Você está na página 1de 4

BRUCELOSE

Epidemiologia: -

Agente causador: Brucella Abortus

Sintomas no humano: Febre > 39° e calafrios, sudorese, dor de cabeça, dores musculares, dores no corpo, sensação de mal-estar, cansaço, dor abdominal, tremores e
alteração da memória.

Sintomas no animal: Nascimento de bezerros fracos. Retenção de placenta. Corrimento vaginal. Inflamação das articulações. Inflamação dos testículos.

Diagnóstico: Método direto: isolamento e identificação da bactéria a partir de tecidos ou secreções de animais infectados. Método indireto ou sorológico: é baseado na
detecção de anticorpos, produzidos perante a infecção bacteriana. Os testes de aglutinação (rosa-de-bengala, soroaglutinação lenta com 2-mercaptoetanol e o teste
presuntivo rápido automatizao, nos quais ocorre a formação de complexos imunes insolúveis, são bastante utilizados.

Tratamento: A base de antibióticos.

Controle e prevenção: Vacinação contra brucelose. Exame de todo o rebanho, pelo menos uma vez por ano. Repetição do exame dos bovinos suspeitos três meses após o
primeiro exame. Eliminação dos bovinos doentes, para abate. Isolamento das vacas que abortarem. Certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose. Controle
do transito de reprodução e normas sanitárias para participação em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais. Credenciamento de médicos veterinários.
Diagnóstico e apoio laboratorial. Participação de serviço oficial. Educação sanitária.

TUBERCULOSE

Epidemiologia: -

Agente causador: Mycobacterium bovis

Sintomas no humano: Tosse seca e produtiva, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento, cansaço/fadiga.

Sintomas no animal: Linfonodos aumentados, dificuldade para respirar, tosse, perda de peso acentuada.

Diagnóstico: Teste sorológico.

Tratamento: Não existe tratamento para bovinos. Em humanos é utilizado 4 farmacos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol

Controle e prevenção: Certificação de propriedades livres; controle de trânsito de animais e normas sanitárias para participação em exposições, feiras, leilões e outras
aglomerações de animais; credenciamento e Capacitação de médicos-veterinários; diagnóstico e apoio laboratorial; Participação do serviço SOCial; e educação sanitária. (2)
Animais com mais de 6 semanas fazem teste anual, sendo que os positivos devem ser isolados e descartados. Limpeza e desinfecção do ambiente e exames clínicos em todos
os animais e tratadores da propriedade.
TRIQUINELOSE

Epidemiologia:

Agente causador: Trichinella spiralis

Sintomas no humano: Os sintomas ocorrem em dois estágios. Primeira etapa: infecção intestinal se desenvolvida 1 a 2 dias após comer carne contaminada. Os sintomas
gastrointestinais e febre. Segunda etapa: Os sintomas da invasão de larvas dos músculos não começam até 7 ou 15 dias depois. Os sintomas incluem dor e sensibilidade
muscular, fraqueza, febre, dor de cabeça e inchaço da face, principalmente ao redor dos olhos

Sintomas no animal: -

Diagnóstico: Métodos sorológicos, tais como: Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), método de rastreio de referência, e Imunoblot (IB), método confirmatório.

Tratamento: O tratamento é feito com antiparasitários (Humanos)

Controle e prevenção: A prevenção da infecção baseia-se no controle da exposição dos animais susceptíveis, destinados ao consumo humano, às carnes e produtos derivados
de animais infectados com Trichinella. Isso inclui o consumo de resíduos alimentares de origem doméstico, roedores e animais selvagens (OIE, 2016). Métodos adequados de
preparação das carnes e de seus derivados também ajudam a evitar a triquinelose.

CAMPILOBACTERIOSE

Epidemiologia:

Agente causador: Campylobacter

Sintomas no humano: Diarreia, náuseas e vômitos, cólicas, dores abdominais, febre, fadiga e sangue nas fezes.

Sintomas no animal: Doença de apresentação geralmente subclínica e pouco perceptível. Alterações no cio e aumento de abortos.

Diagnóstico: -

Tratamento: Dihidroestreptomicina (antibiótico).

Controle e prevenção: A principal estratégia de controle da CGB e da TGB é a implantação na propriedade de um programa de inseminação artificial com sêmen de qualidade,
visto que isto bloqueará a mais importante via transmissão das doenças, o contato sexual.
SALMONELOSE

Epidemiologia:

Agente causador: Salmonella

Sintomas no humano: Febre alta, diarreia com ou sem sangramento, dores abdominais, dor de cabeça, náuseas, vômitos e falta de apetite.

Sintomas no animal: -

Diagnóstico: A detecção da Salmonella ocorre a partir do isolamento do agente nas fezes ou vômito ou ainda em amostras dos alimentos suspeitos consumidos.

Tratamento: A maioria das pessoas precisa apenas de líquidos para se recuperar em menos de uma semana. Infecções graves podem precisar de cuidados médicos, incluindo
terapia intravenosa (IV) e, às vezes, antibióticos.

Controle e prevenção: Não consumir alimentos crus ou mal passados (aves, ovos, peixes). As industrias aplicam programas de intervenção múltiplas onde é feito a aplicação
de diversos desinfetantes em todos as fases de produção. Também é seguido as boas práticas de fabricação e Procedimentos Operacionais Padrão.

ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA

Epidemiologia:

Agente causador: Doença causada por Prions

Sintomas no humano: dificuldade para falar, dificuldades de locomoção, tremores, perda de memória, perda da visão. Em humanos essa doença se chama Creutzfeldt-
Jakob, não é a mesma do bovino. Coloquei aqui só para você saber.

Sintomas no animal: Dificuldade de locomoção e nervosismo são os principais sintomas.

Diagnóstico: -

Tratamento: Não existe tratamento efetivo para o bovino. Em humanos o tratamento é feito com corticoídes e antivírais, mas em 90% dos casos o indivíduo vai a óbito.

Controle e prevenção:

1. Controle da importação de ruminantes, de seus produtos e subprodutos;

2. Controle de produtos utilizados na alimentação animal;

3. Vigilância epidemiológica na população de risco;

4. Difusão e Capacitação.
ESPOROTRICOSE

Epidemiologia:

Agente causador: Provocada por fungos patogênicos do gênero Sporothrix.

Sintomas no humano: Em seres humanos, normalmente, a infecção é benigna e se limita apenas à pele, mas há casos em que ela se espalha por meio da corrente sanguínea
e atinge ossos e órgãos internos.

Sintomas no animal: Os sinais mais comuns são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir
rapidamente.

Diagnóstico: O diagnóstico requer a cultura e identificação do fungo em uma amostra de tecido infectado.

Tratamento: O medicamento mais receitado é o antifúngico itraconazol, em humanos e animais.

Controle e prevenção: As formas de controle e prevenção da esporotricose devem ser baseadas na adoção de medidas higiênico-sanitárias visando reduzir os riscos de
transmissão do fungo para outros animais e até mesmo os humanos. Assim, os animais doentes devem ser mantidos em isolamento e tratamento até a total cura clínica.
Além disso, deve-se evitar o acesso de animais sadios e doentes a ambientes externos, evitando assim o contato com outros animais e com o ambiente que poderá estar
contaminado com o fungo.

Você também pode gostar