O documento discute como a psicanálise aborda o amor. A psicanálise vê todos os laços humanos como permeados pelo libido, incluindo o amor, que é sempre uma busca por um objeto amoroso. Freud associou o amor à experiência infantil de sugar o seio materno, de modo que todo objeto de amor na vida é uma substituição desse objeto primordial. A escuta psicanalítica permite entender como as experiências amorosas na infância influenciam as relações amorosas atuais.
O documento discute como a psicanálise aborda o amor. A psicanálise vê todos os laços humanos como permeados pelo libido, incluindo o amor, que é sempre uma busca por um objeto amoroso. Freud associou o amor à experiência infantil de sugar o seio materno, de modo que todo objeto de amor na vida é uma substituição desse objeto primordial. A escuta psicanalítica permite entender como as experiências amorosas na infância influenciam as relações amorosas atuais.
O documento discute como a psicanálise aborda o amor. A psicanálise vê todos os laços humanos como permeados pelo libido, incluindo o amor, que é sempre uma busca por um objeto amoroso. Freud associou o amor à experiência infantil de sugar o seio materno, de modo que todo objeto de amor na vida é uma substituição desse objeto primordial. A escuta psicanalítica permite entender como as experiências amorosas na infância influenciam as relações amorosas atuais.
A psicanálise considera que todos os laços que fizemos são laços
perpassados pelo libidinal, como os laços sociais, por exemplo. O amor sempre está presente nos estudos da psicanálise, enquanto nós sempre estamos em busca de um objeto de amor, vamos também ao entendimento disso. Freud (1914) fala que toda a relação de amor é a experiência de uma criança que suga o seio da mãe, a partir disso, cada encontro com o objeto na realidade é um reencontro. Podemos entender com isso que todo objeto de amor é uma substituição de um objeto primordial, sendo o amor, uma substituição de um objeto recalcado, um amor de repetição. O conceito de amor está sempre relacionado com a formação de um vínculo emocional com alguém, ao ser amado, poderá amar. E amando, passa a tomar o objeto para si. Por amor a si próprio que o sujeito se submete ao desejo do outro, pois é esse outro que o faz sentir importante, pertencente à vida. A relação materna se torna um protótipo dos modelos futuros de relação amorosa. A escuta psicanalítica é uma ferramenta que busca o entendimento de como esse processo foi construído, com um olhar que permite entender o presente. O amor vivido na infância que conduz a vida de cada um na atualidade.
FREUD, Sigmund. Sobre o narcisismo: uma introdução. In: Introdução ao
narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (1914). Rio de Janeiro: Imago, 1988. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. XII) Roberta Brum - Psicanalista em Formação no Espaço Criar CRP 07/27398