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® dlade ea Igreja como instituigao, una sinédoque (em que a parte vale pelo todo) concentra nos guias clericais as virtudes associadas & comunidade de todos os Cristos. Ora, a partir dos séculos Xe sit, termo “igreja” é cada ver mais iden. Lificado Gom seus membros eclesisticas, enquanto, para designar v conjunto ad nogao. j4 eshocada no. de eristandade (Christia- {ailas ou popules christianus), 35a questo semantica Faz, assim, pressentir a Iimplicagao de que este capitulo deverd dar conta: a acentuagio da separacdo entre clérigos e laicos € o reforco dos poderes da instituicaa eclesial Se o significado comunitario da Igreja tende a ser eclipsado, ele no pode desaparecer totalmeiite. A fim de que a legitimidade da instiuigo seja funda da sobre a substituigao do todo por sua parte mgis eminente, a palavra deve também significar a cristandade em seu conjunto.[Assim, se a Igreja — identi- fFicada 20 clero — ordena ¢ dirige a sociedacle, em Seu sentido comunitatio, ela € a prépria sociedade) No Ocidente latino dos séculos XI ¢ xt, Igreja e socieda. de chegam a tornar-se nogdes coexistcntes” (Dominique logna-Prat). E tmpos- sivel, entio, traté-la como se fosse um simples setor, dentre outros, da realida- de medieval. No mais, se a Igreja ¢ a.prépria sociedade, nao hé nenhum sentido ‘em recorrer 8 nogiio de religido tal como nés a entendemos hoje, enquanto cren- £4 pessoal livremente escolhida (esbogada nd sécula“xv1, por exemplo, por Bartolome de Las Casas, € consolidada somente pelo Huminismo, no século xvi) Alfé medieval refere-se menos a efenca intima do que 3 fidelidade no sen- tido feudal do vermo, quer dizer, uma fidelidade prética, manifestada por atos, palavtas e gestos. Sobretudo, nao seria questo de escolha pessoal: é:se cristae porque se nasce no cristianismo. E uma identidade herdada (pelo ritual do batismo), que nao se discute. Embora a religiao no sentido contemporaneo do termo no exista na [dade Média, as quest6es relativas a onganizagao da Igreja, quer dizer, s relacbes entre 08 clétigos e os laicos, de um lado, entre os homens e o mundo celeste, de outro, so evidentemente centrais, mas nem por isso forma, em decorréncia, um setor autonome e separado do restante da ativdade coletiva. Elas so, pelo contré rio, inseparavelmente imbricadas (“incrustadas”, segundo a famosa expresso de Karl Polanyi) no conjunto das realidades sociais. E pres de por o estudo da Igreja a margem da anslise do feudalismo, sob o pretexto de ue ele diria respeito a um capitulo “religido”, que tivesse apenas relagoes acess6rias com as estruturas sociais. Repitamos ainda uma ver: a Idade Média 'gnora toda a autonomizagio do dominio religioso, pois a Igreja, como comu- idade, € a sociedade em sua globalidade, enquanto, como instituigao, ela & sua parte dominante, quie determina suas principais regras de funcionamento. 168 Jerome Boschet [Gomo sugeriu vigorosamente Alain Gue 1, $6 se Cem a ganhar em conside- Igyeja a garantia da unidade da soviedade feudal, sua coluna vertebral e & rar a leeeja fermento de seudinamismo, =v cece) EMO 9 FOMES™O OS FUNDAMENTOS DO PODER ECLESIAL Unidade e diversidade da instituigao eclesial smo: cla se reproduz Diz-se que a Iyreja € a instituigtio.dominante do feud: aon com sucesso como instituigiio, mas sem que as posigdes em seu interior sej transmitidas de maneira prineipalmente genealégica, como ¢ habitual para urna lisse social verdad que se pole conser o alt ler como fasdo supe ‘id do grupo ¢ do forme, enquanto clero, uma classe ‘ioe do grupo dominante, embora ele no Forme, enquanto ceo, wine cls ropriamente dita, Aliés, as relacdes entre 0 clero e a aristocracia sio aml Tentes, Eases dos grupos sto ainda mas prociios pelo Fato de que os filhos da Ss “ssferacia monopolzam o essencial dos eargos do alto clr, mesmo se no existe nenhuina exclusividade nessa questdo, Entretanto, a integr ereia coria e, em boa parte, na pritiea — os lagos que unem o clérigo 13) Ty piel ia 7 cobter mais facilmen- em favor da Igeeja faz pre Tue poentle, Por tenes, um bade ou isp pe ince eh a diferenga de posigé (ou inversamente); porém, com mais freqinek valecer os contrastes de interesses entre € Sho, assim, eimplices na obra de domina também silo concorrentes, come i o mente pelo controle das terras € dos direitos que estruturam a organizagio dos Ssenhorios, Tita ICOS COMO langan contra os eavaleiros ti : S30 frequentemente, e em especial durante «fase muis aguda do processo de ) encelulamento, um meio de defender as prercogativas da Igreja e de seus pré ptios senhorios. Existe, ento, uma dvalidade entre os dois pélos do grupo domi- pante, mas que permanece submetida 20 adequado exercicio de sua superiori- dade sobre os dominados. : si 'A propria instituigio eclesial no € homogénea. Akim das contradigoes de interesse ou dos conflitos doutrinais que podem opor em seu interior diferentes : : stitucionais. Uma 6 hierarquica e rendéncias, existem importantes duslidades: Jt attonia oleae sda: onda sa apbera ge Si @ ao bets erases polo menos nos lembra uma importante distancia entre os grandes dignitérios (aba- A crviutzaghe rrevae 169 des, bispos, arcebispos,cardeais e papas), alguns dos quais esto entre os prin. cipes mais poderosos de sua época, e simples monges e sacerdotes, cujo poder € prestigio permanecem, em g¢ al, citcunseritos ao quadeo local. Se bem ela se mocifique sensivelmente no decorrer des séclos,a.ditarenca de posigty 10 decorrer dos séculosnaditarenea de posigao eo, Entrando em uma ordlem monéstica, da qual eles % Seo" escolhem a fu 32 20 mundo ¢ o isolamento penitencial, cons: ceo "gor URGE THE SE COREA na vida secuay, em meio zo maunda gem cons cost _t0.com 05 Taicos, eles 8m por missso o ewidado das almas (curs unimanemde onde © nome dado aos curas, responsdveis pelas par¢ ‘Cuja rede esta se for- smando ento), através da administra dos socramentos © do cosmenceas Palavea divina, [RTesmo-se-alguns podem combinar as duas Tiliagoes ou pasar ~deencaoatra, € mesmo se, entre os séculos XI e Xl, as missdes dos regulares ¢ dos seculares se imbricam cada ver. mais, trata-se de duas concepgoes diferen. tes do mundo, cuja fortuna se modifica, ¢ de duas hierarquias paralelas (a pri- mera, aber parcialmente as mulheres a segunda, est ‘omens umente reservada 20s entre as quais a competigao & muitas vezes rude. Entretanto, opesar de numeron se) lifer as, a Igteja existe como tucional ¢ lturgicamente. A dualidade : fundament: UNO Se CxISTE tuma zona Tatermediia e relativamente fluida na fronteira destes doitsene inanco-se do modo de vida monéstico (os conus de Cluny so intgrados 8 ona lade mongistica, embora em posigdo subaltema, ¢1 want, entre os cis. cr de tarefas tanuais\\assinalemos, ainda, os membros das ordens terceiras mendicantes eas beguinas do fim da Idade Média, mutheres lai idade 4 manei- “claro fost, Tetor crores, alto), ou tomente tomene ea pelo bispo, dio status de clérigo (o que &, geralt 3 fo comum, marcado pela abstinéncia és dos clérigos Ma pois eles receberam 4 e — ROTA tonsura). Entretaiato, essas situagdes intermedidrias no diminuem em sem contradigio, dizer 170 jirime Basches ‘aceitam a Negra, os princi ee nada a importincia fundamental da dualidade clérigos/laicos (de resto, é da Tdade social ser um continuum de situagoes coneretas, de modo que a delimitagio dos grupos sociais € sempre secundaria em relagdo & ientificago das polaridades que estruturam o espago social). Cana afirma com todo 0 vigor necessério, por volta de 1130-50, © Decreto, atribuido a yento, a0 a © a toda posse privada "ainda, que 0 estatato destes & marewda 7 aI * e de realeza dos clérigos — uma realeza evidentemente espiritua “fila Telvindicar este privilégio e que os tribunals devam, por vezes, cassar os fal sos clérgos que tentam arogé-lo indevidamente nio pe absolutamente em causa essa dualidade. Tais disputas mosteam, a0 contririo, a sua forca, para aléim das dificuldades de classificagao das pessoas. [No geral, 0 clero constitui um grupo privilegiado e investido de um presti oo ‘que engloba; sepu do toda verossimilhanga — mesmo incluindo nele suas 8 bem menos de um décimo da populagio medieval Acumulagao material e poder espiritual xler material da. Tyreja repousa, em primeiro lugar, sobre uma excepcional Terras © de bens i 4 anna a nace Este fendmeno prolonga-se durante a Idade Média wg Soros ped ie ‘05 principes ¢ os senhores fazem aos monastérios sdo particularmente abund eno deropir das snl ses Cgura 11, ap. 172) les também funda novos estabelecimenios mondsticos, que dotam dos bens necessiiios ao seu funeionamento, de modo a assegurar 0 apoio material ¢ espiritual de “amigos poderosos”, tanto daqui debaixo como do alm. F verdade que os dons em ter- ras sfo, por vezes, menos generosos do que parceem: podem tratar-se, na verda de, da testituigo de um bem usurpado, da compensagao de uma outa vanta gem ou, ainda, de uma troca, Entgetanto, para evitar que eles sejam contestados pelos herdeixas do doador, adota-se a formuteekrtardatio parentiam que, desde, SF A cryitieacan vevoat 17 0 resultado tergo das terras cultivadas: na Bean cloquente, Desde o séeula Vit, a Iyreja possut eter que, plicar ainda mais as mimeres, & al possuti efffre un quarte Tatung da Tar spo — que Tar pi 7 palimonic da Tera nie pode ser diminuide © os doadores muitas veves enfatizam que seu bem Ihe édada de maneira perpétua, nao podendo ser ntretantan os periodos de turbulencia fave: © obrigi-la a eeder algumas tere tal que la se beneficia de ‘mafor parte © as, Fetdbuilos © estitasis, altares € poltronas, livros e crue. voto pla ete dew geo om nits, p vasos € relicdrios, muitas vezes feitos de ouro ou de prata € inerustados de pedras preciosas, todos dotados de um grande valor espiritual ¢ material abjetos, por yezes também dons dos laicos, gansLitucm 9 “testnns”de cada igre im quie se nomeia, na epoca, a colegio de seus reliciries. Iintos e obje jutas 20 € 48, as pp.209 e 489){Tal tesauco. onde adc ude end peeved aap “fos mais preciosos (veja as ual se misturam indissoluvelmente, é ¢frelhor meio de 6 material e 0 € A caeiunngae eeunan ITF jumentar ainda mais os rendimentos de uma igeeja, Ros, que niio economizam suas didivas para casa’, na esperanga de gragas no futuro ou em agradeciment bidas) Mas tais objetos também sao os primeitos a ser pilhados e, tratando-se de ‘asoslitdirgicos, os primeitos a ser vendilos au cedidos em penhor nos pe ois elesfatraem os peregri- santo pres}igioso e para sua Aiffceis. Enfim,lembremos que Carlos Magno tornou obrigatscia 0 dizimo, que consiste, em média, em um décimo da colhettrou do produto das outros ath ‘dades-produavas e que é destinado, em teoria, ao sustento dor clérigos que se encartega pois estes HG podem trabalhara terra nem produait com sua ue os Taria decair para a ordem inferior da sociedad. Como se verd, a0 longo dos séculos X ¢ xt os dizimos so com freqiténcia des- viados pelos senhores laicos ou pelos: monges; uma vez recuperados, cerea da rmetade ou um tergo do montante volta para o eclesiéstico servidor da paréquia, © restante sendo devido ao bispo e consagrado ao sustento dos pabres, Alémrle sua destinagao pratica, o dizimo é também a gorantia de um seconhgcimenta dhe Boder dos Clérigos. cle € 0 "sinalda-claminago universal-da lgreia” segundo ‘expresso do papa Inocencio iit (toda forma de resisténcia contra o clero & entio, marcada logicamente por uma recuse ou, 20 pagaimento dessa obrigacao). Tudo o que precede seria incompreensivel sem 0 poder es doa propria 20 menos, por uma retieéncia pititual associa- ea dos omatores. Seu oficio consiste em orar e g nao apenas para cles mesmos, as Part 0 conjunto dos cristiios, que podem Sar que oUTOS se encarregam pela sua salvagao, Sedicar-se is atividades proprias 3 saa ondem, combater ou prodair (figuras 12> 5 especialistas da prece e ia, que sG0 os clérigos, oft- A circulagao generalizada dos bens e das gracas Desde o inicio do século x%, adquiriu-se o habito de considerar que os fis dio ia Wers-materiaie~€m troca de gracas recchi (protegao, ‘cura, salvagao), ceferindo-se de maneira mais ou menos precisa 2 ldgica do dom € contradom analisada por Marcel Mauss (a qual no supoe absolutamente um ogo de resultado nulo entre patticipantes situados em um plano de jgualdade), Vrios estudos recentes nos convidem a modificar essa leitura. Coneefeitomao- xenos quatro pélos intervém: além dos clérigos e dos doadores, € pr Fes, eacamagies do proximo © duplos de Cri destina- is dons leitos a Igreja e, sobretudo, nfo esquecer de incluir Deus £08 santos, nicos dispensadores possiveis da graca espiritual e verdadeivos des- indtarios das doagbes, que os monges recebem em seu nome (Figura 11, na iso inte da uma, p. 172). Além disso, a operagio que ocore aqui é bem mais coletiva do que tas sobrenaturais em certas narrativas de milagres, por exemplo, nas eas parece: conforme a légica'da landatio parentum, as doagoes engajam iguakagn i tk Santa Maria, de Alfonso, 0 Sabio — dears ereebese, mus nity sepode te a parentela e 0s atos, icam que, ate HS PS ea one ria dar para ceceber ¢, sobretudo, nao se recebe porque se dow. Deve-se dar _fRomente Fatma do doador, mas também as alinas de seus proximos e (se seguir \ “Gara contribinF para o grande tesouro, a um sO Tempo MATETTa € SPITZ "ios Michel Tauwers talez principalmente) as de seus ancest ri | do pelovtom, queci E bere EO ‘mos ACTEscentar que, se as preces dos monges mencionam especificamente o ro de gfagas espiritusis, conversiveis em gragas materials, f ome‘! dlduieg eles vleen ao tociean ea erGee eee ae Gee gratuit Feito a Deus esos santos é,entzo, unis maneita ele a ctistandade. Enfim, numeros Jégica do dom e contrado da de se integrar 8 rede de troca generalizada dos bens ¢ das gragas, de con e shard por di wr para seu bom funcionamento, na esperangi de que este acabard po ee a inditho.eaeus porcntes algunas de sins benesses, tanto gu aguele que doa nin & necessariamente 0 que tecebe, de modo que ninguém fom Sit sats doce eho oe lérigos nao poderiam comprometer de mado Tafalivel 0 Todo-Poderoso, que ¢ 0 dnico a conceder a salvagio); 0 que Fnaina como no alemoo inverse, oro cua cde entesoua ado age Drie E 4 6, de fato, aquele que jé recebeu (os elérigos insistem sobre o Fato de que os 1 les que se mostram riegligentes nas cogencies odom, echiem se : sae doadores apenas restituem uma parte dos bens dados por Deus); aque se rece: expiem-se a pesadus consequenciasif No cento dee sistema. etre arene be nunea é eae itagao do material e Hporcionalmente Tigallo ao que foi dado (pois, em toda graga espiritual, intervém de modo determinante o tesouro dos méritos acumu- tual e interme lados pelos santos ¢ os efeitos favordveis de sha inte i sreesso permayente junto a So ainda acrescentar que o sacrif ‘arfstico €0 motor indispensével para a Deus, assim como a totalidade das oferendas bucarti fas no conjun: _ Sicha de a a cristandade) = ofeecidos pelos doadores transformam-se em benesses ea Tarja, operadora decish rerdade que 0s aristocratas que doam terras esperam que esse gesto thes valha, a eles e a seus aneestrais, gra para as almas. Mais ampla 75 deus cspirituais e, em primeizo lugar, a salvar ido porque e Feio do deus, que S80 BF 178. jerome Brecher Avcivauizagao repay 179 \ do corpo social e a circulagao, em seu seio, da graca divina. Finalmente, & pore que cla ocupa essa posigo de operadora decisiva e de intermedisria obrigatéria na toca generalizad que a lel dpe de tanto bens materia, que 0 acos oferecem a Deus € aos santos e confiam a seus cuidados perpetuament ‘Nao podemos te react linat este primetro esbogo da organizagio da lor cessencilinenteFantlada Sabre sua Capactdade de atsepur + coesio do compo. cial, sem evocar a eccitiva de scu poder. A capacidade de incluic os {rari comune onan pasa a Telesis. corresponde um temivel poder de exclusio detido pelos clérigos. A exco- imhiio consiste, Com i Feetaro pecador, deixando-o fora da socieda ee Crista, interditando-Ihe o acesso aos sacramentos, particularmente a comu- nnhao (a qual aparece como sinal tangivel da integragio social), e negantole a Feared do rence semen ce) = neem Ever. dade que a excomunhio € somente uma pena terrestre, que nio € assimilada & danagdo eterna, mas, privando 0 culpado dos meios indispensaveis de salvagio que sto os sacramentos, fazendo-Ihe correr o risco de morrer em estado de pea nao confess, elt. opie prigosamente soba ameaga cas Hamas ar@aexcomunhiio, que é asso- Sttlpado Durante os primeira Verdadeira fe no deixava mate CHANCES arto 0s que no tinham sido batizados. Bm séguida, ele é utilizado contea todos 03 inimigos da Igreja, em patticul los xe wh TeqiTentes re (Lester Tittle). Além de seu uso contra os desv ae wunhio c, fem certa medida, o ante ns : a aristocracia ¢ os principes (por exemplo, contra o imperador Henrique 1v, nos frequentemente afctados por tais medidas, pois a excomunhio Mee um grande personagem pode acompanhada pela interdigtio langada sobre seu dominio ‘ou seu reino: os clérigos recebem, entdo, ordem de suspender ali toda celebra- do littirgica, fazendo pairar, assim, um risco de morte espiritual sobre toda a Pormcto, Ness condisOes, nb nenhum peneip-que-peses.se mater "muito temporfo estado de excomunhdo e que nio procure a reconciliacio c a Igreja, indispensivel para suspender uma seni 3 a Erexo pounce Sa

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