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FICHAMENTO DO LIVRO “ESTUDO DE DEMOCRACIAS E PODER LOCAL: A

DESCENTRALIZAÇÃO EM CURSO”

1.Descentralização em curso: reforço (ou esforço) das Autonomias Locais (Isabel


Celeste)
Descentralização Administrativa em curso- pontos fortes e fracos da transferência de
competências mais recente do Estado para as Autonomias Locais e apurar se este
movimento traz um esforço ou reforço do Poder Local.
Lei 75/2013
Lei 30/2015
Lei 50/2018 – transferência de competência do Estado para Autarquias Locais e
entidades municipais.
Concretização gradual dos princípios da Autonomia Local, Descentralização e
subsidiariedade, todos com consagração constitucional.
Eficiência Administrativa
Melhores serviços públicos para o cidadão
Eficácia da Gestão Pública
Balanceamento de custos/benefício e racionalização da despesa pública empregada na
oferta de serviços
Garantia de Universalidade de Acesso ao serviço público
Transferência para as autarquias dos necessários e adequados recursos financeiros,
humanos e patrimoniais para a viabilização da execução das competências, sendo
certo que se estabelece como ponto de referência os atualmente aplicados serviços e
competências descentralizadas. Bem como também destaca-se a garantia de
estabilidade do financiamento no exercício das atribuições cometidas às Autarquias.
Domínio da Educação: 2 e 3 ciclos
Saúde: municípios ganham competência de participação no planeamento, na gestão e
na realização de investimentos relativos a novas unidades de prestação de cuidados de
saúde primários, nomeadamente na sua construção, equipamento e manutenção.
A lei 50/2018 contempla também transferência de competências em matéria de ação
social, proteção civil, cultura, patrimônio, habitação, áreas portuário-maritimas, praias
marítimas, fluviais e lacustes, informação cadastral, gestão flroestal, áreas protegidas,
transportes e vias de comunicação, segurança, etc. (p. 14)
Decreto-lei 97/2018 que concretiza a transferência de competências para os órgãos
municipais no domínio da gestão das praias marítimas, fluviais, lacustes integrados no
domínio público hídrico do Estado.
Decreto-lei 98/2018- jogos de azar
Decreto-lei 99/2018- turismo
Decreto-lei 100/2018- transferência da competência da comunicação
Decreto-lei 101/2018- no âmbito da justiça
DL. 102, 103, 105, 106
Conclusões- ? pessimistas
“Pena é que, neste quadro, não tenha existido adequado estudo prévio e que se
combinem, neste momento, temas difíceis, como sejam o da descentralização,
municipalização e adiamento da regionalização. Lamenta-se ainda que este processo
seja entendido numa dimensão estritamente política, como vontade de o Estado se
libertar de assuntos desgastantes, desresponsabilizando-se e passando os autarcas a
ter tarefas em vez de poderes e a assumir responsabilidades podendo por isso mesmo
ser responsabilizados pelo não cumprimento das mesmas designadamente no
momento em que os munícipes vão as urnas.

Texto 2-

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