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Alunos: Diogo Girardi, Elisa Toshie e Talita Felix

Turma: 2AEL
Professor: Bruno Wanderley França
Luminotécnica
O homem sempre necessitou da luz e por isso tentava defini-la com o objetivo de
utilizá-la em vários ambientes.
A primeira lâmpada incandescente foi inventada por Heirinch Goebel que empregou um
filamento de carvão em um bulbo de vidro. E a partir de uma série de experimentos que
sucederam, surgiu o tipo de lâmpada usada nos dias de hoje.
Desenvolvida nos últimos 100 anos, a iluminação elétrica apresentou diversos
benefícios. Alterando assim o modo de viver, seja no metabolismo, no uso da visão ou
nas funções do corpo. Somente com a produção em escala industrial a iluminação
artificial alcançou o mundo.

História

1854- Heirinch Goebel construiu a primeira lâmpada com filamento de carvão.


1878- Joseph Wilson Swan as mesmas características construída por Heirinch Goebel.
1879- Thomas Alva Edilson optou pelo filamento de carvão, antes utilizados. Porém,
registrou o seu invento para alcançar escala mundial.
1898- Auer Von Welsbach substituiu o filamento de carvão pelo ósmio (metal).
1901- Arons inventou a lâmpada a vapor de mercúrio com o uso comercial.
1907 – o filamento de ósmio foi substituído pelo de tungstênio.
1910- Claude apresentou a lâmpada com funcionamento à base de gases nobres.
1913 – Com o filamento em espiral descobriram que tinha um grande rendimento
luminoso.
1934 – Apareceu a primeira lâmpada fluorescente, muito utilizada nas indústrias,
comércios e residências.
1993 - revolução dos leds, quando o pesquisador japonês Shuji Nakamura conseguiu
produzir o primeiro led azul comercialmente viável. Mais do que invadirem os
gabinetes de toda sorte de eletrônicos, esses componentes – combinados às cores
previamente existentes – permitiram a obtenção de luz branca a partir de leds coloridos.
Foi então que surgiram aqueles telões que cegam motoristas com “pixels” compostos
por um led vermelho, um verde e um azul.
Fontes de Luz Artificial
As lâmpadas elétricas são agrupadas em dois tipos: incandescente e descarga.

Lâmpadas Incandescentes

Essa lâmpada utiliza um filamento metálico (tungstênio). A lâmpada incandescente tem


como componentes básicos:

O bulbo é um vidro opaco ou transparente que possui diversas formas;

O gás evita com que o filamento entre em combustão e evapore. Os gases utilizados são
o nitrogênio, argônio e o criptônio (custo mais elevado);

A base é a ligação mecânica e elétrica ao receptáculo;

O filamento é feito de tungstênio, emite luz quando aquecido a certa temperatura pela
passagem da corrente elétrica.

Tipos de lâmpadas Incandescentes

Variam de acordo com as aplicações a ser utilizada. Podem ser fabricadas:

 Lâmpadas para uso geral;


 Lâmpadas específicas;
 Lâmpadas decorativas;
 Lâmpadas refletoras/ defletoras ou espelhadas;
 Lâmpadas halógenas;
 Lâmpadas infravermelhas.
Lâmpada para Uso Geral

Produzidas em acabamento do bulbo claro, branco difuso ou


leitoso ou colorido.
Proporciona uma boa distribuição do fluxo luminoso,
eliminando as sombras e o ofuscamento.

Lâmpada Específica
Utilizadas em locais sujeitos a vibrações, ou variações de temperatura ou umidade.
Exemplo as máquinas rotativas, navios, refrigeradores e fogões.

Lâmpada Decorativa

Ambientes que queira uma iluminação de grande destaque


ou de representação. Com o intuito de produzir um efeito
agradável e acolhedor. Proporciona luxo, beleza e conforto.

Lâmpada refletora/defletoras ou espelhadas

Fontes de luz com alto rendimento, pequenas dimensões e facho


concentrado. Utilizadas em locais onde necessita destaque como:
vitrines, lojas, exposições, museus, palcos de teatros, etc.
Lâmpada Halógenas

Podem ser encontradas em dois formatos: “lapiseira” ou “palito”.


O cloro, o bromo, o flúor e o iodo são elementos químicos que fazem parte da família
dos halogênios.
Normalmente o bromo ou o iodo são colocados em uma ampola de quartzo.

Funcionamento: Permite trabalhar com temperaturas mais elevadas do filamento de


tungstênio. Com a volatilização do tungstênio, as partículas procuram as partes mais
frias e combinam com gás que existe internamente que pode formar haleto, iodeto ou
brometo de tungstênio. O iodeto acompanha corrente de convecção retornando ao
filamento assim depositando o gás de iodeto e as partículas de tungstênio no filamento
ocorrendo à liberação do gás de halogênio.

*Lâmpada halógena dicróica: atualmente existem lâmpadas dicróicas para


funcionamento sem transformador ligado diretamente na rede em 127 ou 220 V, usadas
geralmente em lojas, residências, hotéis, restaurantes, museus.

*Lâmpada Halógena HA Plus line

*Lampada PAR Halógena


*Lampada Halógena

Lâmpada Infravermelha

Emite radiação que se encontra na faixa de ondas da radiação


infravermelha. Produz um pequeno fluxo de luz visível. Mas possui alto
coeficiente de reflexão, alto rendimento e pequenas dimensões e
comprimento.
A aplicação dessas lâmpadas é utilizada nas indústrias gráficas na
secagem de tintas, indústrias automobilísticas, na criação de animas
para aquecer o ambiente, etc.
Lâmpada de Descarga

As lâmpadas de descarga apresentam mais eficiências que as incandescentes. Oferecem


mais luz sem nenhuma potencia extra, reduzindo o consumo de energia. A luz emitida é
produzida pela passagem da corrente elétrica em um gás ou vapor que no interior do
tubo se choca com a pintura florescente emitindo luz visível.

Existem vários tipos de lâmpadas de descarga para aplicações necessárias:


 Fluorescente
 Luz mista
 Vapor de mercúrio
 Lâmpada de néon
 Vapor metálico
 Multivapor metálico
 Vapor de sódio
 Lâmpada de indução

As lâmpadas de descarga são classificadas de baixa e alta pressão interna.

Baixa Pressão

Lâmpada Fluorescente

São fabricadas nos formatos:


 Linear
 Circular
 Compacta
 Colorida
 Luz Negra

As lâmpadas fluorescentes basicamente são constituídas por:

O bulbo (tubo) é o compartimento que é a prova de entrada do ar e baixa pressão, onde


é inserido o mercúrio, o gás de enchimento, os catodos e a camada de pó fluorescente.

A base é cimentada em cada extremidade do tubo, unindo a lâmpada ao circuito de


iluminação. As bases podem ser bipino médio e duplo contato embutido. A base duplo
contato é usado para correntes de funcionamento acima de 800mA.

O catodo serve de terminais para o estabelecimento do arco elétrico, sendo uma fonte
de elétrons para a corrente da lâmpada. São normalmente feitas por espirais de
tungstênio revestidas por uma substancia emissora capaz de aumentar a emissão de
elétrons, diminuindo as perdas.

Os estemes correspondem as extremidades do tubo fechando e suportando os catodos.


Os ledes que vêm da base são selados
O vapor de mercúrio é colocado no interior do tubo fluorescente e com a lâmpada em
operação o mercúrio vaporiza-se numa pressão muito baixa. A essa pressão, a corrente,
através do vapor de mercúrio, faz com que ele irradie energia mais fortemente a um
comprimento de onda específico na região do ultravioleta.
Caso a pressão do mercúrio aumente, pode ocorrer uma redução na produção nessa
faixa do ultravioleta. A pressão do mercúrio durante a operação é regulada pela
temperatura da parede do tubo.

Gás de enchimento também é colocado um gás ralo e de alta pureza. O gás de


enchimento que geralmente é o argônio ioniza muito rápido quando uma tensão
suficiente é aplicada na lâmpada. Uma vez ionizado, sua resistência decresce,
permitindo que a corrente flua e o mercúrio se vaporize.

Camadas de pó fluorescente são muito pequenas, transforma a radiação ultravioleta


em luz visível. O pó fluorescente é designado tecnicamente por fósfor.

Funcionamento da Lâmpada Fluorescente

Quando você acende a lâmpada, a corrente flui pelo circuito elétrico até os eletrodos.
Existe uma voltagem considerável através dos eletrodos, então os elétrons migram
através do gás de uma extremidade para a outra. Esta energia modifica parte do
mercúrio dentro do tubo de líquido para gás. Como os elétrons e os átomos carregados
se movem dentro do tubo, alguns deles irão colidir com os átomos dos gases de
mercúrio. Estas colisões excitam os átomos, jogando-os para níveis de energia mais
altos. Quando os elétrons retornam para seus níveis de energia originais, eles liberam
fótons de luz.

O comprimento da onda de um fóton é determinado pelo arranjo específico do elétron


no átomo. Os elétrons nos átomos de mercúrio estão dispostos de tal maneira que
liberam fótons de luz na faixa de comprimento de onda da ultravioleta. Nossos olhos
não registram os fótons ultravioletas, então este tipo de luz precisa ser convertido em
luz visível para iluminar a lâmpada.

É aqui que o revestimento de pó de fósforo do tubo entra em ação. Os fosforosos são


substâncias que emitem luz quando expostas à ambientes iluminados. Quando um fóton
atinge um átomo de fósforo, um dos elétrons do fósforo pula para um nível mais alto de
energia e o átomo se aquece. Quando o elétron volta para o seu nível normal, ele libera
energia na forma de outro fóton. Este fóton tem menos energia do que o original porque
parte dela foi perdida na forma de calor. Em uma lâmpada fluorescente, a luz emitida
está no espectro visível, o fósforo emite a luz branca que podemos enxergar. Os
fabricantes podem variar a cor da luz usando combinações de fosforosos diferentes.
As lâmpadas incandescentes convencionais também emitem uma boa quantidade de luz
ultravioleta, mas elas não convertem nenhuma parte em luz visível. Conseqüentemente,
muito da energia usada para iluminar uma lâmpada incandescente é desperdiçada. Uma
lâmpada fluorescente coloca esta luz invisível para funcionar, por isso ela é mais
eficiente. As lâmpadas incandescentes perdem mais energia através da emissão de calor
do que as lâmpadas fluorescentes. Geralmente, uma lâmpada fluorescente comum é de
quatro até seis vezes mais eficientes do que uma lâmpada incandescente. As pessoas
geralmente usam as lâmpadas incandescentes em casa porque elas emitem uma luz mais
"quente", mais vermelha e menos azul. Como vimos, o sistema de lâmpada fluorescente
depende de uma corrente elétrica fluindo através do gás no tubo de vidro.

Ligando uma lâmpada

O projeto clássico de uma lâmpada fluorescente, que está fora de uso hoje em dia, usava
um starter especial para iluminar o tubo.

Quando a lâmpada liga, o caminho de menor resistência é através de um circuito


secundário e através do starter. Neste circuito, a corrente passa pelos eletrodos nas duas
extremidades do tubo. Estes eletrodos são filamentos simples, como aqueles
encontrados na lâmpada incandescente. Quando a corrente passa pelo circuito
secundário, a eletricidade aquece os filamentos. Isto libera elétrons da superfície do
metal e os envia para dentro do tubo de gás, ionizando o gás.

Ao mesmo tempo, a corrente elétrica inicia uma seqüência interessante de eventos no


starter. O starter convencional é uma lâmpada de descarga pequena que contém néon ou
algum outro gás. A lâmpada de descarga tem dois eletrodos posicionados um ao lado do
outro. Quando a eletricidade é inicialmente passada através do circuito secundário, um
arco elétrico - essencialmente um fluxo de partículas carregadas - pula entre estes
eletrodos para fazer uma conexão. Este arco ilumina a lâmpada de descarga da mesma
maneira que um arco maior ilumina uma lâmpada fluorescente.

Um dos eletrodos é uma tira bimetálica que se entortam quando é aquecida. A pequena
quantidade de calor da lâmpada de descarga acesa entorta a tira bimetálica, então ela faz
contato com o outro eletrodo. Com os dois eletrodos se tocando, a corrente não precisa
pular mais como um arco. Conseqüentemente, não vão existir partículas carregadas
fluindo através do gás e a luz se apaga. Sem o calor da luz, a tira bimetálica esfria se
afastando do outro eletrodo. Isto abre o circuito.

Quando isto acontece, os filamentos já ionizaram o gás no tubo fluorescente, criando


assim um meio eletricamente condutivo. O tubo só precisa de uma variação de voltagem
através dos eletrodos para estabelecer um arco elétrico. Esta variação é fornecida pelo
reator da lâmpada, que é um tipo de transformador especial conectado ao circuito.
Quando a corrente flui pelo circuito secundário, ela cria um campo magnético em parte
do reator. Este campo magnético é mantido pelo fluxo da corrente. Quando o starter é
aberto, a corrente é brevemente cortada do reator. O campo magnético cai, o que cria
um salto repentino na corrente, assim o reator libera a sua energia acumulada.

Este aumento repentino de corrente ajuda a criar a voltagem inicial necessária para
estabelecer o arco elétrico através do gás. Ao invés de fluir pelo circuito secundário e
pular através do intervalo no starter, a corrente elétrica flui pelo tubo. Os elétrons livres
colidem com os átomos, liberando outros elétrons que criam íons. O resultado é um
plasma, um gás composto principalmente de íons e elétrons livres, todos se movendo
livremente. Isto cria um caminho para uma corrente elétrica.
O impacto dos elétrons voando mantém os dois filamentos quentes que continuam a
emitir novos elétrons para dentro do plasma. Enquanto houver corrente e os filamentos
não estiverem desgastados, a corrente irá continuar a fluir através do tubo.

O problema com este tipo de lâmpada é que leva alguns segundos para iluminar. Hoje
em dia, a maioria das lâmpadas fluorescentes é projetada para acender quase
instantaneamente.

Hoje, o modelo mais popular de lâmpada fluorescente é a lâmpada de partida rápida.


Este modelo funciona com os mesmos princípios básicos da lâmpada tradicional, mas
não precisam de starter. Em vez disso, o reator da lâmpada canaliza corrente
constantemente através dos dois eletrodos. Este fluxo de corrente é configurado para
que exista uma diferença de carga entre os dois eletrodos, estabelecendo uma voltagem
através do tubo.

Quando a lâmpada fluorescente é ligada, os filamentos dos dois eletrodos aquecem


rapidamente e liberam os elétrons que ionizam o gás no tubo. Uma vez que o gás está
ionizado, a diferença de voltagem entre os eletrodos estabelece um arco elétrico. As
partículas carregadas que fluem (no gráfico, em laranja) excitam os átomos de mercúrio
(em prateado), provocando o processo de iluminação.

Um método alternativo, usado em lâmpadas fluorescentes de acendimento instantâneo,


é a aplicação de uma voltagem inicial muito alta nos eletrodos. Esta voltagem alta cria
uma descarga de coroa. Um excesso de elétrons na superfície do eletrodo força alguns
elétrons para dentro do gás. Estes elétrons livres ionizam o gás e, quase
instantaneamente, a diferença de voltagem entre os eletrodos estabelece um arco
elétrico.

Não importa como o mecanismo de ignição é configurado, o resultado final é o mesmo:


um fluxo de corrente elétrica através de um gás ionizado. Este tipo de descarga elétrica
através de um meio gasoso tem uma qualidade peculiar e problemática: se a corrente
não for cuidadosamente controlada, ela irá aumentar continuamente e possivelmente
explodirá o tubo.
Tipos de aplicações das lâmpadas fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes são fabricadas conforme as tonalidades ou cores e formatos
com o objetivo de atender as mais diversas aplicações.

Lâmpadas Fluorescentes Lineares

As lâmpadas fluorescentes lineares são utilizadas:


bibliotecas, industrias, escolas, lojas, residências, bancos,
etc.

Lâmpadas Fluorescentes Compactas


A vida média das lâmpadas fluorescente é de 8.000 horas.

Integradas

Economia de 80% em relação à incandescente.

Economia de 65% em relação à incandescente.


Não integradas

Lâmpadas de dois pinos (base bipino), economia de 80% de energia em comparação


com as lâmpadas incandescentes, boa reprodução de cores, starter integrado e
funcionamento em redes de 127 V ou 220 V de acordo com a necessidade e dos reatores
adequados.

PL-C (2 e 4 Pinos)
Aplicações: Iluminações comerciais (hotéis, teatros, shopping centers, escritórios,
escolas, restaurantes) e demais locais que necessitem de uma alta eficiência do sistema e
qualidade de luz.

PL-L (4 Pinos)
Aplicações: Iluminações comerciais (hotéis, teatros, escritórios, escolas) e demais locais
que necessitem de uma alta qualidade de luz e eficiência do sistema. Ideal para
substituição de lâmpadas fluorescentes tubulares, com ganho em designer.
PL-T (4 Pinos)
Aplicações: Iluminações comerciais (hotéis, teatros, shopping centers, escritórios,
escolas, restaurantes) e demais locais que necessitem de uma alta qualidade de luz e
eficiência do sistema. Ideal para luminárias compactas.

PL-S (2 Pinos - Pro e 4 Pinos - MASTER)


Aplicações: Iluminação de sinalização e de emergência (hotéis, teatros, shopping
centers, escritórios, escolas) e demais locais que necessitem de uma alta qualidade de
luz e eficiência do sistema. Ideal para luminárias compactas.

PL-C

• Lâmpadas Fluorescentes Coloridas


São fabricadas com potencias de 20 w e 40 w, nas cores: azul, verde, rosa, ouro e
vermelho.
• Lâmpadas Fluorescentes “Slimline”
São lâmpadas de catodo quente e necessitam de reatores maiores.

• Lâmpadas Fluorescentes Luz Negra

As lâmpadas fluorescentes tubulares de luz negra


são utilizadas em vários segmentos de mercado:
no setor de qualidade para identificação de falhas
de produção, para decoração, em casas de
espetáculos e na área de segurança para
identificação de cédulas e cartões de crédito
falsificados.

As lâmpadas fluorescentes de luz negra duram


cerca de 5.000 horas.

• Lâmpadas Fluorescentes Refletoras

A lâmpada eletrônica fluorescente compacta refletora foi criada para atender as


necessidades dos decoradores. Ela substitui as refletoras incandescentes que
esquentam o ambiente e consomem muita energia. As refletoras fluorescentes
possuem design moderno e é ideal para destacar objetos de arte ou espaços
comerciais e residenciais.
É ideal para iluminação onde se deseja destacar espaços comerciais e residenciais.

• Lâmpadas Fluorescentes de Catodo Quente


O acendimento ocorre entre 1 e 2 segundos precisando de uma tesão de partida
muito alta para iniciar a descarga do vapor de mercúrio, e após a partida o filamento
continua aquecido com uma pequena corrente utilizando um reator de partida
rápida.

• Lâmpadas Fluorescentes para Aquários

São fabricadas nas potencias de 20 w e 40 w


com partida universal exclusivamente utilizada
em aquários.
• Lâmpadas Fluorescentes de Catodo Frio

São lâmpadas de acendimento instantâneo que não possuem filamentos. Para sua
operação necessita de uma tensão de 450 v.

• Lâmpada Fluorescente de Indução


A lâmpada fluorescente de indução é desprovida de eletrodos internos, sendo
constituída ou de uma ampola com mercúrio, com uma bobina interna, que excita o
mercúrio, ou é simplesmente um tubo fechado com duas bobinas enroladas em suas
extremidades. Excetuando-se estas características, esse tipo de lâmpada não é nada
mais do que uma simples lâmpada fluorescente, a não ser pela sua vida útil, 100.000
horas, ou seja, acima de 10 anos.

• Lâmpada Fluorescente de Néon


A cor média da luz para o olho humano é vermelho-alaranjada, devido a muitas
linhas nessa faixa, mas também contém uma linha verde forte, que está escondido, a
menos que os componentes visuais são dispersas por um espectroscópio.

Dois tipos bastante diferentes de luzes de neon são de uso comum. Lâmpadas de
descarga-Glow são geralmente pequenas e, muitas vezes, concebidos para funcionar
em 120 volts, que são amplamente utilizados como indicadores de power-on e teste
de equipamentos de circuito. Sinais de néon e outros arcos dispositivos de descarga
operam em alta tensão, em vez, muitas vezes 15/03 kilovolts, pois eles podem ser
feitos em (muitas vezes dobrado) tubos a poucos metros de comprimento.

Neon é freqüentemente usado em sinais e produz uma inconfundível luz laranja-


avermelhado brilhante. Apesar de ainda ser referido como "neon", todas as outras
cores são geradas com os outros gases nobres ou por muitas cores fluorescentes de
iluminação.

De néon líquido é caro - em pequenas quantidades, seu preço pode ser mais de 55
vezes maior do que o hélio líquido.
Lâmpadas Vapor de Sódio de Baixa pressão

Foi desenvolvida por volta de 1930, objetivando o melhor


rendimento possível além da maior segurança possível na
iluminação das grandes vias expressas. Este tipo de
lâmpada tem como princípio de funcionamento a
descarga num tubo de vidro especial em forma de U,
contendo uma atmosfera composta de 99% de neônio e
1% de argônio, além do sódio.

.Esta lâmpada possui algumas peculiaridades que a


tornam semelhante à lâmpada fluorescente, no que diz respeito às características
funcionais, como por exemplo, os catodos aquecidos, e o circuito de ligação, constituído
de um reator, e um starter, similares aos da lâmpada fluorescente.

A lâmpada a vapor de sódio sob baixa pressão é a fonte de luz artificial de maior
rendimento, chegando a apresentar rendimento superior a 180lumens/watt, porém tem
como ponto negativo o seu espectro praticamente monocromático na região do amarelo.
Essa lâmpada foi extremamente popular na década de 50, começando a cair em desuso
com o advento das modernas lâmpadas a vapor de sódio sob alta pressão.

Alta Pressão

Lâmpadas de Luz Mista

Constam de um tubo de arco de vapor de mercúrio em série com um filamento


incandescente de tungstênio que, além de produzir fluxo luminoso funciona como
elemento de estabilização da lâmpada. Reúne características da lâmpada incandescente,
fluorescente e vapor de mercúrio, pois:
- a luz do filamento emite luz incandescente;
- a luz do tubo de descarga a vapor de mercúrio emite intensa luz azulada;
- a radiação invisível (ultravioleta), em contato com a camada fluorescente do tubo,
transforma-se em luz avermelhada.
As lâmpadas de luz mista dispensam o reator uma vez que o filamento além de produzir
luz, limita a corrente de funcionamento, podendo ser ligados diretamente a rede, em
tensões de 220 v, pois tensões menores não seriam suficientes para a ionização do tubo
de arco. O IRC dessas lâmpadas é 60, e a eficiência luminosa é em torno de 25 lm/W
(muito baixa comparada com a lâmpada a vapor de mercúrio) e tem restrições quanto a
posição de funcionamento, ou seja, não é uma boa opção para um sistema de
iluminação, pois a vida útil é de aproximadamente 6000 horas.A potência varia entre
160W a 500W.

Lâmpadas a Vapor de Mercúrio

Existem lâmpadas a vapor de mercúrio construído com os mais variados tipos de bulbo,
e podem ter bulbos revestidos com camada fosforescente para converter a radiação
ultravioleta em luz visível, melhorando o seu espectro, ou bulbos claros, onde o
espectro emitido deve-se apenas a descarga no mercúrio. A lâmpada a vapor de
mercúrio possui um espectro um pouco mais rico que o da lâmpada fluorescente. Este
tipo de lâmpada era considerado na década de 80, um dos mais importantes em
aplicações como a iluminação pública, porém, com o advento da lâmpada a vapor de
sódio sob alta pressão, sua utilização vem se tornando cada vez menos comum, dada a
sua baixa eficiência energética, eficiência essa de aproximadamente 50 lumens/watt.

Lâmpadas Multivapor Metálico

A lâmpada de multivapor metálicos vem sendo aperfeiçoada e, atualmente, apresenta


um conjunto d vantagens que faz dela o produto mais completo e interessante existente
no mercado, sob todos os aspectos importantes na iluminação geral. Muito mais
eficiente durável e gerando menos calor do que as incandescentes comuns e halógenas
oferece reprodução de cor muito superior às lâmpadas de vapor de sódio e de mercúrio.
Supera em brilho e intensidade as fluorescentes, possibilitando direcionar melhor a luz.
É amplamente utilizada na iluminação de lojas – especialmente de vitrines - e grandes
áreas, como estádios de futebol, ginásios de esportes, praças, fachadas e monumentos,
na iluminação de destaque e até mesmo em residências finas.Sua luz branca embeleza e
enobrece o ambiente, proporcionando conforto visual e gerando baixa carga térmica.

Funcionamento
Quando uma tensão é aplicada à lâmpada cria-se um campo elétrico entre o eletrodo
auxiliar e o principal. Forma-se um arco elétrico entre eles provocando o aquecimento
dos óxidos emissores, a ionização do gás e a formação de vapor de mercúrio. Depois
que o meio interno tornou-se ionizado, a impedância elétrica torna-se reduzida e, como
a do circuito de partida é elevada (devido ao resistor), este torna-se praticamente
inativo, passando a descarga elétrica a ocorrer entre os eletrodos principais. Com o
aquecimento do meio interno a pressão dos vapores cresce com o conseqüente aumento
do fluxo luminoso. O período de partida leva alguns segundos, e a lâmpada só entra em
regime aproximadamente 6 minutos depois de ligada a chave. Se a lâmpada é apagada,
o mercúrio não pode ser reionizado até que a temperatura do arco seja diminuída
suficientemente, isto leva de 3 a 10 minutos, dependendo das condições externas e da
potência da lâmpada.

O IRC é de 45, a eficiência luminosa varia entre 45 a 55 lm/W, e a vida varia em


torno das 18.000 horas, sendo encontradas em vias públicas, fábricas, parques, praças ,
estacionamentos, etc.

Lâmpadas A Vapor Metálicas MHN- TD e Multivapor Metálico MHW-TD

Lâmpadas de multi-vapor metálico de baixa potência, duplamente encapsuladas, com


terminação duplo contato, possuindo tubo de descarga em quartzo contendo mercúrio
em alta pressão e uma mistura de componentes metálicos como disprósio, hólmio e túlio
(MHN-TD) ou iodeto de estanho (MHW-TD), com adição de sódio e tálio para correção
de cor e estabilização de arco. Requerem um ignitor e um reator para operarem
devidamente. As lâmpadas MHN-TD e MHW-TD têm duplo contato, devendo ser
utilizadas em luminárias fechadas com vidro. As lâmpadas MHN-TD e MHW-TD têm
posição de funcionamento horizontal, com uma tolerância de +/- 45 graus. Nesta família
estão incluídas as lâmpadas de alta potência MH PRO ideais para aplicações em grandes
áreas como campos de futebol e parques. Nota: Possuem bloqueador UV para redução
da emissão de raios ultravioleta.

Lâmpadas a Vapor de Sódio


Produzem uma luz monocromática amarela, sem ofuscamento, e são apresentadas como
a melhor solução para iluminação em locais onde existe névoa ou bruma. As lâmpadas a
vapor de sódio a alta pressão têm um tubo de descarga de óxido de alumínio sintetizado,
encapsulado por um bulbo oval de vidro. O tubo de descarga é preenchido por uma
amálgama de sódio-mercúrio, além de uma mistura gasosa de neônio e argônio,
utilizada para a partida. As lâmpadas de sódio são produzidas para substituir as
lâmpadas vapor de mercúrio diretamente nas potências equivalentes, devendo-se
observar que as luminárias não devem causar um excessivo aumento da tensão de arco.
O IRC das lâmpadas a vapor de sódio é 23, a temperatura de cor é em torno de 2.000K e
a vida varia em torno de 16.000 horas, necessitando de reator e ignitor de boa qualidade
para operação e ignição confiável, não devendo ser utilizadas com circuitos capacitivos.
São usadas em estradas, pontes, viadutos, túneis, aeroportos, etc.

Vida das lâmpadas

A vida das lâmpadas, principalmente as de alta e baixa pressão, é influenciada pela


função das condições de operação, e será maior se ficar acesa por um período de tempo
prolongado. A vida das lâmpadas é afetada por outras condições de funcionamento, tais
como: temperatura ambiente muito alta, variações de tensão na linha e a qualidade dos
equipamentos auxiliares.
Acessórios para lâmpadas

• Receptáculos ou Soquetes

São dispositivos que servem para fixação das


lâmpadas por suas bases.

• Plafoniers

Dispositivos que suportam os receptáculos ou


soquetes para lâmpadas incandescentes ou
fluorescentes compactas.

• Luminárias

As luminárias são constituídas pelos aparelhos com as lâmpadas, e têm função de


proteger as lâmpadas, orientar ou concentrar o facho luminoso, difundir a luz,
reduzir o ofuscamento e proporcionar um bom efeito decorativo.
No caso de luminárias para edificações, a diversidade de tipos é extensa e variada,
variedade esta provocada não só pelo número e potência das lâmpadas utilizadas e
pelos modos de instalação e montagem, mas principalmente pela forma de controle
de luz.
Devido a esta diversidade, a classificação dos tipos de luminárias é bastante
problemático, porém será apresentado aqui a classificação feita pela CIE
(Comission Internacionale de L’Eclairage) baseada na percentagem do fluxo
luminoso total dirigido para cima ou para baixo de um plano horizontal de
referência.

Classificação da Fluxo luminoso em relação ao plano


luminária horizontal
(%)

Para o teto Para o plano de trabalho


Direta 0-10 90-100
Semi- direta 10-40 60-90
Indireta 90-100 0-10
Semi-indireta 60-90 10-40
Difusa 40-60 40-60

Reatores Eletrônicos

Existem dois tipos de reatores eletrônicos:

*reator de fator de potência natural (ou baixo fator de potência)


* reator de alto fator de potência.

Os reatores de baixo fator de potência são recomendados para pequenas instalações


comerciais ou residenciais. O preço é um dos seus maiores atrativos, no entanto, o
aparelho requer correntes elétricas mais altas, em média 90% maior que nos reatores
alto fator de potência, resultando na elevação dos custos da fiação e instalação.
Outra limitação do reator de baixo fator de potência é o não-controle de impurezas,
conhecido como THD (Total Harmonic Distortion ou Distorção Harmônica Total), que
geralmente ultrapassa 100%. Esta distorção da forma de onda é decorrente das sobras de
energia que voltam para a rede, devido às diferentes quantidades de cargas consumidas,
como ferros de passar, chuveiros e geladeiras, por exemplo.
Quanto maior a distorção, menor a qualidade da energia. Devido a esta característica é
recomendável que sejam instalados no máximo 100 peças em um mesmo ambiente.

Já os reatores de alto fator de potência têm características ideais para o uso em grandes
instalações, como shoppings centers e indústrias ou locais que utilizam equipamentos
sensíveis como sistema de informática, aparelhos hospitalares etc. Apesar de mais caros,
estes reatores proporcionam mais economia de energia, pois possuem filtro que mantém
o THD total abaixo de 32% que é a referência adotada pela norma IEC, permitindo o
consumo de quase toda energia recebida, reduzindo também os gastos com fiação.
O modelo dispõe, ainda, de circuito de proteção contra partida mal sucedida das
lâmpadas.

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