A revista Voce RH em sua edição de novembro de 2011, ressalta
a curva crescente e exponencial do interesse pela atividade de
coaching vem descrevendo desde a década de 70. Essa constatação está embasada em dados do último Congresso da ABRH o evento sobre coaching a platéia esperada era de 150 pessoas, apareceram 600.No início de 2010 a ICF do Brasil contava com 30 participantes no final de 2011 a marca havia batido em 300. A atividade vem movimentando no Brasil cerca de 20 milhões de reais por ano e tem espaço para crescer. Nos EUA passa de 2,5 bilhões de dólares.
Ainda de acordo com a revista, o fenômeno , apresenta duas
consequências. A primeira é que “um batalhão de pessoas passaram a atuar ou se apresentar como coach, tendo-se capacitado adequadamente ou não.” A segunda “é a invasão desse mercado por picaretas, que misturam conceitos e, abusando de um palavrório sem conteúdo, tentam ganhar dinheiro facilmente.”
Eu acrescentaria a essas duas consequências outra que no meu
entender, tão ou mais maléfica quanto elas. A enxurrada de ofertas de cursos de formação :Há desde os de formatos express ministrados em um final de semana, outros oferecidos pela internet sem interação entre alunos, instrutores e alunos, e alunos entre si, verdadeiras apostilas eletrônicas, e outros ainda em turmas com mais de 100 pessoas. Não é necessário ser um especialista em ensino ou didática para perceber que esses formatos objetivam qualquer coisa menos a formação de quem deles participa.