponentes ay wt no -ye wy / r-Oe 2 sio, respectivamente, “ : dx y-Ca@+ND=0 ¢ vtelnCe =0. A primitive d r primitiva da equagio dada 6 [y~C (c + Illy +21 iytzin ce] = 0. 4) Rosolver 1ix® + 2p?y = 0 on y= pr-16%. Derivando a titi " a dltima fi expressiio em Telagio a x, 2p = pte - PP dz’ Flimis ina ndo as denominadores ¢ simplifieando, ou a) ppt + 822) — 2 (p8 4 apn 2 = dz + 322) (p22) ea 92 EQUAQOES DIFERENCIAIS P 0, Desta sta equugio 6 satisfeita quando p?-+822 = 0 ou p= 25 altima, = © gy = Kx, Substituindo p yor Ke ns equasie dada: Lex? + 2K2xty -K8ct = 0 ow B+ C2y—Czt = 0, depois de mudar K por 20. © fator p? + 32x de (1) nfo pode ser considerade porque mio eontém ‘a derivada dpjdz. Seu signifiesdo ser4 dado no Capftulo > 5) Resolver y = Qpz + yi? Derivando em relagio a 2, qd ad 2B 4 op tate tga Zou (p+ 22) a + pz) = 0, B © fator 1+} 2p% 6 dosprezade, emo no Problema 4. dp m De p+ et = 0. ap Na forma paramétriea, temse x= Cit, y = 20fp+ C2, senda a segunda relagio obtida farendo z= Cp? na equagae diferencial. Aqui p pode er eliminade sem dificuldade entre as relagdes xp? = C ou p= Cfz e a equagio dada. Esta dltima pode ser posta na forma pit? = Bpe que, elevada a0 quadrado, dd (y—pts?¥* = 4p2z*, Substl- luindo p? por CJz, temos: (y- C2)? = 40z. 6) Resolver s =p tp? ow y= = Derivando em relagio a z, Sf anoro ‘A Ultima 6uma equagio diferencial linear em que € um fator de integragao. Entio: aI _ PET. f B_--m@ + VP +e P vy?-1 apt VP 1) + EQUAQOES DE PRIMEIRA ORDEM E GRAU SUPERIOR 93 T) Resolver y = (24 phe +p. Derivando em relagio a 2, dp dz =2 oP Pattpt etme o Eat =p. Esta 6 umn equagio difereneial linear em que el Pairs fator de integragdo. 7 > . e dp=-2p° +4e° +0 ale alee Ls Entdo: ze =-fp ee ii eee Rope ce Tym a tat RCo 8) Resolver y = Spr + pty? Resolvendo em 2, 3¢ = “—6py?. Derivand: : indo om relagio a y, Lek @ ap 7a eye 0+ 6p (20492) =o O segundo fator igualado a zero 4 py? i , py? =. Tirando o valor d . tuindo na equacio diferencial original, tem-se a primitiva 2 = ste a 5) Resolver gy? ~ 2eyp + 4y* = 0 ou ae By P Derivando em relagéo a y, 2 _2p dp pt ly ap 2 liu é 4 pong ett awa) © (2-a8) erro. a, 7 Integrando p~ 2y 7 — 0 ¢ eliminando p entre a solugdo p?=Ky ¢ 8 equagio diferencial original, temos 16y = K (K -2z)? : tem-se a forma 2y = C(C-2)%, (K-22)', Fazenlo K = 2¢ 10) Resolver dz = py (p* —3). Derivands om relagéo a y, 4 = pt? 3) 4 sy@7- 2 oy M4 Be Gr= Lap p uy 7 te oe +H Integrande, por fragses pareiais, ape hy +o o et Gln@ tat Gin@- 7+ 20641) = Inc. Entao c ee, pew bu pea or" ge +n * taal ge gat co EQUAGOES DIFERENCIAIS EQUAGAO DE CLAIRAUT 11} Resolver y= px + VEFE, A primitiva é y= Ox + V4+0?. 12) Resolver (y ~ pz}? = 1 + 7°. Aqui: y= pst ¥I+ 97 A primitiva 6 y—Cr- VT FC) (yer + YT FC) = 0 on Gy- Cu? = 1+ CF, 13) Resolver y = Spe + Gy? p*. (Ver Problema 8). Esta equagdo pode ser reduzida a forma da equagdo de Clairaat, ‘Multiplicando @ equagio por y®, temos: y* = 8y* px + Gy pt. Fazendo y3 =, 3y¢p = e, a equago se torna 4 dv 2 fav vergtg G)- A primitiva € 2 v= Keto ou pa Ke+ gk? ou w= ie +607. i 14) Resolver cos? yp? + sen cos a cos yp —sen y cost z = 0. | - cosy _ du - ran seny = =, piel = & redusa equagio a A transformagio seny =, sent = PTIT= G, equag’ apts (*). eB 7 2 = Csenz + 0% use a (EB). nite w= Ce +07 ou gemy = Coons + 0% 13} Resolver (px) (py +2) = 2p. jeduz a equagio | A transfomagio f=, 2 = P= “EG, we Dat y=pe-2p c y= pe-i que slo oquagdes de Clairaut ‘Assim, n primitiva é (¢— Cx +20) (y-Cz +1) = 0. ; ¥ vidu MV A Madu | HY 9 we du & yy ( ae te (ga ee ad 2 eR Matt ze w uw Ente att ae Pde 2 ge OE. wee 8, e unto-ypg uv = oF “TEE 143 do 16) Resolver ptz (x -2) + pQy-2y-z+ 2+ +y 90 ‘A equagae pode ser posta na forma ty —px + 2p) (y—pe + 1) = o. EQUAGOES DE PRIMEIRA ORDEM EGRAU SUPERIOR 96 PROBLEMAS PROPOSTOS Achar a primitiva de euda uma dae seguintes equagdes : ap 18) 19} 20) 21) 22) 26) 27) 28) 29) 30) 31) 8p? + xy — Gy? = 0 Resp.: (y~ Cx) ky = Cz) = 0 ae + y-1-a%)p—2(y—- 1) = 0 Resp: (Qy~2? + Ch@ry-2 +0) = pt — 2yp + 42 =D Resp.: Cy = 22 + 2 Br p?-zp-y = 0 Resp.: ny = C(8Cx — 1) Sypt -2rp + y = 0 Resp: yt- Oz +202 =9 vp! + Spe-y = 0 Resp.: 8 -30z~ C8 = 0 wom +ys0 Resp; y = Cz-€2 16y3 p — 4p +y = 0 Resp.: yt = C(z-C) 5) xp? — pt + (2? + 1) p9 - 2ryp? + (e +92) p—y = 0 Resp.: (y—Cx- C8) (Cx —Cy +1) <0 ap? —yp-y = 0 Resp.s z= Otpt ler, y= Cpe y = 2px + y* p® (Fazer y? z) Resp. y® = 2Cx + C* Pt ap-y =O Resp. 3e=2p-bON py, By=n®-CiN'p ys Ute)e tpt Reo: 2=2(1-p)+Ce*, y= 2-p? + 0(1 + ple? y= Qptyi tp Resp: r= 2p +n + VIF p+, y= m+ VTE wy? —2p + By = 0 Resp. = Cp pt +8) (02 497%, y = cp epe g ay Capfruto X SOLUCOES SINGULARES SOLUGOES ESTRANHAS A EQUACKO A equagiio diferencial () y = pet 2p? tem como pri a familia de retas da equagio (2) y = Cx + 20%, ) j 0 -r, a) do conjunto de pontos em que 2 + 8y > 0, En Me par de diregdes resis e distintas ¢ a equa- oy 3) associa um par de retas reais e distintas, cujas diregtes sao 80 eSadas por (1). Por exemplo, subsiituindo as coordenadas (22,4) em (), tems 4=-2p + 2p? ou pe~p-2— 0 ~ P 6 p=—f. Analogamente, partindo de (2, vemos: Cm? e C=, ‘stim, pelo ponte (-2, 4} passum as retas y= 2z+8 0 y=" z+ 2 dla familia (3), eujas inclinagses sto dedas por (1). Os pont que 22} 8y <0 dario rafzes p ¢ C imagindrias « disth SOLUCOES SINGULARES cid retas da Familia y = Cx 420? envoltéria xtyay= a (b) Em cada ponte da pardbola 2? 4+ 8y = 0 passa apenas uma reta da familia, isto ¢, as coordenadas de um ponte qualquer da parabola estio de tal modo relacionadas que, para clas, as duas raizes C, de (2), e as duas rafzes p, de (1), sio iguais. Por exemplo, no ponto (~8,-8) passa apenas uma reta y = 22 +8, € pelo ponto (4,-2) passa somente a reta y=—-x-+2. (Ver Fig. a). Verifien-se facilmente que a reta de (2) que passa por um ponte de x7 + 8y = 0 6 tangente A pardbola nesse ponto, isto 6, 0 da pardébola em qualquer ponto é dada por (1). Assim, a? + 8y = 0 6 uma solugiio de (1) ¢ é chamada uma golugdo sin- guitar porque néo pode ser obtida de (2) pela escolha da constante, isto é, nao € uma solugio particular. A curva correspondente, a pardbola, é chamada uma envolldria da familia de retas (2). (Ver Fig, 6, acima). Resuminde : — Uma solugio singular de uma equagio diferencial satisfax & cquaciio mas nfo ¢ uma solugio particular da equacao diferencial, — Os pontes pertencentes ao lugar (envoliéria) tém menor nimero de diregdes distintas, dadas pela equagio diferencial, € menor niimero de curvas distintas, dadas pela primitiva correspon- dente, do que os pontos fora do lugar. As solugdes singulares de uma equagda diferencial podem ser determinadas exprimindo as eondigies : @) 8 equagao diferencial (em p) tem ratzes miltiplas e b) a primitive (em C) tem rafzes miltiplas. as EQUACOES DIFERENCIAIS Em geral, uma equa de primeira ordem n&io tem solugées singulares; se for do primeiro grau nio pode ter solugdes singu lares, Além disso, uma equagio f(2, 7, p) = 0 no pode ter solu- goes singulares se f(x, y, p) puder ser expressa em fatores lineares em pe racionais em ze y- Eliminando-se X entre F(X) = Oe F(X) =O¢ igualando-se a expressiio a zero, obtém-se a condig&o para que & equagio tenha raizes miltiplas. A expressio mais simples assim obtida é chamada discriminante, Q discriminante de aX?+bX¥ +¢=0 6 B-4ae, o de aX® + bX24 eX +d =0 6 b%e? + lSabed—4ac%— 469d — 270d? (Ver Problema 1). Para a equagde inieial, os discriminantes das equagées em p e C so idénticos ec iguais a x° + By. Se E(x, y) for uma sulugio singular da equagio diferencial Sz, yp) = 0, cuja primitiva é g(z,9,C) = 0, E(x, y) serd um jator de ambos os discriminantes. Entretanto, cada discriminante pode apresentar outros fateres que dao origem a outros lugares, associndos com a ptimitiva, Como a equagio desses lugares, gerel- mente, no satisfazem A equagiio diferencial, cles siio denaminados estranhos, Solugdes estranhas. [Equagio diferencial f(z, y, p) = 0; primitiva g(x, ¥, p) = 0.) a) Ingar de Pontos de Osculagio Seja P um ponte em que passem duas ou mais das a curvas distintas da famflia g(x, y, C) — 0, tendo nele uma tangente comum. O ntimero de diregdes distintas em P 6 menor do que n de modo que, nesse ponte, o discriminante p deve ser nulo, © lugar, se houver, de todos esses pontos é denominado lugar dos pontos de osculacao. Se T(z, y) = @ for a equagdo desse Iugar, T(z, ¥) seré um fator do diseriminante p. Em geral, T(z, y) nao é um fator do diserimi- nante Ce T(z, 4) nao satisfaz A cquacho diferencial y y = 0 é um lugar de pontos de osculagao SOLUCOES SINGULARES 99 by) Lugar dos Pontos Nodais. Suponhamos que uma das curvas da familia passe em P e tenha, hesse ponto, um né (ponto duplo com tangentes distintas). Nao poderé passar nesse ponto mais do que n—1 curvas distintas porque dois dos % valores de p respondem pelo que acima se admitiu, ‘Assim, o discriminante ( deve ser nulo em P, © lugar, se houver, de todos esses pontos 6 denominado lugar dos pontos nada‘, Se (a, v) = 0 for a equagao do lugar, N(z, y) serd um fator do dis« criminante C.. Em geral, N(z, 9) nao é fator do diseriminante Pp e N(z, 9) = 0 nfo satisfaz A equacdo diferencial. c) Lugar dos Pontos de Reversdo. Admitamos que uma das curvas da familia passe por P e tenha, nesse ponto, um ponto de reversio (ponto duplo com tangentes coineidentes), O diseriminante p deve anularse em P, porque umn das » ratzes 6 de multiplicidade dois. Além disso, como no easo do n6, néo pode haver mais do que n—1 curvas passando por P e o diseriminante C' deve ser nulo em P, © lugar, se houver, de todos esses pontos é o lugar dos ponlos de reversdo, $ 5 é a cquagiio desse lugar, C(x, y) € um fator dos dois dis pec, Em geral, C(x, y) = 0 nfo satisfaz & equagio y v = 0 @ um lugar de Pontos nodais = 0 © um lugar de pontos de reversie Se as curvas da familia g(x,y, C) = 0 forem link 4 haverd solugdes estranhas. aba Se as eurvas da familia forem eénicas, nfo poderd haver lugar dos pontos nodais nem lugar dos pontos de reversio, Diseriminante p. © discriminante da equacio diferencial (=, u, p) = 0, o diseriminante p, igualado a zero, inelui coma fator : QD a equagio da envoltéria (solugio singular), uma vez. (Ver Fone ooh (A solugao singular satisfas A equagio 2 4 equagiio do lugar dos pontos de reversio, uma ver. (Ver Problema 7). (A equagio désse lugar nto satistas & equagio rencial, a menos que seja, també io sin- Sierra ene ia, im, uma, solugio sin: 100 EQUACOES DIFERENCIAIS 3) a equagio do lugar dos pontes de osculagéo, duas vezes. (Ver Problema 5). (A equagio desse lugar nao satisfaz 4 equagao diferencial, a menos que seja, também, uma solugiio singular ou particular). Diseriminante C, O disctiminante da primitiva 9(z,y,C) =0, o diseriminante C, igualado a zero, inclui como fator: n equacio da envoltdria ou solugio singular, uma vez; 2 2} a equagtio do lugar dos pontes de reversio, trés veses ; 3) a equacio do lugar dos pantos nodais, duas vezes. (Ver Problema 6}. (A equagso desse lugar no satisfaz A equagio diferencial, a menos que seja, também, uma solugio sin- gular ou particular). Quando a equacio de um Jugar qualquer se enquadra em duas categorias, sua multiplicidade mum diseriminante ¢ a soma das multiplicidades de cada categoria. Assim, a equagéio de um lugar de pontos de reversiio que seja, também, uma envolidria, aparece duas vézes no discriminante p ¢ quatre vezes no discriminante C. A determinar&o de solugées estranhas, porém, é mais do que um simples-edleulo da moultiplicidade de fatores PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Achar o diseriminante para eada uma das seguintes equagéies : a) wi tpe-y =O by pe 2p 1G =O, ce) ye Ce -CP Nora. Estes diseriminantes poderiam ser eseritos rapidamente usando a férmula dada acima, Apresentamos aqui um processo que pode ser prefe- rido, @) Vamos climinar p entre f(2,9,p) = p*+pz-y=0 © = Spite 0, © que melhor pode ser feito, eliminando p entre 299 OF an Bal oh Ga By -2 Sp pss pee Bye oF Ls st 3 ? ip Spi + 8pr - 3y— 3p? —pr = 2px By Gey spite = 0. By Fy We, substitufdo ns segunda, fornece Da primeira, obtemos: p = ae pe =e +2 =0 ou 4dr + 2Tyt Nota. Se j(z,y,p) +0 6 do grau n em p, eliminamos p entre apy OE es as Eee Ee SOLUCOES SINGULARES 10L 4) Vamos climinar p entre af af-p af Pp Soha — Gpty ~ 4822 — Spi + dpty —2pty =~ 48rt = 0 “ af ap 7 8P=—4py = 0. Da tltima, temos 9pty2 = 4 P= -24=, que substitus a oe 7 ido na anterior dé: 2? (24? + 2721) = 0, ®) Aqui gz, y, 0) = c1— 2072 + Czt ~y = 0 e vamos eliminar C entre -c 8 (1) 3g C3 = 8C8-6C8z +802? 8y-8084 dC Cat 2C8n+ 204? 3y 30) e . (2) Em 302-462 +22 = 0, Multiplicando (1) por 3 e (2) por 2z, ¢ somande, temos : ~ 2027 + 238 — My = 0. Entrando ~ 2 impli com C= =~ em (2) ¢ simplificande, temos : v(x ~ 27y) = 0, 2 ~ 2) Hesalver y = 2p — up e@ estudar as solugdes singulares, Temos 2¢ = 4 i 2r = © tum e devivande em relagio a y, vem: Familia de partbotas y? » 2Ce_¢? eavoltéria y = tx, ' 102 EQUACOES DIFERENCIAIS Intogrande p+ Ze = 0 obténse py = C © entrande comp = itiva y® = 2Cr— 0%, na equagio diferenci dada, obtém-se a pi Os diseriminantes pe C siio e?-y? = 0. Como y=reys—z satisfagem 2 equagao diferencia dada, ambos sao solugbes singulares, Se se climinar p entre n equacto diferencial ¢ © fator p?-1 desprezado nests solugie, obtémsc, outta ver, = equagio da envoltdria xy = 0. A presenga de um tal fator implica na existéncia de uma solugio singular, porém a recfproca nia 6 verdadeira. Assim, este process nfo deve ser wado para pesquisar solugdes singulares ‘A primitiva representa uma familia de partbolas com 0 eixo pringipal no eixo dos z. Cada parébola é tangente & reta y= 2, ne ponto (C, C), ea reta y= —-2 ne ponte (C,-C). Ver Figura (), pégina anterior. 3) Examinar as solugtes singulares de p> +pr-y= 0. sta @uma equagio de Clui- rant, sendo a primitiva y= Ce Ct Os discriminantes pe C 4c! +27)? =0 sio uma solugao singular porque satisfazem a eqquagda diferencial. A primitive representa uma familia de retas tangentes a paré- bola semicdbion 4 + 27/2 = 0, que ¢@ envoltéria. Ver Figura (b), 90 lado. Pig. (6) Prob, 3 4) Examinar as solugdes singulares Familia de retas y= z+) de Gp?y? + Spz—y = 0. envoltéria 4x3 + 2Ty? = 0. Do Problema 13, Capitulo IX, a primitive 6 y= 302 +6C7. Os discriminantes p © tm a oxpressto 3x? + Sy = 0, Como satis- faz & equacio diferencia], é uma solugio singular 8) Resolver (22-4) p? — 2ryp—2% = 0 © examinar as solugdes singulares ¢ estranh Da equaeio vem 2y = woh e- = e derivando em relagio a =: = dp 4p 4 de parte ett - Te dq ou. (pee? ~ 4p3 + x?) (e-«% De p- rao, p=Cz oa primitiva ¢ C? (e*-4)-2Cy-1=0, O dis- inante p € zt (2? + y?—-4) =0 e 0 discriminante C € 2 +y*-4=0. a! +2 = 4 aparcee uma vez em cada discriminante @ satisfaz & equa- SOLUQOES SINGULARES 103 gio diferencial. uma solugao singul te ial lugao singular. Também 2 = 00a ‘aes no dlscrimingnte p, n30.aourueendo wo dsrininanto € nee sti quagio diferencial. 1 um lugar de pontos de aseulagdo, A primitiva ropresesta uma familia d como envoltéria. Ver Figura (2) abahos n Cnde a elouln 28 +98 = Nota 1 As duas pardbolas qu seat tem, em P, uma tangento coma, nn MAM Ponto Pde lugar a = 0 Uma curva da familia eneontea u envoHria nos pontos 1 * (« GG) i assim, somente as purdbolas dadas por ¢2 > foram © cireulo, £ envoltéria xteyteg 1/8 gag ify 238 Familia de parabolas C2(x? = 4) 2Cy =1 Fig. (c) Prob. 5 6) Resolver dep? — > ) Resolver dep? — (Be — 1)? = Oe examinar as solugtes singulares ¢ as estranhas qT 31M ' eno p= (Se), 6 pe ntegneto, cae ya Ss ou tot a ate-iy © discriminante p 6 (Be -1)* = 0, eo discriminante C 6 #(z~1t = 0. 2 =0 € coum ans dois © sutisfaz & equ - > diferencial, isto 6, 2 = 0, dy 7 © satists2 3 equagio quando exerita com a forma 4z~ (82 ~1)* (4) ‘a Nay FB uma solugo singular, 321 = 0 ¢ um lugar de pontos d vezes no diseriminante p, nao | die equuagao difercneial. ner ee culagio porque aparece duas criminante C @ nfo satisfaz & 104 EQUACOES DIFERENCIAIS 2-1=0 é um lugar de pontos nodais porque ocorre duas veses no diseriminante C, néio aparece no discri- minante p ¢ néo satisfaz & equagio diferencia. A primitiva representa uma fa- mila de etibieas, obtids movendo-se =x (z= 1)? a0 longo do eixo dos y. Estas curvas sao tangentes ao ci dos ye tém um pont duplo em x L Além disso, em cada ponto de z= r pascam duas curvas da familia tendo, pease ponto, uiia tangente eamum, Ver Figura (d), a9 lado, 7) Resolver Syp? +4 = 0 c examinar as solugdes singulares e as solugGes extrax has. ‘Temos Dy =— dlp? e diferenciando Famila de curvas cubicas em relagia a x, vem: wnyeaclit (eC F = teh, & dp a tl Fig. (@) Prob. 6 dea Zh 0 et Onna envoltdria Pontes de osculagio pontos_nodais Kliminando p ontre esta dltima relagio e a equagio diferencial, a primi- tiva é + @+OP =0. 0 discriminante » é y = 06 0 discriminante C 6 y = 0. Como y= 0 aparece uma vez no diseriminante p, trés vezes no discriminante C © no satisfaz & equagao diferencial, é 0 lugar dos pontos de reversio. A primitiva representa a famflia das pardbolas semicdbieas, obtida movendonse y* +2? = 0 ao longo do cixo dos z. Cada curva tem um ponto de reversio, na intenseglo com o eixo dos 2, ey = 0 60 lugar desses pontos, Ver a figura abaixo. y ar dos pontes oe je reversBo x KS Familia de pardbolas semi-cibicas 2 ye (xeCy =0 8) Resulver 2%p? + 2yp + 1 = 0 e examinar as solugdes singulares ¢ as solu~ o%es estranhas. Resolvendo : y = -—-—zp ¢ derivando em relagio a x, temos: rP (L= 2p?) (27+) = De 2p +282 =0, pa = C 6, climinando p entre esta equasio ¢ a equagio diferencial, a primitiva ¢ C? + Cry +2 = 0. SOLUGOES SINGULARES 105 O discriminante p ¢ 2* (zy — 4) = 0, ¢ 0 disctiminante C & 2 (zy? — 4) =0 zy? -4=0 satisfaz & equagto diferencial e 6 uma solugio singular. z=0 é uma solugio particular (C = 0). Note que ela aparece trés vezes no disoriminante p e uma vex no discrittinante C. 9) Examinar assolugdes singulares eas solugées estranhas de ptx—2p*y ~ Ifiz? =0, Do Problema 4, Capitulo IX, a primitiva € C%:?-C2y-2=0, © discriminante p é 2? (2y* + 27) = 0, @ 0 diseriminan age ? (ay » ante C6 Como 2y* + 2724 = 0 é comum sos diseriminantes ¢ satisfax & equagio diferencial, € uma solugao singular. Em cada ponte da reta z = 0, tangen- cium-se duas partbolas da familia (para y Z0, as pardbolas sto reais), Assim, z = 0 ¢um lugar de pontos de osculagio.. 2 = 0 é também uma soh do particular. Algumas vezes essa solugio é denominada golucdo infinits porque é obtida quando Ce. Notewe, porém, que pode ser obtida para, K = 0 quando se escreve @ primitiva sob a forma 2? — Ky -2K* = 0. PROBLEMAS PROPOSTOS Determinar as solugdes singulares @ as solugies estranhas. 10) y = pa 2p*, Resp.: primitiva, y= Cz—2C%; solugio singular, 2? = Sy. 11) yp? + Szp—y = 0. Resp.: prim, y¥ +3Cr-C2 =0; sa, Ox? + dy = 0. 12) ap? = 2yp + 42 = 0, Resp.: prim. C?at—Cy +1 = 0; sey 9? 42? = 0. 13) gp? = Qyp +z + 2y = 0. Resp.: prim, 227 + 26(2—-y) + C? =O; ss, at 4 2ey— 14) @y- 2p? = dy, Resp.: prim.; (@ + CP = y(y- 1; as, y=0; lugar dos mtos de osculagho, y = 1/3; Tugur day pontos nodais, yo 15) y = —ap + 2tp?, Resp. prim, xy = @ + Cx; 88, 1+4e2y=0; logar dos pontos de osculagée, x = 0. 16) 2 prim., (423 + 3ry + C)? = 2(227 + y)?; ndlo tem aol singul: ugar’ de pontos de reversio, 22? 4 y = 0. Seem aee 17) y(Q~ 4p? = 4 -y). , Resp.: prim.,(r— CP = y?(1-y); 58,9 = 1; lugarde pontos de rever- silo, y= 0; lugar de pontes de osculaglo, y = 3/4. 18) lugar de pontos de 19) @ + 1)@—y)? = & +p. Sugestio: Use 2 = pcos @, y= psen dé, Resp. Se -@; 9s, zy = 0; lugar de pontos de APLICACOES DAS EQUAGOES DE PRIMEIRA ORDEM 107 4H 4 cuz ty" =k", Note que este curva € ums envoltéria (solugio singular) porque sutisfaz A equacéo diferencial © nao pode ser obtida da primitiva pela variagio do valor de C. Carfruro XI 4) Como J (p)[-fiphp] = b, Jp) = + ¥— Ep, » equacto da tangente yo pri ¥—kp. & uma equagio de Clairaut ¢ sua primitiva € APLICACOES DAS EQUACOES DE PRIMEIRA ORDEM E GRAU SUPERIOR y-Cr= 4 VCE ou 2808 + (b- aye +4? <0 A curva procurada, a envoltéria da familia, tem a equagio 4zy = &. @) Como [f60e)}? + [-J eave}? ]* =, 10) = ROTH, 0 eaue gio da tangente 6 y = Tp i i Determinando-se a equagio de uma curva possuindo uma _— : ee pili £ kpIVT+E*. A primitiva desta equagto dada propriedade, (por exemplo, a inclinagie em qualquer ponto é 0 Nes dobro da abscissa do ponto), obteve-se ne Capitulo VII uma familia de curvas (y =4?+C) possuindo o propricdade determinada. Neste Capitulo, a familia de curvas sera, freqientemente, uma familia de retas, Nestes casos, a curva que mais interessa € @ envoltoria da familia. Derivando em relagdo a C, temos: O = 2 + ky(l + C2), Entio, ea th +ca8, y= ce + ej eon + cent 3 equagéo da envoltéria € EOE vee PROBLEMAS RESOLVIDOS 8 gy Mi + cry 4 Hoag + cx a idl 1) Achar a ya em que: 2) Achar a curva em que: a} a soma dos segmentos determinados sobre os eixos pela tangente seja, igual a &. 8) 0 produto dos segmen- tos determinados sobre os eixos pela tangente seja igual a fe. 4) a soma das distfincias dos pontos (a, 0) ¢ (a, 0) A tangente seja igual a i. 5) a soma das distincias dos pontos (a, 0) ¢ (0, 4) 8 tangente seja igual a ¥. iin) Pomemae 2’ = 0 como a forma normal da equagio da tan- gente. ec) 0) segmento determi- nado sobre @ tangent] pelos eixos coordenades tenha um eomprimento constante Fe, a) Asdistaneias dos pon tos (a, 0) ¢ (a, 0) a tangente sio ; ap + J (ph Consideremos a equa- = gfio da tangente Vite y= pr tite), rapt (p} reapecti- ; 1 sendo = (pyfp a interseggo com o eixo dos x e jp) a do eixa dos y. Vite vamente. Entio, a) Come f(p)—f (pip = &, ftp) = kp/l —p), e a equagio da tangente & 23) it J) y= pr PE. uma equacio de Clirsut cuja primitive & » fami icee de retas y = Cr RC on gC? te by -&)C by = 0. A curve, Sper (-a,0) kp @ dry (a) 1-C€ procurada é a envoltéria da familia ¢ sua equagdo 6 (@ + ¥— 3) EQUACOES DIFERENCIAIS equagio da tangente 6 yepe t+ TRV + A primitive desta cqua- gto de Clairaut & (0,4) yaCe+pkvi+ ou (dz? - k2) C? ~ Say + ob ay? - k= 0, A curva procurada, en- voltéria da familia de retas, tem a equagio yeRe+fpy ) gaya pk ae jo PLL) 6) As distfincias dos pontos (a, 0) e (0,4) & tangente sao Vide e le VI-+ Pp? -ap teal. Ap mitiva 6 y= Cz++ [k VI+C#- aC +a]. » respectivamente. Entiio, Derivando em relagio a C, temos: O= 2+ [KC/V 1+ C - al. Entio 2= Sb [kCWVT+C?-a], y= [kV 1+ C +a], ea envole térin da familia de retas tem a equagio 2? + y® —ax—ay = + (k? = 2n?). Achar u curva em que a tangente em qualquer ponto P seja bissetria do Angult fortoado pela orenada de P com a reta que une P a origem, Seja @ 0 Angulo de inclinagéo de uma tangente e @ 0 angulo de ineli- nagiio de OP, Sendo Mo pé da ordenada de P, temo: fingulo OPM = 90°—% = = 2 (00° — 4} = 130° — 29. ty (00"~ g) = cote = = tg (180°~ 28) — ig 2e tg@tg20=-1 Como tgs = ylz tg@ = y' = p, abtemos 9 equagio diferencisl da curv APLICACGES DAS EQUACOHS DE PRIMEIRA ORDEM — 109. 1 ou 2y=ap~2/p. Derivanda om relagto a x, 1 a) a . di Ste Z)® vor sy -sg2+9® c adp-parmo, Integrando: Inp =Inz+In€ oa p= Cr. Com esse valor de p, 8 equagio diferencia dé a familia de pardbolas: C2s~2Cy-1= 0. 4) Achar a forma de um refletor de modo que a luz, partindo de uma fonte fixa, soja refletida em raios paralelos. Admitamos © ponto fixo na origem dos eixos © os ralos refletidos para Ielos a0 efxe dos z. 0 rofletor 6, entiio, uma superficie de revolugio, gerada pels rotagio da curva J{z,y) = 0 a0 redar do cixo dos 2 Limitando-nos ao plino xOy, seja P (x, y) am ponte da curva f(x, y) = 0, FPT’ a tangente om F © PQ 0 raio refletide. Como o angula de incidéncia € igual ao Angulo de reflexio, segue-se que: £ OPT = 6 = £QPT". a de Agora pa l= te £OTP = tgs © ty £ TOP = te(m—29) =~ te2s = SERS WY. sect, Ym —2P ie Seat gg manne pe pe Oe a on ‘ 21 udp pie Derivands em relagio a y, 2 = 1 — 2 e_ me Bp pty PN ay Entao, p Gi, ¥ Eliminando p entre esta relagdo ea equagio diferencia! eriginal, temos a familia de curves y* = 20x +02, Assim, 0 refletor 6 um membro da familia de paraboldides de revolugio y? + 2? = 20r + 02, na z 8 9 EQUACOES DIFERENCIAIS PROBLEMAS PROPOSTOS Achat 4 curva em que qualquer tangente forme com os eixos coordenados um tridngulo de drea constante a?. Resp.: 2ny = a? Achar a curva em que o produto dag distiincias dos pontos (a, 0} ¢ (-a, 0) A tangente seja igual a & Resp.: ka? = (k + 02) (0-37) Achar a eurva em que # projesio sobre o eixa dos y da perpendicular bai- xada da origem sobre qualquer tangente seja igual a &. Resp. 2? = 4k (k=) ‘Achar a curva em que a origem scja o ponto meio das segmentos dotormi- nados no eixo dos y pela tangentc c pela normal, em qualquer dos seus pontos. Resp.: 2% + 2Cy = CF Achat as curvas em que a distincia da tangente & origem varie do mesmo modo que a distincia da origem ao ponte de contato, oe Resp. ep = Ce & Sugestiio> VF + Golda? Capiruto XII EQUAGOES LINEARES DE ORDEM n Uma equacio diferencial linear de ordem 7 tem a forma dty ay anty dy O) Porat Pig t+ Ps Gp te tPea T+ Pay =Q, onde Pox 0, Pi, Po, sree » P,, @ sho fungées de x ou constantes, Se @=0, (1) toma a forma ay dget e 6 denominada homogénea, para indiear que todos os termos sio do mesmo grau (primeiro) em y ¢ suas derivadas. © Pokt+ SEs p dy +P +Pay=0 Exemptos. a a Ay TE 4 oe St 5 AU gym gona, de ordem 3. # B) Ft Bp oy = 0, de ordem 2, A equagao 2) é um exemplo de uma equagio linear homogénea Solugdes. Se y=yi(z) é uma solugio de (2), ent&o y=Ciy (2), onde €, 6 uma constante arbitréria, é também uma solugio. Se y=1(2), y=ye(z), y=ys(z), «+--+ sto solugdes de (2), entio y= Cin (a)+Caya(2)+Csya(z)+-----» & também uma solugao. Um conjunto de solugoes y=yi(z), y=yo(a), «+++, y=ynla) de (2) 6 denominado linearmente independente se'a igualdade tii + caya + eaya +--+ ee + Cafe = 0, onde os ¢ sio constantes, for verdadcira somente quando = C2 = case = =O 1a EQUAGGES DIFERENCIAIS Exemrio 1. As fungdes 7 e e~* siio linearmente independentes. Para verifiear, formemos exe" + cze~* = 0, onde o © ¢z silo cons- tantes, e derivemos, obtendo: je*— e2¢* = 0, Resolvendo o sistema formado pelas duas equagées, encontramos: e: = co = 0, Exempio 2. As funges ¢f, 2e%, ¢ e-* siio linearmente depen- dentes, porque ce? + 2ege* + ese? = 0 quando er = 2, cz = — 1 tas Uma condigio necesséria e suficiente para que 0 conjunto de vn solugdes seja linearmente independente 6: Wy Ye My ttt Ue m Ve Bot te Welly v5 Yo Ve #0. yg yet oye Se y= wl, w= yal@h ce . ¥ = yal2) sion solugdes linearmente independentes de (2), entéo (3) w= Ciyr(2) + Cayala) +--+ + Can (a) é a primitiva de (2). Se y= H(z) é uma solugSo particular, também chamada integral particular, de (1), entio @ y = Cryr(e) + Coyne) + veee+ + Cayal2) + RO) a primitiva de (1). Note que (3) estd contida em (4). Esta parte de (4) 6 chamada fungéio complementar. A primitiva de (1) 6 a soma da funeic complementar é da integral particular. J4 chamamos a atengao para o fato de nao ser, necessariamente, a primitiva de uma equagdo diferencial a solucio completa da imitiva 6 sua solugio completa. Assim, (3) e 4) podem ser chamadas solu- equagao. Entretanto, quando a equagao € linear, a pri gies complelas de (2) © (1), respectivamente. Equagtes diferenciais Capitulos XVII-XIX. lineares com coeficientes constantes (cquagio B, acima) serao estudadas nos Capftulos XIII-XVI. As que tém eveficientes varidveis (cquagio A) serio estudadas nos Q B EQUAQOES LINEARES DE ORDEM » 13 PROBLEMAS RESOLVIDOS dy dy Mostrar que io SY Woy = ot tae ce equagio 72 dr 2y = 0 tem duas solugdes distintas da Se y =e, para algum valor de a, 6 uma sole satisfeita quando se fazem as substituigses: y =e, $ Temos: Yd = ember as Dy = 2% (g? ~ 2) = 0 que ¢ satisfeita quando a=-1,2, Entao y = @ y = c?* sido solugdes. Mostrar que y = Cie* + Coe?t & a primitiva da equagao do Probl. 1 © Substituinds ye suns derivadas na equagto diferenci i cio diferencial, verifica-se prontamente que y= Cye-* + Cae®* 6 uma salugdo. Para mostrar que 6 a primitive, notamos, em primero lugar, que o némero (2) de constantes arbitririas e a ordem (2) da cquagio si0 igusis e, em segundo Jugar, ae, sendo W + gs =a 0, pact e poet ~F age | ais sio linearmente independentes. s Mostrar que « equagao difereneial 2* fy < rt + 12y =0 tem 3 solu Ges linearmente independentes da forma y = 2". Fazondo as substituigies : + dy 5 . a mie get re Da, Gente Ne Bet na equagiio dada, temos x” (r?—8-2—dr-+ 12) = 0 que & satisfeita quando r= 2,32. As solucdes correspondentes y= 2?, y= 23, y=? ‘io linear mente independentes porque J xt gs at Bz Bet —2eW* | = 20 #0. A primitive éy = Ca? + Coa? + Can*, 2 br Ga aaa . a Verificar que y = —sen x 6 uma integral particular deo Y — 4¥ _ 9, — dx? Wt = cosa +3senz e@ eserever a primitiva, de Substituindo y e suas derivadas na equacio difereneial, verifies. , = que u equacio é satisfeita, Do Problema 2, a fungio complementar & w= Cre" + Caet Assim, a primitiva 6 y = Cie“? + Cae?* — gen 2, na EQUACOES DIFERENCIAIS 5) Verificar que y = Ine € uma integral particular de oy z oe tly = = 12lnz—4 ¢ eserever a primitiva, Substituinde y e suns derivadas na equagio dada, verificacse que a equa- gio ¢ satisfeita, Do Problema 3, a fungio complementar é ym Cia? + Cad + Osa? Assim, a primitiva ¢ y = O1z? + @yx? + Csr? + Ina. Py tt oe re +5 got O tem somente duas solugies 6) Mostrar que £ linearmente independentes da forma y = ef, Substituindo y © suas derivadas na equagio dada, vemos ‘PF (at =a? - Sat + 50-2) = 0 que é satisfeita quando a = 1, 1, 1,-2 ot ot ete! ete ef gt gk pets Como #0, 6 =o, -ae2e ot et sete oF gt et —en2e as solugdes linearmente independentes sta y = eT @ y= e724, 7) Verificar que y = 0%, y= ae, y= ate? © y =e aio 4 solugies linear mente indepententar’da equagso do Problema 6 eserever a primitiva, Pelo Problema 6, y = ef © y = 672 slo solughes, Por substitnigio tm na cquagio dada verifica-se que as outres sto solugies, Como e* xe™ 75" enor | | oot F re® + oF xte* 4 Bre* ett 10-2 Ww | 22 4 |= -5te" #0, eF xe® +207 ate*t4neT+2e* 4e73t 36-8 ef et +Be" 2%e7 + Gre? + Be" Bet estas solugdes silo linearmente independentes e a primitiva é Cie? + Cyne? + Carte + Ce. y 8) Verificar que y = e-?* eos Sz ey = 8 sen Br silo solugdes de ey oy au 4 18y = 0 @ escrever a primitiva Substituindo y ¢ suas derivadas, verifica-se que a cquagio 6 satisfeita. Como W = 8e"*? = 0, as solugées stio linearmente independentes, 28 (Cy cos 8x + Ce sen Bz). Assim, a primitiva € y = EQUACQGES LINEARES DE ORDEM n 1s PROBLEMAS PROPOSTOS 9) Mostrar que cada um dos seguintes grupos de fung6es sfio lincarmente independentes, a) senaz, cosaz a) ee eet (a hb xc) bye" sen be, 6°? eos br e} Ing, zIog, Ing 1, 4, 27 Formar a equagio diferencial tendo # primitiva dada, 10) x = Chet? op (yee Resp: y+ y'— by <0 WA) y = Cre®? + Come?® + Cartet= Resp.: yy — by" + Ly! — By = 12) y= Cet + Coote + obe12 Reape pte Syl dy wae 15) y = C) cos e+Casen 30+ SECSEEEOE) Posy, y! 4 y= x con 2 1) y= Gist + Chat ne Resp.: sty” Bay’ + 4y = 0 15) y = Ciz+Cozing + Caz? z +249 Resp.t y+ 2ry!—y = Bet 18) y = Ci sen 2? + Cz cosz? Resp.: zy" —y' + 423y = 0 IT) y = Insen(@e-Ci) + Co Resp. y+ (y' b1=0 18) y? = Cha + Ce + 22% Resp. yy” + (y= 2 Wr + Cay tylny Resp. yy" + (y= 0 a Caefruto XIIL EQUACOES LINEARES HOMOGENEAS COM COEFICIENTES CONSTANTES A equacio linear homogénea com coeficientes constantcs tem a forma dy dy oe Q) Pops set Paige + Pay = 0 onde Po 0, Pr, Pays , P, sii constantes. 2 BV apy ON AN we = pt Trocando a notagio 7 = Du, 7a = gage) = D. Dy = D®y, ete., (1) transforma-se em: (2) (PoD* + PiDt + PaDt Pree +P,,D+Pody = p= 4 é um operador que ste sobre ¥ © (3) PoD* + PD) + Ped? terres +PLiD+ Pa 6, simplesmente, um operador muito mais complexo, Entretanto, serd mais conveniente considerar (3) como um polinémio em D e representé-lo por F(D). Assim (1) pode ser eserito, abreviadamente : «) F(D)y = 0. Pode-se mostrar que, em geral, quando (8) é tratado come um polinémio e fatorado como Po(D =m) (D = ties) (D— ms) +211 (Doms) (Doma). @ FM) a expressiio (@) F(D)y=Po(D=mi) (D=m2) (D-ms) «+--+ (Dagan) (Damen) y = 0 ainda é verdadeira, i. e, € equivalente a (1) quando D é eansiderado come um operador. Tal fato serd visto num exemple EQUAQOES LINEARES HOMOGENEAS uz Exempio. Na notagio B, toma-se (D°-D? ~4D + 4)y = 0 e, futorando, (B= 1)(D-2)(D 4 2)y = 0. Dat ° (D-)D-2)(D + 2)y = (D-1D-2) (E42) 9 =(-n@-2 (24%) = 0 & (Gm) -2( +m)} = ~ 3-0 (Ew) a =f (Sh dy a Zt) -1 fiw) - Py dy ay a = 3-4 ay Py di det ae det TY te Ge te =. No Probl i i infindecig PPM 1s abaixo, veriicarsed que a ordem dos fnt8res ni tem A equacio PUD) = (Dimi) (BD - m2)(D— mg) ieee (D—m..)(D—m,) = 0 é al ii ea amas vezes denominada equagio caracteristiea de (1) ¢ as ratzes 22, mg, ....., MM, 8io chamadas ratzes caractertsticas, Note-se que no é necess4rio escrever a equagdo caracterfsti raizes podem ser determinadas de e. an Para obter a ne att obter a primitive de (1) prmelro esezevemos a equagto @) Suponhamos m 1 FE tty FE Mg eee Aimy. 5m, Entio ms reel ti 9 Ce + Coe t Oae tee Oe envolvendo a solugdes linearmente j nite com n eonstantes arbitrfrias, 6 a ‘ahiiee antes ie) Assim, no exemplo acima, onde a a gy pipe 7 ‘r dx? : = ou (D~1)(D-2)\D + Dy = 0, as ralzes caracterfsti ea primitiva é y= Cre + Coe 4 Cae (Ver também Problemas 5-7) ticas sio 1, 2, 2) Suponhamos my = max m3x- v0: 38M ama. Entiion y= Cre 4 Coxe 4 Oye" 4 Cia pioitiva, eae + 6,78" 118 EQUAQGOES DIFERENCIAIS Em geral, a uma raiz m, de multiplicidade +, corresponde Crem + Core™ + Cgate™ foeeee + Chat en na. primitiva aty aty Assim, para resolver % = fe mos as equacées ; (D'-2D2-4D + 8)y = (D- 2)? + Dy 3 0. ‘As ralzes caracteristicas so 2, 2, -2 @ a primitiva é y = Cic® 4 + Cte? 4 CyenP, (Ver também Problemas 8-10). 4th 4 gy = 0, excreve- c) Se os eoeficientes de (1) forem reais e se @ + bf for uma raiz complexa de (6), a—bi também o ser. Os termos correspondentes na primitiva sio AeWADOe f Bel—I0e x ECA eM 4 BoM) = (Cy cos bx + Ca sen be) = Pee sen(be + Q) = Pet eas(ba + 2), 4 onde A, B, Ch, Ca, P, Q, & so constantes arbitrdrias. ; dy We act yak Assim, as raizes caracteristicas de at tap +5y=9 ou (D2-4D + 5)y = 0 sfio 244, Daf ¢ = 2, b= 1c a primitive é y= e(C\eosa+Casenz). (Ver também Problemas 11-15). PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Mostrar que (D— 9) (D-#)(D = cy = D~#)(D—e) D ~a)y. ty . (D-«) (P-1) (D-o)y = D-a—y-v (@ ov) = d2y dy = -a[S4-o 40st] m di Py. ty _ obey. = Gareth tog + (ab + be + ac) Fe — abey, dy (D-H) (D9 D=ay = (D-H D~a (Hay) = 2 dy =~ 0-5 [SE- +b tacy] = ay 21 SY - abey. = Fe tb rags + lab tart logy “y. EQUAQGGES LINEARES HOMOGENEAS 11g 2) Verificar que y = Cie" -+ Cae + Ose" satisfas & fio diferencial Sen aah aca hes 's A equactio diferencial Devemos mostrar que (D~a) (D—b) (Dc) (Cre™* + Cee + Cyt) = 0, (D~a} (D—b) (D-e) Cyet* = (Db) (D~e) (D-a) Che"* = (D~d} (Dc) 0 = 0, ‘© andlogamente pars os outros dois térmos, 3) Teas taut oe) Gens + Core™ + Coz*e™* satisfas & equngdo dife- Temos; a) (D—m}® Cre" = (Dm)? (D=m)Ce™ = (Dm)? 0 = 0, 2) (Bm) Caze™* = (D~m)? Cre™* = (D-m)0=0 © ©) (D~m)8 Canta™® = 20D ~ my? Cyne? = 2(D-m) 0 = 0. 4) Achar a primitiva de (D-m) y=: (@) supondo a solugtio da forma v= ee ©, (0) resotvendo o par equivalente de equagdes (D~m) y= x, (Dm) 0, (D-m)?y = (D—m\(D—in) 2'e"* = (D—m)ratte™* = rip 1ar—2o™ 2 quando r= 0, 1. Entic, % equagio tem duas solugdes linearmente independentes : wm e™ c ym ae™. A primitiva & y = Che" + Core™, 4) Fazendo (D-m)y = 2, temas: (D-m)¥y = (D—m) (D-t)y = (D—m)p = 0, Resolvendo (D —m)v = 0, temos v = Cze™*, Como (D-m)y = Ea = my = Cae™ 6 linesr de primeira ardem, sua solugdio, pelo métode do Capitulo VI, & we = fo Cee) de OL + Can ony = Ce Cone = RAIZES REAIS DISTINTAS 5 @y , dy 5 Rewlver FH 4 gy — 9, Hserevemos a equagio: (DY + D—6)y =(D~2)(D + a)y «0, As ralzes caracteristicas sio 2-3 © a primitive 6 y =< Cye2=4-Cy-8e, By dy dy 6 = - se - se ) Resolver TY — F412 = 9 Podemos eserever (D8 D?~12D)y = 0 ou DiD-4)(D + a)y As rafzes caracteristicas cio 04,-3 © @ primitiva ¢ Y= CL + Coett + Caem3e, 120 EQUAGOES DIFERENCIAIS ®y fy 5 _ gy = 7) Resolver FH + 23 — 55, ~ Oy = 0 Temos (D? + 2D?-5D-6)y ou (D-2)(D+1)(D +3)y = 0. ‘As raizea caracterfsticas sio 2,—-1,—3 @ a primitiva é w= Cet? + Cae Fp Cye 7, RALZES REPETIDAS 8) Resolver (D?-3D? + 3D—1)y=0 ou (D= ty =O. As raizes caracteristicus sio 1, 1,1 ¢ a primitive 6 w= Cre™ + Core™ + Cyzte7, 9) Resolver (D‘+-6D*-++5? - 24-36) y= 0 ou (D-2)(D+2)(D+3Py = 0. ‘As raizes caracteristicas so 2,-2,—3,-3, A primitiva € y = Chott Oye 2? + Cae + Case 10) Resolver (D4 — D*- 0D? -11D-4)y = 0 ou (D +1 (D- Ay = 0 ‘As rafzes caracteristicas sio -I,-1,-1,4. A primitiva 6 y set (Cr + Can + Cast) + Cael, RAIZES COMPLEXAS 11} Resolver (D? =2D + 10) y = 0. As raizes caracteristicas sio 143i ¢ a primitiva é y =e (Cheos Br + Ce sen Sz) ou Cye*sen (Br + Cy) on Cae* ens (Be + 0). 12) Rewlver (D? + 4B)y = 0 ou DD? + 4)y— 0 ‘As raises caracteristicas sio 0, 42% ¢ a primitiva é y= Cr + Co ons Qe + Cy sen 2r. 18) Resolver (D44-D#+2D? -D+3}y = 0 ou (B°4+2D+3) (D* -D+ly= ‘As ratzes caracteristicas sio 1b iV2, +t $i V3 e a primitive € 4 a y= e-F (Cy co VoxbCe sen VEa)-be? “(Ca cos $ V8etCssenZ V8 2) EQUACOES LINEARES HOMOGRNEAS, 121 14) Resolver (D4 + 5B? -36)y = 0 ou (D?-4)(D? +9)y = 0. As ratzes caructerlstiens sio 42, £31 ¢ a primitiva é v= AG + Bee + Cy 005 Be + Ca sen Be — = Cy cosh 27 + Ce senh 2r + Cs cos 82 + ©, sen 3x porque cosh Br = (et! + e7*2) © sonb Qe = 1 (ees ~ en tHp, 15) Resolver (D? - 2D + 5)? y = 0, As rafzes caracterfsticas sio 1 + 2i, 142 e a primitiva ¢ ¥ = eF (Ci cos Qe + Cy wen 2x) + 207 (Cs eos Qe + C1, sen 2x) = = FL (Ch + Cun) 008 2 + (Ca + Caz) sen 22}. PROBLEMAS PROPOSTOS Teesolver 16) (B® + 2D- 15) ¥ = 0 Resp.: y = Cie + Cye78t 17) (DP + D?-2D}y = 0 Resp.: y = C1 + Caet + ye? 18) (D? + 6D +9) ¥ = 0 Resp. y = Cye"#* + Corea 19) (D4 6D? + 12D2-BD)y = 0 Resp: y = C+ CaP Es Conete4 C eter 20) (D2 4D + 138)y = 0 Resp.: y = e# (Coos Bx + C3 sen 82) 20 (2+ 25)y = ) D+ 2)y=0 Fesp.: y = Cy 00s Sr + Cy sen de 22) (D*~D? 4 0D-9)y = 0 Resp.: y = Che” + Cs cos 3r + Cy sen Sr 28) (DA + 4D?) y = Resps y= Cr+ Cer+Cs cos 2e+Cy sen Be 24) (Dt 6b + 18D? -12D 4+ y= 0 Resps ym (Cr + Conde® + (Cz + Cuz het 25) (DS + 9Dt + 24D? + ley = 0 Resp.+ y= Cy cose +Cesena+(Cs-4+C uz) 005 2e-+(Cs +Cex) sen Be Carftuto XIV EQUACOES LINEARES COM COEFICIENTES CONSTANTES A primitiva de PiaD+P.)y = QC) _ ee + Pat s)¥ = O(a), ey Po een, Ps sho constantes © Q= G(s) # 0, imitiv: F(D)y = 0 obtida fungéio complementar [primitiva de py ie ene anterior] com qualquer integral particular de (1). ‘Ver Capftulo XID). ; ; ; Algumas veses a integtal particular pode ser obtida por sim- 1 ples inspegado, Por exemplo: y= y 2 € uma integral particular 8y = D2y = 0. Tais equacdes, 43D? + 2y = 2, porque D¥y v : Mrocessos gerais para obtengio de uma integral partienlar. Outros proeessos serdo vistos nos dois capitulos seguintes. Nos processos abaixo, usaremos um operador FB en 1 p(y = ador a (1) temos pela relagéio Fay Pw = y. Aplicando o oper I oe Q Fay OY = FO) 1 Ve egetell ) Formar a fungio L, (1), que seré um: ‘ieula ituin Hora t munee 25 (1 gue sent sine integral particular, substituindo ¢) Determinar as equagées 8) derivando (1) eT ees derivanc um nimero de veses igual ao grau cla equagio diferencial. Depais de cada derivacio, izualar w som Aa contendo derivadas dos L, a zero, execto na diltima deri- » em que se igual a @. As equacdes assi i yak aque = feu quagdes assim obtidas formam o 4) Resolvendo essus equagées, determinar Li, Lo, @ Obter Ln, De, ..., por integragiin, Resolver (D® - 2D) y = e* sen x. A fungdo complementar 6 y = Cy + Cae, Formamos a relagio y= Ly + Leet, obtende, por derivagte, Dy = Qiye* 4- (Ly + Lye), @ fazondo ay T+ Ly =o Agora Dy = 2,6, Dty = 4Lgtt 4212 @ dai 2hye? = Q = orsenz. Entio, Ly = 4 “Faenz ¢ by =~-be-* (en 2 + cos). De (1, by =~ Dytt = — 5 etn ee L, = — 2 et (sen 2 — cos 2) 132 EQUACOES DIFERENCIAIS Uma integral particular da equagdo dada ¢ y= Dy + Lat? =— be? (gene cosa)- fe (gen a + cose) =~ 7 67 sent ea primitiva é y = C; + Cae’? - 5 e* sen 3) Resolver (D® + D)y = eoseoz. ‘A fungia complementar é y = 1 + Ca cosz + C's sens. Da relagao aati y = by + lacose + Ly ene aan Dy = (CLysenz + Ly eos 2} + (Ey + Eg 0052 + Ly sen z) dat : . o Ly + Ly cosz + Ly sena = 0, Entio Dy = —L2senz + Ls cos, . 5 Dty = (Lycos - Lgsenz) + (Lg senz + Lg cos). ‘Temos : : (2) —Eysenz + Ly cosa = 0. Entio Diy —Locorz—Lesenz, ? Diy = (hy sen 2— Lg cos 2) + (Ly eos ~ D5 sen 2) ‘Temos . @y — Ly cos 2— Ly sen 2 = Q = cosee x. Somando (1) ¢ (3), L, = coseex e Ly = —In (nsec s + cotg 2). Resolvendo (2) 6 (3), Lg ==1 ¢ Ly =-cotgs, temos: Ly = & Iq = —Inaenz. Ento, uma intogeal particular da equagde diferencial € y= Ln + Egeosz + Easeax =—In (coseez + cotg2)~coszln sen#-asenz ea primitive & . y= C+ Cyensz + Cs sen 2—In(coseex + cote) cos 2 In sen z~z sen. 4) Resulver (D2-GD + 9) y = eet A fungie complementar 6 y = Che? + Gore* Da relagao ye DiS + Lanett ‘temee ; zit Dy = GL, + Egbert + Bbgted™ + (Lyer* + Late?) EQUAGOES LINEARES COM COEFICIENTES CONSTANTES 133 Daf roby Lyeh* + Lyzed® = 0, Entao Diy = Ly + Oley) * + WDyse* + (BL, + Ly) oO* + BL gzets, e dat Q BL, +L) oF + BL) wets = 82732, Resolvendo (1) ¢ (2), 2) =—1 © Ly = 1x%, temos: y=~Inte Iq == Iie Entao, ums integral particular da equagdo diferencial y= Lyet® + Lore? = ~032 Ing ~ 08, € 4 primitiva 6 y = Cye= + Conet* — 632 In x, COEFICIENTES INDETERMINADOS 5) Resolver (D? - 2D) y = oF son z. A fungao complementar 6 y = Cy + Coe Como ums integral particular, tomamos y = Ae*sene + Be* eos 2, Bntiio Dy = (A-Byesenz + (4 + B) cosa, Dty = - Qe? sen x + 2Ae* cosa, e (D* - 2D) y = ~ 2Ae* sen 2 — 2Be* cos 2 = eT sen = Q. Igualando os cosficientes carrespondentes -24 = 1 ¢ 2B = 0, vem: Aw-lLeBeo Assim, ums integral particular da equagio diferencial & ws Ae* sone + Be*cosz = — 4 eo? sen, © & primitiva € y = Cy + Cye?*- 4 6? senz. Esta primitiva foi obtida como no Problema 2 acima, §) Resolver (D? - 2D 4 3)y = 29 + senz. A fungéo complementar 6 y = e*(C; cos ¥2e + Ce son ¥22), ‘Como uma integral particular tomamos yr AD + Bot + Cet E+ Pens + @cosz, 134 a 8} EQUACOES DIFERENCIAIS Entio Dy = 342% + 282 + C- Geena + Foose, Dy = 6Az + 2B - FP senz-Geosz, e (Bt-2D43)y = Sar! 43 (8 -24)2°4(8C—4B 464) 2 + (88 - 204.28) + +2 + G)sens + 2(G-F)cose = 28 + senz Igualando os coeficientes correspondentes: 834=1e A=1/3; B-24=0 eo R= 24) 30-40 +64 0 e C= 20; 3E-20 428 00 B= 8/27; Qe +G)91, G-Fs0¢eF=G=4 Ente, uma integral particular da equagéa diferencial & i = 8 x 8 of fat (sen x + cos x) @ 8 primitiva 6 y= (C008 VBz + Casen VB2) + (Oe + 1802 + 62-8) + 1 toy fen a + ons x) Resolver (D* + 20? ~D-2)y = e¥ +27. A fungio complementar é y = Cie" + Cae + Cae**, Como e* apa= xeee em Qe na fungao complementar, correspondendo 2 uma rais de multi+ plieidade um, tomaremos come integral particular: a) y= Ax? + Be + C + Bre® + Fet Entao Dy = 2Ae + B+ Bee? + (6 + Fe, Dy = 2A + Exe + (2E + &) e*, Dy = Exe’ + (3E + Fye®, e (P* 4208 -~D-2yy = -2Ae?-2(B+A)e+A-B-2C}46Be* = pt Tgualando os eneficientes correspondentes, ~24=1, B+ A= 4A-B-20 = 0, OE = 1: asim, As-t. Bet, Cm-4, 8 © F é arbitréria, F 6 urbitrdrio aqui porque Cye* & um termo da fungi complementar. Entia, ao cserever (1), a inchisia de Fe* foi desneeesséria, Uma integral particular 6» = = mitiva € y = Cie* —t 4 Cent Caer® + Ce 7 Resolver (D2 — 4D + 4) y = artes + ae2e, A fungiu complementar é y = Cye?? 4 Caze?™. e2f & uma parte de Qe aparece, tainbén, na fungdo complementar, correspondenda a uma ruiz de multiplicidade m, (Ver Problemas 13-15), 138 EQUACGES DIFERENCIAIS @ Q6 da forma ee 1 ue Foy eva oore © (Ver Problemas 17-20). e) Q €da forma zV (x), pad, BERS FD) {F(D)}? (Yer Problomas 21-23). PROBLEMAS RESOLYIDOS 1) Estabelecer a regra da letra a), acima. Quando y =e", Dy = ae®, Dty = ate, veces +t, Diet malet* 1 82 YP,Diet® = pPate!® = Fiale™®, Assi on F Dyett = 2P,D'e = BP pale = Fale Assim, ee = FG 2) Resolver (D3 -20?-5D + 6)y =e? ou (D-1)(D-3)(D +2) y = e8*, A fungao complementar é y = Cie" + Coes + Cae @#, Uma integral particular é sth tea UY D-)O-HO +2) oe si os te gtr, ~ ee Assim, a primitiva € y = Cye* + Coe* + Cre 32 + ae _ 3) Resolver (D820? - 5D + 6)y = (e@* + 3), A fung&o complementar é, do Pioblema 2, y = Cre? + Cae!# +Cys"27. Uma integral particular é 1 oe 9" Goi + 1 2, = DoD -snD ta Dw BM yee Borge OE BO BE “sme tiem toca" ie te ett 3 A primitiva ¢ y= Cre? + Gye? + Gne@# + 5 - ge EQUACOES LINEARES COM COEFICIENTES CONSTANTES 14% 4) Resolver (D¥-2D?-5D + 6} y = e3#, A fungdo complementar 6 y = Cie™ + Cae?* + Cse?® ‘Unie integral “pantioulae“6 = bore er, Aqui F(@}=F(@)=0, ¢ © método abreviado néo se uplica Entretanto, podemos escrever : i "= pony * ba (onan) - “D-3 es 3 e)- i D3 - a ee = wer ae a Be A primitiva € y = Cre? + Cae?¥ + Cye 84 + xeP#/10- Resolver (D? = 5D? + 8D 4) y = 8 + Be? + Se-*, A fungaéo complementar € y = Cre* + Cre*? + Caze?= ee uma integral particular & pacers rel equal Soetoro Blane moog oe ' pj + o-j@- thw - om (aa) +9 (oa) te acs ae (Da exes iz wie # sn BBY = Fe “pra tari" + HF we ff (dot +20 f de bet = fate beet A primitive @ y= Chet + Cet 4 Gynete 4 A eters 4 Dect — 6) Estabelecer a regra da letra b) acima, para cos (az +b). Quando y=cos (az-+b), D2y=—a eos (a +b), Dty=(-a2) cos far +1, » Dy = Cat)" ous (az + 6), entéo F (D?) cos (ax + b) = 2 P,B?" cas {az + 6) = EP, (-2*)" cos (ax + 6) = = F (-a*) eos (ax + b). Assim : cos (ar + 6) = Fp) ai cos (ae +b). Fle) 140 EQUACOES DIFERENCIAIS 7) Resolver (D? + 4)y = sen 3z. A fungio complementar € y= Cr cos 2z + Cz seu 2x ¢ uma solugio particular é 4 aed ae = - Leon Be, -so™ ==@reae i ; a y= Cy cos Be ++ Cr ann Bz — J son Bz. A primi 8) Resolver (D1 + 10D? + 9)y = cos (ae + 3). A funsto complementar 6 y= €: cus + Case + Cx cose + Cy sen dz e uma integral particular 6 1 1 wal Or +8) = —~ cos (e + 8). 9= an FH) Tay oe FD age eos (22 + 3) = & ao 1 A primitiva é y= Ci cosz+Czsen2-+Cs cos 32+ sen 30 — F008 (2n-+3). 9) Resolver (D? + 8D —4)y = son 22. A fungio complementar & y = Cie + Coe™** @ uma integral parti- cular 6 1 1 v= prepara = owe 1 . © operadar niio é da forma —pipgy #0 métode abreviado fio se aplies, Entretanto, podemos utilizar qualquer um dos provessos seguintes, ‘a fim de abreviar o trabalho: a = P+NO-9 Gs 1 oc = (pF = 1) (B? 16) L = (D2 -8D- Bn = Fag (2? ~ 8D — A} sen sen 22 = Fy lfsen Be + 3 ene 2r), spy (son Be 6008 de Asem 22) = te mq eee Be = yg een Be = aD+8 ~ gp? - 64 1 preapoa" a) y= sen 22 = rag (3D + 8) sen Be = — 7 pee ee gg (tt0m Be + Bee 2a). igesibect A primitiva é y= Cie? + Coe t* 10) Resolver (D3 + D? + D + yy = sen 2x + cos 3x. ‘A fungio complementar € y = Cicosz + Casenz + Cae7? @ uma integral particular €= EQUAQOES LINEARES COM COEFICIENTES CONSTANTES 141 1 y "HTT Oe tome = arn aTe rToen so 1 LD~ 2 agree Saat: P pepe e- EPH t cosas = = 5-1 sen de + A wt) eos 8s = wo? = jh (0s 2e — sen 2e}~ 8 en Br + c0820)n A primitive 6 4 Gh cose + Cosen z+ Cae™* s+ £5 (B08 22—sen 22) ~ 2 (sen Bx-+os 3). Resolver (D?—D + 1) y = sen 2r. A Tyngdo eomplementar € y=?" (Ci eos 4 YB fa uma integral particular €: (Ci oo VE 5 Gen $45 2) - 1 1 1 D-3 Ym ED pp hte ppg tea bes gan Bem gente BD 8)s0n 20 = FO cos 20 ~ Ben 20). A primitiva é 1 v= 0" Choos $ VB e+ Casen SVB 2) + db ome de~ Seen 20) 12) Resolver (D? + 4) y = cos 22 + cos 42. A fungio complementar é y = Cy cos 2x + Cz sen 22 ¢ uma integral particular &: “pre SFr (eos Be Feo dz) = Brora tet ppl cose, © método deste capitulo néo pode ser usado para caleular cos 2 De porque, quando D? for substituldo por -4, D? +4 = 0. teenie: pode- mos operar do seguinte moda: z 1 en as : Depa etijz —erir i C+ he Tt As = 1 ~ Wee phy [eos 2h sen Qe — F (Re) eis Qe tees esses 1 pela teorema de Taylor. © primeira térmo, cos 2r, & parte da fu - plementar endo precisa ser considerado, Assim, tina integral pocticule @ Ded Fiesethe= a L = ppp sen det F he? 008 Weve esses ) 12 EQUAQGOES DIFERENCIAIS 1 1 a ab. => Be. Fazendo h +0, temos jpg 00s Bz = “yw nent 1 _ =-75 ti Como get qed game y= Gh cvs 2n + Cosen de + 4 (Compare esta solugio com a que foi dada no Problema 8, Capttulo XIV). 18) Resolver (2D? + 2D + By = 2? + Be —1. a “i A fumgio eomplementar ¢ y= © (Cy cos 4 5 e+ Cosen 7 V5 2) © uma integral particular é: 2 zm) ( +22-1) = 1 ve pap pee ted Lia ia 2-3 aq + 2-1)- 2ar+9-Fa= z +o? ora Nora: direta. ft 2 pe te on pryappe7 (a7 oP t ) pra A primitiva & = ee 1 2. 2 (Crees $ V5 c+ Cysen 7 VG2) + gata ae Resolver (B® — 2D + 4)y = xt + Sx? — bx + 2. ‘A fungi eomplementar & y = Cre?* +e (Cy cosa + Cs son a) © uma integral particular é 18 = aap +S 1 L 1 Sa * - =(¢ +k D+ ap Ap Rt) co + act Sa + 2) A primitiva 6 ys Ce $F (Ce cos + Cs soma) +p + Lyon 15) Resolver (D# —4D* + 3D) y = 22. A fungio complementar @ y = Ci + Cze* + Cae¥#, © uma integral particular 6: L 1 i pew eH* ~ 5 (sep ¥a)* Leget 13 pa - (F +g? ) aa y EQUAGOES LINEARES COM COEFICIENTES CONSTANTES 143 ~p(GetgesB)-tertaik,, 1 porque a5 {4 f= fs) de. A primitive & y= Cr + Gach + Cate + Eos +oetke 16) Resolver (Dt + 2D3 - 3D*)y = x? + Be* + deen x. A fungdo complementar 6: y= Cy + Cox + Cge® + Cyet* integral particular & z + Gye" + Cue? ¢ uma ea os peppy tet + been) = we od yey a Bos papa” ie pe pH 1 1 1 3 4 OI ag ! BD (aya pie eret +cpcr+20-5 s BD BD sen = - Go-go +H 2 ase -e cy zien La Bae gD42 mop pe Oe tte in tea EF cone = 3 wy Gat ba tte) + Bet 2 (eons + 2am, A primitiva 6 y= Ch + Can + Cae® + Co? +a git +a ye So rE +2 (oon + Avenz) 17) Estabelecer « rogea da letra @) acima, mostrando antes que F (Die Ue (D+ a)U. Quands y = et, Dy = act U $e BU = t(D 4a) U, Diy = act (D+) Ute DD+a) Unmet (DEL 2aD-+at) Umer (D-tap U, > Dy =e (D tal O) PWD)e 0 = EP, D (eV) = EP, cD Hey T= TZ PD +ayu= oP (De) a 1 Para V = F(D u = ———- J. D+ QU vm Oy. Entéo de (i), F (Dear!) _p — gary ET) et V = F(Dyer bo agl Fou Fora sf ~ "FOE" Add EQUAQOES DIFERENCIAIS 18) Resolver (D?- 4) y = 27 2*. A fungio complementar 6 y = Cie + Cxe™?*, € uma integral par- ticular 6 1 gg 9 pat yea qed wot(1-8p42 mp) eae (2-2 er notin”)? a -Ett is Pie A primitive € y = Cre? + Coe™?* + og e8F (2527 — Or + 62). 19) Resolver (D + 2D + 4) y = e* sen 2x. ‘A fangio complementar é y =e"? (Ci cos V3a + Co sen YB z) e uma integral particular 6+ sen 2c = a 2 af ¥= prpap ga’ "Eppa ssa sen 22 = ‘“ 1 o DPD tT st 4D-3 = —£ap—s)sen 22 = pase =e sape ap Bene 75 ) sen - Ej Geos te ~ 8 sen). A primitiva € y = £7 (Cr cos VS 2 + Casen V3 2) £ (8 cos Ba ~ Bsen 22). 20) Resolver (D? -4D + 3) y = 2re%* + Ber cos Be, A fungio complementar 6 y = Cie! + Cze¥# © uma integral parti cular 6: tis sgesvpegem ese ¥> ecappE Oe + Home : a it ems gy ri “mappa 3 pape oe ™ 1 = aqigp = = Fe Fen tig 3 e= (D2) eos 2e = = Ze cet aay Zt (cos Be + en 2a) A primitiva 6 yo Cre? + Coot > 5 etal? ander (eos 22 + sen 2x}. EQUAQOES LINEARES COM COEFICIENTES CONSTANTES 145 21} Hstabelecer a regra da letra ¢) acima, mostrando antes que P(D) 2 = 2F (D)U + F'(D) UL Quando yal, Dy=2DU+U, D®y=2D?U+2DU, -- Diy = 2D'U $eDU = aD + + p’) U, entao (1) FD)aU = 2P,D' et) = BPD U+2P,(. ‘ = 2F (D)U + FDU. D)u- 2 aspria eileen Para Vm #(D) 0 temos: U = eV. da r 1 Substituindo em (1), F Orr VaaF Om V+F (D} Fi ¥ L av =F Ogi V-F Org? pido tei Meee & - 1 ee 1 Fp) °F FD) FO) ORD! ~* Fw Tri) 22) Resolver (B? + 3D + 2)y = xen 2r, A fungio complementar 6 y = Cie~# + Ce? © uma integral parti= cular é: i 7 i __ +3 _ v= prpep pat? pep pa pap pane =e sen 2 ap +8 sen 2s = D* + GD* + 13D? + 12D+ 4 2p +3 ets aE PeC aD +p substituindo D? por —4, 2 3D 1 (2D +3) (3D - 8) oe geen OO ae te = = 2B cos Be “+ sen 2x) 24sen Qe + 7 cos 2x 20 200 A primitiva é y= Gert + Cae 22 ERT 05 dy EP con oe, 23) Resolver (D? - 1)y = a* sen 3x. A fungdo complementar € y = Cie* + C2e~* © uma integral parti- cular 6: 146. EQUACOES DIFERENGIAIS agen 80 = 2D [280m Se — peg een Se = 1 DB 1 sen 822 pee sen a ~ De ~ 2b fe pempa pion te — pea esea - -2D feast == ete te Bt coe Be = 35 D (x men Be) + pppoe = 13 cos Bx + 95g 90h 3e. Ae yg et ene ‘A primitiva 6 252-18 oon 32 - > z cos’ Be, y= Cre® + Cre ot ond 24) Resolver (D*- 3D" — 6D +8) = x03, A fungio complementar 6 y = Cre? + Cee#? + Cse®* uma inte gral particular é: 1 mar, o> Dabo +87" Por a): Fg Oe (D-3P—8(D-3F 6-4 +8 Dead? + 39D—28 nar 320 age (obo 3B. = oR Ca PITT (x 784 yee Por ¢): = ee et ts _ Hee 4 2 pe —3D8 8 +8 ( - 3 6b FBP 1 3b? -6D-6 _, Sopp rete ee ati ao 28 a8)? 28 784 itive 6 y= Cuet + Chote + Cye72? 2 (BB + 30), EQUAQOES LINEARES COM COEFICIBNTES CONSTANTES 147 PROBLEMAS PROPOSTOS Achar uma integral particular, 25) (D2 +. 2) y = ete 20) D2 4 DHly= 27) (we . Nye 28) CD ~ 2} y = oF + 2ete 28) (D4 = 1)y = sen Qe 30) (08 + 1by = cosz 3 (DP + 4) y = sen Be 32) (D2 +5) y = cos Vox 33) (DF + D2 4D +1)y = oF + 0-7 + cone 34) (Dt - Ny = 2? 35) DA(D?-1)y = 2? 86) (DP + Dy = 28 +23 +o + cos ar 37) (D2 — 2D ~ 1)y = ef con 38) (D — 2)? y = ete /z2 39) D8 1)y = 203 (D? + 5D + 8)y = 2 (seo? 2) (1 + 2tez) Resp.: y= 5/6 Resp. y = et Resp. y = zer/2 Resp.: y= 8% + x8 e216 Resp: y= Hoon 2 1 Resp.: ¥ =p (con a sen 2) 1 Resp.; y= 7 Feo ar Rep. y= 45 aan yee Rep.r y= Fe tte L =f eteon e+ e092) Resp.: ym =a? -2 Resp: = — piel + 802) - Jetta 82-4 1 1 A -ar_! ae 7 con ae i liga y= -3 z Resp; y= ~eF Inz L Resp.: y= aye (42-3) = ettige Carfrune XVII EQUAQOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS Equagées Lincares de Cauchy e Legendre A Equaciio Lincar de Cauchy au 1 aes oy = 0G) GU) port t mato tebe + pa = OQ), onde Poy Diy +++ , Pa silo constantes e a Equagéo Linear de Legendre ie oy, te @) polar SE + prlar tie ToT ba + Pat (ae+b) dy + poy = Q(z); da qual (I) ¢ 0 caso particular (a=1, 6-0), podem ser veduzidas As equagdes com coeficientes constantes por meio de transformagdes convenientes da varidvel indcpendente. Equaciio Linear de Cauchy. Seja x = e*; sendo D definido ay 1 ous -fe-ak e xDy = Dy, EQUAQOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS 149 Depois das substituig6es, (1) transforma-se em {PoD(D—1)(D—2) ++ (B + mD(D-1)(D-2) NAD) fp veeevees + + Pid t poly = O69, equagio Tinear com coeficientes constantes. (Ver Problemas 1-3). Equagiio Linear de Legendre. Seja az + b = e7; entio atu dee dy dy Ys Ga ast de OFF Dy 47 = aby, Rew fe Be apices DY = Geen az) & (at WD y= aa(D- Hy, (ax +b) Diy = a D(D=1) +s (o-r + ty Depois das substituigses, (2) transforma-se em {poatD(>=1)(D-2)---- (D- nt NE + pat! D(D=1)(D=2)---- (Mn FB peewee stack + pin oD + pe} y= o(e=*) , a equagao linear com coeficientes constantes. (Ver Problemas 4-5), PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Resolver (23 DS + de? DY — 22D 4'2) y = 0, A transformagio x = e* reduz a equagdo a { D(D-1)(D-2) + 30(D--2D42] y= (Ds ~ 304 2y <0 cuja solugio € y = Cie? + Crze? + Cye7?4, Como z= Inz, a solupao geral da equagio dada & y= Cie + Cor ln z + Cola? 2) Resolver (2? D? + 22D -2)y = 2# In z + 3x. A transformagio x =e" reduz a equagao a { 99-1) (2-2) 420-2} ye (D-N(wr-a 4 Hy = eth Bee 150 EQUAGOES DIFERENCIAIS A fungio complementar € y = Cie! + ef (Cz cos 2 (Cs sen 2) ¢ uma integral particular 6: 1 x = (aett + Be") = v= pero paw a TD game cite BL ea eg ste aay ° Sr sorts 2 T e- pw Te 1 sper tapos" * wa (boa) et bot fot atin eb 1) 4 Sot A solugio 6: y= Chet bet (Cocos + Cx sen 2) + $6? (e=2) + 8207 = = Cia +e (CycosIng + Gascnlnx) + $2 (Ing=2)-+3elna, 3) Resolver @? D? 2D + 4)y = coslne + rnenInz. A transformagdo z= ¢7 reduz a equagio a { oqp-Hj-944 } y= (R820 + 4)y = cos ef eF een a, ‘A fungfo complementar & y = ef(Coos V3 2+ Case V3 e uma soluglo particular €: ea ete U> propa pa * > peoameta® L gulls a se oe eden Foy 8 et ga pg tens a jg Goose Deena) + yeteen A solucdia 6: = 1 go 0 Ci cos YB 2 ob Ca en VB 2) + gg (Boon #~ Baon 2) +a oF sem2 = = 2 (Cy cos V8 -lnz + Casen V3 -Ina) + 1 ali + jg Gos Ing — 2een Inz) + 2 zeen Ina, a 4 4) Resolver (2 +2 To- ten G ty = ara Fasendo 2-2 =e; a equagao se transforma em {o(p-1)-D41 by = (DH ty = Ber Cre? + Coze* e uma integral parti- A fungi complementar & » cular €: 1 ae! pear Beta) = act f fuera get = peek <1 EQUACOES LINEARES COM CONFICIPNTES VARIAVEIS 131 A solupo €: y= Cre* + Caeet + Sot et—2 04, por ser ¢ = In fa+2), v= (EMG + Celn H+ She e+ 2-2 5) Resolver { (Sr + 2)" D? +3 (8c +2)D-26} y= Be? t4z$1, A transformagda 32 +2= 7 reduz a equagio a ¥ zen [9p(@-1) 499-36 fy = 908" )y = Fe? + 12 +3 ou (y= A solugda geral 4 i = Cet + aes 4 ee nated oe a 1 = Chet + Crete tL (eee Cie + Cre + pg C2” 1) kL ou CL Be + BP + Ce (Bx + 2? + Te [Ge + OF In (Be + 2) + 1), a8. PROBLEMAS PROPOSTOS Resolver: 8) (2? D8 - 32D + 4)y =a +a2Inz Resps y= Cit + Catt ne tab Ee? int 7) (a? D? — 22D + 2)y = In?z-Inz? Resp. y= Coe + Coe? + 4 (Inte +n 2) + 8) (21 DA + 29? D8) y = 2 + sen (nz) Resp: y = Ci} Cyx+Cy In zt Inet fens natsen nz) 9) ety + ay! —y = Sart Resp.: y at Coe lng + Cyrlnt zs + 2t/9 10) [Gr +1)? D? +(e 4 1)D—Ly = Inte $F +21 Reep.s y= Cr (eb) 4Cs (21 In FIP +E (HL) In eet WI) (22 4 1) y= 2 (2e + 1) yt — 12y = Ge Resp.: y= Cy (Qe4 1771 +Ca Qe + LF = 82/8 1/16 Carfruzo XVIIL EQUACOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS ‘Equacies de Segunda Ordem Uma equacio diferencial linear de segunda ordem tem a forme, rr HY + (0) SE + Soy = OC. Se os coeficientes R e 8 forem constantes, a equagio poderd ser resolvida pelo método do capitulo precedente. Caso contririo, nao hé método geral conhecido. Daremos neste capitulo alguns processos que, em alguns casos, permitirio resolver a equagio. Troca da Varidvel Dependente, Fazendo-se you, wens) e 0 =0(x), du dy dy do du dtu dy __ de egw MS Ge Ge tae? at ae tae de ae (1) transforma-se em : is) e+ (aS + Sla)o= (2) onde 2 nia) = 2 eRe), 80) =) (a +8) +S), ata) = 2. ) Se u fér uma integral partieular de @y ay = #4. rg + stu =0, EQUACOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS 153 teremos S1 = 0 © (2) transforma-se em: dy dy (3) Tat MG = A. dv dv dj Fazendo, agora, =p, $= ee a equagio (8) reduzse a d, a eT Rule) p= Qe), equagdo diferencial linear de primeira ordem. (Ver Problemas 1-6), t) Se u for escolhide de modo que du 2 du Re) = ge tR@=0 oo “=~ 2 R=) ee, me teremos wae pf nee, au, dt au aR Bntio Gy ——tuRG@) e To - seas - tue de modo que - 89 +4 4@e Se S)(2)= 8-4 R2-2 dy seem 73 + Av = Q/u, equacio diferencial linear com coeficientes constantes. = A, constante, (2) transforma- Se Si(2) = Afe?, (2) transforme-se em 224% + Av = Qz%fu, uma equagéo de Cauchy © a substituigio « = et redurilad a cutra de coeficientes eonstantes. (Ver Problemas 7-10.) Troea da Varidvel Independente. Fagamos < = é(2), Entio. fu dy de dty_ ay ae\* | ay ate dz dz da da? ~ de? az “de dx? 154 EQUAGOES DIFERENCTAIS © (1) transforma-se em: . a az\ dy 7 a (2) aE (Gere Gjprsv-e de dx aa dx ou 22, de ay at Rae dy Sy ~_ 2 @) ae mete de ay (ze dr de dz © {#S, escothendo- Fscolhamos ¢8(2) de modo que $2 = 4/=,"+ eseolhende -se o sinal de medo que a seja real 6 a? sendo uma eonstante positiva, (Pode-se tomar a= 1) de yp de de os 8) transformar-se-d Se, agora, = constante, (5) tra dz Py yg ary es equagiio diferencial linear com eng gg y 11-14). cocficientes eonstantes. (Ver Problemas ) Fatoracio dos Operadores- Podert scr possivel fatorar 0 primeiro membro de {p(yp? + R@)D + si} y= Qe) em dois operadores Tineares Fi(D) @ F2(B) de modo que co) (#g)-PatDay = yD) {Fav} = , = {PU)D? + ROD + 8@) jy = A> Fazendo F2(D)y =», (6) transforma-se em F,(D)e = aw, equagio diferencial de primeira ordem, ve da que foi vista no Cap. XITL. Com es encerram a varidvel independente 2 4 diferente da que trata D como ‘A fatoragao aqui difer possiveis excegdes, 08 fatér nao so comutativos € a fatoragio varidvel. Por exemplo: [apt (a2 + 9D +2hy= {up-9D-9}m EQUAGOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS 155 porque d {@d-2(D~2)\y = (cD -2 (f-)y = (eD -2(y'-2y) = a = (8-2) Ya) = ely! ~y-ty) 2G! —ay) = = 2y"-(22 + 2)y' tay { (oD?-(24+9D+ahy. Os fatéres nio sio comutativos, porque { (D=2) (2-2) by = (D=2) (ay By) —2y" + yf By! —22y! + 22y= = aye? + Dy! +2ay= [2% (02 D422 y, Finalmente, quando D ¢ tratado como variivel ¢ nao como operador, {(ep- 9 aly = (2D*~ (22 + 2D + 20\y, (Ver Problemas 1517). Resumindo, sugere-se 0 seguinte processo para resolver a equagao. ua . Y 7 Fa + Ra SE + Seay = Qt. 1) Achar, por inspegdo ou qualquer outro meio, uma integral par- tieular u = u(2) da equagéo obtida com Q(z) = 0. A substi- tuic¢do y = we conduzira a uma equagdo diferencial linear em que a varidvel dependente » nfo aparece. Esta equagio 6 de ie dv primeira ordem em 2 = p 2) Se niio fr posstvel encontrar uma integral particular, caleular s-4 Ri ®. ge4 resultado for uma eoustante K ou its sa fbronaiormack ly mips" ¥"*" eusied' wacaganraada a uma equagdo diferencial linear com coeficientes constantes ou a uma equagio de Cauchy. 3) Sc o processo acima nao for apliedvel, fazer a =v (esco- Ihendo @ sinal de modo que a raiz seja real) e substituir em Se o resultado for uma constante, a transfor- EQUAQORS LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS 137 156 EQUACOES DIFERENCIAIS @&. 3) Resolver let NEE atte tH 4 8b tet ety 2-00, Fj 7 magio 2 f EE ae conduzité « uma equagdo diferencial @ linear com egeficientes constantes. 2 (8440422) Qt4e tr? Aquir R482 =~ 2S te ee Oey 6 uma 4) Se o primeiro membro da equagao permitir a fatoragio dos integral particular da equagao obtida quando se substitui o segundo membro da equagio dads por zero. operadores, o problema se reduzir& a resolver duas cquagdes lineares de primeira ordem. a dv ay We de A. transforma: = Sac ee ce Nora, Como veriticagza pareial do trabalho, 6 vantajoso saber 0 tipo de slo yan Det a teas + 2a, redue equagio que resulta quando se fazem as transformagées (1)-(3)- By, av di acquasiodadaa 2#(2 +2) (2 22 42%) wear genet? say + ae tae aa PROBLEMAS RESOLYVIDOS i HG de + 28) 20 = ~ xt — 208 ; ow Py gedde at? dr? cl dx atl 1) Mostrar que para a equagéo (D* + RD + 8)y = 0, a) y= & ume integral particular se R +28 = 0, b) y= e% € uma integral partionlar se 1+ 8 +8 = 0 ec) y=en* 6 uma integral particular se 1-H +8 = 0, d) y= e™* uma integral particular sem? + mR +S = 0. a) Se y= a for uma integral particular de (D* + RD + 3)y =, coma Dy= 1 e Dty=0, temse R+Sz=0. (24 Der e i ‘ta J eee arts PH Batt G et dey, a) Se y=e™ for ums. integral partioular de (D?-+RD+S) y= 0, oomo Dy = my @ Dy = mty, temnve (im? +mR+S)y = Oo mt pm =0. e+ Bye e) sho casos particulares (m= 1, m—=—1) ded). ‘ Bist i8 ee bag t eae te 0 pe ate tet 2) Reoler (p?-2045)y= 2-1 " ay am 4) Resolver x 5T-Q2+ 1) ++ Ny =a? tees Aqui, B+ Sz = 0 ¢ y= 6 uma integral particular de d 343) (m-30+5 yao. zt Aqui: i++ se1-Ahyetlly e ye? & uma inte 2 ‘di A 22 98 seus gral particular da equagdo dads com © segundo membro nulo. “de A transformagao y = 20, Dy = 250+ 0 Diy = @y dv ade 8 8 de A transformaga Beg gdh By A yp Pd to a oquacio dada a 2oa +2 E85 etre = 4 = a fy, oF (tu), St = ge (Se ab mi fob Heh poe Hoes), Ea (Eb sath) ints i redus a equagho dada a 24 _ 1 de 1) ys Fazendo quagio dada a me et tid} a —asie dv_ tv _dp dp 1 4 te, SL =, temos P-L p = 2-— sendo ¢ =U de ape a7?) dat de az = 4 Fazendo T=» temos BL y = eti-2\er tendo + um futor um fator de integragio. Hato: de integragie. Entao 2 2 :) " 1 =2? - ins +14 Ke, z fies 21) a seams —4+K, P= nz * q Pils ey, Bete & de Ba f(2-Bjunemsttos, ook Bah (Fa sees oy enero os Aine tat Cette? % nie v Baw ACs? 402 © y = Crate” + Coat $202? J Gelne tit Kade = y= Cist$Cazta%ing $27, 158 EQUACOES DIFERENCIAIS 5) Resolver (— 28 tte ne 24 e-6)y = : 4a-7, de-6 _ Aqui: mt + mE + Sm? me = a 0 quando m=2 @ e? @ uma integral particular. A. transformagio ty ey ot Fy y= ey, We ery 22 y, Pe ae Ee ae hae te reduz a cquagio dada. a @-9(Fo +43 +40) -Ge-7) (G42) + Ur-8 =0 ey " ie 2 dv de de wt io & Fazendo 3° =p, temos 2 - >-5p = 0. Bntio eK w@—m, = pet Ea CG BP ECE © y= Cote (BPH Caett. 6) Resolver Ft oust tay 2sec 2. Por inspegio, vé-se que y= seng ¢ uma integral particular de (D?-2igaD + 3)y = 0. A transfermacio y = rsenz redus a equagio dada a: Pr sen?a\ do sone 4 4.2 (cone 2) B= see, ay EC Len wipe ow Sau + 2 (colgz - tex) 5 = Acosce 2s sevice Ht - A substituigge 5° = p redus » equagio a 2 4. > (coigz tga) p = 4 conee 2x de para a qual um fator de integragio @ + sen* 22, Entao Se psen? 2e = ff sen te dz = — 4 cos 22+ t Kay ; of m= —2eouee Br cotg Bz + Ki cosec? 22, v=". & cosee 2 + K cotg 2 + Ce ane ye $ seer + Ci (cons — 5 see) + Casenz EQUAGGOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS 159 #y_ 2 dy 2 : 7) Resolver £4 ~ 2 + (143) poet de Temes R=-2, sa14+2, g~tye-t ay : # 7 de ohfze face e use ee =a dy ay ade A transformagio y= ur zy a 284g, gana tet ate reduz a equagio dada a 7 +o =e’, equagio diferencial linear eom eoe- ficientes constantes, cuja solapse geral 6 veh aComet Cosmet ie = Croosz + Cy sena + $ ¢ Entio, y= Carcosz + Cesena -+ + ae% fu_y, ty yeeea 8) Resolver FY — an + at + 2y me : ‘Temos ; Rae, Saat 42, S-be-t Bas cume tet a A transformagio y= ¢*” v redus a equagio a T2 4 8y = 07 euja solugdo geral é: 1 vm ye” = Cy eos VE 2+ Cosea VEe + ae = Geos V324CrsenYa2+4 Entéo, cae Leet420) wae™ (Cr cos V8x4Cesen V3 2) $407 : 9) Resolver (»: = Sp4 3) y= 22-1, (Problema 2). 1 ak 8 9 8 3 Te § eit TES YS LS one BOT Ge "as Ri" id -p fra -4+ [mses ‘ as ae A transformagio p= ue = 48%» redus & equapto o £2 3 act By 3 ou at age 2272", equagiio de Cauchy. 160 EQUACOES DIFERENCIAIS 3 2 Fusendo 7 = ef, temos (»- p-2)e = 29? _ gt -n ait ; ‘A fungio complementar é o = Cia"? + Cpe” ¢ uma integral par ticular & i. fed _ rt " wp aa ) PI BE BE FE D-32 A solugdo geral 6 v = yi"? = G27 4 Ca eo ng to € y= Cat Coz? +29 Ing + 27. €y a a 10) Resolver £4 ~ 42 ght ety = xe sida ops Temos 5-1-4 Baa e vet f*2o2 2 @y i ‘A transformagio y = ue” reduz a equagio a ae 420 <2 euja solu- gio goral é - v= Choos ¥2 24+ Cosen V2 e+ 1 2. tn. Entéo y= ve" = 2 (Coos Y2 z+ Co sen V ey ay gsr = Rete? 11) Resolver ge Ob Ag tery e . 5 aa Quando ¢ - 2 Sal g tt 4 a? efda? + R(delde) _ (+ de*) oF ded tazidz)* PF A introdugge de z=, como nova varidvel independente, aearreta gitrt &y_ 44 5 5 Se aD boty = as ou Got aH tye Sa a te ne evja solugdo geral 6 ya Cit + Cae + ee Ce eto, S-4aD+ e Be act Substituindo z por e*, temos y= Cle + Cre" -e". Nora. A escolha de a? = 3 foi apenas por conveniéneia. Toman- A transtormagio 2 = VB e7 dé FINS aye NB ea, 4 = do 2-1, E= Bete Aa @y Lavo ae ya ae cuja solugio éy = Cie’ 2 ter e Bet Entio y= Cie’ + Coe » come antes. EQUAQGES LINEARES COM COFFICIENTES VARIAVEIS 161 ® a 12) Resolver 52 — cote 2G! — sen? 2y = cos 2 ~ eos? z, Temos S$ =~sen?2 © quando te = [Exons GPalda? +R (dalds) | cone + Cootge) (cena) _ 4 (dzfdx)* sen?z Entio, a introdugdo de z= —cos2 como nova varidvel independente, ¥ . a acarreta TF ~y = cosz =—e cuja solugio geral 6 y= Cre'-++Cge~? +a, Substituindo 2 por eos, temos y = Cre"* + Cpe *—cosz, Gy, 2dy 1 Bet +1 13} Resolver a thre 1 fda? + R Quando # Bays- Vee a af Pela + Bibi) 0; ratankae do-ge com 2=— a como nova varidvel independente, temos euja solugdo geral ¢ y = Creos z+ K sen z + 22. ay tys2+et Substituindo = por —i/z, temos: ¥ = Cy cos (Uz) + K sen (fe) + fe? = = Ch ens (Uf) + Ca sen (1) + 1x2. ey 1\da 14) Resolver FH (4-2) 24 dety = Bre, Quands & = B= Vir = am, Poles Rds) ie Assim, 2=2? como nova varidvel independente dc 2% 4 2h y= Caja solugSo geral € = ave Bre y= Cee 4 Cree? oan pe i = Ch ot Gy cet a ere, Substituindo 2 por 2%, temos y= Che ™ + Corte 4a ¢ 7" r Bi 8 15) Resolver (02-243) y— 22-1. (Probleme 2) 2) A cquapio ¢ equivalente a D?y ~D ($2) =0(o-B)y- 3 Fasendo (0-2) y=», tomos Dem 2-16 v= 22-2 4K, 3 Daf (p-2)u-2-24K sendo 3 um fator de integragio, 162 EQUACOES DIFERENCIAIS Entae: aS ~ da S)ae wet tt Sees et Cox? +22(1 + 2ln2). e 3 i. b) A equagio j -3D + 2) y = 22 == 6 equivalente a i = nps ees (e-2)@ yo Rts 3 1 Fagendo (2D -1)y = », temos (o- 2) p= 2c? - 4 vendo 75 um fator de integragda. a ” 2 IN lane Entao a f[(E-R)enemet st e @D-1)y =9 = 28 Ing +2? + Kz* ou (D—Va)y = We ne + 2+ Ke. Ye € um fator de integragie, dando: wes f Oring +14 Kz)de= ene -pattet e+ en =atiztrtQet te e ya Cia® + Cra +22 (1 + aln 2). 16) Resolver [2D? +(1=2)D-2(1+a)] y= o* (1 - Oz). ‘A equagiio 6 equivalente a [cD + (1 + 2)][D-2]y = e* (1 ~ 62). Resende (D—2)y = 9 temos [DE 1tale-e*U- 62) ow D+> Lanenct(4~8)- ze® é um fator de integragio dando: ved = f (\-6r)dr= 2-8" +K e (D-2py we = (1-827 + Kee. em? 6 um fator de intogragio, @ que dé: yee a ff (GQ -Br)e-8 + Ke tea] de = xe set, f det as ce geartsce: fat ces Fe. 17) Resolver [fz +3) D? ~ (e+ 7) D + By = we +3 ‘A equagio pode ser escrita do seguinte modo : [j@ +9) D-1[D-2]y = + Ber Fazende (D-2)y 2, temos : We + 8)D— Iu = ce + aiet ou (DFG) = THe EQUAQOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS — 163 Usando o fator de integragie 1/(r + 3), temos: we $3) = fede me + K de modo que: (D-2)y =e = (@+3)e7 +K +3), Com o fator de integragdo 2-22, temos : wet a fle + 8) em Ke 4 8) e-2Idy = det K ( ~ preteen) +5 * w= = 20" — de® + Cy (Be + 7) + Cy 22, 1 Ly du? 1 dOah , Com a a (2) Fa de ay’ * bstituigto acima acarreta : A@u 1 fduy? 1 dQ dw Pode 1 fw ode ar GG) ~ ae eat at om (gu) Bao 1 AQ) oa B+ (P-4 a ee 19) Empregande 0 proceso sie no Problema 18, resolyer ay Fu a +2 gets ee oo ot lidu_ 2 de A substituisio w= 5° Fo = a, 7 Tedua s cquagio a: a (2- wri2) de dud dat w/a Be Por sua vez, a substituigio de 1 + dtu 1 se 37 “5 dg 4% = 9 cuia solugio ¢ wae? +0 7 Entao ff siepeagal pe hea aloe Qu de ~ 28 Cre® C. onde b= Te 164 EQUAGOES DIFERENCIAIS -2 20) Resolver tea + S.cos 2) y + y? cos? 2 a L du _ seta du A substituisio v= gr 7 reduz a equagdo’ a du ‘ee PY a tee Boose) GE + Bu cost e = 0. i io #2 eco: - 2 = genx, Por sua ver, a substituisto 5 -4 BEE — eos 2, ou Pe du oy. 4 Li = Chet + Cet, reduz a equagdo a 55-94. + 2x = 0 cuja solugto € u Entao 1 dy _ see? 2 (Cye* + 2Cz0%*) US Qe dz Che® + Cae Beene + 2h! + ke’ ene eos = seer oe: PROBLEMAS PROPOSTOS Resolver : ; , 2t) ay (2+ Dy +2y = 9 Resp.: y= Cret + C2 (a? + 2 1 22) (1-ba%)y"— Bry! + 2y 2 Resp ya Cie Coe) +e 28) Gt + Ady” = 2ay' + ty = 8 Reop.: y = Cr (a? - 4) + Cor tx yl — (Be + Bby! Dy = @t+2e+ ee ee CeeOP Ee Resp: yo Gye + Cuet e I)P + a8 25) y= 2tgry! - 1Oy = 0 Resp.: y = (ret + Cae) 300 ay" — (4? Set By G2) 7 ; 26) 2 yx (Qn +38) y +i? + oan wasewrhee ey + Cana) 27) dxty day’ + (et + 1Py =O Resp.c y = Vee ; y+ (1-22 + 422)y = (et -2 + We? . ee a Sik y =e (C) ons Ine +Cz sen ln z)-be 2) ayy’ tty = Resp.t y= Ci senz® + Cz 00s 2? eee ee ee a erie tet 4 cms (12) + Ca sen (Le) + + aitz By ay!" 4 dety! ty = Lzt Resp. y = Cy 00s (1/822) + Ce sen (1/828) + Lie 32) (wsenz + cos) yx 0082 y/ misma e Bia bseaseat Resp: y= Ci2tCs2? -2? -zlne 98) xy" Sy! + Sylz = 2 +2 34) Resolver o Problema 21 pels fatoragae. a2 35) (e+ 1)D?-Gzt+4D+3ly Oe = Cs Be-+4) +5008 20 36) xt y"— dey’ +8 +024)y = 0 Resp: y = x? (Cy cos 3¢ + Cz sen 32) 37) + By! + dy = 4 Resp.; y=(C) cos 2e++Cs sen 2x 1)iz 7) xy!" + By! + Ay = 2 . 38) (ert) yl Ory’ + 2y = (aye Resp ym Ci le? n+ Coe + zlnz Capfruto XIX EQUACOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS Tipos Diversas Neste Capitulo estudaremos varios tipos de equagtes dife- renciais de ordem superior, com coeficientes varidveis. Nao ha processo geral, semelhante ao que vimos nas cquagées lineares. Entretanto, para as equagdes que consideraremos, 0 processo con- sistiré em determinarmos uma equagao de grau mais baixo, partindo da equagiio dada. Por exemplo, se a equagao for de terceira ordem, Procuraremos uma de segunda ordem, que se resolverd por um dos métodos dos eapitulos anteriores. Se isso for eonseguido, a equagdo dada esiard resolvida. Auséneia da Varidvel Dependente."Se y nao aparecer na equagao, isto & se a equacio for da forma dty aly a () (FE SY ee Bee =0, acon, @¥_. @2y dp a a subslsinigns a Naat ae a diminuiré a ordem de uma. unidade. sto Uy PUY (any? ‘ Exeurso, A cuanto 2S +8 Gs ae (2)° +2 = 0, ae toreek re ondam, reduzse 9 2tT2 + ay {sept 4 2% <0, do segunda ordem, pela a a oe: dp di a substituigo Zr? ane. Bo Se a equagdo dada for da forma ahy dely ay 2 oy seman Sbiyee a (2) f ( Tet! de ae #) = 9, pe at at di 4 a. substituigéo wie Gs Gara = Gls c++ reduziré a ordem de ke unidades. (Ver Problemas 1-5), 166 EQUACOES DIFERENCIAIS Auséncia da Varidvel Independente. Se « nao aparecer na equagio, isto é se a equagio for da forma @) (G4 Soe By) = da? dat” dy ay dp dp a substituigto 7 = ps a= Gy de = Pay’ By _ df dp\dy _ {ap , fap\*|dy _ dp (2) . se a Pa ae \Page * Nay) far =P aye TP lay) reduziré a ordem da equagio diferencial de uma unidade, . isa Mag, PE op 2, OH wp PF 4p (2)! Exemrro, A substituigto Fo = a, TE =P oy? gas =P aye FP Gy reduz a equagio yy’ —y" ty) = L, de tereeira ordem, a e, dp\? dh we FB toy (ZY - P= de segunda ordem. (Ver Problemas 6-10). Equagio Diferencial Linear com Integral Particular Co- nhecida. Se uma integral particular y = w(2) da equagio (4) (PoD* + PD" eee +PriD+Pay =90 for conhecida, a substituigio y = w transformard @) (Pob" + Py pet + PAD + Py = Qa) em uma equagiio da mesma ordem, porém faré desaparecer a VAa- ridvel dependente. Por sua vez, a ordem desta equagio pode ser reduzida pelo processo visto acima. A equagio (4) ¢ denominada equagio reduzida da equagio (5). Exemrro. Como y =< ¢uma solugio de (D3 — ¢D + 1) y= 0, a substi- iggy vg, Eee py Oe a Bg ™ pede GRO Hy et tuigho y= on, Homa Ete, A a Ee 2 cede Dt 2D $y =e oe 2 a Gey Boat de _ ef Nesta, fof climinada = varidvel dependente » ¢ 0 dx? = a z proceso visto na primeira seyio, acima, pode ser aplicado. (Wer Problemas L114). Equagées Diferenciais Exatas. A equagao diferencial «) (Zz BW ces + Bey, 2) = 0m dak! det? 6 denominada equagao diferencial exata se puder ser obtida deri- vando-se, uma vez, uma equacio UACOES LINEARES COM CORFICIENTES VARIAVEIS — 167 dy weet aa)-amee 4 dtty a a) (Se dai cuja ordem é uma unidade menor. Por exemplo, a equagsio Buty be Ldyy'y + 4y')? + 12y'y" = Oe uma equagio diferencial exata porque pode ser obtida derivando-se, uma vez, a equagio By yb dey)? + 60)? = cP + 0, A equagio linear (4) € uma equagio diferencial exata se Pt = Poi + Plea fee ee + CPS = 0. Exemrro. Consideremos 8 equntao. (x3 — Qc) y+ (82? — 5) y+ 15xy' +57 =O 5, Pa = lize Py = 15, Pi = 822-5 e PL = 16, © Py = 28-20 © Fp = 6. A equagdo ¢ uma equagao diferencial exata, porque: Pan Py t PL = Po = 5 = 15 + 16-6=0, em que Ps A oquagio dada 6 a derivadn de: (2% = 22) y"" ++ (Sa? — 3) y’ + Sey = C. Se a equacito (Hi) nao for linear, nao oxiste nenhum proceso simples para se verificar se se trata ou nao de uma equacio dife- rencial exata. Neste caso, mostra-se que (6) € uma equacao dife. rencial exata, determinando-se a equagia de ordem uma unidade abaixo, da qual ela poderd ser obtida por uma derivagio. Se (6) nao for uma equagao diferencial exata se um fator de integracao, porém, ainda aqu regra geral para a determinagio desse fator. (Ver Problemas 14-21). € possivel achar- , tio se tem uma PROBLEMAS RESOLVIDOS INTE ituigto Y= aoa 297 2 zip A substituigte [2 =p redus a equugae a 277 = p?—4 ou 208 mde. Tntegrando, a Pr? pr2 2+ C25) In satink; 2S ace, po SS 2 pe BG pra HOR I= Chet © y= 2r-2in(1—Cye2*) + 6. 168 EQUACOES DIFERENCIAIS dy 2) Resolver ot oft ao A substituigio FY mg rolus a equasio a 29! 29 = 0. ay Entdo Ing = Ing? In K, gm Fh = Kat 0 ym Ciat + Cae Cs. ay By det des ~ 3) Resolver seen a reduz nm equagiio n aint e he tetey. Entiio g = f= + (arte)? . tee ttesayt He theese) 4 Ret Ka, y= ete Oe bCi)? 4 Wie + Kee bKt ou 105 y = & (@e +01)? + Con? + Coz + C8, of ee 4) Resolver (EF - Feo, A substituigto $4 = g redue a equagdo a (yy +2%-g—0 ou ois (3 » que € ums equagio de Clairaut. Entéio FE a ke +e, We 2D xa? + Rta + Cn = Ce? +4C¥r + Ca, © yak eet pate? + Cae + Cy = Cyst 4 1808 4 Coa 4 Cy. 5) Resolver (1 + 22) BE 4 ae 8 an A tronsformagtio p = w reduz a equagio a Qe) pt dep” — (= 20)p = fi gf ag, SO (1 + 2e)p" 4 dep’ —(1-22)p = e-* on op’ tito? Tyas” * ipae Como 1=R ++ § = 0, empregaremos a substituigio pl =e =), pl = emo" BY 0) o que nos d4: (1-422)0 = 29" = 1 ou (14+2e)20"—~2(1422)0! = (1-422), que 6 ums equagio diferencial linear de Legendre, A substituigto 14-22 = et reduz a equagho a [40(D-1)-4Je—e' ou D(D-Bu= Fel EQUACOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS 149 Entio o = Ky + Kee™#— jel = Ki +Ka (i+ 2e%- 41 420), dy s, = rt 3 Pom tem Rie +t Ke (ht eee EE Beers, & y = Cre + Cy (dz? + Lor + 1B)e“F + Cy + 4 (Oe + 3)2* ou y= det + BGT + Belo * +O + Fre VARIAVEL INDEPENDENTE AUSENTE 6 Resolver y" = (y' + y/. si dy A substituisio of =p, y’ =p 2° reduz.a equagto a phage de a ou a th Entio war aretep=y+Ki po eat +h) Daf cotg (y+ Ki)dyeds, In sen (y+ii)=2-+Ka, sen (y+K1)= Cae? @ yarcsen Cre? + Cy. 7) Resolver yy’? = 2 (y')? ~ 2y’. eal , 1 a BP adn A substituigio x’ =m, 9" = pa, roduz a equagio a PYG, PFD <0. Aqui p= 0 e y=C 6 uma solugdo, ou dp dy eel aS ie ee dy par 2 zy? M@-Y= mary, p= Are +l, oe Tag 1 Entio a stete dy =2+K, arctgdy = Ac+2 ec dy = te(det BD. 8) Resolver yy" - (y!)® = y® In y. A substituighto y! =p, y* =@ reduz 2 equagio a —2pt -p=viny ov “Pde— Det vdy _ 91, ww yw y 2 Entéo weeinty +0, Ho ata ¥ yVinty $C e In day + Vin@y +E) = t24Ink, 170 9) 19) EQUAGOES DIFERENCIAIS $9 + Dai Iny+ Vinge C= Ke*, Vinty +O = Ke" -Iny e c= Ke” que pode ser escrito : = 2Ke** in y, Iny= Cre" + Cre” ou, finalmente, Iny = Cre® + porque C, e Cz sio constantes arbitrdrias, Resolver yy" +P = 9% ay A substituigto y! =p. y= oF redug a equago a wie +p ay sendo y um fator de integragio. A solugio de py? dp +p? ydy = y dy 6 Bry ay tC 5.0 up. 2 ee i ae Agora, Vap=V2 : = VB senk: ge 4% +KV2. cuja solugio ¢ Entao cont Em 2 YB 2K, Eocenh(t VB e +X) = bomb (VE 2+ KD ce © y? = Cisenh (VB x + Co) Resolver eS 220 sabendo que y = y’ = 0 quando z= 0. le % Fanendo y= ee temos 2pdp = 2e¥ dy cuja solugdo 6 p? = e+ K, c dy (aro. Da eondicao inicial: Q=14+K e K=-1. Dal p=am fver-1 4 22Vz-1 Jugio desta cquagio ¢: aretg Y2—-1 = +24 ou, nas varidveis inicinis, are tg Ve? —1 = +2 +. A condicio inicial exige C= 0 de modo que Vern = tg(ia) = + tee e, finalmente, = sect a, que, pela substituigiio «2! = 2, transformasse em = tdr. A so Notese que a forma da solugio da equagao dada depende do sinal x primeira constante de integragio, Seem p! = e8¥ + K, K {0r positive e = A?, resolveremos de 1 = de. o que nos di 57 22 Weta _ 2A ye-at ra Vera ya Entio ABS Bet teyt Como A ¢ arbitrério, podemos eserever: 2+ A* = “Sean © dal 4A? Bet Az ye ACT eam pears 00 or ear EQUAGORS LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS 171 EQUACAO DIFERENCIAL LINEAR COM INTEGRAL PARTICULAR CONHECIDA It) Resolver 9 (sen x) y"” — (82° sen x + 24 cos 2) y” + + (Besen x + 22% 0082) y" = (Gsen x + Br cos x) y = 0, Por inspegio, vé-se que y = ¢ uma integral particular. Fazendo-se y = x2, y = x0" bo, y= ge 2 Oey = ae + Be", cll ae iigaial 4 equasio se reduz a sens 7>—cosa 75 = 0. Por sua ved, a subistituigao de 4 tellus esta equagio a senz 2 — gor = 0 on te ee 1 # (1) = - per (2) Ly ete = ween (4) = 2 e2. By _ paws? py do seer ¢ Eno Fes ort Edt + Bet, pe he eet ter tC 0 ye Cie + Cea? $C HC. - Neste exemplo ¢ bem fell ver que y= =, y= 27, yoo? ey =e so integrals particulares. Assim, a solaglo. geral poderis ser eserita ime dintamente. 13) Resolver (2sen 2~z sen x2 cos 2) y” + (2x cos z— sena — ee x) y” + +x (gen z — 068 x) y’ + (cos 2 - sen z)y = 2sen 2—xeose—z sen z. Por i , vese que y=2, y=et © y= sens sio integrais piticulocor ak: enowees reduside, Obteremos uma integral particular da ‘equagéo dada, empregando 9 méloda da variagio des pardmetros. ‘Tomemos ya Lict [get t Lgsonn Entio yf = Ly + Lye? + Lycnsz + (Lys + Lye" + Ly senz) ¢ fagamos A) Ly2+ Lye? + Dy senz = 0. aa ‘ yt = Lye* — Lgsenz + (Ly + Ly e* + Ly c0s2) e temos B) Li, = Lye* + Ly cose = 0, Entiio yi! = Ly e* — Ly coax + (Ly ¢* ~ Lg sen 2) e dal Cy) Lge®— Ly senz = 2senz—- 2 cose ~ esenz. EQUAGOES LINEARES COM COEFICIENTES VARTAVEIS 173 Resolvendo 0 sistema A), B), €) temos: Ly =-senr +082 L, = cose + sen, Ly = -e-* (@ cos x — sen z) @ Ly = $2e* (sen z + cog z)- Ly=-lt2e lys-rt ha, Entéo, a solugao geral 1 ya C24 Cre® + Cysenz bypetemet Fs coz- 20m e—Lonsz. 14) Resolver (2? +2) 9" — (2? + 82-+ Dy + Eves 4,2 t(etatS)y- (4543) y- ee vp Por inspegaa, vé-se que y =< 6 ums integral particular da fio, reduzida. A substituigdo y= 2v redux a equagio dada a: _— (2? x)u — (e220 — @ + 2! = Brie + YP ®, por sua ver, a substituigao 2 =x da; A) (a? + a)ull = (2? - 2) ul — (e+ De = Bee + 12, Como soma dos eoelicientes da equagdo redusida de A) 6 idéntica- mento nula, u=e* 6 uma integral particular © podemos fazer : es chin wl = efu betw, ul a fu 2c + ote para reduair 1) (EE) WF (ef Deb Da me Bee F Ce + AYE, Com a substituigio w’ = 2, temos (2? pax)a + @P + Qe + Qe = Bree + 1)? dz z 2 pF ou SE+ ( +2 - = 8" (e 41) para a qual 2% 6 um fator «le imtegragao. Entao: ate rete - ae 4K, Ett pS 3tdew th, Fare ae pie +: u = -2 —t re ge wm a Bret Be + Oy, emus -st~a-st year ca 3 e Yea ~F ~~ Bet t Cazlne + Core™ + Caz, 14 EQUAGOES DIFERENCIAIS EQUAQOES DIFERENCIAIS EXATAS: 15) Mostrar que Pp fr) y+ Pa (x) y"4+-P 2) y+ Ps) +P a (2) p= 0 é uma equagio diferencial exata se (e somente se), Py-P,+P,- Py -+Py = 0. Admitamos que a equagio diferencial dada foi obtida derivando Rotel y+ Ra (ey! + Ra a)y' + hs tly Cr. Come esta derivagio dé: Roy? + (Ry + Ryu + (Ry + Ry)" + Ry + Rady +R y= temos Poa Ry, P= Rot Ry, Py= Rp +Rg, Py = Paths, © Pp= ity, Entio: Py- Py thy PY TPR = Ry -R LeRY TR) — RE ERT) = 0. Inversamente, suponhamos P,— Py + P3- Py + Py = 0. Como 2 Pav" +P) Py + Pa PtP + Pg Pe + PL ~ Popa) = Pog + Pyal! + Pay + Pay CP y+ Ph - PY + Poe = Poy + Pry + Pay + Pay + Pan, a equagdo dada é uma equagae diferencial exatas. 16) Resolver xy + (a? tx + 8)y" + (de + QD yl! + Qy E uma equagie diferencial exata porque Py-Pag+P,-Py = 2-442-0- Consideremoso primeiro membro zy’”+(22-ba +8) y””+ (42-42) y"-+2y. Para obter © primeiro térmo devemos derivar xy". Ent&o fev = = zy!" + y" que subtrafdo do primeiro membro da equagao, dé: (x? +a + 2y" + (de + 2)’ + 2y. Para obter o primeiro ttrmo da relagao resultante, devemos derivar (2? + 2+ 2)y', Tirando T(x? +24 2)y" = = (a? + 2 + 2 y" + (22 + 1) y' da expresso acima, temos: a Get Dy + aye go Get ly Entao, a equagio dada 6 obtida pela derivagio de A) zy +? te+2y +Qr+ Dy = O- EQUAQGES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS 173 Come Pa—P\ + Py = (z+ 1)- (r+ 1) +0 = 0, trataremos o pris zmciro membro de A) tal como fizemos eom © primeito membro da equagiia a Subtraimes + (ey') = xy" + y! © temos @ tet ny +ertien Settee ny Assim, A) & a derivade de Bom tet tet Dy G24, gale . . = . = 2) equagio difereneial linear para a qual 222 6 um fator de integragio. Entio, a solugio geral da equagdo dada 6 1 1 Zetet2) Sate) if xe? dat C2 fr det Os. lente adofar o csquema que se segue: y+ (a? bat By +e +2) $2y = 0 ny oy y (a tat Rly" + Ce by + By Gt +24 2)y" (a? +e+2)y" + (2c +1)y" (e+ ly + By Qr+ iy (ar + ly! + By A) ay! +@P bat By +e tly = zy’ ay! + ul ; A bat ly’ ot Qe ty @tethy @ tet ly +2+Dy B) ay +@® tatty =Ciet+ts. ey 17) Resolver 2y 55 +053 3 7-3 Temos : ey dty dy Praca t Sia ae oy EE By, adty dy Yee Was tae a ‘dy\® ay di 2(3 eae (i) Sag de Entio, = equacho ¢ uma equagio diferencial exuts, obtida pela deri wis ()'-- fhe tee, vagio de 176. EQUACOES DIFERENCIAIS Uma segunda integragio di ay =Inz-+ Kir + Ke cuja solugio é w= ale + Cie? +Cze + Ca. 18) Resolver (1+ Bry?) y'" +949? + 2ryy! Cu" + 18y ("+ Br(y')* = 6 ‘Temos (LF Bay?) ye” + Oy? y" + 18ayy’ yt + 18x (y')? + Or y® (1+ 8xy?)y"" (Lb Say?) yl + Buty” + Gaye yt Gy? y+ L2eyy! y+ LBy (WP + Bo ty) Gy? By? y” + 12 y'? L2zyy! y+ By (y')* + 6x Cy')* Gay (yy? Lazyy! y+ Sy (oF + Sey) BE uma equacio diferencial exata obtida pela derivagao de (Lt Beyth y+ Byty! + Gry Cy’)? = rf (hb Bry)? (+ Bey?) gy! + By? u! + Gay Cy’? By? yt ve Sy y” e esta equagio & obtida pela derivagio de (Lt Ory?) yf + = 32? + Kx t Cx. Por sua vez, esta equagke 6 uma equagilo diferencial exata, o que d&: wP ty = D4Cet+ Car tls 19) Resolver zt y!” + Sa? y" + (22 — a2) y’ - (2 ba?) y = a0x8 — 4x8, Verifien-se prontamente que esta equagao diferoncial linear nfio é uma equacio diferencial exata, Para verificar se possui ‘ou no um fator de inte- gragdo da forma x“, multiplicamos por 2™: Oy Ba yf (Be — 2S) y! = (Be 2) y = Ord — 28) 2 © escrevemos 8 condigéo = (Se™ +242) 26m + Lz + (m+ 8)242 + 5 fm + 2)im + a= ~ (90 + 3) (an + 2) Gm + 1p 2™ = (a + 2) 242 + (m + 2) (hme) BM = 0, para qualquer valor de x. Enifo m= -2 © 2? 6 um fator de integragso. Tomes: ay sty" + (2-2) v-(2 +1) y =e ay" ay" + y" fy” + (2-2) v-(4+he ° sy tay + (2-2) y = Wet at + K EQUACGES LINEARES COM CONFICIENTES VARIAVEIS 177 ‘A transformaggo y = 2 reduz esta equagio vy = (D2 ly = Me 2d + Ke ¢@ a solugao geral é eaaty= Cie? + Coe *- (1+ D? + Dt + D8 4...) (2029-28 + Kz) = = Ce + Cre + Car tat 20) Resolver Quy” + Qiy + By)y" + 29% = 2. ‘Temos. yy"! + Quy" + By" y +2 (y= 2 yy" yy” + yy" Bua bay! yf 2Gy')® uy! +2 (u'? Dua” dy y+ Ou) ¢, por integragdo, Quy” +2 (y+ Byy! = Be + Ky Bay! 2yy” +207 uy’ if ee, - Dat: 2yy’ + y? = 2% + Kiz + Kp. Por inspecio, 27 & um fator de integragdo, Entho: ye? = 27 a? — Qre* 4+ 2e* 4 Ky (xe™ = e*) + Kee™ +07 ou patti + Cee t+ Cae. 7 21) Resolver zx cos yy’! — 8rsen yy’ y” = cos yy — = 2008 y (y') + sen y (y')? +2 cos yy! —seny = 0. d fsen y’ roos yy! - sen y rf Como E24) = TSU =O, og dois itimos 48rmos da equae 1 cdo dada sugerem: ye come um possivel fator de integraio. Empregando-o e integrando temos : a conga” = omy, sem yg = ou cosy y” = sony iy? +aeny = Cre. A substituigio seny = 2 reduz esta equagdo a 2! +2 = yz enja solugdo geral & z= seny = Cz + Cz cosz + Casenz, 178 EQUACOES DIFERENCIAIS PROBLEMAS PROPOSTOS ‘Resolver: 2) x tw +1=0 Resp.: y = Incos (x= Cy) + Ce 23) (L4+2%)y” + day’ = 22 Resp: y= Cy + Coarctga t Ue 24) ay — yf = -Be-Ine = Resp ype Ci +Ce4+ + qin 2) yt byt at Resp. y = Cre"? +Cya-+ Cs bata? ~ de +12y12 28) ay” + bo" = Resp. 220) + Cry tying BI) gy” + YP = 2 Resp: y! = et + Cre + Cs 28) gy” = (PF -y'cosy tyy'seny) Resp: z= Cr + Orin y + seny 29. (Qn—3)y!"— Ge— Ty" +Aary'—4y=8 Resp: y= Cet Cge® + Cy 2% Sugestio: y =z 6 uma integral particular da equacéo reduzida, BD) (222 — Ly Gxt y+ Gry’ =O Resp.: y= Cr Qrt + ae} + Cra? + Cs 31) yw” - GG)? = yF Ing Resp.: Iny = Che® + Cpe Sugestéo: Use Iny = . 32) (x + 2y)y + 2(y'? + 2y' = Resp: ya tyleat tie tC 33) Cb 2y by?) yOu! Le +P + Buy] = Resp.: yt ty? = Cx? + Coz + Ca + ott Be [yy + Gy! y+ 2 WP] — By [ey + 2 GF = — Be Rep. y= Cre + Caz i Ost2inz Sugestéia: 2% ¢ um fator de integragto. 34) 35) yy’! + By! y!”— 2uylt —2(y)8 + yy = a2 Resp.; y? = Ci + Cre? + Cx ze" +e? Sugesto; e"* & um fator de integraghio, Resolver usando, também, y? =v. 36) 2iy+ Dy" +2 ty? +9? + By =O Resp.: P+ By © Cy cose + Ca sen a Sugestao: Use y? + 2y = 2. Carfruto XX APLICACOES DAS EQUACOES LINEARES , Aplieagdes Geométrieas. Em coordenadas retangulares, o raio de eurvatura & de uma curva y = Stz), da curva, é dado por: : ae dy)? ae @y dz? em um ponto qualquer yd, y?>o 180 EQUAQOES DIFERENCIAIS Suponhamos a normal no ponto orientada de modo que aponte para o eixe’ dos z. Deduz-se, das figuras, que a normal eo raio de curvatura, em qualquer ponto, tém o mesmo sen- 3 fido quando y e os tém sinais opostos e séo de sontidos ‘ opostos quando y ¢ a t@m o mesmo sinel, Aplicasdes Fisicas. Movimento Oscilatério. ‘Consideremes uma bela oscilando para cima e para baixo, presa & extremidade de um elistico. Admitindo que nenhuma forga externa atue sobre a bola para. manter o movimento, depois do mesmo iniciado, que a outra extre- midade do elfistico esteja fixa e que a massa do eldstico e a resis- téneia do ar possam ser desprezadas, 0 movimento da bola serd um movimento harménico simples ge =A cos at + Bsen uf onde é 0 deslocamento da bola no tempo f, a partir da sua posigio de equilibrio. Para ésse movimento : @) a amplitude ou deslacamento méximo a partir da posigao de equilfbrie é YA? + B2, porque quando = =0, gut == ex= VA? +B; %) @ periodo ou tempo (s_) necessdrio para uma oscilagdo completa " 2a | porque quando f varia de ts os valores de #°e dx dt de { menor do que aquéle valor acarreta variagio em z ou a: c q (ow em ambos) ; permanecem invariéveis, enquante que qualquer variago c) a fregiiéncia ou niimero de oscilagdes (cielos) por segundo € ae Fe siclosls j a) a cquagdo diferencial do movimento harménico simples 6 dz ™m —ke onde fe € uma quantidade positiva. APLICAQOES DAS EQUAQOES LINEARES 1st No exemplo acima, eet all mm Fe = — mu%(A cos wt + B sen wf) = - ba, onde m é a massa da bola ¢ kt = mo?, Se as hipsteses feitas forem modificadas, de modo que nao se possa desprezar a resistencia do ar, 0 movimento da bola serd um movimento Livre amortecido : "(A cos wl + B sen wl). O movimento € oscilatério, como antes, porém nunca se r 5 I ‘epe- tind. Como 0 fator de amortecimento e-"* diminui quando ¢ aumenta a amplitude de cada oscilagko é menor do que a anterior, A fre. gale o |} qiténcia é 3g, (iclas/seg. (Ver Problema 8a). x Se a resisténcia oferecida ao movimento for considerada, outros casos aparecerdo, (Ver Problema 80). Se, além da resisténcia ao movimento, houver uma forga externa agindo sobre a bola ou se a0 sistema completo for dado um movi. mento, 9 movimento da bola serd chamado movimento Jorgado. Se o elemento atuante for harménieo, com um perfodo 2", 0 mo- » vimento dabola serd o resultante dos dois outros — um movimento livre amortecide, que diminui & medida que o tempo aumenta (denominado estado transitérie), ¢ um movimento harménico sim- 2 : ples com perfodo me (denominado estado permanente). (Ver Problema. 9), Vigas Horizontais. Q problema consiste em sc determi sa ! na a deflextio (flexio) de uma viga sujeita a cargas conhecidas. Cone eens somente vigas homogéneas, quanto ao material, e uni- lormes. Admitiremos a viga como sendo formada por fibras longitudi _ Adn r itudi- nais. Na flexfo vista na figura, as fibras da metade inane siio Pay 182 EQUACOES DIFERENCIAIS comprimidas ¢ as da metade inferior sto tracionadas, as duas partes sendo separadas por uma superficie neutra cujas fibras ndo sofrem tragio nem compressio. ‘A fibra, que inicialmente coincidia com 0 eixo da viga, encon- tra-se, agora, na superficie neutra, ao longo de uma curva (curva cldstica ou curva das deflexdes). Determinemos a equagao desta curva. Consideremos uma segfo transversal da viga, a uma distancia a de uma extremidade. Seja AB sna intersegio com a superficie neutra e F o trago da curva elistica nessa seqdo. A, Mecdnica demonstra que 9 momento M, em relagao a 4B, de todas as forgas que agem em qualquer das partes em que a viga foi dividida pela segiio feita: a) é independente da parte considerada, b) é dado por El Aj R onde 2 = médulo de elasticidade do material da viga, I = momento de inéreia da segaio transversal, em relagaio a AB, R = raio de curvatura da curva eldstica, no ponto P. Por conveniéneia, suponhamos que a viga foi substitufda por sua curva cldstica ¢ a sec&o transversal pelo ponto P. Tomemos a origem na extremidade esquerda da viga, o eixo dos x na horizontal e 0 ponto P com as coordenadas (2, y). Como a inclinagao di da curva eldstica, em qualquer ponte, é uma quan- da tidade necessariamente pequena, podemos eserever “ats, #) J D+ iF ay Py ax? da? A equagaio A) reduz-se a: &) © momento fletor M na secfio transversal (ponto P da curva clistica) é a soma algébrica dos momentos, em relagdo A reta AB da segio transversal (ponto P da curva eldstica}, das forgas exter- nag, que agem sobre a parte da vign (parte da curva eldstica). ‘Admitiremes aqui que as forgas orientadas para cima dio momen- tos positivos ¢ que as orientadas para baixo dijo momentos negativos. APLICACOES DAS EQUAGOES LINEARES 183 Exexero. Soja uma viga de 30m de eompri “ i a primente, suportada par apeice ee ea som se vé na figura abaixo, sob a agio de hie: Gach in a mente distribuida, com a taxa de 200 kg/m, e uma carga concen no ponto meio, de 2000 ke. e oe, ARES e000 - 200 000 As forgas externas que agem sobre OP slo: a) a roagto do apoio em 0, az metros de P, ¢ igual & metade da carga, isto 6, } (e000 +30 x 200) = = 4000 kx, © 8) uma forga, orientada para baixo, de 200 kg, admitida como eonsentrada mo meio de OP e, assim, 2 a aetros de P. 0 momento fletor em P 6: 1 AM = 40002-2002 (F:) = £0002 ~ 100.2% Para mostrar que o momento fletor em P nao depende do lado rao vejamos 0 lado PR, Temos: a) a reagio do fapale am2,-6 To00 kes 30-2 metros de P; ) a earga de 2000 kg, otientada para baixo, no meio'da vigs ea 15~2 metros de P; ¢).s carga de 200 (30 — x) ky, orientada para baixo ® admitids coma concentrada no meio de PR oa (802) metros de P. Entao: AE = £000 (30-2) 2.000 (15 —z) - 200 (300-2) 4 oa). Ar = 40002-10022, i Diz-se que uma viga é engastada em uma extremidad u 2 lo quando, nessa extremidade, for mantida na horizontal, fixada por ebra de alvenaria, No exemplo acima, a viga ndo ¢ horizontal em 0 6 dixse que, nesse ponto, esti livremente apoiada. Cireuitos Elétricos Simples. A soma das quedas de tensto shi eae a elementos de um cireuito fechado 6 igual & forga eletromotriz E do cireuito. A queda de tensio em i i Rohms é i, em uma bobina de indu- Maar te tineia Z henries € LS e em um eon ‘ densador de capacitincia (capacidade) Cfarads € g/C- Nessas indicagdes, ag é corrente ¢ amperes ¢ a carga ¢ coulombs esto ligadas pela relacko ¢ = 4. Consideremos F, Le ( como constantes, Rg 184 EQUACOES DIFERENCIAIS Assim, a equagio diferencial de um circuito elétrico contendo uma resistencia R, uma indutancia L, uma capacitincia Ce uma forga eletromotriz B()) é: di -, @ = 4s BY ce Lat B+¢ (a aq di dtg ou, como i= Shy = Ge OT MG op Mls eC Let ate BQ da qual se pode determinar q = g(t). di F Derivando C’ e tendo i = i, temos: A phy pe i at? ate FO da qual se pode determinar i = i(). PROBLEMAS RESOLVIDOS APLICAQGES GEOMETRICAS 1) Determine a curva cujo raio de curvatura em qualquer ponto P (x,y) € igual 2 normal em P: a) no mesmo sentido, b) em sentido opesto. 22 a) Tomos BE WT yi pel! on yt + Or +1=0, que é uma equagio diferencial cxata. Uma integragde dé: yy’+e-Ci = 0 ou ydy + (2—Ci)da = 0. Integrando novamente: $8-++(@-CiF = K ou ¥+@-G? = 0, familia de cfrculos com os centros sobre o eixo dos -. nail? ®) Temos pager = yl + FI on yy (yP-1-0. dj Fasendo y’ =p, y= a temos (Cap. XIX): pap ow Gao Entio Indl +p) = ng? fin], Ltt = Cf yt, ow APLICACOES DAS EQUACOES LINEARES ‘185 Integrando: cosh Cry = + Cie +Ca, Cry = cosh(+ G2 + Ce), aL fe ceten , (4 eaten, v= sale chsa' L AS curvas sio eatendrins @ a oquagéo pode ser posta na forma: Co 2 2 4s 1 LApePtd y POM) ae a le Ra a Gr APLIGAQGOES FISICAS MOVIMENTO DE UM PENDULO 2) Um péndulo de massa m, comprimento J, suspenso em P (ver figura) move-se num plano vertieal que passa por P. ‘Considerando apenns a agdo da gravi- dade, determinar seu movimento, Na hipétese feito, o centro de gra- vidade C movese em um cfrculo de centro Pe raio 1. Seja @, positive no sentido contrério a0 dos ponteiros de um relégio, o dngulo que o corde! faz com a vertical, no tempo id. A tinica forsa 6 4 da gravidade, positiva para baixo, e sua componente segundo a tangente ao caminho de C é mg sen 0. Chamande de s ¢ comprimento do arco CoG, tem-sc s = 18 e a aceleragho se- gundo 0 arco é: ds @e ae ae” eo Entio m-1 D3 =—mgsend ow Ee on gsene or OE 2 Multiplicando por 29% ¢ integrando:: (2 = 2p 0088 + C, on dor tt, V2gce@+C, yi Esta integral nfo pode ser expressa em termos de fungdes elementares, Quando @ € pequeno, sen # = @, aproximadamente. Fasendo a aubsti- tuipdo na equagso diferencial original, tem-se ee +4 @=0 caja solugio € B= Ch cos afFtt conn |Ee Este € um exemplo de um movimento harmdnico simples. A amplitude ¢ YC?+ C2 e 0 perfodo 6 on fe- g 136 EQUACOES DIFERENCIAIS MOVIMENTO RETILINEO 3) Uma corta massa, m, ¢ langada vertical ke mente para cimu, partindo de Q, com a velocidade inicial'v. Achar a altura m4xi- ma aleangada, supondo que « resisténcia do ar 6 propercional A velocidade. ® ‘Tomando o sentido positive para cima, mg chamando # a distincin da massa pon- ta, no tempo {, estando a massa sob x agio de duas forgas, a da gravidade, mg, on da resisténcin do ar, Ke = K' ambas dirigidas para baixa, e sabendo que o ‘massa X aeeleragio = jéra tomes : rd te ae ‘ Oe ong fe oe K = mk. ne mg- KOR ou SEG = onde mlb. Integrando, a) rar + Goo H— 21, © derivando om relagio * 6 a Lye tb (2) vagy Bere -° Para (= 0, 2-0 e 0 =ty. Entio C+ C2 =0, m =-hCe- = eGa-G- B+ e Substit do om (1), temas x = gg lg thw) le) Ee A altura mésima 6 atingida quando »=0. De @, g 1 gtkro wath gg ye gta OE, G7 ptkm °'O et A altura mésima i o\ 28 potkn) (see) “k G 4) Uma carta massa, m, movendo-se ao longo do eixo das x, & atraida para a otigem por uma {orga propereional & distfincia da massa A origem. Achar a equagdo do movimento quando: a} tem inicio em == zo, Par tinde do repouso; 5) tem infcio em z= zo, com velocidade vw, afastan- dose da, origem. Hote) Seja c a distancia da origem & massa m no tempo t ex Mire ig she Bere Entio m5g=-Ke ou Ge tie = 0, onde K = mht. APLICAQGOES DAS EQUAGOES LINEARES 187 Integrando, w = C.sen dd + C2 ons kt, ¢ derivando om relagio a 4, 2 # =~ kp aen Rt + key eos Kt. a) Para t ,r=m er=0, Entlo Cr = 0 de (2), z= 29 de (1), © z= zo 008 kt. b) Para (= 0, 2 =z) ev = tm, Entéo Co= ze, Ch = mk o = Bsen kt + 20 00s kt. Em a) 0 movimento ¢ harménieo simples, de amplitude 2 e perfodo nie. Em 5) @ movimento & harmdnieo simples, de amplitude oe Vigtheas . perfode 2x/h. & MOVIMENTO DE UM SISTEMA COMPLEXO 3) Uma eorda passa por uma reldana, fieando com 8m de a3 mde ee oO tempo que a cords leva ee tase da ‘roldans, a) despressnde 0 trite, b) toma ito j ao peso de tm da. corda. PAR eae Aaa 4} Chamemos ma massa total da eorda mprimen (era m) que o conda deslizou no tempo ¢. Nese ‘moments existem (§—z) metros da cords em um lade o (12++.2) do * outre. A diferenga (4+ 22} de um lado produz uma forga, no equilibrada, igual a (44-27) i Entiio: 12 +e Pe amg. a me GFR SE ou 10 TF = ge + 2p. be Solugfia 1. Tntegrando @z oo, 9 di ipt =F? emo z= Cre Derivando em relagéio a 6: Para t= 0, 2=O0e v=0. Logo: Gant 2 A EW aoa, IF = 16 Amines = cosh! 2 (a +2) - {2 InZ EAE VE, g 2 Para 7 =8 metros, temos: {= * In (5-+2V6) seg. 188 EQUAGOES DIFERENCIAIS Solugio 2. Multipliquemos a equacie por o ¢ integremos : dz de . oe dz gg te PEN ote an oes 4 cy 19H FE ge tog g 8(Z) = Fett Ie tes. Para (= 0, 2=0 e¢ dzjdt =0, Entio G =O ¢ dey” a ge Hee fats 5 @) + 90? + 29x ou ee (Considerou-se 0 radical positive porque + aumenta com é). Integrando __ (a lel ye Ine + 3+ Vet + 4a) + Cee O |, peeve ye o —— @ em, antes. a, mg mg daz b) Agora ogg wet Ba By ou 20S = Be + 8). Multiplicando por #2 6 integrando, temos : " (3) =o tan +e. Para t=0,'2 =O ¢ r=0. de @ 2. ite = Entio Cr = 0, a Va (a? +82) ou dt Loge : tn [Pines F+VFTE te Pans t=0, 2=0 2 3 Entio Or =-,/ nS e r= [2m Zere+ VET eD. g8 po ae ‘io V2 LN ee ee 6) Um corpo desliza, sem atrito, no longo de uma barra retilines, de massa despresivel, & medida que a barra gira ao redor do seu ponto meio, com yelocidade' angular constante w. Determinar .o movimento do eorpo: a) admitindo-o inicialmente em Oe em repouso; 6) admitinds-o em 0, inicialmente, porém, com uma velocidade 9/2. APLICAGGES DAS EQUAQOES. LINEARES 189 Seja z a distincia do corpo ao _ponto O, no ins- tante 4 Duas sao as forgas jue atuam : I) 3 da gravida- ic ¢ TT) a centrifuga mas, agindo 30 longo da barra ¢ tentando afastar o corpo da origem, Sendo wt o angulo descrito pela barra, temos a a componente mg sen of, da for~ sh ca da gravidade, orientada para O. ‘Assim : « m £2 = mate —mgsen at ou GE — ote =~ gaen al we sen a ie grsen al. Tutegrando, a ware tcp + Be cena Derivando em relagio a t: @ vm wie = lee Mt com wt, a) Para t=0, 2=0ev=0. Entio CL$ Ca = 0 de (1), C,-Ca + 585 = 0 de (2, Cr - Cy --& we ey th seme = — 58 senh ot + 5S on at 6) Para t= 0, = 0 ¢ v= g/d. Entio C+ Cr =O, h- Cp = 0, Cha 0 ee = Seema, MOLAS 7) *Uma certa mola, euja constante 6 k = 48 Ibjit, & mantida na vertical, estanda sua extremidade supe- rior presa a um suporte. Um eorpo, pesando 16 Tb, € amarrado A extremidade inferior da mola, Depois do sistema em repouso, o corpo & puxado, para baixo, 2 polegadas e, em seguida, solto, Despre- zando s resisténcis do ar, discutir 0 movimento do eorpo, Tomemos a origem no centro de gravidade do corpo, depois do sistema em repouso, e chamemos = 0 seur desloeamento no- instante t. Admitamos 2 positive pare baixo. Com o sistema em repouso, a fér¢a da mola ¢ igual © oposta A da gravidade. No instante £ 9 forgs é —dx, correspondente a0 deslo- camento x do corpo. Entao: 16. d?z &: 7 ae 7 8e w “Ge + Oe = 0, tomando g = 32 ft/sec?.- (©) Ox problemas 7 w 18 esto apressntades em unidades inglesas a fim do dar a0 estu- dante oportunitiads de praticar beme stems, sinds basiaute eiupregada, 190 8) EQUACOES DIFERENCIAIS Integrando, = Cy sen ¥961 + Co cos VOGE. Derivando em relagio = ¢: 2 = B= V5 (0, cos 795 1—Co sen YH 8. L in Para (=0, c= ¢ v=o, Entao: ze 1 Come a0 c= 500s VOR Isto representa um movimento harménieo simples, O periodo ¢ 7 O6t1s , a froqitnen & X89 — 1,6ciclosis , ¢ a amplitude 6 V96 B Qa 1 at Resolver 0 Problema 7, admitindo que o meio oferecs uma resisténcia (Ib) igual a @) 2/64 ¢ b) G4x, onde » ¢ expressa em ft/seg. 2 a) Temos Weta 0-5 0 = =0 Com a notagio D: (+ LD + O0)x = [D ~ 0.0156 + 9,85] [P ~ (-0,0156 - 9,80) 2 = e = €O.M186 (Cy cos 9,86 + Cy sen 0,84) Derivande em relagiio a t: dz i meg WISE! (9,802 — 0.015601) cos 9,8! = (9,8C1 + 0,0156Cy) sen 9.84]. Pam 1=0, »=0 0 c= 1/6 Enide C= 16, 0 = 9,8C2—0,0156C1 © C2 = 0.000265, Assim: a = e-oanat (Zo 9,8¢ + 0,000265 sen as). © movimento oseilatério amortecido. Note que a freqiéncia 2:8 _ 1 s6 ciclosss permanece constante durante 0 movimento, enquanto ar 7 Li que a amplitude de eada oscilagio ¢ menor do que a precedente, devido a0 fator de amortecimento «68, Em ¢= 0 0 yalor desse fator € 1 Serd 2/3 quando ¢~9-158' = 23out = 26 seg. Sera 1/3 quando e~2.8rser = 1/3 ou f= 705 16 Pe 32 de Integrando: = 2) Temos =~ 482-4 on WE + 18D + 96)x = 0. Cy e784. Cy eABF At, APLICACOES DAS EQUAGOES LINEARES 191 Derivando em relagio a ¢: 8 = = 0,760; 20-788 — 197,94 Cy e227 24, Para t= 0, 2= 1/6 © o= Entéo C,+Cz=1/6, -0,76C1 - 127,24C2=0, Ci e B= 0,166 e768 — 9,901 et27-24e, 0,166, Co=- 0,001 © movimento nio ¢ vibratério. Depois do deslocamnento inicial, 0 corpo move-se vagatosathente para a posigia de equilibrio, & medida que ¢ auments. 9) Resolver o Problema 8a admitindo ainda que o suporte esteja animade de um mo- vimento y = cos 4 ft. ‘Tomemos » origem como no Problema 8 estia x 0 deslocamento do corpo depois dets . Du figura deduz-ze que a distensia da mola 6 (-y) e que a forga da mola € 48 (ey) = = 48 (2 — 00s 4) Ib. Assim, 16 dx 1 de 7 ge 7 Bees ou (DE ED + 96) 2 = 00 cos at, Integrando, = €70-01868(C% cos 4,8t + Cz sen 9,80) + ae ood = D+ 32 +96 = a POIBEE (Cy cos 9,8¢ + C2 sen 9,80) + 0,0019 sen 4 + 1,2 cos dt, Derivando em relagio a t: 4 = 680180" ((9,8C3 — 0.015601) cos 9,8t ~ (0,8C ++ 0,0156Cs) sen 9,80] + +.0,0076 cos 4¢ ~ 4,8 sen 40. Para (=0, =O @ 2=1+41/6=7/6. Entio Cr==1/80, C2=-0,0008 © m= e-O186s (— 0.0333 cos 9,8 ~ 0,0008sen 9,82) + 0,019 sen 4t + 1,2 cos 44. © movimento se compée de um movimento harmdnico amartecido, que desaparece gradativamente (estada transitétio), e de um movimento harmd- nico que permanece (estado permancute). Depois de um certo tempo 0 movimento 6 @ que decorre apenas deste estado permanente. As oscilagdes tem perfodo © freqtitneia iguais & da fungio y = cos di. ou scja, perfodo = 2/4 = 1,578 € freqiitneia = 4/2n = 0,637 ciclos/s A amplitude 6 y(G 0010 + (2)? = 12%, 192 EQUACOES DIFERENCIAIS 10) Um peso de 201b est& suspenso por uma determinada mola que, em conseqgiiéncis, sofre uma distensio de 3 in. A extremi t4 animads de um. movirnento y = 4 (sen 2t + cos 2t) ft. Desprezando a resisténela do ar, achar a equagdo do movimento. ‘Tomemos a origem no centro de gravidade do corpo quando em repouso. Soja z 0 deslocamento no instante ¢. A variagéo no comprimento da mola é (c-y), constante da mols 20/1 = 80 lb/ft © a forga 6 —80(e—y). ‘Entao: 20 d?x @r Doe ome 3 = = 2). 3 a? 80 (¢—4sen 2—4e08 2%) ou Sy + 128e 512 (sen 2f + cos 22). Integrande : = Ci cos VIBE t+ Ca ven VIBE + AB (eon 21 + 005 29. Derivando em relagiio a t: 0 = = TRB 0, son VTHB t+ THB Ca oe VTRB 1 + SP (- gon 21 + ons 20. Para £=0, 2=4 ¢ v= 0. Entio: : 6 4= 0428, G4 =-012; © Vie. + m0, Cy -- 0,780. ja Assim: 2 =-0,13 cos-¥ 128 ¢—0,73 sen 128 f + 4,13 (sen 2t + eos 21), 41) Um corpo, pesando 64 Ib, esté preso a uma certa mola, para a qual k = 50 Ibyit, ¢ em repouso. Achar # posigéo de corpo no instante 1 se a ele for aplicada a forga 4 sen 2t. ‘Tomemos a origem no centro de gravidade do corpo quando em repouso. ‘A equagio do movimento ¢: 64 diz @z => - a = hi. Boge t Or= deena ou Se + Bie = Zeon 2 Integrando, 2 = Ch cos + Cs ven Bt + 57 son 2, Derivando em relagdo 8 t: =~ 5Cy sen 5t + 50a 008 56 + 3 eos 2 4 Das oondigdes inieinis: 20, »=0 para i= 0, C.=0, Ca =~s5g g = ~ 0,088 sen 5¢ + 0,005 sen 21. O deslocamento é a soma algébriea de dois outros, resultantes de movi- amentos harménicos simples de perfodos diferentes. 12) Um corpo, pesande 161b, esté preso a uma certa mola, para a qual Je = 48 Ibjft, © em repouse. Achar a equagio do movimento da eorpo snbendo que o suporte da mola seré animado do movimento y = sen V8g tft. 13) APLICAGOES DAS EQUACOES LINEARES 193 Tomemos a origem no centro de gravidade da corpo quando em repouso © chamemas z @ deslocamento no instante f, A distensiio da mola 6 (ey) ea forga é —48(2—y). Entao: 16 dtx rz ode 7 ~ 8G ~sen V890) qa + See = Sy sen VBgt. Integrando, 2 = Cy cos V8gt + Co sen Vag t- + Wg tcos V3gt oe Os Vip cn Viel + Gh Vig oe VG 2 Vigo Vig + + Bison VB t Das condigées iniciais: z= 0, v= 0 para t=0, C= 0, Coe e = 5 oon Vig 1 - LE ts VR © primeiro termo representa um movimento harménico simples, enquanta que 9 segunde ¢ um movimento vibratério com amplitude erescente (devida 20 fator }). A medida que ¢ aumenta, a amplitude aumenta, também, até ecorrer o rompimento. ‘Uma béia cilindrica de 2ft de didmetro etd na fgua (massa espectfica igual a 62,4 Ib/ft?), com o eixo na vertical. Empurrando-se, lige- ramente, para baixo, ¢ soltando-se, verifica-se qué o perfode de vibragio 6 de 28 . Achar © peso do eilindro. ‘Tomemos a origom na intersesto do cixo do cilindro com a superficie da dgua, quando a dia esta. em equilibrio, © admitamos sentido positive para baixo, Seja. 7 o desloeamento no instante & Pelo prinefpio de Arquimedes, todo corpo mergulhado, total ou pareialmente, num fluido recebe um impulso de baixe para cima igual ao peso do fluido por cle deslocado. Assim, a varine gio da forca que atua na béia €: 62,4 X w(1)?z. Dai: ae te Ta 8RATe on Fe eo, onde TW (Ib) é 0 peso da béia e g = 32,21t/s 3 Tntegrando, x = C, sen ¥ 2009z/W t + Cz cos V2000n/IF t. Como o perfodo & Qa ¥ 2009/17 = 2a 72009 EQUAGOES DIFERENCIAIS ‘CABO SUSPENSO 14) Deterthinar a eurva de um cabo homo- éneo, suspenso por suas extremidades 6 sujeito & ago do préprio peso. Escolhamos os eixos coordenados como na figura, com a origem na parte mais baixa da curva. Consideremos o trecho entre O ¢ um ponto P (zy), varidvel, O equilfbrio desta parte s¢ produz pels agko das se- guintes forgas: 1) forga horizontal em 0 de intensidade H; 2) forga de tragio T ae Kongo ds tangente em Fe 9.0 peso WF # Estando OP em equilibrio, temos a igualdade entre as forgas horizontais que agem para a direita eas que agem para a esquerda, O mesmo aconteec, na ditegao vertical, com as outras forgus, Assim ; dy _ Test=H, Tsmt=W ec teo= => Hi & eonstante, decorrente da parte OQ do cabo, enquanto W = ws, onde-s 6 6 comprimento de OP ¢ w o peso por unidade de comprimento do cabo. iy 1, ew oda, ee, Fe 7 PE -F E- FT Gee. dy Fazendo P= p, temos OFT erp a7 Vite ov Teepe aoa Integrando entre og limites z= 0, p= 0 ¢ r= 2, p=p, temos: senh"tp =z e pote senh Spe. H Integrando dy =senh-7-2dz entre os limites 2=0, y= Oe ==, Es wD a = y=y, temos y= ae (cosh Wt 1), equagae de uma catendria. Se a origem tivesse sido tomada a uma distancia Hjw abaixo do ponto minimo da curva (de modo que H/tw fosse a ordenada ma origem), a equa~ sao da curva seria: een et uae cosh Fe APLICAQOES DAS EQUACOES LINEARES 195 VIGAS HORIZONTAIS 15) Uma viga horizontal, de comprimento igual a 2, estd livremente suportada por suas oxtremidedes, Achar a equagio da curva eléstica ¢ a flecha, sendo a carga tke por unidade de comprimento, ‘Tomemos a origem ¢ os eixos eoordenados come na figura. Seja P um ponto qualquer da curva eldsties, de coordenadas (2, y). Consideremos 0 segmento OP da viga. Him O existe « reagio do apoio = wi e no ponto meio de OP existe a carga wr. Como a=, tomes : By 1 ay BUTE = ewe ($2) = ute et Solugio “1. 7 i s2o-1. Tniegrando (1) uma vent BY = F atet Ha? 4 Cr. ‘No ponto meio da viga, = ¢ dyldz =0. Entao: Ch --yw e 1 1 gee gee ty @ BIg = get Tntegrando (2) : 1 1 i Ely og tolct Tg Ug ubetCe. Em 0, e=y=0, Entio: C2=0 ¢ @ Y= spay (tls ~ 2 8), Solugio 2. Integrando (1) duag vezes: Ely = Sole J net +Cz4Cs. Em 0, 2=y=0e, em R, 2=2, y=0. Com estas condigées limites, temos: Cs= 0 © G1 ——wi5, como anteriormente, _ A deflexde, sfundamente, da vigs em um ponte qualquer, distante 2 unidades de O, 6 dada por ~ y. A flecha, deflexdio m4zima, ocorre no ponto meio (¢ = 0) c de (3), temos: aah etc a _ Swit Yue ~ 3p Ht U8) = SER 196 EQUAGOES DIFERENCIAIS 16) Resolver o Problema 15 con= siderando mais uma carga, W, concentrada, no meio da viga. Escolhamos os eixos como: na figura 15. Como as forgas que agem no segmento OP variam com s pasigiio do ponto P, a esquerda ou & direita do panto meio, deve x mos considerar dois casos. Quando O W-2)+50 Integrando (3) duas veres: 2 : 1 pga +h Wet + Cie +s. Bly = 5 west - oust Fg Wa? Mle tet APLICAGOES DAS EQUACOES LINEARES 197 Com as eondigdes limites x =y=0 om Oee=2 y~0 om K, L = BWR Wee. = font eae Se 08 1 1 e Oey weg We. Jintao : 1 1 1 1 7 n 1 Le Fily= og wie? gy wet og Oe Fg Wa S Wit — Wee ta WR i i 1 1 1 Tigi moat = Gwletaggtet SPs ~ GW ah Pit What WP ae Fp gy le? - l= 2 t ee + © v= gygy tet 88+ ‘A deflexfio méixima, que ocorre no meio da viga, é: che X~ Hg nt ER Yeux” 24 BT BET 17) Uma viga horizontal engastada em uma extremidade @ com a outra em balanco esté sujcita « uma carga uniformemente distribufda de w kg por unidade de comprimente. Achar a curva eldstica e a deilexio maxima, Ly? Tomemos 5 eixos come na figura e soja P(x, y) um ponto qualquer. Consideremos o segmento PR. A tiniea forga é a carga w(l—z) ne meio de PR. Entiio: a ts 1 BIS4 = -w(l-2)- ¢ d-2) =- ¢ wl-2. Integrand BIH = Lola +6 Integrando uma vez, ene he 1 Em 0: 2=0,%=0; G =-1uP e Br 2 eil- a - Lit, Integrando outra ves: Bly =~ gj w(l—2' —- Luts + C2. 198 EQUACOES DIFERENCIAIS Hm @:#=y=0; entdo 1 Com apult, Ely = 1 i 1 gud YF ws +o ult » e wm spy (ite! — Bite? — 24), A defloxtio méxima, que otorre em Re =i), 6-v... “7 z Note que isto nfo 6 um mfnimo relative como no Problema 16, porém um minimo absolute, que ecorre na extremidade do intervalo 0<% ult -2 WE, dy 1 1 9 5 rit = Fw@-es ttre +t weep oS we Bly = Aula 2 woe - FW e-s-Z ole FW hehe, APLICAQOES DAS EQUAQGOES LINEARES 199 Em O: r=y=0; entio Ge =Zut+Zwe e A) Bly = -dwe -s) -+ W(-sP - twee - Swe - - S wee + Fett + 3 WE, Quando I Ket gol Tntegrando e sabendo que x= y= 0 em 0, 1 a 1 Sieg A) Bly = oy Rat + 55 wht 5 oot + 5 Wn Quando Gi<2 I, os valores de y e dyidz de B') devem coineidir com os dados por A). Entéo: Cy = Cy=0 ¢ 1 1 Tes B) Ely = > Kat A yg ale — 55 at + ig Wet - ges 202 EQUACOES DIFERENCIAIS Pare determinar K entramos com z= 1, dyldz = 0 em A. Daf: 1 1 1; 1 1 1 - tpt + twee = wit g K+ igu- Gut + Gwe a0 e K 3 Wie Substituindo em ° e ae Ely= ~ gue ag 1 soles gut tag We ~ gee 1 Bog 2 - Pat = zt) (48 — Birt, Ose) uma forga Sens age sobre a mola, 1 3 4 Resp.: a) ay 008 Bt 7 sen St + > sen Of wedi i. 8) = 71-4) cos Bt + Gen at 36) Uma viga em balango, engssinda em uma extremidade, fen [ metros de comprimento. Achar s equacdo da curva elistica e a deflexao méxima sabendo que bé uma, carga uniformemente distribulds de w kg/m e uma. carga concentrada Wkg na extremidade livre. ¥. Reespes y= sy (08 ~ 62 24) + gy st — Ble?) 1 Yas "Spey awl + 8) 37) Uma viga, simplesmente spoinda nas extremidades, mede 2i metros de comprimento e suporta. uma carga uniformemente distribuida de w kg/m, ‘Tomando-a crigem no ponto meio (ponto mais baixo) da viga, achar a equacto da curva eldstica ¢ a deflexto méxims. Comparar com 0 Problema 15. Sugestdo; Ely" = wl (t- =) — Fw-2 = dew -2) e y= y =O quands +30. Sul Reepes v= sp pp (Pe ~ 2) Uae = SE ET 38) Uma viga, simplesmente apoiada nas extremidades, mede 31 metros de eomprimento e suporta uma carga uniformemente distribuida de (E-#) +W (F-7) we S(S-2/) em; ocrch 1 4 Rep? Uae = FREE] AOS + 80807) 39) Um cireuite clétrioo consists de uma indutdncia de 0,05henry, uma resis- téueia de ohms o uma ecpacitincia de 4(10)~‘farad. Sabendo que g=i=0 quando ¢= 0, achar qe 4 em fungio de £ quando: a) existe uma F.E.M. constante = 110 volta; b) existe uma FRM. alternada = 200 0s 1001. APLICAGOES DAS EQUACOES LINEARES 21 Achar, no e130 8), as solugies relativas am catado permanente. ; . u =z, i _ Resp.: a) gm rm 2 eos 50 YTS ¢ ~ VE so Yo + gh. § = BB 0 soon 50 VTL am ere 18 12 V9 wz b) gm OF TF ons 60 VIS t - Terg 2 50 VIS 4 + 77g (4 208 1008 + sen 1008), ose 0 = 1640 19 B= eT cos 60 VIR 6 + EN on 50 TT 40 + 7q (cos 100f- 4 sen 1000) 40) Resolver © Problema i ‘tui isténcl Teolyer 6 Zroblema 39 depois de substitute a resistencia de S.ohmy por Htesp.: a) q = —0,047 6-59 ++0,0028e—%47 .4.0,044, # — 2,46 (07851 9047 4) ) gq = ~0,018 6-58 #0,005 0-947 #4. 0,034s0n, 1004+-0,014 cos 1004, 4 = 0,98 2788 t— 443 6-47 43.45 cos 1004 — 1,38 sen LODE Carfruto XXI SISTEMAS DE EQUACOES LINEARES ‘Nos capitulas anteriores tratamos apenas de equagtes dife- renciais de duas varidveis. Nos capftulos seguintes consideraremos as equagées que envolvem mais de duas varidveis. Se somente uma das varidveis for independente, as equagées sitio equagécs diferenciais ordingrias; em caso contrério, sio chamadas equag6es diferenciais parciais, Neste capitulo trataremos dos sistemas de equagtes dife- renciais ordindrias lineares, com coeficientes conslanies, tais come : 848 te pnd fae 2(D-2)x+(D-I)y=et Aa ou A d 4 Ot8ety=0 (D+3)a+ y =0, onde D=z e dz dy, arate gy, rept ect De Gr Owes! oe ou BY) (D+2)2- (D-1e=1 W821 ypaeno (D+ ly+ (D+2)2= em que o niimerga de equagdes do sistema € igual ao ntimero de yaridveis subordinadas, O processo basieo para resolver um sistema de equagdes diferenciais ordingrias, com nm varidveis subordinadas, consiste erm se determinar, por derivagio das equagdes dadas, outro conjunto em que todas as varidvels, exceto uma, digamos 2, possam ser climinadas, A equagdo resultante da eliminagio, uma vez resol- vida, fornece o valor da varidvel nao climinada, x no caso. As outras varidveis sio obtidas de modo semelhante. SISTEMAS DE EQUAQOES LINEARES 213 JExeurxo, Seja o sistema A): dz, dy ‘ a) tat nn ery 2 Besrty=0. Solugo 1. Motemos primeiro que a solugio geral z= 2(), y= is soning atmNG princeo que n solupto geral 2 — (0, y= y() deste ssteme dz de dy 3 ee ge ee 3) wettatyte obtida por derivacio de (2). Além disso, multiplicand 2 = (3) por 1 e adicionando, obtemos abo leaned (0 /bor S12) par she ® To pew ne! que tumbém 6 satisfeita por z= 2(, y = y (0). Este Gltima equagio diferen- ae independente de y 6 de suas derivadas, pode ser facilmente resolvida. Rintiiee + ze 1 Dep t= Crest + Ca cent F et 'y cost + Cy sen f— Para achar y, por processo anslogo, derivamos (1) ¢ obtemos de by (3) 1 © entre esta ¢ as equagées (1), (2), (3) eliminamos deri fate, aqui é mais simples procedcr como se segue. De @), moe ‘dr — G7 BB = — OC wen t + Ce 008 6 Fel) -B (CG) cost + Cosent= pel) = = (Cy — 3C2) sen f-(8C, + C2) cont + det Assim, ¥ a= Cyoost+Cysent—tel, y = (C1-3C2) sen t— (3G) + Col cost + 26! 6 a solugdo geral. Adotando-se a notagée D, verifica-se que h4 uma semelhanga mui entre 0 processo aqui usado © @ método para resolver um sistema ide ee an incégnitas. Deve-se isto ao fato, notado nos capitulos anteriores, de ser 0 operador D, em alguns casos, tratado como uma. varidvel (simbolo} Solugio 2. Seja o sistema 4’): (1) 2(D — 2)2 + (D-1)y = e! @ (+9r+ y <0 Procedendo como ne caso de duas equagtes a duas varidveis, x ¢ y, multi- plicamos (2) por D= 1, Realmente, operamos em (2) com D-1 = (f-1 " a para obter (D-N)(D+32+(D-Ny =o subtraindo (I) da equagfo obtida, temos: (D - 1) +3)-2(B-g2—- ou (DP + Iy2 =~ 214 EQUACOES DIFERENCIAIS que 6 a equagio (4) acima. Isto podia ter sido antecipado porque, operar em (2) com D—1, & equivalente a derivar (2) e adicionar (2) multiplieade por -1, como na solugio anterior. A solugio getal € obtida como sé viu aa Solugao L. Solucto 3. Fodemos, também, emprogar detorminantes. Do sistersa A’) obtemos : 2(b-2) D-1 eo D-1 2(D-2) ml 2(D-2) ef ye ID+3 1 oo. B+3 1 B43 0 ow Wi+Ye=-e ¢ DF +)y = dee A primeira destas equagSes ¢ a equagie (4), acima, ¢ a segunda seria obtida pelo processo rejeitado na Solugao 1. Veremas, agora, porque éle foi rejeitado. Da solugao das duas equagdes, temos : (8) z= Cicost+Cosent-te' & (7) y= Cy coed + Cysent + 2! Sabemos da Solugfo 1 que (6) e (7) encerram solugdes estranhas. Para elimi- né-las (isto 6, para reduzir 0 numero de constantes arbitrérias}, substituimos em (2) @ vemos que (C2 +301 + Os) oot + (3 Ca-C, + Ca) sent = 0 para qualquer valor det. Entao: Cy =~ BC +C2) © Coe Ci- 82. Entrando com esses valores em (6) e (7), temos a solugio geral encontrada acima, O ntimero de constantes arbitrérias independentes na solugdéa geral do sistema ACD)2 + a(Pyy = fo(D)x + ge(P)y = halt) ACP) (D) F2(P)— g2(D) desde que A nao seja identicamente nulo, Se A=0, o sistema 6 dependente. Tais sistemas nfo sio considerados aqui. 2(D-2) D-1 D+3 € igual ao grau de D do determinante A = Para o sistema A’), A= —(D? +1). © grau 2 de D é igual ao ntimero de constantes arbitrérias que aparecem na solugio goral. © teorema pode ser facilmente estendido ao caso den equagées an incdgnitas. SISTEMAS DE EQUAGOES LINEARES 215 PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Resolver o sistemas (1) (D-1)x-+Dy = +1 @) @D+I2+2Dy =4. Subéraindo duas veses (1) de (2), temos 3z = — 31-2 Entrando com w= —it— 2/3 em (1), temos: Dy=UHI-D-Dewt+s co ya getting, 2 L 4 A solugiio = =) eee solugio geral é x Fes ye ty ta. D-1 D Note que: € do grau Lem De somonte existe uma 2D+1 2D | — constante arbitesria, 2) Resolver 0 sistema: (1) (D+4+2)2-+3y-0 (2) Be + (D+ 2)y = 26%, Multipliesndo (1) por D +2, © (2) por - 8, e somando: (D? + 4D -5)r = = Bett, Entiio @ = Cie! + Cy eS! De ya PDH Men net Oeog Sam 8) Resolver o sistema: (1) (D-3)2 +2(D +2)y = 2sont @) 20D + Da + (D-1y = ent. Multiplicando (1) por D-1.e (2) per 2(D +2), temos (3) (D-1)(D-3)2 + 2(D~1) (D+2)y = (D-1) [2sent] = 2009 1—2s0n4 (4) 4(D+2)(D41)a2 +2(D+2)(D- I y = 20D + 2)cost = 40084~2ecnt, Subtraindo (3) de (4) ¢ notande-se que (D—1)(D-+2) = (D+2)(D-1), porque os operadores tém coeficientes constantes. [4(D? + 8D +2) -(D-4D + 3))a = (BD? 4+ 16D +.5)2 = 2c08! 2 1 em Cre St + Oye ee ost = Cre844 C78 3D? + 1GD-FE +pyt cosi= = Chem Ft Cae¥ + (Bae ¢ + 008 1/65. 216 EQUAQOES DIFERENCIAIS De (2), (D—1)y = cos t-2(D + 1x = = COs t+ BC, 84 — + Cpe ~ (18 cos f+ 14. sen 0/65 = a acres 4c, or 8 (47 eos t — 14 sen th68, thas wet forest oeea + Meet en ya = 4g gtr nts 4 Sheen t= 88 coe! cy BC Cet + 70 t+ Cs e ye Eee yer 4 SHEE el yas Come o grau de A € 2, 4 solugdo geral tem duas eonstantes arbitrdrias Assim, substituindo 2 y por estas expressdes em (1) enoontra-se C's = 0. Bato: 2 = Chen8 4 Cp evs 4 Stent Feet, Gl sen { - 83 cos ¢ 130 yee Sew + Cae 6 solugiio geral. 4) Resolver o sistema: (1) (D? — 2)a < dy = 2) W+Qy+2 =0. Achar a solugio particular satisfazendo as condigdes x=y=1, Dr=Dy=0 quando {= 0. Operande em (1) com BD, temos: Dty-2H%y ~ BDAy = 46% Como Di =22-+Sy+er, de (1), e DPy=-x-y, de (2), temos: (Dt — 1) a=, Entao: a= Cet + Cre + Cy cost + Cysent + Za e, usando (1), 1 ed Flea 2-224 = 2 eye! + Gg) - (Ca 008 6-4 Ca 200 o-5 Note que 2 poderia ser obtido também pelo uso de determinantes. Assim : Dr-2 -8 a 3 ou (Dt—1)2 = 60%, ete. 1 Pee 0 D+2 Para 4 = 0, £=G4G4042 sie Den -Gt$utre=0 1 1 1 2 ve g (C1 + @2)— 0s a3 = 1 a Dy =~ 3 C—O) CaF = 0 SISTEMAS DE EQUACOES LINEARES 217 Entio Ci = 3/4, C2 = 7/4, Ca = 19/10, Cy = 1/5 a solugin par- ticular procurada 6: 1 zs GE Fen FE (19 0s ¢- Been) + 2 2, f ye - Gel tie9 + 7p U9 cost Ben) ee 5) Resolver o sistema: ) D+V2t+W-)yse |) WeED424+ (Or-D4DyHe. temelberando em (1) com D?+D+1 ¢ em (2} com D1, e subtraindo, -emox : 3 e. ze Operanda em (1) com D?—D+1 ¢ em (2) com D-1, @ subtraindo, fy = PB Et Be! o yegeden ten e-nee sedate le D+. D-1 Note que 2 €di i assi eeu pepe je grau Oem D; assim, nio hé constantes arbitrdrias na solugao. 6) Resolver o sistema: a Diz ~mty = 0, ) Diy + mie = 0, Operande em (1) com D? e substituinds Dty = — mz, de (2), temos: Dty =m? (-m2z) = Déz bate = (D4 + mt) 2 = 0, Enifo: a ps De sRisieen TF AC, css mitVE + Ce con mil 3)+ ion epaenrye 4 oa. Com esse valor de em (1), temos: L } . vm ae Die = oF Cy cos miffB- Cr sen mV) + + V8 G4 son any] VE ~ Cy cos mi), 7D Resolver o sistema : a) (Dt + 4)2~3Dy =0, Q Be +? +4) y = 0. Operando em (1) com D?+-4 ¢ em (2) com 3D, ¢ somando, temna: ((D? + 4° + 9D2] 2 = (D* + 16) (DF + 12 = 0 ‘é = Cy cos At + Cz gen 44 + Oy 008 + Ca son t, 218 EQUAGOLS DIFERENCIAIS Operando em (1) com 3D e em (2) com D?4+4, ¢ somando, temos: (D? + 16) (D? + Dy=0 6 y= K eos dé + Ka sen 4i + Ka cost + Ke sent, Para eliminar as solugdes estranhns, entramos com esses valores de xzeyem (1). Temos: = 120, cos 4 1263 sen 44 + 30s cost + 8C4 sen f+ 12K; sen 4 = — 12K, cos 4t + 8K2 sen t= 3Ku cos f = 0 para todos os valores de {; entio: Ki =Os, Krs-G, Kes, Ki = A solugio geral é: 2 = Ci eos dt + Cz sen dt + Ca cos f+ Ca sent, y= Cocos dt — Cy sen 4t ~ Cy 005 t+ Cs sent. 8) Resolver o sistema: (1) Dr +(D+Iyel Q) D+2)2-M-Nz=1 @ (D+Dy+(D4+2)2=0. Subtraind (8) de (1), temos (4) Dz—(D+2)2 = 1 que & indepen- donte de y. Operanda em (2) com Be em (4) com D +2, © subtraindo, temos: (D+4)2=—-2; entio ~- beens, Com esse valor de 2 em (8), 6 temos: (D+ Dy =-W42)2= Cre-8y; entio: 3B Piet Ee eat = ot ot 6, ef Op) LE, HIS EO eH Entrando com esse valor de y em (1), temos: 68 Dan 1-(D4+ Dy" 5 CoM; ontéo r= - Few + Cs. D pP+l oO Come} D4+2 0 -(D-1)| =~ GD! + 9D +4) 6 do grau 2 Oo D+tl D+2) om D, hd duas constantes arbitrdrias na solugio geral. Entrando com os valores de # e 2 em (2), temos: 4 (Foetus — ae eras + 2a) — Gee + d-getyate, assim, Cz = FE Entio, 3 | 7 i a eet Fae v= 1-6 e HE + Ge sea -g tes & a aolugitio geral_ SISTEMAS DE EQUACOES LINEARES 219 9) Resolver o sistema : G) D+ ite +2Dy+3da = 1 Q) De aig: ay @ 2 ~Dy- Dr =0. Achar a solugto particular para a qual 2 =2= 1, »=0 quando t= 0, Primeizo, operando em (2) com D temos (4) D'e+ De = 0. Em seguida, somando (8) a (1) duas veres @ subteai (2D + 8)2= 1; entao: cae see _ 1 soma d fontan Lomsc, e seitaqem, De (2), ea-Dz= Seem, =2-. aed. as) 9 — De (3), Dy=a Deas et + Ge te Fe Bo eun; : 1k entilo : y= Ft Baewe te W+i1P 2D 3p D 0 1 a. -D -D Como = 2? = 3D ¢ do ‘gran 2 em D, hé duns constantes arbifrérias @ a solugiio geral 6: eedtaem, ye PO, es Eee, 1 Pi t=O: 7=— = 2. 1s 2 wa (oO: F< p4G1 6 Ga Zs v=(-B)(Z)+a-0 etg= TT Entéio, a soluggo particular procurada €: 3 a mig tig ee poe eB, amet, ler ai Note ue uma solugSo particular satisfazendo um eonjunto de con- Gdes inieinfs nem sempre pode ser obtida, Por exemplo, ufo ha solupao que satisisga ds condi = sas ssa da condicdes ¢— 1, y= 2= 0, para t= 0, porque 2 = 1, y= 0 contradis = 22 FTF Analopamente, y= 0, += 1, ay, 1= 0, contradi: = - 2, 220 EQUAQOES DIFERENCIAIS PROBLEMAS PROPOSTOS Resolver os seguintes sistemas : 10) Dr - (D+ Ipy = - ef e+ (D~ Dy = 23 Resp.: 2 = (Ci — C2) cost + CL + C2) sen t+ Be 5 y= Creogt + Cason + 2645 + ef 1) (D+Bxe+(D+Yy=t dr +(D+3)y = 0 iS ¢: Resp. z= 7 ee aap yo = Creost + Cz send + 2 - 31-4 cost HOS 12) D+HatQD+Dy =e +2 -e t(D + Byset-1 3 Reap. x= E Cye74 eos (t+ Ca) ~ sen C+ Oa) = Fe Ty ot 8 y= Cr e+ taen + Ca) + Fy + G 13) (D-Y2t(D+ ayy et-) @O+BatW+Nusere aig: Sang Spel Resp 2 = 2G + pe tT bm ag a 1 Ley 26 PRB et eta 14) (B® + 18) ¢ —GDy = 0 6Dr + (D2 + 18y = 0 Resp.: 2 = Cy cos 2t — Ca sen 24+ Cs 0s 8f + Cy sen St y = Cocos 2 + Cr sen 2+ Cy 00s 81 — Co sen 15) (D2 + yey = sente (D? + py = 2 = costz " Resp.: 2 = CG, cos (YBa + Ce) + Cs cos(V 32 + C4) + | 008 22 y= 20, 008 (VB e+Ca) = Cs oo (VBr+Cu) + $ — ¥ 008 Be 16s) (+ D+)r+WRt Dune Resp. sane Bet=G (D2 + Dirt Dy wet yao totter 4 2 WW) (D-Ye+D+ayrlte Reps z= 14 68 + Cae (D4 By tDO+ Yea Vater wrese+ce ee ae (D- Vat D+ De Bre Carfruto XXIT EQUAGOES DIFERENCIAIS TOTAIS As equagées diferenciais A) (Bz%y?—et2) de + (2x9y + sen 2) dy +(y cos 2—e8) dz = 0, By (Bre + 2y)de + edy + 22dz = 0, Q ydr+dy + dz =0, sendo da forma geral Plt y, Br Dae + Q(t, ¥, 2,005, Ody tere ob + S(2,¥, 2, +++, Qt = 0, sie chamadas equagées diferenciais totais. Pode ser fucilmente verifieado que A) é a diferencial exata de FG, y, 2 = 28y?- ee + ysene = C,, sendo € uma constante arbitraria. Tals equagdes sio chamadas equagdes diferenciais exatas. A equacdo 3) mio € uma equagso diferencial exata, porém com um fator de integragio igual a x, tem-se (ete + Beyde + x2dy + edz =0 que é a diferenciatl exata de 252 + x7y = C. As equagdes A) e B) sao denominadas integrdveis, A equagdo (") nao é integr4vel, isto é, nenhuma primitiva ie) Fla) = pode ser encontrada para ela. Verificar-se-4 mais tarde (Problema 32) que para tais! equagdes pode-se determinar uma solugéo (1) de acordo com wma relagao g(z,y,2z) = 0 preestabelecida entre as varidveis. 222 EQUAQOES DIFERENCIAIS A condiciio de integrabilidade da cquagio diferencial total (2) P(x, y, 2) dx + Q(x, y, 2) dy + R(@, y, dz = 0 é aQ oR ak aP aP _ aQ\ 9, 3) o(S-#) 4 0(2-2)+0(% 22) 6. (Ver Problema 1). Exemrio 1, Para a equacdo 3B), aP aP ss = Soo, =32; Qez, 1,0; P = 3x2 + 2y, a 2, aE 32; Q=2, oR an Ra 2?, [= 2n, ayn e (3) torna-se (Bae + 2y) (0-0) + w(Qe~ 8a) + 227-1) = 0-0? +47 =0. A equagio & integravel. Exemrto 2. Para a equagio C), ap OP ae pint PO a, Pm apy Taegan TOF BR gee gg HOS art ah lap OE a Oh Bids ax ay a e (3) torma-se y(O—0) + 100-0) + 111-0) = 0. A equagio nao 6 integrdvel. As condigées para que (2) scja uma cquagio diferencial exata, so: oP. 80) 8Q_ aR) aR. oP © “ay ae) ae Exemeroe 3. Para a equagio A), OP? 5s, aP i P = 32°y?— ez, oo GEG ong PE ED a Q = 224y + sen z, a = Grty, “ = cos 2} ar ar = = Sa-e, T= cosz R= yoose-c’, a ay as condigées (4) so satisfeitas. A equagdo é uma equagao dife- reneial exata. EQUACOES DIFERENCIAIS TOTAIS 223 Exemrto. 4, Do exemplo 1 vé-se prontamente que (4) nio 6 satisfeita; assim, a equago B) no é uma equacdo diferen- cial exata, Resolugiio de uma equagio diferencial total integravel a trés varidveis : 4) Se (2) 6 equagie diferencial exata, a solugio é evidente, na maioria das vezes, depois de um reagrupamento de termos. (Ver Problema 3), Se (2) néo é equagao diferencial exata, ¢ possivel achar um fator de integragao. (Ver Problemas 4-6). Se (2) ¢ homogénea, uma varidvel, digamos 2, pode ser separada, das outras ‘pela transformagio x = us, y = vz. (Ver Problemas 7-10). @) Se nao se achar nenhum fator de integragio, considera-se uma das varidveis, digamos z, como constante, Integra-se @ equagio resultante, representando-se a constante de inte- Sragio por (2). Determina-se a diferencial total da integral que se acabou de obter ¢ comparam-se os coeficientes de suas diferenciais com os da equagio diferencial dada, o que permite achar $(z). Piste processo est& ilustrado no Pro- blema 13. (Ver também os Problemas 14-16). 2) 6 jistema de duas equagdes diferenciais totais a trés va- ‘eis. A solugdo do sistema Pidz t+ Qidy + Ridz = 0 Prdz + Qody + Radz = 0- consiste cm um par de relagies 7) IU, y, 2) (8) o(2, ¥, 2) Para resolver um sistema dado: a Cy i 4 Se (5) © (6) forem integraveis, cada uma delas pode ser resolvida por um ou mais dos processos a)-d). Assim, (7), digamos, é a solugao geral (primitiva) de (5), @ (8) 6 a solu- cao geral de (6). (Ver Problema 18). A) Se (5) é integravel, porém. (6) nao o 6, entio (7), digamos, é a solugio completa de (5). Para obter (8), eliminamos ‘uma varidvel e suas diferenciais por meio de (5), (6) ¢ @, © integramos a equagio resultante, (Ver Problema 19). 9) Se nenhuma das equagies € integrivel, pademos usar o método do Capitulo XXI, tratando duas das varidveis, digamos z € y, como fungaes da terecira, 2. 224 EQUAGOES DIFERENCIAIS Em alguns casos poderd ser mais simples proceder do seguinte modo: eliminar primeiro dy e depois dz (ou qualquer outro par) entre (5) e (6), obtendo; A & {% Rk Py a kh a dz = 0, da — dy = 0; Po Qs | Qe Re Ro Pz Qo Re dar a essas equacdes a forma simétrica de _ dy de ® Me ke, ee onde a RP Pr X= Yrs , a= FO Q2 Ra Re Ps Po Qe (Note que este € 0 processo de se obter as equagdes, sob a forma simétriea, de uma reta quando se conhecem as de dois planos projetantes da reta). Das trés equagdes 0 Yd = X dy, Xdz = Zdz, Zdy = Y dz dadas por (9), qualquer uma pode ser obtida das outras duas. Assim, para obter (3) mudamos, simplesmente, o par de equagdes diferen- ciais originais por um par equivalente, isto 6, por duas quaisquer de (9). Se duas de (9) sio integr4veis, procedemos como em e}e (Ver Problema 20). Se apenas uma de (9’) é integrdvel, procedemos como em H- i (Ver Problema 21). Se nenhuma de (9’) é integrdvel, aumentamos o numero de equagdes. Por um principio bem conhecido, temos = dx _ dy _ dz _hdetmdy + mide _ lade + medy + moda — xX a a aXtmY¥ +m bX +mY + mz onde os J, m, n sto fungtes arbitrdrias das varidveis, tais como : IX + mY + aZ # 0. Pela escolha apropriada dos fatores, 6 possivel obter uma equagao integravel, digamos: dy _ idx + mdy + nde ee ix + mY + Z adz+bdy+ede _ pdetgdyt+rde aX + bY + ch pX + q¥ +72 Se isso f6r conseguido, procederemos como ¢m Bie = (Ver Problema 22). ou EQUACOES DIFERENCIAIS TOTAIS. 225 Na pratica, é mais simples, algumas vezes, achar w equagio integrével, por meio de fatores, do que eae viu em f). (Ver Problemas 23-24). Se IX + mY +nZ = 0, entiio ida-+mdy + ndz = 0, também. Se a tiltima expressiio ¢ integrdvel, inte, , ramos ¢ temos uma das relagies procuradas. (Ver Problemas 25-29). FROBLEMAS RESOLVIDOS i) Obter a condigéo de integrabilidade de Paz + Qdy + Rdz = 0. Suponhamos que a equacio dada tenha sido obtida por derivagio de a Jty2) = C talves, exeluindo um fator comum p(x, y, 2), Como, de (1), Man 4 2 gy 4 Sede + Slay + Lads = 0, peuties gue: fo wp, at xa = 2 = un. feitg PORE? qHE M8 ondigbes de existencin © continuidade estejam satis aay aP. a a 4) rics ha cat. QB iene ted: ap ee Oph? ay i Oy ol Say Be 2s oR a, a B =p ee pe an _ es i oe ay "02 + eae ay tay = By ac as ak or @) a ptip ee Pe pie er ae ae ag PBs eg PE Ge ae as seni seni, estas relagéies por 2, P,@, respectivamente, ¢ somando, oP 8 aR ag ak aP (p24 Sr 0%) - n(n +eF 4q%). A condigéo procurada €: 3Q _ ak oR oP. p (28 _ ak aR ap. aP a a2 mites . i) +R(= - %) ey 2) Se w(x, y,2)= 1 no Problema ty 4 equagio ¢ uma equagao difereneial exata, Mostrar que isto acarretat en es oe eH, oe OP. ay or oz oy i ie a Estas relagGes resultam de A), B), C) do Problema 1. Por exemplo, i PU aR aml Aa 3-2. 226 EQUACOES DIFERENCIAIS 8) Resolver (@ ~ y) de ~2dy + ede = 0. ap a =, Rg Py equagia Como Gy tae’ ae 7°" fy” ae a 6 uma equacao diferencial exata. Reagrupando vem: xdz~(xdy-+ydz)-+2d2 = 0. Integrando, temos: dats yt $= K ou at By te = € (2-2 +o(% pat ey +e (BB) w 219-2 0-0 + yea = 0 © a ennsio & e : yde—edy _ integrdvel. 0 fator do integragio Ly? reduz a equagdo a dz +g = 0 cuja solugae 6 + ey =. 5) Resulver (2c y + Idx + 24dy +2 toads ‘A condigao de integrabilidade est satisfeita porque: f, (Bet y + 1) 0-0) + xf Bz tgs — 0) + 2? tee (208 — da") © fator de integragdo 1/2? redua a equagio a 1 ae (20 . 3) de Lat dy-+igede=0 ou (epde ta%dy) + pda bgeds=0 cuja solugdo ¢ a y- > + Inseos = C. 6) Resolver (2x% - 2)z dx + 22? yady +a (2 +2) ds = 0. 0 processo normal aqui a mostrar que - vecutite 8 ee os ida, procurar um fator de integragdo. Exa ite precedents; Vase que, depois dé usar o fator de integragao, arn os varidvel aparece numa diferencinl exata, A varidvel 2, por exemplo, _ te rds, no Problema 5, idvel Ors, a equagie deste problema, dividids por 2%, apresenta a varivel : smos Ij? z como Ui no terme %y dy, que € diferencia exata. Assitn, usaremos 1iz)s come oe corre possfvel fator ce integragao, ‘Temos: 2edr Feydy tet euja solugdo 6 2@+y?-+Ine-+ = C 1G claro que a separagio das varidveis aqui nko indica que a equagha fo € i el, no sela integrével ; por exemple, zd + ady + ds = 0 mo ¢ integra obstante x aparecer somente numa diferencial exats. 9) Resolver » equagiio homogénes. yo dx ~ 2? dy — ry dz EQUAQOES DIFERENCIAIS TOTAIS 227 7) Mostrar que sendo Pdx + Qdy-+Rdz = 0 homogénea (i.e. P, Q, J saa homogéneos e do mesmo grau) a substituigin 2 = uz, y= 2 Separard a varidivel 2 das varidveis te ¢ 0. Admitamos que P, @, R sejam do grau n nas varidveis. Fazendo 2 = x2, y = vz, a equagio se transforma em: P (uz, vz, 2) ludz + 2du] + Q (we, wz, 2) [ude + 2de] + 2 (uz, ve, z)de = 0. Pondo o fator comum 2” em evidéneia, sim 08 fieando reagrupando, 7(P Gye, du + @ (u,v, ido] + uP (u, 0, 1) + 00 u,», +R fu, 2, Dias =0 ou = (Pidut Qi dv) +P, +00, + Ride = 0, onde Pi = Poye, li, ete Esta expresso pode ser escrits Pi a Sg ee » pate te te aparecendo a varidvel z somente no dltimo termo. A condigao de integrabilidade para A), & (2 mk wees) =0, 2 Now uP Fi FR ov uP Pa ey) ~ estard satisfeita desde que a equacio original seja integr&vel e, quando isto acontect, a soma dos dois primeiros termos de A} é uma diferencial exata. Além disse, como o terceiro termo é uma diferencial exata, A) é uma equagio diferencial exata desde que P dx + Qdy + Rdz = 0 seja integravel. 8) Resolver a equacéo homogénen 2(y + z)d2—(2 +2) dy - (2y-2 + 2)d2 = 0, A equagio 6 integréivel porque 2@ +a) 1~2)-@ +z) (-1-2) + Qy-z t+) =0, A transformagio a =z, y= uz redue a equagdo dada az 22 (u + 1) (ede + 2du)—z2(e + 1) (ude +2dv) $2 (Qe-u-- Ide = 0. Dividindo por 2 e reagmpando, temas: Belo + due + Udo dw butut Ide =0 indo por z(w +bu tet] =zut+ I+), fA st - 3 ou, di Enlio: 2In(e+1)-In +1) +inzg=InK, zie tt}? =Ke +1), @+2t = Kt) ou ype = Cle +2)? A equagio € integrével porque yz (— 22+ 2)—28 (-y—p) ay (e—0) = Fazendo 2 ="uz, y = uz. femos: wat (ude + 2 du) — 2? (ede + 2b) — wet de = 0. 228 EQUAC6ES DIFERENCIAIS ‘Dividindo por 2? & reagrupando, dv dz t2du-zdp-vde = 0 ou dee ae « ale Entdo; u-Inv-Ing =I K, wz = Ce” ou y= Co. 10) Resolver (2y— 2) dz +2(e—2)dy~ (z+ 2yde = 0. ‘A equagio 6 homogénea e, por inspogio, vé-se que & uma equagio diferencial exata porque pode ser posta na forma: Qlyde +2 dy) (edz + dz) — 2iedy + y de) = 0. A solugio & 2ry x2 - Qyz = C. 11) Mostrar que zP +yQ+2R =C éa solucdio de Paz +Qdy +dr=0 quande a equagio for uma equagie diferencial exata ¢ homogénes, de grau n= 1 Aqui: aP + yQ + 2h = 2 (2y—5) + By @ 2) — ae + By) = 2 (ey ~ 22 ~ Bye) e obtemos a solugio acima. De 2P +yQ +2R = C, temos, por diferenciagio: aR a a, , alt a : Al (ete ZrvB ae D)et (ets ag Way a) a yy) ae + (tbe Z tu te 5) eno Como a equagao dada € uma equagtio diforoncisl exata : ad oP a ah ah 0, a ay’ Ge a Oy Oe Entranda com esens expressties em A}, temos: a ap | aP | oP a, AQ OP ye eh ee (Q + dy + B) (¢ 2 wy ea G etl og 242) aR | ak , ak + (etry Beno, ap | oP | oP Como a equagae dada ¢ homogénea: 5 >-hy So te G = ne, elt de aeordo com a Férmula de Euler para as fungbes homogéness. Faxendo as substituigdes em 2), temos : (e+) Pdz tint DQdy +(e +) Rae = 0 ou, como ns-1, Pde £Qdy + Rd: = 0. Primeiro, verificamos 0 teoreta empregando a equagée do Problema 10- EQUAQOES DIFERENCIAIS TOTAIS 229 12) Resolver GAH 28 f Pay f Bee) de (a? 28 + Dey + Dy2) dy + (et ty? +r +2ye) dz = 0. A equagio é homogénea, d 2, sig ‘ieticlal oat pea og le grau 2, e 6 também uma equagio dife- =2y4¢2~ 2%, @ aR an oP ap o ae gp MEH = Se BS a2atye Z. A solugio € ROY at + Bry fee) + y (a? 2? EBay + Bye) 2 be? $y? + Bee + ye) = ou e+e) +y@t+e)te@?+y)=6. 13} Resolver a equacho diferencis! Pdr +Qdy + Rds = 0 sabendo que somente a condicao de intograbilidade ostd satisfeita, Consideremos uina das varidveis, digamos 2 come eonstante, no momento, ¢ fagames a solugdo da equagéo resultante ay Pdr+ Qdy =0 igual a (2) , ule Ha) = OG) Diferenciando (2) em relago = tddas as varidveis: on ai a3 @ tat En ede sds. a au Agora $2 = aP 0 = uO, onde n= (2, y,2) & um fator de inte gragdo de (1), Substituinds em (3), temos: AP de + wQdy + FE de = de, Porém, da equagio dada uP dz + aQdy + ultdz = 0 de modo que a a d= Fhde~ ahd = (Fe ~ ak) de Esta relagio 6 independente de dz e dy e, usando {2) se necosstrio, pode ser escrita come uma equagio diferencial em ze 6. Resolyendo a integral para ¢ © substituindo em (2), temos a solugaa procurada, 14) Resolver 2(y + 2hde—(e +2)dy +(Qy~2-+2)d2= 0, (Ver Problema 8). ‘Tratamos z come constante ¢ reselvemos Py tade-G@tady=0 om Bey = 2 iz at f+z -2 factors + ie L usando o fator de integragio ¢ = ERR’ Pat obter 4 phat fh a a ot or Y e+e S eye- @tap tH) 230 EQUACOES DIFERENCIAIS Diferenciando A) em relagio a todas as varidveis: dy 2y ae et a tae te cig pre ete --Ep ter ge tte ou 2 +2)de—-(e +2)dy + Qy-2 t+ ade t+ +28 de = 0. Comparando esta com a equagio dada, veae que (e+ Pap = 06 ea. Come, de A}, y +2=o{c +2), a solugio é y te = Cle + 3. 15) Resolver (¢7 y + 6") dz + (ez + e*) dy + (e¥—e* y—e¥ a) dz = 0, A equagio 6 integravel porque (e*y+e%) (oY — oF he* o%e) + lePebe*) (-0°y — 6°) + heey eZ) (27 2") = 0. Considerande 2 como eonstante ¢ resolvendo a equagio resultante (ey de + & dy) + etedy + et de = 0, temos oy bets belt = 6). Diferenciando em relagio as varidveis: (oy + efpde + (ole + eM dy +(e! + efehde = de, Da equagiio dada temos: (ey + eth de + (ete + et) dy + (c? eta) de = (ey + ols + on) de. Entio: dp = (e*y + ets + e’x) dz = ¢dz e@ o = Ce” A solugiio procurada & ety ele ote = Cot, 16) Resolver yz de + (2 — ye*) dy ~ 2ey dz = 0. A oquagio 6 integrével porque wa (x — Bye? + Bz) + (we — yzt) (- 2y— yy) = Pay (2) = 0. Considerande y coma constante © resolvendo a equagio resultente yede—2eyde= 0 ou zdz—2ede = 0, = Inz-2Inz = Ing (y) ou 2 = eet Diferenciando e fazendo a substituigio = rfz*, temos: ds—2gadz—a%dp = 0, dan 2 Fda a8 dp =O, on ye ds — Rey de — ye de =O. Comparando esta equagio com a que foi dada, temos: (re —yo®)dy + ys? dp = (as —yot)dy + yeh de = 0 ou ady ty de—ydy = 0. Entio gy-ty? = K ou $= +y+Kiv de modo que a solugdo € eeegtae (ty + Kly) on tay = 2 + Cet. EQUACOES DIFERENCIAIS TOTAIS 231 17) Discutir geometrieamente a solugdo da equagiio diferencial total integeével : Pavt+Qdy+Rdr = 0. Seja (za, yo, 20) um ponto qualquer no espago, para o qual Po = P (20. ta, 20), Go = Qlz0,W0, 20), Ho = HK (20, yo, 20) no so todos aulos, Supondo que P,Q, R sie unfvocas, 08 valores (Po, Qo, Ra) podem ser eonsiderados come parimetros direfores de uma tinfea ‘rota que past pelo ponto, Assim, a equagio diferencis! dada pode ger enearada como defi- nindo em cada ponto (co, yo , 2a) r>2 _yn¥o _ #-20 uma reta = Po Qo Ho eum plano Po (x ~ 0) + Qu (~ yo) + Ho (e-z0) =O normal A reta, A solugéo f(z, y,2) = C, de uma equagio diferencial dada, representa. uma familia de superticies tais que por um ponto qualquer do espaco- (#0, uo, 20) passe apenas uma superficie So, dx familia. A equagzo do Plana tangente zo a esta superficie, no ponte eonsiderado &: Say ee eae ay @ 0) 57, +e wa, te *) ag 7° © as equagses da reta normal Lp sfo; £222 z aT ayo B20 De Problema 1, temos: 2 = ap, n9, Laake. Assim, salugao de uma equacio diferencia) total integravel, a trés varidveis, é uma familia de superficies em que o plano tangente e reta normal, em cada Ponto, sto, respectivamente, @ plano ¢ # reta associades com o ponto pela equagio diferencial considerada, SISTEMAS DE DUAS EQUAQOES DIFERENCIAIS TOTAIS A TRES VARIAVEIS 18) Resolver © sistema: (y +e)de +(e +r)dy tint yd = 0 fe telde + ydy t2ds=0. og’’t SamsOes so Inteurdvels. A primeira pode sor cxcrita do seguinte modo : (yde + ndy) + (dy + y de) + (edz + sdz) =0 a solugiio 6 wy tye +e = Oy Da segunda temos: zdz-+ ydy + (ede +2d:)=0 © 9 soluggo é eb yt Ber = CF, vetauntto zu tus ten = Ch, c? ty? +2r2 = Ce 6 a solugo geral de sistema, 232 EQUACOES DIFERENCIAIS Em um ponto qualquer de espago, passa ums superficie de cada uma das familias das relagdes achadas na solugdo, Como as duas superficies tém, num ponto, uma curva eomum, a sohigao do sistema é ums familia de curvas. Esta familia pode ser dada pelas equagdes de duas familias quaisquer de saper= ficies que passem pela familia de curvas. Por exemplo: mytueter= C1, PtP +2 -ry-w) =o constituem, também, a solugdo geral. 19) Resolver o sistema: (1) yede +22 dy + ayd2 =0 (2) 2? (dx + dy) + (22 + yz—ay)de = 0. A primeira oquagéo 6 integrével, com solugio (3) zyz = C1, porém a segunds née o é Multiplicando (1) por 2, (2) por y, & subtraindo, temos : Purady +4 @-ads = 0, Multiplicando o dltima por yz ¢ substituindo yr = Ci, de (2), 0 resultado 6: 2 (ys Cy) dy ++ y* yet —Cs)de = 0 ou ody + yde~Cr 7 +4)=0 cnja solugko é (4) ye + Ot @ 2) = es. As equagtes (3) e (4) formam uma solugao geral. Entretanto, td) pode ser substiutin pela forma mais simples: (#) zy ++ uz-+ ze = C2, obtida de (4) pela substituigio de Ci. :. 20) Resolver o sistema: dz + Qdy — ( + 2y)de = 0 Qde + dy + (z.— yds = 0. 2 -@ +29) Aqui: Ker = Bnz, Log-9 —@ +2) 1 ne =-BG@ty) 2= a-y 2 Fasendo 4=-1/3, temos: X=-z, Y=rty, Z=1, € escrevemoso sistema na forma simétrica : =f sty dz Da equagio integrdvel = Fr temos: e+inz= i dz _ dy sat =; Da oquagKo integrével <= "fs temos: a* + dry = Ce Entio 2+ Inz = Ci, 2% + 2ry = Cz formam » soluggo geral. 21) 22) 23) EQUACOES DIFERENCIAIS TOTAIS 233 Resolver o sistema 22 = M12 Achar as equapies das curvas inte- grais que passam pelos pontos a) (1, 1,1) @ b) (2, 1.1) de ds, de ty - A primeira é inte- Consideremas as equagtes = Ze = SE gravel e dé re = Ch. ‘A segunda nae 6 integrével, porém reiluzse a dy = (1 + Cilx?) dz pela substituigao 2=Ciiz, Integtando, temos y=a2—Ciiz+Cs ou, substi- tuindo Cy = a2, y-e-+2= Ce, Entao, ze= C1, ya +2 = Ce comstix tuem a solugéo geral. A curva integral que passa pelo ponto (1, 1, 1) 6 0 intersegio da super fieie cilindriea hiperbélica 2z = 1 com @ plano y~z+z= 1. A que passa por (21,1) é a interseio da superlicie cilindrica xz = 2 com o plano y-2t2—0. Se - got aoe ye Resolver Neuhums equagao 6 integravel. Por meio dos multiplieadores I= m=1, n= 0, temos: dt Ide tmdy-tnds —_ dotdy y-2 Tg-2)Fme- Fn y=2) yn Ch. ou de +dy—ds=0. Entio: A) gty- _ ty ¥ Entéo: In@-Ci) + In (y-Ci) =n Ce, on (e-Cs)(y-Cx) = Ce, on, sliminando €; por meio de A), B) @-vG-=C. a 4» temos Usando A) para eliminar 2 em a-2 a, A) ¢ B) formam a solugio geral. nace Se ee yee # 2 2 Ds equagio integrdével a = ESE ou ade ~ yh dy = 0, temos: A) aya Ch, Podemos usar A) para eliminar z na equagio nto intogrivel 22 = EH, Entretanto, € mais simples usar os multiplicadores 1 =m de aide tay iss: para obter © pg Entdo: ath yt = Cast, 234 EQUAGOES DIFERENCIAIS Bi oe 24) Resolver 0 F4eP” by +e Usando J=m=1. n= 0, temos: dz + ds . de dey gy He et ldo + au). @tuke” ete 2 Entao: (etyF-2ing = Gi, Usando =m = 1, mi Oe k= 1. mo = -1, me = 0, temos dytdy _ dx - dy ares tind + Entio Gry Gy + ou y = Cy fe? -y*), aty F de at dz 25) Resnlver o sistema >= “>= aay A equagiio = - ts ou xdr+y dy = 0 ¢ integravel, dando 2*-+y? = C.. n=l, temos 3y) + 2x) + (se —3y) = 0 = 2, Usande | = 3, Se oe Assim, 8dr + 2dy + dz 3 de a de 28) Revolver 0 sistema 7 “5 Procuramos multiplicadores [, m,n tais que A) H(4y — 82) + ma (ie = 22) + 2 (2y — Bt) = 0. do A) na forma. (dm ~u)x + (Al + 2x) y + (8l— 2m) seein ity stad oaltefite quando 4r—3n = 0, 4t-+2n = 0, -3t~ 2m ou Timin 2;-8:-4, Entio: Bde-3dy-dde = 0 © Se—By—dem C1. Facrevende 4 {iy -+ mz) + 3 (cis —nx) + 2 (ny ma) = 0 ¢ Fazenda Wy-tme =O, len <0, my—me=0, tomes Ts mina ai yi me Entio : adr-ydy—zdz = 0 @ gy -oF = Cy pds dy ie 27) Resolver o sistema 7a," (p—pyee | @ aay Consideremos U(q—#) yz + m(r =p) az tn(p- gay = 0 De qilya— nay) ++ (mre — lye) +p (ney ~ mes) = 0 temas Pim in = =riyte Entao: prdz-+ qudy trode =O © pat + gy? prt a. De 3 (ly — px) + y (pa — bez) + x (mre —ngy) = 0 temos 1 tat i ns = pr: gyre Entio: wads + Gydytted2 = 0 © piat + gy? + rit = Ca. EQUAGOES DIFERENCIAIS TOTAIS 235 ge ig 5 BP oye et -P bee Gaye (28) Resolver o sistema Usando l= m=1, n=—1, temos: G@? $y? — ye) + ety t-te = 0 Entéa : de tdy-de =0 0 etun-z=G. Usando |= is, th = gx, n= = (22 +32), achamos 2 (2? +? — ys) + ys (— 2 = y? + ae) - Ge? +7) ye aa Pr ade tude da Baile cedr + yedy-G? +y#)de—0 ov “EES s In @? + y?)-2ln2 = Ina ou ny = Cpt, : dx _ dy de 29) Resolver o sistema o-aace dae ey = Banecio': De 3. temos zy* = C,. Par inspegio: By* (Be) + Bye (— 9) — y* (Ascy? — 25) onto 2y¢ dx + 2yedy—y2 de = 0 wide — Qyz dy 2 ou Qae 7 =0 6 & Eat, 30) Diseutir weometsicamente s solugto gers] de = = Suponhamos, por convenitncia, que se resolver o sistema obtivemos © seguinte par de equagdes integraveis : Prdzt+Qidy+iide=0 ¢ Prde+Qrdy+ Redz =0 cujas integrais so, respeetivamente t g@ua = Cr @ hizy 2) = Ce. Por um ponto (zo, 40,20) qualquer do espagn, passam duas super- ficies (correspondentes As duas familias acima) caja curva de interseqao Co € a curva integral do sistema dado, no ponto cansiderada. Os planos tangentes 4s duss superficies em. (ta, ya, 20) sio normais ts diregiics (Pi, Qi, Ri) e (Pa, Qa, Ra), determinadas no ponto, © a reta de intersegio Zo destes planos & normal as duas diregies, Seja (X, ¥, Z) um panto diretor para In. Temos! a Rh 1 Y=n Q Re Proporcionais a P,Q, FR (todos considerados no ponto). Ry Py X =a Ra Pr Eo € a tangente a Co em (ze, ye, 20}, porque a tangente ® uma curva no espago estd contida no plano’ tungente, no ponto considerado, a uta superficie qualquer que contenha a curva.” Assim, us curvas integesis do 238 EQUACOES DIFERENCIAIS sistema = a” = 45 consistem de ums dupla infinidade de sistemas de curvas caracterizadas pelo fato de, num ponte qualquer, (70, #0, #0) & tangente & curva ter (Po, Qo, Rg) como parimetros diretores. 31) Mostrar que a familia de superficies integrais de () Pdz+Qdy+Rde = 0 ¢ 8 fumflia de curves integrais de deg, Sy. ode: ® Fg sip ortogoni Isto é ums conseqiléneia de se ter, em um ponte, (zo, vo, 20), qualquer, a diregiio (Po, Qo, Ho): a) normal & superficie integral de (1) no ponto; {ver Problema 17) e 8) igual & diregtio da curva integral de (2) no ponto; (ver Problema 30), 82) Resolver (1) yds + ody —(e +y + 22)dz= 0 de acorde com a) z= 4, bd) ety 4+2=0, ) ety=0 a) ea A equagao (1) nfo 6 integrdvel. De cada superficie dada, podemos obter uma equagao diferencial total integravel. Nosso problema 6, entée, resolver esta equagdo diferencial simultaneamente com (1), usando # solugto parti- cular da primeira, em vez da solugde geral, como em J), na introdugio deste capitulo, @) Aqui z—a, dz =0, Substituindo em (1) temos; yde + 2dy = 0. Daf: mae, As equagdes 2 = a, 2y = C, constituem uma solugto de (1). }) Substituinds x + y + 2 = 0 em (1), temos ydz + 2dy =Oe zy = C. A solugio é: zy = C,a ty +2: =0. Aqui y= edta= Asolugio 6: 2? +22 = C, ety = 0, , dy = —dz. Substituindo em (1), temos xdz + ede =0 G @ Aqui zy=a, 2dy+ydr=0. A equagdo (1) redug-se a (x-ty+2x) dz=0. Entiot r+ 2y4+2:=0 ou de=0e2=6. ayea, ety +2 =0 0 2-0, yc. Ambas constituem a sohugio., 33) Discutir geometricamente @ problema da solugie de Pde+Qdy+it dz Ge acordo com a relagdo dada g(z, ,z) = 0. a a a Da relagdo g(r, y, 2)= 0, temos de + 50 dy + OP ds - 34 EQUAGOES DiFERENCIAIS TOTAIS 237 Resolvemos 0 sistema ag ag 8g Past =~0, % Bay 4 2 ge = iz -+ Qdy + Rdz = 0, att + ay + Pr o usando a solugto partieular g(x, y.2) = 0 da diltima. Seja f@ued=C, gma) = 0 @solugéo. As eurvas integrais siio us determinadas na superficie g(x, y, 2) =0 pelo sistema de superficies j(,y,2)=C. Assim, o Problema 320 pode ser enunciade como: aAchar as curves situadas na superficie (plano) z-+y=0 que sutisfagam 4 equagao difereneial ydz tady—(e@+y + 2adz = 0. Em um ponto qualquer (20, go, zo) da superficie g (c, y,2) = 0, a reta de intersegio Ly dos planos tangentes a g(z, y, 2) = 0 eA superficie do six toma f(z y, 2) = C, passando pelo ponte considerado, é tangente & curva de infersegio das duns superfieies, Eutio, encontramos a familia de eurvas da superficie dade g(x, y, 2) = 0, cuja tangente, em um ponto qualquer, est contida no plano que passa no ponte considerado, determinado pela equagao diferencial. (Ver Problema 17). Por exemplo, consideremos a Problema 32c. Na superficie :-+y=0, escolhamos um ponta qualquer (a, a, b). Neste ponto, @ plano tangente az-ty = 0 (aqui, 0 préprio plano) € normal & diregao (1, 1,0) e plano tangente A superficie (da familia) 2? + 2? = a? +L? é normal A diresao (a, 0, 1). Os pardmetros diretores da reta de interegto L destes planos {a tangente & curva passando por (a, —a, 5)], sto (-g, 5, a). © plano que passa por (@,—, 8) determinads pela equaeio diferen- ¢lal 6 normal a direg [y, 2, — (@ + y + 22a.) = Ce, 2, 20). Como (+8 % a) © (-a, a, -25) sfio diregdes normais, a reta L esté contida no plano determinado pela equagéo diferencial, Resolver (1) 22d + dy + yd2 = @ de acordo com (2) 2 tutes 0. De (2), y= - 2-2 © dy -de—de. Substituindo em (1), temos: @ Qe-Yde~G@ tet Daz 0. Atransformagio 2 = a +1/2+2 = 2; -3/2 reduz (3) a (4) 2a dai — (a +an)da = 0, que 6 uma equagio homogénem, A transformagio z= ue reduz (4) a et: 2th fey Bau aun Entito Inzi + 2In(e—1) = In ou A@-IP ek. (u-Apdar + 2% du =0 ou Substituindo w por t/z!, a por z-4+3/2 e 2, por 2-1/2, temas: (ez +27 = Ce~ 1), 238 EQUACOES DIFERENCIAIS PROBLEMAS PROPOSTOS Verificar @ integrabilidade © resolver quando possivel. 85) (y+ Se)de te + eddy + (82+ Qy)de =O Resp.: sy + 2ye+ drz = C 36) (eosz teFyde +(e? +etzsdy ted: =O Resp: ety bets +senz = C BT) de +(e + 2) dy + dz = 0 Resp.: y tings +2) = C 3B) tds + dy —2yd2 = 0 Resp.: 20% + y = Cs? 30) x? de — 2° dy —ayde = 0 Resp.- Nao € integrdvel 40) (e +2)% dy +? (dz + da) = 0 Resp. wets) = Oty +2) 41) Be (y +2) de + (Qype —2? + y? — 2%) dy + (Qye- a? -w? +22) de =0 Resp.: 2? +y* +28 = Cly +a) y= Czz 42) ye de — Que dy + xy dz = 0 Resp. 2 43) ede tydy tG? + +22 + D2de=0 Rep: + tAe aC AA) 2x? —ye— 2?) de + 22 (@ + 2) dy +(e? —2* ny) de = 0 Resp.; (x + wile + (y + ait = 6 Resolver os soguintes sistemas : 45) dz dy + (@ + yds = Resp.: - rat = Cai: zis tay) +(e +y)dz = 0 eg ee ae ie 46) Qyzds +2 (edy +yde) = 0 1 ty~ Ch, 2 =Cs dx —2%2dy + ydz = 00 Bees eae Een eae de ae. =: 2 etoyt =O, ets = C; ” ORF Resp. wWaG, 2 a ag) S22 te ets Resp. 3e%—yt = Ci, gP-o? = Cy we me ay ey eae ee TOT" @ $y + ty Ft ey) Reap.: z-y= C1, 2s ay baty? a8? + Ca de dy _ ds seule Bs pnd 30) aoaoR aoe Respr y= Cie, ttt aCe sy a Heaps ee ta, tt da dy de ¢. =a ose a 2 nye? at byt bat ete ness Bees swt Gs 2 Resp.: syz= Cy, 2+ +a? = C2 Cariruto XXIII APLICACOES DAS EQUACOES DIFERENCIAIS TOTAIS E DOS SISTEMAS DE EQUACOES DIFERENCIAIS Quando a massa m se move num plano, sujeita a uma forga F, a Segunda Lei de Newton, relativa ao movimento, d4: massa X aceleragdo = forga. Para ebter as equagdcs do movimento, empregando coorde- nadas retangulares, consideremos as eomponentes dos vetores forga e aceleragio, 20 longo dos cixos. As componentes da. aceleragio a, @ 4, si0 dadas por: _ ae _ dy Sogath ge Chamando as componentes da forga por F; e F,, a8 equagdes do movimento silo: ay ae 2 j Componentes de F em Coordenadas Retangulares ¢ Po- lares. Em coordenadas polares, as cquagtes correspondentes so: Bp aby 7 dp da, ate n {52 lar) pa Pe (ote 4 SR) = By, 240 EQUACOES DIFERENCIAIS onde F, @ F, sé as componentes radial ¢ transversal da forga, isto 6, as componentes segunda o raio vetor, em P, e segundo uma perpendicular a ele, respectivamente. PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Achar a familia de curvas ortogonais As auperfieies x# + 2y? + 427 = C. Como 22+ 2y? +422 = C 6 a primitiva da equagdo diferencial total adz + 2y dy + dzdz = 0, ‘4 equagdo difereneial da familia de curvas ortogonais é dx ay dit a (¥ee Cup, XXII, Problema 31) a TResolvendo &. y temos y = Az. Resolvenda temos ¢ = By? A familia de eurvas procurada tem as equagdes: y = Aa®, 2 = By’. 2) Mostrar que n&o hd familia de superffoies ortogonais ao sistema de curvas ata yt say, oty = be. Difereneiando ag equagdes dadas ¢ eliminando as constantes, temos : tty a, aa Qe de ~ 2y dy = Hay de bdy = ¥ a ee eo wept ey Da a = a2 +t 9? ety 4 Bry A primeira dé: dy e, substituindo na ae (ot we segunda, temnoa: ( 41) dy = 222s on Assim, as equagtes difereneiais, na forma simétrica, da familia de curvas dada, silo: ee é a MB a Ss _, wy Bey @ tHe Como a equagao (x* + y#)de + 2ay dy + (2 +4) 2dz = 0 nao satisfax 4 eondigéio de integrabilidade, no ha familia de superficies cortando as curvas ortogonalmente. 3) A componente + da aceleraggo de uma particula de massa unitéria, movendo-se num plano, # igual & sua ordenada e a componente 9 ¢ igual ao dobro da abscissa. Achar a equagie da sua trajetria, dadus as condicdes iniciais + rey nD, dxfdt = 2, dyfdt 4 quando t= 0. APLICACOES DAS EQUACOES TOTAIS E DIFERENCIAIS 241 ; @z dey As equagdes do movimento sio : qe" a Diferenciando s primeira duas vezes 6 comparande com a segunda temos + diz By . da ae ar. Daf: p= Crew + Cre + Cr cosat + Crsenat, onde at = 2. ae, Entiio, y= SF = a® (Ci ot + Cxe™*!— Cs con at ~ Ca sen ai), & 3 mat GF = alr eM Cae Co gen at -b Cs cos a, dy e Sf = a8 (Cr eM — Creo + Cy sen at ~ Ce c08 af). Das condipées iniciais, temos : C+ Ca + Cy 0, +Or-Cam0, CC ¢Ce= 2s C-a-Ce S. gt +2 Ba? Entio: C) =-C2 = 3, 7 Co=0 eGy= a As cquagtes puramétricas da trajetdria sfo a= Leryn VIE. yotet LOVEE Ry 41B- YB) WS sen WEL ya $d = V2) V2 aon W2s, 4) Uma partfouls de massa m afasta-st da otigem. 0, repelida por uma forga que ¢ inversamente proporcional ao oubo da distiincia » A origem, Achar A cquagda da trajetéria, sabendo que a partioula inicia o movimento em p=a, #=0, com velocidade vo, perpendicular & linha original. ‘As componentes radial e transversal da forga de repulsio sto: a mk? dain, [EE -o (HY ] AE (ote ou Be (aay? 6 do de a e-0(F oe tna Integrando @), 2 2=C,. Para t= 0 p= ae o5t =e; eatio 4 _ avg Cr = ata o Sm SB. 242 EQUACOES DIFERENCIAIS eejean Bp _ Fe cs dy Substituindo fem (), FP=—{2+—. Muttipliesndo por 277: do By g@ tH ay | pas? __ eT ai de® ee ai at, oF Be + ke a £ Para t=0, p=ae Bao; entiio Cy 2 dy aes a a ptaat (@ =@d +i (4-3 = ah + hy ay? _ 8d (zy Eh + we) in a Dividindo por ( 2, (# ae a, * de Vat gt ra a a? tp Vat + he i va 2 Integrando: —- are neo aa Ott. : Vegi Para t= 0, ¢=a@e 0=0; entfo Cy = Oe p= ance — a. 5) Um projétil de massa m 6 disparado no ar com velocidade inieial yo e num Angulo 9 com horizontal. Considerando apenas a resisténcia do ar e a gravidade, supondo a resisténeia do ar proporcional & velocidade, achar a posi¢io da projétil no tempo t. No seu movimento horizontal, projétil ¢ afetado somente pela com- ponente = da resistdneia do ar. Assim, Ps ae a moe mk er de au ae 7 ar No movimento vertical, 0 projétil € influenciado pela gravidade e pela com- ponente y du resisténcia do ar. Assim, ay dy OY pony, Oe @ mE om —mg— mk on Thm 9b Entegrande (1), Femi eset Gt ae™ Integranda (2), a 1 og ty + Kio ye EK +iaet~ (Ze APLICACORS DAS EQUACOES TOTAIS 2 DIFERENCIAIS 243 ie ate dz Usando as gondigies inieinis «y= 0, % = tw cos 0, YH ou sen a quando = 0 i a i 1 1 Gy = tens 8, Cp = — Fun cose; Ky = vse, Ke =~ pw send~ ag. Entdo z= Elo ai-et, y= {(4 + wv son @) any ath. Duas massas, m, ¢ me, estdo separadas por determi- nada mola em que & = ke, estando m presa a um suparte por outra mola em ‘que & = ky (ver figura). Estando o sistema em repouso, as massas sfio deslo- cadas, pata baixo, de um comprimento “a” e, em seguida, soltas. Diseutir o movimento Admitamos © sentido positive para baixo e chame- mos z; @ z2 05 deslocamentos das massas no tempo 4, em relago as suas respectivas posigies de repouso. A doformagéo da mola superior 62, ¢ a da inferior € we -z1. As forgas que agem nas molas tém os valores : ay + hea (vp — 21) em mm e = kee ea ~ a1) em riz As equagties do movimento sao Pap Bay 2 ae ting SE om tert thea (ee 1) ete = ha (ea —m) ou (2) tm D? + (ka + ha)lai~ kaze = 0 @ (2) (aD? + ha)ea — kan = 0. Operande em (1) com (m2 D® + %2) e combinando com (2), (1m D? + Jeg) (omy D? of key + Ka) x1 — ee (rae D? +4 Keg) ae = = (iz D8 + a) (mm, D+ hay + Fa) an — ny = 0 ou [or + Gch He) oe eB] a oo my mim Chamande as rafzes da equagiio caracteristica de tia, £38, onde al. (ete V(t ka\* tha om $A) eve +B) RS aCe time toi ae ™ 6 fer + ea — my a? a= py (m Dt ki tha) = epee My 4 ap Bach Bena 82 (C5. Oy go Kea Cre CHE) + v1Cy et cee, 244 EQUACOES DIFERENCIAIS dz? dx; Usando as condigSes iniviais z:=22—a ea a = quando {= 0, @ feat a fia —m 8 ane a= ))- ) a e Ga Ga- so 7) Um eixo suport tréa discos, como se vé na figura, O momento de inéreia polar dos discos das extre- midades ¢ 7, para eada diseo, @ © do disco central ¢ 41, O con jugado neeessdrio para. produsir uma deformagio angular de 1 radiano entre discas sucessivos & kk, Achar as cquagoes do movi- mento dos discos, ‘sabendo que um eonjugade 2 To sen at & apli- cado no disen central e que, para 1 = 0, a3 discos esto em repouso ¢ nio bi torgio no cixo. Chamemos de @, 0 deslocamento angular do disco de uma extremidade qualquer ¢ #2 0 do disco central, no tempo i. Da esquerda para direita, ‘tomos as diferengus @— @ © 6: — 2 entre as doformagies angulares dos discos das extremidaces © 0 disco central, Temos, entfo, os seguintes conjugados _aginds nos diseos : (B21); F(G1~ 02) — k(Oz— 1) @ h(t Ba) Por outro lado, o conjugade que age sobre a massa que gira é igual ao produto eo momento de inércia polar da massa, ao redor do eixa de ro’ gio, pela accleragio angular, Assim, a equagio do movimento do diseo eontral &: a) 41 EO om ble ~ 84) k (6e~ 81) + To sen ut ou (27D? +k) ty = ko) + Tp sen wt 8 do disco de uma extremidatle qualquer @ EO = ktm) on (1D? +k) = ka Operando em (2) eom (2/D® + ke) e comparando eom (1); (QD? + k)(ED? + la = RAD? + kya = bE + To sen wt, ou 8) D2? D? + 8k1) A = To keen at As rafzes earacteristicas s¥02 0, 0, a, -ai, onde a? = 3k/2F € 3) 6 = Cr+ Cath Ca con att Coven at + Fee = =G 4 Cat4 Cy ccs at + Cr 8om at + ppt a cam a. 8) APLICACOES DAS EQUACOES TOTAIS E DIFERENCIAIS 245 I De @, = (Lpr+1)0 0 @) m+ Gtted-s 2) cos af +4 (= a2) sen at + Tok~Tywt I + oR et —a) sen als De (4) e (5), obtemos, por diferenciagio, vy ‘o wy a = Cx — Caw sen at + Cho 608 al topo ec! e » a8 i (8) GE Ca Cy a ~ Fat) sem at + Cre LZ at) 008 af + Usando as condiptes inicinis #1 = 6; = 0, a - te =0 quando f= 0, temos Ci + Cs = 0, Tr QHGI- Fa) =O, G+ Cats 0 PuRviin Pa (ah r Tok—Toot id e Oh + Cael pat ras = Tow Enté Cpe, Cp Oe gyre aL, tho Ch = Gy = 0, Cy =z. Cy Ble an (Le a®acnal wsenad \_ Taft , asenut—a? sen BD \e * oe? a8) ae al/ ~ Bra aw? (w? = 0) Tota sen wt ~w sen at) q Ba =) As equagées fundamentais de um transformador sio : a © wen ee = £0, onde i (0 © i2(W) denotam correntes, to sio constantes. enquanto que Mf, ly, fe, Re, Ke Supondo M? < 1,2, mostrar que Pi diy Al Unkle ~ MA) Fe + (tila + Keli) + RyRei = RoE (0+ LoE(), dig B) (hls 7) FS bi La + Rabi) a + RiRah = - MED, m6 EQUACOES DIFERENCIAIS Resolver o sistema quando E({) = Ex, constante. Difereneinndo (1) (2) om retagtio a ¢, Pig diz @ MM Ge + Is GE + RS = 0, Pin Pp a 8 ua the tm GEO. Multiplicando (3) por M e (4) por Zz © subtrainda (3) de (4): Ph dis dis ; (nla — M2) Fer + ila Ge Mite SP Ted (t. Substiminds “2 de (2), obtomos A) Multiplicando (3) por Z; e (4) por Mf e subtruindo (4) de (3) di di Gila - MO) Gyr + Raia Gt ~ RaM FP = - ME). Substituinds , de (1), obtemos 2. Quando #() = By, a equagio A) € Chaka ~ 2) SB 4 (ela + Rely) 4 miei = Robo. ms ‘TRL — Ral, 4 4 Rj Ry Sejam a, p= 4 (file + Rela) > Nile Beha} + AMP Ri Re ‘a rafzes earacteristivas. Entto Ge 4 a 4 Be. Para sebar i, multipliear (1) por M e (2) por Le e subtrair, o que dé: Miteia = Ente M2) EL + Lal iy Lake. Entiio; fe pppy [lala — 1) (atie™ + aa Py + Lait (Cue + Cae Note que, como M? 1, (Ver Problemas 7-11), Método Kutta-Simpson. Varias modificagtes no Método de Runge foram feitas por Kutta. Uma dessas, conhecida como Regra de Kutta-Simpson, opera do seguinte modo : Ky=hfo, kash (tot bh, vot th), ka=Aj(eat5h, yo+ tks), ke hizo +h yo t ka), = E(k + ke + ks + ha). (Ver Problema. 12). Sistemas de Equagdes Diferenciais de Primeira Ordem. A solugdo aproximada do sistema a di Tews, Gea alena onde ¥ = Yo ¢ 2 = zo, quando «= ao, pode ser obtida pelo Métado de Picard, Série de Taylor, Método de Runge ou Método de Kutta- Simpson, As modificagdcs necessérias, nas férmulas, foram feitas nas solugies dos Problemas 13-14. Facilmente pode-se fazer exten- ets das férmulas para trés ou mais equagées difereneiais de primeira ordem, Equagdes Diferenciais de Ordem n. A equagso diferencial ay ye er IG ee yD ad a : onde y= SH, y= Fos ++, pode ser reduzida a um sistema de equagées de primeira ordem : dy din Yn Geos tha de ew beeretes > dy, de FMW, Yayo yy) 254 EQUAQOES DIFERENCIAIS Goubecsndosss as condigées iniciais r= zo, y= yo, ¥ =(o, =(yo)", «+++, y"! =(y,_,)o 08 métodes do pardgrafo prece- dehth se aplleatn. Exearno. A equagdo diferencial de segunda ordem © avy 2 dy=0 & cquivalente ao sistema de onus dlesencaie'd, jatncrs ord dy “nn # = 4y—2re, (Ver Problemas 15-16). PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Pelo Método de Piesrd, als y quando z= 0,2, sabendo que y= 1 quando z= 0 ¢ dylde'= Temos: f(z, 1) = 2-4, co = 9, wo = 1. Entho: newt ftom deat [" e-nden d o oO -2+1, wows ftewdenis fo Cpe bani ° ° 1 age teeth want ftesnie=i4 (Fats 420-1) de = 0 0 1 ate ye-sth 1 1 get pee tee Dae = nant f tomdenis fo 0 0 L me ae + BF zt ot ot goto gte-rth vo = coat fe tet—etl, 720 a Quando £=0,2, yo=1, 71 =0,82, ye 0.83867, yx =0,83740, ye = 0.83746, ys = 0,83746. Assim, com cinco decimais: g = 0,83746, Nora. A primitiva da equagto diferencial dada é y = 2-1-4 Ce™*, A solugda particular que satistaz Bs condicdes iniciais x= 0, y= 1 ypea- lta Bubstatuing, e* por 7 série de MacLaurin” temos: ais Boreas tage Comy yol-ste-gr ty cae aoe" ap ttt ‘ompa- rando esta expat com. ah aproximagtes sucessivag obtidas acima, veri- fieu-se que ¢ mizodwel admitirse que a seqiéncia dada pelo Métode de Picard tende para s solugio exata, como limite, 2) a SOLUCAO NUMERICA DAS EQUAQOES DIFERENCIAIS — 255 Pelo Método de Picard caleular y quando © = 0,1, sabendo que y= 1 quando z=0 ¢ dylic = 82+9. Temos: f(x,y) = 32 +9", 2 = 0, yo = 1, Entio: news {artipirnis foctnda de tern 0 0 2 79 nowt f Getyiyde=1+ (fet pam + ast toe +1) dem 0 0 a 3 4 5 =e eater eoatcbics =pertgetys Poeteth : Bl 10 2 gH Te 1 mais [Spee He 04 esp a ey ase ee pument) a eae ae Wis, Wo, -e tw Hot get Bethe +S. BoB + Oe tate pe tat 5 2 Quando 2 = 0,1, yo= 1, m= 1AN5. yo = 1.1864, yo = 112721. — 2 y, Pola Sério de Taylor, caleular y quando ¢ a) 2 = 0,2, sabendo que y = 1, quando 3) z= 1,6, sabendo que y = 0,4, quando « a) Temos: uy gle). go) = gis gtx) =-y", gto) ea)", a Ge vo so’ @=z-y, — g tao) y vo ag"@)al-y', gM bo)=2 yg =e Gay # (zo) =-2, ete, ea equagio (@) dé: y= t-etet-t ett tay, . Entao : : g=l- 02+ 004-4 (0,008) + 35 (0,016) ~ 00032) + ++ = O887K5, (Ver Problema 1). 3) Temos: g{zo) = 0,4, 9° Go) = 0,8, 7" (20) = 4, 9" (to) = ~ 0,4, ead Go) = 04, ett, © a equagio (6) di: 04+ 00h +0a% — 04 pos -04 7 ¥ ; Totti tics mde h= 2-20. 256 EQUACOES DIFERENCIAIS Quando z= 16, 4 = 0,6 © 9 = 0,4 + 0,6 (0,6) + 0,4 (0,18) ~ 0,4 (0,036) + 0,4 (0,0054) — 0,4 (0,000648) + ++ 0,4 (0,0000648) + -- ~ = 0,81053, a 4) z = 8 + y*. Pelo Método da Série de Taylor caleular y quando: 2) z=0)1, subendo que y=1 quando z= 0. b) 2 = 1,1, sabendo que y = 1,2 quando z= 1, @) Temos: (za, yo) = (0,1), (zo) = 1, =e@) =%+P, g’tzo) = 1, a (zo) = 5, 9" (o) = 12, y ee v= 9G) = 2e/P + By”, v= Pe) = Bye" +a", v= oe) = OWE + By" +2, aT (eo) = Bb4, 0 (6) des vetted darparg deg ay. f(a) = 54, Quando x = 0,1, f= 140,14 0,025 + 0,002 + 0,00022 + 0,00003 + «+--+ = 112725. (Ver Problema 2). b) Lemos (20, vo) = (1; 1,2), g (#0) = 1,2 g' (to) = 4.44, g (wo) = 18,656, of (20) = 72,202, 9” (20) = 587,078, g° (xo) = 4978, - +, e(6) dé: y= 12+4ean + 13,050" + 72,902" + sa7o79 + sore 4 sep Pr a 6 ee 120 onde A= 2-2. Quando z= 1,1, b= Ol ec G = 1,2 + 0,1 (4,44) + 0,01 (6,828) + 0,001 (12,08) + 0,001 (22,4) + +0,00001 (41) +--+ # 1,7270. 5) Pelo Método da Primeira Derivada, com n= 4, calcular y quando z= 1,1, sabendo que y= 1,2 quando z=1 e dyldz = 8c + y?. (Ver Problema 45). Temog hm 0,1 © fazemog hy = hz = hg = hy = 0,025. Queremos yo +h tha tks tha = vs tha. a) (zo, yo) = (1; 1,2), Ar = 0,025, f (zo, yo) = 4,44, ky = feo, yo) = 0,111; y= oe +h = 1,311. Bb) any va) = (1,025 ; 1,511), Ag = 0,025, J (21, ya) = 4,7987, kg = hej (zi, 1) = 0,1198; va = a + ka = 1,4308. 8) SOLUCAO NUMERICA DAS EQUAQOES DIFERENCIAIS 257 ) (2, ya) = (1,05; 1,4908), hy = 0,025, f (za, va) = 51972, kes = As (ea, ya) = 0.1209; ys = ya + ky = 1,5607. d) (es, ys) + (1,075; 1,5607), he = 0.025, # (ra, ya) = 5,6608, ke = Ref lta, ys) = 01415; 9 = yg + ky = 1,7022. Polo Método da Primeira Derlvada, com n= 4, calcular y quando 2 = 14, sabendo que y= 02 quando z= 10 2m (et + ay), Temos A = 0,4 ¢ fazemos hy = he = he = he = 0,1. 4) (xo, yo) = (1; 0,2), Ay = 0,1, f (ao, yo) = VEE = 1183, Fea = Ar F (0, Ho) = 01183; ys = yo + Fa = 0,818. By (ex, a) = (11; 0.3183), Az = 0,1, f (ei, m1) = 1,359, Aa = he f(r, yn) = 0,859; ve = v1 + deo = 0.4542, @) Gea, ya) = (1,2; 0/4542), ha = 0,1, fea, ye) = 1,522, deg = af (va, yo) = 0.1532; ys = ye + hs = 0,074. Gea, ys) = (1,8; 0,6074), ha = 0,1, fea, ua) = 1,704, Kes = he S (za, os) = 01708; § = ya + dey = 0,7778. Pelo Método de Runge, culeular y quando 2 = 1,6, sabendo que y — 0.4 quando z= 1e dyjdz = 2—y. (Ver Problema 3b). Temos (eu, te) = (1) 0.4), & = 06, fo = 1-04 = 06. Tntio: ky = fo = 0,36, ka = bf (zo +h, yo + ka) Ra = hf (oth, yo + ke) ke = hfl@ot $A, wo + $k) = 0,611 +0,3)- (0,4 +0,18)) = 0,482, = 0,6 [(1 + 0,6) ~ (0,4 +0,36)] = 0,504, = 0,6 [C1 + 0,6) - (0,4 + 0,504) = 0.4176, 1 1 Kem & (a + thea + kes) = (0,86 + 4 (0.432) + 0.4176] = 0.4176 & 9 = ya + he = 08176. A diferenga entre este valor ¢ 0 achado no Problema 3b aparece pelo fato de ser k= 0,6. Para achar o valor de y quando z = 1,1, (isto é, h = 0,1), a série de Taylor dé: = 0,4 + 0,6 (0,1) + 0,4 (0,005) — 0,4 (0,00017) + 0,4 (0,000004) — irs + = 0.40193, 8) 9) 10) EQUACOES DIFERENCIAIS enquanto que pelo Métoda de Runge: fey = 0,1(0,6) = 0,06, Be = 0,1(1,1-0,46) = 0,064, hy = oA ¢ht 0,404 = ea = 0,1 (1,05 — 0,48) = 0,082, ko Ldn + the + Kea) = 0,08193 © p= 0.46193, Pelo Método de Runge, calcular y quando 2 = 0,1, subendo que y = 1 quando 2 = 0 e dyfdz = 3x + y". Temos (za, yo) = (0.1), & = 0,1, fo = L Entaot ky = bfy = 0.1, Kea = Af (to + ky vo + Fa) keg =} Ga +h, yo + ke) = 0,1[8 0-40, +1+0,1)"] = 0,151, = 0,113 (0 +0,1) + (1 -+0,151)2) = 0,16248, ka = flzo + bh, yo + Eki) = 0,13 (040,08) + (1 +0,05)") = 0,12525, 4 (0,1 + 4(0,12525) + 0.16248] = 0,12725 ¢ psy +d = 118725. (¥er Problemas 2 da). koe Ets taka + ha) Pelo Método de Range, ealeular y quando z = 1,1, snbendo que y = 12 quando 2 = 1 ¢ dylds = 82 +92, ‘Lemos: (zo, yo) = (1; 1,2), & = 0,1, fo = 444. Entao: Aa Ja = Oat, hey = Alte + 8 yo + Fe) keg = ASlzo +t, to + kee) = 0,1[3(1+0,1) + (12+ 0,444)"] = 0,600274. = 0,1[301-+0,1) +(1,2+0,60027}?] = 0.654097. keg = Af (a+ Fh, yo + $hr) = 0,1[8(L+0,05)-+(1,2-40,222)7] = 0.517208, ene 2 (ou bathe + ks) = a (OL + 4 (0,517208) + 0,854007] = 0.527822, @ i. P= yo tk = 1727822. Comparande este resultado com o do Problema 4, nots-se que @ apro- ximagdo € melhor do que a que se espera, tendo em vista 0 valor fo = 4,44. Pelo Método de Runge, saleular y quando z = 0,8 na solugta particular de dyldz = Va+y satisfazendo y = 0,41 quando 2 = 04. Temos: (ra, yo) = (0,4; O41, A= 04, fo = YOST - 0,8. Entéo: ky = Hie = 0,38, kg = hileo th, wtis) = 04 VEST = 0,50120, SOLUGAO NUMERICA DAS EQUACOES DIFERENCIAIS 259 ke = Af (to +4, yo + ha) = 0,4 71,7112 = 0.52325, Ke=hf@et th, w+ tu)=04V71 = 0.43635, 1 ke r (hy + 4k + ks) = 048811 e # = yo + & = 084811, 1) Resolver o Problema 10, ealeulando primeiro y quando x = 0,6.e, em seguida, usando @ par de valores como (x9, yo), ealeular o valur procurado de y. Primefro: (co, gu) = (0,4; 0,41), & = 0,2, fo ¥O81 = 0,9. Itntao: ky = hyo = 0,18, ke = Altea +h, yo + de) ks = hy leo +h, yo + ke) =O2VL19 = 0,21817, = 0,2 V1,22817 = 0.22168, ke = Ai Got Fh wt Pht) = 0,2, L Kee (itn + Alta + ha) = 020028 © 7 = yo +h ~ 0.01028, Agora: (0, yo) = (0,6; 0,01028), 4=0,2. Entio fp = 1.21028 = 1,1001, Fy = heJo = 0,22002, ha = hf (to + hy yo + Ba) = 0,2 1/1,63030 = 0.25537, ka = hf(zo +h, yo + Ba) = 0,2 ¥71,66565 = 0.25812, ky =hfito + $k, yo + tla) = 0,2 ¥7,42000 = 0,22996, i kw (ka baka + hes) = 0.23860 © 9 = iy +k = 0,84988, 12) Resolver 0 Problema 10, pelo Método de Kutta Simpson. Temos: io, wo) = (04) O41), b= 04, — YOST = 09, Entaos ky = fo = 0,38. , ke=hi@at zh, yo tik) = 04 V110 = 0.49635, kay =k iGo ph, wo + ha) = 0,47, 22817 = 0.4929, = bi Go +h, yo + ks) = 0.4 W1,65829 = 0,51432, 1 Bem se hin + Bkto + Bhty + ka) = OABBOS @ 7 = yy + k= 0,81803, 260 EQUAQGOES DIFERENCIAIS 13) Pelo Método de Picard, calcular y ¢ ¢ correspondentes a z = 0,1 na solugto particular de ay - dese -s-# # liey needs Foseuadesy satisfarendo y= 2, = 1 quand z = 0. Para a primeita aproximagdo = news ffm mée~ A -24 [ati ober +2, 0 a wet fete wate = 5 =1 +f (A42)dz = 1-404 $27, a Para a segunda aproximagiio : vow fe wnyai)dz = a = 3 1 na [ (-% + $x)dr = 2+ e-pe bys, ° seat [ona 0 _ wie [te ttt tate ‘a il I th geodeas: a0 ee 3 ayes pS 1-de-atas Para a tereeira aproximagio : owt [iene 3 we Eyal say ae wot f o-s-ga-s seg) wot2-2n-tate am of 902 te, 22) de = = i-te-3e + ¢ assim por diante. 5 T a8 ye p Lye Lar ab age 9g7 + 1gt" 7 asa?” s SOLUCAO NUMERICA DAS EQUACOES DIFERENCIAIS 261 Quando z= 0,1; y= 2,105 21 = 0,605 ve = 208517 zz = 0,58907 Ys = 208447 zy = 0.58672, 14) Pelo Método do Runge, caleular y ¢ 2 quando x = 0,3 para w solugto Particular do sistema 2 = 2+ Ve = f(e,y,2) Bey Vi=on2) satisfarendo y = 0,5, 2 = 0 quando 2 = 0,2, Temos (#9, vo, 20) = (0,2; 0,5; 0), A= 9.1, fo = 0.2, go = 0,5. Entdo: ky = hye = 0,02, = Ago = 0,05, Ke = hf @o th, vo +k, te +h) = 0,10,3+ ¥005) = 005286, te = hg (co th, yo tk, 29 bh) = 0,1(0,52-V005) = 0,02964, hs = hi Goth, wt ke, zo tle) = 0100.3 + VO0REI) = 0,047216, ty = hg (eo +4, yo + ke, ao +2) = 0,1(0,52- Y002064) = 0.034784, ke =hMicot Fh wot pha, co + Fh) = 0,1(0,25 + 0,025) = = 0,040811, 4 = Ag@ot+th, wot th, «+ th) = 016051 — ¥0005) = = 0,035180, k= Fla + Ales + des) = 0.03841, 1 ow Fata + fs) = 0.03759, e F=yo + & ~ 053841, = 29 +) = 0.03759, 15) Pelo Método da Série de Taylor, ealoulur o valor de o correspondente . ae @ 4 = 005 para a solusio particular de = —§ sen satisfuzendo o= s/t, we 1 quando ¢= 0, A equagio diferencial dada ¢ equivalente ao sistema: da dy ae P= FG8 8), Ges -8sone = g(t, 0, 6) com as condiedes inieiais 1 = 0, @ = r/4, 6= 1. Entho: a 5 % Gi’ "e Hat e =-Bsen@ 9) = — 472 a =e Sm AVE 9” = Be ce Hy = 43 18) 17) 18: EQUACOES DIFBRENCIAIS wag" oy = AVE 6 = 817 send ~ 86" cos 8 og OY = 4V R492 oy = AV 8+ 42) . en ° om rlept-4VBS —aVBS 44641 + = 0.82821, Pelo Método de Kutta-Simpson caleular y correspondente a + = 0,1 paras y sulupio partioular de 442294 ~ dy = 0 satisfuzendo y= 0,2, 3 = 05 quando 2 =9, A equagia dada, com as condigies iniciais, € equivalente ao sistema! dj d: - se=Siueh & wm dy ~ One = g (9, 2) com as condigdes iniciais 2 = 0, y= 0,2, 2 = 0,5, Temas: (zo, yo, 20) = (0; 0,2; 0,5), R= OL f= 05, w= 08 Entiio: ky = hfe = 0,08, th = Ago = 0,08, kee = Af laot+ th, wot th, wt 4h) = 0,140,540) = 0,054, fy sAg@ot th, wt $i, «+ th) = 0,110,846) = 0,0846, ka = AS Got th, wot Fhe, cot Fle) = 0,1(0,5423) = 0,05428, ly = Ag (to+ 3h, yo t+ Fha, a+ Ele) = 0,140,85377) = 0,085377, kis = Af (to +4, yo + her, 9 +h} = 0,1(0,585377) = 0,0585377, Res ft of Bke ++ Ske + ky) = 0,0541663 © Ff = Yo + & = 0.25417, PROBLEMAS PROPOSTOS Calcular y quando x = 0,2 se dyjdc = 249? ¢ y= 1 quando z= 0, em- pregande: 2) o Método de Picard, &) a Série de Taylor e c) ¢ Método da Primeira Derivada com a = 4. Resp: a) th = 1,22, yx = 1,2657, ys = 1,2727; b) 12785; ¢) 1,2503 Calenlar y quando 7 = 0,1 se dyfie=z—ya © y=1 quando z= 0, empre- ganda: o Método de Pieurd, b) a Série de Taylor e ¢) 0 Método da Primeira Derivada com n= 4. Resp. @) i = 0,905, ya =0,9143, ys = 0,0188; 6) 0,918; ¢) 0.9107 SOLUCGAO NUMERICA DAS EQUAGOES DIFERENCIAIS 263 19) Pelo Método de Runge, calcular y quando x = 0,025 se dy/dz =2+y ¢ wel quando 2=0. Resp.: 1,0256 20) Pelo Método de Runge, ealcular y quando z = 2 se dyfde = tule e y= 2 quando 262, 2.4006 Resp 21) Polo Método de Runge, caleular y quando z=0,5 se dylde = Va + 2y « y= O17 quando 2 = 0,3. Resp: 0,3607 22) Resolver o Problema 21 empregando o Método de Kutta-Simpeon. Resp.: 0.3611 23) Pelo Método de Runge, caloular y ¢ z quando z = 0,2 na solugie parti- cular do sistema dy/dz—y +2, defdz = 2% -+y sutisfascnda y = 0,4, 2=0,1 quando z= 0,1. Resp.: y = 0,458, 2 = 0,1450 24) Pelo Método de Kutta-Simpson caleular y quando x = 0,2 na solugfio par- A a 4 ticular de Te + ro! + y = 0 satisfazendo y = 0,1, # = 0,2 quando Resp. 01191 CarituLo XXV APLICACAO DAS SERIES NA SOLUCXO DAS EQUAGOES DIFERENCIAIS Equagies Diferenciais de Primeira Ordem. © teorema da existéncia, apresentado no Capftulo II, para uma equagio diferen- cial da forma a a = Hay dé uma condicdo suficiente para uma solucio. Empregando séries de poténcias, encontra-se y na forma de uma série de Taylor: (2) y = Ag + Aa(e— 0) + Aa(z—- ta)? + ---- + + + Aa(e— 20)" boeeee . onde, por conveniéneia, yo foi substitufdo por A. Esta série 1) satisfaz a equagdo diferencial (1), II) tem o valor y = yo quando z= zo ¢ III) € convergente para todos os valores de 7 nas vizi- nhangas de = x0. A) Para obter a solugio de (1) satistazendo a condigio y = yo quando «= 0: a) Supor que a solugdo seja da forma y = Aot Are + Ana? + Aga? teers fb Anat bees onde Ao = yo ¢ os restantes A sio constantes a determinar. b) Substituir a série suposta na equacao diferencial e proceder como se viu no Método dos Coeficientes Indeterminados, no Capitulo XV. Exempio i, Resolver y’= 22+ y em série satisfazendo A eondigho vy = uo quando x = 0, Come f(z, y) = 2? +y é unfvoes ¢ continua, enquanto que ajiay= 1 é continua para qualquer valor de (x, p), ineluindo (0,40), as eondigées do Teo- rema da Existéncia estée satisfeltas e'podemos admitir a solugao yo Ag b Aue + Aaa? $ Asa? ob Agat bo ob Age Pee APLICACAO DAS SERIES NA SOLUCAO DAS EQUACOES 265 Dentro dos limites de convergéncia, esta série pode ser derivada termo a torma, dando uma série que converge para a derivada y’. Assim, yl = Au + Boe + BAac? + 4hea? + ooo tad e wat (As = Ao) + (2da - As) 2 + (Bda = Ae — 1)? + (Ag = Aa)? + Peete sh (ny Aga) beer OL A fim de que esta série se anule para todos os valores de x nag virinbangas de 2 = 0, € necessdrio e suficiente que os coeficientes de cada poténcia de x se anulem, Fntio ; 1 ‘Ay dee 06 Ai Agee B4a—4e-1=0 0 te= Lt Li, a) Bas di =0e de GA =F do= =t», Mita =0 0 = b+ sew, -Api=0 Esta altima relagio, chamada jérmule de recorréneia, pole sor usada para caloular os demais cocficientes. Entiio : 1 1 Top oe Ac= tan Gta 09 2 1 L As = G dem agt £ pussivel, também, obter os eocticientes como se segue: L 1 1 Come da =F Awa ¢ det = Dp Ame,) de = Sgr te 1 wes ese Bis Aye = Ags, Quando os valores dos A forem substituidos na série suposta, teremos : 1 Lonel a! ve wtme+ Fatt (P+ bu) +(hekw)tee ede 1 : tqetwt tenn = = ADO Het tee + 7 + hate aa! )-z?-22-2— A equagaa diferencial dada pode ser resolvida usando o futor de integrago e-* + entiio: york = fate" de = (22 -22-Be PC © ya Cet 22-27 ~2, Da condigao inicial y= yo quando z = 0, C = yo+2 © y = (yo+2)e7—22- 22-2 como. anteriormente. 266 EQUAGOES DIFBRENCIAIS B) Para obter a solugio de (1) satisfazende & condigfo y = ya quando # = x0: a) Fazer a substituigho x - to = 0, isto 6, tyr au SREB «ag Ge © que 4 dyjdy = Ftv, 9). b) Usar o processo de A) para obter a solugio desta equagio satisfavendo & condigao y = yo quando » = 0 ¢) Fazer a substituigio » = 2 — to na solugto. Exewrxo 2. Resolver y' d+ y +1 satinfurendo A condigio yo B quando x= 2 a Primeio fazer a substituigio z= 9 +2, obtendo cA = ty-3. Pro curamos a solueio satisfurendo y = 8 quando r= 0; assim, supomos que a selugio soja a série y= B+ Aw + Age? + get + Aart oes pAb eee Batio Bea + Bday + SAavt + dala? Peres pdt foe e ge —y +B = Ar + (2s — Abe + (BAs— Az — U2 + de Aa) + arthetitcess HMA Agr) OE Beevers =0 Tgualande os coeficientes a zero, temos: 4; =0, 242-41 =0 € Av = 0, BAg~Az—1=0 cc Ag = 1/3, 4¢—-de =O @ Ag = 1NB, verre . i A férmula de recorréncia da = Ant da: 1 1 a fy = te = dees Dai y= Stee hut at vg i e. 2 2 - wee = 34 Fen a + 2m pee tb Zea tes (Ver também Problemas 1-4). APLICACAO DAS SERIES NA SOLUCAO DAS EQUACOES — 267 Equagdes Diferenciais Lineares de Segunda Ordem. Con- sideremos a equagéo (3) Polxyy" + Pr(zjy’ + Palay = 0 onde og P sao polindmios em xz, Chamaremos z= a um ponio ordindria de (3) se Po(a) #0; em caso contrério, seré um porto singwlar. Se z= 0 6 um ponto ordindrio, (3) pode ser resolvida em séries na vizinhanga de x= 0, como (4) y= A (série em x} + B {série em x}, onde A e B sao constantes arbitrérias, As duas séries sito lincar- mente independentes e ambas séo convergentes nas vizinhangas de 4 =0. O processo visto na segio acima, para as equagdes de pri- meira ordem, pode ser aplicado para se determinar (4), (Ver Problemas 5-7). PROBLEMAS RESOLVIDOS EQUAQOES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM 1) Revolver SY = 2224 om série, de modo que y = ve quando = 0, a ~I-2 Suponharnos que a série seja Y= Apt Are Apa? + Aaa? t Agat deep Aa eee, onde Ao = yo. Entéo: yom Ai + 2Aae + 3Aazt + 4Agzs teres + mAge™ tt eee Substituindo na equagio diferencial dada, (1-x) y'—2e +y =0, temos: (1-2) (di + 24g 2 + Bdgz? thas? pee tnd be — 22+ (do + Ana + Age? + Age ----- + Aga to ou (Ai + do) + (24a —2)z + (BAg ~ Ag)a® + (Ada -2Ag)a? + + Fm +1 Anes GD Aad 2® + (Nora. Para determinar o termo geral da expressiio acima, podemos partir da série-suposta para y, derivd-la termo a termo, obtende y’', efetuar os produtos indicados ¢ grupar os termos em 2", ou deduzir termo pro- eurado por meio do termo geral da série suposta e suas derivadas, No presente caso, queremos 0 termo em 2", depois de feitas as substituigies em y—zy'— 2% + 4 = 0. Primeiro, queremos o temo em 2" de y‘, conhe- cendo o térmo em z*~?. Mudamos, simplesmente, n por (n+1) em A,z™—! obtende (n+1)4n4i2". Os termos restantes -ndg2*+d,2* sia dbvios). 268. EQUACOES DIFERENCIAIS Igualando a zero os coeficientes das poténcias distintas de x, temos : ¥ Ait As=0 6 4: =-do, 343-42 =0 4s= pang? 1 Qde-2-0 @ dom, tAy-2hg =O 6 Ay pom Gs (+ Uden (—-Ddy =O 0 det = Sopa (mB 2 ye ee er ct Agora: dy = > daa = ay et BMD Dyn . wens Da 8) (n= Dia 3) (wad) eee Bed i = Sat ingeaay) SR nf-=2) Entdo: L 1 1 yay (l-z)tett+ pot teat tat t 0 = wil) + 2 aay Pelo teste de relugdo, temos : iim ne A série converge para |x] <1. Nora. For meio do fator de integragéo 1/(1-z) a solugia da equacio diferencial €: y = 2(1-) In (1-2) + 274+ C(1—z). A integral particular procurada ¢: ym wo (l—2) + 20-2) In (2) + 2c, 2) Resolver (1—ay) y'—y = 0 em poténcias de x. Suponhamos que a série seja yom Ag Ave + ao? + Ap e8 + Ag at pone Age beoees, Entto y= Ay + 2Aga + Bdga® 4 4Ag re eee +adgett $e od Q-ayy' y= = (1 Aga Ara? - Ara? - Agate Age — +) (di + Bde 4H BAgz? + 4Aged + eee mAget tf +--+) (ho + Aref Aas + tA tee pA pee) = = (An — Ao) + Ba ~ Ao Ai ~ At) 2 + (84g ~ 20 Aa — Aj ~ Az) 2 + + (4a ~ Bo Aa — BAr Aa = Aa) 2? fees = 0. APLICAGAO DAS SERIES NA SOLUCAO DAS EQUACOES 260 Igualando a zero os cveficientes das poténcias distintas de 2, temos : 41 —do =0 0 A= Ao, 242 - dod. — di = 0 © As = $Ar(l + Ag) = F Ag (1+ Ao), Bd ~2de Aa ~ APs = 0 © da = 2 (Bho Aa + AP + Ay) = 1 =—y Ag(l + 54g + 243), 4Aq— 849 As ~ 841 Av -Aa = 0 € Ag A pq dol + 170 +2643 + 643), 1 Bali: y= Aol +2 +35 (1+ da)a + 2 (1 + Sta + 243) 29 + 1 t+ FUL + MPA + 2645 + 6p) 28 + reer] Nio procuraremos, aqui, obter uma formula de recorréncia nem testar para convergéncia, Resolver zy’ ~y-2-1=0 em poténcias de (2-1). Farendo #241, a equagio transforma-se em (2-41) Baynene =o, - Suponhamos que a série, em poténcias de z, soja: yom Ag + Are bAg2? + Anat Aget fee ee Agate eee Entéo : a ee = Al + 2Ag 2 + BAg 2? + 4Ag ek fb erreeees + eAgat ferences e dy init Saal = (2+ 1) (At + 2daz+ BAs 2? + Ag ct peer PA ped ft —8-2-(Ao + Arz + Aga? + Asa + - + Aget+- = (Ai —2— Ao) + (2da — yz + (BAs + Az)e® + (44y + QAg) ed E Pvc bli + Ants $e Ag ee 0. Igualando a zero os oneficientes das poténcias distintas de z, temos 5 Ai-2-do =O ¢ di = 2440, B4a+Az=0 © ay Pde-1=0 6 Ara ae dda t+ 24s =0 6 Aa (m+ DAs + (@-4,=0 © Ants == Bt An, BQ, 270 EQUAGOES DIFERENCIAIS Do Problema 1, a 2Dln— 3) SE © i 1 1 ead tOtddet pe pet gto + uF we get Substituindo 2 por (¢-1), temos: y = dor 2-4 len Ee- ys + hey = doz+2@-1+ x cy" ast Pele teste da relagio : ape Ag” lim = ; mde] dim Sy = del = be A sétie converge para [2-1] <1. 4) Resolver y/-2?-e¥ = 0 de modo que y = 0 quando z= 0 Tendo em vista a econdigio inieinl, suponhamos que a série seja: yo = Ait + Az? + Agr? + Aart + Age’ + --- esses i Entao: af = Ay + 2Age + BAgz? + 4Age + SA get + Também: L 1 L Paeltyty tye tet te = 14 (Air + Aor? + Agr? + Agret + wat hit + 2A Aor? + (43 + Bade) at + 4 L =f Aw $e tabs tle tide bP ADSE + 1 1 Ls. thet Abt Ards + pdlde + geaDat + vineen ones , 5 APLICAGAO DAS SERIES NA SOLUQAO DAS EQUAGOES — 271 Substituindo na equagio diferencial : (Ai) + @Aa~An)2 + Bde ~1~ Atay AB) ae + 4 Ag As Aida — Afpa8 + de - Aa PAB Ards — pata as yet. z om Tgualando a zeta 03 eoefielentes des poténelns distintas de 2, temas + Bab ve! apeal, bap=ay ere Are dais 1 Bds-1-4-Lapa0 e ds tata t faye dag = Ag - AlAs oO aidgeen a Bas ~ da— yd} ~ Aida ~y Salas Hal a 6 grstge eget ges Bato. EQUAQGES DIFERENCLAIS LINEARES. DE SEGUNDA ORDEM Resolver (L + 2#)y" + 2y’— = em poténeias de x. Tomos Po (t) = 1422, Po (0) #0 © r= 0 € um ponto ordindrio. Suponbamos a série = Ay t Are $ Age? E Aart p Aget ft Age Entao: yo = A, + 2dor + Bhaz® + Age? vee + nApat— 4. ce : yl = da + Ghat + 12dae? + +f n(e = 1) Age pee Substituindo na equagio diferencia] dada: C+ 29) [2Ag + Gdaz + 12Agz? + ---. + (a— 1) Aga"? $ pp +aCAi + 2A?e + Bdge? + MAget + --0) + Ay att p - ~ (do Art + Ags? + Agr? + Aut tt Ano $= 0, ou (2Az— Ag) + GAgc + (12Ay + BA2)oF + ~~ + 1G + 2) + I) Ante + (nF - 1) Ag] ot + - 272 EQUAQOES DIFERENCIAIS Igualande a zero os coeficientes das poténcise distintas de 2, temos : 2de- Ap = 0 © An = Ao, 64a =0 € ds =0, 1244 $342 =0 © Ane - Go, sede ($2) $V) Ante + (P= 1)A, =O @ dope =~ 2 Da ultima relugio, ¢ claro que: As = As = Ar Anes = 0 s0 1 for impor. Para a par, (n = 2h), temos Aap = 2223 _. (2k = 8) (2k ~ 5) ae Be O88 k=) Entiio, w solugio gerul é: 5 ya dot par- gat hae Bast) tae = Ao nage +e aen ESS OED ett dae _ 1 Og 1-315 +--+ (= 8) oe = Aol + yx - Z C18 ae + ite 2 Aut Lim ao |= + a EE4 = @ © série converge para |z| > 1 6) Resolver y”—zty’—y = 0) om pottasias de a. Aqui Po () = 1 2 2 = 0 ¢ um ponto ordindrie, Suponhamos a série: y = dot Ave + daz? + Aas? + --- FAnat fb oveeees : Ent&o : yl mw Ay + 2Aor + Blade bees eee +ndgz™ 4 + -- oe py" = 24g + GAgr + 12Aya? + 20A52" + - coe baal Apt? + +: Le Woy nye = (2Ao — Ao) + (64s — An) 2 + (12Ag — Ar Az)? + + (2045 — 2Ag— Ag) zee oh [tb 2) (ab 1) A ye (0-1) Aga — Ag e+ APLICACAO DAS SERIES NA SOLUQAO DAS EQUAGOFS 2973 Tgualando s zero 03 cneficientes das poténcias distintas de 2, temos! Bde-do=0 © 4ze bao, O4s-tr-0 da poy Way ds—de= Oe de = Eto tha (n+ 2)(m + 1) Anye-(@- 1) de - An = 0 (m- VW Anam + An e Any = GTDGTS az. A solugdo geral é: 1 1 _ dain wp bees ites. yrdod+ pat bees Fest Daeg Tare + PAG td at that at pat te shat ey 6 ~ 12 120 S040 - 7) Resolver y"~ 227 y+ dey = 2? +27 +2 em potencies de x. Supouhamos que a série sejat yo = Ao liz + doz? + Agr? + Agzt + dado tant t Entio: yo = Art Bde + Star? + daa? + Saget + ------- + + An Bey yl = 24p + OAge + I2daz? + Wages +: ae (1) Aa oP? op e ym Qr8 yl dry = 28 — De 2 = (242-2) + ids + bdo - Qe + + 12Ay + Aa 1a? + ATF pee + [9a 2)(0 st dna 2 la deo Adee 8. Tgualando a zero os coeficientes, temos : 2da-2—0 e€ Ag=l, 64a +4do-2=0 Boat As =0, @+OH 4 Udo 2A-Dd 0 Zin- 3) € Ane = 2 GD Ee dna, 223 274 EQUAQOES DIFERENCIAIS A solute geral é: 2 2 2 maple tae? ettoe os ya dod- Fat 2 gs. oi + Eee | orto Ae Gt hat Beare y+ 1 1 i i 1 1 op lw i ies he BAP Penne +2 +z +57 eT + gt + + TH + 8) Resolver x + (r-1)y' + = 0 em poténcins de z - 2. { i oH ae Fagamor x= 0-+2 na equagio dada, Temos: TS +(e +1)S2 by =| que deve ser integrada em potéacias de v, Tomemos a série B= Noch Aue de® + Ao Aap eee eb Anh Entiios Om yp BAae + BAe? bg beh Md ese So = ade + Own + 12d + min 1 Ago? + ‘ Se ee bE by = Ode bdr Aa) + Ods +2d, + 2da)0 + + U2de + 342 + BdadeF + oe + AL e+ 2) et Ante + int An tint Acts ]o" + Igualando a zero os coeficientes das poténeias de v, temos: 1 1 1 Aas ldo + Aa), Ag = — g(a + Aa) = G (do— An), 1 1 lds + Aa) = 75 (do + 24L), «++ (e+ Ble + 1) Ange + (w+ An tint 1) Angi = 0 1 e Anta op ge + Anti). Daf, como » = z= 2, a solugde geral 6: 1 L yo deb an 2t + Lie 2 + i eat 1 % Fe Det eee 1+ $A te-2)- he 2-4 oop 4S ey Bee pl 9) 10) 13) 1d) 16) APLICACAO DAS SERIES NA SOLUCAO DAS EQUACOES 275 PROBLEMAS PROPOSTOS Resolver t1 - 2) y= 2%—y om poténcias de 2. Resp: y= la (l-2) + te, tame) Resolver zy" = 1-2 +2y em poténcias de 2-1. Integrar, também, direta- mente, Sugesttos Fagy a-1 = 2 o resolva (2-41) =—2-42y om potnelas do = Resp. y= Agi + 2-1) + @-D +2 4@-0 Resolver y! = Br? - 3y em poténcins de x. Resp.: y= Ao [1 + Bx + x2 /2 4023/2 + OFxt/8 fot HOS Eet/2e i. Resolver (2 + 1) y' = a? - 2x + y om poténcias de x. Resp.: y = Ag (Ll +z)—x? + 223 /B - 28/8 4 a8 $5 — QJ foeeeese Resulver y" +2y = em poténelas de 2. Axa, 28; convergente para todos os valores de 2. “ata Resp. y = Ag (L— 28/628 /180— ee An rat 12-27 /504—0 5 Resolver y" +227y = 0 em potincias de 2, Ana} convergente para todos os valores de 2. a n(n—l) Resp. y = Ag (L~ 2/6 + 28/168 - + oe) b An Ge e8/l0 + + 2/360 = Resolver" = zy’ + 22y = 0 em pottucias de 2. ain 1 An— (1-2) Anz + don 0, REAL Resp.c y= Ao (l= 24/12 — 28/90 + 29/3360 + 0-6) + + Ay (e + 09/6 — 25/40 = 27/14 - ) Resolver (1-29) y""—2ay’ +p +1)y =0, onde » ¢ uma eonstante, em poténcias de x. (Equacda de Legendre), 26 EQUACOES DIFERENCIAIS ag EO EB gic gare tel pana fe | EEL = mia 1) Resp.: ym do (1 ERD ga PDP EDO LD at | +4 @- PV PTD 2 PDP VETNO TD 5... -) 17) Resolver y +22y =1+2 +427 cm poténeias de x. 1 Ay =-—— 5 Ays; eonvergente para todos os valores de 2. "aed Resp.: y= Ag (L— 24/12 + 28 /672—--+---) + Ar @~ 28/20 + sb xP /IA4O ~~. --) $2824 8/0 $8 1220/60 — = 27/252 = ZEIGT tovveeee Cariruto XXVI APLICAGAO DAS SERIES NA SOLUGAO DAS EQUACOES DIFERENCIAIS Quando x = a é um ponto singular da equagdo diferencial () Po(zy” + Pilz)y’ + Pa(a)y = 0, onde P,(z) sao polindémios, o proceso do Capftulo anterior n&o dé uma solugio geral, em série, nas vizinhangas de t = a. Exempto 1. Para a equagio zy" + (2? -g)y' +2y =0, 2=0 éum ponte singular porque Po (0) = 0. Se admitiemos soluggo da forma : a) Ys Ag+ Ait + Ags™ + Aged pose e substituirmos na equagiio dada, teremos; 2Ag + Aiz + (2Az + Ai) 2? + ds + 2d3) 0? + = 0. Para que esta relacho soja satisfeite, 6 necessério que: Ag = 0, 4; = 0, Az=0, dp = 0, «+++; assim, nao hé nenbuma série da forma (1) que satisfaga.” Um ponto singular x = @ de (1) é denominado regular se, quando (1) estiver na forma Ry (2) Rola) ay Wha agi Ga? 0, Ri(2) e Re(z) puderem ser desenvolvidas em série de Taylor, nas vizinhangas de 2 = a. : i Exemrio 2. Para a equagio (1+ 2)y" + 2ry’ - 8y=0, r= -1 6 um ponte singular, porque: Po (-1) = 1 +C0 = 0. Com a equagio na forma Rat), , Rela) 22 =Ble +1) aeit type eee tee tae ae ye, os desenvolvimentos de Taylor, na viginhanga de z= —1, de Ry (x) © Re (2) Bho: Ri) — 2 = Be +1)-2 © Reale) =-3 +1), Logo, 2 =—1 6 um ponto singular regular. 278 EQUAGOBS DIFERENCIAIS Expurro 3. Para a equagto aty" + ay’ +y=0, 2=0 & um ponto singular. Escrevendo a ae nn forms. = afl wtiyrty=o verifica-se que Ry (z} = Lf nao pode ser desenvolvida em série de Taylor na virinhanga de z= 0, Entda, z= 0 néo 6 um ponto singular regular. Quando x = 0 é um ponto singular regular de (1), existe sempre uma série que satisfaz. Tal série é dx forma + yaam So Aye = Age + Ave $ Agent? non +f Ag+ op com Ag ¥ 0, bastando determinar m c os A de modo que (2) satis. faga (1) “y Exempio 4. Resolver, em série, 22y" + (2 + ly’ + 8y = 0. Aqui, 2 = ¢ um ponte singular regular, Substituindo yo om Agr + Art! + Asem +o. et yen yo = mg 2" + Gm + 1 Are™ + Gn $2) Age tim tn)Agartat po, 3 = (m— lp mado"? om (ma + 1) Avz™ + Gm + 1) Ga + 2). AgE™ $+ + Gre $= 1) Ge on) Agere? of ua equagio diferencia! dada, temos ; (1) @m—1) dow! + [Gm + 1m + da + -£ 2) dole + - + [4m + 2) Gm + 3) As + (m +4) Ar) tt 4 ----- + + [om En) (Bat fn Dt bm ee 2) de] Como do #4, para que o coeficiente do primeizo termo se anule temos im (Qm—1) = 0, isto 6, m=O ou m= Mf. Entretanto, independentemente de m, todos os termos, depois do primeiro, se anulam desde que os A satisfagam a formula: m+n +2 An = en) Ow Ba | hoa, mel Entiio, a série m+ 3 (a + Sim +4) mF hemi * weDo +a ame lam +o 2) 9 = dow [1 ee EE 8) ng od] (an LC Gm 2) (2m + 1) (2m + 8) (2m + 5) satisfaa 4 equagio an 2e5" + Ge + + BF mem - 1) ow, APLICACAO DAS SERIES N.\ SOLUGAO DAS EQUAGOES 279 © segundo membro de (11) anula-se quando m= 0 oa m= 3%. Quando m = 0, temos de (2') e com Ap = 1, a solugio particular = 1-89 422? -228/84 2.0... @ quando m= }{ com Ao = 1, a solugio particular ye = Vz (CL ~ 72/6 4+ 21x /40 — 112/80 + he ‘A solupdo geral 6, entiio: y= Ati + Biz = A 8a $20? -228/8-. Jp BV a (1 = Far) 6-} 21a? 40 - 1129/80 +--+). © coeficiente da mais baixa poténcia de z em (I) [e, também, o cocficiente do terme do segundo membro de (II)], tet a forma f(m)Ag. A equagao Aes 0 6 chamada equagfo indicadora, As solugdes linearmente indepen- dentes yj € yg, acima, correspondem as rafzes distintas m= Oe m =} destu equagie. Nos Problemas Resolvidos, abaixo, as raizes da equagio indi- eadora serio: a) distintas, nio diferindo por valor inteiro, ») iguais, e) distintas, porém diferindo por um numero inteiro. 0 primeiro caso esté ilustrado no exemplo acima ¢ nos Pro- blemas 1-2, Quando as rafizes me me da equagio indieadora sao iguais, as solugdes correspandentes sfo idénticas. A solugda geral 6, ent&o, obtida por : oy B TE oe mam: a (Ver Problemas 3-4). Quando as duas raizes mi < m2 da equagio indicadara dife- rem por um inteiro, a maior das duas, m2, dd sempre uma solugio, enquanto qué a menor, mz, poderd dar ou nio. No tiltimo caso, fazemos Ao = Bo(m—m,) e a solugio geral seré dada por : ay y= Ag +3 =m tome (Ver Problemas 5-7). 280 EQUACOES DIFERENCIAIS As séries, desenvolvidas nas vizinhancas de + = 0, que apa- recem nessas solugtes gerais, convergem sempre na regiio do plano complexo, limitado por dois cireulos concéntricos em x = 0. O raio de um 6 arbitrariamente pequeno, enquanto que o do outro se estende ao ponto singular finito da equagao diferencial, mais prd- ximo de z = 0. & claro que a série obtida no exemplo 4 converge, também, em z = 0; além disso, como a equacdo diferencial tem apenas um ponte singular 2 = 0, estas séries convergem para todos os valores finitos de z. A solugdo geral de @) Polaly” + Pi(z)y’ + Pala)y = Q consiste na soma da fungio complementar [solugio geral de (1)] com uma integral particular de (3). Um processo para obter uma integral particular quando Q é uma soma de poténeias positivas c negativas de x, esté ilustrade no Problema 8. Valores Infinitos de x. Algumas vezes é necessério resolver uma equago diferencial (1) para valores muito grandes de z. Em tais casos as séries obtidas, mesmo quando vélidas para todos -os valores finitos de z, silo impraticdveis. Para resolver uma equagio em série convergente para valores Muito grandes de z ou nas vizinhangas do infinite, transforma-se a equagio dada fazendo-se: a= ijz ©, resolve-se, sc possivel, a equagao resultante, em série, na vizi- nhanga de z= 0. (Ver Problemas 9-10). PROBLEMAS RESOLVIDOS 1) Resolver 222y — zy‘ + (2? + Iby = 0, em séries. Substituindo yo = dox™ + Are™t) + Aor™tt + Ane + yi = mAor™— + (m +1) Aiz™ + (m + 2) Agel + - $+ (mtn) Agee + y= (a= 1) mAoz™—? + (mm + I mAiz®? + Ge + Lm + 2) dae + shee bre 1) (ib $n) Age On8 Ho na equagdo diferencial dada, temos ; (gn — 1) (2m ~ 1) Agr™ + m (2m + 1) Arz™tt + +L Cf +2) (2m +1) + lg + top emt? + - + [Lom tm) Qn + 2n- 3) 4 1) An + Aa fam + - APLICAQAO DAS SERIES NA SOLUCAO DAS EQUAQOES 281 Todos os termos, exeeto os dois primeiros, anulam-se se Ay, Aa, - satisfazem A férmula a An Any NEB 1 “Gn Fn) @m + Bn = 3) +1 As rafzes da equacao indicadora, (m—1)(@m—1) = 0, sto m= 4+ 1, ¢, para qualquer desses valores, o primeiro termo se anula, Como, porém, nenhum desses valores de m acarretaré a nulidade do segundo termo, tomamos 4; = 0. De (1), seguese que A; = 4s = As = =O. ‘Entiio: on maperaie 1 2 6 AN ae + a + z at +) [( +2) Q@m +1) + 1) [Ge +4) Qm +54) satisfaz Qety"”— 2g’ + (2? + 1) 9 = (m1) (2m—1) Agr™ e © segundo membro é nulo quando m= 4 ou m = 1. * Quandom = 4 edo = 1,, tomo th = Ve(L- 27/6 + 24/168 — 2°/11088 feces) e quando m= 1, com Ay = 1, temos ya = 2 (1-#8/lo + 24 /360-20/28080 4 .----....), A solug#o geral 6: ye Ay + By: = = AVE (1— 22/6 + 24/168 > £9/11088 + 00) + + Br (1 ~ 28/10 + 2#/360 — 28/28080 + ---). Come z= 0 60 dinico ponto singular finito, a série converge para todos os valores finitos de x. 2) Resolver Sexy!’ + 2y' + xty = 0, em séries. Substituindo y, y' ¢ y", como no problema aeima, temas m(3m — 1) Age™—? + (m + 1) (3m + 2) Ai + + (mt + 2) Bm +5) Age™+! + [ (m +3) (Gm +8) As + Ag] 2™+? + Bae tm) Gm Bn) Ag H Apa) fe ‘Todos og termos a partir do 4.*, inclusive, sto nulog s¢ As, Aa, ----- satisfazem A férmula An = - i Gta Gm tiny tt eR 3) EQUACOES DIFERENCIAIS As rafzes da equacio indicadora m (3m-1)=0 sio m=0, 1/3. Como nenhuma dels anula o segundo e 0 teresiro termos, tomamos: 41 =Ay=0. Entao, usando a férmula de recorréncia: Ay = Ag = Ar =Oe Az = dy = de = --- = 0, Logo, a série: iyi eT oes Q) @ = doz™ (L mTaGn TS” + 1 +mtyWsHGatoGerm™ satisfax Beg" + 29 + 22g = mi (Bm — 1) Age. Para m=O, com Age 1, temos, de (1) m1 23/24 + 28/2448 — e para m=1/3, com do=1, temos yo =a" (1 23/30 + 28/3420 A solugio geral 6: Ags + Byy = A (L— 29/24 + 29 244g...) + Bart a — 280 20/3420 — A série converge para 2 finite. EQUAGAO INDICADORA COM RAIZES IGUAIS. Resolver xy” + y'—y = 0, em séries, Substituinde y, y’ ¢ y" come nos Problemas 1 ¢ 2 acima, temos: m®Aoa™=) + [(m + 1 Ar — Aa] et + [(m + 29 Ag = Aide + sec bln ba AeA p Todos os termos, exceto © primetro, anulam-se se Ar, da, ----- satise fazem & férmula o Ay i Entio: g= dos" (1 + +o et nite: P= dw + aes + ee a Sh hae + Garin orar © t 1 satisfax @ oe 7 geet As rafzes da equagdo indicadora si0 rh = 0,0. Assim, h4 apenas uma, série satisfazende (2) com m= 0. Entrefanto, enearando g come uma funedo das vuridvels independentes x @ me: ay _ a) aw aa) ay am dm =n Ome, One, | ae au mae Ze B an mn Cae ar Es APLICAQAO DAS SERIES NA SOLUQAO DAS EQUAGOES 283 ¢, derivando (2) pareialmente, em relagio a m, temos: ” ‘ oF oj a; (a) 2) + 2) a 32) = 2mdor™! + n®doe2™— In z. De (2) ¢ (8) segue-se que yi = g m=O so solugdes da =0 equagio dads. Tomando Ap = 1, encontramos : a Brn nef +7 wo +aprereet 2 = 2 Tote rem aes to lta Ge =e 2 ATL) (are 2)* + rR a) bi fm-b LP (in 2 7 (ma +3) 2 2 + Gi Fi Gato eae Ooh ie oP mr)" i 1 1 eye | e ieee [ate Gatos eaten) + (as STS L me 1) (art + 2 om + 3) (ma 1)? (ome + 2}? (ms +3)? ce 1 + EES ee) et }: Entio: gpg] = 1 ta+ Gee m0 =mhs-2ie+ 5 ak ap (i+p)e+ 1 1 tap Gtgt mn i ) BE cee ea solugio geral &: y= Aji t+ Bys = (A + Bhat te+ ae tan Ae aoe RAS 2 ie Z let org (1+ z)e tap (+4 FE) Bch A série converge para z = 0 e finito. Resolver ay” + y' +22y = 0, em séries. Substituindo y, y/o y’, temos: mit dar! (41) Aaa (m +2)? Age 41 (en4-3)2Ay + Ao] 242 Pes Fon tn) tp Anes] 2 Easy 288 EQUACOES DIFERENCIAIS As duas rafzes da equagd0 indicadora sio iguais. Tomamos 4g = 1, Ai = 42 =0 © os 4 restantes, setisfazende a férmula 1 wee An= Entdo: Ar Arps 30, dg=dpe dg =... = 9, a a a-2"C- GaP tee oe 1 wee ete meee td e seguinde © processo do Problema 3 acima : wo, a L a 1 1 ag 7 Fes Foe [cela *- (Gaye tere) + 1 1 ms a Fmt mbit mem pepo tT L + or SaF TR) ] Usando a ais m= 0 da equagio indicadora 1 L 1 ON ag Le Ree Bee wl. Tne Te, oH onl ae whe tal te aap (+g) 3+ team (tata): A solugdo geral &: 1 y= Ay + Bye = (A + Blnz)[L~ sore’ + 1.-_1_ 1) 0 shows trae [se wow +9)* + 1 1 1 tygp(tyta)?- HSS ] A série converge para x #0 © finito. APLICACAO DAS SERIES NA SOLUQAO DAS EQUACOES 285 EQUACAO INDICADORA COM RAIZES DIFERINDO POR UM INTEIRO 5) Resolver xy" ~ 3y/ + 2y = 0, om séries. Substituindo y, y’ ey, temos: (mn = 8) mA z=! f (on — B) Ore 1) Anz + + [rm = 2) Gar #2) Aa + Ao amet $e + [tm 4) (mn $n) Ay + Anema] oem k =o. ‘As rafzes da equagio indicadora sia m = 0,4 @ estamos no segundo caso especial citado acima, porque i -liferonga entre as duas raizes € um inteiro. Tomamos Ay = 0 @ escolherms og A restantes de acorde com a formula: 1 Cin Fm — 4) Ge Fm) An = ma) NER Esta relagdo dé valores finitos quando m= 4, a maior das raizes, porém, quando m=0, di—=, Como a maiz m= 0 ascarreta dificuldades, mudames Ag por Bp(m—0) = Bom © notamos que a série 1 om dor" 0 - Cope t m— 2) (m + 2) (m+ 4) ‘me (rre— 2) (an + 2)® (me + 4} (m + 6) 1 4p aga. in Qn—2) Gn + DE Gn + 4)? tm +B) (m+ 8) a mgs oan la ma 1 1 *GDet Dm th wpm tem tot afer pega 4 141 age (ane = 2) (ma + 27 {ra + 4)* (Om + 6) (a + 8) satisfaz & equagio 2p" - 37 + 29 = (m—A)mAgE™—! = Gm = 4) m2Bgem—, Como o segundo membro contém 0 fator m%, segue-se, pelo que se viu no Problema 3, que ge 2, com m= 0, silo solugdes da equagio dife rencial dada, ‘Temos: m4 a Die FPS ja won + Boom Lt Ty = 1 L 1 xt mone sners (wos tates) ehh 286. EQUAGOES DIFERENCIAIS 1 1 2 1 1 be + aopereoets eateistaetta rs) * a 1 2 2 or ee ea (Sette —ane Te Foe ee as mtd i 1) ey. tagetapa) + Empregando a raiz m = 0, com By = 1, tomos: BO ononns ade 1 1 tee | bea” trea” pees 1 af aati |e tym [04545449) +5] 1 qe be a yet ey | mi. tyograi[ (4d +o4444) (544) = ‘A solugdo geral 6: = Ay. + Bye = 1 1 1 = (4 4+8n2) {-saye t seg - ga sooht Deg eg eal 1 1. 4y +Bfltne tog we(l tata) et 1 i i. Ey Ta [G+s+g+a) +3] ~ sca (oHE +b) = Ge) tte A série converge para xt £0 ¢ finito. 6) Resolver (x —2*)y"—3y' + 2y = 0, em séries. Substituindo y, y’ © y", temos: (m= 4) mAgz™=! + [ (m3) (m+ Lda — (m— 2) ma + 1) dole + + [Gm — 2) (rn + 2).Aa ~ Ge — 1) (m + 2p A et AL Om + n—4) Gm tn) An—(m 4 m3) (mn) Apa ]at} of + =0. a1 de modo que: A férmuls de recorréncia é dn = APLICAQKO DAS SERIES NA SOLUGAO DAS EQUACGES 287 (ay a re wyet 2 eee coe 1 satisfaz A equacko diferencial : (x 2°) #39’ + 29 = (m4) Age), As raizes m= (0-4 da equagio indicadora diferem por um. inteiro, Entretanto, quando m = 0.0 denominadur do coeficiente de z# nfo se anula, como se esperava, porque fator m, aparecende tanto ne numerdor cone no denominador, 6 eancelado. Note-se que o coeficiente de a? é nulo Para m= 0. Entiio, com do = 1, ne 4] = 1p 2e/F-+22/340-2t 328/332 8A /3~ m=0 e Baal St Pep Ge fp det ey ant de modo que yr = (1 + 22/3 + 27/3) - y,/3, A solugiio geral € v= Gin + Coye = Cy 1 + 22/3 + 22/3) + (Ce - C13) ye = = AG + Or + 8) + Bet (14 Os 4 Set pes pe, = AW HRA EB 7 Existem pentes singulares finitos em z= ez = 1. A série converge para |x| <1. Resolver zy’ + (@-Iy’—y = 0, em séries, Substituindo y, y’ ey", temos: (ma — BymAge™— + [om —1) (ma + 1) Aa + (m1) Ag) 2 + + [mem + Bde + mAy]2"tt +. + Le + 2) (nt em) An + On tn 2) Agen] et 120 as raizes da equagio indicadora si0 m= 0-2 que diferem por um inteiro. Eseolhemos os A de acordo com a formula m+n—-2 _ Ea pt hs ta Vemos que nenhum A¢->s para m=0, que 6a menor rai, como no Problema, 5. Ista, naturalmente, & devido a0 fata de se ter cancelado o lator mtn EQUAGOES DIFERENCIAIS Entao, como = 1 2 Oe doo” W-Sa + eed 1 wr Dm@+ mPa sutisfaz 0 zy + (2-1) 9-H = (m—2)mAgre—", temos, com 4p = 1 ¢ m=O, m = 2, respectivamente, anal a Lee bP ]2l = a8/BE fp eee =e m=O sex? — 208/BI 4 Qrt [AP 2r8 [5] pe eeeee cee =2(e#+2-1), mak e =| A solugiio geral @ y = Cyem* + C2 [2 let +2 1)] = det + B(L-2), convergente para todos og valores finitos de x, INTEGRAL PARTICULAR Resolver (2? = 2)y" + Sy’ =2y = 2-+B/z? na visinhanga de x +0. Substituindo y, y’ ey como no Problema 6, temos a condigio (1) m (4—se) Aopen? + [ (m+ 1B —m) Ad + Ft (i + 1) (ria 2}Aa)2™ + == etm tn) mn) Ag + Elm tn) (me FB) Ag a] EMO fe e+ ale. Para achsr 8 fungio complementar, anulamos 0 primeiro membro de (1) e procedemog como antes. min-8 A f{6rmula de recorréncia ¢ A, = e, entélo, mtn-4 1 m+1 f= dea” + getgege tpt t: satisfaz a @) (e229 ob By! = Dg = mh m) Agr, © segundo membro de (2) ser 0 quando m = 0-4. Para m = 0 com Ag = 1, temas thal + 2efB +27 (3-24 [B—Be8 'B—Be®/B—Azt /B— eee eee seen © para m= 4 com Ag = 1, temos ya = at (L$ De + 82? me det +} St toe APLICACAO DAS SERIES NA SOLUGKO DAS EQUACOES 289 Entio m= (1 + 2r/3-+ 2*/3)-y2/3 0 (ver Problema 6) a fungio com- plementar yA? +2243) + Bet fl — Zz, Pura achar uma integral particular, consideramos os termox do segundo membro de equacgo diferencial dads, Sepatadamente. Farendo 0 seguaudo membro de (2) idéntieo a z, isto é, m(t-m) Aor®—! = x, temos m= 2 ¢ do = }- Para mi = 2, 0 formula de recorencia 6 Ant; onto: Ay = Ag = Ag = «ss. = 0. A integral par ticular correspondente ao térmo x 6 22/4. Outra ves, fazendo © segundo membro de (2) iddntico a dix’, isto 6, m(4—m) Aga? = 3}? , femos m=-1 ¢ do =—3/5. Para m=-l, Ay = Tat onto: z 1 Am Zao, Ag = 5 Ao, do =f do, Aas Apa Aga F +20. A inte. gral particular correspondente ao termo 3/2? é 3 1 I ~grtdtgetdegion, ‘A solugso eral procurada @: : Bat a 9 38 1 -4@ Oa, Ba. ign yn AG eR ts) 4 OB ky dys Bett 3 =¢ 2 joc hee) 18.0 @t+ +9 + at 477 E Nora. Uma verifieagio parcial do trabalho pode ser feita, mostrando quo a integral particular y= 27/4 - 3/52 satisfaz & equardo wiferencial. Como «= 1 ¢ ponto singular finito, a série converge na regizo anular limitads por um cireulo, de raio arbitrariamente pequeno, ¢ por um. efreulo de raio unitério, ambos’ com centro em z= 0, DESENVOLVIMENTO PARA VALORES INFINITOS DE x Resolver 2c? (y+ 282+ 1)y'-2y=0 em série convergente na vizinhangs de z= 0. A substituigao pod y eH ed dy op ge de de gg ae (okay, 1iPy ay dy OO Bidet a ae 7 aa te 290 EQUAGOES DIFERENCIAIS transforma a equacio dada em 2en2 FE 4 myE- ay =0 aoe em que z= 0, correspondente a x=, & um ponto singular regular. Supondo que a solugho €: y= Ago™ $F Ape fp Age 2 fp sf Ane pee abtemos a aondig&o : mm (2m —1) Age") + fm + 1) 2m + 1) Ar—@m* + Sm + 2) do} 2 + sheesh f Gm fn) Qn $ On 1) Ag — (2 (m + 2)? — (m+n) + ljdea} tt pee 2m +n) —e +a) +1 ine ep eee A férmula de teeorréucia ¢ da = 2m? + 3m +2 tm + Qn +1) p Smet am +2 nt Tm tT (m +1) (2m + 1p” (ma +2) (2m +3) 9 = doo 1+ a+ satisfax a a(n) 8 + 1-5 29 = mem = 1) Ano. Para m= 0, com Ag = 1, temos: LH Ret AEE MAST bere = 2 153 @ para m=) com dg = I, temos : a + a + 2228/15 + 48429/315 + - 484 -otase a+ + t- se} va ‘A solugao geral ¢: 112. ym An + By = Ade? +o pee “+ +p tase A+ a+ he ol A série em 2 converge para [2[ 41, isto é, para 2 dentro de um efreulo de raio 1, de centro em z= 0. A série em x converge pars |x] > 1, isto 6, para z fora de um efreulo de raio 1, de eemtro em z= 0. APLICACAO DAS SERIES NA SOLUGKO DAS EQUACORS 201 10) Resolver ty” +2(1-z)y’+y=0 em série convergente na. vizinhanga, de ree, Fazendo z= 1/z como no Problema 9, temos ; a PBs gy tyao az oe em quo s= 0 6 um ponto singular regular, Supomos, agors, que a solu- go seja: Vs Age™ Ane™ f Agee pe Fn be substitufinog em (1) ¢ obtemos: me (m +2) Ago” + [ (in + 1) or +8) a — (re 1) Aa] 2 +160 +2) e+ 4) As—mA] met + - + [(tt-t) bn -2) da (men — 2) dona fem tet As rafzes da equagho indicadora sio m= 0,-2 e diferem por um te +n -2 nF ayia pepe Vt vee que zo quando m=—2. Substituimos Ag por Ba(m +2) @ notamos que & série inteiro, Da S6rmula de recorrdneia A, = (m - Nom +2) B= Boo" [lr 4.2) + tt (a ~1)m (m1) m +hFD@ tm eR +e @ Some ____ (m= 1) mm +2) HERG tm tm Tt ay satistaz & equagiio ay sar e-o8 sb D = Bom (in + 27 2 Assim, og met Moe [1+ oh Fe Bm +t Ge=Wim+2f 1 ot FD @ +9) ttm +3) Vaz 7 neat et Bin — 1 (w-I)m at ue 1 +] Dinter Gorin eeey Gat mtatmea) [2+ t (a= 1) m. 2 1 1 : ee oro eT Gateaten Fan Bm? 2m — (a +3? (m4)? (me = (Gn-6) =n) 1 (FBP (aD? (m5) GEO) mat aa saratate) J+ spree -» } também satisfaz & equagio, 292 EQUACGOES DIFERENCIAIS APLICACAO DAS SERIES NA SOLUCAO DAS EQUAQOES 203 Com m=-2e Bo = 1, temos: 4 MW) ay ty tay =0. 1 mecca payee = ~ = weg] teteattee pas ag wi 2, m par; dg = 0, 2 tmpar. i j Reps p= (44+Bh 0-24 oh ) w= 2] = Ing +em® (1 4 82 + et - 118/34 4/84... q in a RS ah Baeas SR sda ge at am = yelad ba? + oe + 4-1 /oe + 1/8 + . +0 [5- wep +} re ware (Ite+y)- Assis gal a Converge para todo valor finitw de 2 = 0. 1 ye dy tive = (4+ Bin 2) aya) + 15) ty” — ay $a? + Dy 0 + Bie? +32 + 411/82 + 1/82? $ +e pereae: | 6h go Aaa Gephcae Ama) © pany y= 0, 1 impar. A série converge para og valores de z 0. ft ge ; Reps y= (A+ Bhatt ae - peg toc + gt z Lia PROBLEMAS PROPOSTOS +m [5 Prey (ont) tmp (a tg) -]: erjell dil, nancvilithangea tS 4 Converge para todo valor finite de = x 0, o 1 11) 262 +2°)y"- @- Se) Fy =O. { 10 ay" -2¥ ty9 0 dee det An == Ast at es Reap.s y= (A e+ Ba) (1-2ta?—28 +- Reps yo (a + BACT + og agg Fo + Converge para | 2 |< 1. =, 28 2 idet latet +BO4+ 5 +5 + 56 ~ are + 25000 ~ 12) dry” +20 -z)y-y = Converge para todo valor finito de 2 + 0. a Pa . wart wn 05 tomteato t+ ) ny pea +BVR +4 eet eet da == GTP Ae pars da = 0, 1 impo. a xt 2 4 Converge para todos 0s valores finitos de 2. Reps y= AAU ET dt BUS Ey ge pai 13) Qa%y"" = ay + (1=a4)y = 0. Converge para todo valor finite de z #0. yoy eat eo 1 at 4 18) 7 + Dy" te@ ty -y-0. An ® Gopasd Gm Pons d Ae * Pat; An = 0, 1m impar. 4 patty te@+ Dye 2 Pontos si eeqay deecRte ty Resp.: yr dd + Fety a ntos singulares: 2 Ear 1 Resp: y = Ax (1-2/8 + 22/6 - 23/10 +--+) Bet Fz). 2 +N +e +edgetaaeama tcc 28 Converge numa regio anular Himitada por um circulo de raio arbitrariamente pequeno e por um efrculo de raio 1 (um), ambos Converge para todos os valores finitos de 2. ° com centro em z = 0. 204 EQUACOES DIFERENCIAIS 19) Qcy" ty'-ysath Ay at eae Le ~ Ge Fn) mF 2n—1) Resp. ys AU +2 + 2276 + 8/90 + ot +BVe(Lt5/3 4 22/80 + 22/0904 0-H pet afd + 81420 + 24118000 + Converge para qualquer valor finito de 2. Resolver em séries nas visinhangas de x= @. 2) Ay" Fat ty= 0 An - epee a 1 1 1 Rep: we AQ mgt geen geet d+ Beech nitltco +BVE0-S+ea- pet Converge para todo valor finite de 2 # 0. wll. ae patgatet oh ao (i+8) + (4b+d) Converge para todo valor finito de x #0. 21) sty" + Gt bay -¥= 0 de = dni Resp.: (arom4)a4t4 + CarituLo XXVIT EQUAGGOES DE LEGENDRE, BESSEL E GAUSS As trés equagdes diferenciais que serfio consideradas aqui silo resolvidas pelos métodos estudades no Capitulo anterior. As duas primeiras tém aplicacées importantes na Fisica. Todas as trés apre- sentam varias propriedades intercssantes. EQUACAO DE LEGENDRE (1- 2%)y"- 22y' + p(p + Ny = 0. Uma solugio desta equagio, em série convergente na visinhanga de z=0, ponto ordingrio, foi visto no Problema 16, Capitulo XXV. Sob certas condignes Ge p, que serio estabelecidas mais tarde, podemos obter a solugio eonvergente na Visinhanga de z= 0. Fazendo s=l/e (ver Capitulo XXVI) a equagao trans~ forma-se em: ey dy —a) =e ow - Gad) tee tee tly =o pare s qual ¢=0 6 um ponte singular regular, Fazenda: y = Aoz™ + Ara™+! 4 Agate 4 ..--- + Aget + fr temos : f-mm-1} teint DY Aoe™ + f-mgnt +p +1} Amel + + [EG + Ge +2) +p @+ Dl Aa + mat 0 Ag} ete + Ff Gn emt 2 pet Dl Ag bb 2) (mn LA mef oe + “ +. =0. (a + n-2)(m +n-1) (m-Fa) Gn 1)—p ma fut + 1) a4 ta + Dim +2)-p@+)* € aa fore + 1) (me + 2) (m + 3) ) [om +0) Ga + 2)—p @ + De + 3) (Om + 4)=p (pt) ee mdm + 1) (rt + 2) (mm + 3) (om + 4) Gm +5) c+ [nF 1) oe 2)- pepe +3) +4) pet Donte ti Tomamos Ar =O © An = An-2 © vemos que Fedor + 4 ‘J 296 EQUAQGGOES DIFERENCIAIS satisfaz A equagae: Py ay ty tas D tee tien = [-m (me -1) +p (p + 1)) dos = (m +p) -m +p +1) hoe. Para m= —p com Ao = 1, obtemos pip = Vy PO-DO-Dy-3) 2Qp-1)* "2-4 @p-DQp-s _PO-DP-D D-IND gs, 2-40@p — 1)@p = aap 5) op eP@aD a 4 P= DO-Dp-) -2l-Fa5=1)* + 24 - DG 8)” _PP-VO-DO-DP-DEA~D ge 2-46 Gp — 1)@p = Gp —5) : ae Qo mse Pfl- Para m= p-+ 1 com do = 1, obtemos @+DO4D, , OENOEDO+IOEH @ werhlt ote? 24 Gp +a)apes) 4 OFVO+DOFPO+IO+IO+H | | (2p + 8) (2p + 5) 2p + 7) ett). etip+2p+ae+s 2@p+3) ” 24Qp + 8)Qp + 5) 4 PADOFDOFEDO ENDED OE Gy 24-6.(p + 3)(2p + 5) (2p +7) rt el Entao: y= Ayn + Bys e # solugao geral, convergente para |z| > 1, desde que p12, 8/2, 5/2, sees ou pe BZ, 5/2, cree : Suponhamos que soja um inteiro positive, incluindo 0, € consideremos a sdlugio yi, que 6 um polindmio, como tip(x), Fazendo p = 0, 1, 2,3, ----- em (1), temos tuo (a) = 1, ta (e) =H, te) 2? 1/8, use) = 25 Bx/5, ~~ [es] n@= L corset onde [44] indies 0 maior inteiro S $k (ie, [Fk] = 3s k= 7 [$k] =4 & k= 8) EQUACOES DE LEGENDRE, BESSEL E GAUSS 207 Os polinémins definidos por 757 : Prt = srP hein t= 28 PPM yal PaO ey Pt sia chamados polinémios de Legendre. Os primeiros deles sio: Po(z) = uo (2) = 1, Priz) =u @ =z, 13 3 L Pa@)= Gpa@=ge-y 13-5 ar PaaS weeds - 13-57 BT 3.5 1-3 WI wa (a) = Set Boe to 1:3-5.7-9 To Pry 5 Palz)= 5-7 4 85 ogth ay hs 2 ty" +34" 1 ia 5.7.9 Poll= i) 340" 566 a+ tp (z) = Ba 13 9-11-13 7911 5-7-9 B57 Hee qr = 7 xX Eg See, 2a6 a aaane” +35” a ee ete. Est, claro, de (8), que Py(e) 6 uma solugio particular de Legendre : G-ay" Bey +p@+)=0 {Ver Problemas 1-6). EQUACKO DE BESSEL zy" + xy! + (22 -ky = 0. FE evidente que = 0 6 um ponto singular regular. Para obter a solu gio em série, convergente, na visinhanga de 2 = 0, substitutmos ym Aga $b Anz tf Aaa fey fb AncM pe ¢ obtemos (m2 — 2) Ao” + [Ge +1)? - BP} Anam + fm +28] Aa + dof ot + eee + [nme + ny? k?] An + Aaa fart pe 0 if GeEayop dee © vemos que T - eer ‘omamos 4, = 0 ¢ dn @in 1 0 = Aor® {1 = 2 + aor tae o | ~ — tn + 3F -B 1 ~ [we FoF- Bim Sem eee bod satisfaz A equagéo 229" ba $22 — kB g = dm — KF) oz 208, EQUAGOES DIFERENCIAIS Para m =k com Ag = 1, temas: bY eect ae = i = wel -qgay* +pareenera™ ee | OE Botha #3141) +2) he +8) e para m=—k com Ao = 1, temos: age 1 1 ae ei l-qaye te 21-He-ey 1 ~ Baw em th Note que y®=y: se k= 6, yi_nio tem signifiendo se k for um inteiro negative ey mio tem significado se k for um inteiro positivo, Execto nestes casos, a solugio geral da equapio de Bessel ¢ y= dy: + Byz, convergente para = péQ. ‘As fungies de Bessel, de primeira espéeie, sfo definidas por: el fz fi 1 gard hel = = ) let orm (3) . + oy} 1 zt tanga ($) “nee @)' + Jax (z) = C1)", (2), onde ke é um inteiro positive, incluindo 0. As fungies wots = tabs (§)" +a (GY “aba G8 so G)B- a G) toe G) a G) rd sito as mais freqitentemente emprogadas. 7 _— (Ver Problemas 7-10). EQUAGAO DE GAUSS (= 23y" + bya (e+ 8 + aly! - ofy = 0. ___ Pata obter @ solugio em série eonvergente, na vizinhanga de = titufmos 0, subs ym Aaa + Az Apes ot Ant po ¢ obtemos mm bey = 1) Agee ob flan t 1) (rm a) Ar — [mn Om te + BY + a8] Ao fo + Fees t foe tn) On tty > dan = [on bam mbm ta 8-1) + a8] Aes EQUAGOES DE LEGENDRE, BESSEL E GAUSS 20 fm + Jim +n tat (ie + nm Hw + 7 Tomamos' 4a = aur @ vermos que mm +a + 8) +s = doze + ee ica a) at B@tatst+as (m+ Dimbatetdtab , (Fe (a Dm Fy FH mito stad On+L) Gitboto+Dte8 (n+2) (HitetB+2)+a8 + Deets) | thom tys) mt Din tot BD sutisfae & equagio 29" + [y= (@ $B + alg = af y= mm + y~ 1) Age. Para m= 0, com Ay = 1, obtemos: Daw+y wey 4 eat Dat 2 s+ D642) 1-2-Bey(y + U(r +2) Bob, para m= 1-% 71, com Aa = 1, obtemos: +8 i) ae 1 vn (a—7 + I}(a~y + 248-7 + YB-¥ +2) a —TIe- Ae brat a L A série yi, combecida como série hipergeométrica, & convergent para |=| <1 e @ representada por wn =F (a, B, Te 2) Note que yz = 2! Fla-ytl, #441, 2-7, 2) 6 do mesmo tipo, Entao, sey no & inteiro (ineluindo 0), a solugao geral & y= Ay + Bye = AF (ay 8, 7. 2) + Bs’ YF @-y 41, B-¥ +1, 2-7, 2). Hé numerosos cusos especiais, dependendo doe valores de a, 8 & >. Alguns Ales serio tratados nos Problemas Resolvides 300 EQUACOES DIFERENCIAIS PROBLEMAS RESOLYIDOS EQUAGAO DE LEGENDRE 1) Verificar que 2" p! P, (z) = Se- 1. (Férmula de Rodrigues) ’ Pelo teorema do bindmio: (2? = 1)? = lease Entao: [ze] o q@t- 1? = EO goa 2x) (2p —2n = 1) « = (p~ Bn b aes = [ee] _yye 22 2e—1)-- p= 24-1) = 2, Maps pat OP IGP B 1) (2) (p 1 © 29 + Seana Team A expresso do denominador 2p(2p — 1) «+ - (2p —2n + 1) = 2" [p (p- 1) (p-n+1)] ((2p- 1) @p-3) -.(2p~2n+41)] multiplicada por (p—n)! dé: 2" pl [2p —1) p—3) ---- (2p—2n + 2)]. Assim: [ee] Btecrcie eat @ptpl sine a0 2 OF aaa aG-De a @ cay Pe a (=m 4+) aan Cars (2p —2n + 1) 7 CoM pte = 2p! Ppte). 5 (2p—2n)! 7 2) Mostrar que Pp (2) = = OF aa ata? 2e28, (De Problema 1, acima.) P ae < sor pt) gett. Een aie sipsan 2n) (2p—2a-1) +--+ ss (po Bf 1) 2P-3h EQUACOES DE LEGENDRE, BESSEL E GAUSS 301 = DS CM @p-2n) @p-2n-) a (p= 2n)! _ pt erin + Dla alow Tm (2p~2a)1p! > 2 deve me Assim : +4] ney > = je (2P= 2 ns, Pe) = Bg gee —D 2, OM pate ap oanl® 1 8) Caleular ft Prin) Palade, A férmula de Rodrigues (Problema 1) dd: * L ar a f Pid Pridtem rate gp OF - GG = de ly ! ; Fagamos: w= = Gt-1y e d= 4 (a? — 1) de. 7 at Entao: du = Fe wi i Bik e fo w= oT fo m= pat oy wena arte at a A in #1) Geror (2? — 1) de. ad Agora : ew] 50) para f= 1,2) ---) 8-1) assim, depois de ums integragtio per partes, temos : 1 1 ; 1 et = i POM ten retry f See ay BE yas. Uma segunda integracto por partes dé: mi 1. ane f Pra) Py (a) de fe gerry 2 aye «, depois de integrngdes por partes, temos : 302 EQUACOES DIFERENCIAIS 4) i Pod Prades = min f ct of 2 tp ae. 1 Suponhamos s > r. Como (e2- 1 = a3 —re@@ 4... + Cay, rte a temos : 27 #1 20 of, P,(a) Ps(a)dz = 0. Comore s apare cem simetrleamente, esta relagto ¢ verdadeita, também, pata r > e. Assim, a relagio € vordadeira para r 5 2. Suponhemos «= r. A) transforma-se em; 2 fe Gi Wag faa Agora : & (et - 17 = (hI. ‘Assim: pes a = m1 at 1) de. 4 ely en! a” “erty de BOE wal sen?r+' 9d = ey! iy + 1) ey empregando a substituigio 2 = cos @ don ea Formula de Wallis af sen ®+1 9 da = i 0 4) Exprimir { (z)=24+2z3422?-2—3 em termos de polindmios de Legendre. 1b Como Ping Pa ed, vemos: 8 Py ey + 2 a2 Ho) = (sera + Set 3) p20 yee 2a = Bla) tae + Ba -2- 8. * Agora = wetre@+d zz 4 p 4 2 ; fal m Shae + SP) + Pat bt; eatr@tt e J) = grt tres Bret ba 324 Pate) -grettna+2rw+ law EQUACOES DE LEGENDRE, BESSEL E GAUSS 303 = Po (e) + Pideyt + PoQe) A+ spose + PAG pce. 5) Mostrar que (1-226 + &) — — 1 “ Temos: (12a) * = [1-@et-@)] 7 = 1+ 5 (xt-F) + LB RS) oy ye 4 CEP Cael eP + + 2-31 + (2k (2h = 1) 2 Seep Oa pT at bone Porém: (2xi-i2)* = @zx)Fie-...-. ; (Beet — BYR mm (BayER BRT (e—W) (Bc) bee (Bel — AYP = (De)EA? t=2 — (he 2) (BeyErB EE EES ages oe a Assim: (L-2et +) = 1424 (F2r-5) 0 foe ne fa sh D a, : ER AED ayata att + =) Oo DED agp Ye os CSen at mitart (Se-f) tte BGA yey RADAR eg ey. pee + Qk-1 te ~ rek= 7 F346 G1) ek -8) * = Pole) + Pi (eb + Pah + FPaG HR noe 6) Mostrar que Py (1) = 1, p= 0,1,2,8, sere Fazendo ¢ = 1 na identidade estabelecida no Problema 5, temos Q-mterF egg eigeted- FP fe = Po() + Pret Pe (QO fee FPO eee Logo, Po(l) = Pi (i) = ----- = Py(l) = - 304 EQUACOES DIFERENCIAIS EQUAGAO DE BESSEL 2) Provar que 4 Jats) =~ ite) Jo (x) = Sew a (4)" es “1-G) tan G) ae Gy toring (G)™ + Znw=-(S)+ ; Ey pees tore ves me) t i; --G -an(Z)'+- secant per ot (Sy + J- a Fe aa araeanl AG yr = nen. 250 Mais resumidamente = ons = ow Gy) a qa, gulls ea Fe a. 2 1 yen ral aS Ce fet DF (3) } tat i de oun urer ) nao adi leh 8) Provar que a) 2 sto dy(s) = 2dr wh, TB Seta a), by det hia=- onde k & um inteiro positive. EQUACGES DE LEGENDRE, BESSEL E GAUSS 305, d a) Bethe) = ghee ay" EES yee = = a Oe ott x CN nee eee S e1y" 1 = Bev pe pee = = 1 whan 7A OO ees (§) =e. » der am@=s tn de if aeleea ele = 1 Zen Pear] a 2 : -- DOF pare pee eeorueay Bees A ean # Be Y cepa (s) = nak Sees (eh 9) Provar que d a) Sea e)— Jets (2) = a Ae(e), b) ha + ear @ = = ew, onde k 6 um inteiro positive. Do Problema 8, a d A) ae Tne) = oF ee) + kek Sy (z} = 2? aie) e a a BR) ee Ale) = ata (2) dex? Jy tz) = —2-* Jaa (e), dr De A): ad ke a ee) +S ee) = Jee), De B): a 2 daw -*nw=- tw. Somando (1) ¢ (2), temos a); subtraindo (2) de (1), temos 8). 306 EQUACOES DIFERENCIAIS Note que quando #) é subtratdo de a), temos: d De a k 2 Ba@- pie @)=— 2 Joa (e) ou Fede) = > Sy fe) ~ Sess (2). Note também que 6) é uma fdemula de recorrénela para as functes do Bessel. 10) Mostrar que 1 erry tayese Talay area HOE TE vee + j et FETA) bee) bee Ea eee _ get ae pe oi me eo Ot gt ga tag ttm tt em = a tape pare to tO ae T Neste produto, os termos incependentes de t sio: zyi, - fx\t_ 1 peyé += (6) abe GY Py 8) Oe jim Peas ate an " a - © senz = jim 2 F 8 F-S): Bo Capfruto XXVIIL EQUAGOES DIFERENCIAIS PARCIAIS Equages diferenciais parciais sio aquelas que encerram uma ou mais derivadas parciais. Devem envelver, portanto, a0 menos duas varidveis independentes. A ordem de uma equagio diferencial parcial € a da derivada de mais alta ordem que nela figura. Por exemplo, considerando 2 como varidvel dependente ¢ 2, y¥ como yaridveia independentes : ef tygies ou (1) ap+y=e 6 de primeira ordem ¢ w@ 234 iy iano ou (2) r+3ete=0 é de segunda ordem. Ao escrever (1‘) e (24), usou-se a notagio: oz az ate a7 az Bape Gg! UT! aay” ae ‘As equacdes diferenciais parciais podem aparccer como resul- tado da climinagao de constantes arbitririas de uma dada relagio entre as varidveis ou pela climinagao de fungoes arbitrarias das yatidveis, Aparecem, também, om conex&io com problemas rela- cionados com a Fisica ¢ a Geotmetria. Eliminaciio de constantes arbitrérias. Consideremos z como uma funggo de duas varidveis independentes x e y definida por (3) o(%, ¥, 2, 4, 8) = 0, onde a ¢ 6 sio duas constantes arbitrarias. Derivando (3) parcial- mente em relagdo a x € y, temos: Op oo He OF hy ) ge) be Og a 1? oe e ss oo, dg O28 © aoe @ ay a2 ay ay EQUACOES DIFERENCIAIS PARCIAIS 3a Em geral, as constantes arbitrarias podem ser climinadas de (3), (4), (5) dando uma equagio diferencial parcial de primeira ordem : (6) IG, nap) = 0. Exemero 1, Eliminar as constantes arbitririas a @ 6 de 2—a0x?-+by?-fab, Derivande parcialmonte om relagio a x © ,y, temos: a: dz = © Bag = aby. ay Tirando a e 6 destas equagdes € substituindo na relagio dada, temos: - {128 4 a= (4 Bat + G Ye +5 EY) (44) on oe taney + Deny = tape, uma equugia diferencial parcial de primeira ordem, Se z for uma fungiio de x e y, definida por uma relacdo envol- vendo apenas uma constante arbitréria, normalmente é& possfvel obter duas equagées diferenciais parciais distintas de, primeira ordem, como resultado da eliminagdo da constante. Exemrio 2 Eliminar a de 2 = a(e + y). Derivande em relagia a 2 d& p =a, de modo que apareee a equagiio diferencial parcial 2 =p(e+y). Analogamente, derivande em relaga femse goa es equgo r= geo Senet Seo niimer de constantes arbitrérias a se eliminar exceder o niimero de variéveis independentes, a equagdo diferencial parcial {ou equagdes) 6, geralmente, de ordem acima da primeira, Exerto 3. Eliminar a,b,¢ de 2 = ax + by + cay, Derivando parcialmente em relagio a z ey, temos: (1) p=aotcy e (I) gebter. Estas relagées, juntamente com u que foi dada, nto sio sufici ian . , iio so sufivientes para elimi- nagdo das trés constantes. Derivaudo (I) parcialmente em religao a 2, temos | tquacia difereneisl parcial de scgunda ordem. Deri i sunt ditrencl Derivando (TE) parcialmente em de segunda ordem, Derivando (I) parcialmente em relago a y ou (IT) em relagio a 2, temos: a ae az? ay De (i: p= a+ sy 6 @=p-sy; de (Il): b= q- sx. 312 EQUACOES DIFERENCIAIS Substituinds @, b,c na relagio dada, tees : a= (psy) et (g— 82) y + ery = pet ay ~ SEU, de segunda ordem. ‘Temos, entao, trés equagces diferenciais parciais : r=0, t=0, 2=patay — sty da mesma ordem (minima) associadas com a relagée dada. . (Fer também Problema 1-4). Eliminacio de fungées arbitrarias. Sejam «= u(+, ¥, 2) ev = ula, y, 2 fungdes independentes das varidveis x, /, %, © Seja a (u,v) =0 uma relago arbitréria entre elas. Considerando 2 como vyaridvel dependente e derivando parcialmente em relagdo & # @ y, temos: ap (au, au), a6 (ov | yo) _ ®) ou au ptt) 4 (2 + pt) e 26 f oe ey eee 2) ® au eg Yt 8 (Fo sil ae , 06 8: Eliminando 57 ¢ 56 de (8) e (9), temos: au du. ov ae get Pac ant Pas au au av oe nyt fae yt Tae ‘au, au fou, ae) fe, | au) (av 2) = (49%) (+03) (2+ 0%) (tee du du _ du av au dv au av a ae _ oe 22) <9 =m ewes (em au St) 5 9 (= a2 at Fagendo : ap = 22 du ae _ du ov du av ay de dz By’ a2 dz ax de ee ee eee ‘Oz by dy dx" temos a forma Pp+Qq=R, equagio diferencial parcial em p © 7 © livre da fungio (u,v). arbitraria EQUAQOES DIFERENCIAIS PARCIAIS 313 Exemeio 4, Achar a equagio diferencial resultant im: te de a onde $ € uta fungio arbitniria dos argumentos. ee £ Eacrevamog @ relagio funcional na forma 6 (u,¥)=0 com u=2/23 e r=ylc Derivando parcialmente em relagio a ze y, temos: m(o-2)+8C3)-6 $G)+8G) A climina barr ey wo de Sr e 5 dd: | pix — Befct yj? gles Ur = pixt ~ 82/25 + qulz’ = ow px+ qy = Bz, A relagfo funcional arbitréri: x a iria pode sor dada, também, por a -1(2) ou =a (2 aseaatat a= aif ¢ x ) onde f é uma fangio arbitréris de seus argumentos. Com raylz @ derivanda z= 22f(%) em relagéo a 2 ¢ 9, temos: . as ae a pm Bory ed ba ES = 805/0) + 28 (34) (4) = a2) ay, _ adh av ay) (4 Glan rit mica Oe ic Eliminando jf’ @) destas relagSes, temos ; pe + gy = S2*f) = 9 ‘como anteriormente. (Ver também Problemas 5-8). PROBLEMAS RESOLYIDOS 1) Eliminar a ¢ b de z= @* +a) G2 +2). Derivando parcialmente em relugtoa x ¢ y, p=2z (y2-+9) e g=2y(2?-+a). Entio: y? b= 2, 2@4qet oe 2 = @ fal? +4) = ee mad doe 20 wre YG) Poderiamos também eliminar a ¢ b como se segue: Pg = dry (y* + 6)? +a) = days. 2) Achar s equagéo diferencial da famili i a a ne pelal da familia de esferas de rio § com os centros

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