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Introdução
Resumindo:
O, G, P, H alinhados e
O G 2
P OG = 2 ⋅ GP = ⋅ PH .
3
H
(b)
Se D' , E ' e F ' são os pontos simétricos de D, E e F, em relação
aos respectivos pontos médios dos lados do triângulo, temos:
C
BD ' = CD = CE = AE ' , e de
modo análogo têm-se
CE ' = BF ' e AF ' = CD ' .
E’ D
AF '⋅BD'⋅CE '
Portanto, =1,
BF '⋅CD'⋅ AE ' E D’
que é a condição de
J J’
concorrência de Ceva para as
retas determinadas por AD' ,
BE ' e CF ' . A B
F F’
Denotemos por J ' o ponto comum de concorrência dessas três retas,
que também é chamado ponto de Gergonne.
I já não está tão sozinho, sente a presença dos pontos de Gergonne J e
J ' intimamente ligados a ele.
(c)
Por que considerar só a circunferência inscrita se há outras três
circunferências exinscritas que também são simultaneamente tangentes às
três retas que contêm os lados do triângulo?, pensa I.
Imediatamente constrói uma das circunferências exinscritas. Se T , T ' e
U são os pontos de contato das retas determinadas pelos lados do
triângulo com essa circunferência, observemos que:
x D
y
A x F y B T
3.
Dados o incentro I e o baricentro G do ∆ ABC , marquemos um ponto
M sobre a semi-reta IG que satisfaça GM = 2 ⋅ IG .
Dessa forma, como AG = 2GA' , o ∆ A' GI e o ∆ AGM são
semelhantes, o que implica IA' paralelo ao AM.
M’
A’
M D
GI Q
A B
Se M ' é o ponto de encontro da reta determinada por AM com o lado
CB, vamos provar que M ' “divide o perímetro” p do ∆ ABC em
p
duas partes iguais, isto é, que AB + BM ' = s = e, então, M ' = D' .
2
Cálculo de QM ' :
Sendo Q o pé da perpendicular ao lado BC, por A, de IA' // AM
resulta que ∆AM ' Q e ∆IA' D são semelhantes. Logo, temos,
QM ' AQ AQ
= ou QM ' = DA' .
DA' ID ID
AQ
Por outro lado, área ( ∆ABC ) = BC ⋅ e, sendo r o raio da
2
circunferência inscrita, temos área ∆ABC = rs, que implica
2 rs
AQ = .
BC
2rs 2s
Então, QM ' = DA' = DA' .
rBC BC
Cálculo de DA' :
Denotando BC = a , AC = b e AB = c, temos x+ y+z = s,
BD = y = s − ( x + z ) = s − b . Então,
a a (a + b + c ) b−c
DA' = BA'− BD = − ( s − b) = − +b = (caso a
2 2 2 2
disposição dos pontos seja diferente da indicada na figura, o procedimento é
análogo).
2a
[
1 2
]
a + c 2 − b 2 + ( a + b + c )(b − c ) =
a 2 + ab − ac a + b − c
2a
=
2
=
a+b+c
− c = s − c (caso a disposição dos pontos seja diferente da indicada na
2
figura, o procedimento é análogo).
Então, M ' = D' e, repetindo o processo com os outros vértices, B e C,
obtemos M = N .
Sendo M = N , provamos que I, G, N estão alinhados e 2 ⋅ IG = GN .
C
E D
E’ N D’
A F’ F B
Referências bibliográficas
[1] COXETER, H. S. M. e GREITZER S. L. Geometry revisited. New York:
Random House, 1987.
[2] EVES, H. Estudio de las geometrias. México, 1969.
[3] RPM 14. O círculo dos nove pontos, Plácido Rogério Pinheiro.
[4] RPM 43. Coordenadas para os centros do triângulo, Augusto C. Morgado.