Você está na página 1de 46

entendendo a

Política Nacional de Gestão Territorial


e Ambiental de Terras Indígenas - PNGATI
Decreto nº 7.747, de 5 de julho de 2012
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
DILMA VANA ROUSSEFF

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
JOSÉ EDUARDO CARDOZO

PRESIDÊNCIA DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO


FLÁVIO CHIARELLI VICENTE DE AZEVEDO

DIRETORIA DE PROTEÇÃO TERRITORIAL (DPT)


ALUÍSIO LADEIRA AZANHA

DIRETORIA DE PROMOÇÃO AO DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL (DPDS)
JÚLIO CÉSAR GOMES PINHO

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO (DAGES)


THAIS DIAS GONÇALVES
entendendo a

Política Nacional de Gestão Territorial


e Ambiental de Terras Indígenas - PNGATI
Decreto nº 7.747, de 5 de julho de 2012

Brasília, 2014
Ficha Técnica SUMÁRIO
Publicação produzida no âmbito do Projeto “Demarcação e Revisão de português:
Proteção de Terras Indígenas”. O Projeto é uma realização do
Governo Brasileiro, coordenada pela Fundação Nacional do Laeticia Eble (Consultora GIZ) 7 APRESENTAÇÃO
Índio (FUNAI), no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha
para o Desenvolvimento Sustentável. O Ministério Federal Projeto Gráfico e Arte final: 11 POLÍTICAS PÚBLICAS E POVOS INDÍGENAS
de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Curupira Design e Tecnologia (Consultor GIZ) O caminho da PNGATI
Alemanha apoia a execução do Projeto por meio do apoio Conquistas dos povos indígenas
técnico da Deutsche Gesellschaft für Internationale Do reconhecimento do direito territorial à PNGATI: uma linha do tempo
Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. Desenho:
O contexto da política
Agentes Agroflorestais Indígenas - CPI Acre O decreto de criação da PNGATI
Autoras: Benke Pianco Ashaninka; Arlindo Kaxinawá;
Andréia Bavaresco e Marcela Menezes (Consultoras GIZ) Josias Mana Kaxinawá
23 FERRAMENTAS PARA GESTÃO TERRITORIAL E AMBIENTAL
Revisão: Catalogação: Planos de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas - PGTAS
Alessandro Roberto Oliveira (Consultor GATI) Cleide de Albuquerque Moreira – CRB 1100 As diretrizes: a direção da política

Colaboração: Apoio: 31 COMO A PNGATI ESTÁ ORGANIZADA


Jaime Garcia Siqueira Júnior, João Guilherme Nunes GIZ – Deutsche Gesellschaft für Internationale Eixo 1 Proteção territorial e dos recursos naturais
Cruz, Maira Smith e Vera Olinda – CGGAM (Coordenação Zusammenarbeit (GIZ), GmbH Eixo 2 Governança e participação indígena
Geral de Gestão Ambiental)/Funai GEF – Global Environment Facility Eixo 3 Áreas protegidas, unidades de conservação e terras indígenas
Robert Miller e Andreza Andrade – Projeto GATI PNUD – Programa das Nações Unidas para o Eixo 4 Prevenção e recuperação de danos ambientais
Márcia Maria Gramkow – GIZ Desenvolvimento Eixo 5 Uso sustentável de recursos naturais e iniciativas produtivas indígenas
Ceiça Pitaguary – APOINME (Articulação dos Povos e Projeto GATI – Projeto Gestão Ambiental e Eixo 6 Propriedade intelectual e patrimônio genético
Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Territorial Indígena Eixo 7 Capacitação, formação, intercâmbio e educação ambiental
Espírito Santo).
77 QUEM FAZ? A GOVERNANÇA DA PNGATI
Como fazer?
Dados Internacionais de Catalogação Quem financia a PNGATI?
Biblioteca Curt Nimuendaju BAVARESCO, Andréia; MENEZES, Marcela.
Entendendo a PNGATI: Política Nacional de Gestão
Territorial e Ambiental Indígenas. – Brasília: GIZ/Projeto GATI/Funai,
2014. 81 ANEXOS
Portaria de composição do GTI
90p. As consultas regionais aos povos indígenas
O Projeto GATI Laboratório de implementação da PNGATI
1. Políticas Públicas 2. PNGATI 3. Gestão Territorial e Ambiental 4.
Terras Indígenas I. Título Para entender mais a PNGATI e conhecer experiências de gestão ambiental e territorial

CDU 502

Cleide de Albuquerque Moreira – CRB 1100


5
Apresentação
Esta publicação tem como objetivo apresentar,
em uma linguagem acessível, a Política
Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de
Terras Indígenas (PNGATI) – firmada pelo
Decreto nº 7.747, de 5 de julho de 2012 – e
trazer exemplos de iniciativas e experiências
desenvolvidas em conjunto por povos
indígenas, o Estado brasileiro e instituições e
Entender a PNGATI é o organizações parceiras. Além disso, por meio
caminho para gestores
públicos e indígenas da discussão dos objetivos e dos eixos
trabalharem juntos em prol da temáticos, bem como do arranjo de
sustentabilidade das terras
indígenas brasileiras governança e de implementação da PNGATI,
pretende-se aproximar o texto da política às
realidades das comunidades indígenas do
Brasil.
7
A PNGATI foi construída com a participação dos seus objetivos, diretrizes, eixos e instrumentos. O
povos indígenas e vem para reconhecer e apoiar a material está dividido em quatro partes. A primeira
gestão ambiental e territorial que já é realizada por apresenta uma contextualização do caminho de
estes povos em suas terras. Essa política pública lutas trilhado até a elaboração da política. A segunda
cria espaço e traz oportunidades para que povos parte apresenta a PNGATI e as principais ferramentas
indígenas e o Estado dialoguem em torno de um de gestão territorial e ambiental. A terceira parte
objetivo comum e aliem suas forças para o enfren- traz a discussão sobre cada um dos sete eixos
tamento das dificuldades e desafios que os povos temáticos da PNGATI. Para finalizar, a quarta parte
indígenas brasileiros enfrentam nos dias de hoje. traz informações sobre as instâncias de governança
da PNGATI e apresenta também como ela está sendo
O acesso ao conhecimento é um aspecto importante e poderá ser financiada. Por fim, os anexos trazem
na luta pela cidadania e o papel dessa publicação é a composição do Grupo de Trabalho Interministerial
oferecer aos potenciais implementadores da PNGATI que coordenou a elaboração da política, dados
a possibilidade de entender essa política pública, sobre a realização das consultas regionais aos povos
com o objetivo de colocá-la em prática em seu indígenas, informações sobre o Projeto Gestão
cotidiano de atuação. Quanto mais conhecimento Ambiental e Territorial Indígena (Projeto Gati), além
tiver a respeito de seu meio, seus direitos e seu de outras referências úteis para se entender melhor
papel na sociedade, maior será o poder de luta do a PNGATI.
cidadão por respeito a esses direitos e mais convicto
ele estará da necessidade de cumprimento de seus A PNGATI é uma conquista porque se trata de uma
deveres. demanda dos povos indígenas por uma política
pública do Estado brasileiro para a gestão ambiental
Colocar a PNGATI em prática demanda uma nova e territorial das terras indígenas. Mas, para começar,
forma de atuação de gestores indígenas e não o que são políticas públicas?
indígenas. Nesse novo contexto, é fundamental Para saber mais sobre políticas públicas e povos indígenas, leia o livro
que estes possam encontrar informações claras Mapeando políticas públicas para povos indígenas:
e objetivas, oportunidades de diálogo, reflexão, guia de pesquisa de ações federais
construção e proposição conjunta de ações, visando
de Luís Roberto de Paula e Fernando de Luiz Brito Vianna.
qualificar e potencializar a atuação dos gestores em
Disponível em:
suas regiões.
http://laced.etc.br/site/arquivos/mapeando.pdf
Este material foi elaborado como suporte a este
diálogo, trazendo informações para entender a
PNGATI, os movimentos que lhe deram origem,

9
Políticas públicas
e povos indígenas
As políticas públicas são um conjunto de
decisões, planos, metas e ações governamentais
elaboradas pelo Estado (que pode ser o governo
federal, estadual ou municipal) para atender a

11
diferentes setores da sociedade – Trata-se de um conjunto de direitos marcados pressiona o governo para reconhecer e inserir
por pelo menos duas inovações conceituais essas demandas como parte da agenda
como os indígenas, por exemplo. importantes em relação a constituições governamental. Um bom exemplo de política
anteriores e ao chamado Estatuto do Índio pública elaborada pelo Estado a partir das
Em outras palavras, as políticas públicas são as
<http://pib.socioambiental.org/pt/c/direitos/ lutas e demandas dos povos indígenas e que
ações realizadas pelo Estado com o objetivo de
estatuto-do-Indio/introducao>. foi construída com grande participação social
promover o bem coletivo e reduzir a desigual-
é a Política Nacional de Gestão Territorial e
dade. Elas devem ser elaboradas com a partici- A primeira inovação é o abandono de uma Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI).
pação da sociedade, por meio de seus represen- perspectiva assimilacionista, que entendia os
tantes eleitos ou por outras formas de partici- índios como categoria social transitória, a ser Para entender essa nova política pública, é
pação social, como os grupos de trabalho, gradativamente incorporada pela sociedade importante identificar o percurso de lutas e
conselhos ou as consultas públicas. É importante nacional, e com isso, fadada ao desapareci- conquistas que fundamentaram seu processo
lembrar que as políticas públicas não são imple- mento. A segunda é que os direitos dos índios de elaboração. Afinal, qual foi o caminho
mentadas apenas pelo Estado; elas também sobre suas terras são definidos enquanto percorrido até se chegar na PNGATI? Isso é o
podem ser desenvolvidas em parceria com outros direitos originários, isto é, anterior à criação do que se verá na próxima seção.
setores da sociedade (organizações da sociedade próprio Estado. Isso decorre do reconhecimento
civil, empresas, universidades etc.). do fato histórico de que os índios foram os
primeiros ocupantes do Brasil. A nova Consti-
No caso de um país como o Brasil, que tem uma
tuição estabeleceu, dessa forma, novos marcos
diversidade muito grande de situações, pessoas
para as relações entre o Estado, a sociedade
e realidades culturais, as políticas públicas são
brasileira e os povos indígenas.
muito importantes, porque permitem que essas
diferenças sejam reconhecidas e respeitadas. Elas A partir da definição desses novos marcos,
são uma forma de promover o acesso a direitos um conjunto de políticas públicas específicas
As políticas públicas são ações propostas pelo e a cidadania para todos de um modo geral, e de
Estado, mas que também podem ser executadas – em diferentes áreas temáticas, como saúde,
forma específica, para determinados segmentos educação, regularização fundiária, entre
pela sociedade civil. As políticas públicas traduzem, da sociedade brasileira, como é o caso dos povos
em seu processo de elaboração e implantação e, outras – foi elaborado e vem sendo executado
indígenas. tanto pelo Estado como pelos próprios povos
sobretudo, em seus resultados, formas de exercício
do poder político, envolvendo a distribuição e indígenas e seus parceiros.
Os direitos constitucionais dos índios estão
redistribuição de poder, o papel do conflito social expressos em um capítulo específico da Consti- A elaboração de uma política pública pode
nos processos de decisão, a repartição de custos tuição Federal de 1988 (título VIII, “Da Ordem ter início quando o Estado identifica um
e benefícios sociais. As políticas públicas precisam Social”, capítulo VIII, “Dos Índios”), além de problema e prepara uma ação para enfrentá-lo.
ser orientadas pelas leis do país e, por isso, são outros dispositivos dispersos ao longo de seu Pode surgir também a partir de demandas
um caminho para a efetivação de direitos. texto e de um artigo do Ato das Disposições de determinado setor da sociedade, que
Constitucionais Transitórias.

13
várias reuniões preparatórias organizadas pelo
O caminho da PNGATI movimento indígena, pelos seus parceiros e pelo
PARTICIPAÇÃO INDÍGENA
governo. Em um terceiro momento, depois das O processo de consultas aos povos indígenas
O decreto que instituiu a Política é fruto de um processo participativo de deliberação consultas, foram realizadas quatro reuniões inter- para a construção da PNGATI reuniu 1.250
e construção de uma política pública com os povos indígenas, representados pelas ministeriais, com participação indígena, para siste- representantes indígenas, pertencentes
suas organizações indígenas. matizar as contribuições e elaborar o texto da a 186 povos de todas as regiões do país,
PNGATI. O texto final da proposta do decreto foi que foram mobilizados e indicados pelas
Esse processo de construção da PNGATI teve início oficialmente em 12 de setembro avaliado pela Comissão Nacional de Política organizações indígenas regionais – APOINME,
de 2008, quando foi publicada a Portaria Interministerial nº 276 no Diário Oficial da Indigenista (CNPI), que o enviou à Presidência da ARPINPAN, ARPINSUL, COIAB – e pela
União. Nesse documento, foi instituído um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) República para análise. Em 5 de julho de 2012, dia articulação nacional, através da APIB.
que reuniu, de forma paritária, técnicos do Ministério da Justiça e do Ministério do do Meio Ambiente, o decreto que institui a PNGATI
Meio Ambiente, representantes foi assinado pela presidente da República.
O GTI da PNGATI foi instalado em 2008 e foi dos povos indígenas de todas
composto por: Ministério da Justiça/Funai, as regiões do Brasil (por meio
Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto das suas organizações) e
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade representantes de organi-
(ICMBio) , Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e zações da sociedade civil,
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Serviço com a finalidade de elaborar Conquistas dos povos indígenas
Florestal Brasileiro (SFB), Ministério da Defesa uma proposta para a Política
(MD), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil Nacional de Gestão Territorial Várias conquistas resultantes de diálogos Entre os resultados desse caminho de lutas e
(APIB), Coordenação das Organizações Indígenas e Ambiental para as terras entre os povos indígenas e o Estado brasileiro conquistas, a elaboração da PNGATI destaca-se
da Amazônia Brasileira (COIAB), Articulação indígenas. precederam a construção participativa da por reconhecer os direitos assegurados no artigo
dos Povos Indígenas da região Sul (ARPIN-Sul), PNGATI, e são essas conquistas que hoje ajudam 231 da Constituição Federal e organizar a forma
Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Em um primeiro momento, o a consolidar a política. como o Estado brasileiro deve atuar na gestão
Gerais e Espírito Santo (APOINME), Articulação GTI produziu um documento- territorial e ambiental das terras indígenas.
dos Povos Indígenas do Pantanal (ARPINPAN), -base e definiu uma agenda de As demandas e discussões em torno dos temas
Articulação do Mato Grosso e Articulação dos trabalho para que os povos ambientais e territoriais relacionados a terras Diversas iniciativas de gestão ambiental e
Povos Indígenas do Sudeste (Arpinsudeste). indígenas fossem consultados indígenas se intensificaram na década de 1970 territorial protagonizadas por povos indígenas,
sobre a PNGATI. Em um no cenário político e socioambiental brasileiro. órgãos governamentais, organizações não
segundo momento, foram Nessa seção, são apresentadas as principais governamentais e organizações de apoio da
realizadas cinco consultas aos conquistas resultantes desse processo de cooperação internacional contribuíram para
povos indígenas em diferentes articulação entre os movimentos indígenas, a se chegar ao texto que está sendo discutido
regiões do país. As consultas sociedade civil organizada e o Estado brasileiro nesta publicação. A linha do tempo que aparece
aconteceram entre dezembro de que resultaram na elaboração da PNGATI. a seguir conta um pouco da trajetória do
2009 e julho de 2010, contando movimento indígena na conquista de novos
também com a realização de direitos.

15
Do reconhecimento do direito territorial à PNGATI: 2003
uma linha do tempo Projeto GATI É um projeto que está em execução e é um “piloto” da implementação da PNGATI. Foi uma
conquista dos povos indígenas junto ao o governo federal, o Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF).

Lutas pelas demarcações e


pelos direitos territoriais
Antes da Constituição Federal de 1988, lideranças dos povos indígenas de todas as regiões
brasileiras lutaram muito para garantir o direito originário dos povos indígenas às terras
2004
Acampamento Terra Livre A partir de 2004, os povos indígenas começaram a realizar o Acampamento Terra Livre
que tradicionalmente ocupam. (ATL), um forte movimento de mobilização dos povos e movimentos indígenas de todo o
indígenas (ATL)
país em defesa de seus direitos. No ATL de 2005, decidiu-se pela criação da Articulação

1980 dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que é uma instância de aglutinação e referência
nacional do movimento indígena no Brasil.
Criação das primeiras
associações indígenas: o
surgimento do movimento
Nos anos 1980, diversos setores da sociedade brasileira, através dos movimentos sociais,
lutaram pela redemocratização do país. Os povos indígenas participaram ativamente
desse processo e organizaram seu próprio movimento, sendo protagonistas nas lutas e
2006
Comissão Nacional de A Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI) foi criada pelo Decreto de 22 de março
conquistas por seus direitos. de 2006. Sua instalação aconteceu em abril de 2007, ocasião em que seus membros foram
indígena Política Indigenista (CNPI)
empossados pelo então presidente da República. É um órgão do Ministério da Justiça,
Constituição Federal de A Constituição é a lei máxima do país e traz dois artigos muito importantes que garantem composto por representantes indígenas, representantes de organizações indigenistas
os direitos dos povos indígenas: os artigos 231 e 232. não governamentais e membros de órgãos governamentais. Com a CNPI foi estabelecido
1988 um canal específico de diálogo entre os diversos órgãos de governo responsáveis pela
política indigenista oficial do Estado brasileiro e representantes indígenas de todo o país.
1990ECO 92 Conhecida como ECO 92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
2008 Atualmente, a CNPI é uma instância de governança da PNGATI.

Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, foi um grande evento sobre a questão Grupo de Trabalho Os povos indígenas já vinham propondo que a questão territorial e ambiental – mais que
ambiental. Junto com muitos movimentos ambientalistas, os povos indígenas também Interministerial (GTI) projetos pontuais – demandava uma política nacional. Em 2008, durante a participação
participaram ativamente desse grande encontro, que marcou o reconhecimento da do então presidente da república na reunião da Comissão Nacional de Política Indigenista
contribuição indígena na conservação da biodiversidade e gerou decisões importantes. (CNPI), foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial para construir a PNGATI.

Esse projeto ajudou a Funai a demarcar muitas terras indígenas na Amazônia. No início Consultas Regionais Os povos indígenas participaram diretamente da elaboração da PNGATI por meio da
Projeto Integrado de realização das consultas, que reuniram cerca de 1.300 indígenas de todo o Brasil. É um
Proteção às Populações da década de 1990, muito dos recursos para os povos indígenas vinham da cooperação
internacional. No PPTAL, representantes indígenas tiveram participação em número marco na construção participativa de políticas públicas para os povos indígenas.
e Terras Indígenas da
Amazônia Legal (PPTAL) e
demarcações
igual à de representantes governamentais na tomada de decisões, e os povos indígenas
participaram ativamente na execução desse projeto nas suas terras. 2012
Assinatura do Decreto No Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de julho de 2012, a presidenta da República
assinou o Decreto nº 7.747, que instituiu a PNGATI.

2000
Projetos Demonstrativos São dois projetos de apoio aos povos indígenas que foram coordenados pelo Ministério
Rio +20 Durante a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável em 2012, a Funai realizou evento para divulgar a experiência de construção
dos Povos Indígenas (PDPI) do Meio Ambiente (MMA), sendo uma reivindicação antiga do movimento indígena. O da PNGATI. Na ocasião, destacou-se o protagonismo indígena na elaboração da política.
PDPI teve início em 1999 e apoiou mais de 300 projetos desde então. A Carteira Indígena Representantes indígenas dos povos do Oiapoque, no Amapá; Timbira, no sul do
e Carteira Indígena foi uma ação do governo federal por meio da parceria entre o MMA e o Ministério do Maranhão, leste do Pará e norte do Tocantins; Pataxó, do sul da Bahia; e Potiguara, da
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que começou em 2003 e apoiou mais Paraíba apresentaram suas experiências de gestão ambiental e territorial.
de 280 projetos, beneficiando aproximadamente 14.500 famílias.
2013
Instalação do Comitê
Convenção 169 da OIT Esse instrumento internacional é válido no Brasil desde julho de 2003, quando foi Instalação do Comitê Gestor da PNGATI EM 30/10/2013
ratificado através do Decreto Legislativo nº 143, aprovado pelo Congresso Nacional. Essa Gestor da PNGATI
convenção também foi promulgada pela Presidência da República através do Decreto
Nº 5.051, assinado em 19 de abril de 2004. A Convenção 169 reconhece os direitos dos
povos indígenas em vários aspectos, especialmente no que se refere ao direito de serem
consultados de maneira livre, prévia e informada a respeito de projetos, políticas e leis que Esse é só o começo dessa história, pois a PNGATI é uma política de longo
os afetem.
prazo, para todos os povos indígenas do Brasil. 17
O contexto da política atividades extrativistas, em muitos casos, estão
sendo substituídas por produtos comprados nas
de organização do espaço e das atividades
produtivas e cotidianas, bem como no usufruto
cidades próximas. O crescimento da população e na gestão do meio ambiente.
Desde os tempos antigos, os povos indígenas, por meio de e a existência de limites, somados à pressão
diferentes estratégias e sistemas próprios de conhecimento, crescente exercida no entorno das terras Todas essas mudanças demandam novas formas
manejam seus territórios e os recursos naturais, garantindo para indígenas, tem transformado os territórios e estratégias de se pensar o futuro e a sustenta-
si uma alimentação de qualidade, bem como a manutenção de indígenas em verdadeiras ilhas, que se tornam bilidade desses territórios. Se o grande desafio
sua cultura e seus ritos, a produção de artesanato e artefatos, e alvo de invasões para retirada de recursos que dos povos indígenas, ainda atual em muitas
fazendo trocas variadas com outros grupos, em um movimento estão desaparecendo rapidamente. O aumento situações, é a conquista da terra e de direitos
constante de manejo dos recursos disponíveis e seu aprimoramento das necessidades de bens e serviços externos, básicos como saúde e educação, nos dias de
contínuo. Esse conjunto de ações, técnicas e conhecimentos como a compra de alimentos e vestuário, a hoje, há outro grande desafio: a garantia da
é o que a ciência ocidental chama de manejo dos recursos incorporação das escolas e postos de saúde gestão e da sustentabilidade dos territórios por
naturais, que são importantes para a manutenção da vida como a nos contextos indígenas, também provocam meio da soma de saberes dos povos indígenas e
conhecemos. Esse manejo também pode ser chamado de gestão, ou alterações significativas nos modos de vida dos da ciência dos não indígenas.
seja, cuidar das coisas para podermos usufruir delas. povos indígenas, refletindo em novas formas

Os povos indígenas sempre manejaram seus recursos e fizeram sua


gestão, ou seja, cuidaram de seus territórios por meio de conheci-
mentos regidos por suas tradições culturais e aprimorados ao longo
do tempo. Então, por que se faz necessário elaborar uma política
pública para promover a gestão dos ambientes e dos territórios
das terras indígenas brasileiras? O conjunto de tradições, de
regras e leis nativas dos povos indígenas não é suficiente? Por que
foi necessário que Estado e povos indígenas pensassem juntos
uma Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras
Indígenas?

É que as terras indígenas, na atualidade, estão sendo pressionadas


de várias formas: pelo avanço de atividades agropecuárias de
propriedades rurais em seus entornos, pelas obras de infraestru-
tura (estradas, barragens, portos) e o avanço das áreas urbanas,
para citar algumas das pressões externas. Ao mesmo tempo, no
interior das terras indígenas, o número de pessoas e de aldeias está
aumentando, e os recursos, antes abundantes, estão diminuindo
e podem não ser suficientes para garantir a qualidade de vida de
suas comunidades. Os jovens estão caçando menos, as roças e

19
A PNGATI tem como principais justificativas todas essas mudanças
e a necessidade de buscar novos mecanismos e conceitos para
garantir que os povos indígenas possam viver bem em seus
territórios, com um ambiente equilibrado e com possibilidades de
usufruir de seus recursos com autonomia e sustentabilidade.
O decreto de criação da PNGATI
É importante reconhecer que diversas ações e iniciativas O Decreto n 7.747 que instituiu a PNGATI foi estruturado em um documento
produziram experiências muito ricas e resultados positivos, os que contém um objetivo geral, as diretrizes, os objetivos específicos, a
quais desempenham um papel fundamental no esforço atual de governança e as disposições finais. De acordo com o art. 1º do decreto, o
implementar a PNGATI. Destacam-se, entre outras, o Projeto objetivo principal da PNGATI é:
Integrado de Proteção às Populações e Terras Indígenas da
Amazônia Legal (PPTAL), o Projeto Demonstrativo de Povos
Indígenas (PDPI), e a Carteira Indígena, no âmbito do governo
federal, bem como o processo de elaboração do projeto
Catalisando a Contribuição das Terras Indígenas para a
O objetivo de uma política pública
Conservação dos Ecossistemas Florestais Brasileiros [...] Garantir e promover a proteção, a recuperação, a
significa basicamente onde se quer
(GEF Indígena), que envolveu governo, organizações
chegar. As diretrizes mostram como
indígenas e parceiros não governamentais em uma
conservação e o uso sustentável dos recursos naturais das
chegar a esse objetivo final, quais
as orientações e direção devem
iniciativa de alcance nacional, que veio a se consolidar terras e territórios indígenas, assegurando a integridade do
como o Projeto Gestão Ambiental e Territorial
ser seguidas para se atingir os
resultados esperados. Os objetivos
Indígena (GATI) – uma experiência-piloto na imple- patrimônio indígena, a melhoria da qualidade de vida e as
mentação da PNGATI. Além dessas iniciativas, é
específicos, que na PNGATI são
47 foram organizados em temas/
importante lembrar também as experiências realizadas condições plenas de reprodução física e cultural das atuais
no âmbito dos estados, por instituições de governo e
eixos são os caminhos, as ações que
levarão a atingir o objetivo geral.
do terceiro setor. e futuras gerações dos povos indígenas, respeitando sua
A seguir, a política será detalhada em cada uma de autonomia sociocultural, nos termos da legislação vigente.
suas partes, com explicações de alguns conceitos
e, quando pertinente, serão apresentados alguns
exemplos práticos.

21
Ferramentas para
gestão territorial
e ambiental
De acordo com o art. 2o da PNGATI, as
ferramentas para a gestão territorial
e ambiental de terras indígenas são o
etnomapeamento e o etnozoneamento.

23
O art. 2º traz um parágrafo único que define o que se entende por INSTRUMENTOS DE GESTÃO Planos de Gestão Territorial e
cada uma dessas ferramentas: TERRITORIAL E AMBIENTAL: Ambiental de Terras Indígenas - PGTAS
I – Etnomapeamento: mapeamento participativo das áreas Os instrumentos de gestão
de relevância ambiental, sociocultural territorial e ambiental de terras Na última década, povos indígenas em diferentes regiões começaram a refletir
e produtiva para os povos indígenas, indígenas são o resultado de sobre os ciclos de vida dos projetos e começaram a avaliar que somente os projetos
com base nos conhecimentos e saberes um conjunto de experiências não seriam suficientes para a gestão de seus territórios. Antes de a PNGATI ser
indígenas; e realizadas por diferentes atores: construída, povos indígenas no Acre e também no Oiapoque já debatiam seus plane-
planos de manejo; planos de jamentos de vida, pensando como querem estar no futuro e o que precisa ser feito
II – Etnozoneamento: instrumento de planejamento gestão territorial; planos de para se chegar lá.
participativo que visa à categorização vida; diagnósticos participativos;
de áreas de relevância ambiental, estudos e pesquisas no âmbito Entre as ferramentas participativas que vêm
Os PGTAs são incorporados como importantes
sociocultural e produtiva para os povos das escolas nas aldeias, com sendo elaboradas e desenvolvidas para embasar
instrumentos de implementação da PNGATI, e visam
indígenas, desenvolvido a partir do metodologias, tempos e essas discussões e debates estão os PGTAs. Tais
a valorização do patrimônio material e imaterial
etnomapeamento. abordagens diferenciadas e planos são instrumentos de diálogo intercul-
indígena, recuperação, conservação e uso sustentável
buscando o diálogo sobre a tural e de planejamento para a gestão territorial
Os etnomapeamentos e etnozoneamentos são duas ferramentas dos recursos naturais, assegurando a melhoria
gestão das terras indígenas. e ambiental das terras indígenas brasileiras,
que têm fornecido bases de diálogo para a elaboração de outro da qualidade de vida e as condições plenas de
reprodução física e cultural dos povos indígenas. elaborados pelos povos indígenas com apoio e
instrumento muito importante para a gestão das terras indígenas, em diálogo com outros parceiros e o governo.
que consiste nos Planos de Gestão Territorial e Ambiental de Terras
Indígenas (PGTAs). Os PGTAs estão embasados nas noções de
autonomia, protagonismo e autodeterminação
dos povos, no que se refere à negociação e ao
estabelecimento de acordos que permitam
o fortalecimento da proteção e do controle

25
territorial, bem como à construção coletiva de estratégias, ações e projetos de interesse das
comunidades indígenas. Dessa forma, os PGTAs propiciam o fortalecimento dos sistemas próprios de
tomada de decisão dos povos indígenas, contribuindo para a valorização do conhecimento dos povos
indígenas sobre seus territórios e permitindo a transmissão de conhecimento entre gerações, entre
outros benefícios. As diretrizes: a direção da
política
O Decreto enumera as diretrizes da PNGATI, ou seja, as orientações
que a política deve seguir para atingir seus objetivos. As diretrizes
trazem como principais orientações o
Protagonismo é o ato de estar protagonismo , a conquista de autonomia e a necessidade de
na condução, estar à frente, participação qualificada dos povos indígenas na governança dessa
na definição e no desempenho política.
de um determinado processo
político, de um trabalho. As diretrizes da PNGATI reforçam e valorizam o reconhecimento
Os povos indígenas foram e o respeito às contribuições dos povos indígenas, incluindo as
os protagonistas na mulheres, os jovens e os idosos, na conservação da biodiversidade
construção da PNGATI. brasileira. Atenta ainda para a necessidade de que o Estado
contribua para a manutenção, recuperação e proteção dos recursos
Autonomia é a capacidade de naturais nos territórios indígenas.
se governar por si mesmo, e a
possibilidade de poder criar as Por meio de suas diretrizes, a PNGATI reforça a importância
leis que regem a sua conduta. de garantir a adequada participação dos povos indígenas nas
Para saber mais, recomenda-se a leitura de “Plano de Gestão diferentes instâncias de deliberação, execução e avaliação da
Territorial e Ambiental de Terras Indígenas: orientações para PNGATI como elemento que a diferencia de outras políticas.
elaboração, além de outras publicações sobre os PGTAs”
disponíveis no site da PNGATI:
<http://cggamgati.funai.gov.br/index.php/documentos/>. De acordo com o art. 3º do decreto, são diretrizes da PNGATI:

I- reconhecimento e respeito às crenças, usos, costumes,


línguas, tradições e especificidades de cada povo indígena;

II - reconhecimento e valorização das organizações sociais e


políticas dos povos indígenas e garantia das suas expressões,
dentro e fora das terras indígenas;

27
III - protagonismo e autonomia sociocultural VIII - implementação da PNGATI para povos e
dos povos indígenas, inclusive pelo comunidades indígenas, cujas terras se
fortalecimento de suas organizações, localizam em área urbana, naquilo que
assegurando a participação indígena na seja compatível, e de acordo com suas
governança da PNGATI, respeitadas as especificidades e realidades locais;
instâncias de representação indígenas e as
perspectivas de gênero e geracional; IX - proteção e fortalecimento dos saberes,
práticas e conhecimentos dos povos
IV - reconhecimento e valorização da indígenas e de seus sistemas de manejo e As diretrizes da PNGATI são fundamentadas nos direitos constitucionais dos povos
contribuição das mulheres indígenas e conservação dos recursos naturais; indígenas e expressam o reconhecimento da autonomia sociocultural e a valorização
do uso de seus conhecimentos e práticas do protagonismo dos povos indígenas por parte do Estado brasileiro. A seguir, serão
para a proteção, conservação, recuperação X - reconhecimento, valorização e discutidos os sete eixos da PNGATI e seus objetivos específicos.
e uso sustentável dos recursos naturais desenvolvimento da gestão ambiental como
imprescindíveis para o bem-estar e para instrumento de proteção dos territórios e
das condições ambientais necessárias à OS EIXOS TEMÁTICOS DA PNGATI SÃO:
a reprodução física e cultural dos povos
indígenas; reprodução física, cultural e ao bem-estar 1 - Proteção territorial e dos recursos naturais;
dos povos e comunidades indígenas; 2 - Governança e participação indígena;
V - contribuição para a manutenção dos
XI - garantia do direito à consulta dos povos 3 - Áreas protegidas, unidades de conservação e terras indígenas;
ecossistemas nos biomas das terras
indígenas por meio da proteção, indígenas, nos termos da Convenção no 4 - Prevenção e recuperação de danos ambientais;
conservação e recuperação dos recursos 169 da Organização Internacional do
5 - Uso sustentável de recursos naturais e
naturais imprescindíveis à reprodução Trabalho - OIT, promulgada pelo Decreto nº
iniciativas produtivas indígenas;
física e cultural das presentes e futuras 5.051, de 19 de abril de 2004;
6 - Propriedade intelectual e patrimônio genético;
gerações dos povos indígenas;
XII - reconhecimento dos direitos dos povos 7 - Capacitação, formação, intercâmbio e educação.
VI - proteção territorial, ambiental e melhoria indígenas relativos a serviços ambientais
da qualidade de vida nas áreas reservadas em função da proteção, conservação,
a povos indígenas e nas terras indígenas; recuperação e uso sustentável dos recursos
naturais que promovem em suas terras, nos
VII - proteção territorial e ambiental das terras termos da legislação vigente; e
ocupadas por povos indígenas isolados e de
recente contato; XIII - promoção de parcerias com os governos
estaduais, distrital e municipais para
compatibilizar políticas públicas regionais
e locais e a PNGATI.

29
COMO A PNGATI ESTA
ORGANIZADA
A PNGATI está organizada em sete eixos , agrupados em
objetivos específicos, de acordo com os temas de interesse
para a gestão ambiental e territorial das terras indígenas. Os
objetivos específicos são as metas detalhadas que devem ser
seguidas para se alcançar o objetivo geral da política. Os eixos
serão apresentados aqui por meio de iniciativas e exemplos de
ações de gestão ambiental e territorial em terras indígenas, cuja
maioria já vinha sendo desenvolvida muito antes de a PNGATI
existir – o que confirma o fato de que a política veio para
reconhecer e fortalecer as experiências dos diferentes povos
indígenas brasileiros na gestão de seus territórios.

31
Foto: © Mario Vilela / Funai
Eixo 1
Proteção territorial e dos
recursos naturais

33
Objetivos específicos do Eixo 1:
a - promover a proteção, fiscalização, f - promover ações de proteção e recuperação
vigilância e monitoramento ambiental das das nascentes, cursos d’água e mananciais Entendendo o Eixo 1
terras indígenas e seus limites; essenciais aos povos indígenas;
O Eixo 1 da PNGATI trata das questões relacionadas à segurança e ao controle territorial
b - promover a participação dos povos, g - apoiar o monitoramento das transformações das terras indígenas. Esse eixo traz objetivos específicos que visam proteger a
comunidades e organizações indígenas nas nos ecossistemas das terras indígenas integridade das terras indígenas, por meio de mecanismos e instrumentos que vão desde
ações de proteção ambiental e territorial e a adoção de medidas de recuperação a recuperação de áreas que estão desmatadas às ações em parceria com os órgãos de
das terras indígenas, respeitado o exercício ambiental; fiscalização e controle, para evitar e combater as invasões e a retirada ilegal de recursos
de poder de polícia dos órgãos e entidades naturais.
públicos competentes; h - assegurar, sempre que possível, que bens
apreendidos em decorrência de ilícitos Além dos objetivos relacionados à proteção dos
c - contribuir para a proteção dos recursos No Decreto nº 7.747/2012, foram adotadas
ambientais praticados em terras indígenas recursos naturais, esse eixo traz também a possibi-
naturais das terras indígenas em processo algumas medidas protetivas, especialmente:
sejam revertidos em benefício dos povos e lidade de promover o acesso aos recursos naturais
de delimitação, por meio de ações de ações de proteção e recuperação das nascentes,
comunidades indígenas afetados, na forma necessários para o bem-estar dos povos indígenas que
prevenção e de defesa ambiental pelos cursos d’água e mananciais essenciais aos povos
da legislação vigente; se encontram fora dos limites das terras indígenas.
órgãos e entidades públicos competentes, indígenas; apreensão de bens em decorrência
em conjunto com os povos, comunidades e i- promover o etnozoneamento de terras da prática de ilícitos ambientais praticados em
O eixo dá ênfase especial à importância de se
organizações indígenas; indígenas como instrumento de terras indígenas, os quais devem ser revertidos
firmarem parcerias e acordos entre os próprios povos
planejamento e gestão territorial e em benefício da comunidade; bem como a
indígenas e os diferentes órgãos responsáveis pela
d - promover a elaboração, sistematização e ambiental, com participação dos povos promoção e garantia da integridade ambiental
fiscalização das terras indígenas como a Funai,
divulgação de informações sobre a situação indígenas; e e territorial das terras indígenas situadas nas
o Ibama e a Polícia Federal, para a manutenção
ambiental das terras indígenas, com a áreas de fronteira, por meio de ações internas
da integridade ambiental e territorial das terras
participação dos povos indígenas; j - promover e garantir a integridade e de acordos binacionais e multilaterais, com
indígenas.
ambiental e territorial das terras indígenas objetivo de combater e controlar os ilícitos
e - apoiar a celebração de acordos e outros situadas nas áreas de fronteira, por meio de transfronteiriços. Para saber mais sobre
instrumentos que permitam o acesso dos ações internas e de acordos binacionais e fiscalização e monitoramento territorial,
povos indígenas aos recursos naturais que multilaterais, a fim de combater e controlar consulte as informações disponíveis no site da
tradicionalmente utilizam localizados fora os ilícitos transfronteiriços, com especial Funai: <http://wwvw.funai.gov.br/index.php/
dos limites de suas terras; atenção à proteção da vida de mulheres e nossas-acoes/fiscalizacao-e-monitoramento>
homens indígenas, de todas as gerações.

35
A experiência da Associação do
Movimento de Agentes Agroflorestais
Indígenas do Acre (AMAIAC) e da
Comissão Pró-Índio do Acre com
ações de vigilância indígena
Os agentes agroflorestais indígenas do Acre (AAFIs) coordenam as
ações de gestão territorial e ambiental nas suas terras indígenas. Esses
agentes recebem formação específica para suas funções, que consistem
em realizar regularmente a vigilância e o monitoramento dos limites de
seus territórios.

A Comissão Pró-Índio do Acre é a organização não governamental


responsável pela formação técnica profissionalizante dos AAFIs, e o
governo estadual do Acre oferece apoio a essas ações. Atualmente,
existem 152 AAFIs no Acre, representando 14 povos e atuando em 22
terras indígenas.

A experiência do Acre é composta por um conjunto de ações que


as comunidades indígenas têm realizado para impedir a invasão
de pessoas estranhas e as ameaças a suas terras e a seus recursos
naturais. Entre essas ações, pode-se destacar a vigilância comunitária;
os diálogos com o entorno e com autoridades locais, estaduais e
nacionais; e a ocupação de áreas estratégicas para a proteção dos
territórios. Todas essas ações são consideradas de grande importância
e necessárias para os limites das terras indígenas seja respeitado
pelos vizinhos e para que os povos indígenas vivam com segurança,
efetivando-se o bom convívio entre índios e não índios, bem como a
responsabilidade do Estado brasileiro em proteger as terras indígenas.
Terra indígena Praia do Carapanã – Acre.
Foto: © Daniela Marchese.

37
Foto: © Mario Vilela / Funai
Eixo 2
Governança e participação
indígena

39
Objetivos específicos do Eixo 2:
a - promover a participação de homens e mulheres indígenas
na governança, nos processos de tomada de decisão e na
Entendendo o eixo 2
implementação da PNGATI;
O Eixo 2 garante aos povos indígenas a participação ativa na governança e nas
b - promover a participação dos povos indígenas e da FUNAI nos tomadas de decisão referentes à implementação da PNGATI, assim como incentiva a
processos de zoneamento ecológico-econômico que afetem participação qualificada dos indígenas em fóruns, comitês, comissões e redes que
diretamente as terras indígenas; tenham como objetivo discutir o desenvolvimento de determinada região.

c - promover o monitoramento da qualidade da água das terras A participação de indígenas na criação e implementação da PNGATI é um exemplo
indígenas, assegurada a participação dos povos indígenas de governança e atuação indígena que pode ser fortalecido por meio dos objetivos
e o seu acesso a informações a respeito dos resultados do específicos organizados no Eixo 2 da PNGATI. Quanto mais qualificada for a partici-
monitoramento; pação de indígenas e de gestores governamentais em espaços públicos de discussão
e decisão, maior será o sucesso de
d - apoiar a participação indígena nos GOVERNANÇA implementação de políticas públicas
O direito de os povos indígenas e tribais serem consultados,
comitês e subcomitês de bacias É a condução de um processo de forma livre e informada, antes de serem tomadas decisões localmente.
hidrográficas e promover a criação de com articulação e cooperação que possam afetar seus bens ou direitos, foi prevista, pela
novos comitês em regiões hidrográficas entre atores sociais e políticos Esse eixo traz, ainda, a necessidade
primeira vez, em âmbito internacional, em 1989, quando
essenciais aos povos indígenas; em arranjos institucionais. Nesse de fortalecimento dos sistemas de
a Organização Internacional do Trabalho (OIT) adotou sua
sentido, governança não é o mesmo representação e participação dos
Convenção 169. Desde essa época, o chamado direito
e - promover a participação dos povos que governo, pois ela envolve a povos indígenas na articulação
de consulta prévia tem demonstrado ser uma poderosa
indígenas nos fóruns de discussão sobre participação da sociedade em torno dos processos de diagnóstico e
ferramenta política na defesa dos direitos desses povos ao
mudanças climáticas; e de objetivos comuns. E tem por planejamento no interior das terras
redor do mundo, especialmente na América Latina, onde está
princípio garantir legitimidade, indígenas e em seu entorno.
f - realizar consulta aos povos indígenas o maior número de países que já ratificaram e incluíram em
voz, transparência e justiça. sua legislação nacional as disposições da Convenção 169.
no processo de licenciamento ambiental
de atividades e empreendimentos que
afetem diretamente povos e terras
indígenas, nos termos de ato conjunto
dos Ministérios da Justiça e do Meio
Ambiente.

41
Os comitês regionais das
coordenações regionais da Funai e
a participação paritária indígena
Os comitês regionais foram criados pelo novo Estatuto da Funai,
que entrou em vigor com o Decreto nº 7.056, de 28 de dezembro de
20091, como parte do processo de reestruturação da Fundação, que
está em fase de implementação. Por meio dos comitês regionais,
busca-se fortalecer a política indigenista, aumentando a parti-
cipação das comunidades indígenas nas decisões que as afetam,
garantindo maior transparência e possibilitando uma gestão social
dessas políticas.

Os comitês regionais são sempre paritários, ou seja, metade dos


membros é composta por representantes da Funai, e a outra metade
é composta por indígenas indicados pelas etnias da área de atuação
do respectivo comitê. A escolha dos representantes indígenas é
precedida de uma oficina de capacitação, na qual são oferecidos
esclarecimentos sobre o papel do comitê e de seus integrantes.

Com a participação dos indígenas nos comitês das coordenações


regionais da Funai, será possível promover o protagonismo
indígena e obter melhores condições para atuação em outras
instâncias que tratam dos seus direitos e interesses.

Os comitês das coordenações regionais da Funai serão a instância


de planejamento, decisão e implementação de ações da PNGATI nas
terras indígenas, e é importante que seus membros compreendam a
PNGATI para que sua implementação tenha sucesso.

1 Esse decreto foi revogado e substituído pelo Decreto nº 7.778, de


27 de julho de 2012.

43
Foto: © Mario Vilela / Funai
Eixo 3
Áreas protegidas, unidades
de conservação e terras
indígenas

45
Objetivos específicos do Eixo 3:
a - realizar consulta prévia, livre e
informada aos povos indígenas no
VOCÊ SABIA? Entendendo o eixo 3
processo de criação de unidades de 1 - Popularmente conhecidas como parques
conservação em áreas que os afetem e reservas, as 313 unidades de conservação O Eixo 3 da PNGATI trata das diversas interfaces existentes
diretamente; (UCs) federais geridas pelo ICMBio são áreas de entre Terras Indígenas e Unidades de Conservação no Brasil, as
rica biodiversidade e beleza cênica. Criadas por quais formam conjuntamente as áreas protegidas previstas no
b - elaborar e implementar, com a decreto presidencial ou lei, essas unidades são PNAP (Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas – Decreto
participação dos povos indígenas distribuídas em 12 categorias, divididas em dois nº 5.758/2006). Esse eixo prevê a garantia que os povos e
e da FUNAI, planos conjuntos de grandes grupos: i) Proteção Integral; e ii) Uso comunidades indígenas tem de serem consultados se forem criadas
administração das áreas de sobreposição Sustentável. vivendorras Indígenas - Unidades unidades de conservação perto de suas terras e de, juntamente com
das terras indígenas com unidades de Conservaçlo icaç De acordo com dados do a Funai, elaborarem planos conjuntos para a gestão dessas áreas
de conservação, garantida a gestão Cadastro Nacional de Unidades de Conservação protegidas, garantindo a gestão ao órgão ambiental. Por meio desse
pelo órgão ambiental e respeitados os (CNUC) consolidados em 2014, as 313 UCs eixo, garante-se, ainda, que as comunidades e lideranças indígenas
usos, costumes e tradições dos povos correspondem a aproximadamente 16% da área participem dos conselhos gestores das unidades de conservação
indígenas; continental do país. Disponível em: <http:// vizinhas, contíguas ou próximas às terras indígenas.
www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-
c - promover a participação indígena nacional-de-ucs/dados-consolidados>. Esse eixo trata também dos casos de sobreposição de unidades de
nos conselhos gestores das unidades conservação com terras indígenas, recomendando ações a serem
de conservação localizadas em áreas 2 - Atualmente, existem 462 terras indígenas adotadas com vistas a regularizar as situações geradas pela dupla
contíguas às terras indígenas; e regularizadas, representando cerca de 12,2% afetação e diminuir conflitos. Para tanto, a Funai tem trabalhado
do território nacional, e localizadas em todos em parceria com os povos indígenas e o Instituto Chico Mendes de
d - assegurar a participação da FUNAI nos os biomas, com concentração na Amazônia Conservação da Biodiversidade (ICMBio), visando levar adiante
conselhos gestores das unidades de Legal. Para saber mais sobre as terras indígenas, consultas aos povos indígenas diretamente afetados, com o
conservação contíguas às terras com consultar o site da Funai: <http://www.funai.gov. objetivo de elaborarem planejamentos conjuntos e acordos de uso
presença de índios isolados ou de recente br/index.php/indios-no-brasil/terras-indigenas>. que respeitem os modos de vida tradicionais dos povos indígenas.
contato.
Conheça melhor cada uma das categorias através O Eixo também garante participação da FUNAI em conselhos
do site do ICMBio http://www.icmbio.gov.br/portal/ gestores de unidades de conservação vizinhas, contíguas ou
biodiversidade/unidades-de-conservacao/categorias próximas a terras indígenas de índios isolados ou em isolamento
voluntário.

47
Grupo de Trabalho Interinstitucional Funai e ICMBio
para tratar das interfaces entre terras indígenas
e unidades de conservação
Em maio de 2013, a Funai e o ICMBio criaram um Grupo de Trabalho Interins-
titucional (GTI) para estabelecer um diálogo entre os órgãos públicos sobre
o tema das áreas protegidas, unidades de conservação e terras indígenas no
Brasil.

A Portaria Conjunta n º 1, de 29 de maio de 2013, definiu os objetivos do GTI


como sendo:

I - identificar e analisar situações de interface entre terras indígenas e


unidades de conservação, inclusive reserva extrativistas – Resex, caracteri-
zando as situações de conflito e as situações não conflituosas.

II - identificar os instrumentos já utilizados para resolução de conflitos; e

III - propor medidas institucionais para implementação das ações de gestão


territorial e ambiental das áreas em interface, conforme diretrizes previstas
na Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas –
PNGATI.

Uma das principais funções do GTI é levantar e sistematizar instrumentos de


gestão compartilhados usados nas questões de proteção dos recursos naturais
dos territórios em interfaces entre terras indígenas e unidades de conservação,
tais como: i) acordos de convivência; ii) acordos de gestão; iii) PGTAs; e iv) Recuperação ambiental no Parque Nacional Monte Pascoal realizada pela cooperativa indígena
termos de ajustamento de conduta. Além desse trabalho com instrumentos, o Pataxó da aldeia Boca da Mata (BA), com apoio de instituições da sociedade civeil e recursos da
GTI também vem discutindo e sistematizando sugestões de encaminhamentos iniciativa “Mata Atlântica“ do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)
e medidas institucionais para implementação do Eixo 3 da PNGATI. Foto: © Robert Miller

49
Foto: © Mario Vilela / Funai
Eixo 4
Prevenção e recuperação
de danos ambientais

51
Entendendo o eixo 4
O Eixo 4 da PNGATI trata das questões relacionadas aos cuidados com o
meio ambiente e às ações que devem ser tomadas em caso de degradação,
Objetivos específicos do Eixo 4: poluição, desastres e impactos causados por empreendimentos. Traz
também objetivos específicos que abordam a recuperação de áreas
degradadas e a restauração das condições ambientais nas terras
a - promover ações com vistas a recuperar nutricional dos povos indígenas, com vistas indígenas. Estão inseridas nesse eixo as ações relativas à recuperação da
e restaurar áreas degradadas nas terras a valorizar e resgatar as sementes e cultivos diversidade agrícola visando garantir a segurança alimentar aos povos
indígenas; tradicionais de cada povo indígena; indígenas de forma conciliada à conservação ambiental.

b - promover ações de prevenção e controle de f - promover ações para a recuperação de Também estão previstas ações voltadas à prevenção de desastres,
desastres, danos, catástrofes e emergências áreas degradadas e a restauração das catástrofes e emergências ambientais, como enchentes, desmoronamento
ambientais nas terras indígenas e entornos; condições ambientais das terras indígenas, de terra e secas. Essas ações devem ser implementadas em parceria com
em especial as de prevenção e combate à os órgãos públicos de defesa civil e demandam articulação política entre
c - promover ações de prevenção e controle desertificação; os povos indígenas, coordenações regionais
da contaminação por poluição e resíduos da Funai e os governos estaduais.
sólidos e de outras formas de degradação de g - promover a regularização ambiental de
RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
recursos naturais das terras indígenas; atividades e empreendimentos instalados no Trata-se da recomposição dos O Eixo 4 fortalece o direito dos povos
interior de terras indígenas, incentivando processos funcionais de determinado indígenas de acompanharem todo o processo
d - identificar as espécies nativas de a adoção de medidas compensatórias e ecossistema degradado de modo a de licenciamento ambiental de empreendi-
importância sociocultural em terras mitigatórias; e se aproximar o máximo possível do mentos que afetem direta ou indiretamente
indígenas e priorizar seu uso em sistemas sistema original. Embora seja difícil seus territórios. Reforça, ainda, que os danos
agroflorestais e na recuperação de h - promover medidas de reparação dos recompor tudo como era antes, é e passivos socioambientais decorrentes
paisagens em áreas degradadas; passivos socioambientais causados por possível recuperar o equilíbrio básico da instalação de empreendimentos sejam
atividades e empreendimentos inativos no de uma área de forma que os processos compensados e mitigados.
e - promover a recuperação e conservação da interior de terras indígenas, observada a naturais ecológicos envolvendo a flora
agrobiodiversidade e dos demais recursos legislação específica. e a fauna possam dar continuidade Um exemplo de ação que dialoga com esse
naturais essenciais à segurança alimentar e ao processo de regeneração. eixo da PNGATI é a implantação de sistemas
agroflorestais em diferentes terras indígenas
no Brasil e experiências bem-sucedidas de
agroecologia, como entre o Povo Tingui Botó,
no estado de Alagoas.

53
Sistema de gestão e manejo da
terra do Povo Tingui Botó
O Povo Tingui Botó é formado Recuperação e manejo
por 103 famílias, com 350
Em 2007, a Funai adquiriu as fazendas Ypioca I e II, que eram
pessoas vivendo em uma área
usadas para pecuária bovina. Os Tingui Botó receberam as terras
de 530 hectares, localizada nos
com a vegetação parcialmente degradada, devido à criação
municípios de Feira Grande
de pastagem para gado de corte, com nascentes mortas, rios
e Campo Grande, no agreste
assoreados e sem mata ciliar, e o solo contaminado por uso indis-
alagoano, região do baixo rio
criminado de agrotóxicos.
São Francisco.
A comunidade então construiu um viveiro e começou a produzir
mudas de espécies nativas para recuperação da vegetação. Com
a recuperação das matas ciliares, dos rios e nascentes, houve
uma considerável melhora na qualidade da água, restabelecendo
a fauna e flora e fortalecendo a agricultura familiar, visto que
a comunidade faz uso da água para a atividade de irrigação de
plantações – como as lavouras de amendoim, milho, batata-doce,
e mandioca. A comunidade dispõe de uma fábrica para produção Viveiro de mudas mantido pelos Tingui Botó, em Alagoas.
de farinha de mandioca, que é consumida pelas famílias e tem o Fotos: Marcos Sabaru.
excedente vendido no comércio. A experiência do Povo Tingui Botó
é um bom exemplo de recuperação de danos ambientais associada à
garantia de segurança alimentar.

55
Foto: © Mario Vilela / Funai
Eixo 5
Uso sustentável de
recursos naturais e
iniciativas produtivas
indígenas

57
Objetivos específicos do Eixo 5:

a - garantir aos povos indígenas o usufruto


exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos
g - apoiar iniciativas indígenas sustentáveis de
etnoturismo e de ecoturismo, respeitada a
Entendendo o Eixo 5
lagos existentes em terras indígenas; decisão da comunidade e a diversidade dos
povos indígenas, promovendo-se, quando O Eixo 5 da PNGATI visa fortalecer o uso sustentável dos recursos
b - fortalecer e promover as iniciativas couber, estudos prévios, diagnósticos de naturais e as iniciativas produtivas dos povos indígenas. Nesse eixo
produtivas indígenas, com o apoio à impactos socioambientais e a capacitação se concentram as ações voltadas ao apoio à produção, às atividades
utilização e ao desenvolvimento de novas das comunidades indígenas para a gestão econômicas e à garantia do usufruto exclusivo dos recursos
tecnologias sustentáveis; dessas atividades; naturais. Esse apoio deve incluir o fortalecimento das práticas
culturais de manejo sustentável dos recursos naturais.
c - promover e apoiar a conservação e o uso h - promover a sustentabilidade ambiental das
sustentável dos recursos naturais usados na iniciativas indígenas de criação de animais Entre seus objetivos específicos, também está a ideia de que as
cultura indígena, inclusive no artesanato de médio e grande porte; atividades produtivas tradicionais podem ser fortalecidas por
para fins comerciais; meio do desenvolvimento de novas tecnologias e abordagens.
i- promover a regulamentação da certificação Isso abrange desde a agricultura tradicional a novas iniciativas,
d - apoiar a substituição de atividades dos produtos provenientes dos povos e como o etnoturismo, a agregação de valor a produtos da sociobio-
produtivas não sustentáveis em terras comunidades indígenas, com identificação diversidade, a criação sustentável de animais de médio e grande
indígenas por atividades sustentáveis; da procedência étnica e territorial e porte e a valorização e comercialização do artesanato indígena.
da condição de produto orgânico, em O eixo aponta, ainda, para ações voltadas à certificação dos
e - apoiar estudos de impacto socioambiental conformidade com a legislação ambiental; e produtos indígenas e assistência técnica qualificada e adaptada às
de atividades econômicas e produtivas não realidades produtivas indígenas.
tradicionais de iniciativa das comunidades j - promover assistência técnica de qualidade,
indígenas; continuada e adequada às especificidades
dos povos indígenas e das diferentes regiões
f - desestimular o uso de agrotóxicos em terras e biomas.
indígenas e monitorar o cumprimento da
Lei no 11.460, de 21 de março de 2007, que
veda o cultivo de organismos geneticamente
modificados em terras indígenas;

59
Novo modelo de desenvolvimento econômico
para a floresta – Programa Integrado da
Castanha ajuda a manter a floresta em pé
O Projeto de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade surge em 2000 e, em
2003, constitui-se sua face mais conhecida junto aos povos da floresta: o Programa
Integrado da Castanha (PIC), envolvendo os povos indígenas Rikbaktsa, Zoró, Arara
e Gavião.

A proposta reuniu esforços entre povos parceiros para que esses grupos apresen-
tassem soluções econômicas sustentáveis, e gerassem alternativas para evitar o
desmatamento. As soluções encontradas foram: apoiar as formas de organização
social; promover a educação ambiental voltada para a gestão e conservação de
recursos hídricos; reflorestar as áreas degradadas nas microbacias dos rios Guariba,
Branco, Roosevelt e na sub-bacia do Rio Juruena; e dar continuidade à consolidação
das alternativas econômicas, como o manejo florestal da castanha-do-brasil. A
comercialização do látex da seringueira e o enriquecimento de roças de toco com
espécies nativas foram outros elementos.

O nome atual do projeto é Pacto das Águas, centrado na continuação dos programas
de fortalecimento da organização social dos povos indígenas e tradicionais
do noroeste mato-grossense, na ampliação dos trabalhos de manejo florestal
não madeireiro e na consolidação das cadeias produtivas da castanha-do-brasil e da
borracha da seringueira nativa. A educação ambiental voltada para a conservação
dos recursos naturais e gestão ambiental e territorial, somada ao fortalecimento
das lideranças e associações da Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt e das terras
indígenas, é outro importante objetivo desse segundo momento do Pacto das Águas.
Reunião com representantes dos povos Rikbaktsa, Gavião, Arara, Cinta Larga e
Seringueiros da Resex Guariba Roosevelt para definição de estratégias de mercado.
Foto: © Plácido Costa.

61
Foto: © Mario Vilela / Funai
Eixo 6
Propriedade intelectual
e patrimônio genético

63
Objetivos específicos do Eixo 6:
Entendendo o Eixo 6
a - reconhecer, proteger e promover os direitos dos povos indígenas sobre O Eixo 6 da PNGATI aborda questões relacionadas ao reconheci-
conhecimentos, práticas, usos tradicionais, costumes, crenças e tradições mento da importância dos conhecimentos indígenas referentes
associados à biodiversidade e ao patrimônio genético existente nas suas terras, ao uso e manejo da biodiversidade e do meio ambiente. Trata
de forma a preservar seu direito na repartição dos benefícios, na forma da da proteção e salvaguarda dos conhecimentos tradicionais
legislação vigente; e associados ao patrimônio genético que compõe a biodiver-
sidade silvestre (variedade de plantas, animais e microorga-
b - apoiar e valorizar as iniciativas indígenas de desenvolvimento de pesquisa,
nismos que ocorrem naturalmente em um determinado lugar) e
criação e produção etnocientífica e tecnológica, para possibilitar inovação e
domesticada (variedade de plantas, animais e microorganismos
fortalecimento de base econômica, social e ambiental;
manejados, cultivados e/ou modificados pela ação humana) no
Brasil.

O Eixo 6 está dividido em dois objetivos, o que significa que, além


de proteger os conhecimentos indígenas, esse eixo da PNGATI
promove a valorização das práticas, ciências e saberes indígenas2.

Nesse sentido, os indígenas também podem e devem realizar


suas pesquisas sobre o patrimônio genético existente em seus
territórios, bem como sobre os usos, os conhecimentos e as práticas
a eles associados. Esse eixo da PNGATI incentiva iniciativas dessa
natureza, visando o fortalecimento das comunidades por meio do
desenvolvimento de atividades econômicas, novas habilidades e
tecnologias.

2 Por proteção entende-se defesa contra o uso indevido sem o consentimento prévio
dos detentores (“donos”) de determinado conhecimento.
Salvaguarda refere-se à proteção no sentido de garantir as condições adequadas
para que aquele conhecimento se mantenha e continue evoluindo e se aprimorando
em seu contexto sociocultural próprio.

65
O interesse das empresas pelos recursos
genéticos e pelos conhecimentos tradicionais Por apresentar muitos problemas, em 2014 o MMA tomou a iniciativa de elaborar
associados a esses recursos aumentou muito no um novo marco legal para substituir a MP, no entanto, esse projeto de lei foi
início dos anos 90 o que provocou um debate encaminhado ao Congresso Nacional para análise sem a realização de uma
internacional sobre o tema. consulta aos povos indígenas e aos povos e comunidades tradicionais, que são
considerados os principais provedores do sistema. De todo modo, o novo projeto
CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE Nesse contexto, foi elaborada a Convenção sobre de lei apresenta muitos avanços em relação ao atual marco legal, mas ainda
BIOLÓGICA (CDB) Diversidade Biológica (CDB) durante a Cúpula da precisa ser discutido entre todos os setores envolvidos e afetados.
Terra, também conhecida como Rio 92.
A Convenção sobre Diversidade Biológica
(CDB) é um tratado da Organização das No Brasil, existem leis e normas específicas que
Nações Unidas e um dos mais importantes
instrumentos internacionais relacionados ao
tratam desse tema. A experiência com o pequi dos
meio ambiente. A Convenção foi estabelecida A Medida Provisória (MP) nº 2.186-16, editada em Povos Indígenas do Xingu
durante a ECO-92 – a Conferência das Nações 2001, criou o Conselho de Gestão do Patrimônio
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Genético (CGEN), que é a autoridade nacional Os povos indígenas que habitam a porção sul do Parque
(CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em responsável por conceder autorização de acesso e Indígena do Xingu (PIX) cultivam o pequizeiro (Caryocar
junho de 1992 – e é hoje o principal fórum repartição de benefícios no país. brasiliense Camb.) desde tempos remotos e, com isso, vêm
mundial para questões relacionadas ao tema. Biopirataria é o nome dado ao promovendo um processo de domesticação dessa árvore
O CGEN visa promover o desenvolvimento frutífera, com a seleção de frutos mais apreciados e desen-
procedimento de apropriação
sustentável e também a proteção da biodi-
O CONSELHO DE GESTÃO DO versidade brasileira, por meio do combate à
e uso indevido de um recurso volvimento de técnicas de cultivo e manejo, tecnologias
PATRIMÔNIO GENÉTICO genético e/ou de conhecimento de preparação, uso e armazenamento de polpa de pequi.
biopirataria. tradicional associado sem que haja Por conta desse processo de seleção, os frutos de pequi no
O CGEN, órgão deliberativo e consultivo de o consentimento prévio do país Alto Xingu desenvolveram características que os destacam
governo, foi criado no âmbito do Ministério Algumas interpretações da atual legislação têm detentor do recurso genético ou dos pequis de outras regiões: são mais carnudos, mais
do Meio Ambiente pela Medida Provisória levado a uma distorção da concepção de sem o reconhecimento dos direitos adocicados, possuem polpa de diferentes colorações,
nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001, e repartição justa e equitativa de benefícios. Um dos povos do local de origem deste produzem mais óleo e contam com grande frequência de
começou a operar dois anos mais tarde. É problema grave é que a MP 2.186-16/2001 recurso e dos detentores destes frutos sem espinho no caroço.
formado por 19 representantes de entidades considera o proprietário de áreas particulares conhecimentos associados.
e órgãos da administração pública federal. como provedor (dono) de recursos genéticos que Durante a demarcação do PIX, alguns pequizais importantes
ocorrem dentro da propriedade. Como é mais fácil ficaram de fora dos limites da terra e ficaram acessíveis
obter recursos de áreas particulares que de áreas aos fazendeiros do entorno. Além disso, os indígenas
protegidas, a repartição de benefícios é feita a costumam vender e doar frutos de pequi cultivado para os
partir de um contrato privado entre uma empresa não indígenas.
e proprietários rurais. Foi o que aconteceu com o
caso do pequi do Xingu, que será apresentado a
seguir.

67
Há algum tempo, um fazendeiro da região cedeu algumas
sementes de pequi sem espinho para uma empresa fazer pesquisa
e melhoramento genético visando produzir sementes e mudas para
vender. Como o fazendeiro era o provedor das sementes de pequi
sem espinho, a empresa pediu autorização do CGEN para fazer um
produto a partir dessas sementes e fez um contrato de repartição
de benefícios com o fazendeiro, garantindo que este receba parte
dos futuros lucros. Dessa forma, apesar de ter havido apropriação
do conhecimento indígena embutido nas sementes de pequi sem
espinho pelo fazendeiro, o contrato da empresa estava de acordo
com a lei, pois a legislação atual diz que a repartição de benefícios
deve ser feita com o titular da área onde o recurso foi obtido.

Com apoio da Funai, que tem assento no CGEN, representantes


indígenas do Alto Xingu foram à Brasília contestar esse contrato
e pedir ao conselho para não conceder autorização de acesso à
empresa, já que aquele pequi continha conhecimentos tradicionais
associados embutidos nas sementes (na “alma” da semente) e que
não havia consentimento prévio por parte deles. Com a reivindi-
cação dos indígenas, apesar de estar de acordo com a lei, a empresa
desistiu do projeto. A partir desse caso, os povos indígenas do
PIX encaminharam uma carta ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Programa Nacional do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional) solicitando o registro e salvaguarda Imaterial (PNPI), instituído pelo Decreto
do processo de domesticação do pequi xinguano como patrimônio nº. 3.551, de 4 de agosto de 2000,
cultural imaterial, conforme previsto no Programa Nacional do viabiliza projetos de identificação,
Patrimônio Imaterial (PNPI). reconhecimento, salvaguarda e Flor e frutos do pequizeiro.
promoção da dimensão imaterial do Fotos: Maira Smith/CGGAM-Funai.
Para saber mais sobre a importância do pequi no Alto Xingu veja patrimônio cultural. Embora esse
o vídeo: Imbé Gikegü, Cheiro de pequi (2006, 36 min., Kuikuro, programa não impeça juridicamente a
Produção de Vídeo nas Aldeias/AIKAX- Associação Indígena apropriação indevida de conhecimentos
Kuikuro do Alto Xingu e Documenta Kuikuro/Museu Nacional). tradicionais associados ao patrimônio
genético por terceiros, pode ajudar
a proteger esses conhecimentos
pelo seu reconhecimento
enquanto patrimônio cultural.

69
Foto: © Mario Vilela / Funai
Eixo 7
Capacitação, formação,
intercâmbio e educação
ambiental

71
Objetivos específicos do Eixo 7:
a - promover a formação de quadros técnicos, estruturar e fortalecer Entendendo o Eixo 7
os órgãos públicos e parceiros executores da PNGATI;
O Eixo 7 da PNGATI traz objetivos específicos voltados às ações
b - qualificar, capacitar e prover a formação continuada das de capacitação e formação, tanto de representantes dos povos
comunidades e organizações indígenas sobre a PNGATI; indígenas como de servidores públicos em diferentes níveis de
governo, que deverão promover a implementação da PNGATI.
c - fortalecer e capacitar as comunidades e organizações indígenas Os objetivos específicos do Eixo 7 contemplam, ainda, ações
para participarem na governança da PNGATI; como intercâmbio de experiências e valorização de iniciativas
indígenas de formação continuada para a gestão territorial e
d - promover ações de educação ambiental e indigenista no entorno
ambiental e temas correlatos, como a prevenção e o controle de
das terras indígenas;
queimadas.
e - promover ações voltadas ao reconhecimento profissional, à
Esses objetivos também preveem a promoção de atividades
capacitação e à formação de indígenas para a gestão territorial
de educação ambiental para o entorno das terras indígenas,
e ambiental no ensino médio, no ensino superior e na educação
visando sensibilizar outras populações sobre a importância
profissional e continuada;
de proteger, conservar e recuperar as condições ambientais
f - capacitar, equipar e conscientizar os povos indígenas para a necessárias para manutenção da integridade das terras
prevenção e o controle de queimadas e incêndios florestais; e indígenas e qualidade de vida dos povos indígenas.

g - promover e estimular intercâmbios nacionais e internacionais


entre povos indígenas para a troca de experiências sobre gestão
territorial e ambiental, proteção da agrobiodiversidade e outros
temas pertinentes à PNGATI.

73
Formação dos agentes territoriais e ambientais
indígenas em Roraima
Com a homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e de várias outras terras indígenas, a
grande preocupação do Conselho Indígena de Roraima (CIR) agora é a sustentabilidade ambiental de
suas terras. Desde 2008, o CIR desenvolve atividades de formação continuada de agentes territoriais e
ambientais indígenas, em parceria com a Funai e o Ibama, e com o apoio de organizações parceiras.

Atualmente, são aproximadamente 240 ATAIs pertencentes a todas as etnias do Estado envolvidos no
processo de formação continuada, que envolve temas como legislação indigenista e ambiental, meio
ambiente e etnodesenvolvimento, gestão territorial e ambiental em terras indígenas. Formação Continuada em PNGATI
Os agentes territoriais e ambientais indígenas representam hoje os principais mobilizadores de suas
O Curso Básico de Formação em PNGATI é uma iniciativa da Funai e do
comunidades em relação à construção de planos de gestão territorial e ambiental (PGTAs) e a outras
Ministério do Meio Ambiente, em parceria com associações indígenas e
discussões e atividades relacionadas ao meio ambiente.
indigenistas e apoio do Projeto GATI, configurando-se atualmente como
uma ação concreta de implementação do Eixo 7 da política.

Seu principal objetivo é reunir gestores indígenas, gestores públicos e


instituições de apoio para debaterem e elaborarem estratégias de ação
para a gestão ambiental e territorial das terras indígenas, tendo como
foco sua sustentabilidade e conservação ambiental.

O curso é estruturado em cinco módulos presenciais, com atividades


de campo entre os módulos. Ao final do processo, espera-se que sejam
produzidos projetos que contribuam para a gestão ambiental e territorial
nas terras indígenas e sejam, inclusive, incorporados aos planejamentos
das instituições de Estado, especialmente Funai e MMA/ICMBio.
Espera-se também que os cursistas sejam multiplicadores dos conteúdos
apreendidos, contribuindo, assim, com a divulgação e implementação da
PNGATI.

Encontro de Agentes Territoriais e Ambientais Indígenas (ATAIs), Lago Caracaranã, 2013.


Foto: © Conselho Indígena de Roraima (CIR).

75
Quem faz?
a Governança da
PNGATI
Valorizar o diálogo dos povos indígenas com
o Estado a fim de garantir mais efetividade na
formulação e execução das políticas públicas
é a prática que deu vida a PNGATI. Para dar
continuidade a esse processo, a melhoria dos
Comitê Gestor da PNGATI No dia 23 de abril de mecanismos de transparência
2013, foi publicada a Portaria Interministerial nº 117, e controle social deve ser
que institui o Comitê Gestor da Política Nacional de
Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas preocupação constante de
(PNGATI). O Comitê Gestor da PNGATI ficará gestores e beneficiários da
responsável pela coordenação da execução da política
indígena e será integrado por oito representantes PNGATI, pois várias são as
governamentais e oito representantes indígenas. formas que possibilitam a
participação social.

77
Os artigos 5º, 6º e 7º do decreto tratam das deveres, pois cada um tem sua responsabilidade Outro aspecto importante que aparece nas Cabe ao Comitê Gestor da PNGATI, como
questões relacionadas à governança da política. na implementação da PNGATI. Nesse sentido, a disposições finais do decreto diz respeito aos mecanismo de governança da política, discutir
Nesses artigos, são definidas as instâncias de formação continuada para a gestão da PNGATI é mecanismos de implementação da política dentro e encaminhar estratégias de implementação,
gestão e monitoramento da PNGATI visando à fundamental nesses primeiros anos da política. do orçamento do governo. Para isso, é necessário inclusive articulando políticas públicas já
participação indígena desde o âmbito local de Por isso, deve ser de qualidade e envolver elaborar, pensar e construir, com a participação existentes e que fazem parte do conjunto de
cada aldeia, comunidade e organização indígena aqueles que realmente farão a PNGATI se indígena, programas e ações por meio dos planos direitos conquistados pelos povos indígenas com
até o âmbito nacional, atendendo às especifici- transformar numa realidade concreta nas terras e plurianuais dos órgãos de Estado responsáveis o decreto.
dades culturais e regionais dos diferentes povos comunidades indígenas. pela implementação da PNGATI.
indígenas.

Nesses artigos, são indicadas ainda as instâncias


deliberativas, gestoras e de controle social que
QUEM PARTICIPA DO COMITÊ GESTOR DA PNGATI?
estão sendo criadas, aproveitando e fortale-
cendo as estruturas de democracia participativa Como fazer? O governo participa do Comitê Gestor com
já existentes na administração federal e nas dois representantes da Funai (um da Diretoria
diferentes formas de organização dos povos A PNGATI está sendo colocada em prática e de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável
indígenas. implementada por meio de ações que compõem e um da Diretoria de Proteção Territorial) e seis
Comitê Gestor
seus objetivos; e estão sendo mapeados os dos ministérios: um da Justiça; dois do Meio Governo
Gati
APIB
Além do Comitê Gestor da PNGATI, estão previsto
recursos e identificados os mecanismos para Ambiente; um do Desenvolvimento Agrário; um
os comitês regionais da Funai e a CNPI como
atender às demandas dessa implementação. do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; e
instâncias que vão ajudar na governança da
Propor estratégias e parcerias para seu financia- um da Saúde. Os oito representantes indígenas
PNGATI e que devem ter a participação dos povos 2 Funai 6 Ministerios 1 Nacional 7 Regionais
mento é fundamental para a efetividade dessa são membros da Articulação dos Povos Indígenas
indígenas e de outros órgãos e parceiros em sua
política pública, pois ela envolve a gestão das do Brasil (APIB), sendo um representante nacional
composição e atuação.
terras indígenas brasileiras, que somam cerca de e sete de organizações regionais que integram
13% do território nacional. APIB: um da Articulação dos Povos e Organizações
A implementação da PNGATI terá como base as
Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito
demandas locais das terras indígenas, que serão
Nas disposições finais do decreto da PNGATI, Santo (Apoinme); um da Indígenas do Pantanal
acordadas no âmbito regional (comitês regionais
por meio dos artigos 11, 12 e 13, são colocadas (ARPIPAN); um da Articulação dos Povos Indígenas
da Funai) e articuladas em grandes regiões de
questões práticas para implementação da do Sul (Arpinsul); um representante da Articulação
todo o Brasil, por exemplo: Amazônia, Centro-O-
política, tais como a validade da PNGATI para dos Povos Indígenas do Sudeste (Arpinsudeste);
este, Nordeste, Sul e Sudeste.
povos indígenas cujas terras ainda estão em dois da Coordenação das Organizações Indígenas
É muito importante que os povos indígenas processo de identificação e que já possuem da Amazônia Brasileira (COIAB); e um da Grande
sejam protagonistas e participem ativamente relatório aprovado por portaria da Funai. A Assembleia do Povo Guarani (Aty Guassú).
no momento de colocar a PNGATI em prática, PNGATI também é passível de ser implementada
cobrando seus direitos e assumindo seus em áreas interditadas para a proteção de índios
isolados.

79
Quem financia a PNGATI?
Os recursos para financiar a implementação da PNGATI poderão vir de muitas
fontes. Uma parte deles deverá ser garantido, de quatro em quatro anos, por meio
do Plano Plurianual (PPA) do governo federal, ao qual todos os órgãos podem
destinar recursos para implementar os objetivos da PNGATI. Por isso é importante
que os povos indígenas participem da elaboração do PPA, em todas as instâncias de
governança da PNGATI.

Além desses recursos, o Comitê Gestor da PNGATI também poderá mobilizar recursos
vindos de fundos públicos socioambientais, como o Fundo Clima do MMA e o Fundo
Amazônia do BNDES, entre outros. Anexos
Outros aportes de recursos podem vir de projetos de cooperação internacional e, no
futuro, poderá ser criado um fundo próprio de financiamento de ações para os povos
indígenas, que poderá oferecer recursos para a implementação da política.

É importante lembrar que a PNGATI precisa de muitas parcerias para sua execução e,
por isso, não basta apenas ter recursos financeiros; é fundamental dispor de uma boa
rede de implementadores e parceiros dos povos indígenas para o sucesso das ações.

81
or tonelada) Valor aprovado para captação: R$ 524.043,00 gonismo,2. Suplente:
a participação Thaís Dias Gonçalves;
e controle social dos Indígenas sobre as Portaria, ambiental; o GTI deverá elaborar em quarenta e cinco dias, Plano de de 1o de abril de 2009, Seção 2, página 48 e 570, de 31 de março de
Dados Bancários: Banco do Brasil Agência nº: 1890 DV: 2 Conta b) dapúblicas
políticas Diretoriaque de os Assistência:
afetam e a necessidade de garantir sua Trabalho e respectivo III - proteção cronograma,
dos saberes beme como a metodologia
conhecimentos e cro- in-
tradicionais 2009,Opublicada
SUPERINTENDENTE
no Diário Oficial DE da OUTORGA
União de 2E de FISCALIZA-
abril de 2009,
uperior a 8,1% do 1. Titular:
expressão; resolvem: Gabriel Silva Pedrazanni, da Coordenação-Geral nograma
dígenas; das consultas públicas. ÇÃO Seção DA 2,AGÊNCIA
página 26.NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de
mportação, em se Corrente (Bloqueada) Vinculada nº 54448-5 suas atribuições e tendo em vista a delegação de competência que lhe
Período de Captação: 09/12/2009 até 18/12/2009 de Patrimônio Art.Indígena
1o Instituir e Meio Grupo Ambiente;
de Trabalho Interministerial-GTI com Art.IV 5o -O desenvolvimento
GTI deverá apresentar, da gestão no prazo de onze meses,
etnoambiental como ains- foi atribuída pela Resolução no 84, de 12 de dezembro de 2002, torna
a; 5%, da França; 2. Suplente: Ivan Abreu Stibich, da Coordenação Geral de contar da publicação desta Portaria, a proposta de Política Nacional CARLOS MINC
lor a ser cobrado 5 - Processo: 58701.001369/2009-69 a finalidade de elaborar proposta de Política Nacional de Gestão trumento de proteção dos territórios e das condições ambientais ne- público que a DIRETORIA COLEGIADA,
Ministro de Estadoem sua 342
do Meio a Reunião
Ambiente
Proponente: Instituto Esporte e Educação Desenvolvimento
Ambiental em Comunitário; Terras Indígenas. de Gestão
cessárias Ambiental
à o reprodução em Terras físicaIndígenas.
e cultural e ao bem-estar das comu- Ordinária, realizada em 07 de dezembro de 2009, com fundamento no
entuais constantes 3. Titular: Martinho
Título: Rede de Núcleos Esportivos Sócio - Educativos IEE - Ano Art. 2o O GTI seráAlves composto de Andrade Júnior, da Coorde-
pelos representantes dos órgãos nidades Art.indígenas,
6 O GTI priorizandopoderá contar açõescomdea colaboração
recuperação técnica de áreas de de- art. 12, inciso V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, re-
TARSO GENRO
II nação Geral de Desenvolvimento
e entidades, a seguir indicados: Comunitário; instituições e autoridades de notório saber
gradadas e restauração das condições ambientais dos territórios in- solveu: na execução de seus tra-
ecalculado para o 4. Suplente: José Augusto Ministro de Estado da Justiça
aso se verifique Registro/ ME: 02SP002062007 I - da Fundação NacionalLopes Pereira, da do
do Índio-FUNAI Coordenação
Ministério da balhos. dígenas; e o
Manifestação Desportiva: Desporto Educacional Geral de Desenvolvimento
Justiça, sendo: Comunitário; Art.V7 - Avalorização
participação dasnoidentidades
GTI não enseja étnicasqualquer e de suas tipoorgani-
de N o- 947 - Indeferir, com baseNACIONAL no art. 13 da Lei o 9.433, de 8 de
nÁGUAS
a 10% na cotação II - do Ministério do Meio Ambiente, sendo: remuneração. janeiro de 1997,AGÊNCIA
o pedido de outorga DEde
de direito uso de recursos
acordo com as CNPJ: 04.381.220/0001-63 a) da Diretoria de Assuntos Fundiários: zações sociais.
3o da Resolução Cidade: São Paulo - UF: SP a) da Secretaria
1. Titular: Aluísiode Extrativismo
Ladeira Azanha; e Desenvolvimento Rural Art.Art. 8o 4Eventuais
o No que despesas se refere àcom diáriasdeou
proposta passagens
política, objetodos desta hídricos, formulado RESOLUÇÕES por Marcelo DE Beloti
7 DE Fávaro,
DEZEMBRO Reservatório
DE da UHE
2009
Valor aprovado para captação: R$ 3.524.221,62 Sustentável: 2. Suplente: Thaís Dias Gonçalves; representantes
Portaria, o GTI indígenas
deveráserão elaborar compartilhadas
em quarenta pelo e cinco Ministério
dias, Plano do de de Ilha Solteira (rio Paraná), Município de Santa Clara D'Oeste/São
eferência ocorrerá Paulo, aquicultura.
três meses. Dados Bancários: Banco do Brasil Agência nº: 0646 DV: 7 Conta 1. Titular:
b) da Diretoria Lia Mendes Cruz;
de Assistência: Meio Ambiente
Trabalho e pela FUNAI,
e respectivo cronograma, de acordobem como com suas dotações or-
a metodologia e cro- O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E FISCALIZA-
2. Suplente:
1. Titular:Cecília Manavella;

Portaria de composição do GTI


sua publicação. Corrente (Bloqueada) Vinculada nº 29428-4 Gabriel Silva Pedrazanni, da Coordenação-Geral çamentárias. nograma das consultas públicas. o- ÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de
b) da Secretaria de eBiodiversidade e Florestas: Art.Art. 9o Ficam convalidados os atos praticados
no prazo pelo ins- a N suas
GTImeses, 948 atribuições
- Saneamento de Goiásvista
e tendo S.Aa -delegação
SANEAGO, Ribeirão Santa
Período de Captação: 09/12/2009 até 31/12/2010 de Patrimônio
1. Titular:
Indígena
Fábio Ivan França
Meio Ambiente;
SilvaStibich,
Araújo;da Coordenação Geral de tituído peladaPortaria
5o O oGTI
n 276,
deverá apresentar,
de Portaria,
2008, atéa aproposta presentededata.
de onze Maria, Município
foi atribuída pelade Novoem
Resolução Gama/Estado
no 84, de 12de
de competência
de Goiás,
dezembroabastecimento que lhe
de 2002, torna
L 2. Suplente: Abreu contar publicação desta Política Nacional público. a Reunião
ANEXO II 2. Suplente: Nadinni
Desenvolvimento Comunitário; Oliveira de Matos Sousa; Art. 10. Esta Portaria
de Gestão Ambiental em Terras Indígenas. entra em vigor na data da sua pu- público que
O inteiro a DIRETORIA
teor da Resolução COLEGIADA,
de outorga, em
bemcomsua
assim342todas as
III -3.daTitular: Diretoria de Licenciamento Ambiental do Instituto blicação. Ordinária, realizada em 07 de dezembro
estarão disponíveis no site no
de 2009, fundamento
Martinho Alves de Andrade Júnior, da Coorde- o
Art. 6 O GTI poderá contar com a colaboração técnica de demais art.ana12,informações
inciso pertinentes o
1 - Processo: 58000.003509/2008-50 Brasileiro
nação Geral do Meio Ambiente e dos Recursos
de Desenvolvimento Comunitário; Naturais Renováveis- Art. 11.e Ficam
instituições autoridadesrevogadas de notório a Portaria saberInterministerial
na execução de no seus
276, tra- www.
solveu: .gov. br. V, da Lei n 9.984, de 17 de julho de 2000, re-
Proponente: Uberlândia Esporte Clube IBAMA: 4. Suplente: José Augusto Lopes Pereira, da Coordenação de 12 de setembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de
balhos.
Título: Centro de Treinamento Categorias de Base do Uberlândia Gerala)deTitular:DesenvolvimentoFrancisco Portela; Comunitário; 15 de setembro Art. de 7o 2008, Seção 1, páginas
A participação no GTI 68 nãoe 69 e asqualquer
enseja Portariastipo nos de N o- 947 - Indeferir, comFRANCISCO base no art. LOPES 13 da Lei VIANA
no 9.433, de 8 de
Esporte Clube b) Suplente:
II - do Ministério Rodrigo Herles do Meio dosAmbiente,
Santos; sendo: remuneração. janeiro de 1997, o pedido de outorga de direito de uso de recursos
A Prazo prorrogado para captação: até 31/12/2010 IV -a)dadaDiretoria Secretaria de deUnidades
Extrativismo de Conservação
e Desenvolvimento de Uso Sus- Rural Art. 8o Eventuais despesas com diárias ou passagens dos hídricos, formulado por Marcelo Beloti Fávaro, Reservatório da UHE
Valor: R$ 2.313.856,94 98 ISSN 1677-7042 tentável do
Sustentável: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
1 representantes Nºindígenas
236, quinta-feira, serão compartilhadas 10 de dezembro de 2009 do
pelo Ministério de Ilha Solteira (rio Paraná), Município de Santa Clara D'Oeste/São
RO DE 2009 Dados Bancários: Banco do Brasil Agência nº: 1501 DV: 6 Conta
Corrente (Bloqueada) Vinculada nº 29220-6
- Instituto Chico 1. Titular:
a) Titular:
Mendes;
2. Suplente:
Lia Mendes Cruz;
Érika CecíliaFernandes Pinto;
Manavella;
Meio Ambiente e pela FUNAI, Ministério de acordo do com Planejamento,Orçamento
suas dotações or- Paulo, aquicultura. e Gestão
çamentárias. o-
etos desportivos, Considerando que o Estado brasileiro reconhece o prota- b)II Suplente:
- fortalecimento
b) da Secretaria Mônicade Martins
dos de Melo;
sistemas
Biodiversidade indígenas
e Florestas: de conservação 112, de 31 Art. de março
9o Ficam de 2009,convalidados publicada os no atosDiário
praticadosOficialpelo da GTI
União ins- N 948 - Saneamento de Goiás S.A - SANEAGO, Ribeirão Santa
I e II, aprovados gonismo, a participação e controle social dos Indígenas sobre as ambiental; V -1.dos representantes
Titular: Fábio França dos Silva
PovosAraújo; Indígenas indicados pela 1o de abril
detituído pela de 2009, nSeção
Portaria o 276,2,depágina 2008, 48 atée a570, de 31data.
presente de março de Maria, Município de Novo Gama/Estado de Goiás, abastecimento
2009, publicada no Esta
DiárioPortaria Oficial entra da União de 2 na GABINETE
de abril de 2009, DO MINISTRO
público.
realizadas em
.
Ministério
políticas públicas que do
expressão; resolvem:
os afetamMeio e aAmbiente
necessidade de garantir sua Comissão III
dígenas;a) da
Nacional
2.- Suplente:
proteção
IIIRegião
de Política
- da Diretoria
dos
Nadinni Indigenista-CNPI,
saberes e conhecimentos
Oliveira de Matos
Norte: de Licenciamento Ambiental do Instituto Seção
sendo: tradicionais in-
Sousa; Art.
2, página 26. 10. em vigor data da sua pu- O inteiro teor da Resolução de outorga, bem assim todas as
blicação. demais informações pertinentes estarão disponíveis no site
Art. 1o Instituir Grupo de Trabalho Interministerial-GTI com 1.IV Titular:
- Almir
desenvolvimento Narayamonga da
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- gestãoSuruí; etnoambiental como ins- o- o

As consultas regionais aos povos indígenas


98 Art. 11. Ficam revogadas PORTARIA
a Portaria N 450, DE
Interministerial n 276, 9 DE DEZEMBROwww.ana.gov.bDE r. 2009
AO MINISTÉRIO a finalidade de elaborar proposta de ISSN
Ambiental em GABINETETerras Indígenas. DO MINISTRO
Política1677-7042
Nacional de Gestão trumento
IBAMA: 2. Suplente:
cessárias3. àTitular:
Élcio
Francisco
Severino
físicaAvelino
da
de proteção dos territórios e das condições ambientais ne- Silva
Apurinã;
Manchineri; 1 de 12 de setembro Nº 236, deMinistro
2008,quinta-feira, CARLOS
publicada
de Estado 10do
no
MINC
de
DiárioMeiodezembro
Oficial
Ambiente da deUnião 2009 de
de dezembro de a)reprodução
Titular: Francisco e Portela;
cultural e ao bem-estar das comu- 15 deOsetembro MINISTRO de 2008,
DE ESTADO Seção 1, DO páginas 68 e 69 e as Portarias
PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO nos E GESTÃO, tendo em vista FRANCISCO
o dispostoLOPESno art. VIANA
8o, inciso II, e
ereiro de 2009 e Art. 2o O GTI será composto pelos representantes dos órgãos nidades 4.indígenas,
Suplente:
b) Suplente: Lourenço
priorizando
Rodrigo Borges
ações
Herles Milhomem;
dedos recuperação
Santos; de áreas de-
Considerando que o Estado brasileiro parágrafo
112, deúnico, 31 dedomarço Decreto no 6.752, TARSO de 28GENRO de Diário
janeiro Oficial
de 2009, da resolve:
erando: PORTARIA
e entidades, a seguirINTERMINISTERIAL
indicados: N o- 434,reconhece o prota- gradadas b) eda IIrestauração
IV -- fortalecimento
Região
da DiretoriaNordeste: dedos
das condições sistemas
Unidades de indígenas
ambientais de de
dos territórios
Conservação conservação
Uso in- Sus- o de abril de 2009, Seção
de 2009,
Ministro
publicada
de Estado
no
da Justiça
União
rrida em reuniões gonismo, I - da a participação
DEFundação
9 DE DEZEMBRO e controle
Nacional do DE social
2009
Índio-FUNAI dos Indígenas sobre
do Ministério da as ambiental;
dígenas; 1.e Titular: Manoel Uilton dos de Santos; de 1 2, página 48 e 570, de 31 de março de
Art. 1º Remanejar os limites de movimentação e empenho de que trata o Anexo VII da Portaria Interministerial MP/MF nº 64, de 30
tentável do Instituto Chico Mendes Conservação da Biodiversidade 2009, publicada no Diário Oficial da União de 2 de abril de 2009,
políticas
Justiça, sendo: públicas que os afetam e a necessidade de garantir sua III
2.VSuplente:
- Chico- proteção
valorização Mariados saberes
Conceição
das identidades e conhecimentos
Alves Feitosa;
étnicas e de tradicionais
suas organi-in- de março
rojeto desportivo expressão;a) daresolvem:
Diretoria Institui Grupo deFundiários:
de Assuntos Trabalho Interministerial-
o Instituir Grupo de Trabalho Interministerial-GTI com
- Instituto
dígenas;
zações c) da a) região
sociais.
Mendes;
Titular:Centro-Oeste:
Érika Fernandes Pinto;
Seção de 2009, na
2, AGÊNCIA
página 26.forma NACIONAL Ministério
dos Anexos I DE
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
e II desta
ÁGUAS do Planejamento,Orçamento e Gestão
Portaria.

ributárias nas es- Art. 1


1. Titular: Aluísio GTI com a finalidade
Ladeira Azanha;de elaborar proposta 1.Art. IV
Titular: o-
b) 4Suplente: desenvolvimento
NoDodô que MônicaReginaldo
se refereMartins da gestão
à Lourenço;
proposta de Melo; etnoambiental
de política, objeto desta como ins- RESOLUÇÕES DE 7 DE DEZEMBRO DE 2009
a finalidade de elaborar proposta de Política Nacional de Gestão Portaria,trumento de- proteção dos territórios e das condições ambientais ne- CARLOS MINC
arágrafo único do 2. Suplente: Thaís
de Dias
Política Gonçalves;
Nacional de Gestão Ambiental 2.oSuplente:
VGTI deverá
dos Anastácioelaborar
representantes Peralta;
emdos quarenta
Povos eIndígenas
cinco dias, Plano de
indicados pela Ministro de Estado do Meio Ambiente
Ambiental b) daem Terras PAULO BERNARDO SILVA
7 decide: Diretoria em Indígenas.
de Assistência:
Terras Indígenas. cessárias
Trabalho
Comissão àNacional
3. eTitular: reprodução
respectivo Edson de física
cronograma,
de Oliveira
Política eIndigenista-CNPI,
cultural
Santos
bem como eBakairi;
aoa metodologia
bem-estar
sendo: dase cro- comu- O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E GABINETE FISCALIZA- DO MINISTRO
Lei nº 11.438 de 1. Art.
Titular: 2o OGabriel
GTI será composto
Silva Pedrazanni,pelos representantes
da Coordenação-Geraldos órgãos nograma nidades 4. das indígenas,
Suplente:
a) consultas
da Região priorizando
Pablo Sage Júnior
públicas.
Norte: açõesKamaiurá;
de recuperação de áreas de- ÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE TARSO ÁGUAS GENRO - ANA, no uso de
da Justiçao- queANEXO
Nº aproximado de
ção dos projetos de ePatrimônio
entidades,
Os MINISTROS a seguir
Indígena DEindicados:
e ESTADO
Meio Ambiente; DO MEIO AMBIENTE E gradadasd)Art.
da1.e5região
restauração
o O GTI
Titular: Sul:
Almirdeverádas condições
apresentar, ambientais
Narayamonga no prazo dedos
Suruí; onzeterritórios
meses, ain- suas atribuições e tendo em vista a delegação
Ministro de Estado de competência lhe I
ISuplente:
-uso
da de Fundação Nacional foi atribuída pela Resolução n 84, de 12 de dezembro o PORTARIA de 2002,N 450, torna DE 9 DE DEZEMBRO DE 2009
DA JUSTIÇA2.no Ivanatribuições
Abreu edo
Stibich, Índio-FUNAI
daem vista odo
Coordenação Ministério
Geral de da contar dígenas; e Suplente:
1. Titular: Romancil Gentil Cretã;
Onde? Quando?
suas tendo disposto da publicação
2. destaÉlcioPortaria,
Severino a proposta
da Silva de Política Nacional
Manchineri; a Reunião
s termos e prazos Justiça,
Desenvolvimento
no art. sendo: Comunitário;
87 da Constituição, na Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, de Gestão V Titular:
2. Suplente: - valorização
Ambiental
3. Maurício
em Terras
Francisco das identidades
Gonçalves;
Indígenas.
Avelino Apurinã; étnicas e de suas organi- público que aAGÊNCIA DIRETORIANACIONAL COLEGIADA,
REDUÇÃO DOS LIMITES DE em ÁGUASsua DE 342
MOVIMENTAÇÃO E EMPENHO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS

participantes
Ordinária, realizada em 07 DE de dezembro deDO2009, com VII fundamento no INTERMINISTERIAL DE 2009)no art. 8o, inciso II, e
os projetos des- e na Portaria 3. noa) 276,da de
Titular: Diretoria
12 de de
Martinho Assuntos
Alves de
setembro Fundiários:
de 2008,
Andrade e Júnior, da Coorde- zações sociais.
e)Art.
da4. regiãoo O GTI
6Suplente:
o
Sudeste:poderá contar
Lourenço Borges com a colaboração técnica de
Milhomem; art. 12,
O MINISTRO
inciso
(DETALHAMENTO
V, da Lei n
ESTADO
o 9.984, CONSTANTE
de 17
DO PLANEJAMENTO,
de
ANEXO
julho de
DA PORTARIA
2000,
ORÇAMENTO
re-
E GESTÃO,
MP/MF Notendo64, DEem 30 DE vista o disposto
MARÇO
nação Geral1.de
Considerando Titular: queAluísio
o art. Ladeira
Desenvolvimento da Azanha;
231 Comunitário;
Constituição Federal re- instituições Art.
1. Titular:
b)e da 4 Região
No queNordeste:
Edenilson
autoridades seSebastião;
de refere à saber
notório proposta de política,
na execução deobjeto
seus tra- desta parágrafoRESOLUÇÕES
solveu: único, do Decreto DEn7o 6.752, DE DEZEMBRO de 28 de janeiro DE 2009 de 2009, resolve: R$ Mil
conhece os 4.
índios 2.Suplente:
Suplente:
e sua Thaís
José
organização Dias
Augusto Gonçalves;
social, Lopes
bem Pereira,
como da
seus Coordenação
direitos Portaria,
balhos. 2. o
Suplente:GTI deverá
Marcos elaborar
1. Titular: Manoel Uilton dos Santos;dos em
Santos quarenta
Tupã; e cinco dias, Plano de Art. 1º Remanejar os limites de movimentação e empenho de que trata o Anexo VII da Portaria Interministerial MP/MF nº 64, de 30 Disponível
cursos do projeto b)asdaterras Diretoria
a captar recurso, Geral de
originários sobre Desenvolvimento que de Assistência: ocupam, cabendo a
Comunitário;
tradicionalmente TrabalhoVIArt.-2.edois respectivo
o Aconvidados
7Suplente: participação cronograma,
Maria permanentes,
no GTI
Conceição bem não como
sendo:
Alves enseja a metodologia
Feitosa;qualquer tipoe de cro- N o- 947 - Indeferir, O SUPERINTENDENTEcom base Órgão no art. DE
e/ou
13 OUTORGA
Unidades
da LeiOrçamentárias E FISCALIZA-
o 9.433,
ndesta de 8uso de de Custeio Investimento + Inversão Total
União demarcá-las, II 1.
deConsiderando
Patrimônio
- do Titular:
Ministério
protegê-las
Indígena
Gabriel
e Meio
Silva
edofazer
Meio Pedrazanni,
Ambiente,
respeitar
225 Ambiente;
da
os Coordenação-Geral
todossendo: seus bens; nograma
remuneração.a) do
1.Art.
c)das daconsultas
Ministério
Art.Titular:
Titular: oregião
8o5 Eventuais
O GTI
Marinho
dapúblicas.
Defesa:
Centro-Oeste:
Dodôdeverá Rezende apresentar,
Pereira no prazo
Filho; ou de onze meses, dos a 20000
de
ÇÃO
janeiro
março DA
suas atribuições
hídricos,
de 2009,
AGÊNCIA
de 1997, oepedido
Art. 2º Esta
formulado
na
tendo
por
forma
NACIONAL
em
Portaria
Marcelo
de vista
dos
outorga
entra
Anexos
DE I
ÁGUAS e II
de direitodedecompetência
a delegação
em vigor Reservatório
- ANA, Portaria.
uso de recursos
na data de sua
no
que lhe
da publicação.
Financeira

1ª consulta 240 indígena, representantes


a) da Secretaria que o art. de Extrativismo e Desenvolvimento
da Constituição Federal as-Rural 1. despesas
Reginaldo com diárias
Lourenço; passagens noBeloti
84, deFávaro, UHE
Recife/PE 23 a 26/11/2009 de 47 povos da região
data de sua pu-
segura o direito2.aoSuplente:
Sustentável: meio ambiente Ivan Abreu Stibich, daequilibrado,
ecologicamente Coordenação im-Geral de representantes
contar2. da 2.publicação
Suplente: indígenas
Suplente: Paulo destaCezar
serão
Anastácio Portaria,
Garcia a Brandão;
compartilhadas
Peralta; propostapelo de Política
Ministério Nacional
do 26000 de foiIlhaatribuída
público
Presidência pela
Solteira
que a(rio Resolução
da República
Paraná), Município
DIRETORIA COLEGIADA,
12
de deSantadezembro
em Clarasua
de 2002,
D'Oeste/São
342a Reunião
torna 349 0 349
Desenvolvimento Comunitário; de Gestão Ministério da Educação 155 0 155
1. Titular:
PúblicoLia e àMendes Cruz; o dever de defendê-lo e Meio b) do
Ambiente 3. Ambiental
Serviço
e pela
Titular: Edson em
Florestal
FUNAI,Terras deIndígenas.
Brasileiro-SFB
de Oliveira acordoSantos com dosuas
Bakairi; Ministério
dotações do or- 47000 Paulo, aquicultura. PAULO BERNARDO SILVA
Nordeste
pondo ao Poder coletividade o Ordinária,
Ministério realizada
do em
Planejamento, 07 de
Orçamento dezembro
e Gestão de 2009, com fundamento no 14.798 0 14.798
LLI preservá-lo para 2. 3. asTitular:
Suplente:
presentes Martinho
Cecília
e futuras Alves
Manavella; de Andrade Júnior, da Coorde- Meio
gerações; Ambiente:
çamentárias. Art.Suplente:
4. 6 O GTI Pablo poderá SagecontarJúniorcom a colaboração técnica de
Kamaiurá; 52000oart. 12,
Ministérioinciso V, da Lei n o 9.984, de 17 de julho de 2000, re-
da Defesa de Goiás S.A - SANEAGO, Ribeirão Santa 11.328 0 11.328
nação b) Geral da de Desenvolvimento
Secretaria de Biodiversidade
o Comunitário; e Florestas: instituições
1. Titular:
Art. 9 e autoridades
o Ficam Márcia
d) da região Sul: de
Muchagata;
convalidados notório os e saber
atos na
praticadosexecução pelo de
GTI seusins- tra- N - 948
solveu: - Saneamento ANEXO I
são Considerando que o José Decreto n 1.141, de 19 de da maio de Maria, Município de Novo Gama/Estado de Goiás, abastecimento
1994, estabelece 1. 4. Suplente:
Titular:
atribuições Fábioconjuntas
FrançaAugusto
Silva Lopes
Araújo;Pereira,
ao Ministério do Meio Am-
Coordenação balhos.
tituído 2. Suplente:
pela 1. Portaria
Titular: Bruno
o 276,Martinelli.
nRomancil de 2008,
Gentil até Cretã; a presente data. público. Total 26.630 0 26.630
Geral 2. de Suplente:
Desenvolvimento Comunitário; §Art.
12.Art. o A participação
o A 7coordenação doentra no GTI
GTI não
serávigor enseja
compartilhada qualquer
dapor suatipo
umpu- de N o- 947O -inteiro Indeferir, com base no art. 13DOS da LIMITES
Lei no DE9.433, de 8as de E EMPENHO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS
biente e à Fundação
III
ambiental das Terras
II- -dadoNacional
a) da
Nadinni
Ministério
Diretoria
Indígenas,
Secretaria
do do
de
Oliveira
Índio-FUNAI,
Licenciamento
dedeacordo
Extrativismo
de Matos
Meio Ambiente,
Sousa;
quanto
Ambiental
com as ediretrizes
à proteção
sendo: do
Desenvolvimento
Instituto
para sua Rural
remuneração.
representante
blicação.
Ambiente,
e)
Art.
da
indicados
10.
Suplente:
da FUNAI
8
Esta Portaria
região
Maurício
e um
Sudeste: representante
em
Gonçalves;
o Eventuais despesas com diárias ou passagens
pelos respectivos Ministros
do
na data
Ministério
de Estado,
do Meio
e um dos
demais
hídricos,
de 1997,teor
janeiro informações
formulado
da Resolução
o pedido
por pertinentes
(DETALHAMENTO
Marcelo
REDUÇÃO
de outorga de outorga,
estarão
CONSTANTE
Beloti
de direito
Fávaro,
bem
disponíveis
DO ANEXO deassim
uso
Reservatório
MOVIMENTAÇÃO
VIIde
todas
DArecursos
no da site
PORTARIA
UHE
INTERMINISTERIAL MP/MF No 64, DE 30 DE MARÇO DE 2009)
2ª consulta 140 indígenas, de 12 povos
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-
Curitiba/PR 14 a 17/12/2009 diferentes da região Sul e dos
Art. o
proteção; 1. 11. Ficam
Titular: revogadas
Edenilson a Portaria Interministerial n 276,
Sebastião; wwdew.Ilha ana.gSolteira
ov.br. (rio Paraná), Município de Santa Clara D'Oeste/São R$ Mil
Sustentável:
IBAMA: o 6.101, de 26 de abril de de representantes
representante
12 de setembro2. da indígenas
Articulação
Suplente: de 2008, Marcos serão
dosdos
publicada compartilhadas
Povos noIndígenas
Santos Diário
Tupã;Oficial peloBrasil-APIB,
do Ministério
da União dedo Inclui recursos de todas as fontes. Disponível
ess Considerando queLia o Decreto
Mendes nCruz; Paulo, aquicultura.
a) 1. Titular: 15Meio Ambiente e convidados
pelaSeção FUNAI, de acordo com
69 e suas dotaçõesnosor-
estados de SP e RJ
Titular: indicado pela VIsua Comissão Nacional Permanente-CNP.
2007, estabelece 2.em seusFrancisco
Suplente: 27 ePortela;
arts.Cecília 28 do Anexo I, a competência do
Manavella;
de setembro de
- dois
§ 2oa)Adocoordenação
çamentárias.
2008,
não
1,permanentes,
terá
páginas
direito
68 esendo:
a voto nas
as Portarias
decisões do
FRANCISCO Órgão e/ouLOPESUnidadesVIANA Orçamentárias Custeio Investimento + Inversão Total
Ministério do Meio b) Suplente: Rodrigo Herles dos Santos; Ministério da Defesa: o Financeira
IVb)- da da Ambiente,
Secretariade
Diretoria
através
deUnidades do Departamento
Biodiversidade de Conservação
de Extra-
e Florestas: Uso Sus- GTI, e será 1.
de Sus- Art.
composta 9o Ficam
Titular: pelos
Marinho convalidados
representantes osPereira
atos
a seguir praticados
indicados: pelo GTI ins- N - 948 - Saneamento de Goiás S.A - SANEAGO, RibeirãoANEXO Santa II
tivismo da Secretaria 1. de
Titular: Extrativismo
FábioMendesFrança e Desenvolvimento
Silva Araújo; daRural tituído o 276, Rezende Filho; Maria, Município de Novo Gama/Estado de Goiás, abastecimento
tentável I -pela
da Portaria do
FUNAI nPaulo
Ministério de 2008, da até Brandão;
Justiça: a presente data. 20000 Presidência da República 349 0 349
tentável, paradoo2. Instituto
fomento Chico
à gestão
Nadinniambiental
de Conservação
e ao Biodiversidade
desenvolvimento 2. Suplente: Cezar Garcia público.
- Instituto Chico
sustentável das populações
Suplente:
Mendes; tradicionais
Oliveira de Matos
e povos indígenas;
Sousa; Art.
a) Titular: 10. Esta
Marcela
b) do Serviço Florestal Portaria
Nunes entra
de
Ministério
em
Menezes; vigor na
Brasileiro-SFB do Ministério do data
Pereira Leão; do Planejamento,Orçamento
da sua pu- 26000 Ministério O inteiro e Gestão
da Educação
teor da ACRÉSCIMO
Resolução de DOS LIMITES
outorga, bemDE MOVIMENTAÇÃO
assim todas as E EMPENHO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS 155 0
3ª consulta 155
190 indígenas, de 7 povos
a) III
Considerando
- da Érika
Titular: que
Diretoria
as Terras
de Licenciamento
Fernandes Pinto; representam
Indígenas
Ambiental do Instituto
cerca de
blicação.
Meio b)Ambiente:
Suplente: Júlia de Paiva 47000 Ministério
demais informações do Planejamento,
(DETALHAMENTO pertinentes Orçamento
CONSTANTE e Gestão
estarão
DO ANEXO disponíveis
VII DA PORTARIAno site INTERMINISTERIAL MP/MF No 64, DE 14.798
30 DE MARÇO DE 2009) 0 14.798
Campo Grande/MS 26 aA 29/1/2010
Brasileiro do MeioMônica Ambiente e dosdeRecursos Naturais Renováveis-
distintos
II - 1.Art.
doTitular:11. Ficam
Ministério revogadas
do Meio a Portaria
Ambiente: Interministerial n 276, o 52000 Ministério da Defesa 11 . 3 2 8 0 R$ Mil 328
11 .
b) Suplente: Martins Melo; Márcia Muchagata; e www.ana.gov.br.
07 DV: X Conta 13% (treze
IBAMA: por cento) do território nacional, sendo mais de 20% de 12a)deTitular:
98 V - na dosregião
representantes dos Legal,
Povos eIndígenas indicados pela 2.setembro
Suplente: Lylia deBruno
da2008,
Silva publicada
Guedes no
Martinelli. Diário Oficial da União de
Galetti; Disponível
(vinte por cento)
Comissão
um papel
a) Titular:
Nacional
fundamental
da Amazônia
Política ISSN
Francisco
nadepreservação
Portela; 1677-7042
Indigenista-CNPI,
dos biomas
que desempenham
sendo:
brasileiros;
15 deb)setembro§ 1o Adecoordenação
Suplente: 2008, Seção
Euclides Pereira; 1, páginas
do e 69GABINETE
GTI será68 compartilhada 1
e as Portarias por um nDOos
MINISTRO Nº 236, quinta-feira, 10 e/ou
FRANCISCO
Órgão de Unidades
dezembro
LOPES t a l de
T oOrçamentáriasVIANA2009 Custeio 26.630Investimento + Inversão 0 Total 26.630
a) b) da Suplente:
Região Norte: Rodrigo Herles dos Santos; III - da Articulação
representante da FUNAI dos e umPovos IndígenasdodoMinistério
representante Brasil: do Meio Financeira

Documento assinado digitalmente


tentável
1.
2. do
IV
conforme
Considerando
- da Diretoria
Titular:
que
Instituto
Suplente:
Almir
MPoChico
Élcio
de UnidadesSuruí;
o- Narayamonga
2.200-2
nEstado Mendes
Severino
de de
brasileiro
de Conservação de Uso Sus-
24/08/2001,
reconhece
Conservação
da Silva
queda
Manchineri;oinstitui
prota-a
Biodiversidade
a) Titular:
Ambiente,
II - fortalecimento
b) Suplente:
representante
indicados Mauropelos de Barros
dos sistemas
Paulino
da Articulação Montejo
Terena;Ministros
respectivosindígenas
dos Povos Silvestre.
e
PORTARIA de
de conservação Estado,
o-
N 450, DE
Indígenas do Brasil-APIB,
e um
112,9 DE de
22000 DEZEMBRO
31 de DE
marçodadeAgricultura,
Ministério 2009,2009 publicada no Diário Oficial da União
Pecuária e Abastecimento 8.376 0
4ª consulta 8.376 320 indígenas, de 56 povos
Cuiabá/MT 27 a 30/5/2010 diferentes da região Centro-
o de Inclui recursos de todas as fontes.
gonismo,- aInstituto
participação
Infraestrutura eMendes;
decontrole
Chico Francisco
3. Titular: ChavesAvelino social
Públicas dosBrasileira
Indígenas
Apurinã; sobre as
- ICP-Brasil. ambiental;
indicado§ 3opela A secretaria-executiva
sua Comissão Ministério
Nacional do GTI do Planejamento,Orçamento
será compartilhada porde 1 24000 abrilMinistério
de 2009, Seção
da Ciência e2, página
eemGestão
Tecnologia 48 e 570, de 31 de março de 550 0 550
políticas públicas 4. a) que os afetam
Titular:
Suplente: e aBorges
Érika Fernandes
Lourenço necessidade
Pinto;
Milhomem; de garantir sua um III O MINISTRO
- proteção
representante o Ados DE ESTADO
saberes
dacoordenação
FUNAI ee um DOPermanente-CNP.
conhecimentos
representantePLANEJAMENTO,
tradicionais
do Ministério do2009,
in- ORÇAMENTO publicada
28000 no Diário
E GESTÃO,
Ministério Oficial
tendo
do Desenvolvimento, davista União
Indústria e de
o disposto 2 deno
Comércio abril
art. de
Exterior 8o, 2009,
inciso II, e 111 0 111

Oeste, TO, MA e PA
expressão; resolvem: dígenas; § 2 não terá direito a voto nas decisões do
Seção 2,
30000 página 26.
Ministério da Justiça 4.565 0 4.565
b) b)da Suplente:
Região Mônica Martins de Melo;
Nordeste: parágrafo
Meio GTI,Ambiente,
e único,
será do
indicados
composta Decreto pelos
pelos n o 6.752, de 28 de janeiro de 2009, resolve:
respectivos
representantes Ministros
a seguir de Estado.
indicados: ANEXO II
Art. 1o1.Instituir
V - dos Grupo de
representantes Trabalho
Titular: Manoel Uilton dos Santos; dos Interministerial-GTI
Povos Indígenas com
indicados pela IV - § desenvolvimento
4
Art.o A secretaria-executiva da gestão etnoambiental
não terá direito como
a voto ins-
nas de- 32000 Ministério de Minas e Energia 454 0 454
I -1ºdados Remanejar
FUNAI doosMinistério
limites de da movimentação
Justiça: e empenho de que trataMinistério
o AnexodasVII da Portaria CARLOS Interministerial
MINC MP/MF nº 64, de 30
a finalidade de2. elaborar
Comissão Nacional
Suplente: proposta
de Política
Maria de Política
Conceição Nacional
Indigenista-CNPI,
Alves Feitosa; de Gestão
sendo: trumento
cisões de do
de março
proteção
GTI,
dea) 2009, e será
Titular:
territórios
composta
naMarcela
forma
e das
Nunes
dos pelos
Anexos
condições
de representantes
Menezes;
ambientais
I e II desta
GABINETE
a seguirne- in- DO35000 MINISTRO Relações
Ministro
Exteriores
de Estado do MeioDOS Ambiente
10.000 0 10.000
Ambiental em c) Terras Indígenas. cessárias à reprodução física e cultural e ao bem-estar dasPortaria.
comu- 38000 Ministério do Trabalho e Emprego ACRÉSCIMO LIMITES DE MOVIMENTAÇÃO E EMPENHO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS
1.029 0 1.029

5ª consulta
a)
da da Região Norte: dicados:
Art. 2o1.O1. GTI
região
será
Titular:
Centro-Oeste:
composto
Almir pelosLourenço;
Narayamonga representantes
Suruí; dos órgãos nidades indígenas, I Art.
b) 2º
- Titular:
Suplente:
Esta
priorizando
Isabella
Júlia
Portaria ações de
entra
Fagundes
Paiva
de em Pereira
vigor
recuperação
Braga naLeão;
Ferreira data
de do de
áreas suade-
Ministérioo- publicação.
do
39000 Ministério dos Transportes (DETALHAMENTO CONSTANTE DO ANEXO VII DA PORTARIA INTERMINISTERIAL MP/MF N126 o 64, DE 30 DE MARÇO DE 2009)
0 126
350 indígenas, de 64 povos da
e entidades, a seguir
Titular:
2.
Dodô
indicados:
Suplente: Élcio
Reginaldo
Severino da Silva Manchineri; gradadas e II - do das
restauração
Meio Ambiente; e
Ministério
condições do Meio
ambientais Ambiente: PORTARIA
dos territórios Nin-450, DE 944000 DE DEZEMBROMinistério do Meio DE 2009
Ambiente TARSO GENRO 796 0 R$ Mil
796
Manaus/AM 25 a 28/6/2010 região Norte
2. Suplente: Anastácio Peralta; a) Titular: Lylia da Silva Guedes Galetti; 49000 Ministério do Desenvolvimento Ministro Agrário de Estado da Justiça 92 Disponível 0 92
I - da 3. Fundação
3. Titular: Nacional
Francisco do Índio-FUNAI
Avelino Apurinã; do Ministério da dígenas; e II - b) PAULO BERNARDO SILVA
Justiça, sendo: 4. 4.
Titular: Edson de Oliveira Santos Bakairi;
V - valorizaçãoOSuplente:
Suplente:
MINISTRO das
Hilda DEAraújo
Euclides
identidades ESTADO Azevedo
Pereira;
étnicas
da FUNAI.
DOePLANEJAMENTO,
de suas organi- ORÇAMENTO 56000 Ministério E GESTÃO, das Cidades tendo em vista Órgão o e/ou Unidades
disposto noOrçamentárias
art. 8o, inciso II, e Custeio531 Investimento + Inversão
0 Total 531
Suplente:
Suplente: Lourenço
Pablo BorgesKamaiurá;
Sage Júnior Milhomem; Art.III3o- Na
parágrafo único,
elaboração
da Articulação
do Decreto
da
dos
n
proposta,
PovosdeIndígenas
o 6.752, 28
objeto
de
desta
do Brasil:
janeiro
Portaria,
de 2009, resolve:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS Financeira
a) da Diretoriab) da
d) da região Sul: de
RegiãoAssuntosNordeste: Fundiários: zações sociais.
deverão ser observadas as seguintes diretrizes: ANEXO I
1. Titular: Aluísio Ladeira Art. 4Io -No a) que Titular: Mauroà de BarrosdeTerena; e objeto desta Total 26.630 0 26.630
1. 1. Titular: Manoel Azanha; Uilton Cretã;
dos Santos; participação1º se
Art.Suplente: refere
Remanejar ePaulino proposta
controleos Montejo
limites
socialde política,
dos movimentação
Indígenas no eprocesso
empenho de que RESOLUÇÕES
trata oMinistério
AnexodaVII DE da7 DE Portaria DEZEMBRO Interministerial DE 2009 MP/MF nº 64, de 30
2. Suplente:
2. 2.
98
Titular: Romancil
Thaís Dias
Suplente: Maria
Gentil
Gonçalves;
ConceiçãoISSNAlves 1677-7042Feitosa; Portaria, o GTI
de elaboração
b)
deverá elaborar em quarenta e Silvestre.
cinco dias, Plano de Am- 1
22000
DE Nº 236,
Agricultura,
quinta-feira,
Pecuária e Abastecimento
e Tecnologia 10 de dezembro de 2009
8.376 0 8.376

b) da Diretoria
Suplente: Maurício
de Assistência:
Gonçalves;
Trabalho
de março
e respectivo § de 3eo implementação
2009,
A na forma
secretaria-executiva
cronograma,
da
dosPolítica
Anexos
comodoa GTI
REDUÇÃO
bemCONSTANTE
Nacional
DOS I LIMITES
e será
metodologia
de
II desta Gestão
Portaria.
compartilhada
DE MOVIMENTAÇÃO
e DA cro-PORTARIA por E EMPENHO O
24000 Ministério
SUPERINTENDENTE
DESPESASda Ciência
OBRIGATÓRIAS
DE OUTORGA E2009)
FISCALIZA-
550 0 550
e) c) da da região
região Centro-Oeste:
Sudeste: biental
um em Terras
representante Indígenas;
(DETALHAMENTO
Art. 2ºpúblicas. Esta da Portaria
FUNAI entra e umem DO
representante ANEXO
vigor na data VII
dodeMinistério
sua publicação. Inclui 28000recursos
INTERMINISTERIAL de
Ministério todas
MP/MF
do DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de N oas64, fontes.
do Desenvolvimento,DE 30 DEIndústria
MARÇO e Comércio
DE Exterior 111 0 111
1. Titular: 1. Gabriel
Titular:
1. Titular: Edenilson Silva
Dodô Pedrazanni,
Reginaldo
Sebastião; da Coordenação-Geral
Lourenço; nograma das consultas ÇÃO 30000 Ministério da Justiça R$ Mil 4.565 0 4.565
Considerando
de Patrimônio Indígena e Meioque o Estado
Ambiente; brasileiro reconhece o prota- Meio II
oAmbiente,
- fortalecimento indicados dos pelos respectivos
sistemas indígenas Ministros
de de
conservaçãoEstado. suas 112, de
atribuições 31 de
e março
tendo em de 2009,
vista a publicada
delegação no
de Diário
competência Oficial que dalheUnião
EsteArt. 5 O GTI deverá apresentar, nono prazo de onze meses, a o
2. 2. Suplente:
Suplente: Anastácio
Marcos dos Peralta;Tupã;
Santos documento § 4 opode
A ser verificado
secretaria-executiva endereço
não teráeletrônico
direito http://www.in.g
a voto nas de- odev.b1r/32000
oau tepela
nabril
ticMinistério
iResolução
dadede.2009,
htdemlMinas
, Seção
o 84,e Energia Disponível Documento assinado digitalmente conforme MP n - 454 2.200-2 de 24/08/2001, 0 que institui a 454
gonismo, a participação
2. Suplente: Ivanconvidados
Abreu e controle
Stibich, social dos Indígenas
da Coordenação Geralsobre
de ascontar ambiental;
da código
publicação desta Portaria, a Órgão proposta de Política Nacional foi atribuída de n
RelaçõesPAULO
2,
de página
12 de 48
BERNARDO e
dezembro 570, de
de 31
2002, de
SILVA Total março
torna de
VI3.- Titular:
dois Edson depermanentes,
Oliveira Santossendo:Bakairi; pelo cisões -00012009121000098
III do GTI, e/ou Unidades Orçamentárias 35000 Ministério das
no Custeio
Exteriores
Investimento + Inversão Infraestrutura de 10.000Chaves Públicas Brasileira 0 - ICP-Brasil. 10.000
políticas públicas
Desenvolvimento 4. que os afetam
Comunitário;
a)resolvem:
do Suplente:
MinistérioPablo Sage
da Defesa:
e Júnior
a necessidade
Kamaiurá; de garantir suade Gestão Ambiental em eTerras
proteção será
dos saberescomposta
Indígenas. pelos
e conhecimentos representantes tradicionaisa seguir in- 2009,
in-público
Ordinária,Seção
que publicada
a DIRETORIA DiárioCOLEGIADA,
Oficial
38000 Ministério do Trabalho e Emprego Financeira
2, páginaem
realizada
da União
26.07 de dezembro de 2009, com fundamento no
em de
sua2 342 de aabril
Reunião de 2009, 1.029 0 1.029
expressão;
3. Titular: Martinho Alves de Andrade Júnior, dicados:
dígenas; 6o O GTI poderá contar com a colaboração técnica de
1. d)
Art. 1
da região
Titular:
o Instituir Marinho Sul: Rezende
Grupo de TrabalhoPereira Filho;da Coorde- com
Interministerial-GTI
Art.
IV -I - Titular:
desenvolvimento Isabella Fagundes
da gestão Braga Ferreira
etnoambiental do Ministério
como ins-
ANEXO
art.do 12, inciso I
39000 Ministério dos Transportes
V, da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, re- 126 0 126
nação Geral de2.Desenvolvimento
1. Titular: Paulo
Suplente: Romancil Comunitário;
Cezar Gentil
Garcia Cretã;
Brandão; instituições
20000 e Presidência
autoridades de notório saber na execução de seus tra-
da República solveu: 44000 Ministério do Meio Ambiente 349 CARLOS MINC 0 349 796 0 796
a finalidade
4. Suplente: deSuplente:
elaborar
José Augustoproposta Lopes de Pereira,
Política da Nacional de Gestãobalhos.
Coordenação Meio
trumento Ambiente;
de proteção e dos territóriosREDUÇÃO e das condições ambientais ne- 49000 Ministério do Desenvolvimento
155 de Agrário 92 0 92
2.
b)emdoTerras Serviço Maurício Gonçalves;
Florestal Brasileiro-SFB do Ministério do cessárias ào reprodução 26000 Ministério da Educação DOS LIMITES DE MOVIMENTAÇÃO E EMPENHO DE DESPESAS MinistroOBRIGATÓRIAS Estado do Meio 0 Ambiente 155
GeralAmbiental
de
MeioDesenvolvimento
Ambiente: e)o da região Indígenas.
Comunitário;
Sudeste: 47000 AII participação
Art. 7Ministério - Suplente: física
doo Planejamento,
Hilda
(DETALHAMENTO GTI Araújo
no eOrçamento
cultural
não Azevedo
e ao bem-estar
e enseja
Gestão
CONSTANTE
da FUNAI.
qualquer
DO ANEXO das
tipoVII de comu-
DA N o- 947INTERMINISTERIAL
PORTARIA -56000
Indeferir, Ministério
comdas Cidades
base
MP/MF 14.798
Nnoo 64, DE 30 DE MARÇOo DE 02009)
art. 13 da Lei n 9.433, de 8 de 14.798 531 0 531
Art. 2
II - do1.Ministério O GTI será
do Meiocomposto
Ambiente, pelos representantes
sendo: dos órgãos nidades
remuneração.
52000 Art.
indígenas,
Ministério 3
da Na
priorizando
Defesa elaboração ações da deproposta,
recuperação objeto de desta
áreas Portaria,
de-
1. Titular:
Titular: Edenilson
Márcia Sebastião;
Muchagata; e deverão ser observadas as seguintes diretrizes: janeiro de 1997, o pedido de outorga de 11 . 3 2 8 TARSOdireitoGENRO de uso de recursos R$ Mil
0 11 . 32 8
e entidades,
a) da 2. a seguir
Secretaria
2. Suplente: indicados:
de Extrativismo
Marcos e Desenvolvimento
dos Santos Tupã; Rural gradadas
Art. 8eo restauração
Eventuais despesas das condições com diárias ambientais dos territórios
ou passagens dos in-hídricos, formulado por Marcelo Beloti Ministro Fávaro, Reservatório
de Disponível
Estado T da o t aJustiça
l da UHE 26.630 0 26.630
Suplente: Bruno Martinelli. I - participação e controle socialpelo odos lIndígenas no
Sustentável: I §- da VI Fundação
1o -Adois
Nacional
convidados
coordenação
do Índio-FUNAI
dopermanentes,
do Ministério darepresentantes
sendo:
GTI será compartilhada por um
dígenas; e indígenas serão compartilhadas Órgão e/ouT t a Ministério
Unidades Orçamentárias do processo de Ilha Solteira (rio Paraná), Município
Custeio 26.630 de Santa +Clara
Investimento 0 D'Oeste/São
Inversão Tota26.630
l
Justiça, sendo: de elaboração pelae FUNAI,
V -e valorização implementação
dasdeidentidades da Política étnicas Nacional
edotações
de suas de Gestão
organi-Am- Paulo, aquicultura.
1. Titular:
representante a) Liado Mendes eCruz;
da Ministério
FUNAI da Defesa:
um representante do Ministério do Meio Meio Ambiente
biental em Terras Indígenas;
acordo com suas or- Inclui AGÊNCIA
recursos de todas NACIONAL
as fontes. DE ÁGUAS
Financeira
a)
2. Suplente:da 1. Diretoria de
CecíliaMarinho
Titular: Assuntos
Manavella; Fundiários:
Rezende Pereira Filho; zações sociais.
çamentárias.
Ambiente, indicados pelos respectivos Ministros de Estado, e um o-
b) da1.Secretaria
representante
Titular:
2. Suplente: Aluísio Ladeira
de Biodiversidade
da Articulação Paulo Cezar
dos
Azanha;
e Florestas:
Garcia
Povos Brandão;do Brasil-APIB,
Indígenas
200009
Art. Art. 4o Noconvalidados
Presidência
o Ficam que se refereosàatos
da República propostapraticadosde política,
pelo GTI objeto ins-destaN 948 - Saneamento RESOLUÇÕES de Goiás DES.A 7349 DE - SANEAGO,
DEZEMBRO Ribeirão
DE 0 2009 Santa 349
digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
2. Suplente: Thaís Dias Gonçalves; Inclui
Este recursos
documento de todas
pode seras verificado
fontes. quarenta
até a no endereço eletrônico http://www.in.g
deMaria, oMunicípio v.br/autentide cidaNovo
de.htmGama/Estado
l, de Goiás, abastecimento 0 Documento assinado
1. Titular:
indicado pelab)Fábio França
do Comissão
sua Serviço Silva
Florestal
NacionalAraújo;Brasileiro-SFB
Permanente-CNP. do Ministériotituído do Portaria,
26000
pela o Ministério
GTI ndeverá
Portaria o 276,da elaborar
Educação
de 2008, em presente e cinco
data. dias, Plano
público.
155 155
2.
Meio b)
Suplente:da Diretoria
o ANadinni
Ambiente: de Assistência:
Oliveira deteráMatos Sousa; pelo
Trabalho
47000 código
e respectivo
Ministério 00012009121000098
do cronograma,
Planejamento,
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data da sua pu- bem
Orçamento como
e Gestão a metodologia e cro- O SUPERINTENDENTE 14.798 DE OUTORGA E 0 FISCALIZA- 14.798 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
§ 2 coordenação não direito a voto nas decisões do O inteiro teor da Resolução
ÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de de outorga, bem assim todas as
III e- 1.
daTitular:
Diretoria
1.composta
Titular:Gabriel
de Silva
Licenciamento
Márcia Pedrazanni,
Muchagata; e a da
Ambiental Coordenação-Geral
seguirdoindicados:
Instituto nograma das consultas públicas.
blicação. 52000 Ministério da Defesa ANEXO
demais IIinformações pertinentes
11 . 3 2 8 0 11 . 3 2 8
deGTI,
Brasileiro
será
Patrimônio
do Meio Indígena
Ambiente
pelos
eBruno
Meio
e dos
representantes
Ambiente;
Recursos Naturais Renováveis- Art. Art.
11. 5o O GTI
Ficam deverá aapresentar,
revogadas Portaria no prazo de onze
Interministerial n meses, awww.suas
o 276, atribuições e tendo em vistaestarão a delegação disponíveis
de competência no site que lhe
2. Suplente: Martinelli. a n a . g o v. b r.
2.I Suplente:
- da oFUNAI doAbreu
Ministério da Justiça: foi atribuída pela Resolução n26.630 o 84, de 12 de dezembro0 de 2002, torna
Ivan Stibich, daseráCoordenação Geralpor dedeum T deo t aPolítica
l 26.630
IBAMA: 1 A Marcela
a) §Titular: coordenação NunesdodeGTI Menezes; compartilhada 12contar da publicação
de setembro de 2008, desta
publicadaPortaria, no aDiário
ACRÉSCIMO
proposta Oficial
DOS LIMITESda União Nacional
de
DE MOVIMENTAÇÃO público
E EMPENHO que DE a DIRETORIA
DESPESAS OBRIGATÓRIAS COLEGIADA, em sua 342a Reunião
Desenvolvimento
a) Titular: Comunitário;
Francisco Portela; 15 dedesetembro
Gestão Ambiental
de 2008, Seção em Terras 1, páginasIndígenas. 68 e 69 DO e as Portarias nosPORTARIA INTERMINISTERIAL
representante
3.b)Titular:
Suplente:da FUNAI
Júlia e um
de Paiva representante
Pereira Leão; do Ministério do Meio Ordinária, realizada emFRANCISCO
07
No 64, de DE 30 DE LOPES
dezembro de 2009, VIANA com fundamento no
b) Suplente:
Ambiente, Martinho
Rodrigo
indicados Herles
pelos Alvesdos de Andrade
Santos;
respectivos Júnior,dedaEstado,
Ministros Coorde- e um Art. 6o O (DETALHAMENTO
GTI poderá contar CONSTANTE
com a colaboração ANEXO VII DA
técnica de art. 12, inciso V,
MP/MF
da Lei n
MARÇO DE
o 9.984, de 17 de julho de 2000, re-
2009)
nação Geral II -dedoDesenvolvimento
Ministério do Meio Ambiente:
Comunitário; R$ Mil
IV - daa) Diretoria
representante Titular: de Unidades
da Lylia
Articulaçãoda Silvados de Conservação
PovosGaletti;
Guedes de Uso
Indígenas Brasil-APIB, instituições
do Sus- e autoridades
Inclui recursos de todas de as notório
fontes.saber na execução de seus tra- solveu: Disponível
tentável do 4. Suplente:
Instituto
indicado pelaChico José
sua Mendes
Comissão Augusto
dePereira; LopesPermanente-CNP.
Conservação
Nacional Pereira, da Coordenação
da Biodiversidade balhos.
Geral Chico b) Suplente:
de Desenvolvimento Euclides Comunitário; Órgão e/ou Unidades Orçamentárias
Art. 7o A participação no GTI não enseja qualquer tipo de
Custeio Investimento + Inversão Total
N o- 947 - Indeferir, com base no art.Financeira
- Instituto
a)
GTI,
III §Mendes;
IIe -será
Titular:
-
o A coordenação
2da
doÉrika Articulação
Ministério
compostaFernandes
dos
do Meio
pelos
não
Povos
Pinto;
terá Indígenas
direito a voto
Ambiente, asendo:
representantes
do nas decisões do
Brasil: remuneração. Ministério do Planejamento,Orçamento ANEXO janeiroII de 1997, oepedido Gestão 13 da Lei no 9.433, de 8 de
de outorga de direito de uso de recursos
a)a)da Titular: Mauro de Barros Terena; e seguir indicados: hídricos, formulado por Marcelo
b) Suplente: -Secretaria
b) ISuplente:
daMônica
FUNAI dedo
Martins
Paulino
Extrativismo
de Melo;
Ministério
Montejo
e Justiça:
da Desenvolvimento
Silvestre.
Rural 22000 Art. 8o Eventuais
Ministério da Agricultura,despesas Pecuária e com diárias ou passagens dos
Abastecimento 8.376 Beloti Fávaro, Reservatório 0 da UHE 8.376
Sustentável:
V - dos representantes
a)o Titular: Marcela dos Povos
Nunes do Indígenas
de GTI
Menezes; indicados pela por representantes
24000 Ministério indígenas
da Ciência eserão Tecnologiacompartilhadas
ACRÉSCIMO DOSpelo LIMITES Ministério
DE MOVIMENTAÇÃOdo de Ilha Solteira (rio Paraná),550
E EMPENHO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS
Município de Santa 0Clara D'Oeste/São 550
§ 3 A secretaria-executiva será compartilhada Paulo, aquicultura.
Comissão 1. Titular:
Nacional
um representante b) de Lia Mendes
Política
Suplente:daCecília
FUNAI
Cruz;
Indigenista-CNPI,
Júlia de Paiva Pereira sendo:
Leão;
e um representante do Ministério do çamentárias.
Meio
28000Ambiente
Ministério e do pela FUNAI, Indústria
Desenvolvimento,
(DETALHAMENTO de CONSTANTE
acordo
e Comérciocom GABINETE
DO suas
Exterior
ANEXO dotações
VII DA DO or- MINISTRO
PORTARIA INTERMINISTERIAL MP/MF N o 111
64, DE 30 DE MARÇO DE 02009) 111
a) da 2.Região
Suplente: Norte:
II - doindicados
Ministério Manavella;
do Meio Ambiente: 30000 Ministério da Justiça o 4.565 0 4.565
R$ Mil
Meio Ambiente,
b) da Secretaria de pelos respectivos
Biodiversidade e Ministros de Estado.
Florestas: o N - 948 - Saneamento de Goiás S.A - SANEAGO, Ribeirão Santa
32000 Art. 9 Ficam convalidados os atos praticados o- pelo GTI ins-

83
1. Titular:
§ 4a)o Almir
Titular:
A Narayamonga
Lylia da Silva
secretaria-executiva Suruí;
Guedes
não terá Galetti;
direito a voto nas de- Ministério de Minas e Energia
PORTARIA N 450, DE 9 DE DEZEMBRO
Maria, MunicípioDE 2009 de Novo 454
Gama/Estado Disponível
de 0
Goiás, abastecimento 454
1. Titular:
2. Suplente: Élcio
b) Suplente: Fábio FrançadaSilva
Severino
Euclides Silva
Pereira;Araújo;
Manchineri; tituído
35000 pela Portaria
Ministério o
n 276,Exteriores
das Relações de 2008,Órgão até e/ou
a presente data.
Unidades Orçamentárias público. Custeio 10.000 Investimento + Inversão 0 Tota10.000
l
cisões do Suplente:
2. GTI, e será
Nadinni compostaOliveira pelos representantes
de Matos a seguir in-
Sousa;do Brasil: 38000 Art. 10. doEsta Portaria entra em vigor na data da sua pu-
3. Titular:
dicados: IIIFrancisco
- da ArticulaçãoAvelino Apurinã;
dos Povos Indígenas Ministério Trabalho e Emprego O inteiro teorem davista 1.029
Resolução de Financeira
outorga, 0
bem assimII, todas1.029 as
III -a)daTitular:
4. Suplente: Diretoria
Lourenço de Licenciamento
Borges Milhomem; Ambiental do Instituto O MINISTRO
blicação.
39000 Ministério dosDE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTOdemais
Transportes E GESTÃO, tendo
informações 126o disposto
pertinentes estarão no art. 80o, inciso
disponíveis no e site 126
I - Titular: Mauro
Isabella de Barros
Fagundes Terena;
Braga e do Ministério
Ferreira do o
Brasileiro
b) da dob)Meio
Região Ambiente
Nordeste:
Suplente: Paulino e dos Recursos
Montejo Naturais Renováveis-parágrafo
Silvestre. único,
22000
44000 Art. do 11.Decreto
Ministério
Ministério Ficam
do da
Meio nAmbiente
6.752,
revogadas
Agricultura, de
Pecuária 28
a Portariade janeiro
e Abastecimento de 2009, resolve:
Interministerial o
n 276, www.ana.gov.br. 7968.376 0 0 7968.376
Meio
IBAMA: Ambiente; e de49000
12 de1º
24000 setembro
Ministério
Ministério do de da 2008,
Ciência
Desenvolvimento epublicada
Tecnologia
Agrário no Diário Oficial da União de trata o Anexo VII da Portaria Interministerial 92550 0 nº0 64, de 30 92550
1. Titular: § Manoel
3 Uilton
o A secretaria-executiva dos Santos; do GTI será compartilhada por Art. Remanejar os limites de movimentação e empenho de que MP/MF
2. a)IITitular:
umSuplente:
- Suplente:
representante oMaria
HildaPortela;
Francisco
Conceição
da
Araújo Azevedo da FUNAI.
FUNAI Alves e um Feitosa;
representante do Ministério dedo 1556000
março de desetembro
28000 Ministério
2009, nade
Ministério das2008,
do
formaCidades Seção
Desenvolvimento,
dos Anexos1, páginas
Indústria e68
I e II desta e 69
Comércio as Portarias nos
eExterior
Portaria. FRANCISCO
531111 LOPES VIANA 0 0 531111
Art. 3 Na elaboração da proposta, objeto desta Portaria,
c) dab)regiãoSuplente: Rodrigo Herles dos Santos;
Centro-Oeste: 30000 Ministério da Justiça 4.565 0 4.565
O Projeto GATI - Áreas de referências (ARs) do Projeto GATI
Laboratório Escolhidas durante o processo de consulta em 2008, as ARs compreendem 32 terras indígenas de
de implementação da PNGATI atuação do GATI. Distribuídas nos cinco biomas florestais brasileiros, as ARs estão organizadas em oito
núcleos regionais:
O Projeto Gestão Ambiental e Territorial Indígena (GATI) promove a contribuição das terras indígenas
como áreas protegidas essenciais para a conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros,
fortalecendo as práticas tradicionais indígenas de manejo, uso sustentável e conservação dos recursos I- Amazônia Central/Ocidental: Terras indígenas Mamoadate (AC), Igarapé Lourdes (RO) e
naturais. Também promove o protagonismo indígena na construção de políticas públicas de gestão Andirá-Marau (AM e PA);
ambiental e territorial de terras indígenas, fomentando, assim, a proteção e a segurança dos meios de
vida desses povos. II - Amazônia Cerrado: Terras indígenas Xerente e Xambioá (TO) e Bakairi (MT);

O projeto é fruto da reivindicação do movimento indígena para que as políticas públicas reconhe- III - Amazônia Oriental: Terras indígenas Jumina, Galibi e Uaçá (AP/Oiapoque), Trincheira
cessem o importante papel das terras indígenas na conservação dos recursos naturais e da biodiversi- Bacajá (PA) e Wajãpi (AP);
dade brasileira. Após cinco consultas regionais aos povos indígenas em 2008 e diversas articulações
IV - Mata Atlântica Sudeste: Terras indígenas Guarani de Bracuí, Araribá, Guarani do Ribeirão
institucionais, em 2009 o GATI foi aprovado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (Global
Silveira e Tenondé Porã;
Environment Facility − GEF). A partir de 2010, Projeto GATI passou a ser executado pela Funai e pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), contando com parceiros, tais como as
V- Mata Atlântica Sul: Terras indígenas Ibirama (SC), Mangueirinha (PR) e Ava-Guarani de
organizações indígenas, MMA e The Nature
Oco’y;
Conservancy (TNC). Além disso, o projeto conta LINHAS DE AÇÃO DO PROJETO GATI
com o apoio da Cooperação Alemã para o Desen- VI - Nordeste 1: Terras indígenas Entre Serras de Pankararu (PE), Kiriri (BA), Potiguara (PB),
a) Fortalecimento e estruturação de mecanismos
volvimento Sustentável (GIZ). Caiçara/Ilha de São Pedro (SE/AL) e Córrego de João Pereira (CE);
e ferramentas que permitem reconhecer e
O processo de discussão que levou à elaboração fortalecer a contribuição das terras indígenas
VII - Nordeste 2: Terras indígenas Xacriabá (MG), Caieiras Velhas II/Tupiniquim (ES), Caramuru-
do Projeto GATI contribuiu também para a para a conservação dos recursos naturais,
Paraguassu (BA); e
criação da PNGATI. Assim, por ter suas ações biodiversidade florestal e seus serviços ambientais.
articuladas com as diretrizes da política, o GATI b) Consolidação de uma rede de experiências VIII - Pantanal/Cerrado : Terras indígenas Pirakuá, Lalima, Cachoeirinha, Jaguapiré, Sassoró e
se configurou como iniciativa referencial de de gestão em terras indígenas, para práticas de Taunay/Ipegue (MS).
implementação da PNGATI. etnogestão ambiental e territorial destinada à
conservação de diferentes biomas florestais.
c) Apoio a iniciativas de recuperação de
áreas degradadas, sistemas agroflorestais,
produção agroecológica e boas práticas
de extrativismo de produtos florestais.

85
Desde 2010, o Projeto GATI vem desenvolvendo • Intercâmbio à Cooperafloresta: Para entender mais a PNGATI e conhecer
diversas ações e iniciativas, de acordo com <https://vimeo.com/81215594>.
as especificidades e demandas das diferentes • Intercâmbio à Terra Indígena Araribá: experiências de gestão ambiental e territorial
áreas de referência. Parte dessas ações é <https://vimeo.com/81215595>.
apoiada pelo mecanismo de “microprojeto”, um
• Intercâmbio ao Centro de Formação na
auxílio financeiro individual para desenvolver
Terra Indígena Raposa Serra do Sol:
iniciativas de interesse das comunidades,
dentro das linhas de ação do projeto.
<https://vimeo.com/81590083>. Publicações
• Intercâmbio ao Centro de Formação dos
Entre as ações locais nas terras indígenas Povos da Floresta, do CPI/Acre: APIO − ASSOCIAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS DO OIAPOQUE. Plano de vida dos povos e organizações
estão a recuperação ambiental, o resgate das <https://vimeo.com/81590174>. indígenas do Oiapoque: eixos temáticos, diretrizes e ações estratégicas. Oiapoque: Apio, 2009.
sementes tradicionais, o apoio aos planos de
etnogestão, implementação de agroflorestas APIWTXA ASSOCIAÇÃO ASHANINKA. Plano de gestão territorial e ambiental da terra indígena
e a produção agroecológica. Como estratégia Saiba mais sobre a estrutura e Kampa do rio Amônia. Rio Branco: Comissão Pró-Índio do Acre, 2007.
funcionamento do projeto na aba “Projeto
de capacitação e formação, o projeto apoia a
GATI”, no site BARRETO-FILHO, H.; & CORREIA, C. Gestão ambiental e/ou territorial de/em terras indígenas:
participação indígena em diversos intercâmbios
<http://www.funai.gov.br/pngati/>. subsídios para a construção da Política Nacional de Gestão Ambiental em Terras Indígenas conforme
e eventos, tais como congressos, seminários,
cursos e encontros. Alguns desses intercâmbios Portaria Interministerial 276/2008. Brasília: MMA; e Funai, 2009.
podem ser visualizados nos seguintes links:
BAVARESCO, A. Noções gerais de legislação indigenista e ambiental. Brasília: Funai, 2014.

BRASIL. Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Estatuto do Índio. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6001.htm>.

BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>.

BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm>.

BRASIL. Decreto nº 5.758, de 13 de abril de 2006. Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas
Protegidas - PNAP, seus princípios, diretrizes, objetivos e estratégias, e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5758.htm>.

Dona Maria Belizário, Povo Terena, da TI Cachoeirinha (MS), mostrando


a produção agroecológica, resultado das ações do Projeto GATI.
Foto: © Robert Miller/Projeto GATI
87
LITTLE, P. E. Gestão territorial em terras indígenas: definição de conceitos e proposta de diretrizes.
Relatório para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Acre. Rio Branco:
[S.n.],, 2006 (Mimeo).

OLIVEIRA, A.lessandro Roberto de. “Diálogos entre o Estado e povos indígenas do Brasil: a partici-
pação indígena no processo de construção da PNGATI”, 2011. Brasília: Funai; /GIZ, 2011.

QUEIROZ, R. C. Vigilância e proteção de terras indígenas. Brasília: Funai, 2014.

SOUSA, C. N. I.; ALMEIDA, F. V. R. (Orgs.). Gestão territorial em terras indígenas no Brasil. Brasília:
MEC; Unesco, 2012. Disponível em: <http://laced.etc.br/site/arquivos/ViaDosSaberes_Gestao.pdf>.

Sites Vídeos
Conselho Indígena de Roraima: Ações relacionadas à PNGATI e ao Projeto GATI:
<www.cir.org.br>. <http://vimeo.com/user22420270>.
Funai: <www.funai.gov.br>.
Instituto de Pesquisa e Formação Indígena
(Iepé): <www.institutoiepe.org.br/tag/pngati/.
Instituto Socioambiental (ISA):
<www.socioambiental.org/pt-br/tags/
gestao-territorial-e-ambiental>.
Ministério do Meio Ambiente:
<www.mma.gov.br>.
PNGATI: <www.funai.gov.br/pngati>.
Presidência da República:
<www.planalto.gov.br>.
Rede de Cooperação Alternativa (RCA):
<www.rca.org.br>
Seminário Amazônia Indígena:
<amazoniaindigena2010.blogspot.com>

89

Você também pode gostar