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EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
Nota Técnica
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ESTUDOS PARA A
LICITAÇÃO DA
EXPANSÃO DA
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
TRANSMISSÃO
Ministério de Minas e Energia
Ministro
Fernando Coelho Filho
Secretário-Executivo do MME
Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Recomendação de Reforços para
Energético Mitigar Atrasos de Instalações de
Eduardo Azevedo Rodrigues
Secretário de Energia Elétrica
Transmissão Concedidas -
Fabio Lopes Alves Avaliação de Transitórios
Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Eletromagnéticos de Manobra
Renováveis
Márcio Félix Carvalho Bezerra
Secretário de Geologia, Mineração e Transformação
Mineral
Vicente Humberto Lôbo Cruz Nota Técnica
Nota Técnica
URL: http://www.epe.gov.br
Sede
Esplanada dos Ministérios, Bloco U, Sl. 744
70065-900 – Brasília – DF
Escritório Central
Nº EPE-DEE-NT-066/2017-rev0
Av. Rio Branco, 01 – 11º Andar
Data: 29 de setembro de 2017
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ
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Ministério de Minas e Energia
Projeto
ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
Área de estudo
Estudos do Sistema de Transmissão
Sub-área de estudo
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
PARTICIPANTE EMPRESA
Dourival de Souza Carvalho Junior EPE-STE
João Henrique Magalhães Almeida EPE-STE
Sérgio Felipe Falcão Lima EPE-STE
Paulo Fernando S. Dias de Carvalho EPE-STE
Daniel Sinder ONS
Hélio Pessoa de Oliveira Júnior ONS
Márcio Nunes Accioly Lins ONS
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11
2 OBJETIVO ................................................................................................................. 13
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................. 14
3.1 Religamento monopolar...................................................................................... 14
3.2 Energização de linhas de transmissão ........................................................... 15
3.3 Religamento tripolar de linhas de transmissão ......................................... 15
3.4 Rejeição de carga .................................................................................................. 15
3.5 Tensão máxima operativa .................................................................................. 16
3.6 Sumário de recomendações............................................................................... 16
3.7 Sumário de requisitos por linha de transmissão ....................................... 17
3.7.1 LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2 .......................................... 17
3.7.2 LT 500 kV Serra Pelada - Itacaiúnas ................................................... 18
3.7.3 LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1 e C2 .................................. 18
3.7.4 LT 500 kV Miracema - Gilbués ............................................................... 19
3.7.5 LT 500 kV Gilbués – Barreiras II ........................................................... 19
4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS ........................................ 21
4.1 Condições pré-manobra ...................................................................................... 21
4.2 Modelagem da Rede ............................................................................................. 21
4.3 Procedimentos para religamento monopolar ............................................. 25
4.4 Procedimentos para energização de linhas ................................................. 27
4.5 Procedimentos para religamento tripolar .................................................... 28
4.6 Procedimentos para rejeição de carga .......................................................... 29
5 REDE REPRESENTADA ......................................................................................... 30
5.1 Configuração para energização e religamento........................................... 30
5.2 Configuração para rejeição de carga e extinção de arco secundário 30
5.3 Configuração das linhas de transmissão de referência ........................... 31
5.4 Tensão máxima operativa das linhas de transmissão em 500 kV ....... 32
6 RELIGAMENTO MONOPOLAR ............................................................................ 33
6.1 Principais resultados ............................................................................................ 33
6.2 LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2 ..................................................... 33
6.3 LT 500 kV Serra Pelada – Itacaiúnas ............................................................. 36
6.4 LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1 e C2 ............................................. 36
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Sobretensões máximas e energias dissipadas nos para-raios – valores mais
elevados encontrados para a LT 500 kV Xingu – Serra Pelada ............................................... 18
Tabela 2 – Sobretensões máximas e energias dissipadas nos para-raios – valores mais
elevados encontrados para a LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1 e C2 ............................ 19
Tabela 3 – Sobretensões máximas e energias dissipadas nos para-raios – valores mais
elevados encontrados para a LT 500 kV Miracema – Gilbués ................................................. 19
Tabela 4 – Sobretensões máximas e energias dissipadas nos para-raios – valores mais
elevados encontrados para a LT 500 kV Gilbués – Barreiras .................................................. 20
Tabela 5 – Comparação dos níveis de curto-circuito, carga leve, obtidos com o ATP e o caso
ANAFAS original ....................................................................................................................... 23
Tabela 6 – Coordenadas dos condutores na torre típica da LT 500 kV, SIL 1670 MW ............ 32
Tabela 7 – Estudo em regime permanente (60 Hz) para religamento monopolar na LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada, C1 e C2 Falta nas extremidades e meio da linha, com neutro dos
reatores solidamente aterrados - corrente de arco secundário (A), valor eficaz.................... 34
Tabela 8 – Utilização do reator de neutro 800 Ω, em regime permanente, para religamento
monopolar na LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2 ......................................................... 35
Tabela 9 – Utilização do reator de neutro 800 Ω, em regime permanente, para religamento
monopolar na LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, sem o circuito C2 ................................... 36
Tabela 10 – Estudo em regime permanente (60 Hz) para religamento monopolar na LT 500
kV Serra Pelada – Miracema, C1 e C2 Falta nas extremidades e meio da linha, com neutro
dos reatores solidamente aterrados - corrente de arco secundário (A), valor eficaz ............ 37
Tabela 11 – Utilização do reator de neutro 800 Ω, em regime permanente, para religamento
monopolar na LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1 e C2 ................................................... 38
Tabela 12 – Utilização do reator de neutro 800 Ω, em regime permanente, para religamento
monopolar na LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1 (Sem circuito 2) ................................ 39
Tabela 13 – Estudo em regime permanente (60 Hz) para religamento monopolar na LT 500
kV Miracema - Gilbués Falta em diferentes localizações da linha, com neutro dos reatores
solidamente aterrados ............................................................................................................. 39
Tabela 14 – Utilização do reator de neutro 800 Ω, em regime permanente, para religamento
monopolar na LT 500 kV Miracema – Gilbués ......................................................................... 41
Tabela 15 – Estudo em regime permanente (60 Hz) para religamento monopolar na LT 500
kV Gilbués - Barreiras II Falta nas extremidades e no meio da linha, com neutro dos reatores
solidamente aterrados - corrente de arco secundário (A), valor eficaz .................................. 42
Tabela 16 – Utilização do reator de neutro 800 Ω, em regime permanente, para religamento
monopolar na LT 500 kV Gilbués - Barreiras II ....................................................................... 44
Tabela 17 – Energização da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1, por Serra Pelada
(tensões fase - terra e energia nos para-raios)....................................................................... 47
Tabela 18 – Energização da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1, por Serra Pelada ......... 48
Tabela 19 – Energização da 7.6 ..LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, por Gilbués (tensões fase -
terra e energia nos para-raios) ............................................................................................... 51
Tabela 20 – Energização da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, por Gilbués (tensões fase -
fase) ......................................................................................................................................... 51
Tabela 21 – Sumário dos principais resultados obtidos na análise de religamento tripolar.
(tensões e energia nos para-raios) ......................................................................................... 54
Tabela 22 – Religamento tripolar da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de
Xingu (tensões fase-terra e energia nos para-raios) .............................................................. 55
Tabela 23 – Religamento tripolar da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de
Xingu (tensões fase-fase) ....................................................................................................... 56
Tabela 24 – Religamento tripolar da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de
Serra Pelada (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ................................................... 58
Tabela 25 – Religamento tripolar da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de
Serra Pelada (tensões fase-fase) ............................................................................................ 58
Tabela 26 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal de
Serra Pelada (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ................................................... 61
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Tabela 27 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal de
Serra Pelada (tensões fase-fase) ............................................................................................ 61
Tabela 28 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ................................................... 64
Tabela 29 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema (tensões fase-fase) ............................................................................................ 65
Tabela 30 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Miracema (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ........................................................ 67
Tabela 31 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Miracema (tensões fase-fase) ................................................................................................. 68
Tabela 32 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de Gilbués
(tensões fase-terra e energia nos para-raios) ........................................................................ 72
Tabela 33 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de Gilbués
(tensões fase-fase) .................................................................................................................. 72
Tabela 34 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Gilbués (tensões fase-terra e energia nos para-raios)............................................................ 78
Tabela 35 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Gilbués (tensões fase-fase) ..................................................................................................... 78
Tabela 36 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Barreiras II (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ..................................................... 81
Tabela 37 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Barreiras II (tensões fase-fase) .............................................................................................. 81
Tabela 38 – Rejeição dupla na LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2 ............................... 92
Tabela 39 – Rejeição de Carga na LT 500 kV Serra Pelada (A) – Miracema (B), C1 e C2 – sem
a presença de Reator de Neutro .............................................................................................. 97
Tabela 40 – Rejeição de Carga na LT 500 kV Miracema - Gilbués........................................... 99
Tabela 41 – Rejeição de Carga na LT 500 kV Gilbués (A) – Barreiras II (B) ......................... 103
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Diagrama esquemático com obras recomendadas, 2023 ........................................ 11
Figura 2 – Diagrama unifilar da rede representada, 2023 ......................................................... 24
Figura 3 - Curva indicativa da extinção do arco secundário para tempo morto de 500 ms ... 26
Figura 4 – Curva indicativa de tempo morto para extinção do arco secundário versus valor
eficaz da corrente de arco secundário, para tensões até 765 kV .............................................. 27
Figura 5 – Linha de transmissão em 500 kV, SIL 1670 MW- Disposição geométrica ilustrativa
dos condutores ............................................................................................................................. 31
Figura 6 – LT 500 kV Xingu – Serra Pelada Prospecção de tensões induzidas (valor eficaz) na
fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz, com neutro dos reatores solidamente aterrados . 34
Figura 7 – LT 500 kV Xingu – Serra Pelada Prospecção de tensões induzidas (valor eficaz) na
fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz, com reator de neutro de 800 Ω ............................. 35
Figura 8 – LT kV Serra Pelada – Miracema, C1 e C2 Tensão de fase aberta, na faixa entre 56
HZ e 66 Hz, sem reator de neutro. .............................................................................................. 37
Figura 9 – LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1 e C2 Tensão de fase aberta, na faixa entre
56 HZ e 66 Hz, para o reator de neutro escolhido (800 Ω). ...................................................... 38
Figura 10 – LT kV Miracema – Gilbués ........................................................................................ 40
Figura 11 – LT 500 kV Miracema – Gilbués ................................................................................. 41
Figura 12 – LT 500 kV Gilbués - Barreiras II Tensão de fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66
Hz, sem reator de neutro. ............................................................................................................ 43
Figura 13 – LT 500 kV Gilbués - Barreiras II Tensão de fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66
Hz, para o reator de neutro escolhido (800 Ω). .......................................................................... 43
Figura 14 – Energização da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, ......................................... 46
Figura 15 - Energização da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, ............................................. 46
Figura 16 – Energização da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1, por Serra Pelada Com
falta no fim da linha, Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra Pelada e
Circuito C2 Tensões fase-terra no terminal de Miracema 500 kV ............................................ 48
Figura 17 – Energização da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1, por Serra Pelada Com
falta no fim da linha, Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra Pelada e
Circuito C2 Energia nos para-raios no terminal de Miracema 500 kV....................................... 49
Figura 18 - Energização da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, ............................................. 50
Figura 19 - Energização da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, ............................................. 50
Figura 20 – LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, por Gilbués Falta no fim da linha, sem
sucesso, Rede completa Sobretensão fase-terra em Barreiras II 500 kV ................................ 51
Figura 21 – LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, por Gilbués Falta no fim da linha, sem
sucesso, Rede completa Energia nos para-raios no terminal de Barreiras II 500 kV .............. 52
Figura 22 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Xingu
Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra Pelada e Circuito C2 ............. 56
Figura 23 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Xingu
Situação de indisponibilidade do Circuito C2 ............................................................................. 57
Figura 24 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Xingu
Situação de Indisponibilidade do Circuito C2 ............................................................................. 57
Figura 25 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Serra
Pelada Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra Pelada e Circuito C2 . 59
Figura 26 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Serra
Pelada Situação de indisponibilidade do Circuito C2 ................................................................. 59
Figura 27 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Serra
Pelada Situação de indisponibilidade do Circuito C2 ................................................................. 60
Figura 28 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal
de Serra Pelada Religamento com sucesso, falta em ½ da linha, situação de maior
sobretensão Tensões fase-terra em ¾ da linha ......................................................................... 62
Figura 29 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal
de Serra Pelada Religamento sem sucesso, falta no final da linha, Situação de maior energia
dissipada nos PR Tensões fase-terra no terminal de Miracema 500 kV ................................... 63
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Figura 30 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal
de Serra Pelada Religamento sem sucesso, falta no final da linha, Situação de maior energia
dissipada nos PR Energia no para-raios no terminal de Miracema 500 kV .............................. 63
Figura 31 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema Religamento sem sucesso, falta em ½ linha, situação de maior sobretensão
Tensões fase-terra no meio da linha ........................................................................................... 65
Figura 32 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema Religamento sem sucesso, falta em ½ linha, Situação de maior energia
dissipada nos PR Tensões fase-terra no terminal de Serra Pelada 500 kV .............................. 66
Figura 33 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal de
Miracema Religamento sem sucesso, falta em ½ linha Situação de maior energia dissipada
nos PR Energia no para-raios no terminal de Serra Pelada 500 kV .......................................... 66
Figura 34 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Miracema Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II ......................... 68
Figura 35 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Miracema Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II ......................... 69
Figura 36 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Miracema Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II ......................... 69
Figura 37 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Miracema Situação de Indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués - Barreiras ............................. 70
Figura 38 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Miracema Situação de Indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués - Barreiras ............................. 71
Figura 39 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Gilbués Situação de Rede Completa ............................................................................................ 73
Figura 40 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de
Gilbués 74
Figura 41 – Religamento da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de Gilbués
Religamento sem sucesso, falta em Miracema........................................................................... 74
Figura 42 – Novo relig. tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de Gilbués
75
Figura 43 – Novo relig. da LT 500 kV Miracema - Gilbués, por Gilbués, com
indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II ............................................................... 76
Figura 44 – Religamento tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, por Gilbués, com
indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II ............................................................... 77
Figura 45 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Gilbués Com falta em ½ da linha, situação de maior sobretensão Tensões fase-terra em ¾
linha 79
Figura 46 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Gilbués Com falta no fim da linha, situação de maior energia dissipada nos PR Tensões fase-
terra no terminal de Barreiras II 500 kV .................................................................................... 79
Figura 47 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Gilbués Com falta no fim da linha, situação de maior energia dissipada nos PR Energia no
para-raios no terminal de Gilbués 500 kV .................................................................................. 80
Figura 48 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Barreiras II Religamento sem sucesso, falta em ¾ da linha, maior sobretensão ao longo da
linha Tensões fase-terra em ¾ da linha ..................................................................................... 82
Figura 49 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Barreiras II. 82
Figura 50 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Barreiras II Religamento sem sucesso, falta no meio da linha Situação de maior energia
dissipada nos PR Energia no para-raios no terminal de Gilbués 500 kV .................................. 83
Figura 51 – Religamento tripolar da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II, pelo terminal de
Barreiras II Religamento sem sucesso, falta no fim linha, situação de maior energia
dissipada nos PR Tensões nos reatores de neutro nos terminais Gilbués e Barreiras II 500 kV
84
Figura 52 – Rejeição dupla da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2, a partir da SE
Xingu, com falta Situação de maior energia dissipada nos PRs com Reator de Neutro de 800
ohms e rede completa Tensões fase-terra no terminal de Xingu 500 kV ................................ 86
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1 INTRODUÇÃO
Os estudos para determinar um conjunto mínimo de reforços necessários para mitigar as restrições
de transmissão decorrentes do atraso de importantes instalações da Rede Básica, apresentados
através do relatório no EPE-DEE-RE-037/2017-rev0 [1], e complementados através nota técnica no
EPE-DEE-NT-038/2017-rev0 [ 2], indicaram um conjunto de linhas de transmissão em 500 kV para
reforçar o tronco de transmissão que se desenvolve desde a subestação de Xingu 500 kV (PA) até a
subestação de Barreiras II 500 kV (BA), como ilustrado na figura abaixo.
O tronco de transmissão em atraso, originalmente indicado pelo planejamento, foi concebido com
dois tipos de linhas de transmissão em 500 kV de elevada potência natural (SIL de 1670 MW e 1450
MW), 6 sub condutores por fase, com compensação reativa em derivação e compensação série.
As investigações atuais [1] para planejamento do novo tronco de transmissão entre Xingu e
Barreiras II, resultaram em modificações substanciais na concepção de linhas, com adoção de um
único tipo de linha (potência natural 1670 MW), a retirada da compensação série e ajustes nas
compensações em derivação.
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Como essas modificações podem alterar de forma significativa o desempenho das linhas de
transmissão quando submetidas a manobras, foi indicado nas análises do planejamento a
importância de se refazer os estudos de transitórios eletromagnéticos de manobra para as linhas
integrantes do novo tronco de transmissão em 500 kV Xingu – Serra Pelada – Miracema – Gilbués II
– Barreiras II.
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2 OBJETIVO
As investigações atuais para planejamento do novo tronco de transmissão entre Xingu e Barreiras II,
resultaram em modificações substanciais na concepção de linhas, com adoção de um único tipo de
linha (potência natural 1670 MW), a retirada da compensação série e ajustes das compensações em
derivação.
Como essas modificações podem alterar de forma significativa o desempenho das linhas de
transmissão quando submetidas a manobras, tornou-se importante reavaliar o impacto dessas
manobras.
O objetivo principal desta Nota Técnica é apresentar os resultados dos estudos de transitórios
eletromagnéticos de manobra para o novo tronco de transmissão em 500 kV Xingu – Serra Pelada –
Miracema – Gilbués II – Barreiras II, incorporando as modificações indicadas no relatório no EPE-
DEE-RE-037/2017-rev1 [1].
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3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Os estudos de detalhamento desenvolvidos nesta Nota Técnica indicam, quanto aos condicionantes
impostos por transitórios eletromagnéticos de manobra, que o o novo tronco de transmissão em 500
kV Xingu – Serra Pelada – Miracema – Gilbués II – Barreiras II, recomendado pelo planejamento [1]
é viável de ser implantado.
As principais conclusões e recomendações são apresentadas a seguir, por estudo realizado. São
apresentadas ainda, considerações relativa à máxima tensão operativa nas linhas de transmissão, um
sumário de recomendações e um sumário de requisitos por linha de transmissão.
Para viabilizar o religamento monopolar de cada uma das linhas integrantes do tronco de transmissão
em 500 kV Xingu – Serra Pelada – Miracema – Gilbués – Barreiras II faz-se necessária a instalação de
reator de neutro nos respectivos reatores em derivação das linhas, indicando-se o reator de neutro
de impedância nominal 800 Ω. Posteriormente, na fase do Projeto Básico, com a concepção final da
linha de transmissão a ser implantada, poderá haver ajustes no reator de neutro.
Para a LT 500 kV Serra Pelada – Itacaiúnas, com base nos resultados obtidos na fase de
planejamento da LT 500 kV Paraupebas – Itacaiúnas, é possível considerar que não existem
restrições quanto à viabilidade de extinção de arco secundário.
De todo modo, como o sistema tende a evoluir, reduzindo as restrições observadas nesta análise, e
para manter a condição de religamento monopolar futura, é recomendado que a compensação em
derivação dessas linhas seja concebida considerando a conexão de reator de neutro, mas operando
inicialmente com neutros solidamente aterrados. Tão logo a topologia da rede permita, poderá ser
efetivamente implantado o religamento monopolar.
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As sobretensões máximas nos terminais das linhas analisadas, resultaram na faixa entre 1,88 pu e
2,03 pu, enquanto que ao longo das linhas, entre 2,21 pu e 2,44 pu. Esses valores, para cada linha
situam-se ligeiramente inferiores aos correspondentes obtidos nas simulações de religamento
tripolar. Analogamente, as energias dissipadas nos para-raios resultaram inferiores.
Dentre as linhas analisadas a que resultou nos condicionantes mais severos para o religamento
tripolar foi a LT 500 kV Miracema – Gilbués, com sobretensão máxima no terminal Miracema igual a
2,11 pu, sobretensão na linha 2,54 e energia nos para- raios ZnO compatíveis com 2 colunas em
Miracema. A máxima sobretensão entre fases nessa linha resultou igual a 1,90 pu.
Vale ressaltar, com base nos condicionantes indicados na análises de rejeição de carga, que as linhas
em 500 kV Xingu – Serra Pelada e Serra Pelada - Miracema foram simuladas com os neutros dos
reatores em derivação solidamente aterrados.
Quanto às linhas em 500 kV Miracema – Gilbués – Barreiras II, essas foram simuladas com os
neutros dos reatores em derivação providos de reator de neutro com 800 Ω. Os resultados dessas
simulações indicaram a necessidade de prover os neutros desses reatores em derivação com nível de
isolamente superior a 72,5 kV, portanto, segunda as normas brasileiras, não inferior a 123 kV fase-
terra, com capacidade para suportar, a seco e sob chuva, por 60 segundos, 230 kV, valor eficaz (NBR
6939).
Com os reatores em derivação das linhas do tronco em 500 kV Xingu – Serra Pelada – Miracema –
Gilbués – Barreiras II equipados com reator de neutro e a rede completa, as sobretensões
sustentadas resultaram em energia dissipada nos para-raios com valores não muito elevados, que
indicavam a necessidade de 1 a 3 colunas de ZnO, em função do terminal.
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Nessa mesma condição, mas com os reatores em derivação solidamente aterrados, essas energias
são reduzidas para 9,4 MJ e 12,15 MJ, suficientes para serem dissipadas, respectivamente, em 2 e 3
colunas de para-raios.
Para as linhas LT 500 kV Miracema – Gilbués e Gilbués – Barreiras II, mesmo considerando os
reatores em derivação providos de reator de neutro e rede degradada, as energias dissipadas nos
para-raios de ZnO nas manobras de rejeição de carga não ultrapassaram, respectivamente, os limites
de 4,6 MJ e 8,4 MJ.
Em todos os casos, com exceção de um dos terminais da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, cuja
sobretensão resultou igual a 2,28 pu, as demais sobretensões encontradas nos terminais das linhas
resultaram inferiores a 2,2 pu. Para o meio da linha, entretanto, foram encontrados 2,67 pu e 2,77
pu, respectivamente, para a LT 500 kV Xingu – Serra Pelada e para a LT 500 kV Serra Pelada –
Miracema, indicando a necessidade de se recomendar cuidados especiais para o isolamento dessas
linhas.
Para as linhas de transmissão em 500 kV do tronco Xingu – Serra Pelada, Serra Pelada – Miracema e
Miracema – Gilbués, foram verificadas, durante os ajustes de fluxo mínimo, com tensão terminal no
limite operativo de 1,1 pu, valores de tensão ao longo do comprimento da linha da ordem de 1,14
pu. Essas três linhas são longas, com comprimentos superiores a 400 km e com elevada potência
natural
Sendo assim, no projeto dessas linhas, para efeito do cálculo da coordenação de isolamento, deverá
ser adotada como tensão máxima de operação o valor de 580 kV, eficaz a 60 Hz.
• Os reatores em derivação das linhas de transmissão em 500 kV Xingu – Serra Pelada,C1 e C2,
Serra – Miracema, C1 e C2, Miracema – Gilbués e Gilbués – Barreiras II deverão ser dotados
de reator de neutro de 800 Ω. Essas linhas deverão ser providas de todos os equipamentos e
sistemas necessários para a implantação do religamento monopolar.
• No caso das linhas em 500 KV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2 e Serra Pelada – Miritituba, C1 e
C2, a implantação do religamento monopolar poderá ser efetivada em data a ser definida pelo
Operador do Sistema, em função da evolução da rede e dos estudos do Projeto Básico, a
critério do Operador do Sistema. Esses reatores em derivação também deverão ser providos
de dispositivos que permitam a operação com neutro solidamente aterrados.
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• O nível de isolamento do neutro dos reatores em derivação das linhas de transmissão em 500
kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2 e Serra Pelada – Miritituba, C1 e C2, não poderá ser inferior
à tensão 72,5 kV fase-terra, com capacidade para suportar, a seco e sob chuva, por 60
segundos, 140 kV eficaz.
• Para as linhas em 500 kV Miracema – Gilbués e Gilbués – Barreiras II, os neutros dos reatores
em derivação deverão ser providos de nível de isolamento superior a 72,5 kV, portanto,
segunda as normas brasileiras, não inferior a 123 kV fase-terra, com capacidade para
suportar, a seco e sob chuva, por 60 segundos, 230 kV, valor eficaz (NBR 6939).
• Os para-raios de linha das linhas de transmissão em 500 kV Xingu – Serra Pelada,C1 e C2,
Miracema – Gilbués e Gilbués Barreiras II deverão ser providos de pelos menos duas colunas
de para-raios de ZnO, com características compatíveis com os considerados nos estudos de
planejamento.
• No projeto das linhas de transmissão em 500 kV Xingu – Serra Pelada,C1 e C2 e Serra Pelada
– Miracema, C1 e C2, e Miracema – Gilbués, para efeito de cálculo da coordenação de
isolamento, deverá ser adotada como tensão máxima de operação o valor de 580 kV eficaz a
60 Hz.
• No projeto das linhas em 500 kV Xingu – Serra Pelada,C1 e C2 e Serra Pelada – Miracema, C1
e C2, deverão ser tomados cuidados especiais com o isolamento, em função dos resultados
dos estudos de manobra terem indicado sobretensões no meio das linhas de até 2,8 pu, valor
de pico.
Com base nas avaliações realizadas são requisitos de referência para a LT 500 kV Xingu – Serra
Pelada C1 e C2:
• duas colunas de para-raios de ZnO, 420 kV, com capacidade nominal de dissipação de
energia igual a 13,0 kJ/kV rating (5,46 MJ/coluna);
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• reator de neutro com impedância igual a 800 Ω, conforme ressalvas feitas no item 3.6.
A tabela a seguir sintetiza as solicitações mais severas verificadas nos estudos por manobra:
Com base nas avaliações realizadas e apresentadas no relatório R2,] Detalhamento da Alternativa
de Referência LTs 500 kV Itacaiúnas – Colinas, Tucuruí II – Itacaiúnas e Parauapebas”, RE_ EPPT
_2.007/12 – revisão 00, Eletrobras Eletronorte – 29 de junho de 2012., aqui intitulado, estudo de
referência, são requisitos de referência para a LT 500 kV Serra Pelada – Itacaiúnas :
• uma coluna de para-raios de ZnO, 420 kV, com capacidade nominal de dissipação de
energia igual a 13,0 kJ/kV rating (5,46 MJ/coluna);
Com base nas avaliações realizadas são requisitos de referência para LT 500 kV Serra Pelada –
Miracema C1 e C2:
• três colunas de para-raios de ZnO, 420 kV, com capacidade nominal de dissipação de
energia igual a 13,0 kJ/kV rating (5,46 MJ/coluna);
• reator de neutro com impedância igual a 800 Ω, conforme ressalvas feitas no item 3.6.
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Com base nas avaliações realizadas são requisitos de referência para a LT 500 kV Miracema –
Gilbués:
• duas colunas de para-raios de de ZnO, 420 kV, com capacidade nominal de dissipação de
energia igual a 13,0 kJ/kV rating ( 5,46 MJ/coluna);
Com base nas avaliações realizadas são requisitos de referência para a LT 500 kV Gilbués –
Barreiras:
• duas colunas de para-raios de de ZnO, 420 kV, com capacidade nominal de dissipação de
energia igual a 13,0 kJ/kV rating ( 5,46 MJ/coluna);
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Neste capítulo são apresentados os principais critérios adotados para a realização dos estudos de
transitórios eletromagnéticos de manobra, considerados neste relatório, por religamento monopolar
(extinção de arco secundário), energização de linhas de transmissão, religamento tripolar de linhas
de transmissão e rejeição de carga.
tensões nas barras em 500 kV, vizinhas as de estudo, dentro da faixa de 1,0 (mínima) a 1,1
(máxima) da tensão nominal;
tensões nas demais barras representadas, dentro da faixa de 0,95 a 1,05 pu.
Nos casos de religamento, os capacitores série localizados nas extremidades do trecho de linha sob
defeito, recebem ordem de by-pass após decorrido um tempo que varia em função da localização da
falta. Defeitos no terminal próximo ao capacitor série, meio ciclo; faltas distantes entre ¼ e ¾ do
comprimento da linha, 1 ciclo; faltas a mais de ¾ do comprimento da linha, sem by-pass.
Representação de usinas
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As usinas, incluindo máquinas síncronas, foram representadas pelo seu modelo clássico de fonte de
tensão constante atrás de reatância subtransitória de eixo direto. Não foi considerada a ação dos
reguladores de tensão e de velocidade.
Representação de disjuntores
Foram representados por chaves ideais, acopladas a resistores de pré-inserção de 400 ohms, com
tempo médio de permanência de 10ms.
Foram modelados por sua característica não linear V x I, para surtos de manobra, adotando-se a
tensão nominal de 420 kV. Considerou-se para-raios de classe 5 (serviço pesado), com uma
capacidade de dissipação de energia igual a 13,0 kJ/kV rating, correspondendo a uma dissipação
máxima de energia de 5,46 MJ.
Todos os casos foram processados, inicialmente, com a característica de curva máxima dos para-
raios para verificar os níveis de tensão. Posteriormente, os mesmos casos foram processados com a
característica de curva mínima com o intuito de avaliar as energias dissipadas nos para-raios.
Foram representados como impedância fixa, com fator de qualidade igual a 300, sem considerar as
características de magnetização.
Representação de transformadores
Para os transformadores existentes os dados foram extraídos dos arquivos disponíveis na EPE e no
ONS. Em caso de falta de informação, foi considerada uma característica de saturação típica, com
joelho de 1,2 pu, Xac de 30% e corrente de magnetização de 0,3%. As reatâncias dos
enrolamentos foram obtidas dos arquivos disponíveis na EPE.
No presente estudo, com a finalidade de minimizar alterações na resposta em frequência das redes
receptoras, adotou-se uma metodologia que preserva a rede adjacente às linhas de transmissão
estudadas, representando, sempre que possível, os elementos até duas barras eletricamente
distantes das barras terminas dessas linhas. Às barras remotas dessas linhas (denominadas barras
de fronteira) foram conectadas impedâncias equivalentes, próprias e de transferência, calculadas na
frequência fundamental, através do programa ANAFAS do Cepel, de forma a preservar a potência
de curto-circuito na região de interesse.
Este procedimento conduziu a equivalentes para o horizonte do ano 2023, com as seguintes
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As diferenças observadas entre os níveis de curto-circuito, resultantes das duas modelagens dos
programas computacionais, podem ser atribuídas, principalmente, à diferença entre os modelos de
representação dos elementos da rede utilizados nos programas, sobretudo quando se trata de barras
adjacentes às linhas de transmissão longas, pois na representação de linha de transmissão do
ANAFAS não é considerada a capacitância da linha.
Tabela 5 – Comparação dos níveis de curto-circuito, carga leve, obtidos com o ATP e o caso
ANAFAS original
CC TRIFÁSICO CC MONOFÁSICO CC TRIFÁSICO CC MONOFÁSICO
BARRAS 500kV
ATP (kA) ATP (kA) ANAFAS (kA) ANAFAS (kA)
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XINGU
XIN-TR TUCURUÍ I
OR
MARABÁ
D
ITA
LIM
TOR
TUCURUÍ II
REA
218 km
265 km
AÇAILÂNDIA
1 x 136 MVAr
246 km
13 km UHE TUCURUÍ
BELO MONTE
UHE 33,8 km 57 km
BELO MONTE 182 km
304 km
443 km
SERRA PELADA
3 x 450 MVA
COLINAS I IMPERATRIZ
1 x 136
MVAr
ITACAIUNAS
343 km
3 x 180 115 km
MVAr
MIRACEMA
174 km RIBEIRO
GONÇALVES
30,3 km 379 km 353 km
LAJEADO SÃO JOÃO
2 x 180 MVA
DO PIAUÍ
415 km COLINAS 367 km
COLINAS II
255 km
GURUPI
BOM JESUS
2 x 180 MVA 408 km
MIRACEMA GILBUÉS II
153 km
418 km 2 x 50 MVA
250 MVA
BURITIRAMA
GENTIO DO
208 km
2 x 136
3 x 200 OURO II
208 km MVAr 152 km
MVAr
Foram adotados como referência, para o ajuste em regime permanente pré-manobra, os casos de
fluxo de potência, carga leve e carga pesada, referente ao ano 2023.
Nacional, nas duas configurações, foram obtidos a partir dos casos de curto circuito gerados com
base nos fluxos de potência, referentes aos correspondentes cenários extremos, considerados no
Relatório R1 [1].
Para maximizar as correntes induzidas, o fluxo de potência na linha em investigação é ajustado para
a condição do maior fluxo. A tensões nas barras adjacentes foram ajustadas para valores próximos
1,1 pu.
• tensão induzida na fase aberta não superior à tensão máxima operativa do SIN, na classe de
tensão da linha de transmissão em investigação.
No estudo de transitórios de manobra é realizada a análise de extinção de arco secundário, com base
em metodologia expedita e largamente difundida [3], que consiste em verificar o valor eficaz da
corrente de falta interrompida e o primeiro pico de TRV, considerando uma resistência de falta (de
arco secundário) de 50 Ω.
De acordo com essa metodologia, reproduzida nos Procedimentos de Rede do ONS, para o tempo
morto de 500 ms, o sucesso da extinção do arco secundário no religamento monopolar é
caracterizado pelo último pico da corrente do arco secundário (Ia) e pelo valor do primeiro pico da
tensão de restabelecimento transitória (Vp) através do canal do extinto arco.
Caso este par de valores (Vp, Ia) esteja localizado no interior de uma curva que caracterize a zona de
alta probabilidade de extinção do arco secundário, como indicado na Figura 3, considera-se que a
extinção do arco secundário obteve sucesso.
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Figura 3 - Curva indicativa da extinção do arco secundário para tempo morto de 500 ms
Caso não se consiga evidências da extinção do arco secundário em 500 ms é considerada, para
tempos superiores, a curva reproduzida na Figura 4, que relaciona o tempo morto necessário à
extinção do arco secundário com o valor do último pico da corrente de arco. Deve ser viabilizado,
através de medidas mitigatórios, o menor tempo possível relacionado ao valor eficaz da corrente
obtida nas simulações.
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Figura 4 – Curva indicativa de tempo morto para extinção do arco secundário versus
valor eficaz da corrente de arco secundário, para tensões até 765 kV
Para as simulações de energização das linhas de transmissão em 500 kV, o sistema foi ajustado
procurando-se estabelecer a tensão no ponto de origem da manobra, próxima a 1,10 pu. O reator
manobrável no terminal, no qual foi aplicada a manobra de energização, foi considerado desligado
visando obter uma condição mais favorável à ocorrência de sobretensões.
Foram monitorados os valores médios e máximos das tensões fase-fase e fase-terra, bem como a
energia dissipada nos para-raios de óxido de zinco situados nas extremidades das linhas
manobradas.
Todas energizações foram realizadas com resistores de pre-inserção de 400 Ω, com tempo médio de
permanência iguala a 10 ms.
As manobras foram simuladas através do modelo de chave estatística do programa ATP – Alternative
Transients Program, considerando um conjunto de 200 chaveamentos numa janela de tempo de um
ciclo de duração. Cada simulação com duração de 150 ms.
Com esse modelo de chaveamento estatístico considerou-se nas simulações uma distribuição normal
dos instantes de fechamento dos três polos, truncada em + 2 σ, sendo:
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Admite-se, assim, uma dispersão máxima dos instantes de fechamento dos três polos do resistor de
pré-inserção (pole spread) igual a 5,5 ms (4 σ).
As sobretensões mais elevadas encontradas nas simulações estatísticas são reproduzidas de forma
determinística, bem como as maiores sobretensões verificadas no terminal remoto da linha, com o
intuito de observar as energias dissipadas nos para-raios, porém com tempo de simulação maior,
igual a 300 ms.
Foram consideradas condições de energização sem falta, com falta no terminal remoto e no meio da
linha de transmissão.
As consequências decorrentes de um religamento tripolar podem ser classificadas como de dois tipos
principais:
− com sucesso (com aplicação de falta e sua extinção, ou sem aplicação de falta);
Em todos os tipos de religamento são avaliadas a dissipação de energia nos para-raios localizados
nas linhas de transmissão, bem como a suportabilidade dos equipamentos. Nas simulações, foram
ajustadas as tensões de pré-manobra em 1,1 pu.
As sobretensões mais elevadas encontradas nas simulações estatísticas são reproduzidas de forma
determinística, bem como as maiores sobretensões verificadas no terminal remoto da linha, com o
intuito de observar as energias dissipadas nos para-raios.
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c) abertura tripolar dos terminais em análise 100 ms após a incidência da falta para a LT
500 kV;
d) eliminação do defeito (extinção do arco secundário), 4 ciclos após a abertura das duas
extremidade, nos casos com sucesso. Já nos casos sem sucesso a falta é mantida até o
final da simulação;
f) religamento estatístico da linha por um dos terminais (aquele que abriu em primeiro
lugar), com a simulação de 200 casos para cada manobra analisada, com as mesmas
premissas de distribuição estatística utilizadas no estudo de energização.
Todos os disjuntores foram modelados com resistores de pré-inserção de 400 Ω, com o tempo médio
de permanência de 10 ms.
Todas as manobras foram realizadas com a representação de para-raios tipo ZnO de 420 kV para o
setor de 500 kV e capacidade de absorção de 13,0 kJ/kV.
A análise contemplou as manobras de religamento tripolar por ambos os terminais da linha. Cabe
ressaltar que os reatores manobráveis nos terminais envolvidos na manobra foram considerados
desligados.
A rejeição foi considerada, em todas as situações, como sendo total, isto significa que nos trechos
estudados com a presença de dois circuitos considerou-se a rejeição dupla.
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Cabe ressaltar que em todas as rejeições de carga sem falta avaliadas neste estudo, não foi
considerada a atuação do transfer trip. Esta premissa tem o objetivo de tornar mais conservativo os
resultados da manobra.
Entretanto, quando em falta, foi simulada a abertura do circuito pela extremidade remota, 100 ms
após o instante de incidência da falta. Essa abertura deve ser atribuída a uma ação da proteção
contra faltas.
5 REDE REPRESENTADA
Para as manobras de energização e religamento tripolar foi considerada a configuração prevista para
o ano 2023 com a rede no patamar de carga leve.
Os bipolos CCAT em 800 kV de Belo Monte foram representados através dos transformadores
conversores e filtros CA, num arrajo correspondente a uma transmissão de cerca de 800 MW por
bipolo. Dessa forma, além da consideração da curvas de saturação desses transformadores, foi
conectado na SE 500 kV Xingu, um conjunto de filtros tipo A e B, correspondente a cerca de 420
Mvar de compensação reativa por bipolo.
Para as manobras de rejeição de carga foi considerada a rede completa prevista para 2023 no
patamar de carga pesada, com fluxo máximo nos troncos de transmissão em análise.
Para essa configuração o ponto de operação da rede foi ajustado para maximizar o fluxo de potência
nas linhas de transmissão estudadas.
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Essas linhas forma concebidas em colaboração com o Cepel [5], em circuito simples,
predominantemente com torres tipo cross rope, com feixes de 6 subcondutores por fase, tipo CAA,
795 MCM, Tern. Essa solução, resulta em linha com potência natural de 1670 MW e reatância série
limitada a 0,192 Ω/km.
Figura 5 – Linha de transmissão em 500 kV, SIL 1670 MW- Disposição geométrica
ilustrativa dos condutores
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Tabela 6 – Coordenadas dos condutores na torre típica da LT 500 kV, SIL 1670 MW
Para a LT 500 kV Serra Pelada – Itacaiúnas foi considerda a solução indicada no Relatório R1, com 4
sub condutores por fase, CAA, 954 MCM, Rail.
Para as linhas de transmissão em 500 kV do tronco Xingu – Serra Pelada – Miracema – Gilbués,
foram verificadas, durante os ajustes de fluxo mínimo, com tensão terminal no limite operativo de
1,1 pu, valores de tensão ao longo do comprimento da linha da ordem de 1,15 pu (medidos em 1/4 ,
½ e ¾ do comprimento), correspondente a cerca de 580 kV.
Importante destacar que são linhas longas de elevada potência natural (1670 MW), com capacitância
por unidade de comprimento substancialmente maior que os das linhas em 500 kV de menor
potência natural, comumente implantada no país (entre cerca de 1000 a 1200 MW).
Essas razões indicam que no projeto dessas linhas, para efeito do cálculo da coordenação de
isolamento, deverá ser adotada com tensão máxima de operação o valor de 580 kV, eficaz a 60 Hz.
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6 RELIGAMENTO MONOPOLAR
A análise de viabilidade de implantação do religamento monopolar foi realizada para cada linha
integrante do tronco em 500 kV Xingu – Serra Pelada – Miracema – Gilbués – Barreiras II. Para os
trechos com 2 circuitos, foram consideradas as situações dos dois circuitos operando, com um deles em
falta, assim como, aquelas com um dos circuitos delisgado e o remanescente operando e em falta.
Em todos os casos verificou-se a necessidade de se instalar reator de neutro nos reatores em derivação
da linha de transmissão para viabilizar o religamento monopolar. Para agilizar essas análises de
viabilidade optou-se por testar apenas a reatância de neutro igual a 800 Ω, que se insere na faixa de
valores usualmente considerados na prática, e que não impactam, de forma significativa, os requisitos
das compensações em derivação. Posteriormente, na fase do Projeto Básico, haverá a oportunidade de
se ajustar esse valor, considerando as características da linha projetada.
Para a LT 500 kV Serra Pelada – Itacaiúnas, com base nos resultados obtidos na fase de planejamento
da LT 500 kV Paraupebas – Itacaiúnas, é possível considerar que não existem restrições quanto a
viabilidade de extinção de arco secundário.
Para as demais linhas do tronco em 500 kV Xingu - Serra Pelada – Miracema – Gilbués – Barreiras II as
análises indicaram a viabilidade da implantação do religamento monopolar, desde que se considere a
instalação de reator de neutro em todos os reatores em derivação das linhas de transmissão, e tempos
de extinção de arco secundário superiores a 500 ms, mas em acordo com o segundo critério adotado,
com tempo de extinção do arco secundário em até 2 s.
A análise em regime permanente com o objetivo de obter as correntes de arco secundário e as tensões
induzidas na fase aberta (sem existência de arco) foi realizada, inicialmente, com prospecção da
localização do curto circuito e da fase da linha, que apresentam as condições mais severas,
considerando os reatores em derivação da linha com neutros solidamente aterrados.
Com ambos circuitos energizados, a Tabela 7 apresenta um sumário das correntes de arco secundário.
Nota-se que todas as situações avaliadas apresentaram correntes de arco secundário elevadas,
caracterizando a necessidade da utilização do reator de neutro.
33
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Tabela 7 – Estudo em regime permanente (60 Hz) para religamento monopolar na LT 500
kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2
Falta nas extremidades e meio da linha, com neutro dos reatores solidamente aterrados -
corrente de arco secundário (A), valor eficaz
Local da falta
Fase em falta
Xingu 1/2 LT Serra Pelada
A 257 246 259
B 226 220 227
C 257 246 257
A necessidade de utilização de reator de neutro fica evidenciada quando se compara as tensões de fase
aberta resultante com os reatores em derivação solidamente aterrados, e essas mesmas tensões com os
reatores em derivação providos de reator de neutro de 800 Ω, com ilustrado nas figuras que se seguem.
[MV]
0
56 58 60 62 64 [Hz] 66
casobase_planob_xingu_sp_pesado_fase_c_sil_tensao.pl4: v:INILTC
factors: 0.707
offsets: 0
casobase_planob_xingu_sp_pesado_fase_b_sil_tensao.pl4: v:INILTB
factors: 0.707
offsets: 0
casobase_planob_xingu_sp_pesado_fase_a_sil_tensao.pl4: v:INILTA
factors: 0.707
offsets: 0
34
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75
[kV]
65
55
45
35
25
15
56 58 60 62 64 [Hz] 66
casobase_planob_xingu_sp_pesado_fase_b_sil_800_tensao.pl4: v:INILTB
factors: 0.707
offsets: 0
casobase_planob_xingu_sp_pesado_fase_c_sil_800_tensao.pl4: v:INILTC
factors: 0.707
offsets: 0
casobase_planob_xingu_sp_pesado_fase_a_sil_800_tensao.pl4: v:INILTA
factors: 0.707
offsets: 0
A Tabela 8 apresenta os resultados mais severos encontrados das correntes de arco, e as respectivas
tensões e correntes nos reatores de neutro, com intuito de verificar a viabilidade da utilização do
equipamento quanto dos limites de tensão e corrente impostos ao mesmo. Mesmo com uma reatância
igual a 800 Ω, não foi possível reduzir a corrente de arco secundário ao limite de 50 A. Em
consequência, com esse reator, não se pode considerar viável a extinção do arco secundário em 500
ms, segundo o primeiro critério utilizado como referência. Todavia, o reator de 800 Ω atende o segundo
critério de extinção de arco secundário. Os respectivos valores de tensão e corrente no reator de neutro
estão dentro de faixas aceitáveis, possibilitando assim sua aplicação.
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Esses resultados ficam mais severo com um dos circuitos fora de operação, como indicado na Tabela 9,
em particular para a corrente de arco secundário. Entretanto, como nessa situação o fluxo na linha
remanescente é extremamente elevado, uma pequena diminuição desse fluxo reduz a corrente de arco
secundário para limites aceitáveis, correspondentes a tempos de extinção da ordem de 1,5 a 2,0 s.
(*) O valor da corrente ultrapassa os limites recomendados pelo segundo critério, entretanto com pequena redução do fluxo de
potência na linha é possível reduzir para limites aceitáveis.
A análise em regime permanente com o objetivo de obter as correntes de arco secundário e as tensões
induzidas na fase aberta (sem existência de arco) foi realizada, inicialmente, com prospecção da
localização do curto circuito e da fase da linha, que apresentam as condições mais severas,
considerando os reatores em derivação da linha com neutros solidamente aterrados.
Com ambos circuitos energizados, a Tabela 10 apresenta um sumário das correntes de arco secundário.
Nota-se que todas as situações avaliadas apresentaram correntes de arco secundário elevadas,
caracterizando a necessidade da utilização do reator de neutro.
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Tabela 10 – Estudo em regime permanente (60 Hz) para religamento monopolar na LT 500
kV Serra Pelada – Miracema, C1 e C2
Falta nas extremidades e meio da linha, com neutro dos reatores solidamente aterrados -
corrente de arco secundário (A), valor eficaz
Local da falta
Fase em falta
Serra Pelada 1/2 LT Miracema
A 244 233 240
B 220 215 216
C 245 234 240
A necessidade de utilização de reator de neutro fica evidenciada quando se compara as tensões de fase
aberta resultante com os reatores em derivação solidamente aterrados, e essas mesmas tensões com os
reatores em derivação providos de reator de neutro de 800 Ω, com ilustrado nas figuras que se seguem.
Tensões de Fase Aberta (kV rms) - LT Miracema - Serra Pelada C1 - Sem reator de neutro
2.6
[MV]
2.2
1.8
1.4
1.0
0.6
0.2
56 58 60 62 64 [s] 66
miracema_faseaberta_base_emerg_fasea_semrn.pl4: v:FIML1A
factors: 0.707
offsets: 0
miracema_faseaberta_base_emerg_faseb_semrn.pl4: v:FIML1B v:LIMITE
factors: 0.707 1
offsets: 0 0
miracema_faseaberta_base_emerg_fasec_semrn.pl4: v:FIML1C
37
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Tensões de Fase Aberta (kV rms) - LT Miracema - Serra Pelada C1 - Reator de Neutro 800 ohms
350
[kV]
300
250
200
150
100
50
0
56 58 60 62 64 [s] 66
miracema_faseaberta_base_emerg_fasea.pl4: v:FIML1A
factors: 0.707
offsets: 0
miracema_faseaberta_base_emerg_faseb.pl4: v:FIML1B
factors: 0.707
offsets: 0
miracema_faseaberta_base_emerg_fasec.pl4: v:FIML1C v:LIMITE
factors: 0.707 1
offsets: 0 0
A Tabela 11 apresenta os resultados mais severos encontrados das correntes de arco, e as respectivas
tensões e correntes nos reatores de neutro, com intuito de verificar a viabilidade da utilização do
equipamento quanto dos limites de tensão e corrente impostos ao mesmo. Mesmo com uma reatância
igual a 800 Ω, não foi possível reduzir a corrente de arco secundário ao limite de 50 A. Em
consequência, com esse reator, não se pode considerar viável a extinção do arco secundário em 500
ms, segundo o primeiro critério utilizado como referência. Todavia, o reator de 800 Ω atende ao
segundo critério de extinção de arco secundário. Os respectivos valores de tensão e corrente no reator
de neutro estão dentro de faixas aceitáveis, possibilitando assim sua aplicação.
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Esses resultados ficam mais severo com um dos circuitos fora de operação, como indicado na Tabela
12, em particular para a corrente de arco secundário. Entretanto, como nessa situação o fluxo na linha
remanescente é extremamente elevado, uma pequena diminuição desse fluxo reduz a corrente de arco
secundário para limites aceitáveis, correspondentes a tempos de extinção da ordem de 1,5 a 2,0 s.
A análise em regime permanente com o objetivo de obter as correntes de arco secundário e as tensões
induzidas na fase aberta (sem existência de arco) foi realizada, inicialmente, com prospecção da
localização do curto circuito e da fase da linha, que apresentam as condições mais severas,
considerando os reatores em derivação da linha com neutros solidamente aterrados.
A Tabela 13 apresenta um sumário das correntes de arco secundário. Nota-se que todas as situações
avaliadas apresentaram correntes de arco secundário elevadas, caracterizando a necessidade da
utilização do reator de neutro.
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A necessidade de utilização de reator de neutro fica evidenciada quando se compara as tensões de fase
aberta resultante com os reatores em derivação solidamente aterrados, e essas mesmas tensões com os
reatores em derivação providos de reator de neutro de 800 Ω, com ilustrado nas figuras que se seguem.
1.2
[MV]
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
56 58 60 62 64 [Hz] 66
casobase_planob_miracema_gilbues_pesado_fase_a_sil_tensao.pl4: v:INILTA
factors: 0.707
offsets: 0
casobase_planob_miracema_gilbues_pesado_fase_b_sil_tensao.pl4: v:INILTB
factors: 0.707
offsets: 0
casobase_planob_miracema_gilbues_pesado_fase_c_sil_tensao.pl4: v:INILTC
factors: 0.707
offsets: 0
40
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90
[kV]
80
70
60
50
40
30
56 58 60 62 64 [Hz] 66
casobase_planob_miracema_gilbues_pesado_fase_a_sil_tensao.pl4: v:INILTA
factors: 0.707
offsets: 0
casobase_planob_miracema_gilbues_pesado_fase_b_sil_tensao.pl4: v:INILTB
factors: 0.707
offsets: 0
casobase_planob_miracema_gilbues_pesado_fase_c_sil_tensao.pl4: v:INILTC
factors: 0.707
offsets: 0
A Tabela 12 apresenta os resultados mais severos encontrados das correntes de arco, e as respectivas
tensões e correntes nos reatores de neutro, com intuito de verificar a viabilidade da utilização do
equipamento quanto dos limites de tensão e corrente impostos ao mesmo. Mesmo com uma reatância
de neutro igual a 800 Ω, não foi possível reduzir a corrente de arco secundário ao limite de 50 A. Em
consequência, com esse reator, não se pode considerar viável a extinção do arco secundário em 500
ms, segundo o primeiro critério utilizado como referência. Todavia, o reator de 800 Ω atende ao
segundo critério de extinção de arco secundário. Os respectivos valores de tensão e corrente no reator
de neutro estão dentro de faixas aceitáveis, possibilitando assim sua aplicação.
41
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A análise em regime permanente com o objetivo de obter as correntes de arco secundário e as tensões
induzidas na fase aberta (sem existência de arco) foi realizada, inicialmente, com prospecção da
localização do curto circuito e da fase da linha, que apresentam as condições mais severas,
considerando os reatores em derivação da linha com neutros solidamente aterrados.
A Tabela 15 apresenta um sumário das correntes de arco secundário. Nota-se que todas as situações
avaliadas apresentaram correntes de arco secundário elevadas, caracterizando a necessidade da
utilização do reator de neutro.
A necessidade de utilização de reator de neutro fica evidenciada quando se compara as tensões de fase
aberta resultante com os reatores em derivação solidamente aterrados, e essas mesmas tensões com os
reatores em derivação providos de reator de neutro de 800 Ω, com ilustrado nas figuras que se seguem.
42
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Tensão de Fase Aberta (kV rms) - LT 500 kV Barreiras II-Gilbués - Sem Reator de Neutro
650
[kV]
550
450
350
250
150
56 58 60 62 64 [s] 66
gilbues_barreiras_faseaberta_a_semrn.pl4: v:FIMLTA
factors: 0.707
offsets: 0
gilbues_barreiras_faseaberta_b_semrn.pl4: v:FIMLTB
factors: 0.707
offsets: 0
gilbues_barreiras_faseaberta_c_semrn.pl4: v:FIMLTC v:LIMITE
factors: 0.707 1
offsets: 0 0
Tensão de Fase Aberta (kV rms) - LT 500 kV Barreiras II-Gilbués - Reator de Neutro 800 ohms
350
[kV]
300
250
200
150
100
50
[s]
55 57 59 61 63 65 67
gilbues_barreiras_faseaberta_b.pl4: v:FIMLTB
gilbues_barreiras_faseaberta_c.pl4: v:FIMLTC
gilbues_barreiras_faseaberta_c_semrn.pl4: v:LIMITE
gilbues_barreiras_faseaberta_a.pl4: v:FIMLTA
A Tabela 16 apresenta os resultados mais severos encontrados das correntes de arco, e as respectivas
tensões e correntes nos reatores de neutro, com intuito de verificar a viabilidade da utilização do
equipamento quanto dos limites de tensão e corrente impostos ao mesmo. Mesmo com uma reatância
de neutro igual a 800 Ω, não foi possível reduzir a corrente de arco secundário ao limite de 50 A. Em
consequência, com esse reator, não se pode considerar viável a extinção do arco secundário em 500
ms, segundo o primeiro critério utilizado como referência. Todavia, o reator de 800 Ω atende ao
segundo critério de extinção de arco secundário. Os respectivos valores de tensão e corrente no reator
de neutro estão dentro de faixas aceitáveis, possibilitando assim sua aplicação.
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7 ENERGIZAÇÃO DE LINHAS
Outra análise, de natureza similar é a de religamento tripolar, como indicado no item 8, que
corresponde a uma energização na presença de carga residual da linha manobrada. Geralmente as
sobretensões resultantes e as energias dissipadas nos para-raios são mais elevadas que aquelas
encontradas durante as energizações.
Nas avaliações desta nota técnica, tendo em conta a exiguidade do prazo para as recomendações
relativas ao desempenho do sistema de transmissão planejado frente a transitórios eletromagnéticos
de manobra, foi dado prioridade às análises de religamento tripolar, fazendo-se, posteriormente, uma
verificação sucinta de condicionantes de energização.
Para cada simulação de energização, foi ajustada a tensão de 1,10 pu no terminal no qual é realizada
a manobra e a presença do resistor de pré-inserção de 400 Ω nos disjuntores. Foram simuladas
energizações sem falta e com falta na linha.
As sobretensões máximas nos terminais das linhas analisadas, resultaram na faixa entre 1,88 pu e
2,03 pu, enquanto que ao longo das linhas, entre 2,21 pu e 2,44 pu. Esses valores, para cada linha
situam-se ligeiramente inferiores aos correspondentes obtidos nas simulações de religamento
tripolar. Analogamente, as energias dissipadas nos para-raios resultaram inferior.
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No relatório R2,] Detalhamento da Alternativa de Referência LTs 500 kV Itacaiúnas – Colinas, Tucuruí II
– Itacaiúnas e Parauapebas”, RE_ EPPT _2.007/12 – revisão 00, Eletrobras Eletronorte – 29 de junho de
2012., aqui intitulado, estudo de referência, foram apresentadas as seguintes conclusões e
recomendações no que se refere à energização da LT 500 kV Paraupebas – Itacaiúnas:
• Foram considerados para-raios de óxido de zinco com tensão nominal de 420 kV, classe 4, com
capacidade de dissipação de energia de 13 kJ/kV.
Tabela 17 – Energização da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1, por Serra Pelada
(tensões fase - terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,46 0,06 1,64 1,51 0,06 1,70 1,53 0,06 1,68
1/2 da linha Com Sucesso 1,95 0,10 2,23 1,90 0,10 2,10 1,79 0,08 1,94
1,10
I Fim da linha 1,70 0,09 1,95 1,77 0,07 1,92 1,83 0,06 1,96
1/2 da linha 1,94 0,09 2,16 1,88 0,10 2,11 1,78 0,08 1,92
Sem Sucesso
Fim da linha 1,69 0,10 1,95 1,77 0,08 1,94 1,83 0,07 1,97
1,10
II Fim da linha Sem Sucesso 1,68 0,06 1,84 1,77 0,07 1,94 1,81 0,07 1,93 560
I) Indisponibilidade do Circuito C2; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas-Serra Pelada e Circuito C2
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Tabela 18 – Energização da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1, por Serra Pelada
(tensões fase - fase)
--- 1,44 0,07 1,61 1,45 0,07 1,62 1,45 0,08 1,63
1/2 da linha Com Sucesso 1,37 0,08 1,64 1,39 0,08 1,65 1,40 0,09 1,64
1,10
I Fim da linha 1,38 0,07 1,56 1,39 0,08 1,59 1,40 0,08 1,59
1/2 da linha 1,37 0,09 1,62 1,39 0,09 1,65 1,41 0,10 1,67
Sem Sucesso
Fim da linha 1,37 0,08 1,65 1,39 0,09 1,61 1,40 0,09 1,66
II Fim da linha 1,10 Sem Sucesso 1,42 0,06 1,57 1,44 0,08 1,67 1,45 0,08 1,73
I) Indisponibilidade do Circuito C2; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas-Serra Pelada e Circuito C2
Figura 16 – Energização da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1, por Serra Pelada
Com falta no fim da linha, Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra
Pelada e Circuito C2
Tensões fase-terra no terminal de Miracema 500 kV
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Figura 17 – Energização da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema C1, por Serra Pelada
Com falta no fim da linha, Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra
Pelada e Circuito C2
Energia nos para-raios no terminal de Miracema 500 kV
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(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,10 1,38 0,05 1,47 1,17 0,32 1,51 1,35 0,05 1,67 6,1
I Com Sucesso
Fim da linha 1,78 0,08 1,95 2,70 0,13 1,97 1,67 0,10 2,03 1486
I) Rede Completa
--- 1,32 0,05 1,42 1,22 0,03 1,46 1,30 0,05 1,45
I 1,10 Com Sucesso
Fim da linha 1,29 0,06 1,42 1,21 0,03 1,47 1,27 0,05 1,48
I) Rede Completa
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8 RELIGAMENTO TRIPOLAR
Foram elaboradas manobras de religamento tripolar por ambos os terminais das linhas de
transmissão em estudo, considerando-se religamentos com sucesso e sem sucesso, 1,10 pu no
terminal no qual é realizada a manobra e a presença do resistor de pré-inserção de 400 Ω nos
disjuntores.
Em todos os casos que consideram as manobras de religamento tripolar com defeito, a falta é
aplicada em diferentes pontos da linha.
Entretanto, com base nos resultados dos estudos de rejeição de carga apresentados no item 9 desta
nota técnica, foi considerado na análise de religamento tripolar os reatores em derivação das linhas
em 500 kV Xingu – Serra Pelada e Serra Pelada Miracema solidamente aterrados.
Dentre as linhas analisadas a que resultou nos condicionantes mais severos para o religamento
tripolar foi a LT 500 kV Miracema – Gilbués, com sobretensão máxima no terminal Miracema igual a
2,11 pu, sobretensão na linha 2,54 e energia nos para- raios ZnO compatíveis com 2 colunas em
Miracema. A máxima sobretensão entre fases nessa linha resultou igual a 1,90 pu.
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Serra Pelada
Serra Pelada 1,94 2,27 1,80 1820
Miracema
Gilbués 5260 (duas
Gilbués 2,04 2,34 1,85
colunas)
Vale ressaltar, com base nos condicionantes indicados na análises de rejeição de carga, que as linhas
em 500 kV Xingu – Serra Pelada e Serra Pelada Miracema foram simuladas com os neutros dos
reatores em derivação solidamente aterrados.
Quanto as linhas em 500 kV Miracema – Gilbués – Barreiras II, essas foram simuladas com os
neutros dos reatores em derivação providos de reator de neutro com 800 Ω. Os resultados dessas
simulações indicaram a necessidade de prover os neutros desses reatores em derivação com nível de
isolamente superior a 72,5 kV, portanto, segunda as normas brasileiras, não inferior a 123 kV fase-
terra, com capacidade para suportar, a seco e sob chuva, por 60 segundos, 230 kV, valor eficaz (NBR
6939).
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No religamento pelo terminal de Xingu 500 kV as sobretensões encontradas nos terminais fim da
linha (máximo fase-terra igual a 1,91 p.u., com rede deteriorada) estão dentro dos limites
considerados. O maior valor de sobretensão fase-terra foi de 2,33 p.u., registrado no ½ da linha,
para a religamento sem sucesso e com defeito a 1/2 do comprimento da linha. A maior energia
absorvida pelos para-raios foi de 750 kJ, valor inferior à sua capacidade nominal de absorção.
Tabela 22 – Religamento tripolar da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de
Xingu
(tensões fase-terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,55 0,09 1,84 1,58 0,10 1,79 1,59 0,10 1,81 66
1/2 da linha 1,10 SIM 1,53 0,06 1,69 1,56 0,06 1,72 1,55 0,07 1,72 75
I Fim da linha 1,53 0,07 1,78 1,55 0,07 1,77 1,57 0,08 1,76 201
1/2 da linha 2,08 0,09 2,31 1,88 0,06 2,02 1,77 0,05 1,87 382
1,10 NÃO
Fim da linha 1,71 0,09 2,00 1,82 0,06 1,98 1,81 0,04 1,87 750
--- 1,52 0,08 1,78 1,55 0,08 1,71 1,56 0,09 1,78 25
1/2 da linha 1,10 SIM 1,51 0,06 1,68 1,54 0,05 1,7 1,54 0,06 1,68 93
II Fim da linha 1,52 0,07 1,80 1,54 0,06 1,74 1,55 0,07 1,75 177
1/2 da linha 2,06 0,10 2,33 1,88 0,07 2,08 1,75 0,05 1,87 460
1,10 NÃO
Fim da linha 1,71 0,10 2,03 1,82 0,07 1,98 1,81 0,04 1,91 700
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Tabela 23 – Religamento tripolar da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de
Xingu (tensões fase-fase)
TENSÕES FASE - FASE
--- 1,47 0,06 1,66 1,49 0,06 1,71 1,51 0,07 1,77
1,10 SIM
1/2 da linha 1,46 0,06 1,63 1,48 0,06 1,62 1,50 0,07 1,68
I Fim da linha 1,46 0,06 1,63 1,48 0,07 1,64 1,50 0,07 1,68
1/2 da linha 1,10 NÃO 1,42 0,07 1,58 1,43 0,08 1,59 1,44 0,08 1,64
Fim da linha 1,43 0,07 1,56 1,44 0,07 1,62 1,45 0,08 1,62
--- 1,44 0,05 1,56 1,46 0,05 1,57 1,47 0,06 1,64
1,10 SIM
1/2 da linha 1,44 0,05 1,53 1,48 0,05 1,61 1,49 0,05 1,63
II Fim da linha 1,44 0,05 1,72 1,47 0,05 1,76 1,48 0,06 1,82
1/2 da linha 1,10 NÃO 1,41 0,06 1,54 1,41 0,07 1,59 1,42 0,07 1,63
Fim da linha 1,40 0,05 1,50 1,42 0,06 1,59 1,42 0,06 1,67
I) Indisponibilidade do Circuito C2; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas-Serra Pelada e Circuito C2
Figura 22 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Xingu
Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra Pelada e Circuito C2
Religamento sem sucesso, falta em ½ da linha, situação de maior sobretensão
Tensões fase-terra em ½ da linha
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Figura 23 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Xingu
Situação de indisponibilidade do Circuito C2
Religamento sem sucesso, falta no fim da linha, situação de maior energia dissipada nos PR
Tensões fase-terra no terminal de Serra Pelada 500 kV
Figura 24 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Xingu
Situação de Indisponibilidade do Circuito C2
Religamento sem sucesso, falta no fim da linha, situação de maior energia dissipada nos PR
Energia no para-raios no terminal de Serra Pelada 500 kV
No religamento pelo terminal de Serra Pelada 500 kV as sobretensões encontradas nos terminais fim
da linha (máximo de 1,94 p.u.) também estão dentro dos limites considerados. O maior valor de
tensão encontrado foi de 2,27 p.u. na metade da linha, no caso sem sucesso e com defeito a 1/2 do
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comprimento da linha. A maior energia absorvida pelos para-raios foi de 1820 kJ, valor bem inferior à
capacidade nominal de absorção. As tensões entre fases resultaram inferiores as fase-terra.
As tabelas a seguir apresentam um sumário com as sobretensões fase-terra e fase-fase nos terminais
da linha de transmissão, assim como a energia absorvida pelos para-raios conectados nos terminais
da linha. As figuras ilustram os principais resultados.
Tabela 24 – Religamento tripolar da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de
Serra Pelada
(tensões fase-terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,55 0,08 1,85 1,57 0,07 1,76 1,57 0,08 1,79 52
1/2 da linha 1,10 SIM 1,53 0,07 1,74 1,55 0,07 1,72 1,54 0,07 1,72 80
I Fim da linha 1,48 0,05 1,66 1,50 0,05 1,65 1,49 0,05 1,70 511
1/2 da linha 2,00 0,07 2,22 1,91 0,06 2,07 1,76 0,05 1,85 354
1,10 NÃO
Fim da linha 1,75 0,09 2,07 1,79 0,07 2,01 1,81 0,05 1,94 1820
--- 1,69 0,07 1,90 1,72 0,09 1,94 1,7 0,07 1,84 155
1/2 da linha 1,10 SIM 1,69 0,07 1,90 1,70 0,08 1,92 1,69 0,07 1,85 282
II Fim da linha 1,62 0,07 1,83 1,65 0,08 1,82 1,63 0,07 1,81 901
1/2 da linha 2,03 0,09 2,27 1,98 0,08 2,16 1,84 0,04 1,91 982
1,10 NÃO
Fim da linha 1,83 0,06 1,98 1,92 0,07 2,09 1,87 0,04 1,93 1480
Tabela 25 – Religamento tripolar da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de
Serra Pelada (tensões fase-fase)
TENSÕES FASE - FASE
--- 1,52 0,06 1,68 1,56 0,06 1,72 1,56 0,06 1,72
1,10 SIM
1/2 da linha 1,50 0,05 1,64 1,53 0,05 1,68 1,53 0,06 1,70
I Fim da linha 1,45 0,04 1,54 1,48 0,04 1,56 1,48 0,04 1,57
1/2 da linha 1,10 NÃO 1,49 0,06 1,62 1,52 0,06 1,69 1,52 0,07 1,69
Fim da linha 1,50 0,05 1,63 1,54 0,07 1,71 1,53 0,07 1,72
--- 1,64 0,06 1,79 1,67 0,06 1,80 1,66 0,06 1,79
1,10 SIM
1/2 da linha 1,63 0,05 1,76 1,65 0,05 1,78 1,64 0,05 1,79
II Fim da linha 1,57 0,05 1,70 1,60 0,05 1,74 1,59 0,05 1,78
1/2 da linha 1,10 NÃO 1,61 0,06 1,72 1,63 0,06 1,77 1,62 0,06 1,77
Fim da linha 1,57 0,06 1,71 1,59 0,06 1,75 1,58 0,06 1,75
I) Indisponibilidade do Circuito C2; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas-Serra Pelada e Circuito C2
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Figura 25 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Serra
Pelada
Situação de indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra Pelada e Circuito C2
Religamento sem sucesso, falta em ½ da linha, situação de maior sobretensão
Tensões fase-terra em ½ da linha
Figura 26 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Serra
Pelada
Situação de indisponibilidade do Circuito C2
Religamento sem sucesso, falta no fim da linha, situação de maior energia dissipada nos PR
Tensões fase-terra no terminal de Xingu 500 kV
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Figura 27 – Religamento da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1, pelo terminal de Serra
Pelada
Situação de indisponibilidade do Circuito C2
Religamento sem sucesso, falta no fim da linha, situação de maior energia dissipada nos PR
Energia no para-raios no terminal de Xingu 500 kV
No relatório R2,] Detalhamento da Alternativa de Referência LTs 500 kV Itacaiúnas – Colinas, Tucuruí II
– Itacaiúnas e Parauapebas”, RE_ EPPT _2.007/12 – revisão 00, Eletrobras Eletronorte – 29 de junho de
2012., aqui intitulado, estudo de referência, foram apresentadas as seguintes conclusões e
recomendações no que se refere ao religamento tripolar da LT 500 kV Paraupebas – Itacaiúnas:
• As manobras foram simuladas por ambas extremidades da linha de transmissão, resultando nas
extremidades, sobretensões e energia nos para-raios de óxido de zinco abaixo dos limites
considerados.
• Foram considerados para-raios de óxido de zinco com tensão nominal de 420 kV, classe 4, com
capacidade de dissipação de energia de 13 kJ/kV.
60
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Serra Pelada e Itacaiúnas não devem existir restrições quanto ao religamento tripolar.
No religamento pelo terminal de Serra Pelada 500 kV as sobretensões encontradas nos terminais fim
da linha (máximo fase-terra igual a 2,03 pu) estão dentro dos limites considerados. O maior valor de
sobretensão fase-terra foi de 2,45 pu, registrado a ¾ do comprimento da linha, para a religamento
sem sucesso e com defeito no meio da linha. As tensões entre fases resultaram inferiores a esses
valores máximos. A maior energia absorvida pelos para-raios foi de 2.220 kJ, valor inferior à
capacidade nominal de absorção de 1 coluna.
As tabelas a seguir apresentam um sumário com as sobretensões fase-terra e fase-fase nos terminais
da linha de transmissão, assim como a energia absorvida pelos para-raios conectados nos terminais
da linha. As figuras ilustram os principais resultados.
Tabela 26 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal
de Serra Pelada (tensões fase-terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,51 0,10 1,79 1,56 0,10 1,94 1,58 0,11 1,89 145
1/2 da linha Com Sucesso 1,44 0,08 1,82 1,48 0,10 1,82 1,49 0,10 1,85 223*
1,10
I Fim da linha 1,48 0,08 1,79 1,53 0,09 1,96 1,55 0,10 1,86 572
1/2 da linha 1,91 0,10 2,24 1,87 0,10 2,16 1,77 0,08 1,96 552
Sem Sucesso
Fim da linha 1,63 0,09 1,93 1,72 0,09 2,01 1,78 0,08 1,95 933
--- 1,69 0,10 1,95 1,75 0,10 2,04 1,77 0,09 1,98 279
1/2 da linha Com Sucesso 1,65 0,08 1,85 1,69 0,09 1,99 1,71 0,09 1,92 319
1,10
II Fim da linha 1,66 0,10 1,99 1,70 0,11 2,18 1,70 0,10 1,94 340
1/2 da linha 2,04 0,12 2,44 2,01 0,14 2,45 1,88 0,07 2,02 1258
Sem Sucesso
Fim da linha 1,80 0,10 2,09 1,91 0,11 2,24 1,90 0,06 2,03 2220
I) Indisponibilidade do Circuito C2; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas-Serra Pelada e Circuito C2
Tabela 27 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal
de Serra Pelada (tensões fase-fase)
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--- 1,43 0,09 1,76 1,47 0,10 1,91 1,48 0,10 1,92
1/2 da linha Com Sucesso 1,38 0,06 1,54 1,42 0,07 1,65 1,43 0,08 1,67
1,10
I Fim da linha 1,41 0,08 1,67 1,45 0,08 1,71 1,47 0,09 1,71
1/2 da linha 1,32 0,07 1,52 1,35 0,08 1,68 1,36 0,09 1,68
Sem Sucesso
Fim da linha 1,33 0,07 1,53 1,36 0,08 1,61 1,37 0,09 1,62
--- 1,61 0,09 1,85 1,66 0,10 1,96 1,69 0,11 1,98
1/2 da linha Com Sucesso 1,57 0,07 1,76 1,63 0,08 1,84 1,65 0,10 1,92
1,10
II Fim da linha 1,58 0,07 1,76 1,63 0,08 1,89 1,66 0,10 1,91
1/2 da linha 1,53 0,08 1,78 1,57 0,10 1,85 1,60 0,12 1,88
Sem Sucesso
Fim da linha 1,53 0,07 1,75 1,57 0,10 1,86 1,60 0,10 1,88
Figura 28 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal
de Serra Pelada
Religamento com sucesso, falta em ½ da linha, situação de maior sobretensão
Tensões fase-terra em ¾ da linha
62
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Figura 29 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal
de Serra Pelada
Religamento sem sucesso, falta no final da linha,
Situação de maior energia dissipada nos PR
Tensões fase-terra no terminal de Miracema 500 kV
Figura 30 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1, pelo terminal
de Serra Pelada
Religamento sem sucesso, falta no final da linha,
Situação de maior energia dissipada nos PR
Energia no para-raios no terminal de Miracema 500 kV
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No religamento pelo terminal de Miracema 500 kV as sobretensões encontradas nos terminais fim da
linha (máximo de 2,00 p.u.) também estão dentro dos limites considerados. O maior valor de tensão
encontrado foi de 2,47 p.u. na metade da linha, no caso sem sucesso e com defeito a 1/2 do
comprimento da linha. A maior energia absorvida pelos para-raios foi de 917 kJ, valor bem inferior à
capacidade nominal de absorção. As tensões entre fases resultaram inferiores as fase-terra.
As tabelas a seguir apresentam um sumário com as sobretensões fase-terra e fase-fase nos terminais
da linha de transmissão, assim como a energia absorvida pelos para-raios conectados nos terminais
da linha. As figuras ilustram os principais resultados.
Tabela 28 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema (tensões fase-terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,55 0,12 1,97 1,59 0,12 1,90 1,62 0,12 1,89 30
1/2 da linha Com Sucesso 1,55 0,10 1,85 1,60 0,10 1,94 1,63 0,11 1,90 56
1,10
I Fim da linha 1,56 0,10 1,88 1,61 0,10 1,90 1,63 0,11 1,93 114
1/2 da linha 2,00 0,11 2,47 1,96 0,11 2,26 1,84 0,07 1,97 917
Sem Sucesso
Fim da linha 1,75 0,11 2,08 1,83 0,10 2,11 1,87 0,06 1,99 423
--- 1,53 0,12 1,85 1,59 0,13 1,94 1,61 0,12 1,89 145
1/2 da linha Com Sucesso 1,57 0,11 1,91 1,62 0,11 1,89 1,64 0,11 1,91 102
1,10
II Fim da linha 1,57 0,10 1,90 1,62 0,10 1,97 1,63 0,10 1,92 258
1/2 da linha 2,00 0,13 2,34 1,98 0,12 2,29 1,85 0,08 2,00 500
Sem Sucesso
Fim da linha 1,75 0,12 2,12 1,83 0,10 2,10 1,87 0,07 1,99 830
I) Indisponibilidade do Circuito C2; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas-Serra Pelada e Circuito C2
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Tabela 29 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema (tensões fase-fase)
--- 1,45 0,10 1,72 1,49 0,10 1,74 1,51 0,11 1,81
1/2 da linha Com Sucesso 1,47 0,08 1,68 1,52 0,09 1,74 1,53 0,10 1,76
1,10
I Fim da linha 1,47 0,09 1,68 1,52 0,09 1,80 1,54 0,10 1,84
1/2 da linha 1,42 0,10 1,67 1,46 0,10 1,72 1,48 0,11 1,75
Sem Sucesso
Fim da linha 1,43 0,09 1,74 1,46 0,10 1,74 1,48 0,10 1,81
--- 1,45 0,10 1,73 1,50 0,10 1,78 1,52 0,10 1,78
1/2 da linha Com Sucesso 1,49 0,09 1,78 1,54 0,10 1,87 1,56 0,10 1,87
1,10
II Fim da linha 1,48 0,09 1,69 1,54 0,10 1,80 1,56 0,10 1,82
1/2 da linha 1,43 0,10 1,77 1,47 0,10 1,78 1,49 0,11 1,81
Sem Sucesso
Fim da linha 1,45 0,09 1,63 1,49 0,09 1,66 1,51 0,10 1,75
I) Indisponibilidade do Circuito C2; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas-Serra Pelada e Circuito C2
Figura 31 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema
Religamento sem sucesso, falta em ½ linha, situação de maior sobretensão
Tensões fase-terra no meio da linha
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Figura 32 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema
Religamento sem sucesso, falta em ½ linha, Situação de maior energia dissipada nos PR
Tensões fase-terra no terminal de Serra Pelada 500 kV
Figura 33 – Religamento tripolar da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, C1, pelo terminal
de Miracema
Religamento sem sucesso, falta em ½ linha
Situação de maior energia dissipada nos PR
Energia no para-raios no terminal de Serra Pelada 500 kV
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No religamento pelo terminal de Miracema 500 kV as sobretensões encontradas nos terminais fim da
linha (máximo fase-terra igual a 2,11 pu) estão dentro dos limites considerados. O maior valor de
sobretensão fase-terra foi de 2,54 pu, registrado a 3/4 da linha, para a religamento sem sucesso e
defeito no meio da linha. As sobretensões entre fase resultaram inferiores a 1,90 pu. A maior energia
absorvida pelos para-raios foi de 4.630 kJ, valor inferior à capacidade nominal de absorção de uma
coluna.
As tabelas a seguir apresentam um sumário com as sobretensões fase-terra e fase-fase nos terminais
da linha de transmissão, assim como a energia absorvida pelos para-raios conectados nos terminais
da linha. As figuras ilustram os principais resultados.
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,56 0,12 1,97 1,62 0,11 2,01 1,7 0,11 1,95 118
1/2 da linha 1,10 SIM 1,51 0,08 1,71 1,56 0,09 1,79 1,64 0,1 1,85 986
I Fim da linha 1,51 0,08 1,73 1,57 0,08 1,8 1,63 0,1 1,86 985
1/2 da linha 1,51 0,07 1,69 1,56 0,08 1,77 1,63 0,1 1,85 3770
1,10 NÃO
Fim da linha 1,49 0,07 1,67 1,55 0,08 1,76 1,61 0,1 1,86 2930
--- 1,61 0,12 1,96 1,67 0,1 1,9 1,76 0,11 1,94 243
1/2 da linha 1,10 SIM 1,64 0,1 2,06 1,72 0,1 2,01 1,79 0,1 1,96 762
II Fim da linha 1,62 0,1 1,93 1,7 0,1 2,01 1,78 0,1 1,94 592
1/2 da linha 2,14 0,1 2,48 2,22 0,12 2,54 2,01 0,06 2,11 4630
1,10 NÃO
Fim da linha 1,96 0,11 2,21 2,11 0,12 2,43 2,01 0,06 2,11 3340
I) Rede Completa; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II
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--- 1,44 0,1 1,69 1,49 0,1 1,7 1,51 0,1 1,76
1,10 SIM
1/2 da linha 1,4 0,07 1,61 1,44 0,07 1,64 1,46 0,08 1,63
I Fim da linha 1,4 0,08 1,62 1,43 0,09 1,63 1,45 0,09 1,67
1/2 da linha 1,10 NÃO 1,39 0,08 1,56 1,43 0,08 1,61 1,44 0,08 1,63
Fim da linha 1,39 0,07 1,6 1,43 0,07 1,63 1,45 0,07 1,65
--- 1,47 0,1 1,75 1,53 0,11 1,77 1,56 0,11 1,84
1,10 SIM
1/2 da linha 1,49 0,12 1,85 1,55 0,13 1,89 1,58 0,13 1,94
II Fim da linha 1,49 0,1 1,72 1,55 0,12 1,8 1,59 0,12 1,86
1/2 da linha 1,10 NÃO 1,42 0,11 1,7 1,49 0,14 1,83 1,53 0,15 1,83
Fim da linha 1,43 0,1 1,74 1,49 0,14 1,86 1,52 0,14 1,90
I) Rede Completa; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II
Na prospecção de situações mais severas foi observado, com indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués
– Barreiras II, que a simulação de religamento sem sucesso, com falta no meio da linha, resultava
em energia muito elevada nos para-raios, como ilustrado nas figuras a seguir.
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Essa simulação, com objetivo de dimensionamento de equipamento, tem por base critério conservativo,
que não considera a abertura dos terminas da linha pela proteção quando a falta é mantida, levando a
elevadas e pouco amortecidas sobretensões sustentadas, que acarretam elevada energia nos para-raios.
Nesse tipo de manobra a situação prática mais provável é que a proteção da linha promova a abertura
do disjuntor do religamento quando a falta estiver mantida. Assim considerando, com abertura do
disjuntor em tempo pouco superior a 100 ms, foram encontradas sobretensões que amortecem mais
rapidamente e resultam em energia dissipada nos para-raios em patamar inferior ao limite desses
equipamentos com 1 coluna. Os resultados da nova simulação estão ilustrados nas figuras que se
seguem.
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No religamento pelo terminal de Gilbués 500 kV as sobretensões encontradas nos terminais fim da
linha (máximo fase-terra igual a 2,04 pu) estão dentro dos limites considerados. O maior valor de
sobretensão fase-terra foi de 2,34 pu, registrado na metade da linha, para a religamento sem
sucesso e falta no meio da linha. As sobretensões entre fases resultaram inferior a 1,85 pu. A maior
energia absorvida pelos para-raios foi de 5.260 KJ, na condição de indisponibilidade da LT 500 kV
Gilbués – Barreiras II, valor superior a 90% da capacidade nominal de absorção (0,9*5.460 kJ) de 1
coluna ZnO, o que leva à recomendação de se considerar 2 colunas de ZnO.
As tabelas a seguir apresentam um sumário com as sobretensões fase-terra e fase-fase nos terminais
da linha de transmissão, assim como a energia absorvida pelos para-raios conectados nos terminais
da linha. As figuras subsequentes ilustram os principais resultados.
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(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,62 0,1 1,88 1,67 0,1 1,97 1,74 0,11 1,94 250
1/2 da linha 1,10 SIM 1,52 0,06 1,7 1,56 0,07 1,76 1,62 0,1 1,83 670
I Fim da linha 1,53 0,07 1,82 1,57 0,08 1,8 1,63 0,1 1,87 2840
1/2 da linha 2 0,08 2,34 2,05 0,07 2,28 1,92 0,03 2,04 2960
1,10 NÃO
Fim da linha 1,81 0,07 2,05 1,93 0,07 2,15 1,93 0,03 1,99 3905
--- 1,64 0,08 1,89 1,68 0,1 1,95 1,73 0,09 1,93 270
1/2 da linha 1,10 SIM 1,55 0,06 1,78 1,58 0,06 1,77 1,61 0,07 1,82 1590
II Fim da linha 1,55 0,06 1,85 1,57 0,07 1,77 1,61 0,08 1,87 4920
1/2 da linha 2,02 0,06 2,3 2,03 0,06 2,23 1,92 0,03 1,98 2170
1,10 NÃO
Fim da linha 1,85 0,07 2,08 1,94 0,06 2,13 1,93 0,03 1,98 5260
I) Rede Completa; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II
--- 1,49 0,11 1,78 1,54 0,11 1,79 1,58 0,12 1,85
1,10 SIM
1/2 da linha 1,42 0,07 1,59 1,45 0,07 1,65 1,47 0,08 1,69
I Fim da linha 1,42 0,07 1,65 1,45 0,08 1,74 1,48 0,08 1,75
1/2 da linha 1,10 NÃO 1,38 0,05 1,58 1,4 0,06 1,59 1,44 0,08 1,62
Fim da linha 1,38 0,06 1,6 1,4 0,07 1,62 1,43 0,09 1,65
--- 1,55 0,06 1,76 1,57 0,06 1,79 1,58 0,07 1,8
1,10 SIM
1/2 da linha 1,48 0,05 1,64 1,5 0,05 1,64 1,5 0,06 1,65
II Fim da linha 1,48 0,05 1,64 1,5 0,05 1,65 1,5 0,06 1,66
1/2 da linha 1,10 NÃO 1,48 0,05 1,61 1,5 0,06 1,63 1,51 0,06 1,66
Fim da linha 1,46 0,05 1,61 1,48 0,05 1,6 1,48 0,06 1,62
I) Rede Completa; II) Indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II
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De forma similar ao religamento pelo terminal de Miracema, quando por Gilbués, na prospecção de
situações mais severas foi observado, com a indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras II,
que a simulação de religamento sem sucesso, com falta em Miracema, resultava em energia muito
elevada nos para-raios, como ilustrado nas figuras a seguir.
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Essa simulação, com objetivo de dimensionamento de equipamento, tem por base critério conservativo,
que não considera a abertura dos terminas da linha pela proteção quando a falta é mantida, levando a
elevadas e pouco amortecidas sobretensões sustentadas, que acarretam elevada energia nos para-raios.
Nesse tipo de manobra a situação prática mais provável é que a proteção da linha promova a abertura
do disjuntor do religamento quando a falta estiver mantida. Assim considerando, com abertura do
disjuntor em tempo pouco superior a 100 ms, foram encontradas sobretensões que amortecem mais
rapidamente e resultam em energia dissipada nos para-raios em patamar compatível com 2 colunas. Os
resultados da nova simulação estão ilustrados nas figuras que se seguem.
Figura 42 – Novo relig. tripolar da LT 500 kV Miracema - Gilbués, pelo terminal de Gilbués
com indisponibilidade da LT 500 kV Gilbués – Barreiras
Relig. sem sucesso, falta em Miracema, agora com abertura posterior dos terminais de
Gilbués (situação de maior energia nos PRs)
Tensões fase-terra no terminal de Miracema 500 kV
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Uma outra variável monitorada durante essas simulações foi a tensão imposta ao reatores de neutro
dos reatores em derivação nos terminais de Miracema e Gilbués. A figura a seguir indica valores
máximos da tensão superiores a 300 kV pico. Vale destacar que nessas simulações não foram
representados para-raios de ZnO entre o neutro e terra.
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No religamento pelo terminal de Gilbués 500 kV as sobretensões encontradas nos terminais fim da
linha (máximo fase-terra igual a 2,05 pu) estão dentro dos limites considerados. O maior valor de
sobretensão fase-terra foi de 2,22 pu, registrado a 3/4 da linha, para a religamento sem sucesso e
defeito no meio da linha. As sobretensões entre fase resultaram inferiores a 1,60 pu. A maior energia
absorvida pelos para-raios foi de 2.210 kJ, valor inferior à capacidade nominal de absorção de uma
coluna.
As tabelas a seguir apresentam um sumário com as sobretensões fase-terra e fase-fase nos terminais
da linha de transmissão, assim como a energia absorvida pelos para-raios conectados nos terminais
da linha. As figuras ilustram os principais resultados.
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(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,33 0,05 1,57 1,36 0,06 1,59 1,39 0,09 1,76 0,7
1/2 da linha Com Sucesso 1,41 0,08 1,70 1,44 0,11 1,88 1,51 0,16 1,94 25
1,10
I Fim da linha 1,36 0,06 1,54 1,40 0,08 1,63 1,44 0,11 1,77 22
1/2 da linha 1,88 0,07 2,16 1,94 0,09 2,22 1,93 0,06 2,05 1560
Sem Sucesso
Fim da linha 1,68 0,08 1,90 1,81 0,07 1,99 1,94 0,05 2,04 2210
--- 1,29 0,04 1,43 1,31 0,05 1,49 1,36 0,09 1,73 7,1
1/2 da linha Com Sucesso 1,38 0,07 1,61 1,41 0,10 1,85 1,47 0,16 2,00 277
1,10
II Fim da linha 1,35 0,07 1,57 1,38 0,08 1,68 1,43 0,12 1,82 235
1/2 da linha 1,86 0,05 2,04 1,91 0,07 2,14 1,91 0,07 2,03 1140
Sem Sucesso
Fim da linha 1,68 0,07 1,90 1,80 0,07 1,96 1,93 0,05 2,04 1582
I – Rede Completa II - Rede degradada - sem LT 500 kV Gilbués - Buritirama
--- 1,28 0,03 1,41 1,29 0,03 1,41 1,29 0,04 1,42
1/2 da linha Com Sucesso 1,33 0,05 1,58 1,35 0,05 1,60 1,36 0,06 1,60
1,10
I Fim da linha 1,32 0,06 1,45 1,33 0,06 1,52 1,34 0,06 1,53
1/2 da linha 1,28 0,05 1,43 1,29 0,06 1,49 1,30 0,07 1,55
Sem Sucesso
Fim da linha 1,28 0,04 1,41 1,29 0,05 1,44 1,30 0,05 1,44
--- 1,25 0,03 1,32 1,26 0,03 1,33 1,26 0,03 1,35
1/2 da linha Com Sucesso 1,33 0,06 1,49 1,35 0,07 1,54 1,35 0,07 1,57
1,10
II Fim da linha 1,31 0,06 1,46 1,32 0,06 1,46 1,33 0,07 1,47
1/2 da linha 1,28 0,06 1,46 1,29 0,07 1,53 1,30 0,07 1,58
Sem Sucesso
Fim da linha 1,27 0,05 1,41 1,28 0,05 1,46 1,28 0,06 1,48
I – Rede Completa II - Rede degradada - sem LT 500 kV Gilbués - Buritirama
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No religamento pelo terminal de Barreiras II 500 kV as sobretensões encontradas nos terminais fim
da linha (máximo fase-terra igual a 2,04 pu) estão dentro dos limites considerados. O maior valor de
sobretensão fase-terra foi de 2,21 pu, registrado no meio da linha, para a religamento sem sucesso e
com defeito no meio da linha. As sobretensões entre fases resultaram inferiores a 1,61 pu. A maior
energia absorvida pelos para-raios foi de 1.792 kJ, valor consideravelmente inferior à sua capacidade
nominal de absorção.
As tabelas a seguir apresentam um sumário com as sobretensões fase-terra e fase-fase nos terminais
da linha de transmissão, assim como a energia absorvida pelos para-raios conectados nos terminais
das linhas. As figuras subsequentes ilustram os principais resultados.
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(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
--- 1,27 0,05 1,46 1,30 0,07 1,57 1,35 0,10 1,68 4,8
1/2 da linha Com Sucesso 1,36 0,07 1,58 1,39 0,08 1,66 1,46 0,11 1,76 341
1,10
I Fim da linha 1,29 0,06 1,49 1,31 0,07 1,59 1,35 0,09 1,68 195
1/2 da linha 1,85 0,08 2,12 1,90 0,10 2,21 1,90 0,08 2,04 1677
Sem Sucesso
Fim da linha 1,64 0,08 1,91 1,78 0,07 2,07 1,92 0,06 2,04 1792
--- 1,30 0,05 1,49 1,33 0,06 1,53 1,39 0,09 1,65 2,8
1/2 da linha Com Sucesso 1,41 0,10 1,73 1,43 0,11 1,76 1,49 0,12 1,86 334
1,10
II Fim da linha 1,31 0,06 1,47 1,33 0,06 1,50 1,38 0,09 1,62 197
1/2 da linha 1,89 0,07 2,05 1,92 0,07 2,07 1,91 0,06 2,01 1457
Sem Sucesso
Fim da linha 1,67 0,07 1,84 1,80 0,06 2,02 1,92 0,05 2,02 1721
I – Rede Completa II - Rede degradada - sem LT 500 kV Gilbués - Buritirama
--- 1,24 0,03 1,33 1,25 0,03 1,35 1,26 0,04 1,38
1/2 da linha Com Sucesso 1,27 0,04 1,37 1,28 0,04 1,42 1,29 0,05 1,45
1,10
I Fim da linha 1,24 0,05 1,36 1,25 0,05 1,41 1,27 0,06 1,44
1/2 da linha 1,25 0,05 1,41 1,26 0,05 1,43 1,27 0,06 1,49
Sem Sucesso
Fim da linha 1,23 0,04 1,32 1,23 0,04 1,33 1,24 0,05 1,40
--- 1,25 0,04 1,33 1,26 0,04 1,38 1,27 0,05 1,44
1/2 da linha Com Sucesso 1,31 0,06 1,49 1,33 0,07 1,54 1,35 0,08 1,61
1,10
II Fim da linha 1,25 0,05 1,36 1,27 0,05 1,39 1,28 0,05 1,42
1/2 da linha 1,26 0,05 1,45 1,28 0,05 1,50 1,29 0,06 1,56
Sem Sucesso
Fim da linha 1,24 0,04 1,37 1,26 0,05 1,39 1,27 0,06 1,45
I – Rede Completa II - Rede degradada - sem LT 500 kV Gilbués - Buritirama
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Uma outra variável monitorada durante essas simulações foi a tensão imposta ao reatores de neutro
dos reatores em derivação nos terminais de Gilbués e Barreiras II. A figura a seguir indica valores
máximos de tensão da ordem de 300 kV pico. Vale destacar que nessas simulações não foram
representados para-raios de ZnO entre o neutro e terra.
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9 REJEIÇÃO DE CARGA
As simulações de rejeição de carga foram realizadas de acordo com os critérios definidos no item 4.6,
por ambos os terminais de cada linha de transmissão analisada.
A abertura do circuito em falta pela extremidade remota, 100 ms após o instante de incidência do
defeito, foi simulada em todos os casos desse tipo. É conveniente assinalar que essa abertura não
deve ser atribuída a uma ação do tipo transferência de disparo e sim à atuação da proteção contra
faltas. Esta premissa tem o objetivo de tornar mais conservativo os resultados referentes á absorção
de energia pelos para-raios.
Com os reatores em derivação dessas linhas equipados com reator de neutro e a rede completa, as
sobretensões sustentadas resultaram em energia dissipada nos para-raios com valores não muito
elevados, que indicavam a necessidade entre 1 a 3 colunas de ZnO, em função do terminal.
Nessa mesma condição, mas com os reatores em derivação solidamente aterrados, essas energias
são reduzidas para 9,4 MJ e 12,15 MJ, suficientes para serem dissipadas, respectivamente, em 2 e 3
colunas de para-raios.
Para as linhas LT 500 kV Miracema – Gilbués e Gilbués – Barreiras II, mesmo considerando os
reatores em derivação providos de reator de neutro e rede degradada, a energia dissipada nos par-
raios de ZnO nas manobras de rejeição de carga não ultrapassaram, respectivamente, os limites de
4,6 MJ e 8,4 MJ.
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Em todos os casos, com exceção de um dos terminais da LT 500 kV Serra Pelada – Miracema, cuja
sobretensão resultou igual a 2,28 p.u, as demais sobretensões encontradas nos terminais das linhas
resultaram inferiores a 2,2 p. u. Para o meio da linha, entretanto, foram encontrados 2,67 p.u. e 2,77
p.u., respectivamente, para a LT 500 kV Xingu – Serra Pelada e para a LT 500 kV Serra Pelada –
Miracema, indicando a necessidade de se recomendar cuidados especiais para o isolamento dessas
linhas.
Com os reatores em derivação das linhas de transmissão do tronco em 500 kV Xingu – Serra Pelada
– Miracema – Gilbués – Barreiras II equipados com reator de neutro de 800 ohms, as simulações de
rejeição de carga da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2, seguidas de falta, com a rede
completa, resultaram em sobretensões sustentadas com energia nos para-raios do terminal de Xingu
da ordem de 12 MJoule, como ilustrado nas figuras mostradas a seguir.
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Figura 54 – Rejeição da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2, a partir da SE Xingu, com
falta
Situação de maior energia dissipada nos PRs com Reator de Neutro de 800 ohms e
Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra Pelada
Tensões fase-terra no terminal de Xingu 500 kV
Figura 55 – Rejeição da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2, a partir da SE Xingu, com
falta
Situação de maior energia dissipada nos PRs com Reator de Neutro de 800 ohms e
Indisponibilidade da LT 500 kV Itacaiúnas – Serra Pelada
Energia nos para-raios no terminal de Xingu 500 kV
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Com os neutros dos reatores em derivação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada, C1 e C2, solidamente
aterrados, observou-se uma considerável redução na energia dissipada nos para-raios de ZnO dessa
linha, por ocasião da rejeição dupla seguida de falta, com a rede completa, ou mesmo com a
indisponibilidade da LT 500 kV Serra Pelada – Itacaiúnas. As figuras a seguir ilustram os resultados.
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A Tabela 38 apresenta um sumário dos resultados obtidos com os reatores da linha solidamente
aterrados para a condição de rede completa e para a condição de indisponibilidade da LT 500 kV
Serra Pelada – Itacaiúnas. Para a rede completa foi ajustado um fluxo de potência nos circuitos da
linha em análise, da ordem do SIL (1670 MW) e com a rede degradada com fluxo ligeiramente
inferior.
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Valores medidos em C1
Valores medidos em C2
No relatório R2,] Detalhamento da Alternativa de Referência LTs 500 kV Itacaiúnas – Colinas, Tucuruí II
– Itacaiúnas e Parauapebas”, RE_ EPPT _2.007/12 – revisão 00, Eletrobras Eletronorte – 29 de junho de
2012., aqui intitulado, estudo de referência, foram apresentadas as seguintes conclusões e
recomendações no que se refere à rejeição de carga na LT 500 kV Paraupebas – Itacaiúnas:
• Foram considerados para-raios de óxido de zinco com tensão nominal de 420 kV, classe 4, com
capacidade de dissipação de energia de 13 kJ/kV.
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avaliação, e suas características básicas, com 115 km de extensão, 4 subcondutores por fase (954
MCM), sem compensação em derivação, é pertinente considerar que para a nova linha, entre as SE
Serra Pelada e Itacaiúnas não devem existir restrições quanto a rejeição de carga.
Com os reatores em derivação dessas linhas equipados com reator de neutro de 800 ohms, as
simulações de rejeição de carga da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1 e C2, seguidas de falta,
com a rede completa, resultaram em sobretensões sustentadas com energia nos para-raios do
terminal de Miracema da ordem de 8,2 MJoule, como ilustrado na figura mostrada a seguir.
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Com os neutros dos reatores em derivação da LT 500 kV Serra Pelada - Miracema, C1 e C2,
solidamente aterrados, observou-se uma considerável redução na energia dissipada nos para-raios de
ZnO dessa linha, quando da rejeição dupla seguida de falta, com a rede completa, ou mesmo com a
indisponibilidade da LT 500 kV Serra Pelada – Itacaiúnas. As figuras a seguir ilustram os resultados.
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A Tabela 39 apresenta um sumário dos resultados obtidos com os reatores da linha solidamente
aterrados para a condição de rede completa e para a condição de indisponibilidade da LT 500 kV
Serra Pelada – Itacaiúnas.
Tabela 39 – Rejeição de Carga na LT 500 kV Serra Pelada (A) – Miracema (B), C1 e C2 – sem
a presença de Reator de Neutro
Condição Energia nos para-
Fluxo Falta Sobretensões Máximas (pu)
da Rede Local de raios (kJ)
Linha aplicada
(*) Abertura Terminal ½ da Terminal Terminal Terminal
(MW) em tipo
A LT B A B
–----- fase-terra 1,65 1,62 1,29
16 0,2
fase-fase 1,54 1,52 1,31
Terminal A 1500
Terminal A fase-terra 1,95 1,86 1,74
1168 66
(fase A C1) fase-fase 1,55 1,52 1,31
I
–-- fase-terra 1,51 1,93 1,91
1,3 518
fase-fase 1,53 1,85 1,99
Terminal B 1500
Terminal A fase-terra 1,83 2,48 1,95
707 2691
(fase A C1) fase-fase 1,50 1,65 1,66
Valores medidos em C1
Valores medidos em C2
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Na tabela a seguir são apresentados os valores máximos de tensão registrados nas extremidades e
no meio da linha, e os valores máximos de energia absorvidos pelos para-raios. As figuras
apresentam a evolução ao longo do tempo das tensões nos circuitos com faltas e da energia
absorvida pelos para-raios.
A ocorrência de rejeição através de quaisquer dos terminais da linha resultou em baixa energia
dissipada nos para-raios e sobretensões máximas nos terminais, não superiores a 1,95 p.u., portanto,
com valores que não ultrapassam os limites usualmente admissíveis para o projeto de linhas de
transmissão do tipo da considerada como referência. Mesmo no meio da linha foram encontrados
valores pouco elevados, com 2,24 pu máximo, em condição de curto na linha. Esse nível de
sobretensão não deve representar dificuldades para o desempenho adequado da linha, a ser
estudada no Projeto Básico.
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Na tabela a seguir são apresentados os valores máximos de tensão registrados nas extremidades e
no meio da linha, e os valores máximos de energia absorvidos pelos para-raios. As figuras
apresentam a evolução ao longo do tempo das tensões nos circuitos com faltas e da energia
absorvida pelos para-raios.
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10 REFERÊNCIAS
[1] Recomendação de Reforços para Mitigar Atrasos de Instalações de Transmissão Concedidas
Estudo; relatório no EPE-DEE-RE-037/2017-rev1, setembro de 2017.
[3] Balossi , A,;Malaguti, M,;Ostano, P, Laboratory full-scale tests for determination of the
secondary arc extinction time in high-speed reclosing, IEEE Summer Power Meeting, New
Orleans, July 10-15, 1966.
[ 4] Expansão das interligações Norte – Sudeste e Norte – Nordeste, Relatório R1, no EPE-DEE-RE-
040_2011-r1, agosto 2011.
[5] Salari, J. C.; Silva Filho, J., I.; Dart, F., C..O Sistema computacional ELEKTRA - Integração de
modelos matemáticos para o dimensionamento otimizado de linhas de transmissão com feixes
convencionais e não convencionais, X SEPOPE, Florianópolis, Brasil, maio 2006.
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LT's 500kV R1 X1 C1 R0 X0 C0
Nº DE De Nº PARA Para NC km (Ω/km) (Ω/km) (uS/km) (Ω/km) (Ω/km) (uS/km)
Serra
10008 Xingu 4986 Pelada 1 443,0 0,0139 0,1920 8,6638 0,3216 1,4003 3,2557
Serra
10008 Xingu 4986 Pelada 2 443,0 0,0139 0,1920 8,6638 0,3216 1,4003 3,2557
Serra
4986 Pelada 571 Miracema 1 415,0 0,0139 0,1920 8,6638 0,3216 1,4003 3,2557
Serra
4986 Pelada 571 Miracema 2 415,0 0,0139 0,1920 8,6638 0,3216 1,4003 3,2557
Serra
4986 Pelada 912 Itacaiúnas 1 115,0 0,0170 0,2687 6,1600 0,3920 1,1000 3,3130
4942 Belo Monte 10008 Xingu 1 13,2 0,0176 0,3082 5,3038 0,2290 0,8720 3,0398
4942 Belo Monte 10008 Xingu 2 13,1 0,0176 0,3082 5,3038 0,2290 0,8720 3,0398
4942 Belo Monte 10008 Xingu 3 13,0 0,0176 0,3082 5,3038 0,2290 0,8720 3,0398
4942 Belo Monte 10008 Xingu 4 12,9 0,0176 0,3082 5,3038 0,2290 0,8720 3,0398
4942 Belo Monte 10008 Xingu 5 13,0 0,0176 0,3082 5,3038 0,2290 0,8720 3,0398
10209 Jurupari 10211 Xingu 1 244,0 0,0190 0,2690 6,2433 0,2187 0,9523 3,4787
10208 Jurupari 10210 Xingu 2 244,0 0,0190 0,2690 6,2433 0,2187 0,9523 3,4787
596 Tucuruí II 10206 Xingu 1 265,0 0,0190 0,2690 6,2433 0,2187 0,9523 3,4787
596 Tucuruí II 10207 Xingu 2 265,0 0,0190 0,2690 6,2433 0,2187 0,9523 3,4787
597 Tucuruí I 499 Marabá 1 223,1 0,0258 0,3263 5,0970 0,4310 1,2680 3,3680
597 Tucuruí I 399 Marabá 2 223,1 0,0170 0,2660 6,0860 0,4240 1,3570 2,7080
596 Tucuruí II 397 Marabá 1 218,0 0,0181 0,2713 6,0330 0,3520 1,4980 2,7960
596 Tucuruí II 197 Marabá 2 218,0 0,0181 0,2713 6,0330 0,3520 1,4980 2,7960
599 Maraba 859 Açailândia 1 246,0 0,0170 0,2660 6,0860 0,4240 1,3570 2,7080
599 Maraba 759 Açailândia 2 246,0 0,0170 0,2660 6,0860 0,4240 1,3570 2,7080
599 Maraba 539 Imperatriz 1 182,0 0,0259 0,3260 5,0670 0,4310 1,2680 3,3680
599 Maraba 539 Imperatriz 2 182,0 0,0170 0,2660 6,0860 0,4240 1,3570 2,7080
539 Imperatriz 559 Açailândia 1 57,0 0,0170 0,2660 6,0860 0,4230 1,3570 2,7080
711 Imperatriz 712 Colinas 1 343,0 0,0172 0,2596 6,2938 0,3644 1,0641 3,1469
715 Imperatriz 735 Colinas 2 343,0 0,0172 0,2596 6,1771 0,3841 1,3389 3,0886
Bom Jesus Rio das
587 da Lapa 585 Éguas 1 321,3 0,0160 0,2730 6,1230 0,3482 1,4170 3,5340
Rio das
12320 Barreiras 12319 Éguas 1 239,3 0,0139 0,1917 8,6621 0,3594 1,1546 3,1676
Rio das
860 Barreiras 855 Éguas 2 239,3 0,0138 0,1920 8,6500 0,3460 1,1430 3,1600
Bom Jesus Gentio do
585 da Lapa 11560 Ouro 1 260,0 0,0135 0,1856 8,7454 0,2615 1,0202 5,2472
Gentio do
11560 Ouro 12318 Buritirama 1 152,0 0,0173 0,2711 6,1116 0,3819 1,2543 2,8891
4433 Gurupi 4434 Miracema 1 255,0 0,0164 0,2614 6,1401 0,3637 1,0627 3,0700
4295 Miracema 4296 Gurupi 2 255,0 0,0164 0,2614 6,1401 0,3637 1,0627 3,0700
402 Miracema 5003 Gurupi 3 255,0 0,0164 0,2614 6,1401 0,3637 1,0627 3,0700
166 Colinas 571 Miracema 1 174,0 0,0167 0,2679 6,1110 0,3404 1,2894 3,0555
757 Colinas 571 Miracema 2 174,0 0,0167 0,2679 6,1110 0,3404 1,2894 3,0555
710 Colinas 571 Miracema 3 173,0 0,0167 0,2679 6,1110 0,3404 1,2894 3,0555
571 Miracema 836 Gilbués 1 418,0 0,0139 0,1920 8,6638 0,3216 1,4003 3,2557
571 Miracema 593 Lajeado 1 30,3 0,0190 0,3267 5,1083 0,3713 1,3449 2,5541
571 Miracema 593 Lajeado 2 30,3 0,0232 0,3346 4,9097 0,2374 0,8952 2,9447
591 Colinas 191 Itacaiúnas 1 304,0 0,0155 0,2498 5,9750 0,3290 1,4071 2,9875
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LT's 500kV X1
R1 C1 R0 X0 C0
(Ω/km)
Nº DE De Nº PARA Para NC km (Ω/km) (uS/km) (Ω/km) (Ω/km) (uS/km)
Nº DE
12318 Buritirama 836 Gilbués 1 208,0 0,0173 0,2711 6,1116 0,3819 1,2543 2,8891
854 Gilbues 842 Barreiras 1 311,0 0,0139 0,1920 8,6638 0,3216 1,4003 3,2557
São João do
836 Gilbués 537 Piauí 1 408,0 0,0138 0,2210 7,5377 0,3750 1,1733 2,9957
846 Barreiras 12318 Buritirama 1 208,0 0,0138 0,1920 8,6570 0,3580 1,1600 3,1790
599 Marabá 912 Itacaiúnas 1 33,8 0,0170 0,2680 6,2243 0,1840 0,9230 3,4232
599 Marabá 912 Itacaiúnas 2 33,8 0,0170 0,2680 6,2243 0,1840 0,9230 3,4232
Ribeiro
407 Gonçalves 594 Colinas 1 379,0 0,0183 0,2598 5,9893 0,3464 1,4586 2,9947
Ribeiro
453 Gonçalves 594 Colinas 2 367,0 0,0189 0,2683 6,1852 0,3577 1,5063 3,0926
Ribeiro São João do
856 Gonçalves 537 Piauí 1 353,0 0,0183 0,2599 5,9827 0,3471 1,4617 2,9964
Ribeiro São João do
946 Gonçalves 537 Piauí 2 353,0 0,0159 0,2606 6,2799 0,3458 1,4610 3,1399
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A.2 Transformadores
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Ministério de Minas e Energia
A.4 Equivalentes
Tabela A.4.1 – Parâmetros elétricos dos equivalentes próprios, base 100 MVA
N BARRA
NOME BARRA DE TIPO R1 % X1 % R0 % X0 %
DE
Tabela A.4.2 – Parâmetros elétricos dos equivalentes mútuos, base 100 MVA
N
NOME BARRA N BARRA
NOME BARRA DE BARRA TIPO R1 % X1 % R0 % X0 %
PARA PARA
DE
Colinas_B 138 9805 Colinas_A 138 20600 LINHA 20,393 44,892 245,55 459,17
Miracema 138 911 Colinas_A 138 20600 LINHA 19,821 48,059 149,42 345,9
Lajeado 500 593 Miracema 138 911 TRANSFORMADOR 5,311 19,952 200,78 463,45
Rio das Éguas 500 587 Gurupi 500 5002 LINHA 0,32846 1,9132 37,775 77,42
Bom Jesus da
Rio das Éguas 500 587 585 LINHA 0,82427 9,4128 261,81 495,53
Lapa 500
Bom Jesus da Lapa
585 Gurupi 500 5002 LINHA 3,8751 31,962 403000 199000
500
Bom Jesus da Lapa
585 Barreiras 230 11286 TRANSFORMADOR 6,1131 29,732 47,379 141,25
500
Açailândia 500 559 Imperatriz 500 539 LINHA 0,56982 3,4874 66,155 136,11
São João do Piauí
537 Imperatriz 500 539 LINHA 1,4206 7,8453 184,33 289,94
500
São João do Piauí
537 Açailândia 500 559 LINHA 1,5661 11,239 427,75 720,59
500
São João do Piauí
537 B. Jesus-PI 230 11050 TRANSFORMADOR 6,8686 36,698 258000 393000
500
São João do Piauí Gentil do Ouro
537 11560 LINHA 0,68316 5,9784 73,908 134,97
500 500
São João do Piauí
537 Buritirama 500 12318 LINHA 0,39487 4,934 19,121 46,889
500
Altamira 230 362 Tucuruí I 500 597 TRANSFORMADOR 2,38 19,19 41,117 160,84
Maraba 230 299 Itacaiúnas 230 913 LINHA 1,134 6,8164 5,5904 21,571
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-3BMNTSCXNGSC 0
C Trafo - Xingu 500/230
TRANSFORMER 1.9841 1355.X0001A 0
1.984086691 1354.974764
661.3622305 1555.49042
9999
1XNGSA 1.2349.313 500.
2XNGOA .2610.435 230.
TRANSFORMER X0001A X0001B 0
1XNGSB
2XNGOB
TRANSFORMER X0001A X0001C 0
1XNGSC
2XNGOC
C Xingu 230 kV - XNGO
C Altamira 230 kV - ALTO
C LT 230 kV Xingu - Altamira
-1ALTOA XNGOA .00043.00164.0023559700. 0 0 0
-2ALTOB XNGOB 4.2E-5 .0003.0054159700. 0 0 0
-3ALTOC XNGOC 0
C LT 500 kV Juruapari - Xingu C1
-1X0007AX0006A .00022.00095.003482.44E5 0 0 0
-2X0007BX0006B 1.9E-5.00027.006242.44E5 0 0 0
-3X0007CX0006C 0
C LT 500 kV Juruapari - Xingu C2
-1X0008AX0009A .00022.00095.003482.44E5 0 0 0
-2X0008BX0009B 1.9E-5.00027.006242.44E5 0 0 0
-3X0008CX0009C 0
C Jurupari 500 kV - JRPRS
XX0002 1.E8 0
C TRAFO CONVERSOR XINGU 500Y/335,7D KV - 1188 MVA
TRANSFORMER 2.35 1083.X0003A 1.E6 0
2.35 1083.
8.7 1137.
24.3 1191.
735. 1223.
765. 1235.
3104. 1408.
9999
1XNGSA .4735 18.94288.68
2X0075AX0075B .6404225.617193.82
TRANSFORMER X0003A X0003B 0
1XNGSB
2X0075BX0075C
TRANSFORMER X0003A X0003C 0
1XNGSC
2X0075CX0075A
C TRAFO CONVERSOR XINGU 500Y/335,7D KV - 1186,3 MVA
TRANSFORMER 2.81 1083.X0004A 1.E6 0
2.81 1083.
13.1 1137.
43.1 1188.
673. 1231.
712. 1248.
2860. 1502.
9999
1XNGSA .3372 16.84288.68
2X0081AX0081B .456 22.77 335.7
TRANSFORMER X0004A X0004B 0
1XNGSB
2X0081BX0081C
TRANSFORMER X0004A X0004C 0
1XNGSC
2X0081CX0081A
C TRAFO CONVERSOR XINGU 500Y/335,7D KV - 1188 MVA
TRANSFORMER 2.35 1083.X0005A 1.E6 0
2.35 1083.
8.7 1137.
24.3 1191.
735. 1223.
765. 1235.
3104. 1408.
9999
1XNGSA .4735 18.94288.68
2X0087AX0087B .6404225.617193.82
TRANSFORMER X0005A X0005B 0
1XNGSB
2X0087BX0087C
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-3X0013CTCR1SC 0
C Capacitor -0.712% - LT 500 kV Tucuruí I - Maraba C2 - MRB
MRBSA X0013A 56180. 0
MRBSB X0013B 56180. 0
MRBSC X0013C 56180. 0
C Shunt 136 MVA -LT 500 kV Tucuruí I - Maraba C1 - MRB
X0013A 6.131838.2 0
X0013B 6.131838.2 0
X0013C 6.131838.2 0
C Shunt 136 MVA -LT 500 kV Tucuruí I - Maraba C1 - MRB
X0012A 6.131838.2 0
X0012B 6.131838.2 0
X0012C 6.131838.2 0
C LT 500 kV Tucuruí II - Maraba C1
-1X0014ATCR2SA .00035 .0015 .00282.18E5 0 0 0
-2X0014BTCR2SB 1.8E-5.00027.006032.18E5 0 0 0
-3X0014CTCR2SC 0
C Capacitor -0.69% - LT 500 kV Tucuruí II - Maraba C1 - MRB
MRBSA X0014A 57971. 0
MRBSB X0014B 57971. 0
MRBSC X0014C 57971. 0
C Shunt 100 MVA -LT 500 kV Tucuruí II - Maraba C1 - MRB
X0014A 8.33 2500. 0
X0014B 8.33 2500. 0
X0014C 8.33 2500. 0
C LT 500 kV Tucuruí II - Maraba C2
-1X0015ATCR2SA .00035 .0015 .00282.18E5 0 0 0
-2X0015BTCR2SB 1.8E-5.00027.006032.18E5 0 0 0
-3X0015CTCR2SC 0
C Capacitor -0.704% - LT 500 kV Tucuruí II - Maraba C2 - MRB
MRBSA X0015A 56818. 0
MRBSB X0015B 56818. 0
MRBSC X0015C 56818. 0
C Shunt 100 MVA -LT 500 kV Tucuruí II - Maraba C1 - MRB
X0015A 8.33 2500. 0
X0015B 8.33 2500. 0
X0015C 8.33 2500. 0
C Serra Pelada 500 kV - SPLDS
C LT 500 kV Xingu - Serra Pelada C1
-1X0102ASPLDSA .00036.00115.003174.43E5 0 0 0
-2X0102BSPLDSB 1.4E-5.00019.008654.43E5 0 0 0
-3X0102CSPLDSC 0
C LT 500 kV Xingu - Serra Pelada C1
-1XNGSA SPLDSA .00036.00115.003174.43E5 0 0 0
-2XNGSB SPLDSB 1.4E-5.00019.008654.43E5 0 0 0
-3XNGSC SPLDSC 0
C Shunt 345 MVA - LT 500 kV Xingu - Serra Pelada C1 - XNG
X0102A 2.415724.64 0
X0102B 2.415724.64 0
X0102C 2.415724.64 0
C Shunt 345 MVA - LT 500 kV Xingu - Serra Pelada C1 - SPLD
SPLDSA 2.415724.64 0
SPLDSB 2.415724.64 0
SPLDSC 2.415724.64 0
C Shunt 345 MVA - LT 500 kV Xingu - Serra Pelada C1 - XNG
XNGSA 2.415724.64 0
XNGSB 2.415724.64 0
XNGSC 2.415724.64 0
C Shunt 345 MVA - LT 500 kV Xingu - Serra Pelada C1 - SPLD
SPLDSA 2.415724.64 0
SPLDSB 2.415724.64 0
SPLDSC 2.415724.64 0
C Itacaiúnas 500 kV - ITCNS
C LT 500 kV Maraba - Itacaiúnas C1
-1ITCNSAMRBSA .00018.00092.0034233800. 0 0 0
-2ITCNSBMRBSB 1.7E-5.00027.0062233800. 0 0 0
-3ITCNSCMRBSC 0
C LT 500 kV Maraba - Itacaiúnas C1
-1ITCNSAMRBSA .00018.00092.0034233800. 0 0 0
-2ITCNSBMRBSB 1.7E-5.00027.0062233800. 0 0 0
-3ITCNSCMRBSC 0
C Açailândia 500 kV - ACLNS
C LT 500 kV Maraba - Açailandia C1
-1MRBSA X0016A .00042.00136.002712.46E5 0 0 0
-2MRBSB X0016B 1.7E-5.00027.006092.46E5 0 0 0
-3MRBSC X0016C 0
C Capacitor --0.792% - LT 500 kV Maraba - Açailandia C1 - MRB
X0016AACLNSA 50505. 0
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X0016BACLNSB 50505. 0
X0016CACLNSC 50505. 0
C LT 500 kV Maraba - Açailandia C2
-1MRBSA X0017A .00042.00136.002712.46E5 0 0 0
-2MRBSB X0017B 1.7E-5.00027.006092.46E5 0 0 0
-3MRBSC X0017C 0
C Shunt 100 MVA -LT 500 kV Maraba - Açailandia C1 - ACLN
X0016A 8.33 2500. 0
X0016B 8.33 2500. 0
X0016C 8.33 2500. 0
C Capacitor --0.792% - LT 500 kV Maraba - Açailandia C2 - MRB
X0017AACLNSA 50505. 0
X0017BACLNSB 50505. 0
X0017CACLNSC 50505. 0
C Shunt 100 MVA -LT 500 kV Maraba - Açailandia C2 - ACLN
X0017A 8.33 2500. 0
X0017B 8.33 2500. 0
X0017C 8.33 2500. 0
C Imperatriz 500 kV - IMPRS
C LT 500 kV Maraba - Imperatriz C1
-1IMPRSAMRBSA .00043.00127.003371.82E5 0 0 0
-2IMPRSBMRBSB 2.6E-5.00033.005071.82E5 0 0 0
-3IMPRSCMRBSC 0
C Shunt 150 MVA - LT 500 kV Maraba - Imperatriz C1 - IMPR
IMPRSA 5.551666.7 0
IMPRSB 5.551666.7 0
IMPRSC 5.551666.7 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Maraba - Imperatriz C1 - MRB
MRBSA 6.131838.2 0
MRBSB 6.131838.2 0
MRBSC 6.131838.2 0
C LT 500 kV Maraba - Imperatriz C2
-1IMPRSAMRBSA .00042.00136.002711.82E5 0 0 0
-2IMPRSBMRBSB 1.7E-5.00027.006091.82E5 0 0 0
-3IMPRSCMRBSC 0
C Shunt 150 MVA - LT 500 kV Maraba - Imperatriz C2 - IMPR
IMPRSA 5.551666.7 0
IMPRSB 5.551666.7 0
IMPRSC 5.551666.7 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Maraba - Imperatriz C2 - MRB
MRBSA 6.131838.2 0
MRBSB 6.131838.2 0
MRBSC 6.131838.2 0
C LT 500 kV Açailandia - Imperatriz
-1IMPRSAACLNSA .00042.00136.00271 5.7E4 0 0 0
-2IMPRSBACLNSB 1.7E-5.00027.00609 5.7E4 0 0 0
-3IMPRSCACLNSC 0
C LT 500 kV Serra Pelada - Itacaiúnas
-1SPLDSAITCNSA .00039 .0011.003311.15E5 0 0 0
-2SPLDSBITCNSB 1.7E-5.00027.006161.15E5 0 0 0
-3SPLDSCITCNSC 0
C Trafo 1 Belo Monte 500/18 - Sinc - 3 Unidades - 3x680 MVA
TRANSFORMER 10.47 1260.X0019A 1.E6 0
10.47 1259.
20.23 1285.
32.99 1299.
52.42 1305.
162.98 1311.
1245.26 1399.
9999
1BMNTSA .3208912.835288.68
2X0018AX0018B .0012 .0499 18.
TRANSFORMER X0019A X0019B 0
1BMNTSB
2X0018BX0018C
TRANSFORMER X0019A X0019C 0
1BMNTSC
2X0018CX0018A
51X0020AX0018A .040824
52X0020BX0018B .040824
53X0020CX0018C
X0117A .1 0
X0117B .1 0
X0117C .1 0
C TRAFO3 450/450 MVA 500 kV/230 kV Xps=2,22 Xt=6,667 ITACAIÚNAS
TRANSFORMER 7.35011169.3X0021A 1.E6 0
7.35012766 1169.28131
36.5788525 1299.20146
116
EPE- DEE-NT-066/2017-rev0– Nota Técnica - Recomendação de Reforços para Mitigar Atrasos de
Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
228.02549 1385.81489
494.574054 1450.77496
9999
1ITCNSA .868234.726 308.3
2ITCNOA .18677.4671132.79
3X0117AX0117B .03091.2353 13.8
TRANSFORMER X0021A X0021B 0
1ITCNSB
2ITCNOB
3X0117BX0117C
TRANSFORMER X0021A X0021C 0
1ITCNSC
2ITCNOC
3X0117CX0117A
X0116A .1 0
X0116B .1 0
X0116C .1 0
C TRAFO1 450/450 MVA 500 kV/230 kV Xps=2,22 Xt=6,667 ITACAIÚNAS
TRANSFORMER 7.35011169.3X0022A 1.E6 0
7.35012766 1169.28131
36.5788525 1299.20146
228.02549 1385.81489
494.574054 1450.77496
9999
1ITCNSA .868234.726 308.3
2ITCNOA .18677.4671132.79
3X0115AX0115B .03091.2353 13.8
TRANSFORMER X0022A X0022B 0
1ITCNSB
2ITCNOB
3X0115BX0115C
TRANSFORMER X0022A X0022C 0
1ITCNSC
2ITCNOC
3X0115CX0115A
X0115A .1 0
X0115B .1 0
X0115C .1 0
C TRAFO2 450/450 MVA 500 kV/230 kV Xps=2,22 Xt=6,667 ITACAIÚNAS
TRANSFORMER 7.35011169.3X0023A 1.E6 0
7.35012766 1169.28131
36.5788525 1299.20146
228.02549 1385.81489
494.574054 1450.77496
9999
1ITCNSA .868234.726 308.3
2ITCNOA .18677.4671132.79
3X0116AX0116B .03091.2353 13.8
TRANSFORMER X0023A X0023B 0
1ITCNSB
2ITCNOB
3X0116BX0116C
TRANSFORMER X0023A X0023C 0
1ITCNSC
2ITCNOC
3X0116CX0116A
C Colinas_A 138 kV - CLNAM
C Colinas_B 138 kV - CLNBM
C Colinas 500 kV - CLNS
C Capacitor -0.950% - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C1 - IMPR TCSC
X0024AX0025A 42105. 0
X0024BX0025B 42105. 0
X0024CX0025C 42105. 0
C LT 500 kV Imperatriz - Colinas C1
-1X0026AX0024A .00036.00106.003153.43E5 0 0 0
-2X0026BX0024B 1.7E-5.00026.006293.43E5 0 0 0
-3X0026CX0024C 0
C Capacitor -0.640% - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C1 - IMPR
X0025AIMPRSA 62500. 0
X0025BIMPRSB 62500. 0
X0025CIMPRSC 62500. 0
C Capacitor --0.950% - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C1 - CLNS
CLNSA X0026A 42105. 0
CLNSB X0026B 42105. 0
CLNSC X0026C 42105. 0
C Capacitor -0.952% - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C2 - IMPR TCSC
X0027AX0028A 42017. 0
X0027BX0028B 42017. 0
117
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
X0027CX0028C 42017. 0
C LT 500 kV Imperatriz - Colinas C2
-1X0029AX0027A .00038.00134.003093.43E5 0 0 0
-2X0029BX0027B 1.7E-5.00026.006183.43E5 0 0 0
-3X0029CX0027C 0
C Capacitor -0.640% - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C2 - MRB
X0028AIMPRSA 62500. 0
X0028BIMPRSB 62500. 0
X0028CIMPRSC 62500. 0
C Capacitor --0.960% - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C2 - CLNS
CLNSA X0029A 41667. 0
CLNSB X0029B 41667. 0
CLNSC X0029C 41667. 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C1 - IMPR
X0024A 6.131838.2 0
X0024B 6.131838.2 0
X0024C 6.131838.2 0
C Shunt 272 MVA - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C1 - CLN
X0026A 3.06919.12 0
X0026B 3.06919.12 0
X0026C 3.06919.12 0
C Shunt 272 MVA - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C2 - CLN
X0029A 3.06919.12 0
X0029B 3.06919.12 0
X0029C 3.06919.12 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Imperatriz - Colinas C2 - IMPR
X0027A 6.131838.2 0
X0027B 6.131838.2 0
X0027C 6.131838.2 0
C LT 500 kV Colinas - Itacaiúnas
-1CLNSA X0030A .00033.00141.002993.04E5 0 0 0
-2CLNSB X0030B 1.6E-5.00025.005983.04E5 0 0 0
-3CLNSC X0030C 0
C Capacitor -1.58% - LT 500 kV Colinas - Itacaiúnas - ITCN
X0030AITCNSA 25316. 0
X0030BITCNSB 25316. 0
X0030CITCNSC 25316. 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Colinas - Itacaiúnas - ITCN
X0030A 6.131838.2 0
X0030B 6.131838.2 0
X0030C 6.131838.2 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Colinas - Itacaiúnas - CLN
CLNSA 6.131838.2 0
CLNSB 6.131838.2 0
CLNSC 6.131838.2 0
C Ribeiro Gonçalves 500 kV - RGNCS
C Miracema 500 kV - MRCS
C LT 500 kV Serra Pelada - Miracema C1
-1MRCSA SPLDSA .00036.00115.003174.15E5 0 0 0
-2MRCSB SPLDSB 1.4E-5.00019.008654.15E5 0 0 0
-3MRCSC SPLDSC 0
C LT 500 kV Serra Pelada - Miracema C2
-1MRCSA SPLDSA .00036.00115.003174.15E5 0 0 0
-2MRCSB SPLDSB 1.4E-5.00019.008654.15E5 0 0 0
-3MRCSC SPLDSC 0
C Shunt 300 MVA - LT 500 kV Serra Pelada - Miracema C1 - SPLD
SPLDSA 2.77833.33 0
SPLDSB 2.77833.33 0
SPLDSC 2.77833.33 0
C Shunt 300 MVA - LT 500 kV Serra Pelada - Miracema C1 - MRCS
MRCSA 2.77833.33 0
MRCSB 2.77833.33 0
MRCSC 2.77833.33 0
C Shunt 300 MVA - LT 500 kV Serra Pelada - Miracema C2 - SPLD
SPLDSA 2.77833.33 0
SPLDSB 2.77833.33 0
SPLDSC 2.77833.33 0
C Shunt 300 MVA - LT 500 kV Serra Pelada - Miracema C2 - MRCS
MRCSA 2.77833.33 0
MRCSB 2.77833.33 0
MRCSC 2.77833.33 0
C LT 500 kV Colinas - Miracema C1
-1MRCSA X0104A .00034.00129.003061.74E5 0 0 0
-2MRCSB X0104B 1.7E-5.00027.006111.74E5 0 0 0
-3MRCSC X0104C 0
C Capacitor -0.952% - LT 500 kV Colinas - Miracema C1 - CLNS
X0104ACLNSA 42017. 0
X0104BCLNSB 42017. 0
118
EPE- DEE-NT-066/2017-rev0– Nota Técnica - Recomendação de Reforços para Mitigar Atrasos de
Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
X0104CCLNSC 42017. 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Colinas - Miracema C1 - MRC
MRCSA 6.131838.2 0
MRCSB 6.131838.2 0
MRCSC 6.131838.2 0
C LT 500 kV Colinas - Miracema C2
-1MRCSA X0105A .00034.00129.003061.74E5 0 0 0
-2MRCSB X0105B 1.7E-5.00027.006111.74E5 0 0 0
-3MRCSC X0105C 0
C Capacitor -0.952% - LT 500 kV Colinas - Miracema C2 - CLNS
X0105ACLNSA 42017. 0
X0105BCLNSB 42017. 0
X0105CCLNSC 42017. 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Colinas - Miracema C2 - MRC
MRCSA 6.131838.2 0
MRCSB 6.131838.2 0
MRCSC 6.131838.2 0
C LT 500 kV Colinas - Miracema C3
-1MRCSA X0106A .00034.00129.003061.73E5 0 0 0
-2MRCSB X0106B 1.7E-5.00027.006111.73E5 0 0 0
-3MRCSC X0106C 0
C Capacitor -0.960% - LT 500 kV Colinas - Miracema C3 - CLNS
X0106ACLNSA 41667. 0
X0106BCLNSB 41667. 0
X0106CCLNSC 41667. 0
C Shunt 136 MVA - LT 500 kV Colinas - Miracema C3 - MRC
MRCSA 6.131838.2 0
MRCSB 6.131838.2 0
MRCSC 6.131838.2 0
C Trafo 1 - Colinas 500/138/13.8 - 180 MVA
TRANSFORMER .15253 270.9X0031A 0
0.152531 270.904
0.243645 541.808
0.327146 812.712
0.432827 948.163
0.881816 1083.615
1.873286 1151.341
13.012198 1252.93
101.963216 1354.519
412.282038 1422.245
9999
1CLNSA 4.0625 162.5288.68
2CLNAMA .30912.379 79.67
TRANSFORMER X0031A X0031B 0
1CLNSB
2CLNAMB
TRANSFORMER X0031A X0031C 0
1CLNSC
2CLNAMC
C Trafo 1 - Colinas 500/138/13.8 - 180 MVA
TRANSFORMER .15253 270.9X0032A 0
0.152531 270.904
0.243645 541.808
0.327146 812.712
0.432827 948.163
0.881816 1083.615
1.873286 1151.341
13.012198 1252.93
101.963216 1354.519
412.282038 1422.245
9999
1CLNSA 4.0625 162.5288.68
2CLNBMA .30912.379 79.67
TRANSFORMER X0032A X0032B 0
1CLNSB
2CLNBMB
TRANSFORMER X0032A X0032C 0
1CLNSC
2CLNBMC
X0033A 1.E6 0
X0033B 1.E6 0
X0033C 1.E6 0
C Lajeado 500 kV - LJDS
C Gurupi 500 kV - GRPS
C LT 500 kV Miracema - Gurupi C1
-1X0035AX0034A .00036.00106.003072.55E5 0 0 0
-2X0035BX0034B 1.6E-5.00026.006142.55E5 0 0 0
-3X0035CX0034C 0
119
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
9999
1BRRSA BRROA 2.146485.858170.89
2BRROA .011-.4408132.79
3X0033AX0033B .1106 4.423 13.8
TRANSFORMER X0040A X0040B 0
1BRRSB BRROB
2BRROB
3X0033BX0033C
TRANSFORMER X0040A X0040C 0
1BRRSC BRROC
2BRROC
3X0033CX0033A
C LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C1
-1CLNSA X0041A .00035.00146.002993.79E5 0 0 0
-2CLNSB X0041B 1.8E-5.00026.005993.79E5 0 0 0
-3CLNSC X0041C 0
C Capacitor -1.88% - LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C1 - RGNC
X0041ARGNCSA 21277. 0
X0041BRGNCSB 21277. 0
X0041CRGNCSC 21277. 0
C Shunt 180 MVA -LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C1 - CLN
CLNSA 4.631388.9 0
CLNSB 4.631388.9 0
CLNSC 4.631388.9 0
C Shunt 180 MVA -LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C1 - RGNC
X0041A 4.631388.9 0
X0041B 4.631388.9 0
X0041C 4.631388.9 0
C LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C2
-1CLNSA X0042A .00036.00151.003093.67E5 0 0 0
-2CLNSB X0042B 1.9E-5.00027.006193.67E5 0 0 0
-3CLNSC X0042C 0
C Capacitor -1.88% - LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C2 - RGNC
X0042ARGNCSA 21277. 0
X0042BRGNCSB 21277. 0
X0042CRGNCSC 21277. 0
C Shunt 180 MVA -LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C2 - CLN
CLNSA 4.631388.9 0
CLNSB 4.631388.9 0
CLNSC 4.631388.9 0
C Shunt 180 MVA -LT 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas C2 - RGNC
X0042A 4.631388.9 0
X0042B 4.631388.9 0
X0042C 4.631388.9 0
C Gilbués 500 kV - GLBS
C LT 500 kV Miracema - Gilbues
-1MRCSA GLBSA .00036.00115.003174.18E5 0 0 0
-2MRCSB GLBSB 1.4E-5.00019.008654.18E5 0 0 0
-3MRCSC GLBSC 0
C Shunt 300 MVA - LT 500 kV Miracema - Gilbues - MRC
MRCSA 2.77833.33 0
MRCSB 2.77833.33 0
MRCSC 2.77833.33 0
C Shunt 300 MVA - LT 500 kV Miracema - Gilbues - GLBS
GLBSA 2.77833.33 0
GLBSB 2.77833.33 0
GLBSC 2.77833.33 0
C Trafo - Gilbues 500/230/13.8 - 250 MVA
TRANSFORMER 1.9841 1355.X0043A 0
9999
1GLBSA 1.625 65.288.68
2GLBOA .34375 13.75132.79
3X0044AX0044B .0185 .74 13.8
TRANSFORMER X0043A X0043B 0
1GLBSB
2GLBOB
3X0044BX0044C
TRANSFORMER X0043A X0043C 0
1GLBSC
2GLBOC
3X0044CX0044A
X0044A .001 0
X0044B .001 0
X0044C .001 0
C Gilbués 230 kV - GLBO
C B. Jesus-PI 230 kV - BJPIO
C LT 230 kV Gilbués - Bom de Jesus PI
-1BJPIOAGLBOA .00047.00168.001921.53E5 0 0 0
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
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SJPSA 4.631388.9 0
SJPSB 4.631388.9 0
SJPSC 4.631388.9 0
C Colinas_B 138 kV - CLNBM
C Barreiras 500 kV - BRRS
C Maraba 230 kV - MRBO
C LT 500 kV Gilbues - Barreiras
-1X0054AX0053A .00036.00115.003173.11E5 0 0 0
-2X0054BX0053B 1.4E-5.00019.008653.11E5 0 0 0
-3X0054CX0053C 0
C Shunt 200 MVA -LT 500 kV Gilbues - Barreiras - GLBS
X0053A 4.17 1250. 0
X0053B 4.17 1250. 0
X0053C 4.17 1250. 0
C Shunt 200 MVA -LT 500 kV Gilbues - Barreiras - BRR
X0054A 4.17 1250. 0
X0054B 4.17 1250. 0
X0054C 4.17 1250. 0
C Capacitor -0.814% - LT 500 kV Gilbues - Barreiras - GLBS
X0053AGLBSA 49140. 0
X0053BGLBSB 49140. 0
X0053CGLBSC 49140. 0
C Capacitor -0.814% - LT 500 kV Gilbues - Barreiras - BRRS
BRRSA X0054A 49140. 0
BRRSB X0054B 49140. 0
BRRSC X0054C 49140. 0
C Buritirama 500 kV - BRTRS
C LT 500 kV Barreiras - Buritirama
-1BRRSA BRTRSA .00036.00116.003182.08E5 0 0 0
-2BRRSB BRTRSB 1.4E-5.00019.008662.08E5 0 0 0
-3BRRSC BRTRSC 0
C Shunt 150 MVA - LT 500 kV Barreiras - Buritirama - BRR
BRRSA 5.561666.7 0
BRRSB 5.561666.7 0
BRRSC 5.561666.7 0
C Shunt 150 MVA - LT 500 kV Barreiras - Buritirama - BRTR
BRTRSA 5.561666.7 0
BRTRSB 5.561666.7 0
BRTRSC 5.561666.7 0
C LT 500 kV Buritirama - Gilbues
-1BRTRSAGLBSA .00038.00125.002892.08E5 0 0 0
-2BRTRSBGLBSB 1.7E-5.00027.006112.08E5 0 0 0
-3BRTRSCGLBSC 0
C Shunt 210 MVA -LT 500 kV Buritirama - Gilbues - GLBS
GLBSA 3.971190.5 0
GLBSB 3.971190.5 0
GLBSC 3.971190.5 0
C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLS
C Gentil do Ouro 500 kV - GDORS
C LT 500 kV Gentil do Ouro - Buritirama
-1GDORSABRTRSA .00038.00125.002891.52E5 0 0 0
-2GDORSBBRTRSB 1.7E-5.00027.006111.52E5 0 0 0
-3GDORSCBRTRSC 0
C Shunt 210 MVA - LT 500 kV Gentil do Ouro - Buritirama - GDORS
GDORSA 3.971190.5 0
GDORSB 3.971190.5 0
GDORSC 3.971190.5 0
C Rio das Éguas 500 kV - RDEGS
C LT 500 kV Barreiras - Rio das Éguas C1
-1X0056AX0055A .00036.00115.003172.39E5 0 0 0
-2X0056BX0055B 1.4E-5.00019.008662.39E5 0 0 0
-3X0056CX0055C 0
C Shunt 175 MVA - LT 500 kV Barreiras - Rio das Éguas C1 - BRR
X0055A 4.761428.6 0
X0055B 4.761428.6 0
X0055C 4.761428.6 0
C Shunt 175 MVA - LT 500 kV Barreiras - Rio das Éguas C1 - RDEG
X0056A 4.761428.6 0
X0056B 4.761428.6 0
X0056C 4.761428.6 0
C Capacitor -0.578% - LT 500 kV Barreiras - Rio das Éguas C1 - BRR
X0055ABRRSA 69204. 0
X0055BBRRSB 69204. 0
X0055CBRRSC 69204. 0
C Capacitor -0.578% - LT 500 kV Barreiras - Rio das Éguas C1 - RDEG
RDEGSAX0056A 69204. 0
RDEGSBX0056B 69204. 0
RDEGSCX0056C 69204. 0
123
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
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53.982274515 1429.4322152
483.85799089 1548.5515664
9999
1MRBSA .471 23.56288.68
2X0103A .076 3.82126.15
3X0062AX0062B .07 3.48 13.8
TRANSFORMER X0061A X0061B 0
1MRBSB
2X0103B
3X0062BX0062C
TRANSFORMER X0061A X0061C 0
1MRBSC
2X0103C
3X0062CX0062A
X0062A .001 0
X0062B .001 0
X0062C .001 0
C Miracema 138 kV - MRCM
C Equivalente - Colinas_A 138 kV - CLNAE
C Equivalente - Buritirama 500 kV - BRTRE
C Equivalente - Gentil do Ouro 500 kV - GDORE
C Equivalente - Barreiras 230 kV - BRRE
C Equivalente - B. Jesus-PI 230 kV - BJPIE
C Equivalente - Jurupari 500 kV - JRPRE
C Equivalente - Gurupi 500 kV - GRPE
C Equivalente - Itacaiúnas 230 kV - ITCNE
C Equivalente - Miracema 138 kV - MRCE
C Equivalente - Tucuruí I 500 kV - TCR1E
C Equivalente - Tucuruí II 500 kV - TCR2E
C Equivalente - Lajeado 500 kV - LJDE
C Equivalente - Rio das Éguas 500 kV - RDEGE
C Equivalente - Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLE
C Equivalente - Açailândia 500 kV - ACLNE
C Equivalente - Imperatriz 500 kV - IMPRE
C Equivalente - São João do Piauí 500 kV - SJPE
C Equivalente - Altamira 230 kV - ALTE
C Equivalente - Maraba 230 kV - MRBE
C Equivalente Transformação - LJDS - MRCM
51LJDSA X0063A 5019.5 11586.25
52LJDSB X0063B 132.78 498.8
53LJDSC X0063C
C Transformador de transferência
TRANSFORMER X0064A 0
9999
1X0063A .0001 .0001 500.
2MRCMA .0001 .0001 138.
TRANSFORMER X0064A X0064B 0
1X0063B
2MRCMB
TRANSFORMER X0064A X0064C 0
1X0063C
2MRCMC
C Lajeado 500 kV - LJDS
C Miracema 138 kV - MRCM
C Equivalente Transformação - BJLS - BRRO
51BJLSA X0065A 1184.5 3531.25
52BJLSB X0065B 152.83 743.3
53BJLSC X0065C
C Transformador de transferência
TRANSFORMER X0066A 0
9999
1X0065A .0001 .0001 500.
2BRROA .0001 .0001 230.
TRANSFORMER X0066A X0066B 0
1X0065B
2BRROB
TRANSFORMER X0066A X0066C 0
1X0065C
2BRROC
C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLS
C Barreiras 230 kV - BRRO
C Equivalente Transformação - SJPS - BJPIO
51SJPSA X0067A 6.45E6 9.825E6
52SJPSB X0067B 171.72 917.45
53SJPSC X0067C
C Transformador de transferência
TRANSFORMER X0068A 0
9999
125
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
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126
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
1XNGSC
2X0112CXX0074
X0075A .1 0
X0075B .1 0
X0075C .1 0
XX0078 1.E8 0
C TRAFO CONVERSOR XINGU 500Y/335,7D KV - 1186,3 MVA
TRANSFORMER 2.81 1083.X0079A 1.E6 0
2.81 1083.
13.1 1137.
43.1 1188.
673. 1231.
712. 1248.
2860. 1502.
9999
1XNGSA .3372 16.84288.68
2X0077AX0077B .456 22.77 335.7
TRANSFORMER X0079A X0079B 0
1XNGSB
2X0077BX0077C
TRANSFORMER X0079A X0079C 0
1XNGSC
2X0077CX0077A
C TRAFO CONVERSOR XINGU 500Y/335,7Y KV - 1186,3 MVA
TRANSFORMER 2.35 1083.X0080A 1.E6 0
2.35 1083.
8.7 1137.
24.3 1191.
735. 1223.
765. 1235.
3104. 1408.
9999
1XNGSA .3372 16.84288.68
2X0113AXX0078 .1897 7.589193.82
TRANSFORMER X0080A X0080B 0
1XNGSB
2X0113BXX0078
TRANSFORMER X0080A X0080C 0
1XNGSC
2X0113CXX0078
X0081A .1 0
X0081B .1 0
X0081C .1 0
C Trafo 1 Belo Monte 500/18 - Usina - 3 Unidades - 3x680 MVA
TRANSFORMER 13.96 1251.X0083A 1.E6 0
13.96 1251.
31.79 1276.
50.6 1299.
122.2 1310.
226.84 1314.
4567.13 1742.
9999
1BMNTSA .3208912.835288.68
2X0082AX0082B .0012 .0499 18.
TRANSFORMER X0083A X0083B 0
1BMNTSB
2X0082BX0082C
TRANSFORMER X0083A X0083C 0
1BMNTSC
2X0082CX0082A
51X0084AX0082A .034992
52X0084BX0082B .034992
53X0084CX0082C
C ATR02 MIRACEMA 500/138/13.8kV, 180MVA
TRANSFORMER 2.94011169.3X0085A 0
2.94005106 1169.28131
14.631541 1299.20146
91.2101959 1385.81489
197.829621 1450.77496
9999
1MRCSA 4.359174.38297.91
2MRCMA .0001 .0001 79.67
3X0118AX0118B .001 .018 13.8
TRANSFORMER X0085A X0085B 0
1MRCSB
2MRCMB
3X0118BX0118C
TRANSFORMER X0085A X0085C 0
127
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
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1MRCSC
2MRCMC
3X0118CX0118A
C ATR01 MIRACEMA 500/138/13.8kV, 180MVA
TRANSFORMER 2.94011169.3X0086A 0
2.94005106 1169.28131
14.631541 1299.20146
91.2101959 1385.81489
197.829621 1450.77496
9999
1MRCSA 4.359174.38297.91
2MRCMA .0001 .0001 79.67
3X0119AX0119B .001 .018 13.8
TRANSFORMER X0086A X0086B 0
1MRCSB
2MRCMB
3X0119BX0119C
TRANSFORMER X0086A X0086C 0
1MRCSC
2MRCMC
3X0119CX0119A
X0087A .1 0
X0087B .1 0
X0087C .1 0
X0108A .001 0
X0108B .001 0
X0108C .001 0
X0107A .001 0
X0107B .001 0
X0107C .001 0
X0077A .1 0
X0077B .1 0
X0077C .1 0
C Shunt 136 MVA - Barra Xingu 500
XNGSA 6.131838.2 0
XNGSB 6.131838.2 0
XNGSC 6.131838.2 0
C Shunt 300 MVA - BRRS
BRRSA .001833.33 0
BRRSB .001833.33 0
BRRSC .001833.33 0
C Shunt 600 MVA - GLBS
GLBSA .001416.67 0
GLBSB .001416.67 0
GLBSC .001416.67 0
51RGNCSA .38575 347.225
52RGNCSB 1.E6 999999.
53RGNCSC
C Shunt 2x136 MVA - Barra Colinas 500
CLNSA .001919.12 0
CLNSB .001919.12 0
CLNSC .001919.12 0
C Shunt 2x136 MVA - Barra Miracema 500
MRCSA .001919.12 0
MRCSB .001919.12 0
MRCSC .001919.12 0
C Shunt 4x180 MVA - Serra Pelada
SPLDSA .001462.96 0
SPLDSB .001462.96 0
SPLDSC .001462.96 0
C Shunt 3x180 MVA - Maraba 500
MRBSA .001462.96 0
MRBSB .001462.96 0
MRBSC .001462.96 0
C Shunt 136 MVA - Itacaiúnas
ITCNSA .0011838.2 0
ITCNSB .0011838.2 0
ITCNSC .0011838.2 0
C Carga Ribeiro Goncalves: -42.6 MW + j 42.7 MVar
RGNCSA 3227.4 309. 0
RGNCSB 3227.4 309. 0
RGNCSC 3227.4 309. 0
C Filtro - Bipolo 1 - C1 - TIPO A
XNGSA X0088A 863.31 0
XNGSB X0088B 863.31 0
XNGSC X0088C 863.31 0
RGNCSA 1.347.22 0
RGNCSB 1.347.22 0
128
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
RGNCSC 1.347.22 0
C Filtro - Bipolo 1 - L1 - TIPO A
X0088AX0089A 2.6782 0
X0088BX0089B 2.6782 0
X0088CX0089C 2.6782 0
C Filtro - Bipolo 1 - R1 - TIPO A
X0088A 1200. 0
X0088B 1200. 0
X0088C 1200. 0
C Filtro - Bipolo 1 - R2 - TIPO A
X0089AX0090A 1200. 0
X0089BX0090B 1200. 0
X0089CX0090C 1200. 0
C Filtro - Bipolo 1 - L2 - TIPO A
X0089AX0090A 11.801 0
X0089BX0090B 11.801 0
X0089CX0090C 11.801 0
C Filtro - Bipolo 1 - C2 - TIPO A
X0089AX0090A 8486.5 0
X0089BX0090B 8486.5 0
X0089CX0090C 8486.5 0
C Filtro - Bipolo 1 - R3 - TIPO A
X0090A 2500. 0
X0090B 2500. 0
X0090C 2500. 0
C Filtro - Bipolo 1 - 3 - TIPO A
X0090A 6.3687 0
X0090B 6.3687 0
X0090C 6.3687 0
C Filtro - Bipolo 1 - C3 - TIPO A
X0090A 252.21 0
X0090B 252.21 0
X0090C 252.21 0
C Filtro - Bipolo 1 - C1 - TIPO B
XNGSA X0091A 717.41 0
XNGSB X0091B 717.41 0
XNGSC X0091C 717.41 0
C Filtro - Bipolo 1 - L1 - TIPO B
X0091AX0092A 3.0239 0
X0091BX0092B 3.0239 0
X0091CX0092C 3.0239 0
C Filtro - Bipolo 1 - R1 - TIPO A
X0091A 1500. 0
X0091B 1500. 0
X0091C 1500. 0
C Filtro - Bipolo 1 - R2 - TIPO B
X0092AX0093A 500. 0
X0092BX0093B 500. 0
X0092CX0093C 500. 0
C Filtro - Bipolo 1 - L2 - TIPO B
X0092AX0093A 1.8141 0
X0092BX0093B 1.8141 0
X0092CX0093C 1.8141 0
C Filtro - Bipolo 1 - C2 - TIPO B
X0092AX0093A 1990.5 0
X0092BX0093B 1990.5 0
X0092CX0093C 1990.5 0
C Filtro - Bipolo 1 - R3 - TIPO B
X0093A 400. 0
X0093B 400. 0
X0093C 400. 0
C Filtro - Bipolo 1 - 3 - TIPO B
X0093A .47238 0
X0093B .47238 0
X0093C .47238 0
C Filtro - Bipolo 1 - C3 - TIPO B
X0093A 2148.1 0
X0093B 2148.1 0
X0093C 2148.1 0
C Filtro - Bipolo 1 - C1 - TIPO A
XNGSA X0094A 863.31 0
XNGSB X0094B 863.31 0
XNGSC X0094C 863.31 0
C Filtro - Bipolo 1 - L1 - TIPO A
X0094AX0095A 2.6782 0
X0094BX0095B 2.6782 0
X0094CX0095C 2.6782 0
C Filtro - Bipolo 1 - R1 - TIPO A
129
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
X0094A 1200. 0
X0094B 1200. 0
X0094C 1200. 0
C Filtro - Bipolo 1 - R2 - TIPO A
X0095AX0096A 1200. 0
X0095BX0096B 1200. 0
X0095CX0096C 1200. 0
C Filtro - Bipolo 1 - L2 - TIPO A
X0095AX0096A 11.801 0
X0095BX0096B 11.801 0
X0095CX0096C 11.801 0
C Filtro - Bipolo 1 - C2 - TIPO A
X0095AX0096A 8486.5 0
X0095BX0096B 8486.5 0
X0095CX0096C 8486.5 0
C Filtro - Bipolo 1 - R3 - TIPO A
X0096A 2500. 0
X0096B 2500. 0
X0096C 2500. 0
C Filtro - Bipolo 1 - 3 - TIPO A
X0096A 6.3687 0
X0096B 6.3687 0
X0096C 6.3687 0
C Filtro - Bipolo 1 - C3 - TIPO A
X0096A 252.21 0
X0096B 252.21 0
X0096C 252.21 0
C Filtro - Bipolo 1 - C1 - TIPO B
XNGSA X0097A 717.41 0
XNGSB X0097B 717.41 0
XNGSC X0097C 717.41 0
C Filtro - Bipolo 1 - L1 - TIPO B
X0097AX0098A 3.0239 0
X0097BX0098B 3.0239 0
X0097CX0098C 3.0239 0
C Filtro - Bipolo 1 - R1 - TIPO A
X0097A 1500. 0
X0097B 1500. 0
X0097C 1500. 0
C Filtro - Bipolo 1 - R2 - TIPO B
X0098AX0099A 500. 0
X0098BX0099B 500. 0
X0098CX0099C 500. 0
C Filtro - Bipolo 1 - L2 - TIPO B
X0098AX0099A 1.8141 0
X0098BX0099B 1.8141 0
X0098CX0099C 1.8141 0
C Filtro - Bipolo 1 - C2 - TIPO B
X0098AX0099A 1990.5 0
X0098BX0099B 1990.5 0
X0098CX0099C 1990.5 0
C Filtro - Bipolo 1 - R3 - TIPO B
X0099A 400. 0
X0099B 400. 0
X0099C 400. 0
C Filtro - Bipolo 1 - 3 - TIPO B
X0099A .47238 0
X0099B .47238 0
X0099C .47238 0
C Filtro - Bipolo 1 - C3 - TIPO B
X0099A 2148.1 0
X0099B 2148.1 0
X0099C 2148.1 0
C Trafo Elevador Equ. Tuc. 2 - Apenas Saturacao - 9 Unid.x 370 MVA
TRANSFORMER 189.681340.1X0100A 1.E6 0
189.684 1340.105362
446.468625 1407.110631
868.25295 1474.115899
1513.31625 1621.527489
2634.1875 1701.93381
4662.225 1755.538025
9999
1TCR2SA 1.E-5 1.E-5 1.
2TCR2TA 1.E-5 1.E-5 1.
TRANSFORMER X0100A X0100B 0
1TCR2SB
2TCR2TB
TRANSFORMER X0100A X0100C 0
130
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
1TCR2SC
2TCR2TC
C Trafo Elevador Equ. Tuc. 1 - Apenas Saturacao - 8 Unid.x 370 MVA
TRANSFORMER 168.611340.1X0101A 1.E6 0
168.608 1340.105362
396.861 1407.110631
771.7804 1474.115899
1345.17 1621.527489
2341.5 1701.93381
4144.2 1755.538025
9999
1TCR1SA 1.E-5 1.E-5 1.
2TCR1TA 1.E-5 1.E-5 1.
TRANSFORMER X0101A X0101B 0
1TCR1SB
2TCR1TB
TRANSFORMER X0101A X0101C 0
1TCR1SC
2TCR1TC
C Tucuruí 500 kV - TCR2S
C Tucuruí 500 kV - TCR2S
C Equivalente de Rede - Impedâncias Próprias e de Transferência
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
C BARR1\BARR2\ \-R1-\------X----\
51CLNAMACLNAEA 8.177859.007834
52CLNAMBCLNAEB 951.852599.506
53CLNAMCCLNAEC
51BRTRSABRTREA 12.139124.125
52BRTRSBBRTREB 8.3257158.3275
53BRTRSCBRTREC
51GDORSAGDOREA 5.41 79.5075
52GDORSBGDOREB 5.2365220.8575
53GDORSCGDOREC
51BRROA BRREA 6.831547.807317
52BRROB BRREB 18.473176.92405
53BRROC BRREC
51BJPIOABJPIEA 2.805451.008825
52BJPIOBBJPIEB 60.110987.4843
53BJPIOCBJPIEC
51JRPRSAJRPREA 4.706251.2325
52JRPRSBJRPREB 6.446771.13
53JRPRSCJRPREC
51CLNBMACLNAMA 467.62874.443348
52CLNBMBCLNAMB 38.83685.4923248
53CLNBMCCLNAMC
51GRPSA GRPEA 18.76276.385
52GRPSB GRPEB 2.755236.025
53GRPSC GRPEC
51ITCNOAITCNEA 28.111152.00286
52ITCNOBITCNEB 7.7731163.70963
53ITCNOCITCNEC
51MRCMA CLNAMA 284.55658.73196
52MRCMB CLNAMB 37.74791.5235596
53MRCMC CLNAMC
51MRCMA MRCEA 8.041143.7402592
52MRCMB MRCEB 52.673172.68147
53MRCMC MRCEC
51TCR1SATCR1EA 0.05159.3635
52TCR1SBTCR1EB 0.001 25.31
53TCR1SCTCR1EC
51TCR2SATCR2EA 0.189211.48225
52TCR2SBTCR2EB 0.017225.38
53TCR2SCTCR2EC
51LJDSA LJDEA 0.314245.4125
52LJDSB LJDEB 0.88 122.8175
53LJDSC LJDEC
C BARR1\BARR2\ \-R1-\------X----\
51RDEGSAGRPSA 944.371935.5
52RDEGSBGRPSB 8.211547.83
53RDEGSCGRPSC
C BARR1\BARR2\ \-R1-\------X----\
51RDEGSARDEGEA 12.879 76.
52RDEGSBRDEGEB 3.7235 56.38
53RDEGSCRDEGEC
C BARR1\BARR2\ \-R1-\------X----\
51RDEGSABJLSA 6545.212388.25
52RDEGSBBJLSB 20.606235.32
131
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
53RDEGSCBJLSC
51BJLSA GRPSA 1007504975000
52BJLSB GRPSB 96.877799.05
53BJLSC GRPSC
51BJLSA BJLEA 2.064734.155
52BJLSB BJLEB 3.032268.2575
53BJLSC BJLEC
51ACLNSAACLNEA 19.653155.68
52ACLNSBACLNEB 2.5152120.5725
53ACLNSCACLNEC
51ACLNSAIMPRSA 1653.83402.75
52ACLNSBIMPRSB 14.24587.185
53ACLNSCIMPRSC
51IMPRSAIMPREA 5.911246.355
52IMPRSBIMPREB 1.601 49.3025
53IMPRSCIMPREC
51SJPSA IMPRSA 4608.27248.5
52SJPSB IMPRSB 35.515196.1325
53SJPSC IMPRSC
51SJPSA ACLNSA 10693.18014.75
52SJPSB ACLNSB 39.152280.975
53SJPSC ACLNSC
51SJPSA GDORSA 1847.73374.25
52SJPSB GDORSB 17.079149.46
53SJPSC GDORSC
51SJPSA BRTRSA 478.021172.225
52SJPSB BRTRSB 9.8717123.35
53SJPSC BRTRSC
51SJPSA SJPEA 6.296 48.9675
52SJPSB SJPEB 2.78 42.385
53SJPSC SJPEC
C 51RGNCSARGNCEA 7.4277347.23
C 52RGNCSBRGNCEB 250000250000
C 53RGNCSCRGNCEC
51ALTOA ALTEA 2.823333.049275
52ALTOB ALTEB 3.936273.88014
53ALTOC ALTEC
51MRBOA ITCNOA 29.573114.11059
52MRBOB ITCNOB 5.998836.058756
53MRBOC ITCNOC
51MRBOA MRBEA 1.312962.60715
52MRBOB MRBEB 145.36984.7335
53MRBOC MRBEC
/SWITCH
C < n 1>< n 2>< Tclose ><Top/Tde >< Ie ><Vf/CLOP >< type >
XNGSA X0102A MEASURING 1
XNGSB X0102B MEASURING 1
XNGSC X0102C MEASURING 1
RGNCSAX0109A MEASURING 1
RGNCSBX0109B MEASURING 1
RGNCSCX0109C MEASURING 1
RGNCSAX0110A MEASURING 1
RGNCSBX0110B MEASURING 1
RGNCSCX0110C MEASURING 1
/SOURCE
C < n 1><>< Ampl. >< Freq. ><Phase/T0>< A1 >< T1 >< TSTART >< TSTOP >
14X0020A 13880.4419 60. -38. -1. 100.
14X0020B 13880.4419 60. -158. -1. 100.
14X0020C 13880.4419 60. -278. -1. 100.
C BRTRE
14BRTREA 396353. 60. -28.03 -1. 100.
14BRTREB 396353. 60. -148.03 -1. 100.
14BRTREC 396353. 60. -268.03 -1. 100.
C GDORE
14GDOREA 376595. 60. -11.28 -1. 100.
14GDOREB 376595. 60. -131.28 -1. 100.
14GDOREC 376595. 60. -251.28 -1. 100.
C GRPE
14GRPEA 429876. 60. -10. -1. 100.
14GRPEB 429876. 60. -130. -1. 100.
14GRPEC 429876. 60. -250. -1. 100.
C TCR1E
14TCR1EA 410005. 60. .11 -1. 100.
14TCR1EB 410005. 60. -119.89 -1. 100.
14TCR1EC 410005. 60. -239.89 -1. 100.
C TCR2E
14TCR2EA 412139. 60. -2.29 -1. 100.
14TCR2EB 412139. 60. -122.29 -1. 100.
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EPE- DEE-NT-066/2017-rev0– Nota Técnica - Recomendação de Reforços para Mitigar Atrasos de
Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
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Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
Alternative Transients Program (ATP), GNU Linux or DOS. All rights reserved by Can/Am user group of Portland, Oregon, USA.
Date (dd-mth-yy) and time of day (hh.mm.ss) = 02-Oct-17 15:36:34 Name of disk plot file is lt1.pl4
Consult the 860-page ATP Rule Book of the Can/Am EMTP User Group in Portland, Oregon, USA. Source code date is 19 December 2003.
Total size of LABCOM tables = 9872109 INTEGER words. 31 VARDIM List Sizes follow: 6002 10K 192K 900 420K 1200 15K
120K 2250 3800 720 1200 72800 510 90K 800 90 254 120K 100K 3K 15K 192K 120 30K 160K 600 210K 1K 19 200
--------------------------------------------------+--------------------------------------------------------------------------------
Descriptive interpretation of input data cards. | Input data card images are shown below, all 80 columns, character by character
0 1 2 3 4 5 6 7 8
012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
--------------------------------------------------+--------------------------------------------------------------------------------
Comment card. NUMDCD = 1. |C data:LT1.DAT
Marker card preceding new EMTP data case. |BEGIN NEW DATA CASE
Compute overhead line constants. Limit = 120 |LINE CONSTANTS
Erase all of 0 cards in the punch buffer. |$ERASE
Pairs of 6-character bus names for each phase. |BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__CIN___DOUT__DIN___EOUT__EIN___FOUT__F
Request for metric (not English) units. |METRIC
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 10.375 0.0734 4 2.701 7.55 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 10.375 0.0734 4 2.701 7.025 31.799 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 10.375 0.0734 4 2.701 5.975 31.799 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 10.375 0.0734 4 2.701 5.45 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 10.375 0.0734 4 2.701 5.975 29.201 12.001
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 10.375 0.0734 4 2.701 7.025 29.201 12.001
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 20.375 0.0734 4 2.701 0.48 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 20.375 0.0734 4 2.701 0.24 31.193 13.993
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 20.375 0.0734 4 2.701 -0.24 31.193 13.993
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 20.375 0.0734 4 2.701 -0.48 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 20.375 0.0734 4 2.701 -0.24 29.807 12.607
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 20.375 0.0734 4 2.701 0.24 29.807 12.607
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 30.375 0.0734 4 2.701 -5.45 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 30.375 0.0734 4 2.701 -5.975 31.799 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 30.375 0.0734 4 2.701 -7.025 31.799 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 30.375 0.0734 4 2.701 -7.55 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 30.375 0.0734 4 2.701 -7.025 29.201 12.001
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 30.375 0.0734 4 2.701 -5.975 29.201 12.001
Line conductor card. 5.000E-01 4.189E+00 4 | 0 0.5 4.1889 4 0.914 -15. 39.5 30.
Line conductor card. 5.000E-01 4.189E+00 4 | 0 0.5 4.1889 4 0.914 15. 39.5 30.
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 40.375 0.0734 4 2.701 67.55 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 40.375 0.0734 4 2.701 67.025 31.799 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 40.375 0.0734 4 2.701 65.975 31.799 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 40.375 0.0734 4 2.701 65.45 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 40.375 0.0734 4 2.701 65.975 29.201 12.001
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 40.375 0.0734 4 2.701 67.025 29.201 12.001
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 50.375 0.0734 4 2.701 60.48 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 50.375 0.0734 4 2.701 60.24 29.807 12.607
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 50.375 0.0734 4 2.701 59.76 29.807 12.607
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 50.375 0.0734 4 2.701 59.52 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 50.375 0.0734 4 2.701 59.76 29.807 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 50.375 0.0734 4 2.701 60.24 29.807 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 60.375 0.0734 4 2.701 54.55 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 60.375 0.0734 4 2.701 54.025 31.193 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 60.375 0.0734 4 2.701 52.975 31.193 14.599
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 60.375 0.0734 4 2.701 52.45 30.5 13.3
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 60.375 0.0734 4 2.701 52.975 29.201 12.001
Line conductor card. 3.750E-01 7.340E-02 4 | 60.375 0.0734 4 2.701 54.025 29.201 12.001
Line conductor card. 5.000E-01 4.189E+00 4 | 0 0.5 4.1889 4 0.914 45. 39.5 30.
Line conductor card. 5.000E-01 4.189E+00 4 | 0 0.5 4.1889 4 0.914 75. 39.5 30.
Blank card terminating conductor cards. |BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS
Frequency card. 1.000E+03 6.000E+01 7.383E+01 | 1.E3 60. 73.83 1
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EPE- DEE-NT-066/2017-rev0– Nota Técnica - Recomendação de Reforços para Mitigar Atrasos de
Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
Matrices are for earth resistivity = 1.00000000E+03 ohm-meters and frequency 6.00000000E+01 Hz. Correction factor =
1.00000000E-06
Eigenvector matrix [Ti] for current transformation: I-phase = [Ti]*I-mode. First the real part, row by row:
4.692791552689671E-01-3.459446753575988E-01 5.017163163266355E-01-5.114655598131553E-01-4.326974868861664E-01-9.04869445506000E-02
2.556251627929401E-01-2.593579638631260E-01-3.195729974204037E-03-9.104477867754525E-02 7.758796939482848E-01 2.34175455488961E-01
4.650843767205997E-01-5.590324195868839E-01-5.077437365437620E-01 4.739634262710838E-01-3.597408466083684E-01-1.32444695208558E-01
4.662471839591444E-01 5.612098293264298E-01-4.992875284459775E-01-4.777338607838046E-01 8.140978050687861E-02-3.77746940491857E-01
2.555037305923623E-01 2.594212103496129E-01-3.687395220315804E-03 8.667161095063250E-02-2.228429883463471E-01 7.79403781878470E-01
4.641775309201124E-01 3.439224405465197E-01 4.910857260162816E-01 5.193562265668620E-01 1.583778987905123E-01-4.11423583872056E-01
Finally, the imaginary part, row by row:
0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.00000000000000E+00
0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.00000000000000E+00
0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.00000000000000E+00
0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.00000000000000E+00
0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.00000000000000E+00
0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.00000000000000E+00
Z-surge in the phase domain. Resistance and the imaginary part of [Ti] are ignored.
2.945125082195591E+02
1.685439552695974E+02 3.288615285454018E+02
1.304383694705139E+02 1.701611852067062E+02 2.968291481243291E+02
6.055128335502191E+01 5.777023165618231E+01 5.533052296031953E+01 2.968656594308376E+02
6.329321485824404E+01 6.018179807368417E+01 5.733732745812052E+01 1.700918407329351E+02 3.307042877530293E+02
6.793284606971248E+01 6.389796288518703E+01 6.054187772065989E+01 1.302798608655930E+02 1.691729872838878E+02 2.96481451172480E+02
Blank card terminating frequency cards. |BLANK CARD ENDING FREQUENCY CARDS
Request for flushing of punch buffer. |$PUNCH
A listing of 80-column card images now being flushed from punch buffer follows.
===============================================================================
1234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789
===============================================================================
C <++++++> Cards punched by support routine on 02-Oct-17 15:36:34 <++++++>
C **** UNTRANSPOSED K.C. Lee line calculated at 6.000E+01 HZ. ****
C LINE CONSTANTS
C $ERASE
C BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__CIN___DOUT__DIN___EOUT__EIN___FOUT_
C METRIC
C 10.375 0.0734 4 2.701 7.55 30.5 13.3
C 10.375 0.0734 4 2.701 7.025 31.799 14.599
C 10.375 0.0734 4 2.701 5.975 31.799 14.599
C 10.375 0.0734 4 2.701 5.45 30.5 13.3
C 10.375 0.0734 4 2.701 5.975 29.201 12.001
C 10.375 0.0734 4 2.701 7.025 29.201 12.001
C 20.375 0.0734 4 2.701 0.48 30.5 13.3
C 20.375 0.0734 4 2.701 0.24 31.193 13.993
C 20.375 0.0734 4 2.701 -0.24 31.193 13.993
C 20.375 0.0734 4 2.701 -0.48 30.5 13.3
C 20.375 0.0734 4 2.701 -0.24 29.807 12.607
C 20.375 0.0734 4 2.701 0.24 29.807 12.607
C 30.375 0.0734 4 2.701 -5.45 30.5 13.3
C 30.375 0.0734 4 2.701 -5.975 31.799 14.599
C 30.375 0.0734 4 2.701 -7.025 31.799 14.599
C 30.375 0.0734 4 2.701 -7.55 30.5 13.3
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EPE- DEE-NT-066/2017-rev0– Nota Técnica - Recomendação de Reforços para Mitigar Atrasos de
Instalações de Transmissão Concedidas - Avaliação de Transitórios Eletromagnéticos de Manobra.
Ministério de Minas e Energia
Blank card ending "LINE CONSTANTS" cases. |BLANK CARD ENDING LINE CONSTANT
Timing figures characterizing central processor (CP) solution speed. ---------------------------- CP sec Wait sec Real sec
Totals 0.000 0.000 0.000
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