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A psicanálise fala sobre o amor!

A psicanálise considera que todos os laços que fizemos são laços


perpassados pelo libidinal, como os laços sociais, por exemplo. O amor sempre
está presente nos estudos da psicanálise, enquanto nós sempre estamos em
busca de um objeto de amor, vamos também ao entendimento disso.
Freud (1914) fala que toda a relação de amor é a experiência de uma
criança que suga o seio da mãe, a partir disso, cada encontro com o objeto na
realidade é um reencontro. Podemos entender com isso que todo objeto de
amor é uma substituição de um objeto primordial, sendo o amor, uma
substituição de um objeto recalcado, um amor de repetição.
O conceito de amor está sempre relacionado com a formação de um
vínculo emocional com alguém, ao ser amado, poderá amar. E amando, passa
a tomar o objeto para si. Por amor a si próprio que o sujeito se submete ao
desejo do outro, pois é esse outro que o faz sentir importante, pertencente à
vida.
A relação materna se torna um protótipo dos modelos futuros de relação
amorosa. A escuta psicanalítica é uma ferramenta que busca o entendimento
de como esse processo foi construído, com um olhar que permite entender o
presente. O amor vivido na infância que conduz a vida de cada um na
atualidade.

FREUD, Sigmund. Sobre o narcisismo: uma introdução. In: Introdução ao


narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (1914). Rio de Janeiro:
Imago, 1988. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas
de Sigmund Freud, v. XII)
Roberta Brum - Psicanalista em Formação no Espaço Criar
CRP 07/27398

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