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Lubrificação

5. Aditivos
Aditivos
● Usados para conferir aos lubrificantes as
propriedades exigidas
● O volume de aditivos pode ser de 0,5% a até
30% do lubrificante
● Os aditivos são misturados aos óleos básicos
durante a fabricação
– Risco de incompatibilidade entre os aditivos já
existentes no óleo novo
– Concentração de aditivos controlada para uma
perfeita lubrificação
Exigências dos Aditivos
● Devem ser solúveis nos óleos básicos, em
ampla escala de temperatura e concentrações
● Devem possuir solubilidade preferencial pelo
óleo, e não pela água
● Não devem ser voláteis
● Devem ser quimicamente estáveis, não reagindo
com o lubrificante ou com partes da máquina
● Não devem apresentar efeitos nocivos às
pessoas
Aditivos Antioxidantes
● Evitam, diminuem ou modificam a reação dos
hidrocarbonetos do óleo na presença de
oxigênio
● A oxidação gera compostos acídicos solúveis,
que aumentam a viscosidade
● Podem ser corrosivos a certos metais, podendo
também gerar borras e vernizes inicialmente
solúveis, mas que depois se tornam insolúveis
e se depositam nas superfícies
Aditivos Antioxidantes
● Estão presentes em todos os lubrificantes
● A concentração aumenta com o aumento da
temperatura de operação:
– 10% de aumento de temperatura duplica a
velocidade de reação
Aditivos Antiespumantes
● Impedem eficientemente a formação de
espuma, mesmo quando agitados e aerados
vigorosamente
● Pequenas concentrações: 1 a 20 ppm são
suficientes
● Podem ser usados praticamente em qualquer
óleo
● Aditivo obrigatório em óleos hidráulicos
Aditivos Detergentes
● Dificultam a formação de depósitos de
partículas, mantendo-as em suspensão
● Não faz a limpeza de depósitos já existentes
(risco de entupimento)
● Muito aplicados em lubrificantes de motores de
combustão interna
Aditivos Dispersantes
● Mantém as partículas em suspensão finamente
divididas, evitando que se aglutinem
● As partículas são eliminadas na troca
● O aditivo envolve as partículas. Para
lubrificantes de motor, o acúmulo de partículas
vais escurecendo o óleo
● Muito aplicados em lubrificantes de motores de
combustão interna
Aditivos Anti Ferrugem
● São compostos que possuem forte atração
polar pelas superfícies metálicas
● Formam uma película contínua impedindo o
contato da água ou de umidade
● Frequentemente, também são repelentes de
água
● São usados em lubrificantes para MCI,
compressores e aplicações em contato com
água ou ar úmido
Aditivos Anti Corrosivos
● Compostos químicos alcalinos que visam
neutralizar produtos ácidos
● Empregados em lubrificantes de MCI (diesel,
em especial), sistemas hidráulicos,
compressores e mancais em geral
● Os compostos ácidos podem ser gerados da
oxidação do lubrificante
Aditivos Anti Desgaste
● Tipo A: formam película lubrificante mais
resistente ao rompimento, duplicando ou
triplicando as cargas suportadas por
lubrificantes sem aditivos
– São usados praticamente em todos os tipos de
lubrificantes industriais
Aditivos Anti Desgaste
● Tipo B: aditivo extrema pressão
– Situações muito severas (carga extrema, choques,
mudanças frequentes de sentido de rotação)
rompem a película lubrificante
– Localmente têm-se atrito elevado e altas
temperaturas pontuais
– Se há o aditivo EP, ele oxida-se com a temperatura
(acima de 500ºC) formando compostos que agem
como lubrificante, evitando microsoldagem e
desgaste
Aditivos Aumentador do IV
● Melhora o IV
● Nas temperaturas mais baixas, o aditivo
“enrola-se” nas moléculas do óleo, não
restringindo o fluxo
● Nas temperaturas mais altas, ele se distende,
dificultando o fluxo e, consequentemente, a
redução da viscosidade
● Empregado principalmente nos óleos
multiviscosos
Aditivos Abaixadores do Ponto de
Fluidez
● Diminui o Ponto de Fluidez
● Modifica a forma de cristalização da parafina,
permitindo que o lubrificante possa ser usado
em baixas temperaturas sem prejuízo de sua
viscosidade
● Pouco uso em óleos industriais, a não ser de
uso em baixa temperatura
● Obrigatório em óleos automotivos
● Podem baixar o ponto de fluidez em até 28ºC

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