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Material Teórico
IoT e a Ciência de Dados
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
IoT e a Ciência de Dados
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Apresentar as arquiteturas, tecnologias utilizadas nas residências e a
associação da coleta de grandes dados, sua análise e a utilidade da
inteligência artificial.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE IoT e a Ciência de Dados
Contextualização
Quando falamos de IoT, parece que estamos entrando muitas vezes em algum
filme de ficção científica onde algum cientista maluco de algum país da Europa,
Ásia ou América do Norte inventa coisas que vão ajudar milhões de pessoas.
Bom, como você já percebeu, não é nenhum bicho de 7 cabeças não é mes-
mo. Me diga, o que você vem pensando sobre IoT? Por que não põe sua ideia
em pratica?
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Arquitetura Básica dos Dispositivos para IoT
A organização dos dispositivos IoT se baseia em uma estrutura funcional muito
simples e interligada, conforme comprova a figura 1.
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Uma iniciativa que vem ganhando muita aderência com o desafio da integração
de diferentes hardwares com protocolos proprietários é o uso de arquiteturas
baseadas em middlewares.
Middleware
Há uma grande falta de padronização de plataformas em IoT, como estamos
estudando até agora, a dificuldade de comunicação entre essa plataforma precisa
de soluções adequadas, já que os fabricantes não vão se submeter uns aos outros
para poderem integrar suas arquiteturas e protocolos.
Dessa maneira uma das soluções promissoras que vem tomando corpo no
cenário atual é a utilização de middleware intermediárias (ficam entre a parte
física e a aplicação) que permitem inicialmente a troca praticamente transparente
de mensagens entre dispositivos em plataformas diferentes, porque os sistemas
IoT tem ganho grande complexidade e precisam de soluções tanto arquitetônicas
quanto sistêmicas.
Você percebe que essa peça teria a função de um “tradutor poliglota” facilitando
muito a vida de todo o parque sistêmico de IoT em uma determinada solução
tecnológica adota por alguma empresa, por exemplo.
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Nesse momento é importante você entender essas 3 arquiteturas de referência.
Para tanto dê uma pausa na leitura e acesse os hiperlinks para os documentos
abaixo. Dê uma geral neles, vale a pena, boa leitura:
IEEE P2413 - Padrão para um quadro arquitetônico para a Internet das coisas (IoT):
https://goo.gl/naar1S
Arquitetura de referência de Internet industrial (IIRA): https://goo.gl/QFcz5v
Para não deixarmos dúvidas do que é cada camada e qual componente poderia
fazer parte, a figura abaixo utiliza um exemplo mais prático focado no entendimento
direto da função do middleware.
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Quando dizemos isso, significa que ele é responsável por fazer as coisas con-
versarem, isso é M2M baseado em TCP/IP. Há outros como o RSMB - Really
Small Message Broker ou Broker de mensagens realmente pequeno, ou ainda o
Mosquito que é open source.
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Aplicação
CENTRALIZADA
Context Broker
Aplicação
CLIENTE/SERVIDOR
Context Broker
Servidor Servidor
Aplicação
M2M
Context Broker
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Como você percebe, arquiteturas generalistas de alto nível podem ser amplamente
utilizadas para gerar arquiteturas concretas, ou seja, focadas nas especificidades
de domínio da indústria a qual ela se aplicará. Abaixo há algumas referências de
arquiteturas de alguns grandes fornecedores, que você pode procurar na internet,
ou consultar nossa lista de leituras complementares ao fim desta disciplina:
·· Arquitetura de referência IBM IoT;
·· Arquitetura de Referência Plataforma Intel IoT;
·· Microsoft Azure IoT Architecture;
·· Amazon Web Services Pragma Architecture.
Por outro lado, graças a esta diversidade toda, inclusive de hardware, mais que
nunca temos acesso a produção de dispositivos para IoT multipropósito e de fácil
aquisição. São algumas dessas tecnologias físicas, por exemplo, SoC – system on
a Chip, que concentram todo o processamento em um único chip, incluindo rede
etc. Outro dispositivo para ajudar na prototipagem são os SBC – Single Board
Computers, com eles conseguimos montar micro controladores, ou seja, um SoC
com processamento e armazenagem de dados.
Vários deles são de domínio público e você já deve ter ouvido falar ou até mesmo
já utilizou esses dispositivos. Vamos falar um pouco da parte mais básica de qualquer
arquitetura, o hardware, sensores, atuadores e claro, as plataformas opensource
para você poder “brincar” um pouco com IoT.
·· Arduino: trata-se de uma plataforma de desenvolvimento de hardware
de código aberto. Possui uma série de famílias de equipamentos e desen-
volvimentos que acontecem compartilhando projetos e problemas em sua
comunidade. Você vai ter que programar em C ou C++.
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Figura 7 – Família Arduíno
Fonte: Divulgação
MÓDULOS DE 10 PINOS
IR
Acelerômetro Ambiente Retransmissão Clima Infravermelho
MÓDULOS USB
BLE
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Figura 11 – Módulos e a Placa WeIO
Fonte: Divulgação
Há também os SBC que nada mais são do que computadores de placa única.
Vou colocar alguns exemplos que você vai poder acessar do próprio site
clicando no link:
Isso ocorre porque temos poucos sensores e atuadores, muitas vezes não temos
nem pré-processamento de dados. Isso muda de figura rapidamente quando você
tem numa planta industrial centenas ou até mesmo milhares de sensores espalhados
e atuadores participando de uma rede local de “coisas”, por exemplo. A quantidade
de dados gerada, muitas vezes, a cada segundo, supera em muito a capacidade
analítica de qualquer ser humano.
É aí que entra em ação BigData para atuar em conjunto com IoT. Até porque,
esses dispositivos, produzem dados estruturados, não estruturados, semiestruturados
e comportamentais, muitas vezes em tempo real sem tratamento algum.
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Mas antes de mais nada, vamos pegar uma definição conceitual, mais simples
e ampla o possível sobre BigData. Vou me valer de uma que está no próprio
site da SAS, “termo que descreve o grande volume de dados - estruturados e
desestruturados - que inunda uma empresa no dia a dia”.
IoT pode se integrar com Big Data, veja esses exemplos da EXPERFY (2017):
“Uma loja de varejo pode exibir seus produtos e ofertas disponíveis para um
cliente próximo dele quando ele abre o aplicativo da loja e a acessa. Isso pode ser
possível com a tecnologia VLC (comunicação de luz visível) que faz uso de faróis
Bluetooth e sistema de iluminação. Sempre que um cliente entra na loja e abre
o aplicativo da loja, o VLC rastreia sua localização na loja, projeta luz ultra alta
velocidade no smartphone na mão do cliente e exibe as ofertas disponíveis para
ele. A loja de varejo pode armazenar essas informações do cliente na nuvem e
executa análises em suas informações de comportamento de compra. Isso pode
ajudar a loja de varejo a oferecer melhores ofertas ou serviços personalizados ao
mesmo cliente sempre que ele visita a loja.
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Este ecossistema de VLC, Bluetooth beacons, nuvem, switches e Ethernets e
dados de clientes emitidos e sua análise por grandes dados estão todos interligados.
Eles dependem um do outro por seu desempenho e melhoram a satisfação do
cliente e o desempenho da loja de varejo. Embora os dados IoT e Big não sejam os
mesmos, os dois estão intimamente interconectados.” (EXPERFY, 2017)
Vamos entender a real importância dos dados?! Dê uma paradinha e acesse agora esse vídeo:
Explor
BigData Analytics
O IEEE 2017, através de seu Jornal, define que,
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Dentro dos exemplos citados pelo IEEE para aplicações que necessariamente
utilizam Big Data Analytics, podem ser citados:
· Casos de necessidade de medição inteligente.
· Casos de necessidade de transporte inteligente.
· Casos de necessidade de cadeias de fornecimento inteligente.
· Casos de necessidade de agricultura inteligente.
· Casos de necessidade de smart grid ou rede elétrica de distribuição inteligente.
· Necessidade de sistemas semafóricos inteligentes nas cidades.
Podemos aprender coisas a partir desses dados e gerar até mesmo tomadas
de decisão preditivas, visando evitar que certos fenômenos nocivos possam gerar
prejuízo aos mais diversos.
Temos uma definição mais adequada as nossas finalidades nesse texto, vinda
do EXPERT SYSTEM que nos explica assim: “O termo em si foi cunhado por
John McCarthy da faculdade de Dartmouth em 1955 em uma proposta para
pesquisadores universitários para seu projeto de pesquisa de verão sobre IA. De
acordo com o cientista cognitivo Marvin Minsk, um dos praticantes mais famosos
do campo, a IA é “a ciência de fazer máquinas realizarem coisas que exigiriam
inteligência quando perpetradas pelos homens”.
Abaixo vemos um mind map que tenta demonstrar todo esse conjunto de
metodologias e técnicas e abordagens, vamos ver:
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deep learning
machine learning
predictive analytics
Fígura 14
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Hypertext Transfer Protocol – HTTP/1.1
https://goo.gl/NsGTCK
Message Queue Telemetry Transport
https://goo.gl/gY6GA7
Constrained Application Protocol
https://goo.gl/mUAHGa
User Datagram Protocol – UDP
https://goo.gl/vnzwZR
WebSocket Protocol
https://goo.gl/m4MEie
Arduino
https://goo.gl/cs9rML
Extensible Access Control Markup Language (XACML)
https://goo.gl/mGr16g
Arquitetura de referência IBM IoT
https://goo.gl/mMMdPy
Plataforma Intel IoT Arquitetura de Referência
https://goo.gl/PVLBRG
Microsoft Azure IoT Architecture
https://goo.gl/qcDFJk
Amazon Web Services Pragma Architecture
https://goo.gl/PdTdWu
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Referências
EXPERFY, Integração do IOT com grandes dados, um passo revolucionário,
2017, disponível em: https://www.experfy.com/blog/integrating-iot-with-big-
data-a-revolutionary-step Acesso em: 28/02/2018.
PIRES P.F. et al. Plataformas para a Internet das Coisas – 2015 – SBRC –
disponível em: http://sbrc2015.ufes.br/wp-content/uploads/Ch3.pdf Acesso em:
01/03/2018.
SANTOS B.P. et. al. Internet das Coisas: da Teoria à Prática, disponível em:
http://homepages.dcc.ufmg.br/~mmvieira/cc/papers/internet-das-coisas.pdf
Acesso em: 28/02/2018.
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