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BETÃO CELULAR – Ficha Técnica

I – Descrição

O Betão Celular é um produto homogéneo que se obtém mediante a mistura de água – cimento e um
agente espumante que facilita a sua homogeneização. As proporções destes elementos são variáveis em
função do tipo de Betão Celular que se pretende obter.

II – Componentes do Betão Celular

1) Espumante: Liquido de cor vermelho escuro, tensoactivo, cujas moléculas se dispersam na mistura
àgua-cimento, favorecendo a formação de bolhas de ar no seio do betão, conduzindo à formação do
Betão Celular que se deseja obter.

• Densidade a 20º C: 1.05 ± 0.01


• Viscosidade a 20º C, CPS, Valor típico: 2.000
• Matéria orgânica: Contêm

2) Cimento: Deve-se utilizar qualquer tipo de cimento Portland, com ou sem a adição de cinzas
volantes (neste caso na relação 1:1), de boa qualidade e fabrico recente.

3) Água: Não deve conter constituintes prejudiciais e, quantidades tais que possam afectar a presa, o
endurecimento e a durabilidade do Betão celular. De um modo geral, a água potável da rede de
abastecimento público é adequada para o fabrico de Betão Celular.

4) Inertes: Não devem conter constituintes prejudiciais em quantidades tais que possam afectar a
durabilidade do Betão Celular. A granulometria habitual vai até 1 mm em areia de sílica.

III – Propriedades do Betão Celular

1) Consistência: A elevada concentração de bolhas de ar produz um efeito fluidificante, pelo que, o


betão celular, apresenta uma consistência fluida, facilitando a sua colocação em obra.

2) Densidade: Em função da relação da mistura entre o cimento e o espumante, pode ser obtido um
Betão Celular com a densidade desejada. As densidades do Betão celular podem variar entre 300 e 600
kg/m3 a seco.

3) Condutibilidade Térmica: O Betão Celular apresenta extraordinárias propriedades isolantes,


resultantes da sua peculiar estrutura material com bolhas de ar. Os valores da condutibilidade
térmica variam com a densidade situando-se entre 0.100 e 0.163 W/mºK.
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2681 - 502 Camarate 4475 - 132 Gemunde 3040 – 575 Antanhol 8700 – 281 Olhão
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TABELA 1

Densidade Kg/m3 Condutibilidade térmica (W/mºC)


400 0.100
450 0.132
500 0.163

4) Resistência à compressão: A resistência à compressão do Betão Celular, depende em grande medida


da densidade. Em função da densidade, o Betão Celular apresenta valores mínimos compreendidos
entre 2000 a 3000 Kpa (de 20 a 30 Kg/cm2) .

5) Resistência ao fogo: Segundo a norma DIN 4102, é classificado como material não combustível.

6) Dosagem de água: A quantidade de água a utilizar, varia em função da temperatura e da humidade


do meio ambiente.
TABELA 2

Temperatura Ambiente (ºC) Litros de água por 50 Kg de cimento


5 – 15 ≥ 35
15 - 25 35 a 37.5
25 - 35 37.5 a 40
> 35 40

As quantidades indicadas no quadro devem variar de acordo com os seguintes factores:

A) Para compensar a evaporação: Se a humidade ambiente é muito alta, pode-se diminuir a


quantidade de água. Caso contrário a quantidade poderá ser aumentada.

B) Para compensar a absorção da cobertura: Se a cobertura é muito absorvente e a temperatura está


elevada, deve-se aumentar a dosagem de água. Se, pelo contrário, se trata de uma cobertura
pouco porosa, limpa e inclusive impermeável, deve-se baixar a dosagem de água.

IV – Teste de Densidade “In Situ”


TABELA 3

Resistência Resistência Térmica


Densidade
Densidade à Condutividade (w ºC m2 )
Água / em
em Seco compressão Térmica
Cimento Húmido 3 2 10 cm 20 cm
(kg/m ) (kg/cm ) (w/ºCm)
(kg/m3) Espessura Espessura
Aproxim.
35-
375 308 5-10 < 0,09 > 1,11 > 2,2
37/50
35-
400 329 10-15 0,09 1,11 2,2
37/50
35-
450 370 15-20 0,1 1 2
37/50
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35-
500 411 20-25 0,1-0,16 1-062 2-1,25
37/50
35-
550 452 > 25 0,16 0,62 1,25
37/50
35-
494 494 > 25 > 0,16 < 0,62 > 1,25
37/50

Os valores apresentados são aproximados uma vez que existem vários factores exógenos que
influenciam a dosagem de referência:

1. Tipo de características físico-químicas do cimento utilizado.


2. Dureza e salinidade da água
3. Excesso de bombagem que pode implicar uma redução do tempo de mistura, o que obriga a
aumentar o consumo de espumante.
4. Perdas de carga devidas a má instalação da mangueira de bombagem, o que aumenta o consumo de
espumante.
5. Necessidade de mão-de-obra especializada.

V – Precauções a tomar na aplicação do betão celular

− Deve-se utilizar Cimento Portland de qualidade e fabrico recente.


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− Não aplicar o Betão Celular a temperaturas próximas dos zero graus Celsius, ou caso seja provável
chuva ou arrefecimentos bruscos de temperatura.

VI – Precauções a tomar com o Espumante

1. Não ingerir
2. Destapar os contentores várias horas antes do seu uso.
3. Consumir num prazo máximo de 2 anos.
4. A baixas temperaturas, o espumante pode espessar, sendo necessário adicionar água.

A Sotecnisol reserva-se o direito a efectuar modificações sem prévio aviso.

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