UNESP GUA Projeto-Pedagogico-Mecanica

Universidade Estadual Paulista – UNESP
Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR
Guaratinguetá
2006
Sumário
1. Justificativa ......................................................................................................... 03
2. Resultado da Avaliação do Curso e do Currículo Vigente ............................. 04
3. Projeto Pedagógico do Curso ........................................................................... 08
3.1. Objetivos .......................................................................................................... 09
3.2. Perfil do Profissional a ser Formado ............................................................. 09
3.3. Estrutura Curricular Proposta ........................................................................ 11
3.4. Critério para Integralização Curricular .......................................................... 43
3.5. Estágio Supervisionado .................................................................................. 44

3.6. Trabalho de Graduação .................................................................................. 45
3.7. Atividades Complementares .......................................................................... 46
3.8. Acompanhamento e Avaliação ...................................................................... 48
4. Corpo Docente .................................................................................................. 49
5. Corpo Técnico-Administrativo ......................................................................... 59
6. Previsão de Despesas ...................................................................................... 61
7. Implantação Curricular ..................................................................................... 62
7.1. Acompanhamento e Análise da Implantação da Reestruturação Curricular .

................................................................................................................................... 66
7.2. Critério Único de Aproveitamento ................................................................. 66
7.3. Responsabilidades em Relação ao Projeto Pedagógico ............................. 67
8. Aprovação da Congregação ............................................................................ 73
Reestruturação do Curso de Engenharia Mecânica / 2

1. Justificativa
Atualmente em um mundo marcado pela globalização, a sociedade brasileira passa por

uma série de transformações econômicas, sociais e tecnológicas que acarretam em mudanças
rápidas no perfil e na organização da estrutura industrial. Essas mudanças não podem ser
ignoradas pelos educadores profissionais de qualquer área, exigindo uma adequação dos
currículos às demandas sociais e do mercado. O avanço da tecnologia e do conhecimento
exige mudanças no ensino da academia, logo, o curso de Engenharia Mecânica da Faculdade
de Engenharia de Guaratinguetá precisa adequar-se a essas mudanças.
Sobre o projeto pedagógico, uma questão a considerar é a possibilidade de se manter a
indissociabilidade entre ensino e pesquisa. Para isso se faz necessário incorporar os avanços
científicos e tecnológicos à prática pedagógica.
Vive-se atualmente um ambiente bastante propício para se repensar os cursos de
graduação nas Universidades. O Ministério da Educação tem demonstrado um grande
interesse nesse nível de ensino, concretizado com medidas de longo alcance, tais como: a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a formulação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de graduação e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior.
A Flexibilização Curricular, princípio norteador das novas diretrizes para o ensino de
graduação, sinaliza para a construção de estruturas que rompam com a rigidez das chamadas
grades curriculares do regime seriado de matrícula. Também aponta para o cumprimento da
missão social da universidade, formando profissionais com competência em áreas específicas
do conhecimento e capazes de incorporar valores que propiciem o pleno exercício da
cidadania. O princípio de flexibilização curricular que orienta o Projeto Pedagógico do curso
de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, além de garantir o
conhecimento básico de todas as áreas da Engenharia Mecânica, possibilita a ampliação de
conhecimentos em áreas específicas.
É importante salientar que a implementação deste Projeto Pedagógico implica,
necessariamente, na adesão e reflexão crítica dos professores e alunos, ou seja, exige o
comprometimento de todos os segmentos envolvidos no curso, em esforço coletivo pela
melhoria da formação do engenheiro mecânico na Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá.

Finalmente, esta reestruturação leva em consideração as justificativas apresentadas
anteriormente e está se adequando as novas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Engenharia, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação através da
Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002 que deve substituir a atual que é regida pela
Resolução UNESP no 09 de 19 de janeiro de 1995, alterada pela Resolução UNESP no 69 de
01 de dezembro de 2004.
O restante deste projeto de reestruturação está organizado do seguinte modo:
• Avaliação do curso atual: apresentam-se resultados do processo de avaliação do curso que

se está reestruturando;
• Projeto Pedagógico do curso: inicialmente se apresenta o perfil do profissional a ser

formado, então os objetivos do projeto, na seqüência se apresenta o regime de matrícula a
ser adotado pelo curso, a nova estruturação curricular proposta, com o programa das
disciplinas, a distribuição das disciplinas por departamento, a seqüência aconselhada para
o curso, com os pré e/ou co-requisitos de cada disciplina, os critérios para a integralização
curricular e para finalizar as características do Estágio Supervisionado e do Trabalho de
Graduação;
• Corpo Docente: apresenta-se para cada departamento do campus envolvido no curso, sua
lista de docentes e as disciplinas pelas quais o departamento é responsável;
• Corpo Técnico-administrativo: apresenta-se para cada seção a lista de funcionários

envolvidos com o curso;
• Previsão de Despesas: apresenta-se a previsão de despesas associada a este processo de

reestruturação;
• Implantação Curricular: apresenta-se como se pretende implantar a nova proposta

curricular.
2. Resultado da Avaliação do Curso e do Currículo Vigente
A Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá foi criada em 1966 e está

sediada na cidade de Guaratinguetá – SP. Possui seis cursos de graduação em Engenharia
(Mecânica Integral e Noturno, Civil, Elétrica, Produção Mecânica e Materiais), cursos de
Bacharelado e Licenciatura em Física e Licenciatura em Matemática. Possui também,

Programas de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Mestrado e Doutorado) e em Física
(Mestrado e Doutorado), e um colégio técnico industrial.
O curso de Engenharia Mecânica é o mais antigo da Faculdade de Engenharia do

Campus de Guaratinguetá, teve início em 1966 e é reconhecido pelo decreto no 67.928, de 22
de dezembro de 1970. Oferece atualmente 60 vagas anuais para o período integral e 30 vagas
para o período noturno. Em 1970 graduou a sua primeira turma de engenheiros mecânicos.
Até a data de 18 de maio de 2006, já se formaram na Faculdade de Engenharia do Campus de
Guaratinguetá 1.806 alunos do curso de Engenharia Mecânica.
O curso de Engenharia Mecânica passou por um processo de reestruturação curricular

em 1994 (Resolução UNESP 09/1995), válido para ingressantes a partir de 1995. As
disciplinas semestrais na sua grande maioria foram unidas, passaram a ser anuais e o regime
de matrícula foi alterado para o seriado.
O Campus de Guaratinguetá acolhe principalmente, na ordem, alunos de: São Paulo e

Grande São Paulo, do Vale do Paraíba Paulista, do Sul de Minas, da Região de Campinas, da
Região de Sorocaba, do Litoral Norte e do Vale do Paraíba Fluminense. As características
sócio-econômicas dos alunos matriculados na área de exatas da UNESP nos últimos três anos
são apresentadas a seguir.
Sexo
100%
80%
60%
Feminino
Masculino
40%
20%
0%
2003 2004 2005
A figura acima mostra a distribuição de sexo, que não tem se alterado nos últimos anos,
com aproximadamente 30% de alunos do sexo feminino.
A figura a seguir mostra a distribuição de idades dos inscritos nos três últimos
vestibulares. A média é de aproximadamente 19 anos, mas a classe modal é de 18 anos e a
classe com 17 anos ou menos tem freqüência maior do que 20%.

Idade
100%
90%
80% 25 ou mais
70% 21 a 24 anos
60%
20 anos
50%
40% 19 anos
30% 18 anos
20% 17 anos ou menos
10%
0%
2003 2004 2005
Quanto à freqüência do ensino fundamental, aproximadamente metade cursou

integralmente em escola pública. Mas parece que a tendência dos últimos anos é o
crescimento da parcela que cursou integralmente ou parcialmente em escola particular, como
mostra a figura a seguir.
Onde cursou o ensino fundamental
100%
90% Maior parte em escola
80% particular
70%
Maior parte em escola
60%
pública
50%
Todo em escola
40%
particular
30%
20% Todo em escola pública
10%
0%
2003 2004 2005
As escolaridades de pais e mães são bastante similares entre si, como mostram as
figuras a seguir. Conforme se pode observar, quase metade dos pais iniciou ou completou o
ensino superior.

Escolaridade da mãe Escolaridade do pai
100% 100%
Superior completo Superior completo
90%
80% 80% Superior incompleto
Superior incompleto
70%
60% Ensino médio 60% Ensino médio
completo 50% completo
40% Ensino fundamental 40% Ensino fundamental
completo 30% completo
20% Ensino fundamental 20% Ensino fundamental
incompleto 10% incompleto
0% Analfabeta 0% Analfabeto
2003 2004 2005 2003 2004 2005
A distribuição da renda familiar aparece abaixo. A partir dela pode-se estimar a renda
média, que é de aproximadamente 9,5 salários mínimos.
Renda familiar
100%
90%
80% 20,0 SM ou mais
70% De 15 a 19,9 SM
60% De 10,0 a 14,9 SM
50%
40% De 5,0 a 9,9 SM
30% De 2,0 a 4,9 SM
20% Até 1,9 SM
10%
0%
2003 2004 2005
O profissional formado em Engenharia Mecânica tem que ser registrado no CREA

(Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) e pode-se verificar toda a legislação atual
no site www.creasp.org.br. Conforme o Artigo 3o da Resolução no 139, de 16 de março de
1964, são da competência do Engenheiro Mecânico:
a. Estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de máquinas e motores;
b. Estudo, projeto, direção, fiscalização e execução das instalações mecânicas

termomecânicas e eletromecânicas;
c. Estudo, projeto, direção, fiscalização e execução dos trabalhos de instalação mecânica

referentes à energia térmica e ao aproveitamento da energia nuclear;
d. Estudo, projeto, direção, fiscalização e execução de trabalhos de organização industrial

mecânica referentes ao processo e ao produto;
e. Assuntos de engenharia legal, concernentes aos indicados nas alíneas de “a” a “d” deste
artigo;
f. Vistorias e arbitramentos relativos a matérias das alíneas anteriores.
Quanto às últimas avaliações externas, têm-se os seguintes resultados:
• Condições de Oferta (INEP): Corpo Docente – CMB; Instalações – CMB; Organização

Didático–Pedagógica – CB;
• Exame Nacional de Cursos (Provão): 1999 – C; 2000 – B; 2001 – A; 2002 – B; 2003 – C;
• Guia Abril do Estudante: 2003/2004 – 3 estrelas;
Quanto ao índice de evasão, pode-se dizer que não é muito significativo, tendo em vista
o índice dos últimos cinco anos: 2001 (3,46%); 2002 (0,59%); 2003 (2,90%); 2004 (3,65%);
2005 (0,04%).
Não temos problemas com alunos ingressantes, tendo em vista que a nota do último
classificado em 2005 para ingresso no curso de Engenharia Mecânica (período integral) foi de
60,995 e de 58,290 (período noturno). A relação candidato/vaga no vestibular tem se mantido
elevada, acima de treze candidatos por vaga (período integral) e em torno de vinte candidatos
por vaga (período noturno) nos últimos anos.
Quanto ao acompanhamento de egressos no mercado de trabalho, o mesmo é realizado

através da Associação dos Ex-alunos da Faculdade de Engenharia do Campus de
Guaratinguetá (AEXAFEG). Esta proposta de reestruturação determina como uma das
obrigações do Conselho de Curso elaborar um processo efetivo de acompanhamento dos
egressos do curso.
Os profissionais formados no curso de Engenharia Mecânica da Faculdade de

Engenharia do Campus de Guaratinguetá têm sido bem aceitos tanto pelo mercado de trabalho
como pelos programas de Pós-Graduação de universidades brasileiras de destaque no cenário
nacional.
3. Projeto Pedagógico do Curso
Nesta seção se irá apresentar a nova proposta de Projeto Pedagógico que deverá ser
adotado com este projeto de Reestruturação Curricular.

3.1. Objetivos
A nova proposta didático-pedagógica deve, necessariamente, contemplar as seguintes

características:
• Enfoque didático com forte base científica;
• Estruturação curricular do núcleo de ciências mecânicas em áreas do conhecimento da

Engenharia Mecânica e não em disciplinas, buscando a integração de conteúdos;
• Formação de um profissional com uma visão global do conhecimento, sem perder, a

especificidade da Engenharia Mecânica;
• Inclusão de disciplinas optativas, que abordem assuntos de interesse específico de setores

da Engenharia Mecânica, especialmente aqueles relacionados com tecnologias recentes;
• Integração entre os ciclos básico e profissional, buscando eliminar a dicotomia

normalmente existente entre os dois ciclos, através da inserção progressiva de disciplinas
dos diversos núcleos;
• Introdução de atividades obrigatórias e complementares centradas no aluno e na sua

formação profissional, objetivando o desenvolvimento de competências adequadas às
exigências de uma sociedade em constante mutação.
3.2. Perfil do Profissional a ser Formado
Segundo definido no Artigo 4o da Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002 que

instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, “A
formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos
para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
1) Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;
2) Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
3) Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
4) Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
5) Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
6) Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

7) Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
8) Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
9) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
10) Atuar em equipes multidisciplinares;
11) Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
12) Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
13) Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
14) Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.”
O engenheiro que se pretende formar a partir desta nova estrutura curricular e projeto
pedagógico deve ser um profissional que atenda ao disposto nas Diretrizes Curriculares e que
tenha uma sólida formação técnico-científica.
Assim, o engenheiro mecânico terá uma sólida formação em conceitos e princípios

básicos na área de Engenharia Mecânica e correlatas, que lhe possibilite uma formação
contínua ao longo de sua vida profissional, com preparo para enfrentar os aspectos
multidisciplinares e multifuncionais de um problema de engenharia que englobe aspectos
técnicos, éticos, ambientais, econômicos, políticos e sociais, além de proporcionar espírito
criativo, inovador, questionador, capacidade de priorizar atuação em grupos, capacidade e
convicção para colocar a ética antes das ambições.
O curso de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia do Campus de

Guaratinguetá da UNESP deverá oferecer as condições para o desenvolvimento das seguintes
competências e habilidades:
• Aplicar novos conhecimentos, utilizar tecnologias e recursos adequados ao exercício

eficiente da Engenharia Mecânica;
• Aplicar princípios científicos e conhecimentos tecnológicos na resolução de problemas da

Engenharia Mecânica;
• Atuar em equipes multidisciplinares, comunicando-se de forma competente, por meios

escritos, orais, gráficos e virtuais;
• Avaliar, com ética e responsabilidade profissional, a viabilidade econômica e o impacto

das atividades de Engenharia Mecânica no contexto social e ambiental;

• Demonstrar noção de ordem e de grandeza na estimativa de dados e avaliação de
resultados;
• Desenvolver pesquisas para fundamentar conclusões e propostas de soluções para

problemas de Engenharia Mecânica;
• Desenvolver raciocínio espacial, lógico e matemático;
• Exercer papel essencial na elevação da qualidade de vida e no fortalecimento da segurança

social e econômica;
• Incentivar alternativas para o desenvolvimento de estudos com vistas à atualização

profissional permanente;
• Projetar, fabricar, instalar e monitorar sistemas eletromecânicos de automação e controle

em equipamentos nos diferentes tipos de indústria;
• Selecionar materiais e processos, considerando os aspectos éticos, sociais e ambientais;
• Usar microcomputadores e desenvolver algoritmos para sistemas eletromecânicos de

automação e controle.
3.3. Estrutura Curricular Proposta
Para atender a especificidade da formação pretendida a estrutura curricular considera a

divisão do curso em quatro núcleos de conhecimento com características comuns à formação
do profissional em Engenharia Mecânica, a saber: Núcleo de Conteúdos Básicos, Núcleo de
Conteúdos Profissionalizantes em Engenharia Mecânica, Núcleo de Conteúdos Específicos e
Núcleo das Disciplinas Optativas. Além do trabalho de graduação, estágio curricular
obrigatório e atividades complementares (iniciação científica, aproveitamento de estudos
realizados no país ou no exterior, programas de extensão universitária, etc.).
O curso de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá da

UNESP está estruturado para ter uma duração mínima de cinco anos (período integral) e de
seis anos (período noturno). O regime de matrícula proposto nesta reestruturação é o regime
de matrícula por disciplina (créditos).

Conforme citado anteriormente o regime de matrícula a ser adotado por esta proposta é
o de Matrícula por Disciplina ou Conjunto de Disciplinas (crédito) definido pela Resolução
UNESP no 44 de 10/07/1995. As disciplinas serão preferencialmente anuais e o curso deverá
ser realizado em período integral e período noturno.
A Tabela 1 apresenta a estrutura curricular proposta para o curso de Engenharia

Mecânica (período integral) e a Tabela 2 apresenta a estrutura curricular proposta para o curso
de Engenharia Mecânica (período noturno).
Tabela 1 – Estrutura curricular para o curso de Engenharia Mecânica (período integral).

TEOR. TEOR. TEOR. PRÁT. PRÁT. PRÁT.
ANO DISCIPLINAS
o o o o
1 S. 2 S. Total 1 S. 2 S. Total
Cálculo Diferencial e Integral I 90 90 180 0 0 0

Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 45 45 90 0 0 0
Física I 60 60 120 0 0 0
Física Experimental I 0 0 0 30 30 60
Química Geral 60 0 60 0 0 0
Química Geral Experimental 0 0 0 30 0 30
o
1 Química Tecnológica para Engenharia Mecânica 0 45 45 0 15 15
Programação de Computadores I 30 30 60 15 15 30
Desenho Técnico Básico 0 0 0 30 30 60
Siderurgia e Fundição 0 45 45 0 0 0
Introdução à Engenharia e Metodologia Científica 30 0 30 0 0 0
Introdução à Engenharia Mecânica 0 30 30 0 0 0
Totais Parciais 315 345 660 105 90 195
o
TOTAL DO 1 ANO 855 horas
Cálculo Diferencial e Integral II 90 0 90 0 0 0

Cálculo Numérico 45 0 45 0 0 0
Matemática Aplicada à Engenharia Mecânica 0 45 45 0 0 0
Física II 60 60 120 0 0 0
Física Experimental II 0 0 0 30 30 60
Físico-Química dos Materiais 0 30 30 0 0 0
o
2 Programação de Computadores II 15 15 30 15 15 30
Desenho Técnico Mecânico 0 0 0 45 45 90
Dinâmica 30 30 60 0 0 0
Estática e Introdução à Resistência dos Materiais 45 45 90 0 0 0
Termodinâmica 60 60 120 0 0 0
Estatística 30 30 60 0 0 0
Totais Parciais 375 315 690 90 90 180
o

Elementos de Máquinas 60 60 120 0 0 0
Resistência dos Materiais 60 60 120 0 0 0
Mecânica dos Fluídos 30 30 60 15 15 30
Materiais de Construção Mecânica 45 45 90 0 0 0
o Propriedades Mecânicas dos Materiais 30 30 60 15 15 30

3
Usinagem dos Materiais 30 30 60 30 30 60
Eletrotécnica Geral 30 30 60 15 15 30
Pesquisa Operacional 45 0 45 0 0 0
Tópicos de Engenharia da Qualidade 0 30 30 0 0 0
Totais Parciais 330 315 645 75 75 150
o
Dinâmica das Máquinas e Vibrações 45 45 90 0 0 0

Elementos de Projeto Mecânico 30 30 60 0 0 0
Laboratório de Mecânica 0 0 0 15 15 30
Máquinas Térmicas 45 45 90 0 0 0
Sistemas Fluidomecânicos 45 45 90 15 15 30
Transmissão de Calor 45 45 90 0 0 0
Metrologia 0 0 0 0 30 30
o
4 Processos e Tecnologia Industrial 30 30 60 15 15 30
Eletrônica 45 0 45 15 0 15
Direito 0 30 30 0 0 0
Economia 30 30 60 0 0 0
Higiene e Segurança do Trabalho 0 30 30 0 0 0
Planejamento e Controle da Produção 30 0 30 0 0 0
Psicologia Aplicada ao Trabalho 30 0 30 0 0 0
Totais Parciais 375 330 705 60 75 135
o
Instrumentação e Controle Industrial 45 0 45 0 0 0

Projeto Mecânico 0 0 0 45 45 90
Sistemas Térmicos 30 30 60 30 30 60
o
5 Administração da Manutenção Industrial 0 30 30 0 0 0
Gestão da Produção 30 30 60 0 0 0
Ciências do Ambiente 0 30 30 0 0 0
Totais Parciais 105 120 225 75 75 150
o

Tabela 2 – Estrutura curricular para o curso de Engenharia Mecânica (período noturno).
TEOR. TEOR. TEOR. PRÁT. PRÁT. PRÁT.
ANO DISCIPLINAS
o o o o
1 S. 2 S. Total 1 S. 2 S. Total
Cálculo Diferencial e Integral I 90 90 180 0 0 0

Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 45 45 90 0 0 0
Física I 60 60 120 0 0 0
Física Experimental I 0 0 0 30 30 60
Química Geral 60 0 60 0 0 0
o
1 Química Geral Experimental 0 0 0 30 0 30
Desenho Técnico Básico 0 0 0 30 30 60
Siderurgia e Fundição 0 45 45 0 0 0
Introdução à Engenharia e Metodologia Científica 0 30 30 0 0 0
Introdução à Engenharia Mecânica 0 30 30 0 0 0
Totais Parciais 255 300 555 90 60 150
o
Cálculo Diferencial e Integral II 90 0 90 0 0 0

Matemática Aplicada à Engenharia Mecânica 0 45 45 0 0 0
Física II 60 60 120 0 0 0
Física Experimental II 0 0 0 30 30 60
o
2 Química Tecnológica para Engenharia Mecânica 0 45 45 0 15 15
Programação de Computadores I 30 30 60 15 15 30
Desenho Técnico Mecânico 0 0 0 45 45 90
Termodinâmica 60 60 120 0 0 0
Totais Parciais 240 240 480 90 105 195
o
Cálculo Numérico 45 0 45 0 0 0
Físico-Química dos Materiais 0 30 30 0 0 0
Programação de Computadores II 15 15 30 15 15 30
Dinâmica 30 30 60 0 0 0
Estática e Introdução à Resistência dos Materiais 45 45 90 0 0 0
o Mecânica dos Fluídos 30 30 60 15 15 30

3
Metrologia 0 0 0 30 0 30
Usinagem dos Materiais 30 30 60 30 30 60
Estatística 30 30 60 0 0 0
Pesquisa Operacional 0 45 45 0 0 0
Tópicos de Engenharia da Qualidade 0 30 30 0 0 0
Totais Parciais 225 285 510 90 60 150
o

Elementos de Máquinas 60 60 120 0 0 0
Resistência dos Materiais 60 60 120 0 0 0
Máquinas Térmicas 45 45 90 0 0 0
o Sistemas Fluidomecânicos 45 45 90 15 15 30
4
Materiais de Construção Mecânica 45 45 90 0 0 0
Propriedades Mecânicas dos Materiais 30 30 60 15 15 30
Eletrotécnica Geral 30 30 60 15 15 30
Totais Parciais 315 315 630 45 45 90
o
Dinâmica das Máquinas e Vibrações 45 45 90 0 0 0

Elementos de Projeto Mecânico 30 30 60 0 0 0
Laboratório de Mecânica 0 0 0 15 15 30
Transmissão de Calor 45 45 90 0 0 0
Processos e Tecnologia Industrial 30 30 60 15 15 30
o Eletrônica 45 0 45 15 0 15
5
Direito 0 30 30 0 0 0
Economia 30 30 60 0 0 0
Higiene e Segurança do Trabalho 0 30 30 0 0 0
Planejamento e Controle da Produção 0 30 30 0 0 0
Psicologia Aplicada ao Trabalho 30 0 30 0 0 0
Totais Parciais 255 270 525 45 30 75
o
Instrumentação e Controle Industrial 45 0 45 0 0 0

Projeto Mecânico 0 0 0 45 45 90
Sistemas Térmicos 30 30 60 30 30 60
o
6 Administração da Manutenção Industrial 0 30 30 0 0 0
Gestão da Produção 30 30 60 0 0 0
Ciências do Ambiente 30 0 30 0 0 0
Totais Parciais 135 90 225 75 75 150
o
3.3.1. Disciplinas Optativas
Para completar a carga total do curso que é de 273 créditos, tem-se considerar as três
disciplinas optativas que cada aluno deve cursar, cada uma correspondendo a 02 créditos e
perfazendo, portanto 06 créditos. Estes 06 créditos somados aos 249 créditos (disciplinas
obrigatórias) e aos créditos do Estágio Supervisionado (12 créditos) e do Trabalho de
Graduação (06 créditos) perfazem o total de 273 créditos que correspondem às 4.095 horas. A
Tabela 3 apresenta a carga horária a ser integralizada no curso.

Estas disciplinas optativas poderão ser escolhidas a partir do elenco de disciplinas
oferecidas pelos departamentos de Energia, Materiais e Tecnologia e Mecânica da Faculdade
de Engenharia de Guaratinguetá aos alunos do curso de Engenharia Mecânica. Outras poderão
ser adicionadas a partir de seu oferecimento pelos departamentos do Campus.
Tabela 3 – Quadro resumo da carga horária a ser integralizada no curso.

Total de Carga Horária a ser Integralizada no Curso de Engenharia Mecânica 4.095 horas
Disciplinas Obrigatórias 3.735 horas
Disciplinas Optativas 90 horas
Estágio Supervisionado 180 horas
Trabalho de Graduação 90 horas
3.3.2. Programas das Disciplinas
Nesta seção é apresentado em ordem alfabética e de forma resumida o programa de cada

uma das disciplinas obrigatórias e optativas que fazem parte do curso de Engenharia
Mecânica. O Anexo 1 apresenta o programa completo de cada uma das disciplinas
obrigatórias que compõe o curso.
3.3.2.1. Conteúdo das Disciplinas Obrigatórias
• Administração da Manutenção Industrial – 02 créditos

Ementa: Conceitos Básicos de Gerência de Manutenção; Engenharia de Confiabilidade e
Manutenção; Planejamento de Manutenção; Organização dos Recursos de Manutenção;
Técnica Quantitativa na Organização da Manutenção; Controle de Estoques e
sobressalentes; Aplicação da análise de malhas na Administração da Manutenção;
Manutenção preditiva (com base no Estado do Equipamento); Técnicas de Administração
aplicada à Manutenção; Manutenção Produtiva Total; Seminários; Monografias.

• Álgebra Linear e Cálculo Vetorial – 06 créditos
Ementa: Introdução ao cálculo vetorial: Vetores no plano e no espaço; Introdução à

geometria analítica: Retas e Planos; Cônicas, Quádricas e Sólidos; Espaços vetoriais reais
de dimensão finita; Valores e vetores próprios; Função vetorial de variável real; Curvas
parametrizadas; Coordenadas Polares.
• Cálculo Diferencial e Integral I – 12 créditos
Ementa: Limite; Derivada; Aplicações da derivada; Integral definida, indefinida e

imprópria; Equações Diferenciais Ordinárias; Funções reais de variáveis reais.
• Cálculo Diferencial e Integral II – 06 créditos
Ementa: Integrais Múltiplas; Cálculo Vetorial; Sistemas de Coordenadas Curvilíneas;

Séries Infinitas.
• Cálculo Numérico – 03 créditos
Ementa: Aritmética computacional; Solução de equações não-lineares; Sistemas de

equações lineares; Interpolação; Aproximação de funções; Integração numérica; Equações
diferenciais ordinárias.
• Ciências do Ambiente – 02 créditos

Ementa: Ecologia; O desenvolvimento tecnológico e o crescimento demográfico:
conseqüências ambientais; Radiações; Aspectos econômicos, institucionais e legais do
controle da degradação ambiental; O engenheiro e o meio ambiente.
• Desenho Técnico Básico – 04 créditos
Ementa: Informações Básicas; Sistema de Projeção Cilíndrico Oblíquo: Perspectiva

Cavaleira; Sistema de Projeção Ortogonal: Perspectiva Isométrica; Projeções no Primeiro
Diedro; Escalas; Dimensionamento; Projeções no Terceiro Diedro; Vistas Auxiliares;
Cortes; Introdução ao CAD; Textos no CAD; Dimensionamento no CAD; Perspectiva
Isométrica no CAD; Plotagem.

• Desenho Técnico Mecânico – 06 créditos
Ementa: Dimensionamento e cotagem de peças em desenho técnico mecânico; Desenho

de um conjunto mecânico; confecção de legenda; lista de peças; Desenho de detalhes de
peças; Definições, medida e indicações da rugosidade superficial nos desenhos técnicos;
Conicidade e inclinação; Roscas, parafusos e porcas; Desenho de um conjunto mecânico
envolvendo montagem com parafusos; Desenho de detalhes de peças rosqueadas; Eixos e
chavetas; Pinos e contrapinos; Soldas; Anéis elásticos; Polias; Molas; Rolamentos;
Engrenagens cilíndricas de dentes retos; Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais;
Engrenagens cônicas de dentes retos e helicoidais.
• Dinâmica – 04 créditos
Ementa: Introdução à Dinâmica; Cinemática da partícula; Cinética da partícula; Cinética

da partícula: métodos de energia; Sistemas de partículas; Cinemática plana dos corpos
rígidos; Cinética plana dos corpos rígidos; Introdução à dinâmica de corpos rígidos
tridimensional.
• Dinâmica das Máquinas e Vibrações – 06 créditos

Ementa: Introdução; Sistemas com um grau de liberdade; Isolamento de vibrações e
transmissibilidade; Sistemas com dois graus de liberdade; Sistemas com vários graus de
liberdade; Noções básicas; Introdução a mecanismo; Sistemas articulados; Cames; Trens
de engrenagens; Balanceamento de massas rotativas; Dinâmica de motores alternativos.
• Direito – 02 créditos
Ementa: Conceito de Lei; Conceito de Direito; Direito Moral; Fontes do Direito;
Hierarquia das Leis; Das Pessoas; Administração Pública; Licitação Pública; Contrato;
Contrato Individual de Trabalho; Salário; Jornada de Trabalho; Férias; Terminação do
Contrado de Trabalho; Proteção ao Consumidor; Proteção ao Meio Ambiente.
• Economia – 04 créditos
Ementa: Teoria Econômica; Teoria microeconômica; Teoria macroeconômica; Economia
de empresa; Economia brasileira.

• Elementos de Máquinas – 08 créditos
Ementa: Introdução ao projeto de máquinas; Materiais e suas propriedades; Teorias de

falha por fadiga; Parafusos e uniões; Molas; Eixos; Chavetas e estrias; Engrenagens
cilíndricas de dentes retos; Engrenagens cilíndricas helicoidais; Engrenagens cônicas e
sem-fim.
• Elementos de Projeto Mecânico – 04 créditos

Ementa: Mancais de deslizamento; Mancais de rolamento; Vedadores; Anéis elásticos;
Correias, correntes e cabos de aço; Freios e embreagens; Acoplamentos.
• Eletrônica – 04 créditos
Ementa: Diodo semicondutor; Circuitos com Diodos; Transistor bipolar; Transistor de
Efeito de Campo; Retificador Controlado por Silício; Sistema de Numeração; Álgebra
Booleana; Formas de Representação de Funções Booleanas; Análise e Síntese de Projetos
Digitais; Circuitos MSI; Latches e Flip-flop’s; Circuitos Monoestaveis e Aestaveis.
• Eletrotécnica Geral – 06 créditos

Ementa: Elementos de Circuitos; Lei de Ohm, Potência e Energia; Leis de Kirchhoff;
Solução de Circuitos através da Resistência Equivalente; Métodos de Análise de
Circuitos; Teoremas de Análise de Circuitos; Capacitores e indutores; Correntes e Tensões
Alternadas Senoidais; Circuitos de Corrente Alternada em Série e em Paralelo; Métodos
de Análise de Circuitos; Teoremas de Análise de Circuitos; Potência em Circuitos de
Corrente Alternada; Sistemas Trifásicos; Circuitos Magnéticos e Transformadores; Tipos
de Condutores Elétricos e Princípio de Funcionamento das Proteções; Dimensionamento
de Condutores Elétricos em uma Instalação; Instrumentos de medida, resistores e circuitos
de corrente contínua; Osciloscópio e circuitos de corrente alternada; Potência e fator de
potência; Medidas em circuitos trifásicos; Circuitos magnéticos e transformadores.

• Estática e Introdução à Resistência dos Materiais – 06 créditos
Ementa: Estática dos corpos rígidos; Análise de estruturas; Forças distribuídas: centróides
e baricentros; Forças em vigas; Momentos e produtos de inércia; Conceitos de tensão e
deformação; Solicitação axial; Solicitação de torção; Solicitação de flexão; Cisalhamento
em vigas.
• Estatística – 04 créditos
Ementa: Planejamento de Experimento; Estatística Descritiva; Probabilidades;

Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas;
Distribuições Amostrais; Teste de Aderência; Estimação de Parâmetros; Comparação
entre Duas Populações e entre Várias Populações; Correlação e Regressão.
• Física I – 08 créditos
Ementa: Cinemática em uma, duas e três dimensões; Dinâmica da partícula; Trabalho e

energia; Conservação do momento linear, da energia. Colisões; Sistema de Partículas:
Cinemática e dinâmica para a rotação de corpos rígidos; Conservação do momento
angular, equilíbrio de corpos rígidos; Movimento oscilatório; Movimento ondulatório;
Termodinâmica: conceitos de calor, temperatura, primeira e segunda leis da
termodinâmica; Máquinas térmicas, teoria cinética dos gases; Fluidos: estática e dinâmica
dos fluídos.
• Física II – 08 créditos
Ementa: Eletrostática; O campo elétrico; Lei de Gauss e condutores em equilíbrio

eletrostático; Potencial elétrico; Capacitância, energia eletrostática e dielétricos; A
corrente elétrica; Circuito de corrente contínua; Campos magnéticos; A lei da indutância
de Faraday; Indutância; Correntes alternadas; As equações de Maxwell e as ondas
eletromagnéticas; Ótica geométrica; Interferência e difração; Física Moderna.

• Física Experimental I – 04 créditos
Ementa: Escalas e Gráficos; Observação, medição e tratamento de dados; Uso do

paquímetro e micrômetro; Trilho de ar; Forças de atrito entre sólidos; Estudo de máquinas
simples; Leis de conservação; Cinemática e dinâmica da rotação; Movimento harmônico
simples; Elasticidade; Fluidos; Calor.
• Física Experimental II – 04 créditos
Ementa: Instrumentos de medição; Potencial e campo elétrico; Circuitos sob tensão

contínua; Campo magnético; Indução eletromagnética; Circuitos de corrente alternada;
Fenômenos ondulatórios.
• Físico-Química dos Materiais – 02 créditos
Ementa: Estrutura cristalina; Diagramas de estado de sistemas condensados.
• Gestão da Produção – 04 créditos

Ementa: Introdução; Gerência da Qualidade; Gerência da Mão-de-obra; Arranjo Físico
(Plant Lay-out); Competitividade Empresarial; Gerência de Serviços.
• Higiene e Segurança do Trabalho – 02 créditos

Ementa: Aspectos Gerais; Acidentes do Trabalho; Higiene no Trabalho; Ergonomia;
Trabalho de alunos.
• Instrumentação e Controle Industrial – 03 créditos

Ementa: Introdução aos sistemas de controle automático; Modelagem de sistemas físicos;
Fundamentos e princípios de instrumentação industrial.
• Introdução à Engenharia e Metodologia Científica – 02 créditos

Ementa: A História do Desenvolvimento da Engenharia; Desafios da Engenharia
Moderna; Ética na Engenharia; Segurança e Responsabilidade Profissional; As Áreas da
Engenharia; Metodologia Científica; A Faculdade de Engenharia da UNESP, Campus de
Guaratinguetá.

• Introdução à Engenharia Mecânica – 02 créditos
Ementa: O que é um Engenheiro Mecânico?; Fundamentos da Engenharia Mecânica;

Aplicação da Computação na Engenharia Mecânica; Introdução ao Projeto na Engenharia
Mecânica.
• Laboratório de Mecânica – 02 créditos

Ementa: Extensometria Elétrica; Medida de deformação e tensão em uma viga; Medida
de tensões principais em um ponto; Sensor indutivo para medida de deslocamentos:
Medida de deflexões em uma viga; Velocidade crítica de eixos; Amortecimento de
sistemas mecânicos; Medição de vibrações; Análise de vibração em vigas utilizando
extensometria.
• Máquinas Térmicas – 06 créditos

Ementa: Máquinas motoras e geradoras; Compressores; Motores de combustão interna;
Turbomáquinas térmicas; Ciclos de refrigeração; Sistemas de ar condicionado.
• Matemática Aplicada à Engenharia Mecânica – 03 créditos
Ementa: Funções Especiais; Séries de Fourier; Equações diferenciais parciais;

Transformada de Laplace.
• Materiais de Construção Mecânica – 06 créditos

Ementa: Materiais; Estrutura dos Metais; Imperfeições cristalinas; Mecanismos de
deformação; Ligas metálicas; Diagramas de equilíbrio; Transformação de austenita;
Temperabilidade; Tratamentos térmicos; Tratamentos termoquímicos; Tratamentos
térmicos de solubilização e precipitação; Aços; Ferros fundidos; Ligas não ferrosas;
Materiais Cerâmicos; Materiais poliméricos.
• Mecânica dos Fluídos – 06 créditos

Ementa: Características e propriedades dos fluidos; Estática dos fluidos; Equações
básicas para escoamentos de fluidos invíscidos; Análise dimensional e semelhança
dinâmica; Efeitos da viscosidade; Escoamento em condutos forçados; Escoamentos em
canais; Escoamentos externos; Aulas práticas.

• Metrologia – 02 créditos
Ementa: Introdução à metrologia; Tolerâncias; Ajustes; Tolerâncias geométricas;
Calibres; Rugosidade superficial; Aulas práticas.
• Pesquisa Operacional – 03 créditos

Ementa: Objetivos e aplicabilidade da Pesquisa Operacional; Modelagem de problemas;
Programação linear; Teoria de grafos; Teoria de filas; Simulação de sistemas.
• Planejamento e Controle da Produção – 02 créditos

Ementa: Introdução; Gerência de Projetos; Gerência de Estoques; Produção Puxada.
• Processos e Tecnologia Industrial – 06 créditos

Ementa: Tecnologia da soldagem; Noções sobre a mecânica da conformação; Noções
sobre a metalurgia da conformação; Processos de conformação mecânica; Metalurgia do
pó.
• Programação de Computadores I – 06 créditos
Ementa: Conceitos fundamentais; Algoritmos; Conceitos básicos da linguagem de

programação; Estrutura de seleção; Estrutura de repetição; Estruturas de dados;
Modularização; Manipulação de arquivos de dados; Desenvolvimento de programas em
linguagem de alto nível.
• Programação de Computadores II – 04 créditos
Ementa: Modelo de Orientação a Objetos; Linguagem de Programação Orientada a

Objetos; Entrada e Saída; Tratamento de Exceções; Tratamento de Eventos e Construção
de Interfaces Gráficas; Estruturas de Dados.
• Projeto Mecânico – 06 créditos

Ementa: Máquina motora e máquina geradora; Exercícios de revisão de transformação de
unidades; Acoplamento entre máquina motora e máquina geradora; Projeto de máquina –
Introdução; Estudo bibliográfico; Estudo tátil-visual; Pré-dimensionamento; Desenho de
detalhes; Padronização; Ajustes e tolerâncias; Cotagem; Relatório Final.

• Propriedades Mecânicas dos Materiais – 06 créditos
Ementa: Introdução; Ensaio de dureza; Ensaio de tração; Ensaio de compressão; Ensaios
de dobramento e flexão; Resistência ao cisalhamento e à torção; Análise de fratura;
Fratura frágil e ensaio de impacto; Mecânica da fratura; Fadiga dos Metais; Fluência;
Ensaios não destrutivos; Tratamentos térmicos dos aços; Endurecimento por precipitação;
Tratamentos termoquímicos; Análise metalográfica.
• Psicologia Aplicada ao Trabalho – 02 créditos

Ementa: Introdução – psicologia aplicada ao contexto organizacional; O ser humano no
contexto organizacional; concepções de homem e suas implicações sobre as relações de
trabalho; A admistração de pessoal.
• Química Geral – 04 créditos
Ementa: Estrutura atômica; Ligações químicas; Propriedades da matéria; Soluções e

solubilidade; Cinética e equilíbrio; Termoquímica química; Eletroquímica.
• Química Geral Experimental – 02 créditos
Ementa: Técnicas e operações fundamentais de laboratório; Preparação e purificação de

substâncias químicas; Equilíbrio em solução aquosa; Soluções e solubilidade; Óxidos e
processos metalúrgicos; Eletroquímica; Termoquímica.
• Química Tecnológica para Engenharia Mecânica – 04 créditos
Ementa: Química dos metais e processos metalúrgicos; Eletroquímica e corrosão;

Combustão e combustíveis; Lubrificação e lubrificantes; Tensoativos; Características
químicas de materiais empregados na Engenharia Mecânica.
• Resistência dos Materiais – 08 créditos

Ementa: Tópicos especiais em solicitações axiais, de torção, de flexão e de cisalhamento;
Análise de tensões e deformações; Projetos de vigas e eixos; Cálculo da deformação das
vigas por integração; Flambagem de colunas; Métodos de energia; Cálculo estrutural.

• Siderurgia e Fundição – 03 créditos
Ementa: Matéria-prima da siderurgia; Obtenção do ferro gusa: processo do alto forno;

Aciaria: fornos para obtenção do aço; Classificação e aplicação dos produtos
siderúrgicos; Noções sobre solidificação de metais; Características das ligas para
fundição; Classificação dos processos de fundição; Fornos para fundição; Fundição em
areia; Moldes, machos e modelos; Fundição em casca; Fundição em moldes metálicos;
Fundição da precisão; Defeitos em peças fundidas; Regras de projeto de peças fundidas.
• Sistemas Fluidomecânicos – 08 créditos

Ementa: Introdução ao estudo da hidráulica; Bombas; Projetos de instalações de
bombeamento; Turbinas hidráulicas; Componentes de circuitos óleo-hidráulicos; Circuitos
óleo-hidráulicos; Componentes de circuitos pneumáticos; Circuitos pneumáticos; Noções
de eletro-hidráulica e eletro-pneumática; Aulas práticas.
• Sistemas Térmicos – 08 créditos

Ementa: Trocadores de calor; Equipamentos térmicos; Isolamento térmico; Sistemas de
ar comprimido; Sistemas de ar condicionado; Aulas práticas.
• Termodinâmica – 08 créditos
Ementa: Conceitos e definições básicas; Propriedades de substância pura; Trabalho e

calor; Primeira lei da termodinâmica; Segunda lei da termodinâmica; Entropia;
Irreversibilidade e disponibilidade; Ciclos termodinâmicos; Relações termodinâmicas.
• Tópicos de Engenharia da Qualidade – 02 créditos

Ementa: Conceito de Qualidade; Custo da Qualidade; Ferramentas para Melhoria da
Qualidade; Sistema de Garantia da Qualidade; Auditoria da Qualidade; Sistemas de
Medição; Controle Estatístico do Processo; Inspeção por Amostragem.
• Transmissão de Calor – 06 créditos

Ementa: Tipos de transmissão de calor; Condução térmica; Convecção térmica; Radiação
térmica; Transferência de calor na condensação e ebulição.

• Usinagem dos Materiais – 08 créditos
Ementa: Apresentação da Usinagem; Operações de pré-processamento ao processo de
usinagem; Máquinas-ferramenta, operações e processos de usinagem; Conceitos básicos
sobre os movimentos e as relações geométricas do processo de usinagem; Geometria na
cunha cortante das ferramentas de usinagem; Mecanismo de formação do cavaco; Forças e
potências de usinagem; Materiais para ferramentas; Desgastes, avarias e vida da
ferramenta; Fluidos de corte; Determinação das condições econômicas de usinagem;
Usinabilidade dos Materiais; Utilização de máquinas-ferramenta e dispositivos;
Elaboração de processos de usinagem; Formação de cavacos e seleção de ferramentas;
Conceitos de CNC.
3.3.2.2. Conteúdo das Disciplinas Optativas
A seguir, apresenta-se em ordem alfabética e de forma resumida o programa das

disciplinas optativas a serem oferecidas pelo Departamento de Energia. O Anexo 2 apresenta
o programa completo de cada uma das disciplinas optativas que compõe o curso.
• Auditoria Energética – 02 créditos

Ementa: Histórico da conservação de energia; A questão energética contemporânea;
Elementos de análise técnica e econômica; Políticas de conservação de energia - 1º nível
de intervenção: Eliminação de desperdícios; Políticas de conservação de energia - 2º nível
de intervenção: Gestão de cargas; Políticas de conservação de energia - 3º nível de
intervenção: Novas tecnologias de geração; Políticas de conservação de energia - 4º nível
de intervenção: Mudança de paradigmas e condutas; Estudo de casos.
• Bombas, Turbinas, Ventiladores e Turbocompressores – 02 créditos
Ementa: Caracterização e classificação; Uso e aplicações; Comportamento, campo básico

de funcionamento e curvas características; Associações e acoplamentos; Ensaios de
recepção-normas; Estudo de dimensionamento e especificação (casos).

• Caldeiras e Trocadores de Calor – 02 créditos
Ementa: Introdução; Classificação de caldeiras; componentes e funções; Análise
individual dos componentes e acessórios; Caldeiras em leito fluidizado: características;
Segurança operacional de caldeiras e inspeções; Trocadores de calor: conceitos básicos;
Análise dos diversos tipos de trocadores de calor; Aplicações.
• Centrais Geradoras de Energia – 02 créditos

Ementa: Tipos e classificação de centrais; Avaliação técnica-econômica do custo-
benefício e impacto ambiental; Panorama energético nacional; Componentes dos tipos de
centrais.
• Cogeração – 02 créditos
Ementa: Introdução; Tecnologias de cogeração (Ordinária); Tecnologias emergentes;
Seleção de tecnologias; Situações operacionais; Estudo de caso para o setor industrial;
Estudo de caso para o setor terciário.
• Combustíveis, Combustão e Queimadores – 02 créditos
Ementa: Balanço de massa; Balanço de energia; Forno; Combustão de gases; Combustão

de líquidos; Combustão de sólidos; Combustão e o meio ambiente.
• Fontes Alternativas de Energia – 02 créditos

Ementa: Introdução; Energia solar; Energia eólica; Energia nuclear; Energia de biomassa;
Aplicações.
• Instrumentação e Medidas em Térmica e Fluídos – 02 créditos
Ementa: Conceitos Fundamentais; Noções Básicas sobre Análise de Medidas; Noções

Básicas sobre Instrumentação; Medidas de Propriedades Físicas dos Fluidos; Medidas de
Pressão; Medidas de Vazão; Medidas de Temperatura; Normalizações; Teoria de Erros.

• Modelagem em Térmica e Fluídos – 02 créditos
Ementa: Introdução; Equações básicas da dinâmica dos fluidos e transferência de calor;
Introdução à modelagem da turbulência; Técnica básica de discretização das equações;
Métodos de solução do sistema de equações discretizadas; Uso do computador na solução
de problemas de engenharia; Estudo de casos práticos de problemas de engenharia em
dinâmica dos fluidos e transferência de calor.
• Transporte de Fluídos nas Plantas Industriais – 02 créditos

Ementa: Materiais, processos de fabricação e diâmetros comerciais de tubulações;
Conexões, acessórios, suportes, filtros, separadores e purgadores; Dimensionamento e
desenhos; Esforços e dilatação térmica; Montagem e testes; Normas, códigos e
especificações; Estudo de casos aplicados.
• Tópicos Especiais em Energia – 02 créditos

Ementa: A ser definida a cada oferecimento da disciplina.
• Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado – 02 créditos

Ementa: Caracterização do assunto na profissão do engenheiro; Conceitos fundamentais
para definição dos parâmetros de projeto; Sistemas individuais e centrais; Componentes
dos sistemas; Seleção e escolha dos componentes; Estudo de casos.

disciplinas optativas a serem oferecidas pelo Departamento de Materiais e Tecnologia.
• CAM - Manufatura Auxiliada por Computador – 02 créditos

Ementa: Manufatura. Definições e modelos; Sistema de manufatura como sistema de
informação; Fatores de influência nos sistemas de manufatura: complexidade do produto a
ser fabricado e diversificação dos produtos; Tipos de manufatura e métodos de operação;
O conceito de CAM e a interação no processo de manufatura; Definição da geometria do
produto; Conversão da geometria do produto nas instruções de usinagem (pós-
processamento); Simulação gráfica do processo; Usinagem do produto em célula flexível
de manufatura.

• Desenho Auxiliado por Computador – 3D – 02 créditos
Ementa: Interface de projeto tridimensional; Interface de projeto bidimensional; Interface
de montagem do conjunto mecânico.
• Máquinas-Ferramenta – 02 créditos
Ementa: Apresentação das Máquinas-Ferramenta; Máquinas-ferramenta convencionais;
Máquinas-ferramenta a comando numérico (CNC); Características de construção das
máquinas-ferramenta; Manutenção preventiva.
• Tecnologia dos Materiais Poliméricos – 02 créditos

Ementa: Introdução; Características e Propriedades dos Polímeros; Seleção de Materiais
Poliméricos; Projeto com Material Polimérico; Processamento de Materiais Polimérico.
• Tecnologia do Recobrimento Superficial – 02 créditos

Ementa: Preparo das superfícies; Processos de pintura; Revestimentos metálicos e
cerâmicos; Anodização; Características dos revestimentos.

disciplinas optativas a serem oferecidas pelo Departamento de Mecânica.
• Introdução à Robótica – 02 créditos

Ementa: Introdução; Estrutura e características gerais dos robôs; Cinemática de robôs;
Geração e controle de trajetórias; Atuadores; Integração de sinais e dados em sistemas
robóticos; Programação de robôs industriais; Aplicação de robôs na Indústria.
• Manutenção Preditiva – 02 créditos

Ementa: Introdução à teoria de vibrações mecânicas; Importância de vibrações em
manutenção preditiva; Vibrações não amortecidas e amortecidas, livres e forçadas;
Transmissibilidade, isolamento e absorção de vibrações; Instrumentos para medidas de
vibrações; Representação espectral de funções; Análise de sinais no domínio do tempo e
da freqüência; Normas de controle de vibração; Diagnóstico de funcionamento de
máquinas específicas.

• Método dos Elementos Finitos – 02 créditos
Ementa: Introdução; Análise matricial de estruturas; Tópicos preliminares; O elemento
unidimensional; Desenvolvimento do elemento triangular de deformação constante;
Trabalhos executados no computador.
• Modelagem 3D – 02 créditos
Ementa: Revisão de CAD 2D; Modelagem aramado; Modelagem de superfície;
Modelagem de sólidos.
• Propulsores Automotivos – 02 créditos

Ementa: O motor como transformador de energia; Motor - 4 tempos; Motor - 2 tempos;
Análise da abertura e fechamento da válvula; Classificação dos motores; Cilindrada; Taxa
de compressão; Ordem de ignição; Análise do comando de válvulas.
• Sistemas Automotivos – 02 créditos

Ementa: Sistemas de ignição; Sistema de combustível; Sistema de lubrificação; Sistema
de refrigeração; Sistema de direção; Sistema de transmissão; Sistema de partida; Sistema
de freios; Sistema de injeção eletrônica.
3.3.3. Distribuição das Disciplinas Obrigatórias por Departamento
A seguir, na Tabela 4 apresenta-se a distribuição das disciplinas obrigatórias do curso

em relação a cada um dos Departamentos de Ensino e Pesquisa da Unidade Universitária.
Tabela 4 – Distribuição das Disciplinas por Departamento.
U.U.: Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

Curso: Engenharia Mecânica (período integral e período noturno)
Departamento Disciplina Créditos
Energia Máquinas Térmicas 06
Mecânica dos Fluídos 06
Sistemas Fluidomecânicos 08
Sistemas Térmicos 08
Termodinâmica 08

Transmissão de Calor 06
Total do Departamento de Energia 42
Engenharia Ciências do Ambiente 02
Civil Total do Departamento de Engenharia Civil 02
Eletrônica 04
Engenharia
Eletrotécnica Geral 06
Elétrica
Total do Departamento de Engenharia Elétrica 10
Física I 08
Física II 08
Física Experimental I 04
Física Física Experimental II 04
e Físico-Química dos Materiais 02
Química Química Geral 04
Química Geral Experimental 02
Química Tecnológica para Engenharia Mecânica 04
Total do Departamento de Física e Química 36
Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 06
Cálculo Diferencial e Integral I 12
Cálculo Diferencial e Integral II 06
Cálculo Numérico 03
Matemática
Matemática Aplicada à Engenharia Mecânica 03
Programação de Computadores I 06
Programação de Computadores II 04
Total do Departamento de Matemática 40
Materiais de Construção Mecânica 06
Metrologia 02
Materiais Processos e Tecnologia Industrial 06
e Propriedades Mecânicas dos Materiais 06
Tecnologia Siderurgia e Fundição 03
Usinagem dos Materiais 08
Total do Departamento de Materiais e Tecnologia 31
Mecânica Desenho Técnico Básico 04
Desenho Técnico Mecânico 06
Dinâmica 04

Dinâmica das Máquinas e Vibrações 06
Elementos de Máquinas 08
Elementos de Projeto Mecânico 04
Estática e Introdução à Resistência dos Materiais 06
Instrumentação e Controle Industrial 03
Introdução à Engenharia e Metodologia Científica 02
Introdução à Engenharia Mecânica 02
Laboratório de Mecânica 02
Projeto Mecânico 06
Resistência dos Materiais 08
Total do Departamento de Mecânica 61
Administração da Manutenção Industrial 02
Direito 02
Economia 04
Estatística 04
Gestão da Produção 04
Produção Higiene e Segurança do Trabalho 02
Pesquisa Operacional 03
Planejamento e Controle da Produção 02
Psicologia Aplicada ao Trabalho 02
Tópicos de Engenharia da Qualidade 02
Total do Departamento de Produção 27
Carga Total do Curso em Disciplinas Obrigatórias 249
3.3.4. Seqüência Aconselhada
A seguir, na Tabela 5 apresenta-se a seqüência aconselhada para o curso de

Engenharia Mecânica (período integral) e na Tabela 6 a seqüência aconselhada para o curso
de Engenharia Mecânica (período noturno), na qual cada uma das disciplinas que compõem a
grade curricular deve ser cursada. Os pré e co-requisitos também são apresentados.

Tabela 5 – Seqüência aconselhada para o curso de Engenharia Mecânica (período integral).

Curso: Engenharia Mecânica (período integral)
o
Ano: 1
o
N de Carga- Pré- Co-
Disciplina
Ordem Horária Requisito Requisito
01 Cálculo Diferencial e Integral I 180 - -
01 Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 90 - -
01 Física I 120 - -
01 Física Experimental I 60 - Física I
01 Química Geral 60 - -
01 Química Geral Experimental 30 - Química Geral

Química Geral
Química Tecnológica para Engenharia
01 60 Química Geral -
Mecânica
Experimental
01 Programação de Computadores I 90 - -
01 Desenho Técnico Básico 60 - -
01 Siderurgia e Fundição 45 - -
Introdução à Engenharia e Metodologia

01 30 - -
Científica
01 Introdução à Engenharia Mecânica 30 - -
o
Total do 1 Ano 855 horas

o
Ano: 2
o
Disciplina
Cálculo Diferencial e Integral I
02 Cálculo Diferencial e Integral II 90 Álgebra Linear e Cálculo -
Vetorial
Programação de
02 Cálculo Numérico 45 Computadores I
-
Matemática Aplicada à
02 45 Cálculo Diferencial e Integral II -
Engenharia Mecânica
Cálculo Diferencial e
02 Física II 120 Física I
Integral II
02 Física Experimental II 60 Física Experimental I Física II
Química Tecnológica para
02 Físico-Química dos Materiais 30 Engenharia Mecânica
-
Programação de Computadores Programação de

02 60 -
II Computadores I
02 Desenho Técnico Mecânico 90 Desenho Técnico Básico -
02 Dinâmica 60 Física I -
Álgebra Linear e Cálculo
Estática e Introdução à Vetorial
02 90 -
Resistência dos Materiais
Desenho Técnico Básico
02 Termodinâmica 120 -
Física I
02 Estatística 60 Cálculo Diferencial e Integral I -
o

o
Ano: 3
o
Disciplina
Desenho Técnico Mecânico
03 Elementos de Máquinas 120 Estática e Introdução à -
Estática e Introdução à
03 Resistência dos Materiais 120 -
Física I
03 Mecânica dos Fluídos 90 -
Cálculo Diferencial e Integral II
Materiais de Construção Propriedades Mecânicas
03 90 Físico-Química dos Materiais
Mecânica dos Materiais
Propriedades Mecânicas Estática e Introdução à Materiais de Construção

03 90
dos Materiais Resistência dos Materiais Mecânica
03 Usinagem dos Materiais 120 Desenho Técnico Mecânico -
03 Eletrotécnica Geral 90 Física II -
03 Pesquisa Operacional 45 Cálculo Diferencial e Integral I -
Tópicos de Engenharia da
03 30 Cálculo Diferencial e Integral I -
Qualidade
o

o
Ano: 4
o
Disciplina
Dinâmica das Máquinas e
04 90 Dinâmica -
Vibrações
Elementos de Projeto
04 60 Elementos de Máquinas -
Mecânico
Dinâmica das Máquinas
04 Laboratório de Mecânica 30 Resistência dos Materiais
e Vibrações
Termodinâmica
04 Máquinas Térmicas 90 -
Mecânica dos Fluídos
Termodinâmica
04 Sistemas Fluidomecânicos 120 -
04 Transmissão de Calor 90 Termodinâmica
-

04 Metrologia 30 Desenho Técnico Mecânico -
Processos e Tecnologia Propriedades Mecânicas dos

04 90 -
Industrial Materiais
04 Eletrônica 60 Eletrotécnica Geral -

Psicologia Aplicada ao
04 Direito 30 Trabalho
-
04 Economia 60 Estatística -
Higiene e Segurança do
04 30 Desenho Técnico Básico -
Trabalho
Planejamento e Controle da Estatística

04 30 -
Produção Pesquisa Operacional
04 30 - -
Trabalho
o

o
Ano: 5
o
Disciplina
Matemática Aplicada à Engenharia
Instrumentação e Controle Mecânica
05 45 -
Industrial
Física II
05 Projeto Mecânico 90 Elementos de Projeto Mecânico -

Máquinas Térmicas
05 Sistemas Térmicos 120 Sistemas Fluidomecânicos -
Transmissão de Calor
Administração da Manutenção
05 30 Planejamento e Controle da Produção -
Industrial
05 Gestão da Produção 60 Economia -
05 Ciências do Ambiente 30 - -
o
Tabela 6 – Seqüência aconselhada para o curso de Engenharia Mecânica (período noturno).

Curso: Engenharia Mecânica (período noturno)
o
Ano: 1
o
Disciplina
01 Cálculo Diferencial e Integral I 180 - -
01 Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 90 - -
01 Física I 120 - -
01 Física Experimental I 60 - Física I
01 Química Geral 60 - -
01 Química Geral Experimental 30 - Química Geral
01 Desenho Técnico Básico 60 - -
01 Siderurgia e Fundição 45 - -
01 Introdução à Engenharia e Metodologia Científica 30 - -
01 Introdução à Engenharia Mecânica 30 - -

o

o
Ano: 2
o
Disciplina
Integral I
02 Cálculo Diferencial e Integral II 90 -
Álgebra Linear e Cálculo
Vetorial
Matemática Aplicada à Engenharia Cálculo Diferencial e
02 45 -
Mecânica Integral II
02 Física II 120 Física I
Integral II
02 Física Experimental II 60 Física Experimental I Física II
Química Geral
02 60 Química Geral -
Experimental
02 Programação de Computadores I 90 - -
02 Desenho Técnico Mecânico 90 Desenho Técnico Básico -

02 Termodinâmica 120 Integral I -
Física I
o

o
Ano: 3
o
Disciplina
03 Cálculo Numérico 45 Programação de Computadores I -
03 Físico-Química dos Materiais 30 Engenharia Mecânica
-
03 Programação de Computadores II 60 Programação de Computadores I -
03 Dinâmica 60 Física I -
Estática e Introdução à Resistência Álgebra Linear e Cálculo Vetorial

03 90 -
dos Materiais Desenho Técnico Básico
Física I
03 Mecânica dos Fluídos 90 -
Cálculo Diferencial e Integral II
03 Metrologia 30 Desenho Técnico Mecânico -
03 Usinagem dos Materiais 120 Desenho Técnico Mecânico -
03 Estatística 60 Cálculo Diferencial e Integral I -
03 Pesquisa Operacional 45 Cálculo Diferencial e Integral I -
Tópicos de Engenharia da
03 30 Cálculo Diferencial e Integral I -
Qualidade
o

o
Ano: 4
o
Disciplina
Desenho Técnico Mecânico
04 Elementos de Máquinas 120 Estática e Introdução à -
Estática e Introdução à
04 Resistência dos Materiais 120 Resistência dos Materiais
-
Termodinâmica
04 Máquinas Térmicas 90 -
Termodinâmica
04 Sistemas Fluidomecânicos 120 -
Materiais de Construção Propriedades Mecânicas
04 90 Físico-Química dos Materiais
Mecânica dos Materiais
Propriedades Mecânicas Estática e Introdução à Materiais de Construção

04 90
dos Materiais Resistência dos Materiais Mecânica
04 Eletrotécnica Geral 90 Física II -

o

o
Ano: 5
o
Disciplina
Dinâmica das Máquinas e
05 90 Dinâmica -
Vibrações
Elementos de Projeto
05 60 Elementos de Máquinas -
Mecânico
Dinâmica das Máquinas
05 Laboratório de Mecânica 30 Resistência dos Materiais
e Vibrações
05 Transmissão de Calor 90 -
Termodinâmica
Processos e Tecnologia Propriedades Mecânicas dos
05 90 -
Industrial Materiais
05 Eletrônica 60 Eletrotécnica Geral -
05 Direito 30 Psicologia Aplicada ao Trabalho -
05 Economia 60 Estatística -
Higiene e Segurança do
05 30 Desenho Técnico Básico -
Trabalho
Planejamento e Controle Estatística

05 30 -
da Produção Pesquisa Operacional
05 30 - -
Trabalho
o

o
Ano: 6
o
Disciplina
Matemática Aplicada à Engenharia
Instrumentação e Controle Mecânica
06 45 -
Industrial
Física II
06 Projeto Mecânico 90 Elementos de Projeto Mecânico -

Máquinas Térmicas
06 Sistemas Térmicos 120 Sistemas Fluidomecânicos -
Transmissão de Calor
Administração da Manutenção
06 30 Planejamento e Controle da Produção -
Industrial
06 Gestão da Produção 60 Economia -
06 Ciências do Ambiente 30 - -
o
A Tabela 7 apresenta a grade das disciplinas optativas oferecidas pelos Departamentos

de Energia, Materiais e Tecnologia, e Mecânica para o curso de Engenharia Mecânica
(período integral e período noturno) com os pré e co-requisitos.
Tabela 7 – Grade das disciplinas optativas com os pré e co-requisitos.

Curso: Engenharia Mecânica (período integral e noturno)
Disciplinas Optativas
Carga- Pré- Co-
Departamento Disciplina
Horária Requisito Requisito
Transmissão de
Energia Auditoria Energética 30 Termodinâmica
Calor
Bombas, Turbinas,
Transmissão de
Ventiladores e 30 Termodinâmica
Calor
Turbocompressores
Caldeiras e Trocadores de Transmissão de
30 Termodinâmica
Calor Calor
Centrais Geradoras de Transmissão de

30 Termodinâmica
Energia Calor
Transmissão de
Cogeração 30 Termodinâmica
Calor

Combustíveis, Combustão e Transmissão de
30 Termodinâmica
Queimadores Calor
Fontes Alternativas de Transmissão de

30 Termodinâmica
Energia Calor
Instrumentação e Medidas em Transmissão de

30 Termodinâmica
Térmica e Fluídos Calor
Modelagem em Térmica e Transmissão de

30 Termodinâmica
Fluídos Calor
Transporte de Fluídos nas Transmissão de

30 Termodinâmica
Plantas Industriais Calor
Refrigeração, Ventilação e Ar Transmissão de

30 Termodinâmica
Condicionado Calor
CAM – Manufatura Auxiliada

30 Usinagem dos Materiais -
por Computador
Desenho Auxiliado por Desenho Técnico
30 -
Computador – 3D Mecânico
Materiais
Máquinas-Ferramenta 30 Usinagem dos Materiais -
e
Química Tecnológica
Tecnologia Tecnologia dos Materiais
30 para Engenharia -
Poliméricos Mecânica
Química Tecnológica
Tecnologia do Recobrimento
30 para Engenharia -
Superficial Mecânica
Introdução à Robótica 30 Dinâmica -
Dinâmica das
Manutenção Preditiva 30 Dinâmica Máquinas e
Vibrações
Mecânica Método dos Elementos Finitos 30 Resistência dos Materiais -
Modelagem 3D 30 Elementos de Máquinas -
Propulsores Automotivos 30 Elementos de Máquinas -
Sistemas Automotivos 30 Elementos de Máquinas -
3.4. Critério para Integralização Curricular
O Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Mecânica prevê, a partir de 2007, a

implantação de uma estrutura curricular com 4.095 horas, sendo 3.735 horas em disciplinas
obrigatórias de núcleos de conhecimento e 90 horas de carga horária em disciplinas optativas.
O Estágio Supervisionado e o Trabalho de Graduação são atividades obrigatórias com carga
horária de 180 horas e 90 horas, respectivamente.
3.4.1. Etapas Curriculares

A seguir, apresentam-se os requisitos mínimos necessários, em termos de créditos e
carga-horária, para a integralização curricular.
Tipo Créditos Carga Horária
Disciplinas Obrigatórias 249 3.735 horas
Disciplinas Optativas 06 90 horas
Estágio Supervisionado 12 180 horas
Trabalho de Graduação 06 90 horas
Total do Curso 273 4.095 horas
3.4.2. Prazos para Integralização do Curso
Prazo máximo para integralização curricular (período integral) 09 anos
Prazo mínimo para integralização curricular (período integral) 05 anos
Prazo máximo para integralização curricular (período noturno) 09 anos
Prazo mínimo para integralização curricular (período noturno) 06 anos
3.4.3. Limites de Carga Horária
Limite máximo de carga horária semanal (período integral) 40 horas
Limite máximo de carga horária diária (período integral) 15 horas
Limite máximo de carga horária semanal (período noturno) 24 horas
Limite máximo de carga horária diária (período noturno) 05 horas
3.5. Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado é uma atividade que deve estar presente em toda grade
curricular. Segundo as Diretrizes Curriculares Parecer no CNE/CES 1362/2001, sua duração
mínima deve ser de 160 (cento e sessenta) horas efetivamente trabalhadas. Nesta proposta, ao
Estágio Supervisionado são atribuídos 12 créditos e os alunos devem, obrigatoriamente,
comprovar no mínimo 180 (cento e oitenta) horas efetivamente trabalhadas. Para que o aluno
possa efetivar sua matrícula operacional em Estágio Supervisionado é necessário que o
mesmo já tenha integralizado no mínimo 200 (duzentos) créditos.
O Estágio Supervisionado é caracterizado pelo desenvolvimento de atividades de
pesquisa, metodologia de trabalho, aplicação de técnicas e projetos. Ele poderá ser
desenvolvido junto aos Departamentos e Unidades da UNESP ou junto a empresas ou
instituições. O estágio é uma atividade extremamente importante na complementação da
formação profissional do engenheiro mecânico, pois introduz o aluno no mercado de trabalho,
permitindo que o mesmo adquira uma atitude de trabalho sistematizado e fazendo com que ele
possa desenvolver uma consciência de produtividade.
O Estágio Supervisionado irá permitir também que o aluno se aprimore a partir da
aplicação dos conhecimentos recebidos, mas também a partir da descoberta de deficiências
em sua formação. Permitirá também que o mesmo tome consciência de seu papel enquanto
agente do processo de desenvolvimento do país.
O desenvolvimento dos Estágios Supervisionados será acompanhado pelo Setor de
Estágio e pelas Comissões de Estágio do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica da
Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá da UNESP. Cada aluno deverá ter um
orientador de estágio ao qual caberá acompanhar o desenvolvimento do trabalho
desempenhado pelo aluno. Ao final do estágio o aluno deverá entregar, para avaliação do
orientador, um relatório detalhado com as atividades desenvolvidas.
3.6. Trabalho de Graduação

O Trabalho de Graduação é obrigatório e a ele serão atribuídos 06 créditos. Sua
elaboração consiste no desenvolvimento, pelo aluno, de uma Monografia que relate uma
atividade de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico. Para que o aluno possa realizar seu
Trabalho de Graduação é necessário que o mesmo já tenha integralizado no mínimo 200
(duzentos) créditos.
Seu principal objetivo é capacitar o estudante a implementar trabalhos de caráter
científico e/ou tecnológico, permitindo que o mesmo desenvolva uma atividade de síntese e
de integração do conhecimento que lhe foi apresentado, ou de parte dele.
Projetos de Iniciação Científica com bolsas poderão ser convertidos em Trabalho de
Graduação após análise do Conselho de Curso.
O Trabalho de Graduação deverá ser avaliado por uma banca examinadora formada pelo
orientador e mais dois membros convidados pelo próprio orientador.
Um forte encorajamento será dado ao aluno para que ele congregue o desenvolvimento
de seu Estágio Supervisionado com seu Trabalho de Graduação. Isto trará um duplo benefício
ao aluno, pois permitirá que seu trabalho de síntese e integração de conhecimento seja
realizado tendo por base um problema real. Por outro lado permitirá que os professores
possam interagir na solução de problemas reais existentes no mercado de trabalho.
3.7. Atividades Complementares
A seguir, apresentam-se algumas atividades complementares que irão fazer parte da

reestruturação curricular.
3.7.1. Bolsas de Iniciação Científica Concedidas por Agências de Fomento
O projeto de pesquisa desenvolvido através de Bolsas de Iniciação Científica concedida

por agências de fomento, poderá, após análise do Conselho de Curso, ser considerado como
uma das disciplinas optativas que o aluno deve cursar segundo o Critério para Integralização
Curricular.
3.7.2. Convalidação de Disciplinas Cursadas em Outras Instituições de Ensino

Superior
A partir do segundo ano de seu curso de graduação, o aluno poderá, durante um período
máximo de 1 (um) ano e respeitando o prazo de integralização do curso, cursar disciplinas de
graduação em outro Campus da própria UNESP ou das outras Universidades Públicas do
Estado de São Paulo (USP ou Unicamp) ou em qualquer outra instituição de ensino superior
de reconhecido padrão de qualidade (a critério do Conselho de Curso).
A convalidação de créditos das disciplinas cursadas será efetivada após análise do

Conselho do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica com base nos seus conteúdos
programáticos e carga horária.
3.7.3. Convalidação de Disciplinas Cursadas em Cursos de Pós-Graduação da

UNESP e outros Cursos de Pós-Graduação Credenciados pela CAPES

A integração entre os cursos de graduação e pós-graduação vem sendo incentivada pelo
meio acadêmico, sendo extremamente interessante para ambos. Considerando-se este aspecto,
é facultado ao aluno de graduação, que tenha integralizado pelo menos duzentos créditos,
cursar disciplinas regulares em Programas de Pós-Graduação recomendados pelas CAPES.
Estas disciplinas poderão, após análise do Conselho de Curso, serem listadas no histórico dos
alunos como disciplinas optativas de dois créditos. Os créditos atribuídos desta forma, não
poderão ser contabilizados entre os seis créditos de disciplinas optativas que os alunos devem
cursar segundo o Critério para Integralização Curricular.
3.7.4. Empresa Júnior
Empresas Júnior são entidades jurídicas legalmente estabelecidas com o apoio da

UNESP que prestam serviços à comunidade em projetos de engenharia, consultorias e
assessorias. O desenvolvimento destes projetos é realizado com orientação dos docentes e não
deve abordar áreas normalmente atendidas por empresas de engenharia e profissionais liberais
da região. A participação de um aluno no desenvolvimento de um projeto contratado à
Empresa Junior poderá, após análise pelo Conselho de Curso, ser considerada como uma
disciplina optativa de dois créditos. Os créditos atribuídos desta forma, não poderão ser
contabilizados entre os seis créditos de disciplinas optativas que os alunos devem cursar
segundo o Critério para Integralização Curricular.
3.7.5. Grupo PET
Programa Especial de Treinamento (PET) é um projeto financiado pela CAPES que visa
formar profissionais com perfil de alto desempenho. É um grupo de alunos, bolsistas, que sob
orientação de um Professor Tutor, desenvolvem trabalhos de formação complementar. São
selecionados no seu segundo ano de curso, dois por turma de ingressantes. Permanecem
quatro anos no grupo.
3.7.6. Semana da Engenharias

Deverá acontecer todos os anos e os alunos do Centro Acadêmico da Engenharia
Mecânica, juntamente com os Departamentos de Ensino e Pesquisa, e o Conselho de Curso de
Graduação de Engenharia Mecânica, organizarão um evento com palestras, mini-cursos de
profissionais de outras Universidades e/ou Empresas.
3.8. Acompanhamento e Avaliação
A seguir, apresentam-se as ações que serão implantadas como formas de

acompanhamento e avaliação dos alunos, do próprio curso e do processo de implantação da
reestruturação curricular proposta.
3.8.1. Avaliação Docente
No Campus de Guaratinguetá desenvolve-se um programa de avaliação docente já

alguns anos. Através deste programa consegue-se colher principalmente a opinião dos alunos
sobre o curso e suas disciplinas.
Este processo avaliativo é realizado utilizando-se um Sistema Web no qual inicialmente

os Coordenadores de Curso definem as diversas questões que serão respondidas pelos alunos.
Algumas questões têm sido definidas para serem respondidas por todos os cursos permitindo
assim uma análise unificada dos alunos sobre pontos comuns a diferentes cursos.
Após a resposta dos alunos, o sistema realiza um tratamento estatístico e elabora

gráficos para que os dados sejam então analisados pelos Conselhos de Curso. Após discussões
no Conselho, as avaliações são enviadas aos professores das disciplinas e deverão ser
analisadas conjuntamente em uma Assembléia de Classe da qual deverão participar os
membros do Conselho de Curso, e os professores e alunos envolvidos.
3.8.2. Sistemática de Avaliação da Aprendizagem
O processo de avaliação da aprendizagem a ser aplicado nas disciplinas pode ser

definido de forma individual por cada professor do curso para as disciplinas por ele
ministradas. Entretanto, todo processo deve ser coerente, avaliando efetivamente o
apresentado ao aluno.

O processo de avaliação deverá ser contínuo e não concentrado em momentos precisos
(provas e exames). O processo de avaliação não deverá ser utilizado unicamente para a
atribuição de notas, devendo também ser utilizado para detectar problemas de aprendizagem
dos alunos, permitindo que estes possam eliminar suas dificuldades.
Além de avaliações pontuais individuais através de provas e/ou testes, com ou sem
consultas, os professores deverão, sempre que possível, realizar processos avaliativos em que
a atividade de grupo esteja presente (desenvolvimento de trabalhos, seminários ou projetos).
4. Corpo Docente
A seguir, apresenta-se a lista dos departamentos envolvidos com esta proposta de

reestruturação curricular. Para cada departamento apresenta-se uma lista de docentes, com sua
titulação, cargo ou função e regime de trabalho.
4.1. Departamento de Energia (DEN)
A Tabela 8 detalha o corpo docente do Departamento de Energia da Faculdade de

Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pelas disciplinas enumeradas a seguir, na
implantação deste processo de reestruturação. A critério do Conselho do Departamento os
docentes serão alocados às respectivas disciplinas do curso.
Nesta proposta de reestruturação curricular, o Departamento de Energia será

responsável pelas seguintes disciplinas obrigatórias:
• Máquinas Térmicas
• Mecânica dos Fluídos
• Sistemas Fluidomecânicos
• Sistemas Térmicos
• Termodinâmica
• Transmissão de Calor

Tabela 8 – Docentes do Departamento de Energia.
Cargo ou Regime de
Docente Titulação
Função Trabalho
Carlos Daniel Ebinuma Livre Docente MS-6 RDIDP
Guilherme Eugênio Filippo F. Filho Livre Docente MS-5 RDIDP
João Andrade de Carvalho Júnior Livre Docente MS-6 RDIDP
Joaquim Antonio dos Reis Doutorado MS-3 RDIDP
José Antonio Perrella Balestieri Livre Docente MS-5 RDIDP
José Luz Silveira Livre Docente MS-5 RDIDP
José Nédilo Carrinho de Castro Doutorado MS-3 RDIDP
Luiz Roberto Carrocci Livre Docente MS-6 RDIDP
Maurício Araújo Zanardi Livre Docente MS-5 RDIDP
Paulo Magalhães Filho Livre Docente MS-6 RDIDP
Pedro Magalhães Sobrinho Livre Docente MS-3 RDIDP
Petrônio Masanobu Tanisho Doutorado MS-3 RDIDP
4.2. Departamento de Engenharia Civil (DEC)
A Tabela 9 detalha o corpo docente do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade

de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pela disciplina obrigatória Ciências do
Ambiente, na implantação deste processo de reestruturação. A critério do Conselho do
Departamento os docentes serão alocados à disciplina que o departamento deve oferecer.
Tabela 9 – Docentes do Departamento de Engenharia Civil.
Cargo ou Regime de
Docente Titulação
Função Trabalho
Antonio Wanderley Terni Doutorado MS-3 RDIDP
Auro Tanaka Doutorado MS-3 RDIDP
Cleiton Manfredini Mestrado MS-2 RDIDP
Enos Arneiro Nogueira da Silva Doutorado MS-3 RDIDP
George de Paula Bernardes Doutorado MS-3 RDIDP
João Ubiratan de Lima e Silva Doutorado MS-3 RDIDP
José Bento Ferreira Doutorado MS-3 RDIDP

José Carlos Mendieta Chávez Mestrado MS-2 RDIDP
Juércio Tavares de Mattos Doutorado MS-3 RDIDP
Luiz Eduardo de Oliveira Doutorado MS-3 RDIDP
Márcio Joaquim Estefano de Oliveira Doutorado MS-3 RTC
Marinalda Claudete Pereira Mestrado MS-2 RTP
Sílvio Jorge Coelho Simões Doutorado MS-3 RDIDP
Wellinton Cyro de Almeida Leite Doutorado MS-3 RDIDP
Yzumi Taguti Mestrado MS-2 RDIDP
4.3. Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)
A Tabela 10 detalha o corpo docente do Departamento de Engenharia Elétrica da

Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pelas disciplinas
relacionadas a seguir, na implantação deste processo de reestruturação. A critério do Conselho
do Departamento os docentes serão alocados às respectivas disciplinas do curso.
Nesta proposta de reestruturação curricular, o Departamento de Engenharia Elétrica será

• Eletrônica
• Eletrotécnica Geral
Tabela 10 – Docentes do Departamento de Engenharia Elétrica.
Cargo ou Regime de
Docente Titulação
Função Trabalho
Agnelo Marotta Cassula Doutorado MS-3 RDIDP
Carlos Alberto Baldan Doutorado MS-3 RTP
Durval Luiz Silva Ricciulli Doutorado MS-3 RDIDP
Everson Martins Doutorado MS-3 RDIDP
Fernando Selles Ribeiro Livre Docente MS-6 RTC
Francisco Antonio Lotufo Mestrado MS-2 RDIDP
Galdenoro Botura Júnior Livre Docente MS-5 RDIDP
Inácio Bianchi Doutorado MS-3 RDIDP

Jader Alvesde Lima Filho Livre Docente MS-5 RDIDP
Jânio Itiro Akamatsu Doutorado MS-3 RDIDP
José Celso Freire Júnior Doutorado MS-3 RDIDP
José Feliciano Adami Mestrado MS-2 RTC
Leonardo Mesquita Doutorado MS-3 RDIDP
Luiz Octávio Mattos dos Reis Doutorado MS-3 RTC
Márcio Abud Marcelino Livre Docente MS-5 RDIDP
Maysa Nunes Alves Livre Docente MS-5 RDIDP
Oscar Armando M. Astorga Livre Docente MS-5 RDIDP
Ronaldo Rossi Doutorado MS-3 RTC
Samuel Euzédice de Lucena Doutorado MS-3 RDIDP
Teófilo Miguel de Souza Doutorado MS-3 RDIDP
4.4. Departamento de Física e Química (DFQ)
A Tabela 11 detalha o corpo docente do Departamento de Física e Química da

Nesta proposta de reestruturação curricular, o Departamento de Física Química será

• Física I
• Física II
• Física Experimental I
• Física Experimental II
• Físico-Química dos Materiais
• Química Geral
• Química Geral Experimental
• Química Tecnológica para Engenharia Mecânica

Tabela 11 – Docentes do Departamento de Física e Química.
Cargo ou Regime de
Docente Titulação
Função Trabalho
Alberto Gaspar Doutorado MS-3 RDIDP
Álvaro de Souza Dutra Livre Docente MS-5 RDIDP
Antonio Soares de Castro Livre Docente MS-5 RDIDP
Carlos Eduardo Silva de Amorim Doutorado MS-3 RDIDP
Carlos Renato Zacharias Doutorado MS-3 RDIDP
Déborah Cristina Ribeiro dos Santos Doutorado MS-3 RTP
Denis Dalmazi Livre Docente MS-5 RDIDP
Eduardo Norberto Codaro Doutorado MS-3 RDIDP
Fernando Luiz de Campos Carvalho Doutorado MS-3 RDIDP
Hamilton de Felipe Doutorado MS-3 RDIDP
Isabel Cristina de Castro Monteiro Mestrado MS-2 RTC
Jeferson de Lima Tomazelli Doutorado MS-3 RDIDP
José Lourenço Cindra Doutorado MS-3 RDIDP
José Marques Luiz Doutorado MS-3 RDIDP
Konstantin Georgiev Kostovo Doutorado MS-3 RDIDP
Marcelo Batista Hott Livre Docente MS-5 RDIDP
Márcio Antonio Augelli Doutorado MS-3 RDIDP
Marisa Andreata Whitaker Doutorado MS-3 RDIDP
Marivone Nunho Sousa Doutorado MS-3 RTP
Maurício Antonio Algatti Livre Docente MS-5 RDIDP
Milton Eiji Kayama Livre Docente MS-5 RDIDP
Odete Pacubi Baierl Teixeira Doutorado MS-3 RDIDP
Roberto Yzumi Honda Livre Docente MS-5 RDIDP
Roberto Zenhei Nakazato Doutorado MS-3 RDIDP
Rogério Pinto Mota Livre Docente MS-5 RDIDP
Sandra Aparecida Vestri Alvarenga Doutorado MS-3 RDIDP
Tânia Cristina A. M. de Azevedo Doutorado MS-3 RDIDP

4.5. Departamento de Matemática (DMA)
A Tabela 12 detalha o corpo docente do Departamento de Matemática da Faculdade de

Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pelas disciplinas relacionadas a seguir, na
Nesta proposta de reestruturação curricular, o Departamento de Matemática será

• Álgebra Linear e Cálculo Vetorial
• Cálculo Diferencial e Integral I
• Cálculo Diferencial e Integral II
• Cálculo Numérico
• Matemática Aplicada à Engenharia Mecânica
• Programação de Computadores I
• Programação de Computadores II
Tabela 12 – Docentes do Departamento de Matemática.
Cargo ou Regime de
Docente Titulação
Função Trabalho
Ana Paula Marins Chiaradia Doutorado MS-3 RDIDP
Cassilda Maria Ribeiro Doutorado MS-3 RDIDP
Edson Luiz França Senne Livre Docente MS-5 RDIDP
Ernesto Vieira Neto Doutorado MS-3 RDIDP
Galeno José de Sena Doutorado MS-3 RDIDP
Geraldo Pompeu Júnior Doutorado MS-3 RDIDP
Júlio Santana Antunes Doutorado MS-3 RDIDP
Marcos Antonio Pereira Doutorado MS-3 RDIDP
Maria Cecília de F. P. Santos Zanardi Livre Docente MS-5 RDIDP
Maria Tereza de Lima C. Nogueira Doutorado MS-3 RDIDP
Othon Cabo Winter Livre Docente MS-5 RDIDP
Roberto Artur Cornetti Silva Doutorado MS-3 RDIDP

Rodolpho Vilhena de Moraes Doutorado MS-3 RDIDP
Sonia Regina Dal-Ri Múrcia Doutorado MS-3 RDIDP
Sílvia Maria Giuliatti Winter Livre Docente MS-5 RDIDP
Tânia Maria Vilela Salgado Lacaz Doutorado MS-3 RDIDP
Vera Lia Marcondes C. de Almeida Doutorado MS-3 RDIDP
4.6. Departamento de Materiais e Tecnologia (DMT)
A Tabela 13 detalha o corpo docente do Departamento de Materiais e Tecnologia da

Nesta proposta de reestruturação curricular, o Departamento de Materiais e Tecnologia

será responsável pelas seguintes disciplinas obrigatórias:
• Materiais de Construção Mecânica
• Metrologia
• Processos e Tecnologia Industrial
• Propriedades Mecânicas dos Materiais
• Siderurgia e Fundição
• Usinagem dos Materiais
Tabela 13 – Docentes do Departamento de Materiais e Tecnologia.
Cargo ou Regime de
Docente Titulação
Função Trabalho
Aelcio Zangrandi Doutorado MS-3 RDIDP
Ana Paula Rosifini Alves Claro Livre Docente MS-5 RDIDP
Angelo Caporalli Filho Doutorado MS-3 RDIDP
Augusto Eduardo Baptista Antunes Livre Docente MS-6 RDIDP
Carlos Kyan Doutorado MS-3 RDIDP

Herman Jacobus Cornelis Voorwald Livre Docente MS-6 RDIDP
Luis Rogerio de Oliveira Hein Livre Docente MS-5 RDIDP
Marcelo dos Santos Pereira Livre Docente MS-5 RDIDP
Marcos Valério Ribeiro Livre Docente MS-5 RDIDP
Maria Odila Hilário Cioffi Doutorado MS-3 RDIDP
Sérgio João Crnkovic Livre Docente MS-5 RDIDP
Tomaz Manabu Hashimoto Livre Docente MS-5 RDIDP
Valdir Alves Guimarães Doutorado MS-3 RDIDP
4.7. Departamento de Mecânica (DME)
A Tabela 14 detalha o corpo docente do Departamento de Mecânica da Faculdade de

Nesta proposta de reestruturação curricular, o Departamento de Mecânica será

• Desenho Técnico Básico
• Desenho Técnico Mecânico
• Dinâmica
• Dinâmica das Máquinas e Vibrações
• Elementos de Máquinas
• Elementos de Projeto Mecânico
• Estática e Introdução à Resistência dos Materiais
• Instrumentação e Controle Industrial
• Introdução à Engenharia e Metodologia Científica
• Introdução à Engenharia Mecânica
• Laboratório de Mecânica

• Projeto Mecânico
• Resistência dos Materiais
Tabela 14 – Docentes do Departamento de Mecânica.
Cargo ou Regime de
Docente Titulação
Função Trabalho
Alvaro Manoel de Souza Soares Doutorado MS-3 RTC
Angela Dias Velasco Doutorado MS-3 RDIDP
Araildo Lima da Silva Doutorado MS-3 RDIDP
Celso Pinto Morais Pereira Livre Docente MS-5 RDIDP
Fernando de Azevedo Silva Livre Docente MS-5 RDIDP
Francisco José Grandinetti Doutorado MS-3 RTC
João Alberto de Oliveira Doutorado MS-3 RDIDP
João Zangrandi Filho Livre Docente MS-5 RDIDP
José Elias Tomazini Doutorado MS-3 RDIDP
José Geraldo Trani Brandão Doutorado MS-3 RDIDP
Marcelo Augusto Santos Torres Doutorado MS-3 RTC
Mauro Hugo Mathias Doutorado MS-3 RDIDP
Mauro Pedro Peres Livre Docente MS-5 RDIDP
Nazem Nascimento Livre Docente MS-6 RDIDP
Tamotsu Hirata Livre Docente MS-5 RDIDP
Victor Orlando Gamarra Rosado Doutorado MS-3 RDIDP
4.8. Departamento de Produção (DPD)
A Tabela 15 detalha o corpo docente do Departamento de Produção da Faculdade de


Nesta proposta de reestruturação curricular, o Departamento de Produção será
• Administração da Manutenção Industrial
• Direito
• Economia
• Estatística
• Gestão da Produção
• Higiene e Segurança do Trabalho
• Pesquisa Operacional
• Planejamento e Controle da Produção
• Psicologia Aplicada ao Trabalho
• Tópicos de Engenharia da Qualidade
Tabela 15 – Docentes do Departamento de Produção.
Cargo ou Regime de
Docente Titulação
Função Trabalho
Antonio Fernando Branco Costa Doutorado MS-3 RDIDP
Edgard Dias Batista Júnior Doutorado MS-3 RDIDP
Edson Cocchieri Botelho Substituto MS-3 RPT
Fernando Augusto Silva Marins Livre Docente MS-5 RDIDP
Fernando Cesar Mendes Barbosa Mestrado MS-2 RTP
Grasiele Augusta F. Nascimento Substituto MS-2 24 horas
Maurício Cesar Delamaro Doutorado MS-3 RDIDP
Messias Borges Silva Doutorado MS-3 RTC
Renato Rocha Lieber Doutorado MS-3 RTC
Rosaura de Menezes Selles Ribeiro Doutorado MS-3 RDIDP
Ubirajara Rocha Ferreira Doutorado MS-3 RDIDP
Valério Antonio Pamplona Salomon Doutorado MS-3 RDIDP

5. Corpo Técnico-Administrativo
Não estão previstas novas contratações de servidores técnico-administrativo por motivo

da reestruturação curricular.
A seguir, apresenta-se na Tabela 16 uma lista dos servidores técnico-administrativo

diretamente envolvidos com o curso, com seu cargo ou função, atividades e órgão de lotação.
Por diretamente envolvidos entendem-se aqueles que de alguma forma estão ligados a
atividades de ensino.
Tabela 16 – Funcionários técnico-administrativos diretamente envolvidos com o curso.
Cargo ou Atividades Órgão de

Funcionário
Função Desempenhadas Lotação
Dirigir as atividades sob sua
responsabilidade, planejando,
Diretor organizando acompanhando,
Ada Sansevero dos Santos Técnico de supervisionando e analisando as DTA
Divisão mesmas para assegurar os
resultados fixados e assistir à
administração da Unidade
Assistente Participar do planejamento,
Eliana Freitas C. G. Silva SGD
Administrativo organização, execução,
distribuição, controle e
orientação das atividades
Assistente administrativas e de
Maria Claudia J. Ribeiro SAEPE
Administrativo desenvolvimento da área de
atuação
Oficial Adm. Participar do planejamento,
Darci Hasmann SAEPE
Universitária organização, execução,
distribuição, controle e
Oficial Adm. orientação das atividades
Regina Célia F. da Silva Souza desenvolvidas na área de SGD
Universitária
atuação
Alessandra Maria Pinelli Maia Executar serviços de apoio SGD

administrativo, conforme a área
Maria Teresa Maia de atuação, visando o SGD
atendimento das rotinas e
Oficial
sistemas estabelecidos, bem
Administrativo
como auxiliar no planejamento,
Stella Costa Staut organização, controle e análise SAEPE
das atividades administrativas
em geral
Auxiliar de Planejar, organizar, orientar e
Ana Cristina F. Loureiro SAT
biblioteca executar trabalhos técnicos
relativos às atividades
Auxiliar de biblioteconômicas, visando o
Ana Lucia D. da Silva Rabelo SAT
biblioteca processamento, o
armazenamento, a recuperação

Auxiliar de armazenamento, a recuperação
Marcia A. Querido Moreira SAT
biblioteca e a disseminação da informação
Auxiliar de
Cleri de Cassia S. S. Casella STI
Informática Realizar as tarefas necessárias
ao perfeito funcionamento do
Auxiliar de
Ilza Helena Carvalho F. Castro Serviço Técnico de Informática STI
Informática
quanto às necessidades dos
Auxiliar de alunos
Leila de Campos STI
Informática
Técnico de Desenvolver e executar
Joe Martins de Almeida DEN
laboratório atividades de apoio técnico
Auxiliar de Auxiliar nas atividades
Laércio José Cardoso Ferreira DEN
laboratório de apoio ao ensino
Técnico de
Márcio Honório DEN
laboratório
Técnico de
Valdir dos Santos Siqueira DEN
laboratório
Técnico de
Antônio Roberto de Freitas DEN
laboratório Desenvolver e executar
Técnico de atividades de apoio técnico
Aparecida Salete de Moura DEN
laboratório
Técnico de
José Carlos dos Santos DEN
laboratório
Técnico de
Luiz Carlos Ruzene DEN
laboratório
Marco Antônio Gomes Desenhista Executar desenhos DEN

Rodolfo dos Santos DEN
Auxiliar
Conceição Ap. Matsumoto Dutra DFQ
acadêmico Auxiliar nas
Auxiliar atividades de ensino
Fátima Aparecida Peixoto Silva DFQ
acadêmico
José Benedito Galhardo DFQ
Técnico de
Marcelo de Orsen Marcelino DFQ
laboratório
Técnico de
Maurílio Alencar de Souza DFQ
laboratório
Técnico de
Tiago Raimundo da Silva DFQ
laboratório

Técnico de
Carlos Alberto Quirino DME
laboratório
Lúcia Helena de Paula Coelho Desenhista Executar desenhos DME
Técnico de
Pedro Antônio dos Santos DME
laboratório
Técnico de
Sebastião Sávio da Silva DME
Urbano Gonçalves de Oliveira DME
laboratório
Técnico de
Walter Luiz Medeiros Tupinambá DME
laboratório
Auxiliar Auxiliar nas
Célio José de Souza DMT
acadêmico atividades de ensino
Técnico de
Domingos Hasmann Neto DMT
Ely de Almeida Fornitano DMT
laboratório
Humberto Lopes Rodrigues Tecnólogo Executar projetos DMT
Técnico de
José Manoel Bernardes DMT
laboratório
Técnico de
Manoel Francisco dos S Filho DMT
Odir Vieira da Silva DMT
laboratório
Técnico de
Wilson Roberto Monteiro DMT
laboratório
6. Previsão de Despesas
A princípio não estão previstas despesas para implementação do processo de

Reestruturação Curricular. Entretanto, dada a idade avançada de boa parte dos laboratórios
didáticos, uma atenção especial, em função da disponibilidade de verbas, deve ser dada à
atualização desses laboratórios.

Uma questão fundamental é que o esforço de reposição dos quadros docentes deve
continuar, visando dar sustentabilidade aos cursos, com um grau de qualidade aceitável. Outra
questão fundamental é que seja desenvolvido um sistema de informações gerenciais para os
Conselhos de Curso. Isso é importante para maximizar a capacidade de planejamento,
acompanhamento, controle e avaliação dos Conselhos. Para tanto, deve-se considerar que uma
parte considerável dos recursos pode advir da capacidade e conhecimento já acumulados
dentro da Universidade.
7. Implantação Curricular
A implantação da nova estrutura curricular será feita de forma gradual para os alunos
ingressantes a partir do primeiro semestre de 2007. Dessa forma, a implantação total desta
estrutura só será efetivada em 2011 para o curso de Engenharia Mecânica (período integral) e
em 2012 para o curso de Engenharia Mecânica (período noturno).
As disciplinas da nova estrutura curricular serão oferecidas gradativamente, conforme
se der à implantação do curso. O aluno que tiver ingressado antes de 2007 e que desejar,
poderá optar, em caráter irreversível, pela nova estrutura curricular.
A opção não garantirá o oferecimento das disciplinas da nova estrutura curricular em
período anterior ao previsto em seu cronograma de implantação, ou seja, no caso do período
integral (1o ano: 2007; 2o ano: 2008; 3o ano: 2009; 4o ano: 2010; 5o ano: 2011) e no caso do
período noturno (1o ano: 2007; 2o ano: 2008; 3o ano: 2009; 4o ano: 2010; 5o ano: 2011; 6o ano:
2012).
Para os alunos que optarem pela nova estrutura, deverá ser adotado o quadro de
equivalência entre disciplinas obrigatórias da estrutura curricular atual, (aprovada pela
Resolução UNESP 09/1995 e alterada pela Resolução UNESP 69/2004) e a estrutura
curricular proposta, como apresentado na Tabela 17. Os alunos que optarem pela nova
estrutura deverão, neste caso, cursar todas as disciplinas para as quais não houver
equivalência no currículo vigente. Os casos omissos serão analisados um a um pelo Conselho
de Curso de Graduação da Engenharia Mecânica.
Com relação às disciplinas optativas os alunos deverão, tanto os que ingressarem na
nova estrutura, como os que optarem pela nova estrutura, ou aqueles que continuarem na
estrutura atual, cursar três disciplinas optativas da estrutura curricular a qual estiverem
ligados.

Equivalências entre disciplinas optativas das duas estruturas serão analisadas pelo
Conselho de Curso.
A Tabela 17 apresenta o quadro de equivalência entre as disciplinas do currículo vigente
e do currículo proposto.
Tabela 17 – Equivalência de disciplinas.

Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas do Currículo Proposto
Nome da Disciplina Créditos Série Nome da Disciplina Créditos Ano
12 1a
Matemática Aplicada e Cálculo Diferencial e Integral I
12 1o
a
Computacional 04 1
Álgebra Linear e Cálculo Álgebra Linear e Cálculo

a
Vetorial 06 1 Vetorial 06 1o
Física Geral I Física I

08 1a 08 1o
Física Experimental I Física Experimental I
04 1a 04 1o
Química Geral e Tecnológica Química Geral
06 1a 04 1o
Química Experimental Química Geral Experimental
04 1a 02 1o
Química Geral e Tecnológica a
06 1 Engenharia Mecânica 01 1o
Matemática Aplicada e
Computacional 04 1a
Programação de Computadores
06 1o
Computação e Cálculo I
Numérico 08 2a
Desenho Técnico Básico Desenho Técnico Básico

04 1a 04 1o
Siderurgia e Fundição Siderurgia e Fundição
04 1a 03 1o
Introdução à Engenharia e
Não tem equivalência
-- -- Metodologia Científica 02 1o
Introdução à Engenharia
-- -- Mecânica 02 1o
Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral II

08 2a 06 2o
Computação e Cálculo
Cálculo Numérico
Numérico 08 2a 03 2o

-- -- Engenharia Mecânica 03 2o
Física Geral II Física II

08 2a 08 2o
Física Experimental II Física Experimental II
04 2a 04 2o
Físico-Química dos Materiais Físico-Química dos Materiais
02 2a 02 2o
Linguagem de Programação Programação de Computadores
Java (optativa) 03 4a II 04 2o
Desenho Técnico Mecânico Desenho Técnico Mecânico

08 2a 06 2o
Dinâmica dos Sólidos Dinâmica
04 2a 04 2o
Estática e Introdução à Estática e Introdução à
Resistência dos Materiais 08 2a Resistência dos Materiais 06 2o
Termodinâmica Termodinâmica
08 3a 08 2o
Probabilidade e Estatística Estatística
04 3a 04 2o
Elementos de Máquinas Elementos de Máquinas
08 3a 08 3o
Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais
10 3a 08 3o
Mecânica dos Fluídos Mecânica dos Fluídos
06 2a 06 3o
Materiais de Construção Materiais de Construção
a
Mecânica 06 3 Mecânica 06 3o
Propriedades Mecânicas dos Propriedades Mecânicas dos

Materiais 06 3a Materiais 06 3o
Tecnologia de Usinagem Usinagem dos Materiais

08 3a 08 3o
Eletrotécnica Geral
06 3o
Eletrotécnica Geral a
12 4
Eletrônica
04 4o
Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional
03 4a 03 3o
Tópicos de Engenharia da Tópicos de Engenharia da
Qualidade 02 5a Qualidade 02 3o
Dinâmica das Máquinas e Dinâmica das Máquinas e

a
Vibrações 08 4 Vibrações 06 4o
Elementos de Projeto Mecânico Elementos de Projeto Mecânico

04 4a 04 4o
Laboratório de Resistência dos
Laboratório de Mecânica
Materiais 02 3a 02 4o

Laboratório de Dinâmica das
Máquinas e Vibrações 02 4a
Máquinas Térmicas Máquinas Térmicas

06 4a 06 4o
Sistemas Fluidomecânicos Sistemas Fluidomecânicos
08 3a 08 4o
Transmissão de Calor Transmissão de Calor
06 4a 06 4o
Metrologia Metrologia
02 4a 02 4o
Processos e Tecnologia Processos e Tecnologia
Industrial 06 4a Industrial 06 4o
Direito Direito
02 5a 02 4o
Economia de Empresa Economia
04 4a 04 4o
Higiene e Segurança do Higiene e Segurança do
Trabalho 02 5a Trabalho 02 4o
Planejamento e Controle da Planejamento e Controle da

a
Produção 02 4 Produção 02 4o
Teoria da Administração e Psicologia Aplicada ao

Psicologia do Trabalho 02 5a Trabalho 02 4o
Instrumentação e Controle Instrumentação e Controle

Industrial 03 5a Industrial 03 5o
Projeto Mecânico Projeto Mecânico

08 5a 06 5o
Sistemas Térmicos Sistemas Térmicos
08 5a 08 5o
Administração da Manutenção Administração da Manutenção
a
Industrial 02 5 Industrial 02 5o
Organização da Produção Gestão da Produção

04 5a 04 5o
Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente
02 5a 02 5o
A carga horária e os conteúdos programáticos que diferem entre as disciplinas da

Resolução UNESP 09/1995, alterada pela Resolução UNESP 69/2004, e as correspondentes a
nova estrutura curricular, serão complementadas pelo docente responsável pelas respectivas
disciplinas da estrutura curricular proposta através de um programa de ensino complementar
onde devem ser previstos estudos dirigidos, trabalhos e projetos extra sala de aulas, bem como
critérios de avaliação e bibliografias específicas para fins de complementação de conteúdos.
7.1. Acompanhamento e Análise da Implantação da Reestruturação Curricular

A implantação desta proposta de reestruturação curricular se estenderá de 2007 a 2011.
No início de cada ano, a partir de 2008 e até 2012, o Conselho de Curso deverá realizar um
processo avaliativo cumulativo sobre os erros e acertos da proposta de reestruturação.
Em 2012, após análise aprofundada, o Conselho de Curso deverá propor se necessário,

as adaptações necessárias à correção dos problemas identificados.
7.2. Critério Único de Aproveitamento
O critério de avaliação será por disciplina. Nos termos do artigo 80 do Regimento Geral
da UNESP, será considerado aprovado, com direito aos créditos da disciplina, o aluno que
além da exigência da freqüência, obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco inteiros).
As disciplinas semestrais serão avaliadas levando em consideração três notas. Para

aprovação, a média em disciplina semestral (MFS) calculada segundo a fórmula abaixo deverá
ser maior ou igual a 5,0 (cinco inteiros).
N1 + N 2 + 2 ∗ N 3
MFS =
4
Onde, N1 representa a nota do primeiro bimestre, N2 a nota do segundo bimestre e N3 a

nota da avaliação dos tópicos mais representativos e relevantes do conteúdo da disciplina. As
notas N1 e N2 podem ser compostas de uma ou mais avaliações a critério do professor.
Caso a média aritmética entre N1 e N2 for maior ou igual a 7,0 (sete inteiros) o aluno
poderá não realizar a terceira avaliação (N3) e neste caso esta média representará a Média
Final do aluno na disciplina. Caso o aluno opte por realizar esta terceira avaliação, a mesma
só poderá ser considerada caso melhore sua Média Final. Sendo necessária, a avaliação
correspondente à nota N3 deverá ser aplicada após o 90o (nonagésimo) dia de aula.
As disciplinas anuais serão avaliadas levando em consideração cinco notas. Para

aprovação, a média em disciplina anual (MFA) calculada segundo a fórmula abaixo deverá ser
maior ou igual a 5,0 (cinco inteiros).
N1 + N 2 + N 3 + N 4 + 4 ∗ N 5
MFA =
8
Onde, N1 representa a nota do primeiro bimestre, N2 a nota do segundo bimestre, N3

representa a nota do terceiro bimestre, N4 a nota do quarto bimestre e N5 a nota da avaliação

dos tópicos mais representativos e relevantes do conteúdo da disciplina. As notas N1, N2, N3 e
N4 podem ser compostas de uma ou mais avaliações a critério do professor.
Caso a média aritmética entre N1, N2, N3 e N4 for maior ou igual a 7,0 (sete inteiros) o
aluno poderá não realizar a quinta avaliação (N5) e neste caso esta média representará a Média
Final do aluno na disciplina. Caso o aluno opte por realizar esta quinta avaliação, a mesma só
poderá ser considerada caso melhore sua Média Final. Sendo necessária, a avaliação
correspondente à nota N5 deverá ser aplicada após o 180o (centésimo octogésimo) dia de aula.
Segundo o parágrafo 3o do artigo 78 do Regimento Geral da UNESP, o aluno que não

tiver freqüentado pelo menos 70 % (setenta por cento) das atividades escolares programadas
estará automaticamente reprovado.
O Regime Especial de Recuperação (RER) será aplicado segundo o artigo 8o da

Resolução UNESP no 44 de 10/07/1995.
7.3. Responsabilidades em Relação ao Projeto Pedagógico
O sucesso do projeto pedagógico do curso de Engenharia Mecânica da UNESP, Campus

de Guaratinguetá, requer a participação de professores, alunos, Departamentos, Conselho do
Curso e da Direção da Escola, cabendo a cada um desses agentes uma série de
responsabilidades, explicitadas a seguir. A lista aqui apresentada com certeza não é definitiva.
7.3.1. Responsabilidades dos Professores
• Atualizar e remeter, em tempo hábil, o Plano de Ensino para o Departamento.
• Procurar, através de exemplos dados em sala e dos trabalhos de disciplina, motivar o

estudante para o ensino da Engenharia Mecânica.
• Cuidar para que haja sincronização entre os ensinos teórico e prático, principalmente
nas disciplinas que possuem aula de laboratório.
• Participar das discussões no Departamento sobre a conduta pedagógica que venha

implantar o método de ensino preconizado pelo Projeto Pedagógico.
• Procurar, através de sua postura, transmitir exemplos de conduta ética aos alunos,
agindo de forma sempre correta, julgando seus alunos com eqüidade, demonstrando
coerência nas suas atitudes, estabelecendo contratos claros e objetivos para condução
de suas disciplinas e enaltecendo os exemplos de conduta ética adotada por
profissionais e cientistas vinculados à sua área de atuação.
• Adequar a quantidade de tarefas passadas ao aluno à carga horária da disciplina.
• Participar dos programas de treinamento que venham a ser oferecidos no Campus.
• Procurar enriquecer sua formação profissional através de atividades de orientação de

trabalhos de iniciação científica, de trabalhos de graduação (TG), de estágios e de
trabalhos de extensão.
• Elaborar as avaliações acumulativas de conhecimento, procurando enfocar apenas

tópicos fundamentas da matéria, evitando suas minúcias e cuidando para que o volume
de matéria a ser cobrado não desestimule o aluno.
• Comparecer às Assembléias de Classe, quando convidados.
• Priorizar as atividades de ensino no seu plano de trabalho, detalhando, anualmente, o

que pretende fazer (reestruturação de disciplina, treinamento em pedagogia e didática,
desenvolvimento de textos didáticos, etc.).
• Preocupar-se em ampliar continuamente sua cultura geral.
• Manter atualizados os programas de disciplinas e as indicações bibliográficas.
• Cuidar para que os alunos tenham acesso imediato aos textos didáticos básicos
utilizados nas suas disciplinas e manter atualizadas suas solicitações de compra de
livros à biblioteca.
• Manter cópia das provas e dos testes aplicados e dos trabalhos solicitados, por um
período mínimo de cinco anos.
• Remeter bimestralmente ao Departamento os resultados das avaliações.
7.3.2. Responsabilidades dos Departamentos
• Aprovar os Planos de Ensino, elaborados pelos professores, e remetê-los em tempo

hábil para o Conselho de Curso.
• Remeter bimestralmente ao Conselho de Curso os resultados das avaliações.
• Decidir sobre a liberação das atividades práticas do aluno em dependência.

• Assegurar que os ensinos teórico e prático sejam desenvolvidos de forma
sincronizada, principalmente nas disciplinas com aulas de laboratório.
• Convocar seus docentes para participarem das discussões sobre método de ensino e
postura pedagógica a serem coordenadas pelo Conselho de Curso.
• Fomentar a participação dos seus docentes nos programas de treinamento em

pedagogia e didática que venham a ser oferecidos no Campus.
• Procurar fazer com que os docentes vinculados ao ciclo profissionalizante do curso

desenvolvam atividades de orientação de estágios e de trabalhos de graduação (TG).
• Priorizar as atividades de ensino quando da aprovação do plano de trabalho do

docente.
• Analisar as informações obtidas através do Sistema de Avaliação das Atividades de

Ensino e encaminhar soluções visando melhorar o desempenho didático e pedagógico
dos docentes.
• Encaminhar, junto com o Conselho de Curso, soluções para os problemas levantados

durante as Assembléias de Classe.
• Cuidar para que o processo de renovação do seu corpo docente ocorra de forma suave,
procurando, no mínimo, manter o aporte de conhecimento e o nível de experiência
adquirido pelo Departamento.
• Priorizar a capacidade didática e a experiência profissional dos candidatos nos

processos de contratação de novos docentes.
• Contribuir para que o corpo docente assimile plena e rapidamente a nova cultura
organizacional da universidade, na qual se inserem os Conselhos de Curso, para que
sejam reconhecidas a autoridade e a responsabilidade deste órgão na condução do
ensino.
7.3.3. Responsabilidades do Conselho de Curso

• Interagir com os docentes e os Departamentos na fase de elaboração dos Planos de
Ensino para garantir sua conformidade com o Projeto Pedagógico.
• Aprovar os Planos de Ensino de cada disciplina.
• Acompanhar a montagem do horário escolar, garantindo o atendimento aos seguintes

princípios:
o Que as aulas teóricas sejam alocadas, prioritariamente, no período da manhã;
o Que a quantidade de períodos da semana livres de carga didática seja

maximizada;
o Que fixe o aluno, especialmente até a 3ª série, no Campus durante os períodos

matutino e vespertino;
o Que utilize todos os horários de um mesmo período do dia para exposição de

aulas (não deixar "janelas");
o Que mantenha os estudantes de uma mesma série em turma única, desde que a
quantidade de alunos assim permita.
• Desenvolver e atualizar anualmente o catálogo de curso, distribuir e apresentá-lo aos

alunos no início de cada ano letivo.
• Coordenar as atividades das Assembléias de Classe e encaminhar os seus resultados.
• Discutir com os Departamentos o encaminhamento de soluções para os problemas

levantados pelas Assembléias de Classe.
• Encaminhar aos Departamentos os resultados extraídos do Sistema de Avaliação das

Atividades de Ensino.
• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem de cada turma em cada disciplina

através da análise do conteúdo e dos resultados das avaliações aplicadas em cada
bimestralmente.
• Supervisionar a atualização de um sistema de informação que possibilite a análise

quantitativa das disciplinas quanto aos resultados das avaliações bimestrais, inclusive
através da apresentação de estatísticas (médias, desvios-padrão, histogramas, etc.).
• Assegurar que os ensinos prático e teórico sejam desenvolvidos de forma

sincronizada, principalmente nas disciplinas que possuem aulas de laboratório.

• Analisar periodicamente os Planos de Ensino com o objetivo de assegurar uma
integração horizontal e vertical na seqüência de apresentação da matéria nas diversas
disciplinas afins.
• Assegurar que o estágio do aluno (5o ano) seja desenvolvido de forma a cumprir seus
objetivos acadêmicos.
• Coordenar o processo de discussão nos Departamentos sobre método de ensino e

postura pedagógica dos docentes.
• Avaliar anualmente a situação das salas de aulas e as condições dos recursos didáticos
e remeter sugestões de melhoria para a Comissão de Ensino.
• Interagir com os Departamentos na elaboração dos processos de contratação de novos

docentes, objetivando priorizar a capacidade didática e a experiência profissional dos
candidatos.
• Reivindicar da Direção à instalação de ambientes de estudo para que os alunos se

estimulem a permanecer no Campus em tempo integral.
• Articular, junto com a Direção do Campus, programas de treinamento didático e

pedagógico para os docentes.
• Desenvolver, implantar e gerenciar o sistema de premiação e o sistema de

acompanhamento das atividades dos alunos.
• Sedimentar a nova cultura organizacional da universidade, na qual se inserem os

Conselhos de Curso, através do desenvolvimento de um trabalho sério e competente,
onde prevaleça sempre o diálogo e o espírito cooperativo com os demais órgãos da
instituição.
7.3.4. Responsabilidades da Direção do Campus
• Direcionar investimentos para melhorar a infra-estrutura de ensino, adquirindo

equipamentos didáticos e melhorando as condições ambientais e as acomodações
físicas das salas de aula.
• Manter, e sempre que possível melhorar, os ambientes de estudo e o centro de

convivência para estimular o estudante a permanecer no Campus em tempo integral.

• Viabilizar a realização dos programas de treinamento em didática e pedagogia para os
docentes.
• Estimular as atividades da Central de Estágio, garantindo as condições para que

cumpra seus objetivos.
• Propiciar condições para que o corpo docente desenvolva atividades nas empresas com
o objetivo de aprimorar-se profissionalmente.
• Contribuir para que o corpo docente assimile plena e rapidamente a nova cultura
organizacional da universidade, na qual se inserem os Conselhos de Curso, para que
sejam reconhecidas a autoridade e a responsabilidade deste órgão na condução do
ensino.
7.3.5. Responsabilidades dos Alunos
• Inteirar-se do Plano de Ensino de cada disciplina e reivindicar do professor o

atendimento de tudo quanto nele foi estabelecido.
• Inteirar-se do sistema de avaliação e do regime de aprovação do curso.
• Participar das Assembléias de Classe adotando sempre uma postura adequada ao

espírito universitário.
• Fazer-se representar junto ao Conselho de Curso e exigir dos seus representantes uma
atuação ativa.
• Freqüentar o Campus em tempo integral, pelo menos até o terceiro ano, procurando o
acompanhamento dos docentes e monitores no desenvolvimento de suas tarefas.
• Atuar junto aos docentes, departamentos e Conselho de Curso para garantir que os
ensinos prático e teórico sejam desenvolvidos de forma sincronizada e com o objetivo
de fazer do primeiro um reforço da aprendizagem da matéria contida no segundo.
• Exigir um ensino sempre de alto nível, entendendo ser este um direito legítimo do
aluno.
• Agir sempre com extrema probidade escolar.
• Participar intensamente da vida acadêmica e do processo político da Escola.

• Atender as solicitações do Conselho de Curso quanto à realização das atividades
relacionadas com o sistema de avaliação das atividades de ensino.
• Usar de isenção ao responder o questionário do Sistema de Avaliação das Atividades

de Ensino, entendendo ser este um instrumento para a melhoria contínua do curso.
• Inteirar-se do sistema de premiação de alunos.
8. Aprovação da Congregação
A presente proposta de reestruturação foi aprovada pela na reunião da Congregação de

07 de junho de 2006. Ver o Anexo 3 deste documento.

ANEXO 1
Programas das Disciplinas Obrigatórias

do Curso de Engenharia Mecânica da
Faculdade de Engenharia do Campus de
Guaratinguetá da UNESP

ANEXO 2
Programas das Disciplinas Optativas do

Curso de Engenharia Mecânica da
Faculdade de Engenharia do Campus de
Guaratinguetá da UNESP

ANEXO 3
Comprovante de Aprovação da
Reestruturação pela Congregação do
Campus

UNESP GUA Projeto-Pedagogico-Mecanica

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Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

2. Resultado da Avaliação do Curso e do Currículo Vigente ............................. 04

3. Projeto Pedagógico do Curso ........................................................................... 08

3.1. Objetivos .......................................................................................................... 09

3.2. Perfil do Profissional a ser Formado ............................................................. 09

3.3. Estrutura Curricular Proposta ........................................................................ 11

3.4. Critério para Integralização Curricular .......................................................... 43

3.5. Estágio Supervisionado .................................................................................. 44

3.8. Acompanhamento e Avaliação ...................................................................... 48

4. Corpo Docente .................................................................................................. 49

5. Corpo Técnico-Administrativo ......................................................................... 59

6. Previsão de Despesas ...................................................................................... 61

7. Implantação Curricular ..................................................................................... 62

7.1. Acompanhamento e Análise da Implantação da Reestruturação Curricular .

7.2. Critério Único de Aproveitamento ................................................................. 66

7.3. Responsabilidades em Relação ao Projeto Pedagógico ............................. 67

8. Aprovação da Congregação ............................................................................ 73

Reestruturação do Curso de Engenharia Mecânica / 2

Atualmente em um mundo marcado pela globalização, a sociedade brasileira passa por

Reestruturação do Curso de Engenharia Mecânica / 3

O restante deste projeto de reestruturação está organizado do seguinte modo:

• Avaliação do curso atual: apresentam-se resultados do processo de avaliação do curso que

• Projeto Pedagógico do curso: inicialmente se apresenta o perfil do profissional a ser

• Corpo Técnico-administrativo: apresenta-se para cada seção a lista de funcionários

• Previsão de Despesas: apresenta-se a previsão de despesas associada a este processo de

• Implantação Curricular: apresenta-se como se pretende implantar a nova proposta

2. Resultado da Avaliação do Curso e do Currículo Vigente

A Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá foi criada em 1966 e está

Reestruturação do Curso de Engenharia Mecânica / 4

O curso de Engenharia Mecânica é o mais antigo da Faculdade de Engenharia do

O curso de Engenharia Mecânica passou por um processo de reestruturação curricular

O Campus de Guaratinguetá acolhe principalmente, na ordem, alunos de: São Paulo e

Reestruturação do Curso de Engenharia Mecânica / 5

Quanto à freqüência do ensino fundamental, aproximadamente metade cursou

Onde cursou o ensino fundamental

Reestruturação do Curso de Engenharia Mecânica / 6

O profissional formado em Engenharia Mecânica tem que ser registrado no CREA

a. Estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de máquinas e motores;

b. Estudo, projeto, direção, fiscalização e execução das instalações mecânicas

c. Estudo, projeto, direção, fiscalização e execução dos trabalhos de instalação mecânica

d. Estudo, projeto, direção, fiscalização e execução de trabalhos de organização industrial

f. Vistorias e arbitramentos relativos a matérias das alíneas anteriores.

Quanto às últimas avaliações externas, têm-se os seguintes resultados:

• Condições de Oferta (INEP): Corpo Docente – CMB; Instalações – CMB; Organização

• Exame Nacional de Cursos (Provão): 1999 – C; 2000 – B; 2001 – A; 2002 – B; 2003 – C;

• Guia Abril do Estudante: 2003/2004 – 3 estrelas;

Quanto ao acompanhamento de egressos no mercado de trabalho, o mesmo é realizado

Os profissionais formados no curso de Engenharia Mecânica da Faculdade de

3. Projeto Pedagógico do Curso

Reestruturação do Curso de Engenharia Mecânica / 8

A nova proposta didático-pedagógica deve, necessariamente, contemplar as seguintes

• Enfoque didático com forte base científica;

• Estruturação curricular do núcleo de ciências mecânicas em áreas do conhecimento da

• Formação de um profissional com uma visão global do conhecimento, sem perder, a

• Inclusão de disciplinas optativas, que abordem assuntos de interesse específico de setores

• Integração entre os ciclos básico e profissional, buscando eliminar a dicotomia

• Introdução de atividades obrigatórias e complementares centradas no aluno e na sua

3.2. Perfil do Profissional a ser Formado

Segundo definido no Artigo 4o da Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002 que

1) Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

2) Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;