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LÍNGUA PORTUGUESA

PARA CONCURSOS
Módulo 2
A DIMENSÃO DISCURSIVA
DA LINGUAGEM
1. Linguagem e Comunicação
(Elementos da Comunicação e Funções da Linguagem)
2. Linguagem e Discurso
(Tipos de Discurso)
1. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
Elementos da Comunicação

ü A palavra comunicar vem do latim


communicare e significa “pôr em comum” ou ainda
“tornar comum”;
ü A comunicação humana abarca miríades de
formas, através das quais os homens transmitem
e recebem ideias, impressões e imagens de toda
ordem.
1. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
Elementos da Comunicação

ü A Comunicação humana tem como objetivo o


entendimento entre os homens, configurando-se
como o intercâmbio compreensível de significa-
ções, através de signos. Embora compreensíveis,
alguns desses símbolos jamais conseguem ser
expressos por palavras. Por que símbolos e não
palavras? Porque ela transcende o mundo das
palavras e penetra no universo da linguagem.
} No processo da comunicação humana, alguns
elementos fundamentais merecem destaque:
F EMISSOR − Também chamado de locutor ou
remetente, é aquele que codifica e emite a
mensagem;

F RECEPTOR − Também chamado de locutário ou


destinatário, é aquele que recebe e decodifica a
mensagem;
F MENSAGEM − “Aquilo que o emissor transmite e
que o receptor recebe”. É o elo entre os dois pontos
do circuito, o objeto da comunicação humana e sua
finalidade. Tecnicamente, trata-se do conjunto de
enunciados produzidos pela seleção e combinação de
signos;

F CÓDIGO − É o conjunto de signos conven-


cionais, utilizados na transmissão e na recepção da
mensagem, e das regras que determinam sua
organização;
F REFERENTE − Também chamado contexto por
alguns teóricos, é o conjunto de informações que
compõem a mensagem , o assunto;

F CANAL − É o meio físico pelo qual circula a


mensagem ou ainda a conexão psicológica que se
estabelece entre emissor e receptor para que
possam se comunicar;

} A representação semiótica do processo da


comunicação humana pode-se dar das mais variadas
formas, segundo o contexto e o objetivo comunica-
cional considerados.
} O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Modelos Semióticos e “Releituras” Esquemáticas
} O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Modelos Semióticos e “Releituras” Esquemáticas

Imagem ilustrativa disponível na web


} O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Modelos Semióticos e “Releituras” Esquemáticas

Fonte: Gramática – Palavra, Frase e Texto – José de Nicola | ed. Scipionne


} O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Modelos Semióticos e “Releituras” Esquemáticas

Imagem ilustrativa disponível na web


} O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Modelos Semióticos e “Releituras” Esquemáticas

Imagem ilustrativa disponível na web


1. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
As Funções da Linguagem

} CONCEITUANDO

São o conjunto das finalidades comunicativas


realizadas por meio dos enunciados da língua,
associadas a intenção do falante, suas escolhas e
combinações realizadas, seja na fala ou na escrita.
1. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
As Funções da Linguagem
} TOPICALIZANDO...

ü Em todo ato de comunicação existe uma intenção


por parte do emissor da mensagem;
ü Dependendo do objetivo que o emissor deseja
atingir com sua mensagem, nela vai predominar uma
determinada função da linguagem. A função,
portanto, está intimamente relacionada ao objetivo
discursivo (intenção) do emissor da mensagem, seja
ela verbal ou não verbal;
1. LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
As Funções da Linguagem
ü A estrutura da mensagem depende basicamente da
função predominante. Isto é, em uma mesma
mensagem verbal podemos reconhecer sempre mais
de uma função. Por outro lado, em toda mensagem
prevalece uma das seis funções, mas nunca uma
será exclusiva;

ü As seis funções da linguagem estão intimamente


ligadas aos elementos básicos da comunicação.
Observe o esquema a seguir...
} O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Os Elementos da Comunicação e as Funções da Linguagem

Imagem ilustrativa disponível na web


} AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Faces da Intencionalidade Discursiva

01. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA


(ênfase no emissor)

Quando a intenção do produtor do texto é


posicionar-se em relação ao tema que está abordando,
é expressar seus sentimentos e emoções, sempre
resulta um texto subjetivo. As marcas gramaticais desse
texto serão os verbos e os pronomes em 1a pessoa e as
interjeições (que nada mais são do que revelações do
estado emocional do falante). Dessa forma, o texto
transforma-se num espelho do ânimo, das emoções da
personalidade, enfim, do emissor.
01. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA
(ênfase no emissor)

A função emotiva pode ser um excelente recurso


por propiciar uma variedade de possibilidades
expressivas.
Exemplos: a linguagem dos livros autobiográficos, de
memórias, de poesias líricas, de bilhetes e cartas de
amor, bem como dos textos opinativos (editoriais,
artigos de opinião...)...
þ RESUMO :
F Função EU-motiva (EU-xpressiva) – Foco no “EU-
missor”; 1ª pessoa (subjetividade), opinião, emoção.
01. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA
(ênfase no emissor)

& Textualizando os exemplos...


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Meus oito anos – Casimiro de Abreu)
01. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA
(ênfase no emissor)

& Textualizando os exemplos...


“O mundo se tornava fascista. Num mundo assim, que futuro
nos reservariam? Provavelmente não havia lugar para nós,
éramos fantasmas, rolaríamos de cárcere em cárcere,
findaríamos num campo de concentração. Nenhuma
utilidade representávamos na ordem nova. Se nos
largassem, vagaríamos tristes, inofensivos e desocupados,
farrapos vivos, fantasmas prematuros; desejaríamos
enlouquecer, recolhermo-nos ao hospício (...) Essas ideias,
repetidas, vexavam-me; tanto me embrenhara nelas que me
sentia inteiramente perdido.”
Trecho do livro "MEMÓRIAS DO CÁRCERE " de Graciliano
Ramos
& FUNÇÃO EMOTIVA - Textualizando os exemplos...
Relacionamentos
Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo,
meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela
conversa:
− Ah, terminei o namoro...
− Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
− Cinco anos.... que pena... acabou...
− é... não deu certo...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o
bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em
pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se
somam. Às vezes, você não consegue nem dar cem por cento de
você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não
temos essa coisa completa. (...)
Arnaldo Jabor
02. FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA
(ênfase no receptor)
Quando a intenção do produtor da mensagem é
envolver e persuadir o destinatário, influenciando o seu
comportamento, temos a função conativa ou apelativa
da linguagem. Gramaticalmente, ela se caracteriza pelo
emprego de expressões linguísticas com verbos no
imperativo, pronomes na segunda pessoa e uso de
vocativos, sugerindo ordem, apelo, súplica.
E o primeiro passo, nesses casos, é falar a língua do
destinatário, apelar para exemplos e argumentos
significativos em relação à classe social, à formação
cultural, aos sonhos e desejos do “leitor-alvo”. É o que
os publicitários e políticos fazem muito bem.
02. FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA
(ênfase no receptor)

Exemplos: texto tipicamente publicitários (propagan-


das em geral), discursos (de) políticos em comícios
às vésperas de eleições, horóscopos, textos
instrucionais, orações...
þ Observação: o termo ‘conativo’ significa “relativo
ao processo da ação intencional sobre outra pessoa.

þ RESUMO :
F Função Conativa/APELATIVA – Foco no receptor;
tenta influenciar, convencer; verbos imperativos –
propaganda!
02. FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA
(ênfase no receptor)

& Textualizando os exemplos...


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(propaganda fictícia)
& FUNÇÃO CONATIVA − Textualizando os exemplos...
“ORAÇÃO” DO CONCURSEIRO (fragmento)

Minha Nossa Senhora das Boas Provas, meu São Concursito,


Ouvi a prece clamorosa desse “concurseiro” aflito,
Vós, que sois os santos protetores dos “concurseiros” inveterados,
Dos estudantes de cursinho e dos candidatos desesperados,
Intercedei por mim, junto ao Nosso Senhor da Aprovação,
Assim nos concursos de provas iminentes
como naqueles dos editais urgentes
Afastai de mim os cursos perebas, as apostilas, a reprovação,
Os convites para as baladas e para a perdição
Guardai-me das brigas com a(o) namorada(o)
porque ela(e) vive querendo sair e eu sempre estou estressada(o)
(...)
& FUNÇÃO CONATIVA − Textualizando os exemplos...
É tempo de democracia! Conquistada pela metade e sempre
adiada. A ideia de Democracia neste Continente é nova e
distorcida, sem os deveres que ela exige. E, isso, meus
amigos, tem tornado a política e a Constituição um enorme
caos. Esta realidade tem de mudar! Estou convicto de que
só a educação pode alterar esta realidade de injustiças
sociais e corrupção. É importante demais que essa batalha
pela educação e civilidade seja a luta de todos nós. Dos
que defendem a sociedade com sua pena e dos que
acordam ao romper do dia para trabalhar no campo. Esta
luta é de todo nós! Povo de “Fuleirense”! Meus amados
correligionários! Se eu for eleito, isso tudo irá mudar! Vote
“fulano falastrão”, o candidato do povão!
(modelo de discurso político fictício)
03. FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA
(ênfase no referente / contexto)

É a mais comum das funções da linguagem.


Centra-se na informação. A intenção é transmitir ao
receptor dados da realidade de uma forma direta e
objetiva, com palavras empregadas em seu sentido
denotativo.
Na função referencial, normalmente prevalece o
texto escrito em 3a pessoa. No texto:
• Expõe-se uma informação de modo objetivo: o
emissor não faz comentários, não avalia se o fato é
bom ou ruim, certo ou errado, útil ou inútil;
03. FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA
(ênfase no referente / contexto)

• Não há palavras empregadas no sentido figurado;

• A notícia não permite mais de uma interpretação:


todos os leitores que tenham o mesmo nível de
conhecimento da língua entenderão o texto
basicamente da mesma maneira;

• Pode-se mencionar nomes de pessoas que existem


ou existiram, por exemplo.
03. FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA
(ênfase no referente / contexto)

Exemplos: predomina em textos expositivos em geral


(gráficos, quadros, tabelas...), jornalísticos, científicos,
técnicos, didáticos e em correspondências comerciais
e oficiais, por exemplo.

þ RESUMO :

F Função Referencial/DENOTATIVA – Foco no


contexto e na informação; linguagem objetiva, impes-
soal e denotativa.
03. FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA
(ênfase no contexto / referente)

& Textualizando os exemplos...


Governo propõe salário mínimo de R$ 667,75 para
2013
A proposta do governo para a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) de 2013, que está sendo enviada
nesta sexta-feira (13) pelo Ministério do Planejamento ao
Congresso Nacional, contempla um reajuste do salário
mínimo dos atuais R$ 622 para R$ 667,75 a partir de
janeiro do próximo ano, com pagamento em fevereiro.
(Fonte: Portal G1 News)
& FUNÇÃO REFERENCIAL − Textualizando os exemplos...

CÉLULA
Nota: Para outros significados, veja Célula (desambiguação).

Células do gênero Allium em diferentes fases do ciclo celular


A célula representa a menor porção de matéria viva. São as
unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos.[Nota
1] A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são

unicelulares (consistem em uma única célula).[1] Outros


organismos, tais como os seres humanos, são
pluricelulares.[2]
O corpo humano é constituído por aproximadamente 10
trilhões (mais de 1013) de células; (...)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


& FUNÇÃO REFERENCIAL − Textualizando os exemplos...
04. FUNÇÃO POÉTICA OU CONOTATIVA
(ênfase na mensagem)

Ocorre quando a intenção do autor é promover uma


combinação especial das palavras em um determinado
texto, seja por meio de diferentes escolhas lexicais ou
mesmo organizações sintático-semânticas, com o intuito
de promover maior expressividade da linguagem.
Ao procurar selecionar e combinar de forma particular e
especial as palavras, o produtor da mensagem busca
alguns elementos fundamentais: ritmo, sonoridade,
imagens, valores conotativos, figuras de linguagem.
Importante destacar: a função poética não é exclusiva da
poesia!
04. FUNÇÃO POÉTICA OU CONOTATIVA
(ênfase na mensagem)

Exemplos: a linguagem utilizada na ficção (roman-


ces, novelas, contos, crônicas...) e nos poemas de
variadas escolas literárias. É comum também verificar
esta função “coadjuvando” como recurso expressivo
em textos publicitários (a exemplo da metáfora, da
ironia, da hipérbole etc.).

þ RESUMO :
F Função Poética/CONOTATIVA – Foco na mensa-
gem; conotação; figuras de linguagem.
04. FUNÇÃO POÉTICA OU CONOTATIVA
(ênfase na mensagem)

& Textualizando os exemplos...


“Além, muito além daquela serra, que ainda azula no
horizonte, nasceu Iracema. Iracema a virgem dos
lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que
a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de
palmeira. O favo da jati não era tão doce quanto o
seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como
seu hálito perfumado“. (...)
(fragmento do romance Iracema / José de Alencar)
& FUNÇÃO POÉTICA − Textualizando os exemplos...

Um galo sozinho não tece uma manhã:


ele precisará sempre se outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma tela tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos. (...)

(fragmento do poema Tecendo a manhã /


João Cabral de Melo Neto)
& FUNÇÃO POÉTICA − Textualizando os exemplos...

Expressões construídas com base em certas


relações figurativas de semelhança entre os termos
usados, muito comuns no cotidiano e, por vezes,
utilizadas em variados discursos, inclusive no
publicitário.
Ex.: Encher a cara, Nadar em dinheiro, Brincar com
fogo, Cantar de galo, botar boneco, Ter coração de
pedra, Ir por água abaixo, Tirar onda, Descascar
abacaxi, Pagar um mico, Ficar de boca aberta, Pôr a
boca no mundo...
& FUNÇÃO POÉTICA − Textualizando os exemplos...

TIPOS DE NAMORADOS NA ERA DIGITAL


Namorado BLOG: a maioria deles é ruim e não serve para
absolutamente nada. Alguns são feios que dói, mas o
conteúdo é bom, então você encara. Alguns têm boa
aparência, mas o conteúdo é péssimo, então não dura
muito. De qualquer maneira, em algum momento você vai
ter um.
Namorado computador do milhão: sempre tem um
disponível. Todo mundo te alerta que a qualidade é
duvidosa, mas ainda assim tem gente que arrisca. No início,
serve pra quebrar um galho, mas logo logo você se
arrepende.
& FUNÇÃO POÉTICA − Textualizando os exemplos...
ü Namorado Antivírus...
...vive vasculhando a sua vida para tentar achar algo
suspeito, e acha!
ü Namorado e-mail...
...se faz presente várias vezes por dia, mas 90% das vezes,
não lhe diz nada de útil.
ü Namorado disquete...
... está ultrapassado há anos, mas tem gente que insiste em
ter. Conteúdo limitado, não serve pra quase nada hoje em
dia! Mas você ainda encontra mulher dizendo que é bom.
ü Namorado no-break...
...está ali para te dar uma força quando você precisa, mas
não aguenta muito tempo, só uns 10 minutinhos.
& FUNÇÃO POÉTICA − Textualizando os exemplos...
ü Namorado impressora matricial...
... faz mais barulho do que serviço. Extremamente lerdo e
ultrapassado, mas é melhor que não ter.
ü Namorado impressora a Laser...
...bonitão e moderninho. Você pensa que está fazendo um
ótimo negócio, mas na hora do “vamover”, descobre que ele
é muito rápido, quando você pensa que a impressão tá
entrando, na verdade ela já saiu e o equipamento já foi
automaticamente desligado.
ü Namorado Windows...
...todo mundo diz que não presta, mas você não vive sem
ele. Muitas vezes também confundido com o namorado cd-
rom.
& FUNÇÃO POÉTICA − Textualizando os exemplos...
Namorado CD-ROM: extremamente rodado, sua irmã, sua
amiga, sua prima, sua vizinha e toda torcida do flamengo já
experimentou, mesmo assim você também quer testar.
Namorado Linux: faz tudo que você precisa, mas requer
habilidade para manuseio. Normalmente todas as suas
amigas o odeiam.
Namorado Mouse: só funciona quando é arrastado e
apertado. Mas quem é que vive sem ele?
Namorado papel de parede: não serve pra nada, mas é
bonitinho.
Namorado proteção de tela: solta as asinhas toda vez que
você não está presente. Pensa que ninguém tá vendo, mas
sempre tem um pra comentar depois.
& FUNÇÃO POÉTICA − Textualizando os exemplos...
Namorado provedor de internet: vive cheio de problemas
e está sempre ocupado demais pra te ouvir.

Namorado Firefox: com o tempo foi ficando pesado. Mas,


mesmo gordinho, você prefere continuar com ele.

Namorado Internet Explorer: mesmo que você tenha


deixado de usar devido às outras opções disponíveis no
mercado, ele sempre estará lá pra ocupar espaço.Não dá
pra se livrar dele sem abrir mão de muitas outras coisas.
Esse tipo namorado é conhecido em algumas culturas como
MARIDO.
Fonte: http://www.thebest.blog.br/2008/10/28/tipos-de-namorados-na-era-digital/
** Estes e outros textos criativos e divertidos também estarão no
Portal MB (www.marcelobernardo.com.br)
05. FUNÇÃO FÁTICA
(ênfase no canal)

Tem como objetivo prolongar ou não o contato com o


receptor, ou ainda testar a eficiência do canal.
Exemplos: a linguagem das falas telefônicas (alô? aham!
hum!) e dos códigos radiofônicos (QSL, QRL, Copiou?),
sempre carregada de expressões como “então”,
“entende(u)?”, “aí então”, “está me ouvindo?”, “aqui é a
Rádio...”, “né?”, “percebe?”, tipicamente utilizadas na
conversação cotidiana
þ RESUMO :
F Função FÁTI-CAnal – Foco no canal; fala, diálogo/
conversa, bate-papo.
& FUNÇÃO FÁTICA − Textualizando os exemplos...

SINAL FECHADO

“Olá, como vai


Eu vou indo e você tudo bem
Tudo bem eu vou indo
Correndo pegar meu lugar
No futuro e você”

Paulinho da Viola
(LP Foi um rio que passou em minha vida, EMI, 1970)
& FUNÇÃO FÁTICA − Textualizando os exemplos...

Imagens disponíveis na web – Bidu, criação de Maurício


de Souza; e ligação telefônica.
& FUNÇÃO FÁTICA − Textualizando os exemplos...
Comprando uma pizza em 2015, segundo Luís
Fernando Veríssimo...
- Telefonista: Pizza Hot, boa noite!
- Cliente: Boa noite, quero encomendar duas pizzas...
- Telefonista: Pode me dar o seu NIDN?
- Cliente: Sim, o meu número de identificação nacional é
6102-1993-8456-5463-2107.
- Telefonista: Obrigada, Sr.Lacerda. Seu endereço é Av.
Paes de Barros,1988, ap. 52 B, e o número de seu telefone
é 5494 0366, certo? O telefone do seu escritório da Lincoln
Seguros é o 5745.2302 e o seu celular é 9266.2566?
- Cliente: Como você conseguiu essas informações todas?
(...) DISPONÍVEL NA WEB
-Telefonista: Nós estamos ligados em rede ao
Grande Sistema Central.
- Cliente: Ah, sim, é verdade! Eu queria encomendar
duas pizzas, uma quatro queijos e outra calabresa...

- Telefonista: Talvez não seja uma boa ideia...

- Cliente: O quê?!

- Telefonista: Consta na sua ficha médica que o Sr.


sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito
alta. Além disso, o seu seguro de vida proíbe
categoricamente escolhas perigosas para a sua
saúde.
Luís Fernando Veríssimo | DISPONÍVEL NA WEB
- Cliente: É, você tem razão! O que você sugere?

- Telefonista: Por que o Sr. não experimenta a nossa


pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Sr. vai
adorar!
- Cliente: Como é que você sabe que vou adorar?

- Telefonista: O Sr. consultou o site "Recettes


Gourmandes au Soja" da Biblioteca Municipal, dia 15
de janeiro, às 14:27h, tendo permanecido ligado à
rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...

- Cliente: OK, está bem! Mande-me duas pizzas


tamanho família!
Luís Fernando Veríssimo | DISPONÍVEL NA WEB
- Telefonista: É a escolha certa para o Sr., sua
esposa e seus 4 filhos, pode ter certeza.
- Cliente: Quanto é?
- Telefonista: São R$49,99.
- Cliente: Você quer o número do meu cartão de
crédito?
- Telefonista: Lamento, mas o Sr. vai ter que pagar
em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi
ultrapassado.
- Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco sacar
dinheiro antes que chegue a pizza.
Luís Fernando Veríssimo | DISPONÍVEL NA WEB
- Telefonista: Duvido que consiga... o Sr. está com o
saldo negativo no banco.
- Cliente: Meta-se com a sua vida! Mande-me as
pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que
entregam?
- Telefonista: Estamos um pouco atrasados, serão
entregues em 45 minutos. Se o Sr. estiver com muita
pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar
duas pizzas na moto não é aconselhável, além de ser
perigoso...
- Cliente: Mas que história é essa, como é que você
sabe que eu vou de moto?

Luís Fernando Veríssimo | DISPONÍVEL NA WEB


- Telefonista: Peço desculpas, mas reparei aqui que
o Sr. não pagou as últimas prestações do carro e ele
foi penhorado. Mas a sua moto está paga, e então
pensei que fosse utilizá-la.
- Cliente: @#%/§@&?#§/%#!!!!!!!
- Telefonista: Gostaria de pedir ao Sr. para não me
insultar... não se esqueça de que o Sr. já foi
condenado em julho de 2006 por desacato em público
a um Agente Regional.
- Cliente: (Silêncio)
- Telefonista: Mais alguma coisa?

Luís Fernando Veríssimo | DISPONÍVEL NA WEB


- Cliente: Não, é só isso... Não, espere... não se
esqueça dos 2 litros de Coca-Cola que constam na
promoção.

- Telefonista: Senhor, o regulamento da nossa


promoção, conforme citado no artigo 095423/12, nos
proíbe de vender bebidas com açúcar a pessoas
diabéticas...

- Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!! Vou me atirar pela


janela!!!!!

- Telefonista: E machucar o joelho? O Sr. mora no


andar térreo!!!
Luís Fernando Veríssimo | DISPONÍVEL NA WEB
06. FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
(ênfase no código)

“O código explica o próprio código; palavras simples


esclarecem palavras complicadas...” Em nossas
conversas, quando questionamos o nosso interlocutor
sobre algo que ele nos conta ou nos explica, a
resposta será, inevitavelmente, um texto metalinguís-
tico. Utiliza-se a metalinguagem, quando se consulta
um dicionário ou quando se preenche um jogo de
“palavras cruzadas”. Centra-se no próprio código,
usando-se a linguagem (o código) para falar, explicar,
descrever o próprio código linguístico.
06. FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
(ênfase no código)

Exemplos: O mesmo ocorre com as definições. Os


dicionários e as gramáticas, por utilizarem “palavras para
explicar as palavras”, são os exemplos mais típicos de
metalinguagem. Textos os quais possuem o objetivo de
falar acerca da própria linguagem, nos quais o emissor quer
precisar, esclarecer, o que está dizendo.

As construções explicativas do tipo “isto é”, “ou seja”


introduzem sempre textos metalinguísticos. Por extensão,
considera-se metalinguístico todo texto que faz referência a
outro texto; na literatura, são comuns os textos que dialogam
com outros textos já consagrados, seja para uma
reafirmação das ideias, seja para questionar. Na pintura, os
autorretratos são metalinguísticos.
06. FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
(ênfase no código)

þ RESUMO :
F Função METALINGUÍSTICA – Foco no código;
dicionários, definições (“o código explica o código”);
autorretratos, poemas sobre poesia...
& FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
Textualizando os exemplos...

Ex.1: Célula - s.f. É a unidade morfofisiológica dos


seres vivos. (...)

Ex.2: Autorretrato – Leonardo


da Vinci (1513)
& FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
Textualizando os exemplos...
Sobre um Poema

Um poema cresce inseguramente


na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser. (...)
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
Herberto Helder
& FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
Textualizando os exemplos...
Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela
divisão de trabalho. Dirigi-me a alguns amigos, e quase
todos consentiram de boa vontade em contribuir para o
desenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficaria
com a parte moral e as citações latinas; João Nogueira
aceitou a pontuação, a ortografia e a sintaxe; prometi ao
Arquimedes a composição tipográfica; para a composição
literária convidei Lúcio Gomes de Azevedo Gondim, redator
e diretor do Cruzeiro. Eu traçaria o plano, introduziria na
história rudimentos de agricultura e pecuária, faria as
despesas e poria o meu nome na capa. (SB. p. 61)

São Bernardo (Graciliano Ramos)


É importante exercitar... ?
01. O diretor conversa com o gerente comercial ao
telefone e afirma que se atrasará para a reunião da
tarde. Considerando essa situação fictícia de comu-
nicação, qual é o canal utilizado:
a) o diretor
b) o gerente comercial
c) os fios do telefone
d) o visual
e) a fala
RESPOSTA ?
01. O diretor conversa com o gerente comercial ao
telefone e afirma que se atrasará para a reunião da
tarde. Considerando essa situação fictícia de comu-
nicação, qual é o canal utilizado:
a) o diretor
b) o gerente comercial
c) os fios do telefone
d) o visual
E) a fala
É importante exercitar... ?
02. Um agente de trânsito percebe que um
motociclista está em alta velocidade pela avenida
Central e faz um gesto pedindo para ele parar. Esse
gesto feito pelo agente de trânsito para o motociclista
parar, caracteriza-se como:
a) o código que ele utiliza
b) o canal que ele utiliza
c) quem recebe a mensagem
d) quem envia a mensagem
e) o assunto da mensagem
RESPOSTA ?
02. Um agente de trânsito percebe que um
motociclista está em alta velocidade pela avenida
Central e faz um gesto pedindo para ele parar. Esse
gesto feito pelo agente de trânsito para o motociclista
parar, caracteriza-se como:
A) o código que ele utiliza
b) o canal que ele utiliza
c) quem recebe a mensagem
d) quem envia a mensagem
e) o assunto da mensagem
É importante exercitar... ?
03. Um famoso acadêmico é convidado para dar uma
palestra para um grupo de investidores chineses em
mandarim. O pesquisador não aceita o convite,
alegando não dominar aquele idioma. Se ele tivesse
aceitado fazer a referida palestra, enfrentaria um
grande problema de comunicação, pois:
a) não conhecia o referente
b) não conhecia o receptor
c) não dominava os signos
d) não conhecia a mensagem
e) não dominava o código
RESPOSTA ?
03. Um famoso acadêmico é convidado para dar uma
palestra para um grupo de investidores chineses em
mandarim. O pesquisador não aceita o convite,
alegando não dominar aquele idioma. Se ele tivesse
aceitado fazer a referida palestra, enfrentaria um
grande problema de comunicação, pois:
a) não conhecia o referente
b) não conhecia o receptor
c) não dominava os signos
d) não conhecia a mensagem
E) não dominava o código
É importante exercitar... ?
04. Eis que segue uma das criações artísticas do poeta
Fernando Pessoa. Após analisá-la, marque a alternativa
correta.
Mar português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm

A) Emissor – o mar
B) Receptor – “nós, os portugueses”, indicado por
meio de verbos e pronomes demarcados na 1ª
pessoa do plural.
C) Mensagem – o poema, retratado na íntegra
D) Código – a linguagem escrita
E) Canal – a língua portuguesa
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm

A) Emissor – o mar
B) Receptor – “nós, os portugueses”, indicado por
meio de verbos e pronomes demarcados na 1ª
pessoa do plural.
C) Mensagem – o poema, retratado na íntegra
D) Código – a linguagem escrita
E) Canal – a língua portuguesa
É importante exercitar... ?
05. Assinale a alternativa incorreta:
a) Só existe comunicação quando a pessoa que recebe
a mensagem entende o seu significado.
b) Para entender o significado de uma mensagem, não
é preciso conhecer o código.
c) As mensagens podem ser elaboradas com vários
códigos, formados de palavras, desenhos, números etc.
d) Para entender bem um código, é necessário
conhecer suas regras.
e) Conhecendo os elementos e as regras de um código,
podemos combiná-los de várias maneiras, criando
novas mensagens.
RESPOSTA?
05. Assinale a alternativa incorreta:
a) Só existe comunicação quando a pessoa que recebe
a mensagem entende o seu significado.
B) Para entender o significado de uma mensagem, não
é preciso conhecer o código.
c) As mensagens podem ser elaboradas com vários
códigos, formados de palavras, desenhos, números etc.
d) Para entender bem um código, é necessário
conhecer suas regras.
e) Conhecendo os elementos e as regras de um código,
podemos combiná-los de várias maneiras, criando
novas mensagens.
É importante exercitar... ?
06. Observe os quadrinhos abaixo e responda à ques-
tão 6.
É importante exercitar... ?
06. (Covest-PE) Assinale a alternativa em que se faz
um comentário inaceitável aos quadrinhos de Ziraldo.
a) O menino tinha ideia clara acerca da finalidade
apelativa do seu texto.
b) Os termos do cartaz reproduzem a sintaxe típica
desse gênero de texto.
c) O menino demonstra inabilidade para ajustar-se às
exigências de textos publicitários.
d) As incorreções gramaticais do segundo quadro vão
da ortografia à sintaxe.
e) Os erros do cartaz constituíram uma estratégia para
atrair possíveis consumidores.
RESPOSTA ?
06. (Covest-PE) Assinale a alternativa em que se faz
um comentário inaceitável aos quadrinhos de Ziraldo.
a) O menino tinha ideia clara acerca da finalidade
apelativa do seu texto.
b) Os termos do cartaz reproduzem a sintaxe típica
desse gênero de texto.
C) O menino demonstra inabilidade para ajustar-se às
exigências de textos publicitários.
d) As incorreções gramaticais do segundo quadro vão
da ortografia à sintaxe.
e) Os erros do cartaz constituíram uma estratégia para
atrair possíveis consumidores.
É importante exercitar... ?
É importante exercitar... ?
07. (ENEM)
RESPOSTA ?
07. (ENEM)
É importante exercitar... ?
07. (ENEM)
É importante exercitar... ?
08. (ENEM)
É importante exercitar... ?
08. (ENEM)
RESPOSTA ?
08. (ENEM)
É importante exercitar... ?
09. (ENEM)
É importante exercitar... ?
09. (ENEM)
RESPOSTA ?
09. (ENEM)
É importante exercitar... ?
10. (ENEM)
É importante exercitar... ?
10. (ENEM)
RESPOSTA ?
10. (ENEM)
É importante exercitar... ?
11. (FUVEST) Observe, abaixo, esta gravura de
Escher:
É importante exercitar... ?
11. (FUVEST) Na linguagem verbal, exemplos de
aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravura
de Escher encontram-se, com frequência,
a) nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência
que lhe parece extremamente intrigante.
b) nos textos publicitários, quando se comparam dois
produtos que têm a mesma utilidade.
c) na prosa científica, quando o autor descreve com
isenção e distanciamento a experiência de que trata.
d) na literatura, quando o escritor se vale das palavras
para expor procedimentos construtivos do discurso.
e) nos manuais de instrução, quando se organiza com
clareza uma determinada sequência de operações.
RESPOSTA ?
11. (FUVEST) Na linguagem verbal, exemplos de
aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravura
de Escher encontram-se, com frequência,
a) nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência
que lhe parece extremamente intrigante.
b) nos textos publicitários, quando se comparam dois
produtos que têm a mesma utilidade.
c) na prosa científica, quando o autor descreve com
isenção e distanciamento a experiência de que trata.
D) na literatura, quando o escritor se vale das palavras
para expor procedimentos construtivos do discurso.
e) nos manuais de instrução, quando se organiza com
clareza uma determinada sequência de operações.
É importante exercitar... ?
12. Analise as proposições abaixo ( V / F ):
I II
“Não concordo com essa postura desonesta de muitos
V F
políticos”... – função poética ou conotativa
Define as relações entre a mensagem e o receptor, objetivando
influir no seu comportamento por meio de um apelo ou ordem.
V F
Ex.: “Ofertas imbatíveis! Confira!” – função conativa ou
apelativa
Define as relações entre a mensagem e o canal, com o objetivo
V F
de iniciar, manter ou interromper o contato. – função fática
Define as relações da mensagem consigo mesma, visando a criar
V F
um universo próprio. – função metalinguística
Define as relações entre a mensagem e o código, para explicar o
V F
signo linguístico. – função referencial ou denotativa
RESPOSTA ?
12. Analise as proposições abaixo ( V / F ):
I II
“Não concordo com essa postura desonesta de muitos
V F
políticos”... – função poética ou conotativa
Define as relações entre a mensagem e o receptor, objetivando
influir no seu comportamento por meio de um apelo ou ordem.
V F
Ex.: “Ofertas imbatíveis! Confira!” – função conativa ou
apelativa
Define as relações entre a mensagem e o canal, com o objetivo
V F
de iniciar, manter ou interromper o contato. – função fática
Define as relações da mensagem consigo mesma, visando a criar
V F
um universo próprio. – função metalinguística
Define as relações entre a mensagem e o código, para explicar o
V F
signo linguístico. – função referencial ou denotativa
É importante exercitar... ?
13. Identifique a Funções da Linguagem que predominam
nos textos abaixo:
a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje
correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o
de não funcionarem e de desmoralizarem de vez,
paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de
acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do
mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é
fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes
devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já
não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar
ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é
apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer."
(O Estado de São Paulo) Função Referencial
É importante exercitar... ?
13. Identifique a Funções da Linguagem que predominam
nos textos abaixo:
b) O verbo infinitivo Função Poética
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar (...)
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito... (Vinícius de Morais)
É importante exercitar... ?
13. Identifique a Funções da Linguagem que predominam
nos textos abaixo:
c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve,
desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá
o nome genérico de voz, determinados pela corrente
de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da
respiração, quando, de uma ou outra maneira, é
modificada no seu trajeto até a parte exterior da
boca." (Matoso Câmara Jr.)

Funções Referencial e Metalinguística


É importante exercitar... ?
d) “- Que coisa, né?
- É. Puxa vida!
- Ora, droga!
- Bolas! Função Fática
- Que troço!
- Coisa de louco!
- É!"

e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para o Cre-


me dental X-Ultra Light Fresh."
Função Conativa
É importante exercitar... ?
f) "Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava
que um grito me anunciasse qualquer acontecimento
extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns,
espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-
me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da
gravata. Seria tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e
isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento
embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede
horrível... Quis ver-me no espelho. Tive preguiça, fiquei
pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes."
(Graciliano Ramos)
Função Emotiva ou Expressiva
É importante exercitar... ?
g) “- Que quer dizer pitosga?
- Pitosga significa míope.
- E o que é míope?
- Míope é o que vê pouco."

Função Metalinguística
É importante exercitar... ?
14. Marque a alternativa incorreta:
a) "O homem letrado e a criança eletrônica não mais
têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro)
* Função referencial
b) "O discurso comporta duas partes, pois necessa-
riamente importa indicar o assunto de que se trata, e
em seguida a demonstração. (...) A primeira destas
operações é a exposição; a segunda, a prova."
(Aristóteles) * Função referencial
c) "Amigo Americano é um filme que conta a história
de um casal que vive feliz com o seu filho até o dia
em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer.“
* Funções referencial e metalinguística
É importante exercitar... ?
d) "Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar."
(D. Caymmi & Ana Terra) * Função metalinguística

e) "Olá, como vai?


Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no
futuro e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono
tranquilo..." (Paulinho da Viola)
* Função Fática
RESPOSTA ?
D) "Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar."
(D. Caymmi & Ana Terra) * Função metalinguística

e) "Olá, como vai?


Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no
futuro e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono
tranquilo..." (Paulinho da Viola)
* Função Fática
É importante exercitar... ?
15. (FATEC) O senão do livro
COMEÇO a arrepender-me deste livro. Não que ele me
canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir
alguns magros capítulos para esse mundo sempre é
tarefa que distrai um pouco da eternidade. mas o livro é
enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração
cadavérica, vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior
defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de
envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração
direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o
meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à
esquerda, andam e param, resmungam, urram,
gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem...
15.
a) MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA, ao usar uma
linguagem apelativa, direcionada à reflexão crítica da obra
romântica.
b) GRACILIANO RAMOS, ao revelar a quebra da ordem
cronológica da narrativa de suas obras, como reflexo
coerente da instabilidade psicológica e espacial de suas
personagens.
c) MACHADO DE ASSIS, ao questionar o leitor quanto à
linha lógica e impositiva do tempo velho da obra literária e,
ao mesmo tempo, conscientizá-lo de um novo modo de ler.
d) LIMA BARRETO, ao retratar o estilo incoerente de suas
personagens em seus atos de loucura.
e) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, ao especular o
tempo e a qualidade de vida do homem (leitor) em interação
com o tempo da narrativa.
15.
a) MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA, ao usar uma
linguagem apelativa, direcionada à reflexão crítica da obra
romântica.
b) GRACILIANO RAMOS, ao revelar a quebra da ordem
cronológica da narrativa de suas obras, como reflexo
coerente da instabilidade psicológica e espacial de suas
personagens.
C) MACHADO DE ASSIS, ao questionar o leitor quanto à
linha lógica e impositiva do tempo velho da obra literária e,
ao mesmo tempo, conscientizá-lo de um novo modo de ler.
d) LIMA BARRETO, ao retratar o estilo incoerente de suas
personagens em seus atos de loucura.
e) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, ao especular o
tempo e a qualidade de vida do homem (leitor) em interação
com o tempo da narrativa.
2. LINGUAGEM E DISCURSO
Tipos de Discurso

O termo discurso se refere ao uso da língua em


um contexto específico, ou seja, à relação entre os
usos da língua e os fatores extralinguísticos
presentes no momento em que esse uso ocorre.
A análise de um discurso deve, portanto,
considerar o contexto em que se encontra, assim
como as personagens e as condições de produção do
texto.
2. LINGUAGEM E DISCURSO
Tipos de Discurso
Os textos dos gêneros narrativos têm em comum o
objetivo de contar algum acontecimento, real ou
fictício. Objetivos e características podem variar, mas
a narração permanece como um traço de identidade
entre relatos, crônicas, romances, etc.
Quando estudamos os tipos de discurso, de um
modo mais específico, compreende-se como um
recurso narrativo utilizado para exprimir o
pensamento das personagens.
ü DISCURSO DIRETO
S
2. LINGUAGEM E DISCURSO
Tipos de Discurso
ü DISCURSO DIRETO
Ocorre sempre que o narrador dá a palavra à
personagem, apresentando a fala integral dela, sem
qualquer interferência. Essa fala, reproduzida integral
e literalmente, geralmente vem marcada entre aspas,
introduzida por travessão ou por um verbo de
elocução (verbo dicendi ou declarativo) − dizer, falar,
responder, indagar, perguntar, retrucar, afirmar,
atalhar, exclamar, redarguir, gritar.
ü DISCURSO DIRETO
Ex.1: Paulo, um candidato bastante dedicado aos
estudos, sempre dizia: − Um dia passarei no concurso
dos meus sonhos.
Ex.2: “Nunca pensei que fosse passar por tanta
dificuldade nesse lugar”, afirmou a jovem estudante.

Ex.3: Você escolhe, ela diz. O profissional é você.


Que tal um deserto? Eu sempre quis visitar um. (...)
2. LINGUAGEM E DISCURSO
Tipos de Discurso
ü DISCURSO INDIRETO
Ocorre sempre que o narrador toma a palavra para
reproduzir a fala de suas personagens. Há duas
vozes em uma mesma estrutura frasal. O diálogo é
reproduzido em sua totalidade com palavras do
próprio narrador, que faz uma síntese de cada fala. É
importante lembrar que, no discurso indireto, também
há verbo de elocução, mas seguido de oração
subordinada substantiva objetiva direta (=isso).
ü DISCURSO INDIRETO
Ex.1: Paulo, um candidato bastante dedicado aos
estudos, sempre dizia que um dia passaria no
concurso dos seus sonhos.
Ex.2: A jovem estudante afirmou que nunca
pensara que fosse passar por tanta dificuldade.

Ex.3: Sentada à mesa para almoçar, Flávia gritava


que jamais comeria aquela carne gordurosa.

Ex.4: “Elisiário confessou que estava com sono.”


(Machado de Assis)
ü DISCURSO INDIRETO LIVRE
É um tipo de discurso misto, no qual se associam
as características do discurso direto e do discurso
indireto. Nele, a fala da personagem é inserida
sutilmente no discurso do narrador − sem as marcas
do discurso direto, mas com toda a sua vivacidade − ,
permitindo-lhe revelar aspectos psicológicos da
personagem. Esse tipo de discurso pode revelar um
fluxo do pensamento por meio de uma fala marcada
por hesitações.
ü DISCURSO INDIRETO LIVRE
Ex.1: “E quando os sete dias se passaram, o oitavo
dia acordou e deu de cara com a máquina do tempo
prontinha. Mas ficou bonita demais, dava até gosto de
ficar vendo. E isso anda? Não andava. Voa? Não
voava. Nada? Não. Claro que não cabia na
compreensão de ninguém, como é que o Antônio
diz que vai pra outro tempo se essa máquina não
sai do canto? E ele até se irritava, isso aí é a
máquina da morte, eu é que sou a máquina do
tempo. Mas o povo duvidava: e é? Desde quando?

A máquina (Adriana Falcão)


Ex.2: “Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra
vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava
desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve
quase… quase!”
Ex.3: “D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo
temerário. Para que estar catando defeitos no próximo?
Eram todos irmãos. Irmãos.” (Graciliano Ramos)

Ex.4: Maria falava muito baixo, quase cochichando,


independente de onde estava. Não achava ético conversar,
mesmo que com o som da voz moderado, normal para a
maioria. Conversar para os outros ouvirem? Para que? E
todo mundo tem que saber o que faço ou o que penso?
Alguns pensavam que era timidez, mas ela não se
importava. (S. Vilarinho)
2. LINGUAGEM E DISCURSO
Tipos de Discurso - CONVERSÃO
Na transposição do discurso, os verbos de
elocução, os conectivos, a pontuação, a coordenação
ou a subordinação cumprem um papel relevante na
estruturação da frase.
ü O discurso direto apresenta-se em 1ª pessoa; o
discurso indireto, em 3ª pessoa;
Ex.: Ela disse: − Comprei um bom livro. (DD)
Ela disse que comprara um bom livro. (DI)
O tempo verbal no DI será sempre passado em relação
ao tempo verbal do discurso direto.
Discurso Direto Discurso Indireto
} verbo no presente do indicativo: } verbo no pretérito imperfeito do
− Não como deste alimento − indicativo:
afirmou o naturista. O naturista afirmou que não comia
daquele alimento.
} verbo no pretérito perfeito: } verbo no pretérito mais-que-
− Fiz ótima prova − disse o perfeito:
candidato. O candidato disse que fizera (tinha
feito) ótima prova.
} verbo no futuro do indicativo: } verbo no futuro do pretérito:
Ela reconheceu: − Estudarei Ela reconheceu que estudaria
melhor na biblioteca. melhor na biblioteca.
} verbo no imperativo: } verbo no pretérito imperfeito do
− Calem-se! − ordenou o coronel. subjuntivo:
O coronel ordenou que nos
calássemos.
É importante exercitar... ?
01. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que ocorra
discurso indireto.
a) Perguntou o que fazer com tanto livro velho.
b) Já era tarde. O ruído dos grilos não era suficiente
para abafar os passos de Delfino. Estaria ele armado?
Certamente estaria. Era necessário ter cautela.
c) Quem seria capaz de cometer uma imprudência
daquelas?
d) A tinta da roupa tinha já desbotado quando o
produtor decidiu colocá-la na secadora.
e) Era então dia primeiro? Não podia crer nisso.
RESPOSTA ?
01. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que ocorra
discurso indireto.
A) Perguntou o que fazer com tanto livro velho.
b) Já era tarde. O ruído dos grilos não era suficiente
para abafar os passos de Delfino. Estaria ele armado?
Certamente estaria. Era necessário ter cautela.
c) Quem seria capaz de cometer uma imprudência
daquelas?
d) A tinta da roupa tinha já desbotado quando o
produtor decidiu colocá-la na secadora.
e) Era então dia primeiro? Não podia crer nisso.
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02. (UNIFESP-SP) A frase “... Deus disse: ‘Não deveis
comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não
morrais.’ ”, em discurso indireto corresponde a:
a) Deus disse que não se deve comer dele, nem se
deve tocar nele, para que não morríamos.
b) Deus disse que não devíamos comer dele, nem tocar
nele, para que não morreremos.
c) Deus disse que não devemos comer dele, nem
devemos tocar nele, para não morrermos.
d) Deus disse que não deveremos comer dele, nem
deveremos tocar nele, para que não morrêssemos.
e) Deus disse que não devemos comer dele, nem tocar
nele, para que não morremos.
RESPOSTA ?
02. (UNIFESP-SP) A frase “... Deus disse: ‘Não deveis
comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não
morrais.’ ”, em discurso indireto corresponde a:
a) Deus disse que não se deve comer dele, nem se
deve tocar nele, para que não morríamos.
b) Deus disse que não devíamos comer dele, nem tocar
nele, para que não morreremos.
C) Deus disse que não devemos comer dele, nem
devemos tocar nele, para não morrermos.
d) Deus disse que não deveremos comer dele, nem
deveremos tocar nele, para que não morrêssemos.
e) Deus disse que não devemos comer dele, nem tocar
nele, para que não morremos.
É importante exercitar... ?
03. (FATEC)
"Ela insistiu:
- Me dá esse papel aí."
Na transposição da fala da personagem para o
discurso indireto, a alternativa correta é:
a) Ela insistiu que desse aquele papel aí.
b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali.
c) Ela insistiu em que me desse aquele papel aí.
d) Ela insistiu por que lhe desse este papel aí.
e) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali.
RESPOSTA ?
03. (FATEC)
"Ela insistiu:
- Me dá esse papel aí."
Na transposição da fala da personagem para o
discurso indireto, a alternativa correta é:
a) Ela insistiu que desse aquele papel aí.
b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali.
c) Ela insistiu em que me desse aquele papel aí.
d) Ela insistiu por que lhe desse este papel aí.
E) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali.
É importante exercitar... ?
04. (ITA) Assinale a alternativa que melhor complete o
seguinte trecho: No plano expressivo, a força da ______ em
_________ provém essencialmente de sua capacidade de
_______ o episódio, fazendo __________ da situação a
personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira de
uma cena de teatro ______ o narrador desempenha a mera
função de indicador de falas.
a) narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir - onde;
b) narração - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-se -
donde;
c) narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que;
d) narração - discurso indireto livre - humanizar - imergir - na
qual;
e) dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar -
protagonizar - em que.
RESPOSTA ?
04. (ITA) Assinale a alternativa que melhor complete o
seguinte trecho: No plano expressivo, a força da ______ em
_________ provém essencialmente de sua capacidade de
_______ o episódio, fazendo __________ da situação a
personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira de
uma cena de teatro ______ o narrador desempenha a mera
função de indicador de falas.
a) narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir - onde;
b) narração - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-se -
donde;
C) narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que;
d) narração - discurso indireto livre - humanizar - imergir - na
qual;
e) dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar -
protagonizar - em que.
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05. (ESAN) "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os
olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo
coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na
mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos
descampados, transportando o baú de folha.“ O narrador
desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a
impressão de que há diferença entre eles. A personagem
fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
a) discurso indireto livre
b) discurso direto
c) discurso indireto
d) discurso implícito
e) discurso explícito
RESPOSTA ?
05. (ESAN) "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os
olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo
coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na
mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos
descampados, transportando o baú de folha.“ O narrador
desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a
impressão de que há diferença entre eles. A personagem
fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
A) discurso indireto livre
b) discurso direto
c) discurso indireto
d) discurso implícito
e) discurso explícito
LEMBRE--SE:
LEMBRE

“O único lugar em que


sucesso vem antes de
trabalho é no
dicionário!”
Albert Einstein

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