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f ( X ) = { y ∈ B : y = f ( x ), x ∈ X } . (8.1)
y ∈ f ( X ) ⇔ ∃ x ∈ X : y = f ( x ). (8.2)
y 6∈ f (X ) ⇔ ∀ x ∈ X, y 6= f ( x ). (8.3)
76
A f B
X
f(X)
x
y=f(x)
f ( A) = { f ( x ) ∈ B : x ∈ A}
= { f ( x ) ∈ B : x ∈ {1, 2, 3, 4}}
= { f (1), f (2), f (3), f (4)}
= {2, 3, 4, 5}
Analogamente, a imagem do conjunto X = {1, 2} ⊆ A pela função f é:
f (X ) = { f ( x) ∈ B : x ∈ X }
= { f ( x ) ∈ B : x ∈ {1, 2}}
= { f (1), f (2)}
= {2, 3}.
Exemplo 8.2. Considere a função f : A → B, com A = {1, 2, 3, 4, 5} e
B = {1, 2, 3, 4}, dada pela Figura 8.2. Nesse caso, as seguintes equações
são verdadeiras:
f ({1}) = { f ( x ) ∈ B : x ∈ {1}} = { f (1)} = {4}
f ({1, 2}) = { f ( x ) ∈ B : x ∈ {1, 2}} = { f (1), f (2)} = {1, 4}
f ({1, 2, 3}) = { f ( x ) ∈ B : x ∈ {1, 2, 3}} = { f (1), f (2), f (3)} = {1, 4}
f ({1, 2, 3, 4}) = { f ( x ) ∈ B : x ∈ {1, 2, 3, 4}} = {1, 2, 4}
f ({1, 2, 3, 4, 5}) = { f ( x ) ∈ B : x ∈ {1, 2, 3, 4, 5}} = {1, 2, 4}
O seguinte teorema esclarece qual é a imagem do conjunto vazio e do
domı́nio pela função f .
77
A f A
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
78
Vamos considerar agora a implicação y ∈ Im( f ) ⇔ y ∈ f ( A), ou seja,
(
Hipótese: y ∈ Im( f ),
Tese: y ∈ f ( A ).
f ( X1 ) = { f ( x ) ∈ R : x ∈ X1 }
= { f ( x ) ∈ R : 1 ≤ x ≤ 2}
= { f ( x ) ∈ R : 2 ≤ 2x ≤ 4}
= { f ( x ) ∈ R : 2 ≤ f ( x ) ≤ 4}
= [2, 4].
Similarmente, a imagem de X2 pela função f satisfaz as seguintes equações:
f ( X2 ) = { f ( x ) ∈ R : x ∈ X2 }
= { f ( x ) ∈ R : −2 ≤ x ≤ −1}
= { f ( x ) ∈ R : −4 ≤ 2x ≤ −2}
= { f ( x ) ∈ R : −4 ≤ f ( x ) ≤ −2}
= [−4, −2].
A Figura 8.3 apresenta a representação gráfica da função f : R → R, dos
conjuntos X1 , X2 no eixo horizontal e dos conjuntos f (X1 ) e f (X2 ) no eixo
vertical.
Exemplo 8.4. Sejam a função f : R → R com f ( x ) = x2 e o conjunto
X = (1, 2] no domı́nio de f . A imagem do conjunto X pela função f é
determinado da seguinte forma:
f ( X ) = { y ∈ R : y = f ( x ), x ∈ X }
= { y ∈ R : y = x 2 , 1 < x ≤ 2}
= { y ∈ R : 1 < y ≤ 4}
= (1, 4].
79
y
4 f(x)=2x
f(X1)
1
X2 X1
-2 -1 1 2 3 x
-1
-2
f(X2)
-4
f ( X ) = { y ∈ R + : y = f ( x ), x ∈ X }
√
= {y ∈ R + : y = x, 1 < x < 4}
= { y ∈ R + : 1 < y < 2}
= (1, 2).
80
y
4 f(x)=x2
f(X )
X
-2 -1 0 1 2 x
conjunto
f ( X1 ) = { y ∈ R + : y = f ( x ) , x ∈ X1 }
= { y ∈ R + : y = | x |, 1 ≤ x ≤ 2}
= { y ∈ R + : 1 ≤ y ≤ 2}
= [1, 2].
Similarmente, a imagem de X2 pela função f é o conjunto
f ( X2 ) = { y ∈ R + : y = f ( x ) , x ∈ X2 }
= { y ∈ R + : y = | x |, −2 ≤ x ≤ −1}
= { y ∈ R + : 1 ≤ y ≤ 2}
= [1, 2].
A Figura 8.6 apresenta o gráfico de f , os conjuntos X1 e X2 no eixo hori-
zontal e os conjuntos f (X1 ) e f (X2 ) nos eixos verticais.
O seguinte teorema estabelece uma relação entre a imagem de um con-
junto com as relação de inclusão.
Teorema 8.2 (Relação de Inclusão e Imagem de Conjuntos). Seja f : A → B
uma função. Se X1 ⊆ X2 , então f (X1 ) ⊆ f (X2 ).
81
y
y = x1/2
2
f(X)
1
X
-1 0 1 2 3 4 x
-1
y∈ f ( X ).
S
Tese:
X∈F
82
y
y =-x 3 y =x
f(X1)=f(X )
2
2
X2 X1
-2 -1 1 2 3 x
-1
y ∈ f( X ).
S
Tese:
X∈F
83
A f B
-1 Im(f)
f (Y)
x Y
y=f(x)
f −1 (Y ) = { x ∈ A : f ( x ) ∈ Y } (8.4)
x ∈ f −1 (Y ) ⇔ f ( x ) ∈ Y. (8.5)
−1
x 6∈ f (Y ) ⇔ f ( x ) 6∈ Y. (8.6)
f −1 ( B ) = { x ∈ A : f ( x ) ∈ B }
= { x ∈ {1, 2, 3, 4} : ( x + 1) ∈ {1, 2, 3, 4, 5}}
= {1, 2, 3, 4}
= Dom( f ).
84
A f B
1
1 Im(f)
2 2
3 3
4 4
5
f −1 (Y ) = { x ∈ A : f ( x ) ∈ Y }
= { x ∈ {1, 2, 3, 4} : ( x + 1) ∈ {1, 2, 3}}
= {1, 2}
f −1 ({2}) = {1}
f −1 ({3}) = {2}
f −1 ({4}) = {3}
f −1 ({5}) = {4}
85
A f B
Im(f)
x y=f(x)
A f A
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
86
efeito, podemos verificar que
f −1 ({3, 5}) = { x ∈ A : f ( x ) ∈ {3, 5}} = ∅.
Além disso, temos as seguintes imagens inversas de conjuntos:
f −1 ({4}) = { x ∈ A : f ( x ) ∈ {4}} = {1, 3, 5}
f −1 ({1, 2, 3}) = { x ∈ A : f ( x ) ∈ {1, 2, 3}} = {2, 4}
f −1 ({2, 3, 4, 5}) = { x ∈ A : f ( x ) ∈ {2, 3, 4, 5}} = {1, 3, 4, 5}
f −1 ({1, 2, 3, 4, 5}) = { x ∈ A : f ( x ) ∈ {1, 2, 3, 4, 5}} = A
Exemplo 8.9. Considere a função f : R → R, com f ( x ) = 2x, cujo gráfico
é apresentado na Figura 8.9. A imagem inversa do conjuntos Y1 = [2, 4]
pela função f é o seguinte subconjunto do domı́nio:
f −1 (Y1 ) = { x ∈ R : f ( x ) ∈ Y1 }
= { x ∈ R : 2 ≤ f ( x ) ≤ 4}
= { x ∈ R : 2 ≤ 2x ≤ 4}
= { x ∈ R : 1 ≤ x ≤ 2}
= [1, 2]
De um modo similar, o seguinte conjunto corresponde à imagem inversa
do conjunto Y2 = [−4, −2] pela função f :
f −1 (Y2 ) = { x ∈ R : f ( x ) ∈ Y2 }
= { x ∈ R : −4 ≤ f ( x ) ≤ −2}
= { x ∈ R : −4 ≤ 2x ≤ −2}
= { x ∈ R : −2 ≤ x ≤ −1}
= [−2, −1].
Além do gráfico da função f , a Figura 8.4 também apresenta no eixo verti-
cal os conjuntos Y1 e Y2 e no eixo horizontal os conjuntos f −1 (Y1 ) e f −1 (Y2 ).
Exemplo 8.10. Considere a função f : R → R dada pela função f ( x ) = x2 .
A imagem inversa do conjunto Y = (1, 4] pela função f é o conjunto
f −1 (Y ) = { x ∈ R : f ( x ) ∈ Y }
= { x ∈ R : 1 < x 2 ≤ 4}
√
= { x ∈ R : 1 < x 2 ≤ 2}
= { x ∈ R : 1 < | x | ≤ 2}
= { x ∈ R : −2 ≤ x < −1 ou 1 < x ≤ 2}
= [−2, −1) ∪ (1, 2]
87
y
f(x) =2x
4
Y1
-1
f (Y2) 1 -1
f (Y1)
-2 -1 1 2 3 x
-1
-2
Y2
-4
f −1 (Y ) = { x ∈ R + : f ( x ) ∈ Y }
= { x ∈ R + : 1 < f ( x ) < 2}
√
= { x ∈ R + : 1 < x < 2}
= { x ∈ R + : 1 < x < 4}
= (1, 4)
88
y
Y
2
-2 -1 0 1 2 x
-1
f- (Y)
89
y
y = x1/2
2
Y
1
-1
f (Y)
-1 0 1 4 x
-1
90
y
y =-x 3 y =x
2
Y
1
-2 -1 0 1 2 3 x
-1
f (Y)
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Suponha x ∈ ∁ A ( f −1 (Y )). Pela definição de complemento, temos que
x ∈ A e x 6∈ f −1 (Y ). Deste modo, pela definição de imagem inversa,
podemos afirmar que f ( x ) 6∈ Y. Como Y ⊆ B e f ( x ) ∈ B, segue nova-
mente da definição de complemento que, f ( x ) ∈ ∁B (Y ). Logo, usando
novamente a definição de imagem inversa, concluı́mos x ∈ f −1 (∁B (Y )).
Como x ∈ ∁ A ( f −1 (Y )) ⇒ x ∈ f −1 (∁B (Y )), concluı́mos que vale a inclusão
∁ A ( f −1 (Y )) ⊆ f −1 (∁B (Y )).
Finalmente, pelos argumentos apresentados nos dois parágrafos ante-
riores podemos afirmar que f −1 (∁B (Y )) = ∁ A ( f −1 (Y )).
92
(a) f ({−1, 0, 1}). (e) f −1 ({5}).
f ( X1 ∩ X2 ) 6 = f ( X1 ) ∩ f ( X2 )
se f não é injetora.
93
(a) Teorema E Sejam f : A → B uma função e F uma famı́lia de subconjuntos
de A. Então, f ( X ) ⊆ f ( X ).
T T
X∈F X∈F
( a) f −1 (
S −1
Y) = f (Y )
S
Y∈F Y∈F
(b) f −1 (
T −1
Y) = f (Y )
T
Y∈F Y∈F
94